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Ritual de Aprendiz
RITO ADONHIRAMITA
- 2019 -
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2
Caráter de Autenticidade
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Kamel Aref Saab
Sereníssimo Grão-Mestre
Alexandre Hussni
Grande Secretário de Orientação Ritualística
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O presente exemplar fica sob a responsabilidade de uso e guar-
CIMP_______________,Iniciado em _____/______/________.
______________________________
Venerável Mestre
______________________________
Secretário
Selo
ou timbre
da Loja
5
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ÍNDICE
7
3.20. pal∴ a bem da ord∴ em ger∴
e do quadr∴ em partic∴.............................................. 70
3.21. saudação e retirada do pav∴ nac∴..................... 71
3.22. saída das aautorid∴, pportad∴
de ttit e rrecomp∴ e vvisit∴....................................... 71
3.23. interrogatório.................................................... 72
3.24. fechamento do l∴ da l∴..................................... 74
3.25. encerramento da loj∴......................................... 76
3.26. adorm∴ do fogo.................................................. 76
3.27. encerramento dos ttrab∴................................... 77
3.28. saída do templ∴.................................................. 78
3.29. cad∴ de un∴....................................................... 78
3.30. corrente fraternal............................................. 79
3.31. adorm∴ da cham∴ sagr∴.................................... 80
b – sessão magna de inic∴................................................... 82
iv – preliminares................................................................. 82
4.1. introdução............................................................ 82
4.2 material necessário para a inic∴........................... 83
4.3 destinação do material.......................................... 85
4.4. preparação do candidato....................................... 87
4.5. câm∴ de rrefl∴..................................................... 88
4.6. questionário, testamento e cena da traição......... 89
4.7. preparação da loj∴............................................... 91
4.8. revigoramento da chama sagr∴............................ 91
4.9. providências do m∴ de ccer∴............................... 92
v – ritual............................................................................ 92
5.1. ingresso no templo............................................... 92
5.2. início dos trabalhos............................................. 94
5.3. cerimônia da incensação....................................... 95
5.4. cerimonial do fogo................................................ 97
5.5. interrogatório...................................................... 99
5.6. convite para a abertura da loj∴........................... 102
5.7. formação do pálio................................................. 103
5.8. abertura do l∴ da l∴........................................... 104
5.9. expediente............................................................. 105
5.10. ordem do dia....................................................... 105
5.11. recepção de aautorid∴ e pport∴
de ttít∴ e recompensas............................................... 106
5.12. recepção do pav∴ nacion∴.................................. 107
8
5.13. recepção do candidato......................................... 108
5.14. cena da traição................................................... 110
5.15. introdução do cand∴.......................................... 115
5.16. questionário....................................................... 124
5.17. taça sagrada....................................................... 127
5.18. viagens do grau................................................... 130
5.18.1 – primeira viagem............................................... 130
5.18.2. – segunda viagem.............................................. 131
5.18.3. – terceira viagem.............................................. 133
5.19. juramento........................................................... 136
5.20. câmara ardente................................................... 137
5.21. regresso ao templ∴............................................. 139
5.22. admissão.............................................................. 139
5.23. consagração........................................................ 140
5.24. revestimento do(s) neófito(s).............................. 142
5.25. instruções iniciais.............................................. 143
5.26. proclamação........................................................ 146
5.27. tr∴ de solidar∴................................................. 148
5.28. pal∴ análoga ao ato............................................ 150
5.29. saudação ao pav∴ nacion∴.................................. 151
5.30. saída de aautor∴ e vvisit∴................................. 154
5.31. interrogatório.................................................... 154
5.32. fechamento do l∴ da l∴..................................... 156
5.33. encerramento da loj∴......................................... 158
5.34. adorm∴ do fogo.................................................. 159
5.35. encerramento dos ttrab∴................................... 160
5.36. saída do templ∴.................................................. 160
5.37. adorm∴ da ch∴ sagr∴........................................ 161
c – filiação / regularização................................................. 161
6.1. oobrig∴ do filiando / regularizando..................... 161
6.2. consagração.......................................................... 163
6.3. proclamação.......................................................... 164
d – habilitação para a elevação........................................... 165
7.1. normas e procedimentos........................................ 165
e – cerimônia da fratern∴ do ritual de banq∴................... 168
primeira parte (no templo).................................................. 168
cerimônia da fraternidade.................................................. 168
8.1. decoração do templo............................................. 168
8.2. ingresso no templo............................................... 168
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8.3. cerimônia da fraternidade.................................... 169
8.4. cerimônia do ocaso............................................... 173
segunda parte..................................................................... 174
loja de mesa ou de banquete................................................ 174
8.5. preliminares.......................................................... 174
8.6. explicações........................................................... 174
8.7. disposição de lugares........................................... 176
8.8. movimentos........................................................... 179
8.9. abertura dos trabalhos........................................ 180
8.10. saúdes................................................................. 185
8.10.1. primeira saúde.................................................. 186
8.10.2. segunda saúde.................................................. 189
8.10.3. terceira saúde.................................................. 192
8.10.4. quarta saúde.................................................... 195
8.10.5. quinta saúde..................................................... 198
8.11. corrente fraternal............................................. 201
8.12. tr∴ de solidar∴................................................. 201
8.13. palavra análoga ao ato........................................ 202
8.14. encerramento dos trabalhos............................... 203
f – notas.............................................................................. 206
ÍNDICE DE FIGURAS
alegoria do aprendiz........................................................... 13
painel alegórico.................................................................. 16
painel do grau..................................................................... 19
retábulo.............................................................................. 20
a abóbada celeste................................................................ 22
planta do templo, marcha e circulação................................ 24
direção maçônica................................................................. 26
marcha do grau................................................................... 30
joias da administração........................................................ 41
o apr∴ maç∴ adonh∴.......................................................... 81
testamento.......................................................................... 90
disposição dos lugares em loj∴ de mesa.............................. 178
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PRINCÍPIOS GERAIS DA MAÇONARIA
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POSTULADOS UNIVERSAIS DA MAÇONARIA
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ALEGORIA DO APRENDIZ
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I – INTRODUÇÃO
1.1. Preâmbulo
Este Ritual foi elaborado com fiel observância ao exposto
no compêndio RECUEIL PRECIEUX DE LA MAÇONNERIE
ADONHIRAMITE, de 1787, reimpresso em fotogravura por Les
Rouyat - Editeur, obra básica em que se fundamenta o Rito
Adonhiramita.
O compêndio RECUEIL PRÉCIEUX DE LA MAÇONNERIE
ADONHIRAMITE, cuidadosamente, presta os necessários
esclarecimentos, objetivando dirimir qualquer dúvida e prevenir
interpretações equivocadas.
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PAINEL ALEGÓRICO
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1.3. Disposição e Decoração do Templo
O local onde a Loj∴ realiza as suas Sessões chama-se
Templ∴, não devendo possuir janelas ou outras aberturas, que
o permitam devassar do exterior. Tem interiormente, a forma
de um quadrilongo (ou retângulo da proporção dourada, isto é:
1:1,618), compreendendo a soma de três retângulos, um dos
quais se denomina Or∴, com paredes laterais curvas.
É separado dos demais, que se chamam Oc∴, por uma
balaustrada, interrompida, no meio, pelo vão de uma escada
de acesso com quatro degraus, pois o Or∴ deve ficar em plano
mais elevado que o Oc∴.
Precedendo o Templ∴ deve haver um compartimento
chamado átrio ou vestíbulo, que dá para outro aposento
mobiliado, denominado Sala dos Passos Perdidos, onde devem
permanecer os IIr∴ do Quadr∴ e os IIr∴ VVisit∴, até que lhes
seja dado ingresso no Templ∴. Este local pode ser adornado
com Painéis Alegóricos ou com retratos daqueles que tenham
merecido essa honra.
As paredes do Templ∴ são azul-celeste, ficando a sua
entrada no Oc∴, no centro da parede frontal ao Or∴, existe de
cada lado da entrada, por dentro, uma coluna bronzeada, oca,
de ordem Coríntia, cujo capitel suporta três romãs maduras
entreabertas.
No fuste da coluna da esquerda, de quem adentra ao Templ∴,
está gravada a letra “ J “ e, no fuste da coluna da direita, a letra
“ B “.
Devidamente situado no meio do piso do Oc∴, deve existir
o Pavimento Mosaico, composto de quadrados alternadamente
brancos e pretos, cercados pela Orla Dentada azul-celeste,
figurando, em cada um dos quatro ângulos, os pontos de
interseção: NE, SE, NO e SO. No extremo de cada eixo do
Pavimento figuram as letras correspondentes aos quatro
pontos cardeais e, na sua parte ao Or∴, é colocado o Painel
de Aprendiz, que tem a sua frente voltada para o Oc∴, no
momento ritualístico adequado. O piso do Oc∴ é formado por
peças brancas e pretas, representado no desenho da Planta do
Templ∴ como brancas e cinzas, sendo o do Or∴ totalmente
branco e o do átrio sem obrigatoriedade de cor.
No eixo principal do Templ∴ ao fundo do Or∴, sobre uma
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plataforma, a qual se tem acesso subindo três degraus, são
localizados o Trono de Salomão (uma cadeira) e o Alt∴ do Ven∴
Mestr∴ ou Alt∴ da Sabedoria (uma mesa retangular).
A mesa é fechada na frente e nos lados, tendo na parte
frontal, gravada ou pintada, a Joia do Ven∴ Mestr∴, podendo
figurar, também, emblemas do grau.
Sobre a mesa existe um castiçal de três luzes (sendo que
apenas uma única vela de cera pura de abelha é colocada na
posição central, ficando as duas outras posições sem qualquer
vela), um Malh∴, uma Esp∴ Flamíg∴ (com o punho voltado
para o Sul), um Esquad∴, uma naveta contendo incenso de
benjoim ou de rosa, exemplares da Constituição (Estatuto) do
Grande Oriente de São Paulo (GOSP), do Regulamento Geral, do
Estatuto da Loj∴ e, se houver, do Regimento Interno da Loj∴,
de um Ritual do Grau e material necessário para escrita. À dir∴
e à esq∴ da cadeira do Ven∴ Mestr∴, sobre a plataforma, há
uma cadeira de honra de cada lado. A da direita é reservada ao
Grão-Mestre quando estiver presente, ou a maior autoridade
maçônica, na ausência deste.
Sobre o Alt∴ do Ven∴ Mestr∴ é instalado um dossel,
revestido de tecido azul-celeste com franjas de ouro; por trás do
Trono de Salomão existe o retábulo, contendo o Delta Rutilante
na sua parte central superior, em cujo centro brilha um olho,
ostentando, ainda, o Sol à dir∴ e a Lua à esq∴, apresentando,
entre estes astros, sete estrelas da Constelação das Plêiades.
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PAINEL DO GRAU
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RETÁBULO
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No extremo dir∴ simetricamente, além de uma cadeira, há
uma mesa retangular, decorada com a Joia do Cargo, para o
Secr∴, com o material necessário para a escrita.
À esq∴ da mesa do Orad∴, por fora da balaustrada, já na
parte do Oc∴, há uma mesa triangular para o Tes∴ fechada em
dois de seus lados e, simetricamente, à dir∴ do Secr∴, outra
mesa igual para o Chanc∴, com suas faces revestidas com os
símbolos correspondentes aos cargos e uma cadeira para cada
um deles.
Sobre cada uma destas mesas existem materiais funcionais,
notadamente os Livros de Presenças na do Chanc∴, ali dispostos
após o início da sessão.
Em frente às CCol∴ “ B “ e “ J “, além de uma cadeira para
cada uma das Dignidades, há uma mesa triangular, fechada em
dois de seus lados, nos quais se visualizam símbolos pintados
ou gravados com a Joia do Cargo, sendo que a decorada com a
figura de um Nível se refere ao Alt∴ do 1º Vig∴, situado sobre
uma plataforma com dois degraus. A ornamentada com a figura
de um Prumo destina-se ao Alt∴ do 2º Vig∴, encontrando-se
disposta sobre uma plataforma com um degrau. Sobre cada
um desses AAlt∴ deve haver um Malh∴, um castiçal de três
luzes (sendo que apenas uma única vela de cera pura de abelha
é colocada na posição central, ficando as duas outras posições
sem qualquer vela) e um exemplar do ritual do Gr∴.
No Oc∴, também, existem, ao longo das paredes do N∴ e
do S∴, assentos dispostos em uma fila, destinados aos AApr
e CComp∴, respectivamente, sendo que em frente a estes,
nos dois lados, encontram-se cadeiras ou poltronas, para
acomodação dos MMestr∴. Os demais OOfic∴ ocupam seus
lugares de acordo com o ilustrado na Planta do Templ∴.
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A ABÓBADA CELESTE
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A meio caminho entre Órion e o Noroeste está Régulus, da
Constelação Leão e, ao Norte, sete estrelas da Constelação Ursa
Maior: Alioth, Alkaid, Dubhe, Megrez, Merak, Mizare e Phad. A
Nordeste fica a representação de Arturus (em vermelho), da
Constelação de Bootes ou Boieiro, a estrela mais brilhante da
decoração do Templ∴ e, ao Sul, Fomalhaut, da Constelação
Peixe Austral.
