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Alguns livros sobre bruxaria – o (s) autor (es) teve (tiveram) permissão de
escrever sobre bruxas — "visão de dentro " — iniciações primitivas afins à
bruxaria — o poder das bruxas exsuda do corpo, a partir da nudez — a
teoria do autor sobre um campo eletromagnético — certos ritos aumentam
a clarividência — o autor refuta a visão do sr. Pennethorne Hughes de que
a bruxaria é um culto ao mal - rituais das bruxas — bruxas não são
pervertidas frustradas — sua crença de que seus ancestrais vêm do Oriente
e o paraíso é ao Norte - cerimônia do renascimento do sol - o caldeirão da
regeneração e a dança da roda - a natureza do círculo da bruxa para
manter o poder - negação do uso de caveiras, etc. - bruxas nada têm a ver
com a Missa Negra - a iniciação à bruxaria desenvolve certos poderes
conhecidos coletivamente como magia - "dentro do círculo elas estão entre
os mundos " - necessidade de um parceiro.
desejo." De todas as passagens, a mais clara é "Faz o que tu queres desde que
não prejudiques a ninguém" (ou correlata), uma adaptação clara de "Faz o que
tu queres há de ser o todo da Lei" , a máxima de Crowley. Ou ainda o uso do
pentagrama "Meu número é 11, como todos seus números que são
nossos. A Estrela de Cinco Pontas, com um Círculo no meio". O
pentagrama wiccano é o inverso, ou seja, uma estrela circundada pelo
círculo.
Gerald Gardner recebeu inúmeras críticas, e seu caráter foi
colocado em dúvida. É sempre bom lembrar que na época de Gardner
a teoria de Murray era aceita e oficial, tanto é assim que o verbete da
enciclopédia britânica sobre bruxaria era dela. A bruxaria, após seu
renascimento efetivo, nas mãos de Gardner, se multifacetou em
várias tradições. Cada uma delas ao seu modo tenta resgatar (em
verdade recriar) os mistérios antigos. Algumas tradições mais sérias,
outras nem tanto, mas, sem dúvida, um movimento de vital
importância no resgate do feminino (o papel da mulher na religião),
da natureza e de uma visão mais holística do Cosmos. Bons ventos
trazem estas novas (e antigas) tradições. O criador da wicca, seja
Gardner ou Crowley, estaria feliz em muitos pontos com o resultado.
E devemos muito a eles. Por mais que muitos se digam hereditários,
não teríamos a liberdade e o entendimento, fruto do trabalho dos
dois. (Marcos Torrigo – A Bruxaria Hoje, Gerald Gardner)
Marcos Torrigo
Paganismo no Brasil
O crescimento do paganismo no Brasil acompanha o crescimento
mundial. As primeiras manifestações começaram a ocorrer durante a
década de 1990, com a expansão do druidismo no país. As correntes
firmadas no Brasil, além do druidismo são: wicca, neoxamanismo,
espiritualidade feminina, piaganismo, hellenismo, heathenismo. As religiões
afro-brasileiras, como candomblé , também podem ser consideradas pagãs,
já que estão relacionadas à tradição rural e de respeito à natureza.
AS ORIGENS...
A ligação do homem ao mundo dos Divinos data desde a sua
existência...
Achados arqueológicos de há 30.000 anos atrás comprovam-no - o conceito
de religiosidade e a sua evolução, foram inicialmente Matriarcais e
Politeístas. A existência dos primeiros aglomerados revelam-nos que os
cultos eram dirigidos à Divindade Feminina, revelado em figurinhas
representando a mãe criadora - a Deusa. Indubitavelmente a primeira
forma de adoração e culto.
Suas representantes terrenas, chefes e Senhoras da tribo eram tidas como
as conselheiras - sábias, mulheres conhecedoras dos segredos das plantas,
da influência dos ciclos Lunares, dos partos e dos cultos aos Idos e da altura
propícia à deslocação da tribo consoante as estações.
Representantes fidedignas da Deusa, posteriormente chamadas de
Sacerdotisas, Oraculares ou Feiticeiras. Conseqüência do analogismo das
idades representativas na Mulher, cultuam A Deusa Tripla = Senhora da
Vida, da Procriação e da Morte. Em cada região este culto surge com nomes
diferentes, simultaneamente e em diversos lugares do planeta, não devendo
ser confundido com as posteriores analogias adaptadas pelo cristianismo.
A evolução das sociedades nunca é global, e também passou por
estágios desiguais em locais diferentes, de 10.000 a 8.000 anos a.C. (*)
algumas das tribos mais numerosas criaram aglomerados populacionais,
organizaram-se, derivando em cidades-estado, origem dos grandes
Impérios.
