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Janaina Noleto - MATERIAL DAS ÚLTIMAS AULAS

06/01/2011

Pessoal, segue abaixo o material das últimas aulas sobre "partes - deveres".

Bons estudos!

SLIDE 1

1.(CESPE ? ANALISTA ? TJ/RJ ? 2008) A penalidade para a aquele que


praticar um ato atentatório ao exercício da jurisdição é de multa de até 20%
sobre o valor da causa, ressalvados os advogados; e o valor dessa multa
reverterá para a fazenda pública.

SLIDE 2

Art. 14. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma
participam do processo:

I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

II - proceder com lealdade e boa-fé;

III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas
de fundamento;

IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à


declaração ou defesa do direito.

V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à


efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final.

Parágrafo único. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclusivamente aos


estatutos da OAB, a violação do disposto no inciso V deste artigo constitui ato
atentatório ao exercício da jurisdição, podendo o juiz, sem prejuízo das sanções
criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa em montante a
ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e não superior a vinte por cento do
valor da causa; não sendo paga no prazo estabelecido, contado do trânsito em julgado
da decisão final da causa, a multa será inscrita sempre como dívida ativa da União ou
do Estado.

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2.(ESAG - Escrevente ? TJ/AL ? 2002) Assinale a alternativa INCORRETA:

a) Reputa-se litigante de má-fé aquele que provocar incidentes manifestamente


infundados.
b) O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas despesas o
vencido.
c) Quem receber custas indevidas ou excessivas não é obrigado a restituí-las.
d) Concorrendo diversos autores ou diversos réus, os vencidos respondem em
proporção pelas despesas e honorários.

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Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que:


I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
Vl - provocar incidentes manifestamente infundados.
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

Art. 18. O juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-


fé a pagar multa não excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a
parte contrária dos prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas
as despesas que efetuou.

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Art. 20. A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que


antecipou e os honorários advocatícios. Esta verba honorária será devida, também,
nos casos em que o advogado funcionar em causa própria.
§ 1º O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas despesas o
vencido.
§ 2º As despesas abrangem não só as custas dos atos do processo, como também
a indenização de viagem, diária de testemunha e remuneração do assistente técnico.
§ 3º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez por cento (10%) e o
máximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da condenação, atendidos:
a) o grau de zelo do profissional;
b) o lugar de prestação do serviço;
c) a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o
tempo exigido para o seu serviço.
§ 4o Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não
houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções, embargadas
ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas
as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.
...

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3. (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS ? ANALISTA JUDICIÁRIO ? ÁREA


JUDICIÁRIA ? TRF 2ª REGIÃO ? 2007) A respeito das partes e dos
procuradores, é correto afirmar que a sentença
(A) fixará os honorários advocatícios de acordo com o trabalho realizado pelo
advogado, sem considerar a natureza e a importância da causa e o tempo
exigido para o seu serviço.
(B) não condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios nas
causas em que não houver condenação.
(C) não condenará o vencido ao pagamento de despesas com diária de
testemunha e remuneração do assistente técnico do vencedor.
(D) condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios mesmo se
o vencedor estiver advogando em causa própria.
(E) não condenará o vencido ao pagamento de honorários advocatícios se não
houver pedido expresso do vencedor nesse sentido.
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4.(FCC ? ANALISTA JUDICIÁRIA ? EXECUÇÃO DE MANDADOS ? TRT 16ª


REGIÃO ? 2009) A respeito das partes e dos procuradores no direito
processual civil, é correto afirmar:

a) As sanções impostas às partes em conseqüência de má-fé serão contadas


como custas e reverterão ao Estado.
b) Havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas
serão de responsabilidade exclusiva do autor.
c) As despesas abrangem as custas e atos do processo, não incluindo diária de
testemunha.
d) Quando a prova pericial tiver sido determinada de ofício pelo juiz, a
remuneração do perito será rateada entre as partes.
e) As despesas dos atos processuais, efetuadas a requerimento do Ministério
Público, serão pagas, afinal, pelo vencido.
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Art. 19. Salvo as disposições concernentes à justiça gratuita, cabe às partes prover
as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o
pagamento desde o início até sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena
satisfação do direito declarado pela sentença.

§ 1o O pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato
processual.

§ 2o Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realização o juiz


determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público.

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5.(FCC ? ANALISTA JUDICIÁRIO ? EXECUÇÃO DE MANDADOS ? TRT15ª ?


2009) No que se refere aos deveres das partes e dos procuradores, de acordo
com o Córdigo de Processo Civil, é certo que o juiz ou tribunal, de ofício ou a
requerimento da parte, condenará o litigante de má-fé a pagar multa não
excedente a
(A) dois por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou, sendo o valor da indenização desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a 20% sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.
(B ) um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou, sendo o valor da indenização desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a 30% sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.
(C) dois por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou, sendo o valor da indenização desde logo fixado pelo
juiz, em quantia não superior a 30% sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.
(D) um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou, sendo o valor da indenização desde logo fixado pelo
juiz , em quantia não superior a 10% sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.
(E) um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrária dos
prejuízos que esta sofreu, mais os honorários advocatícios e todas as
despesas que efetuou, sendo o valor da indenização desde logo fixado pelo
juiz , em quantia não superior a 20% sobre o valor da causa, ou liquidado por
arbitramento.

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6.(CESPE ? Analista Judiciário ? TJ/AP ? 2004) Não é permitido ao advogado


examinar quaisquer autos se não juntar o devido instrumento procuratório.

Art. 37. Sem instrumento de mandato, o advogado não será admitido a procurar
em juízo. Poderá, todavia, em nome da parte, intentar ação, a fim de evitar decadência
ou prescrição, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes.
Nestes casos, o advogado se obrigará, independentemente de caução, a exibir o
instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável até outros 15
(quinze), por despacho do juiz.
Parágrafo único. Os atos, não ratificados no prazo, serão havidos por
inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

SLIDE 11
7.(ESCRIVÃO ? TJ/AM ? 2005) O advogado que funcionar no processo como
procurador da parte tem o direito de:
A. examinar os autos do processo somente depois de prolatada a sentença.
B. ter vista dos autos apenas em cartório.
C. ter vista dos autos apenas se acompanhado de um servidor do Poder
Judiciário.
D. retirar os autos do cartório, pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar
neles por determinação do juiz.
E. requerer vista dos autos de qualquer processo, pelo tempo que lhe for
necessário.

SLIDE 12

DIREITOS DO ADVOGADO

Art. 40. O advogado tem direito de:


I - examinar, em cartório de justiça e secretaria de tribunal, autos de qualquer
processo, salvo o disposto no art. 155;
II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de
5 (cinco) dias;
III - retirar os autos do cartório ou secretaria, pelo prazo legal, sempre que Ihe
competir falar neles por determinação do juiz, nos casos previstos em lei.
§ 1o Ao receber os autos, o advogado assinará carga no livro competente.
§ 2o Sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste
por petição nos autos, poderão os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a
obtenção de cópias para a qual cada procurador poderá retirá-los pelo prazo de 1
(uma) hora independentemente de ajuste.

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8.(CESPE ? ANALISTA ? TJ/RJ ? 2008) A procuração geral para o foro habilita


o advogado a ser intimado dos atos dos processos; a transigir pela parte,
desde que os direitos sejam disponíveis; e a receber, em nome do réu, a
citação para o processo.

Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou
particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do
processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a
procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se
funda a ação, receber, dar quitação e firmar compromisso

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