Finalmente, encontramos, ao Oeste, a Estrela Antares, da
Constelação Escorpião. No Or∴, os planetas Júpiter e Mercúrio
ladeando o Sol. No Oc∴, Vênus, e próximo a Órion, Saturno,
com nove de seus satélites: Enceladus, Dione, Hyperion,
Lapetus, Mimas, Phoebe, Rhea, Tethys e Titan.
Na altura do friso das paredes, próxima ao teto e apoiada
em diversos pontos, existe uma corda com nós simbólicos,
igualmente distanciados, em número de oitenta e um, a
terminar cada ponta ao lado da porta de acesso, por uma borla
pendente.
Em todas as Sessões da Loj∴, o Pavilhão Nacional é hasteado,
obrigatoriamente, ao fundo do Or∴, ao lado dir∴ do Ven∴
Mestr∴, no mesmo nível da sua plataforma,
A Bandeira do GOSP e o Estandarte da Loj∴ (e, opcionalmente,
as bandeiras do Município e do Estado de São Paulo) serão
dispostos conforme a determinar a legislação específica.
No desenho, que esquematiza a Planta Geral do Templ∴,
verifica-se, em modo amplo, a disposição ora descrita. Nele
encontram-se assinalados todos os cargos, conforme os
preceitos litúrgicos do Rito Adonhiramita e, também, estão
representadas a March∴ e a circulação do grau (destrógira).
Na Planta do Templ∴ não figura a Câm∴ de RRefl∴
construída em outro local do edifício em que funciona a Loj∴.
23
PLANTA DO TEMPLO, MARCHA E CIRCULAÇÃO
24
LEGENDA DA PLANTA DO TEMPLO
25
DIREÇÃO MAÇÔNICA
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finalmente, acima da cabeça, na linha média da face, for-
mando, assim um triângulo e dizendo a cada estal∴: –
VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
(Palavra francesa que se pronuncia VIVÁ!)
PAL∴ SAGR∴ – J∴. O toque implica o pedido da Pal∴ Sagr∴
e a resposta é a seguinte:
IR∴ – N∴ v∴ p∴ d∴ s∴ sol∴; d∴ a p∴ l∴ e eu v∴ d∴ a s∴.
Dá-se a Pal∴ Sagr∴ de modo sol∴, alternando letra a letra,
quem a pede e quem a dá, a começar pelo Ir∴ que pediu (as
letras são sempre pronunciadas no ouvido, iniciando pelo ouvido
direito).
Significa que a Sabedoria está em Deus. É o nome da Col∴
que estava ao Setentrião, junto à porta do Templ∴ de Salomão,
onde se reuniam os AApr∴.
PAL∴ DE PAS∴ – NIACLABUT.
PAL∴ SEM∴ – É expedida pelo Grão-Mestre e constitui prova
de regularidade, só podendo ser transmitida aos IIr∴ re-
gulares do Quadr∴ em Cad∴ de Un∴, com as formalida-
des de praxe, sendo incinerada logo depois. O Ir∴ ausen-
te da Sess∴ em que ela for transmitida deve solicitá-la ao
Ven∴ Mestr∴ que a transmitirá pessoalmente, no Tem-
pl∴, após o encerramento dos trabalhos. No Telham∴, o
1º Exp∴ solicita-a aos visitantes pertencentes ao GOSP,
caso não saibam, é solicitada a Palavra do Semestre ime-
diatamente anterior e, se eles também não souberem,
recebem desculpas, mas não podem ser admitidos.
TOQ∴ – Tomar com a m∴ dir∴ a m∴ dir∴ do Ir∴ e tocar
levemente com a extremidade do pol∴ a pr∴ f∴ do d∴
i∴ do outro, dando três toques no ritmo da Bat∴ do Gr∴.
IDAD∴ – T AA∴.
BAT∴ – – .
BAT∴ NORMAL – bate-se a palma da m∴ dir∴ na palma da
m∴ esq∴, que fica parada.
BAT∴ DE LUTO – bate-se a palma da m∴ dir∴ no antebraço
esq∴, sem fazer ruído.
SENTADO – O maçom deverá sentar-se com as costas apoia-
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das no encosto da cadeira, as palmas das mãos esten-
didas para baixo, apoiadas sobre as coxas, as quais for-
mam um ângulo de 90° graus com as pernas.
MARCH∴ – Feito o Sin∴ do Gr∴, com os pp∴ em esquadr∴,
com o p∴ dir∴ voltado para a frente, dar três passos
morosos para a frente, avançando o p∴ dir∴ e unindo-
-lhe o calc∴ do p∴ esq∴, sempre recompondo a esqua-
dr∴, sem bater os ccalc∴ e sem arrastá-los no chão.
A seguir fazer a Saud∴ olhando para o Ven∴ Mestr∴;
repetir a Saud∴ voltando a cab∴ (só a cab∴ e não o
corpo) energicamente para o 1º Vig∴; repetir a Saud∴,
voltando a cab∴ para o 2º Vig∴.
A March∴, o Sin∴ do Gr∴, o Sin∴ de Ord∴ e a Saud∴
só podem ser executados em Loj∴, com a porta do Tem-
pl∴ fechada, salvo no caso do Telham∴ que é feito no
átrio.
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MARCHA DO GRAU
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sempre com o Sin∴ do Gr∴, se efetuada após a aber-
tura do L∴ da L∴. A circulação de um Ir∴ em Loj∴ é
feita de acordo com o esquema apresentado na Planta do
Templ∴.
O M∴ de CCer∴ circula com a Esp∴, ao invés do Sin∴
do Gr∴, ou seja, posiciona o antebr∴ dir∴ junto ao peito,
formando uma esquadr∴ com o br∴ e com a m∴ dir∴ segu-
ra a Esp∴ perpendicularmente, sem deixá-la tocar no corpo,
procedendo da mesma maneira os MMestr∴ designados para
formação do Pálio, Comissão de Recepção à Bandeira e sua
Guarda de Honra.
O M∴ de CCer∴ ou outro Ir∴ circula sem o Sin∴ do Gr∴
quando portar material litúrgico, documentos, livros e certifi-
cados.
Faz vênia (reverência com a cabeça) ao Ven∴ Mestr∴ o Ir∴
que circula portando Esp∴ ou objeto, sempre que cruzar a linha
imaginária que delimita o S∴ e o N∴, como, também, na linha
da Balaustrad∴, antes de ingressar no Or∴ e dele sair.
Se não portar Esp∴ ou objeto, o Ir∴ que circula com o Sin∴
do Gr∴ desfaz o sinal (sem fazer a vênia) e o recompõe toda
vez que cruzar a linha imaginária que delimita o S∴ e o N∴
como, também, na linha da Balaustrad∴, antes de ingressar no
Or∴ e dele sair.
SUBIDA E DESCIDA DOS DDEGR∴ DO TEMPL∴ – Sete são
os degraus do Templ∴. Os quatro do Oc∴, que dão aces-
so ao Or representam Temperança, Justiça, Coragem e
Prudência e os três degraus que dão acesso ao Alt∴ do
Ven∴ Mestr∴, representam Fé, Esperança e Caridade.
Todos os degraus, sempre que possível, serão subidos
ou descidos um a um, rompendo-se a marcha com o p∴
dir∴ e o esq∴ juntando-se a ele, formando uma esqua-
dria, se assim permitir a largura do degrau.
PEDIDO E USO DA PAL∴ EM LOJ∴ – Os VVig∴ pedem a
pal∴ ao Ven∴ Mestr∴ por um só golpe de Malh∴ e a
recebem de igual modo, isto quando a pal∴ não se en-
contrar em suas respectivas CCol∴.
Quando a palavra se encontrar em sua Col∴, cabe ao Vig∴
usar da mesma sem bater com o malhete; concedê-la ao
Mestr∴ que a pedir, dizendo: “Podeis falar, meu Am∴ Ir∴”;
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cassar a palavra de quem a esteja usando, bem como dizer:
“Podeis desfazer o sinal, meu Am∴ Ir∴”.
Qualquer Mestr∴ pode pedir a palavra em Loj∴ por
intermédio do Vig∴ de sua Col∴ ou ao Ven∴ Mestr∴ caso se
encontre no Or∴, com uma batida dada com a palma da m∴
dir∴ na palma da m∴ esq∴ no momento adequado.
O M∴ de CCer∴ pede a palavra ao Vig∴ da Col∴ onde ele
se encontrar, ou ao Ven∴ Mestr∴, caso se encontrar no Or∴
(podendo falar apenas uma vez), ao passo que o Cobr Int∴
sempre a solicita ao 2º Vig∴, embora esteja posicionado entre
os dois VVig∴.
Entre CCol∴ o Apr∴ pode ler os seus trabalhos e sobre eles
prestar os esclarecimentos que lhe forem solicitados, assim
como se manifestar quando de seu exame para mudança de
Gr∴. O Apr∴ e o Comp∴ podem pronunciar-se durante a
realização de Escrutínio Secreto. Se alguma observação desejar
fazer, sobre qualquer assunto ou matéria tratados em Loj∴
deverá apresentar seu pleito por escrito, ao 2º Vig∴.
Durante uma Sess∴ quando desejar se manifestar sobre o
mesmo assunto, que está sendo apreciado onde ele se encontra,
ou quando a palavra estiver em outro local na Loj∴, o Mestr∴
Maç∴ solicitará a palavra Por Questão de Ordem ou Pela
Ordem, cabendo ao Ven∴ Mestr∴ impedir que haja abuso.
POR QUESTÃO DE ORDEM – Pede-se a palavra quando se
constatar o descumprimento de disposições ritualísticas,
legais ou regulamentares.
PELA ORDEM – Pede-se a palavra para esclarecer ou prestar
informação relevante sobre o assunto em debate ou em
via de decisão em Loj∴ ou, ainda, para comunicar pedido
de Ir∴ que deseja cobrir o Templ∴ antes do encerra-
mento dos trabalhos.
TRIP∴ E FRATERNAL ABRAÇO – Dois IIr∴ abraçam-se da
seguinte forma, estando um em frente ao outro:
Primeiro movimento: o braço dir∴ por cima do ombro esq∴
do Ir∴, com a m∴ dir∴ espalmada sobre as costas um do
outro e o braço esq∴ por baixo do braço dir∴ do mesmo;
com a m∴ esq∴ espalmada nas costas um do outro; estando
os dois nessa posição, batem brandamente com a m∴ dir∴
32
três pancadas ( – ), permanecendo a m∴ esq∴ sem
movimento.
Segundo movimento: o braço esq∴ por cima do ombro dir∴
do Ir∴, com a m∴ esq∴ espalmada sobre as costas um do
outro e o braço dir∴ por baixo do braço∴ esq∴ do mesmo;
com a m∴ dir∴ espalmada nas costas um do outro; estando
os dois nessa posição, batem brandamente com a m∴ esq∴
três pancadas ( – ), permanecendo a m∴ dir∴ sem
movimento.
Terceiro movimento: (igual ao primeiro movimento) o braço
dir∴ por cima do ombro esq∴ do Ir∴, com a m∴ dir∴ espalmada
sobre as costas um do outro e o braço esq∴ por baixo do braço
dir∴ do mesmo; com a m∴ esq∴ espalmada nas costas um do
outro; estando os dois nessa posição batem brandamente com
a m∴ dir∴ três pancadas ( – ), permanecendo a m∴
esq∴ sem movimento.
Após cada um dos três movimentos é dado um ósculo na
face.
SIN∴ DE COST∴ – (para aprovação) O br∴ dir∴ estendido
para frente, com a palma da m∴ dir∴ voltada para baixo
e os dedos unidos; caso não faça o sin∴ representa de-
saprovação. Um Ir∴ também o executa, ao ser elogiado
ou mencionado seu nome.
BAT∴ DE ALEGRIA – Os IIr∴ aplaudem de forma incessante
(bate-se a palma da m∴ dir∴ na palma da m∴ esq∴
que fica parada).
LUZES E MALHETES – Quando de p∴, não estando à ordem,
o Ven∴ Mestr∴ e os VVig∴ posicionam o br∴ dir∴ cola-
do ao corpo, formando uma esquadr∴ com o antebraço
posicionado junto ao peito, segurando com a m∴ dir∴ o
Malh∴, perpendicularmente, sem deixá-lo tocar no cor-
po, exceto ao serem incensados, ocasião em que ficam
com os braços caídos ao longo do corpo, sem portarem
o malhete.
POSICIONAMENTO DO COBR∴ INT∴ – Quando não estiver
sentado, fica à Ord∴ da seguinte forma: de p∴, com
os pp∴ formando uma esquadr∴, o p∴ dir∴ voltado
para frente, antebr∴ dir∴ junto ao peito, formando uma
33
esquadr∴com o br∴; m∴ dir∴ segurando a Esp∴ per-
pendicularmente sem deixa-la tocar no corpo. O br∴
esq∴ caído naturalmente ao longo do corpo.
Quando não estiver de p∴, permanece em seu assento,
com a m∴ dir∴ sobre a esq∴ e esta sobre o punho de sua
Esp∴, a qual se encontra com a ponta sobre o solo ou no
devido suporte de chão, somente desfazendo esta posição ao
executar as vibrações argentinas ou com o devido sinal quando
se manifestar em votação e abstenção.