O crescimento das civilizações na Antiguidade Oriental e Antiguidade
Clássica (Suméria, Mesopotâmia, Egito, Creta, Pérsia, Grécia etc.) geraram
formas de culto mais sofisticadas: a Divindade é expandida ao quotidiano e
as forças básicas da Criação (princípios Feminino-Masculino) não bastam
aos Homens. As Divindades específicas derivam nos Panteões = Deusas e
Deuses, filhos da Criação da Deusa-Mãe e do seu Consorte são adorados e
cultuados.
Surgiram magníficos Templos símbolo de agradecimento e retribuição
dos Homens às suas Divindades pelos feitos concedidos. A adoração
converte-se em religião organizada, engrandece e hierarquiza-se derivando
nas religiões dos Impérios, daí advindo as Sacerdotisas e Sacerdotes de
Templo.
Mas, nem todas as tribos formaram cidades imperiais, e simultâneo
ao desenvolvimento das Civilizações no Médio Oriente e bacia do
Mediterrâneo, sensivelmente 2.200 A.E.C., surgem as invasões de povos
Arianos aos habitantes dos vales do Indo (Ásia Menor) gerando o
movimento de algumas tribos Dravídicas para a Europa Central, originando
a caminhada dos Hindus para o continente Europeu na mais significativa
mistura de culturas para os povos nativos.
Nos finais dos anos 40 compilou vários Ritos, alguns de origem arcaica e
tradicional, criando assim o seu Livro das Sombras, manual composto de
Leis Wiccanas, Rituais e teorias mágicas. Manual posteriormente revisado
em 1950 por Doreen Valiente, uma inspirada senhora, considerada uma das
suas Sacerdotisas prediletas. Não menos famosas e também Iniciadas por
G.Gardner, as Sumo-Sacerdotisas, Lois Bourne e Patrícia Crowther em
muito também contribuíram para a imagem e divulgação correta da Wicca.
Um Círculo pode englobar vários Adoradores desde que sigam uma linha
Wiccan, e apesar de seus ritos serem mais abertos, não desfiguram a
Wicca.
Para muitos, na impossibilidade de acesso a covens, este é um ponto de
partida, que se encarado e trabalhado respeitosamente preenche o
Adorador solitário e permitir-lhe-á maior facilidade em contactos.
As armadilhas...
Na realidade, desde a efusão da Wicca nos anos 70/80, muito das suas
raízes se tem adulterado e transformado. Numa religião que não pretende
ser de amálgama, que não deveria aceitar convertidos nem pretende
converter, estruturalmente nuclear e baseada em Covens, Círculos ou em
grupos ecléticos, tornou-se difícil conter ou impedir a proliferação do
charlatanismo e do uso indiscriminado do nome.
Significados:
Bruxa:
1 – De acordo com alguns estudiosos, significava conhecimento superior ou
sabedoria. O erudito Henry More, formado em Cambridge por volta de 1600,
afirmou que a terminologia indicava uma mulher possuidora de capacidade
incomum, mas não ilegal.
A expressão eslava para bruxa é vjedma, derivado do verbo "saber". O termo russo
para bruxa é zaharku também derivado do verbo znat, ou conhecer. (Apud - livro A
Imaginação na Cura de Jeanne Achterberg).
Paracelso, gigante da medicina renascentista e fundador da química moderna,
creditava sua compreensão das leis e práticas da saúde às suas conversas com
curandeiras.
2 - 1. Termo usado para designar as mulheres sábias detentoras de
conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente, magia.
Magos e magas
Para compreender melhor sobre os magos e magas parta da premissa de
que estes são detentores da magia primordial, ou seja, magia primitiva, an-
ciã e universal. Os magos são mestres na arte de transformar a realidade,
poderosos alquimistas e possuem como fonte de poder o universo e o co-
nhecimento.
Possuem grande sabedoria dos mistérios do mundo e por vezes de-
têm poderes clarividentes, mediúnicos e clauriaudientes. Comumente são
seguidores da luz e conhecem a fundo os ensinamentos e princípios mági-
cos, possuindo poder e acesso infinito aos mesmos.
Os magos são íntegros e conectados ao Grande Espírito. Estão alinha-
dos com os princípios universais e espirituais. Guiados por visões, revela-
ções, experiências e sensibilidade, possuem grande capacidade de intuição.
Esses místicos estão ligados ao cosmo e à perfeição mágica. São espirituali-
zados, poderosos, criteriosos, sábios, possuem dons de premonição e capa-
cidade de leitura e interpretação de sonhos, astros e enigmas.
Além disso, os magos possuem conhecimento das práticas sacerdo-
tais e também filosóficas e assumem o papel de guias espirituais. Eles bus-
cam a iluminação, equilíbrio pessoal, natural e universal e utilizam do misti-
cismo para o autoconhecimento, sabedoria sagrada e elevação das potenci-
alidades.