SAUDAÇÃO ÀS AAUTORID∴ E PORTADORES DE TTÍTUL∴
– O primeiro Mestr∴ maçom a fazer uso da Palavra Aná-
loga à Instrução ou da Palavra a Bem da Ordem em Geral
e do Quadr∴ em Particular ou da Palavra Análoga ao
Ato, preliminarmente saúda o Venerável Mestre, exceto
se presente o Grão-Mestre. Em seguida, saúda as demais
Autoridades Maçônicas, também por ordem hierárquica,
sempre da maior para a menor faixa e, finalmente, faz a
seguinte saudação: “Digníssimos IIr∴ 1º e 2º Vigilan-
tes, meus Amados Irmãos”.
Admite-se, no entanto, que se faça a saudação às autoridades
que se encontram no Alt∴ da Sab∴, mencionando-se a seguir:
“pessoas nas quais eu saúdo as demais autoridades
presentes”.
NE VARIETUR – Pronuncia-se né variétur, significando em
latim “para que nada seja mudado”. Locução usada
para indicar uma reprodução muito fiel.
BANDEIRA DO BRASIL – A dimensão do Pavilhão Nacional
para uso dentro do Templ∴, preferencialmente, é de dois
panos de largura (um pano = 45cm de largura). O com-
primento do mastro da Bandeira é de 2,0 m. O tamanho
sugerido tanto para o Pavilhão, quanto para seu mas-
tro, objetiva evitar que a Bandeira toque no solo quando
estiver sendo saudada, conduzida ou colocada em seu
pedestal.
EM FAMÍLIA – Ingresso no Templ∴ ou saída dele junto com os
IIr∴ do Quadr∴ da Loj∴, observada a ordem hierárquica
da menor para a maior faixa, sendo que somente entram
e saem junto com o Ven∴ da Loja o Grão-Mestre ou, em
sua ausência, o Grão-Mestre Adjunto.
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NOME HISTÓRICO – É uma homenagem a pessoa falecida,
reconhecida como ilustre em âmbito local, Municipal, Es-
tadual, Nacional ou Internacional.
CERIMONIAL DO FOGO – O M∴ de CCer∴ segurando o acen-
dedor ou a vela com as mãos espalmadas, braços juntos
ao corpo, encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴ estende o bra-
ço e entrega o acendedor pelo lado esq do Ven∴ Mestr∴,
procedendo de igual modo em relação ao 1º e 2º VVig∴,
ao se dirigir ao Alt∴ da For∴ e da Bel∴.
O Ven∴ Mestr∴, segurando o acendedor ou a vela com as
mãos espalmadas, ergue a chama à altura dos olhos, menciona
as suas palavras e, em seguida, procede ao acendimento de seu
castiçal, devolvendo o acendedor ou a vela ao M∴ de CCer∴.
Tal procedimento é, também, adotado pelos 1º e 2º VVig∴.
DIREÇÃO DOS TRABALHOS – O Ven∴ M∴ não divide a dire-
ção dos Trabalhos com nenhum outro Ir∴, mesmo nas
ocasiões de sessão conjunta.
PRESENÇA DO GRÃO-MESTRE – Quando presente, o Grão-
-Mestre preside todas as Sessões das Lojas da Jurisdição,
podendo, também, dirigir os Trabalhos, conforme sua de-
cisão de devolver, ou não, o Malhete ao Ven∴ Mestre.
LOJAS INCORPORADAS - LLoj∴ são consideradas incorpo-
radas quando são do mesmo Rito e compartilhem do
interesse da Sessão. Seus membros adentram juntos,
em Cortejo. Quando não Incorporada (em visita, então),
entra tendo o Venerab∴ à frente, seguindo-se o Estan-
darte e os demais IIr∴ formados em fila hierárquica du-
pla, sendo recebida de pé pela Loj∴ visitada e sob Bat∴
Incessante. O Venerab∴ será conduzido ao Alt∴ ou ao
Or∴, conforme o protocolo, junto com o Port∴ Estand∴.
Todos os demais IIr∴ entram sem o Sin∴ do Gr∴ e to-
mam seus lugares, indicados pelo M∴ de CCer∴, confor-
me suas prerrogativas hierárquicas, sem fazerem nenhu-
ma Saud. Deve ser observado que, se existirem duas ou
mais LLoj em visitação, entra em último lugar a de maior
título ou condecoração e, se forem iguais nisso, entra em
último lugar a mais antiga, de acordo com o seu cadastro.
35
1.5. Telham∴
Todo Ir∴ regular tem o direito de comparecer às sessões
das LLoj∴ da Obediência e às das Potências da Amizade do
GOSP, sujeitando-se, entretanto, se não for conhecido dos
IIr∴, do Quadr∴, à fórmula de reconhecimento denominada
Telham∴ e, também, deve atender às disposições disciplinares
estabelecidas pela Loj∴ visitada.
Desta forma, chegando à Loj∴ em visita, o Ir∴ apresenta-se
na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴ ao Cobr∴ Ext∴ sendo encaminhado
ao 1º Exp∴ (Ir∴ Terr∴), que se encontra no átrio.
Preliminarmente, o Ir∴ 1º Exp∴ indaga ao Ir∴ Visit∴ qual
o Rito praticado pela Loj∴ que ele pertence, para que realize
o Telham∴ com base no respectivo Ritual, evitando-se, assim,
qualquer constrangimento ao Ir∴ Visit∴, tendo em vista a
diversidade de Ritos existentes, os quais possuem SSin∴ TToq∴
e PPal∴ próprios.
No Átrio, a fim de verificar se o visit∴ é um bom, legítimo e fiel
Ir∴ Adonhiramita, o Ir∴ 1º Exp efetua o Telham perguntando-lhe:
1º EXP∴ – Sois Maç∴?
IR∴ – Todos os mm∴ AAm∴ IIr∴ c∴ t∴ m∴ r∴.
1º EXP∴ – De onde vindes?
IR∴ – De uma Loj∴ de São João de Jerusalém.
1º EXP∴ – Que trazeis?
IR∴ – Amizade, paz e prosperidade a todos os meus AAm∴
IIr∴.
1º EXP∴ – Nada mais trazeis?
IR∴ – O Ven∴ Mestr∴ de minha Loj∴ v∴ s∴ p∴ t∴ vv∴ t∴.
Ao fazer isso faz, simultaneamente o Sin de Saud∴ por
três vezes.
1º EXP∴ – O que se faz em vossa Loj∴?
IR∴ – Levantam-se TTempl∴ à virtude e cavam-se masmor-
ras ao vício.
1º EXP∴ – Que vindes aqui fazer?
IR∴ – Vencer minhas paixões, submeter minha vontade e fa-
36
zer novos progressos na Maçon∴.
Em seguida, o Ir∴ 1º Exp∴ solicita ao Ir∴ Visit∴ a Bat∴
do Gr∴, o Toq∴ e, ao ouvido, as PPal∴ Sagr∴, de Pas∴
e Sem∴.
Constatada a correição das respostas, da Bat∴ do Gr∴,
do Toq∴, das PPal∴ Sagr∴, de Pas∴ e Sem∴ e conferi-
das as credenciais, o Ir∴ 1º Exp∴ solicita ao Ir∴ Visit∴
que aguarde o momento oportuno em que lhe será per-
mitido ingressar no Templ∴.
Se o 1º Exp∴ entregar o Compas∴ e o Esquad∴, o Ir∴
Visit∴ terá que os posicionar de acordo como Gr∴, sobre as
mm∴ espalmadas do 1º Exp∴.
Feito isto e efetuados os devidos anúncios, ser-lhe-á dado
ingresso na forma de costume e serão encaminhados os seus
documentos de identidade maçônica e profana ao Orad∴.
37
do Gr∴, do Toq∴, das PPal∴ Sagr∴, de Pas∴ e Sem∴.,
dizendo o:
1º EXP∴ – Podeis solicitar ingresso no Templ∴.
IR∴ – (dá a Bat∴ do 1º Gr∴ na porta do Templ∴).
Se o Cobr∴ lnt∴ der uma única pancada, o Ir∴ deve
aguardar o momento em que o ingresso lhe será conce-
dido.
Se o Cobr∴ lnt∴ der a mesma Bat∴ do Gr∴ o Ir∴ deve
dar a Bat∴ do Gr∴ imediatamente superior. Caso não
saiba, retira- se.
COBR∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), nosso Ven∴ Mestr∴,
regular e maçonicamente batem à porta do Templ∴.
38
– Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, conduzi o(s) nosso(s) A(A)m∴ I(I)r∴ à Chanc∴
para que grave(m) o(s) seu(s) “Ne Varietur” no L∴ de
PPres∴ e, em seguida, acompanhai-o(s) ao lugar que
lhe(s) compete (executa-se).
A sessão prosseguirá como usual.
39
15 – Arq∴ – Trolha
16 – M∴ de Harm∴ – Lira
17 – Cob∴ Int∴ – Espadas cruzadas
18 – Cob∴ Ext∴ – Espada
19 – 1º Exp∴ – Punhal
20 – Bibliot∴ – Livro aberto com uma pena
21 – MM∴ MMaç∴ – Compas∴ sobre o Esquad∴,
circundado por dois ramos
de Acácia, tendo no centro
a letra “G”, entre o Compas∴ e o
Esquad∴
22 – MM∴ IInst∴ – Compas, com escala, sobre
o Esquad, tendo no centro um
olho, entre o Compas∴ e o
Esquad∴
23 – CComp∴ – Estrela de cinco pontas
24 – AApr∴ – Não possuem joia
40
Joias da Administração
Observações:
\ Os cargos de Orad∴, Secr∴, Tes∴ e Chanc∴ podem
ter adjuntos, os quais não usam colares e não possuem Joias
específicas. Sentam-se ao lado dos respectivos titulares.
\ Somente o titular do cargo, ou seu adjunto regularmente
nomeado, pode utilizar os paramentos do respectivo cargo. Se
outro Ir∴ desempenhar uma função, na qualidade de Ad-Hoc,
o fará com seu próprio paramento.
\ O Traje do Rito é o terno preto liso, sapatos, cinto e meias
também pretos. São brancas a camisa, as luvas e a gravata, a
qual não deve ter qualquer distintivo ou inscrição, sendo do tipo
corrida nas Sessões Ordinárias e borboleta nas Magnas, podendo
portar somente suas insígnias e condecorações relativas aos
graus simbólicos.
\ O balandrau só é permitido, ritualisticamente, para o
Ir∴ Terr∴, nas Sessões Magnas de Iniciação, não devendo ser
usado nas demais reuniões. Todavia, quando não se tratar de
Sessão Magna, admite-se que os IIr∴ VVisit∴ usem o balandrau,
preto, com gola fechada, comprimento até o tornozelo e mangas
compridas, sem qualquer estampa ou insígnias estampados,
41
desde que usado com camisa branca, calça, meias, sapatos e
cinto pretos, não sendo permitido o uso de tênis ou similares.
\ Nas Sessões Ordinárias ou Magnas, podem portar os
paramentos dos graus filosóficos, dos respectivos cargos,
desde que sejam compostos com o imprescindível AVENTAL,
o Patriarca Regente, o 1º Vice Patriarca Regente, o 2º Vice
Patriarca Regente e os Delegados, dispensando-se idêntico
tratamento aos dirigentes de níveis equivalentes, pertencentes
a potências maçônicas filosóficas de outros Ritos, que possuam
tratado com o GOSP.
\ Todos os MMestr∴ devem usar chapéu preto, espada e
o avental, de Mestr∴ Maç∴ ou de Mestr∴ Instal∴ de acordo
com sua qualidade.
\ O Ven Mestr∴ e os VVig∴ usam punhos e colares com
as respectivas joias do cargo.
\ O Ven Mestre (e somente o Ven∴ Mestre) utilizará os
paramentos do cargo mesmo quando em visita a outras Lojas
Simbólicas.
\ O Mestr∴ Instal, quando não exercer o cargo de Ven∴
Mestr∴ ou de Vig∴ de ofício e o Mestr∴ maçom quando não
estiver no ofício de Vig∴, usam uma faixa em material acetinado
azul-celeste, de 10,0 cm de largura, em diagonal, portada do
ombro direito para o quadril esquerdo, sem nenhum ornamento,
contendo em sua parte inferior uma roseta azul, com 9,0 cm de
diâmetro e, em sua extremidade, em metal prateado, a joia de
Mestr∴ ou a de Mestr∴ Instal∴, conforme o caso.
\ O Comp usa seu avental e respectivo fitão.
\ O Avental de Apr∴ é confeccionado em pele branca
(couro ou similar), preso à cintura por cordões ou fitas de cor
preta, composto por uma aba retangular nas dimensões 30 cm
x 40 cm e uma abeta triangular, com 15 cm de altura, usada
para cima.
42
A – Sessão Ordinária
II – Preliminares
43
∴ Talonário de recibos
∴ Saco de PProp∴ e IInform∴
∴ Saco para o Tr∴ de Solidar∴
∴ Painéis do 1º 2º e 3º Graus (para transformação de
grau)
∴ Maço
∴ Cinzel (Escopro)
∴ Turíbulo
∴ Carvão
∴ Acendedor e apagador de velas
∴ Velas e fósforos
∴ Tímpano (sino ou outro objeto sonoro)
∴ Suporte para Estrelas (velas)
∴ Esp∴ para o M∴ de CCer∴
∴ Esp∴ para o Cob∴ lnt∴
∴ EEsp∴ comuns
∴ Porta-espada para o Cobr∴
∴ Hino Nacional (integral)
∴ Hino à Bandeira (primeira e última estrofes)
∴ Roteiro musical
∴ Um exemplar do Ritual do 1º Grau de cada Rito
praticado no GOSP (para fins de Telhamento)
44
Alt∴ da Chama Sagr∴ – Vela (chama Sagrada).
Alt∴ dos PPerfum∴ – Turíbulo, fósforos, velas, acendedor e
apagador de velas.
Alt∴ dos JJuram∴ – L∴ da L∴, Esq∴, Comp∴ e almofada.
AAlt∴ dos 1º e 2º VVig∴ – Ritual, Malh∴ e Castiçal de três
braços.
Orad∴ – Ritual, Constituição do GOSP, RG-GOSP, Estatuto e,
se houver, Regimento da Loj∴ e material para anotações.
Secr∴ – Ritual, Livro de Atas, expediente e material para ano-
tações.
Tes∴ – Ritual e talonário de recibos.
Chanc∴ – Ritual, Livro de Presenças do Quadr e de Visitantes
além de certificados de presença.
Hosp∴ – Ritual e sacola para o Tr∴ de Solidar∴.
Exp∴ e Arq∴ – Ritual e espada.
M∴ de CCer∴ – Ritual, espada, Sac∴ de PProp∴ e IInform∴
e acendedor e apagador de velas.
M∴ de Harm∴ – Ritual, sistema de som com músicas apro-
priadas.
Cobr∴ Int∴ – Ritual, espada, porta-espada e tímpano ou si-
milar.
1º Exp∴ – Um exemplar do Ritual do 1º Grau de cada Rito
praticado no GOSP (para fins de Telhamento).
Coluna do S∴ – Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Coluna do N∴ – Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Ocidente – Suporte para Estrelas (à esq∴ do Cobr∴ Int∴)
e Maço e Cinzel. (na frente do Al∴ do 2º Vig∴, junto à
Pedra Bruta)
Oriente – Bandeira Nacional, Bandeira do GOSP e Estandarte
da Loj∴.
Pav∴ Mos∴ – Suporte para Painel do Grau e Painéis do 1º, 2º
e 3º Graus. (para o caso de transformação de Grau)
Átrio – Joias, bandeiras, estrelas e outros materiais.
45
2.3. Preparação da Loj∴
Antes da “ABERTURA da LOJ∴”, o Arq∴ abre o Templo e
prepara o Alt∴ dos PPerfum∴, colocando em ordem tudo o que
for necessário para a realização dos trabalhos, providenciando
inclusive, a colocação de carvão incandescente no Turíbulo.
Em seguida, já revestidos, M∴ de CCer∴, o Cobr∴ Int∴, o
Arq∴, o M∴ de Harm∴ e o 2º Exp∴ entram no Templo para
revigorar a Ch∴ Sagr∴, ficando o Cobr∴ Int∴ (armado com
sua Esp∴) e o M∴ de Harm∴ de pé, nos seus locais de ofício.
Neste momento, somente estes cinco IIr∴ podem permanecer
no Templo.
Os IIr∴ que revigoram a Ch∴, com suas EEsp∴ embainhadas,
posicionam-se no Or∴ formando um triângulo imaginário, cujo
vértice, voltado para o Oc∴ é ocupado pelo M∴ de CCer∴,
que se coloca de frente para o Or∴. O Arq∴ no vértice à sua
esquerda (lado do Secr∴) e o 2º Exp∴ no vértice à sua direita
(lado do Orad∴), ambos na mesma linha da Ch∴ Sagr∴,
formando a base do triângulo.
O M∴ de CCer∴ entregará uma vela acesa ou um Acendedor,
já em chama, ao Arq∴, para que este revigore a Ch∴ Sagr∴
que iluminará os trabalhos, pronunciando a oração que se
segue:
ARQ∴ – QUE O GR∴ ARQ∴ DO UNIV NOS CONCEDA A
GRAÇA DE REVIGORARMOS A LUZ AQUI ADORMECI-
DA, MAS FLAMEJANTE EM NOSSOS CORAÇÕES, PARA
ILUMINAR OS NOSSOS TRABALHOS. (acende a Ch∴).
Após o revigoramento da Ch∴ Sagr∴, devem ser obser-
vadas todas as disposições ritualísticas de circulação, rom-
pimento de March∴, subida e descida dos degraus, etc.
46
Dando prosseguimento, o M∴ de CCer∴ dispõe em seus
lugares, devidamente revestidos de suas IInsíg∴, os IIr∴
Cobr∴ Ext∴ (Sal∴ do PPas∴ PPerd∴), 1º Exp∴ (Átrio) e M∴
de Harm∴ (interior do Templo).
Em seguida, o Cobr∴ Ext∴, identificando os IIr∴ do Quadr∴,
encaminha-os ao Átrio ou vestíbulo.
Os IIr∴ VVisit∴ aguardam na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴, sendo
encaminhados, um a um, ao Átrio e só ingressam no Templo, no
momento oportuno, após as devidas verificações, feitas pelo 1º
Exp∴, quanto as suas reais condições de maçons regulares.
Caso a maior autoridade queira declinar das formalidades
protocolares, deve manifestar tal desejo ao Ven∴ Mestr∴,
ingressando no Templo juntamente com as outras autoridades
e os OObr do Quadr∴.
III – Ritual
47
– MMestr∴ que decorais o Or∴, Mui DDig∴ IIr∴ Secr∴
e Orad∴, V(V)en∴ I(I)r∴ D(D)eput∴, Ex-V(V)en∴
M(M)estr∴, Ven∴ Mestr∴organizai-vos à minha frente
(pausa).
M∴ de CCER∴ – Silêncio, meus AAm∴ IIr∴! Eu vos peço um
momento de reflexão a fim de ingressarmos no Templo
(pausa).
Neste momento, deve ser observado absoluto silêncio.
Após o momento de reflexão, o M∴ de CCer∴ dirige-se
à porta do Templo, onde se detém. Em seguida, com o
punho de sua Esp∴, bate três fortes pancadas na porta
do Templo, executando a Bat∴ do Gr∴.
M∴ de CCER∴ – – .
COBR∴ INT∴ – (entreabrindo a porta, com a ponta de sua
Esp∴ voltada para o exterior, em direção ao plexo solar
do M∴ de CCer∴, pergunta-lhe)
– Que desejais?
M∴ de CCER∴ – Guardai a vossa Esp∴, meu Am∴ Ir∴, são
os OObr∴ da Aug∴ e Resp∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e
número), que pedem ingresso no Templo a fim de cele-
brarem os seus trabalhos.
Música. O Cobr∴ Int∴ retirando a Esp∴, abre a porta e
posiciona-se ao lado do Alt do 1º Vig∴, para que os IIr∴
executem a circulação do Gr∴ ao ingressarem no Templo
pela Col∴ do N∴, após o que, retorna ao seu lugar.
Colocando-se diante da porta do Templo, de costa para a
mesma, o M de CCer∴ dá um passo para o seu lado esq∴
(Col∴ do S∴) comanda.
M∴ de CCER∴ – AAm∴ IIr∴ AApr∴, eu vos convido a ingres-
sar no Templo (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ CComp∴, eu vos convido a ingressar no
Templo (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ que guarneceis CCol∴ do N∴ e do S∴, eu
vos convido a ingressar no Templo (executa-se).
Após verificar se as CCol∴ estão guarnecidas, mantendo-
-se à esq∴ da porta do templo (Col∴ do S∴)
48
M∴ de CCER∴ – AAm∴ IIr∴ que decorais o Or∴, eu vos con-
vido a ingressar no Templo (executa-se).
Após o ingresso de todos os obreiros no Templo, o Ven∴
Mestr∴, entra e encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴ ou Sólio,
situado no Or∴. O M∴ de CCer∴ acompanha a frente
do Ven∴ M∴ até o Alt∴ da Sab∴ e, depois, dirigindo-se
ao Oc∴, o M∴ de CCer∴ toma assento no lugar que lhe
compete.
A construção do Templo às vezes impede a efetiva for-
mação do cortejo inicial. Neste caso, excepcionalmente,
suprime-se a procissão e realiza- se o ingresso sem for-
malidades.
49
JJuram∴ e a balaustrada, na linha imaginária que deli-
mita o S e o N∴, incensa-o por três vezes (esq∴, dir∴ e
centro, em relação ao M∴ de CCer∴), pronunciando após
o último duto: SAB∴.
III – Após esse procedimento, faz vênia ao Ven∴ Mestr∴
encaminha-se ao 1º Vig∴ e, diante do seu Alt∴, incensa-
-o por três vezes (esq∴, dir∴ e centro, em relação ao
M∴ de CCer∴). Ao final do último duto pronuncia: FOR∴.
IV – Na sequência, dirige-se ao altar do 2º Vig∴, onde
procede de modo idêntico aos procedimentos anteriores,
pronunciando ao final do último duto: BEL∴.
V – Desloca-se até a frente do altar do Orad∴ e efetua
um único duto central, mentalizando JUSTIÇA.
VI – Ato contínuo, vai até o altar do Secr∴, efetua um
único duto central, mentalizando MEMÓRIA.
VII – Posiciona-se no centro da balaustrad∴, faz vênia ao
Ven∴ Mestr∴, volta-se para o Oc∴, incensa a Loj∴ por
três vezes, sendo o primeiro duto dirigido à Col∴ do S∴,
mentalizando Liberdade; o segundo é dirigido à Col do
N∴, mentalizando Igualdade e o terceiro, ao centro da
Loj∴, mentalizando Fraternidade.
VIII – Após o último duto, encaminha-se ao Oc∴, posta-
-se entre CCol∴, voltado para o Or∴, lançando o primei-
ro duto ao N∴, o segundo ao S∴ e o terceiro ao centro
da Loj∴, dizendo em seguida:
M∴ de CCER∴ – Que a paz reine em nossas CCol∴!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
IX – O M∴ de CCer∴ volta-se para o Cobr∴ Int∴, incen-
sa-o por um único duto central, mentalizando Diligência.
X – O M∴ de CCer∴ recebe a Esp∴ do Cobr∴ Int∴ e
passa-lhe o Turíb∴ da seguinte forma: segura a corrente
do Turíb∴ com a m∴ esq∴, repassando-a para a m∴
esq∴ do Cobr∴ Int∴ e com a m∴ dir∴ segura a m∴
dir∴ do Cobr∴ Int∴, dele recebendo a Esp∴, formando
um “χ” com os braços.
XI – No sentido horário, sem soltar as mm∴, o M∴ de
CCer∴ dá um passo para o S∴, enquanto o Cobr∴ Int∴,
50
simultaneamente, dá um passo para o N∴.
XII – Continuando, o M∴ de CCer∴ dá o segundo passo
do S∴ para o Oc∴, enquanto o Cobr Int∴ dá o seu se-
gundo passo do N∴ para o Or∴, provocando, assim, a
troca de funções.
XIII – De posse do Turíb∴, o Ir∴ que assumiu a função
de M∴ de CCer∴ incensa o Ir∴ que ocupa temporaria-
mente a função de Cobr∴ Int∴, por uma vez, à altura da
cabeça, mentalizando HARMONIA.
XIV – Em seguida, o Ir∴ na função de Cobr∴ Int∴ abre a
porta para que o Ir∴ que ocupa temporariamente a fun-
ção de M∴ de CCer∴, da soleira do Templo (sem sair),
incense por duas vezes o exterior da Loj∴, dirigindo um
duto para o N∴ e outro para o S∴, mentalizando, res-
pectivamente, PAZ e AMOR, que corresponde ao Cobr∴
Ext∴ e 1º Exp∴.
XV – Após isso, com os mesmos procedimentos (itens X,
XI e XII), os dois destrocam seus materiais e completam
o giro, sempre no sentido horário, voltando os IIr às suas
funções de ofício.
XVI – O M∴ de CCer∴ faz vênia ao Ven∴ Mestr∴ e di-
rige-se para o Or∴, depositando o Turíb∴ no Alt∴ dos
PPerfum∴ e diz:
51
“COM A GRAÇA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴ ACENDO.”
Depois, encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴, e entrega o
Acendedor, pela frente do Alt∴ e pelo lado esquerdo do
Ven∴ Mestr∴, dizendo:
M∴ de CCER∴ – Ven∴ Mestr∴, eu vos trago a Chama Sagrada.
Gira por trás do retábulo ou do Ven∴ Mestr∴ e posicio-
na-se à sua dir∴ à frente do altar.
O Ven∴ Mestr∴ com as duas mãos ergue a Ch∴ à altura
dos olhos, e diz:
VEN∴ – QUE A LUZ DA SUA SABEDORIA ILUMINE OS NOSSOS
TRABALHOS!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Após o acendimento da vela, dirá:
VEN∴ – A SUA SABEDORIA É INFINITA!
Entrega o acendedor ao M∴ de CCer∴. Este o recebe
pela frente do altar, com as duas mm∴ espalmadas, faz
vênia ao Ven∴ Mestr∴ ao cruzar a linha imaginária que
delimita o Or∴ e o Oc∴, dirige-se ao 1º Vig∴, posicio-
na-se diante do Alt∴ da For∴ e, pelo lado esq∴ do 1º
Vig∴, entrega-lhe o instrumento.
M∴ de CCER∴ – Dignís∴ Ir∴ 1º Vig∴, eu vos trago a Chama
Sagrada.
O 1º Vig∴ com as duas mãos, ergue a chama à altura dos
olhos e pronuncia:
1º VIG∴ – QUE A LUZ DA SUA FORÇA NOS ASSISTA EM NOS-
SA OBRA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Após o acendimento da vela, dirá:
1º VIG∴ – A SUA FORÇA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴ que se encontra posicionado diante do
Alt∴ da For∴, recebe o acendedor pelo lado dir∴ do 1º
Vig∴ e dá prosseguimento à sua atividade. Ao cruzar a
linha imaginária que delimita o S∴ e o N∴, faz vênia ao
Ven∴ Mestr∴, dirige-se ao 2º Vig, posiciona-se diante do
52
Alt da Bel∴ e, pelo lado esq∴ do 2º Vig∴, entrega-lhe o
instrumento.
M∴ de CCER∴ – Dignís∴ Ir∴ 2º Vig∴, eu vos trago a Chama
Sagrada.
O 2º Vig∴ com as duas mãos, ergue a chama à altura
dos olhos e pronuncia:
2º VIG∴ – QUE A LUZ DA SUA BELEZA SE MANIFESTE EM
NOSSA OBRA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Após o acendimento da vela, dirá:
2º VIG∴ – A SUA BELEZA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴, que se encontra posicionado diante do
Alt∴ da Bel∴, recebe o acendedor pelo lado dir∴ do 2º
Vig∴ e, com o abafador apropriado, extingue a chama,
que não pode ser apagada soprando ou utilizando os
dedos ou qualquer outra parte do corpo. Em seguida,
retorna ao seu lugar, depositando o acendedor no su-
porte existente em sua cadeira e diz:
53
Apagando-se a vela do Alt∴ da For∴, o M∴ de CCer∴
solicita que o Ven∴ Mestr∴ reative o acendedor na vela
do castiçal do Alt∴ da Sab∴ e, dele recebendo o acen-
dedor reativado, entrega-o ao Ir∴ 1º Vig∴ que revigora
a vela do castiçal do Alt∴ da For∴.
Apagando a vela do Alt∴ da Bel∴, o M∴ de CCer∴ so-
licita que o Ir∴ 1º Vig∴ reative o acendedor na vela do
castiçal do Alt∴ da For∴ e, dele recebendo o acendedor
reativado, entrega-o ao Ir∴ 2º Vig∴ que revigora a vela
do castiçal do Alt∴ da Bel∴.
3.5. Interrogatório
54
VEN∴ – De que maneira, meu Am∴ Ir∴.
1º VIG∴ – Pelo Sin∴ de Ord∴.
VEN∴ – Certificai-vos disso, meu Am∴ Ir∴.
55
o Sol aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e
romper o dia, o Ven Mestr∴, ali tem assento, para abrir a
Loj∴, ajudar os OObr∴ com seus conselhos e iluminá-los
com as suas Luzes. (senta-se).
56
Com todos em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibra-
ções argentinas, pausadas (com intervalo de aproxima-
damente 3 segundos entre cada uma delas), feitas soar
pelo Cobr∴ Int∴ em um sino ou tímpano metálico. Após
a última vibração, diz:
1º VIG∴ – M D∴ completo.
57
e, após, convidai o Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui
Dig∴ Orad∴ para abrir o L∴ da L∴, cabendo-vos deixar
os chapéus em vossos respectivos assentos.
M∴ de CCER∴ – Estando entre CCol∴ Da início aos convites
dos escolhidos, (ficando de frente para cada M∴ a ser
convidado, a começar pelo da Col∴ do N∴).
– Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), de ordem do Ven∴
Mestr∴, eu vos convido a comigo formar o Pál∴.
O Ir∴ segue o M∴ de CCer∴ até a Col∴ do S∴, onde o
aguarda convidar outro Ir∴. Após isto, o M∴ de CCer∴
dirige-se ao Or∴, rompendo a marcha com o p∴ dir∴,
subindo os degraus pela linha imaginária que delimita o
S∴ e o N∴, circulando pelo lado do Orad∴, ficando o Ir∴
da Col∴ do N∴, no lado do Alt∴ dos JJuram∴, próximo
ao Orad∴.
O Ir∴ da Col∴ do S∴ segue o M∴ de CCer∴ que, giran-
do por trás do retábulo, ou do Ven∴ Mestr∴, coloca esse
último Ir∴ do lado do Secr∴, em frente ao outro Ir∴ que
se encontra no lado oposto daquele Alt∴.
M∴ de CCER∴ – (encaminhando-se ao Orad∴ e diz) – Am∴
Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴, de ordem do
Am Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), nosso Ven∴ Mestr∴, eu
vos convido para abrir o L∴ da L∴.
O Orad∴ segue o M∴ de CCer∴, sem fazer o Sin∴ do
Gr∴ e, girando por trás do retábulo ou do Ven∴ Mestr∴,
posta-se diante do Alt dos JJuram∴, tendo atrás de si o
M∴ de CCer∴.
58
3.8. Abertura do L∴ da L∴
VEN∴ – – .
1º VIG – – .
2º VIG – – .
59
O Cobr∴ Int∴ não movimenta a sua Esp∴ para fazer a
Saud∴, executar a Bat∴ e para realizar a Aclam∴, ele
apenas exclama: VIVAT! VIVAT! VIVAT! (O T se pro-
nuncia: vide o Dictionnaire des Difficultés du Français, de
Robert).
VEN∴ – Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João de
Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Loj∴ de Apr∴
Maç∴ sob o título distintivo ...... (Nome e número).
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pela Saud∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS – VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
3.9. Balaústre
60
VEN∴ – – A palavra está no Or∴.
Havendo ou não observações:
3.10. Expediente
61
e 2º VVig∴, anuncio, diretamente, às vossas respectivas
CCol∴, assim como o faço no Or∴, que o Am∴ Ir∴ ......
(Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴, vai circular
com o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴.
Música. O M∴ de CCer∴ portando o Sac∴ de PProp∴ e
IInf∴ com as duas m∴, a m∴ esq∴ sobre o coração e
a m∴ dir∴ sobre a m∴ esq∴, coloca-se entre CCol∴ e
aguarda a ordem para circular.
62
simultaneamente, dá um passo para o N.
IX – Continuando, o M∴ de CCer∴ dá o segundo passo
do S∴ para o Oc∴, enquanto o Cobr∴ Int∴ dá o seu
segundo passo do N∴ para o Or∴, provocando, assim, a
troca de funções.
X – De posse do Sac∴ de PProp∴ e IInf∴, o Ir∴ na fun-
ção de M∴ de CCer∴ colhe as peças primeiro do Ir∴ que
ocupa temporariamente a função de Cobr∴ Int∴.
XI – Em seguida, o Ir∴ na função de Cobr∴ Int∴ abre
a porta para que o Ir∴ que ocupa temporariamente a
função de M∴ de CCer∴ colha, fora do Templo, as peças
dos IIr∴ 1º Exp∴ e Cobr∴ Ext∴, retornando em seguida
ao Templo.
XII – Após isso, com os mesmos procedimentos, os dois
destrocam seus materiais e completam o giro, no sentido
horário, voltando os IIr∴ às suas funções de ofício.
XIII – O M∴ de CCer∴ colhe as peças do Cobr∴ Int∴,
faz vênia ao Ven∴ Mestr∴ e dirige-se ao Alt∴ da Sab∴
para a entrega do Sac∴ de PProp∴ e IInf∴, ocasião em
que o Ven∴ Mestr∴ convida os IIr∴ Orad∴ e Secr∴
para, com ele, fazerem a verificação.
63
3.12. Ordem do Dia
Pelo plenário da Loj∴ são apreciados, debatidos e deci-
didos na Ordem do Dia os assuntos organizados em pau-
ta, assim como aqueles trazidos pela Administração ou
previamente inscritos pelos IIr∴ na Secretaria e, devida-
mente, autorizados pelo Ven∴ Mestr∴.
Além da pauta, a critério do Ven∴ Mestr∴, podem ser
debatidos e deliberados assuntos colhidos no Sac∴ de
PProp∴ e IInf∴, no dia da Sessão ou em Sessão anterior.
Os trabalhos solicitados pela Loj∴ para verificação de co-
nhecimento de Obr∴, com ou sem votação de aumento
de salário, devem ser apresentados neste momento.
O Ven∴ Mestr∴ pode conceder a palavra às CComis∴,
para esclarecimentos e informações sobre as matérias re-
ferentes as suas respectivas áreas.
64
grau(s), cargo(s) e qualidade(s).
O M∴ de CCer∴ obedece e, ao retornar, anuncia entre
CCol∴:
65
3.15. Recepção do Pav∴ Nacion∴
Nas Sessões Magnas, o Pavilhão Nacional será recebido
conforme o respectivo Protocolo do Grande Oriente de
São Paulo.
66
Havendo ou não observações:
67
VEN∴ – – Peço aos AAm∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴),
Mui Dig∴ Orad∴ e Secr∴, para comigo fazerem a apu-
ração dos resultados.
Com o Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ e o Secr∴ aproximam-se
do Alt∴ da Sab∴, um de cada lado, sem circularem e,
à Ord∴ assistem à contagem das esferas colhidas. Reti-
ram-se ao serem dispensados pelo Ven∴ Mestr∴ voltan-
do aos seus lugares, sem circularem.
A quantidade de esferas colhidas tem que ser igual ao
número de irmãos presentes e, se todas forem brancas,
o Ven∴ Mestr∴ anuncia diretamente à Loj∴ que o can-
didato referente ao ...... (tipo de processo, nome, etc.) foi
aprovado limpo e puro.
Se houver votação desfavorável, age de acordo com as
normas regulamentares.
Após a votação, o M∴ de CCer∴ encaminha o Cobr∴
Ext∴ e o 1º Exp∴ à Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴ e ao átrio
.
3.17. Quart∴ de Hor∴ de Instrução
68
acabamos de ouvir, é franca aos MMestr∴ MMaç∴ que
dela queiram fazer uso.
A critério do Ven Mestr∴, o(s) I(I)r∴ A(A)pr∴ pode(rão)
tirar suas dúvidas em relação à Instrução apresentada.
69
Música. O Hosp∴ gira na mesma sequência que o M∴ de
CCer∴ circulou com o Sac∴ de PProp∴ e IInf∴. Ao final,
entrega o Tr∴ ao Tes∴, ajuda-o na conferência, caso so-
licitado por este, e retorna ao seu lugar, anunciando-o ao
plenário da Loj∴, no momento ritualístico oportuno, ou
mantê-lo sob malhete se assim o desejar.
70
PPerf∴, podendo ser encerrados na forma do costume.
Havendo algum fato relevante de ordem legal o declina,
para registro no Bal∴. Se for o caso, adota as providên-
cias recomendadas nos dispositivos legais protocolares
do Grande Oriente de São Paulo.
ORAD∴ – Informo que os trabalhos transcorreram
JJust∴ e PPerf∴.
Após o pronunciamento final do Orad∴, pode falar ape-
nas o Serenissímo Grão-Mestre.
71
VEN∴ – – Desfaçamos o Sin∴ de Ord∴ meus AAm∴ IIr∴
(executa-se)!
O Cobr∴ abre a porta do Templo. O(s) I(I)r∴, ao sair(em),
pode(m) ser aplaudido(s) pela Bat∴ incessante. Efetua-
da a retirada do (último) Ir∴, fecha-se a porta.
3.23. Interrogatório
72
dar os OObr∴ com seus conselhos, ilumina-los com suas
Luzes e fechar a Loj∴ (senta-se).
1º VIG∴ – – T∴ AA∴.
VEN∴ – Que horas são, meu Am∴ Ir∴?
Com todos em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibra-
ções argentinas, pausadas (com intervalo de aproxi-
73
madamente 3 segundos entre cada uma delas), feitas
soar pelo Cobr∴ Int∴ em um sino ou tímpano metálico.
Após a última vibração, diz:
1º VIG∴ – M N∴ completa.
3.24. Fechamento do L∴ da L
VEN∴ – – .
1º VIG∴ – – .
2º VIG∴ – – .
74
/ OS OBREIROS DA PAZ / REUNIDOS NESTE TEMPLO,
/ CEDENDO AOS MOVIMENTOS DE SEUS CORAÇÕES, /
RENDEM A VÓS MIL AÇÕES DE GRAÇAS / E RECONHE-
CEM SER A VÓS DEVIDO / O QUE ELES FIZERAM DE BOM
/ DE ÚTIL / E DE GLORIOSO / NA SESSÃO DE HOJE. /
– CONTINUAI A PROTEGER OS SEUS TRABALHOS / E A
DIRIGI-LOS CADA VEZ MAIS À PERFEIÇÃO. /
– FAZEI QUE A HARMONIA, / A PAZ / E A CONCÓRDIA /
SEJAM A TRÍPLICE ARGAMASSA / COM QUE SE LIGUEM
AS SUAS OBRAS.
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
75
Este faz retornarem os IIr∴ aos seus lugares e, em se-
guida, inverte a posição do Painel do Gr∴, no suporte
próprio. Finalmente, o M∴ de CCer∴ ocupa o seu posto.
76
dirige-se ao Alt∴ da For∴, posiciona-se diante do 1º
Vig∴ e entrega-lhe o apagador pelo lado esq∴.
1º VIG∴ – QUE A LUZ DA SUA FORÇA PERMANEÇA ATUANTE
EM NOSSOS CORAÇÕES!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
O 1º Vig∴ adormece a Chama do Alt∴ e devolve o Apaga-
dor ao M∴ de CCer∴ pelo Lado direito. O M∴ de CCer∴
dirige-se ao Alt∴ da Sabedoria, entrega-lhe o apagador
pela frente do Altar e pelo lado esq∴.
VEN∴ – QUE A LUZ DA SUA SABEDORIA HABITE EM NOSSOS
CORAÇÕES!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
O Ven∴ Mestr∴ adormece a Chama e devolve o Apa-
gador ao M∴ de CCer∴, pela frente do Altar e pelo lado
dir∴, que o deposita no Alt∴ dos PPerfum∴ e retorna
ao seu lugar, de onde diz:
VEN∴ – – .
– Os trabalhos estão encerrados!
– Retiremo-nos em paz!
77
3.28. Saída do Templ∴
M∴ de CCER∴ – Ven Mestr∴, eu vos convido ao repouso
(executa-se).
– Mui DDig∴ IIr∴ que decoram o Or∴, eu vos convido
ao repouso (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ DDignís∴ 1º e 2º VVig, eu vos convido ao
repouso (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ MMestr∴ que guarnecem as CCol∴ do S∴
e do N∴, eu vos convido ao repouso (executa-se).
Os IIr∴ devem procurar obedecer a ordem hierárquica,
com os OOfic∴ precedendo os OObr∴.
– AAm∴ IIr∴ CComp∴, eu vos convido ao repouso (exe-
cuta-se).
– AAm∴ IIr∴ AApr∴, eu vos convido ao repouso (exe-
cuta-se).
78
O Ven∴ Mestr∴ fica entre o Orad∴ e o Secr∴, sendo
o M∴ de CCer∴ ladeado pelo 1º e 2º VVig, dispondo- se
os demais OObr à dir∴ e à esq∴, indistintamente. Se for
para transmitir a Palavra Semestral o Ven∴ Mestr∴ abre
o envelope lacrado e toma conhecimento da Pal∴. Ato
contínuo, o Ven Mestr∴ transmite a Pal∴ ao ouv∴ dir∴
do Orad∴ e ao esq∴ do Secr∴, e estes a repassam, da
mesma forma, ao Ir∴ que está ao seu lado e, assim por
diante, até chegar ao M∴ de CCer∴.
Isto feito, o M∴ de CCer∴ sai de seu lugar, a Cad∴ de
Un∴ será recomposta e, passando pelo lado de dentro da
Cad∴ de Un∴, ele vem ao Ven∴ Mestr∴, que permane-
ce em seu lugar, dando-lhe no ouv∴ dir∴ o que recebeu
no semicírculo esq∴ e no ouv∴ esq∴ o que recebeu no
semicírculo dir∴.
Se houver discordância da palavra informada, o Ven∴
Mestr∴ transmite novamente a Pal∴, procedendo
como anteriormente. Havendo concordância:
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, a Pal∴ está Jus∴ e Perf∴. Esta
Cadeia simboliza a união que deve reinar entre todos os
Maçons e, o meio de conservá-la para sempre, consiste
na amizade, na concórdia e na tolerância.
Ao final dos procedimentos a Cad∴ de Un∴ vibra e após
isto será desfeita.
Tendo sido transmitida a palavra semestral, os IIr∴ per-
manecem nas suas posições e, ato contínuo, o Ven∴
Mestr∴ incinera o envelope com a pal∴, colocando os
resíduos no Turíb∴, após o que todos retornam aos seus
lugares sem avisos.
79
Os IIr∴ se posionam ao centro do Pav∴ Mos∴, da mes-
ma forma que na Cadeia de União.
Após a locução, a Corrente vibra e desfaz-se, permane-
cendo os IIr∴ na sua posição e após isso, diz o:
80
O Apr∴ Maç∴ Adonh∴
81
B – Sessão Magna De Inic∴
IV – Preliminares
4.1. Introdução
A Sessão Magna de Iniciação não é realizada de maneira
arbitrária; resulta em uma estratificação multissecular, cuja
significação e importância escapam à observação superficial,
revelando-se, somente, mediante profunda meditação, quer
durante o cerimonial em si, quer na Câm∴ de RRefl∴, quer no
desenrolar do drama litúrgico do Rito.
Recomenda-se que na Sessão Magna de Iniciação, na qual se
realiza o primeiro contato efetivo do candidato com a Ordem,
todos mantenham um comportamento solene e grave. É, pois,
terminantemente proibido aos IIr∴ circunstantes molestarem o
candidato, sob qualquer pretexto.
Durante os interrogatórios, deverá ser observado o mais
absoluto silêncio. O Ir∴ Exp∴ e seus auxiliares deverão
seguir rigorosamente as instruções do presente Ritual, sendo
executada uma volta na Primeira Viagem, duas na Segunda e
três na Terceira, pois é indispensável que o(s) recipiendário(s)
compreenda(m) a serena beleza e o profundo significado do
drama iniciático.
Compete a cada recipiendário, na proporção de seu próprio
entendimento, encontrar a verdade, cuja compreensão desper-
tará em seu espírito a interpretação da cerimônia simbólica.
Para alcançar este significado profundo, é indispensável que
todos os participantes ajam, no ato da recepção, com a mais
profunda seriedade, uma vez que as prova iniciáticas se
destinam a despertar o potencial espiritual latente, que existe
no íntimo de cada um.
Em Sessão Magna não existem Balaústre, Saco de Propostas e
Informações (cujas manifestações são apresentadas e adotadas
providências, no momento oportuno, de acordo com o disposto
no Regulamento Geral do GOSP), Quarto de Hora de Instrução,
Cadeia de União e Mentalização Fraternal.
82
4.2 Material Necessário para a Inic∴
Para a execução dos trabalhos, o Arq∴ deve assegurar-se,
previamente, da existência dos seguintes materiais:
∴ Bandeira Nacional
∴ Bandeira do GOSP
∴ Estandarte da Loj∴
∴ Livro da Lei
∴ Compas∴
∴ Esquad∴
∴ Espada Flamígera
∴ Naveta com incenso
∴ Vela para a Chama Sagrada
∴ 3 Malhetes (Ven∴ Mestr∴, 1ª e 2º VVig∴)
∴ 3 Castiçais de três braços, com uma vela no centro
(AAlt∴ do Ven∴ Mestr∴, 1º e 2º VVig∴)
∴ Ritual do 1º Gr∴ (para ocupantes de cargos)
∴ Constituição do GOSP (para o Ven∴ Mestr∴ e Orad∴)
∴ Regulamento Geral do GOSP (para o Ven∴ Mestr∴ e
Orad∴)
∴ Estatuto da Loj∴ (para o Ven∴ Mestr∴ e Orad∴)
∴ Regimento da Loj∴, se houver (para o Ven∴ Mestr∴ e
Orad∴)
∴ Livro de Atas
∴ Livros de Presença (IIr∴ do Quadr∴ e IIr∴ VVisit∴)
∴ Livro de Visitas
∴ Canetas
∴ Certificados de presença
∴ Talonário de recibos
∴ Saco de PProp∴ e IInform∴
∴ Saco para o Tr∴ de Solidar∴
83
∴ Painel do 1º Grau
∴ Maço
∴ Cinzel (Escopro)
∴ Placet de Iniciação
∴ Sacola identificada (para os metais de cada Candidato)
∴ Questionário (um para cada Candidato)
∴ Testamento (um para cada Candidato)
∴ Taças de vidro (um para cada Candidato)
∴ Líquido doce (água com açúcar, adoçante artificial ou
mel, por exemplo)
∴ Líquido amargo (boldo, por exemplo)
∴ Capuzes e máscaras
∴ Vendas (algodão ou lenço fornecido pelo candidato para
proteção)
∴ 4 recipientes para a Câmara de Reflexões (um com
pão, um com enxofre, um com sal e um com água)
∴ Campainha (ou sineta manual pequena)
∴ 3 vasilhas com álcool e sal grosso sobre um chumaço
de algodão (para serem acesas na cena da Câm∴ Ard∴)
∴ Chumaços de algodão tingidos com mercúrio cromo ou
anilina vermelha (para a cena da Câm∴ Ard∴)
∴ Prato grande de papelão laminado (preparado para a
Câm∴ Ard∴)
∴ Correntes
∴ Folha de zinco (para as trovoadas)
∴ “Spray” inflamável (para as chamas purificadoras)
∴ 3 lanternas (AAlt∴ do Ven∴ Mestr∴,e VVig∴)
∴ Compasso (um para cada Candidato)
∴ Aspersório (para o ato do batismo)
∴ Avental de Aprendiz (um para cada Candidato)
∴ Luvas brancas (um par para homem e um par para
84
mulher a serem entregues a cada Candidato)
∴ Almofada (uma para cada Candidato se ajoelhar)
∴ Cordão (para substituir o cinto de cada candidato)
∴ Turíbulo
∴ Carvão
∴ Acendedor e apagador de velas
∴ Velas e fósforos
∴ Tímpano (sino ou outro objeto sonoro)
∴ Suporte para Estrelas (velas)
∴ Esp∴ para o M∴ de CCer∴
∴ Esp∴ para o Cob∴ lnt∴
∴ EEsp∴ comuns
∴ Porta-espada para o Cobr∴
∴ Hino Nacional (integral)
∴ Hino à Bandeira (primeira e última estrofes)
∴ Roteiro musical, incluindo a sonoplastia para as viagens
∴ Um exemplar do Ritual do 1º Grau de cada Rito
praticado no GOSP (para fins de Telhamento)
∴ Toalhas brancas (para os AAlt∴)
∴ Folhas com os dados dos Candidatos, incluindo o(s)
Nome(s) Histórico(s) (para o Ven∴ Mestr∴, 1º e 2º
VVig∴, Orad∴, Secr∴, Cobr∴ Int∴ e M∴ de CCer∴)
∴ Pasta para cada Aprendiz (contendo Ritual, Constituição
do GOSP, RG-GOSP, Estatuto e Regimento da Loj∴, se
houver, Avent∴ e dois pares de luvas brancas)
85
Alt∴ da Chama Sagrada – Vela (chama Sagrada).
Alt∴ dos PPerfum∴ – Toalha branca, Turíbulo, fósforos, ve-
las, acendedor e apagador de velas.
Alt∴ dos JJuram∴ – L∴ da L∴, Esq∴, Comp∴, aspersório
(para o ato do batismo) e almofada.
Alt∴ dos 1º e 2º VVig∴ – Toalha branca, Ritual, Malh∴, cas-
tiçal de três braços e lanternas.
Orad∴ – Toalha branca, Ritual, Constituição do GOSP, Regu-
lamento Geral do GOSP, Estatuto e Regimento da Loj∴ e
material para anotações.
Secr∴ – Toalha branca, Ritual,
Livro de Atas, expedien-
te e material para anota-
ções.
Tes∴ – Toalha branca, Ritual e
talonário de recibos.
Chanc∴ – Toalha branca, Ritu-
al, Livros de Presença do
Quadr∴ e de Visitantes e
certificados de presença.
Hosp∴ – Ritual e sacola para o
Tr∴ de Solidar∴.
2º Exp∴ e Arq∴ – Ritual e es-
pada.
1º Exp∴ – Um exemplar do Ri-
tual do 1º Grau de cada
Rito praticado pelo GOSP
(para fins de Telhamen-
to).
M∴ de CCer∴ – Ritual, Sac∴ de PProp∴ e IInform∴, esp∴ e
Painel do Gr∴ 1.
M∴ de Harm∴ – Ritual, sistema de som e mídias com músicas
apropriadas e sonoplastia para as Viagens.
Cobr∴ Int∴ – Ritual, espada, porta-espada e tímpano ou si-
milar.
86
Coluna do S∴ – Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Coluna do N∴ – Espadas, nas cadeiras da primeira fila.
Ocidente – Suporte para Estrelas (à esquerda do Cobr∴ Int).
Oriente – Bandeira Nac∴, Bandeira do GOSP e Estandarte da
Loj∴.
Pav∴ Mos∴ – Suporte para o Painel do Grau.
Átrio – Joias e outros materiais.
Câm∴ Ard∴ – 3 vasilhas
com mistura de ál-
cool e sal grosso,
chumaços de algo-
dão, mercúrio cro-
mo e prato de pa-
pelão laminado.
Câm∴ de RRefl∴ – 4
Recipientes (com
pão, enxofre, sal e
água), adornos e
sineta.
É licito o empre-
go de flores nos
AAlt∴, como ele-
mentos ornamen-
tais.
87
anuncia-lhe(s) em voz baixa, porém audível):
– Sou vosso guia, tende confiança em mim e nada receeis
(o Ir∴ Terr∴ deve estar usando balandrau e capuz).
O 1º Exp∴ retira do(s) candidato(s) todos os metais (cinto,
cordão, anel(éis), relógio, pulseira, carteira, etc.) em companhia
do Ir∴ Tes∴, depositando-os em uma sacola e o(s) prepara,
colocando-o(s) nem nu(s), nem vestido(s), isto é, com o lado
esq∴ do peito e a perna dir∴, até o joelho, nus. P∴ dir∴
descalço, p esq∴ calçando um chinelo. Deixa-o(s) sentado(s)
por alguns instantes, imerso(s) em seus pensamentos, em
silêncio e assim preparado(s), o 1º Exp o(s) introduz na Câm∴
de RRefl∴ (um a um, separadamente) e diz:
TERR∴ – Deixo-vos entregue às vossas reflexões;não estais
só, pois o Gr∴ Arq∴ do Univ∴, que tudo vê, é testemu-
nha da sinceridade com que ides responder às nossas
perguntas.
88
Se queres empregar bem a tua via, pensa na morte!
Se és apegado a distinções mundanas, retira-te, pois
aqui não as conhecemos!
Se fores dissimulado, facilmente serás descoberto!
Se receias que descubram os teus defeitos, não esta-
rás bem entre nós!
As frases são ali colocadas em virtude de a Câm∴ de
RRefl∴ representar o estado de isolamento do mundo
exterior, necessário para a concentração ou reflexão íntima,
indispensável à efetivação das questões apresentadas, ou
ainda, à compreensão maior daquelas inscrições, destinadas à
livre apreciação do candidato.
89
Testamento
90
Após o(s) candidato(s) preencher(em) o Testamento e o
Questionário, conforme o modelo, o Ir∴ Terr∴ leva-o(s)
à Loj∴ e o Ir∴ que pedirá para sair do Templ∴, como
adiante se verá, entra na Câm∴ de RRefl∴ como manda
o Ritual.
4.7. Preparação da Loj∴
Antes da ABERTURA DA LOJ∴, o Arq∴ abre o Templ∴ e
prepara o Alt∴ dos PPerfum∴, colocando em ordem tudo o que
for necessário para a realização dos trabalhos, providenciando,
inclusive, a colocação do carvão incandescente no Turíb∴.
91
4.9. Providências do M∴ de CCer∴
Com exceção do Cobr∴ Int∴ e o M∴ de Harm∴, o M∴ de
CCer∴ deixa o Templ∴ com os demais IIr∴ e, na Sal∴ dos
PPas∴ PPerd∴, distribui as IInsíg∴ dos cargos aos Oficiais que
usarão o fitão ou colar com a respectiva joia, verificando, ainda,
se os OObr∴ estão devidamente trajados de acordo com as
formalidades do Rito. Isto é, portando seus chapéus pretos,
suas EEsp∴ e suas faixas ou colares, conforme o caso.
Dando prosseguimento, o M∴ de CCer∴ dispõe em seus
lugares, devidamente revestidos de suas IInsíg∴, os IIr∴
Cobr∴ Ext∴ (Sal∴ do PPas∴ PPerd∴), 1º Exp∴ (Átrio) e M∴
de Harm∴ (interior do Templo).
Em seguida, o Cobr∴ Ext∴, identificando os IIr∴ do Quadr∴,
encaminha-os ao Átrio ou vestíbulo.
Os IIr∴ VVisit∴ aguardam na Sal∴ dos PPas∴ PPerd∴,
sendo encaminhados, um a um, ao Átrio e só ingressam no
Templo, no momento oportuno, após as devidas verificações,
feitas pelo 1º Exp∴, quanto as suas reais condições de maçons
regulares.
As autoridades maçônicas ou portadores de títulos de
recompensa, entram em Loj, conforme as formalidades do RG-
GOSP, no momento estabelecido neste Ritual.
Caso a maior autoridade queira declinar das formalidades
protocolares, deve manifestar tal desejo ao Ven∴ Mestr∴,
ingressando no Templo juntamente com as outras autoridades
e os OObr∴ do Quadr∴.
V – Ritual
92
M∴ de CCER∴ – – Meus AAm∴ IIr∴, se desde a
Meia-Noite, quando se encerraram nossos últimos trabalhos,
conservastes vossas mãos limpas, calçai as vossas luvas
(executa-se).
– IIr∴ AApr∴, do mais novo ao mais antigo, colocai-vos,
um após o outro, à minha dir∴.
– IIr∴ CComp∴, do mais novo ao mais antigo, colocai-
-vos, um após o outro, à minha esq∴.
– MMestr∴, OOfic∴ da Col∴ do N∴, Dignís∴ Ir∴ 2º
Vig∴, ocupai os vossos lugares.
– MMestr∴, OOfic∴ da Col∴ do S∴, Dignís∴ Ir∴ 1º
Vig∴, ocupai os vossos lugares (pausa).
– MMestr∴ que decorais o Or∴, Mui DDig∴ IIr∴ Secr∴
e Orad∴, V(V)en∴ I(I)r∴ D(D)eput∴, Ex-V(V)en∴
M(M)estr∴, Ven∴ Mestr∴organizai-vos à minha frente
(pausa).
M∴ de CCER∴ – Silêncio, meus AAm∴ IIr∴! Eu vos peço um
momento de reflexão a fim de ingressarmos no Templo
(pausa).
Neste momento, deve ser observado absoluto silêncio.
Após o momento de reflexão, o M∴ de CCer∴ dirige-se
à porta do Templo, onde se detém. Em seguida, com o
punho de sua Esp∴, bate três fortes pancadas na porta
do Templo, executando a Bat∴ do Gr∴.
M∴ de CCER∴ – – .
COBR∴ INT∴ – (entreabrindo a porta, com a ponta de sua
Esp voltada para o exterior, em direção ao plexo solar do
M∴ de CCer∴, pergunta-lhe)
– Que desejais?
M∴ de CCER∴ – Guardai a vossa Esp∴, meu Am∴ Ir∴, são
os OObr∴ da Aug∴ e Resp∴ Loj∴ Simb∴ ...... (Nome e
número), que pedem ingresso no Templo a fim de cele-
brarem os seus trabalhos.
Música. O Cobr∴ Int∴ retirando a Esp∴, abre a porta
e posiciona-se ao lado do Alt∴ do 1º Vig∴, para que os
IIr∴ executem a circulação do Gr∴ ao ingressarem no
93
Templo pela Col∴ do N∴, após o que, retorna ao seu
lugar.
Colocando-se diante da porta do Templo, de costa para
a mesma, o M∴ de CCer∴ dá um passo para o seu lado
esq∴ (Col∴ do S∴) comanda.
M∴ de CCER∴ – AAm∴ IIr∴ AApr∴, eu vos convido a ingres-
sar no Templo (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ CComp∴, eu vos convido a ingressar no
Templo (executa-se).
– AAm∴ IIr∴ que guarneceis CCol∴ do N∴ e do S∴, eu
vos convido a ingressar no Templo (executa-se).
Após verificar se as CCol∴ estão guarnecidas, mantendo-
-se à esq∴ da porta do templo (Col∴ do S∴).
M∴ de CCER∴ – AAm∴ IIr∴ que decorais o Or∴, eu vos con-
vido a ingressar no Templo (executa-se).
Após o ingresso de todos os obreiros no Templo, o Ven∴
Mestr∴, entra e encaminha-se ao Alt∴ da Sab∴ ou Só-
lio, situado no Or∴.
O M∴ de CCer∴ acompanha a frente do Ven∴ M∴ até
o Alt∴ da Sab∴ e, depois, dirigindo-se ao Oc∴, o M∴ de
CCer∴ toma assento no lugar que lhe compete.
A construção do Templo às vezes impede a efetiva for-
mação do cortejo inicial. Neste caso, excepcionalmente,
suprime-se a procissão e realiza-se o ingresso sem for-
malidades.
94
5.3. Cerimônia da Incensação
95
ro duto ao N∴, o segundo ao S∴ e o terceiro ao centro
da Loj∴, dizendo em seguida:
M∴ de CCER∴ – QUE A PAZ REINE EM NOSSAS CCOL∴!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
IX – O M∴ de CCer∴ volta-se para o Cobr∴ Int∴, incen-
sa-o por um único duto central, mentalizando Diligência.
X – O M∴ de CCer∴ recebe a Esp∴ do Cobr∴ Int∴ e
passa-lhe o Turíb∴ da seguinte forma: segura a corrente
do Turíb∴ com a m∴ esq∴, repassando-a para a m∴
esq∴ do Cobr∴ Int∴ e com a m∴ dir∴ segura a m∴
dir∴ do Cobr∴ Int∴, dele recebendo a Esp∴, formando
um “X” com os braços.
XI – No sentido horário, sem soltar as mm, o M∴ de
CCer∴ dá um passo para o S∴, enquanto o Cobr∴ Int∴,
simultaneamente, dá um passo para o N∴.
XII – Continuando, o M∴ de CCer∴ dá o segundo passo
do S∴ para o Oc∴, enquanto o Cobr Int∴ dá o seu se-
gundo passo do N∴ para o Or∴, provocando, assim, a
troca de funções.
XIII – De posse do Turíb∴, o Ir∴ que assumiu a função
de M∴ de CCer∴ incensa o Ir∴ que ocupa temporaria-
mente a função de Cobr∴ Int, por uma vez, à altura da
cabeça, mentalizando HARMONIA.
XIV – Em seguida, o Ir∴ na função de Cobr∴ Int∴ abre a
porta para que o Ir∴ que ocupa temporariamente a fun-
ção de M∴ de CCer∴, da soleira do Templo (sem sair),
incense por duas vezes o exterior da Loj∴, dirigindo um
duto para o N∴ e outro para o S∴, mentalizando, res-
pectivamente, PAZ e AMOR, que corresponde ao Cobr∴
Ext∴ e 1º Exp∴.
XV – Após isso, com os mesmos procedimentos (itens X,
XI e XII), os dois destrocam seus materiais e completam
o giro, sempre no sentido horário, voltando os IIr às suas
funções de ofício.
XVI – O M de CCer∴ faz vênia ao Ven∴ Mestr∴ e dirige-
-se para o Or, depositando o Turíb∴ no Alt∴ dos PPer-
fum∴ e diz:
96
M∴ de CCER∴ – – (bate uma palma) Ven∴ Mestr∴, foi
realizada a Cerimônia da Incensação.
97
O 1º Vig∴ com as duas mãos, ergue a chama à altura dos
olhos e pronuncia:
1º VIG∴ – QUE A LUZ DA SUA FORÇA NOS ASSISTA EM NOS-
SA OBRA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Após o acendimento da vela, dirá:
1º VIG∴ – A SUA FORÇA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴ que se encontra posicionado diante do
Alt∴ da For∴, recebe o acendedor pelo lado dir∴ do 1º
Vig∴ e dá prosseguimento à sua atividade. Ao cruzar a
linha imaginária que delimita o S∴ e o N∴, faz vênia ao
Ven∴ Mestr∴, dirige-se ao 2º Vig, posiciona-se diante do
Alt∴ da Bel∴ e, pelo lado esq∴ do 2º Vig∴, entrega-lhe
o instrumento.
M∴ de CCER∴ – Dignís∴ Ir∴ 2º Vig∴, eu vos trago a Chama
Sagrada.
O 2º Vig∴ com as duas mãos, ergue a chama à altura
dos olhos e pronuncia:
2º VIG∴ – QUE A LUZ DA SUA BELEZA SE MANIFESTE EM
NOSSA OBRA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Após o acendimento da vela, dirá:
2º VIG∴ – A SUA BELEZA É INFINITA!
O M∴ de CCer∴, que se encontra posicionado diante do
Alt∴ da Bel∴, recebe o acendedor pelo lado dir∴ do 2º
Vig∴ e, com o abafador apropriado, extingue a chama,
que não pode ser apagada soprando ou utilizando os
dedos ou qualquer outra parte do corpo. Em seguida,
retorna ao seu lugar, depositando o acendedor no suporte
existente em sua cadeira e diz:
98
VEN∴ – – Sentemo-nos meus Am∴ IIr∴.
Após o Cerimonial do Fogo, se qualquer uma das velas
se apagar, o Ven∴ Mestr∴ determina que todos fiquem
de pé e à ordem se o L∴ da L∴ estiver aberto, para que
haja o devido revigoramento.
Caso a Ch∴ Sagr∴ se apague, o M∴ de CCer∴ solicita
que o Ven∴ Mestr∴ reative o acendedor na vela do cas-
tiçal do Alt∴ da Sab∴ e, recebendo dele o acendedor,
revigora a Ch∴ Sagr∴.
Apagando-se a vela do Alt∴ da Sab∴, o M∴ de CCer∴
reativa o acendedor na Ch∴ Sagr∴ e o entrega ao Ven∴
Mestr∴ que revigora a vela do castiçal do Alt∴ da Sab∴.
Apagando-se a vela do Alt∴ da For∴, o M∴ de CCer∴
solicita que o Ven∴ Mestr∴ reative o acendedor na vela
do castiçal do Alt∴ da Sab∴ e, dele recebendo o acen-
dedor reativado, entrega-o ao Ir∴ 1º Vig que revigora a
vela do castiçal do Alt∴ da For∴.
Apagando a vela do Alt∴ da Bel∴, o M∴ de CCer∴ so-
licita que o Ir∴ 1º Vig∴ reative o acendedor na vela do
castiçal do Alt∴ da For∴ e, dele recebendo o acendedor
reativado, entrega-o ao Ir∴ 2º Vig∴ que revigora a vela
do castiçal do Alt∴ da Bel∴.
5.5. Interrogatório
99
no Templo, faz nova vênia ao Ven∴ Mestr∴ e, reocupa o
seu lugar, para informar se o templo está ou não coberto.
Enquanto ele se encontrar fora do Templo, o Cobr∴ Int∴
manterá a porta entreaberta. Ao reocupar o seu lugar, o
2º Exp∴ informa:
2º EXP∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴ 1º Vig∴,
a Loj∴ está coberta.
100
VEN∴ – Onde têm assento os VVig∴?
COBR∴ – No Oc∴.
VEN∴ – Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ – Para melhor observarem a passagem do Sol pelo me-
ridiano, fazerem bom acolhimento aos IIr∴ VVisit∴, ajuda-
rem a abrir a Loj∴, e comandarem suas respectivas CCol.
VEN∴ – Onde tem assento o Ven∴ Mestr∴?
COBR∴ – No Or∴.
VEN∴ – Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ – Assim como, por vontade do Gr∴ Arq∴ do Univ∴, o
Sol aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e rom-
per o dia, o Ven∴ Mestr∴, ali tem assento, para abrir a
Loj∴, ajudar os OObr∴ com seus conselhos e iluminá-los
com as suas Luzes (senta-se).
101
VEN∴ – Quais são os principais deveres de um maçom?
2º VIG∴ – Cumprir as obrigações do Estado em que a Provi-
dência o colocou, fugir do vício e praticar a virtude.
VEN∴ – Quanto tempo é necessário para formar um Apr∴?
2º VIG∴ – T∴ AA∴, Ven∴ Mestr∴.
102
mero)”, no grau de Apr∴ Maç∴ em Sessão Magna de
Iniciação (pausa).
103
5.8. Abertura do L∴ da L∴
VEN∴ – – .
1º VIG∴ – – .
2º VIG∴ – – .
104
Cobr∴ Int∴ não movimenta a sua Esp∴ para fazer a
Saud∴, executar a Bat∴ e para realizar a Aclam∴, ele
apenas exclama: VIVAT! VIVAT! VIVAT! (O T se pro-
nuncia: vide o Dictionnaire des Difficultés du Français, de
Robert).
VEN∴ – Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João de
Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Loj∴ de Apr∴
Maç∴ sob o título distintivo ...... (Nome e número), em
Sessão Magna de Iniciação.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pela Saud∴ (executa-se),
pela Bat (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS – VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
5.9. Expediente
105
VEN∴ – – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Secr∴,
dai-nos conta pauta da ordem do dia.
SECR∴ – (sentado, diz) – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), nosso
Ven∴ Mestr∴, na pauta da Ordem do Dia, consta a Ini-
ciação do(s) candidato(s) ......
106
franqueai-lhe(s) o ingresso.
– Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, providenciai a entrega das estrelas.
Enquanto o M∴ de CCer∴ organiza a Comissão, de acordo
com o disposto no respectivo protocolo do R.G. GOSP,
retorna ao Átrio, organiza o(s) I(I)r∴, bate à porta do
Templ∴ regularmente e, após a devida constatação pelo
Cobr∴ Int∴, ingressa no Templ∴, acompanhado pelo(s)
A(A)m∴ I(I)r∴ V(V)isit∴.
Depois de fechada a porta do Templ∴, se for o caso, o
Ven∴ Mestr∴ comanda:
107
VEN∴ – – Sentemo-nos e cubramo-nos meus AAm∴ IIr∴!
(executa-se e prossegue)
– Mui Dig∴ Ir∴ M∴ de CCer∴, podeis desfazer a Guarda
de Honra.
Música. Os IIr∴, da Guarda de Honra retornam aos seus
lugares.
O M∴ de CCer∴ conduz ao(s) I(I)r∴ V(V)isit∴ o Livro de
presenças para assinatura.
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, tendo o Escrut∴ Secret∴ sido fa-
vorável ao(s) candidato(s) ...... (Nome(s)), a sucessão
108
dos nossos trabalhos fez-nos chegar ao momento de re-
cepciona-lo(s). Se estais dispostos a prosseguir, manifes-
tai-vos pelo Sin∴ de Cost∴.
Se após o Escrut, surgiu algum fato novo, relevante e
houve manifestação em contrário, o Ven∴ Mestr∴ so-
licita que os devidos esclarecimentos sejam prestados,
verbalmente, naquele momento, cabendo a imediata de-
cisão pelo plenário.
Feito o Sin∴, o M∴ de CCer∴ faz soar uma palma e
anuncia o resultado e, uma vez que tenha sido favorável,
o Ven∴ Mestr∴ dá prosseguimento aos trabalhos.
109
ORAD∴ – (sentado, procede à leitura do(s) testamento(s) e
do(s) questionário(s).)
VEN∴ – – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Secr∴,
encontra-se em vosso poder o Placet de Iniciação do(s)
candidato(s)?
SECR∴ – (responde sentado.) – Sim, Ven∴ Mestr∴.
VEN∴ – – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ e honrado
Tes∴, estais satisfeito?
TES∴ – (responde sentado.) – Sim, Ven∴ Mestr∴.
VEN∴ – Ir∴, Terr∴, uma vez que não existe qualquer impedi-
mento, voltai onde está(ão) o(s) candidato(s), preparai-
-o(s) segundo o Ritual e trazei-o(s) à porta do Templo.
TERR∴ – (entre CCol∴.) – Obedeço, Ven∴ Mestr∴, com tan-
ta maior satisfação, quanto é grande o meu desejo de
certificar-me se fui ou não, vítima de uma ilusão.
VEN∴ – Uma ilusão?
– Quando?
TERR∴ – Há pouco, quando por vossa ordem fui buscar o(s)
testamento(s) e o questionário(s) do(s) candidato(s).
VEN∴ – E que foi que viste, Ir∴ Terr∴, que tanto vos impres-
sionou?
TERR∴ – Vi um vulto próximo à Câm∴ de RRefl∴, o qual tão
logo me pressentiu desapareceu, favorecido pela escuri-
dão.
VEN∴ – Bem, Ir∴ Terr∴, descanso na vossa prudência, saga-
cidade e assinalado valor.
TERR∴ – E aconteça o que acontecer, declaro solenemente,
em virtude dos deveres que me impõem o meu juramen-
to na Ordem e a inviolabilidade dos nossos Augustos Mis-
térios, que serei rigoroso, severo e inexorável.
O Ir∴ Terr∴, saúda e sai.
110
1º Exp∴ (Ir Terr∴), como advertência simbólica à incau-
ta revelação dos segredos maçônicos ou do perjúrio. Os
trabalhos podem ser suspensos neste ponto para a Cena
da Traição. A mesma poderá ser realizada em um local
isolado do Templ∴ . O candidato tem que imaginar que
está sozinho com o Traid∴ num lugar ermo.
O candidato não será vendado antes do momento indica-
do neste Ritual.
O Ir∴ que representa o Traid∴ atua como manda o Ri-
tual. Ele se apresentará com suas insígnias, com o rosto
coberto por meia máscara preta, empunhado uma Esp∴.
Tão logo receba do 1º Exp∴ o sinal convencionado de que
foi autorizada a interpelação do candidato, entra na Câm∴
de RRefl∴, com atitude misteriosa, de conspirador, com
o dedo indicador da m∴ dir∴ sobre os lábios, impondo
silêncio e diz à meia-voz, enquanto venda o candidato:
TRAID∴ – (ao Ir∴ Terr∴)
– Ir∴ Terr∴, podeis deixar o candidato comigo.
– Vá descansar um pouco!
– Podeis ir!
TRAID∴ – (ao candidato)
– Senhor, levantai-vos, venho propor-vos algo impor-
tante. Deixai-me, porém, vendar vossos olhos antes de
retirar-vos dessa sepultura. Nada receeis, porque é para
vosso bem que assim procedo. Vinde comigo. Vamos a
um local onde estaremos a sós e sem segurança.
Venda o candidato e retira-o da Câm∴ de RRefl∴, en-
quanto o Ir∴ Terr∴ aproxima-se, sem ruído, ficando à
pequena distância.
É importante observar que o Ir∴ que se retira do Tem-
pl∴, oportunamente, alegando súbita indisposição, re-
presenta o papel do traidor e, por isso, deve usar o nome
fictício de CAIM.
Esse importante papel é de livre escolha do Ven∴ Mes-
tr∴, com antecipação suficiente para que seja ensaiado
com o Ir∴ Terr∴, de maneira a dar realismo à cena.
Exige-se, tanto nos diálogos, que devem ser feitos com
111
ênfase, quanto no duelo, que deve ser formador da ilusão
auditiva da cena que ocorre e culminar com a queda do
corpo ferido de morte, sendo aconselhável, para a repro-
dução desse efeito, colocar-se um saco com serragem
numa altura conveniente, derrubando-o no momento
preciso, de modo a reproduzir, no chão, o ruído da queda
do corpo de uma pessoa ferida.
TRAID∴ – Esperai! Deixai-me certificar se estamos a sós!
Finge verificar se ao redor não há ninguém.
TRAID∴ – Tudo bem. Estamos a sós nesta sala.
– Preciso falar-vos algo muito importante!
TRAID∴ – Peço-vos, encarecidamente, não retirar a ven-
da, em hipótese alguma, sob pena de participardes da
minha falta.
– Não vos admireis de me encontrar aqui com estes mo-
dos misteriosos, pois corro grande perigo. Contudo, o
meu gesto justifica-se: é a simpatia que une dois estra-
nhos desde o primeiro contato, transformado-os em dois
amigos. Foi o que me inspirou.
– Todavia, convém esclarecer que não é para vos falar da
minha simpatia que aqui estou, embora, em parte, esse
sentimento tenha concorrido para esta minha perigosa
atitude.
– Naturalmente deveis saber que a Maçonaria é fiel de-
positária das tradições iniciáticas de antigas eras, sendo
ciosíssima dessa honrosa herança.
– Tão ciosa, que não a revela sem que primeiro se asse-
gure de que o candidato possui honestidade, coragem e
discrição, que honrem a sua transmissão.
– Dentre essas provas está compreendida a que fostes
submetido, secretamente e, para vossa felicidade, consi-
derado probo.
– Os maçons que se encarregaram de sindicar o vosso
passado, julgaram-vos digno de ingressardes na Ordem
Maçônica. Esta é a razão de terem permitido vossa pre-
sença neste local que eles denominam Templ∴.
112
– A segunda prova, a da coragem, concretamente a mais
difícil, dentro de alguns instantes deve ser iniciada. E foi
esse exame que me fez temer pela vossa segurança, por-
que, só em pensar nos reais e terríveis perigos que ides
enfrentar, fiquei estarrecido.
– Acredito que já tendes conhecimento, através de leitu-
ras de obras exotéricas, fartamente difundidas, daquilo
em que consistem as provas iniciáticas, nas quais a vida
do candidato fica presa a um tênue fio, que pode se rom-
per com o menor descuido ou imprudência, ou ainda, por
uma resposta menos sincera, dada às perguntas.
– Afirma essa literatura exotérica que a iniciação gira em
torno dos elementos que o candidato deve dominar: a
terra, o ar o fogo e a água.....
– Por falar em água, sabeis nadar?
CAND∴ – (responde livremente)
TRAID∴ – Nem sempre a prática da natação tem salvo os
candidatos, porque tereis de atravessar fortes torren-
tes, verdadeiros turbilhões, onde mais vale o sangue frio
do que a coragem. Refleti, pois, nesta grande verdade.
Acreditai-me sinceramente, a vossa vida corre mesmo os
riscos descritos.
– Se a coragem e o sangue frio vos faltarem durante as
provas a que sereis submetido dentro em pouco, ou se
mais tarde, já iniciado e preso à instituição da qual de-
sejais fazer parte, por terríveis juramentos, cometerdes
a leviandade de revelar um dos segredos que vos vão
confiar, podeis sucumbir de modo violento, imprevisto e
misterioso.
– Conhecendo esses reais perigos e movido pela sim-
patia, como já vos declarei, senti-me impulsionado por
estranha força que me aconselhou a vos procurar e a vos
fazer uma interessante proposta.
– A proposta tem dois fins: livrar-vos dos perigos da ini-
ciação, revelando-vos alguns dos principais segredos da
Maçonaria, segredos esses que vos abrirão as portas das
LLoj∴ espalhadas pelo Universo, os quais atrair-vos-ão
o apoio e a simpatia dos maçons. Além do mais, esta
113
proposta pode tirar-me de momentânea dificuldade fi-
nanceira, já que estou com muitas dívidas e precisando
de dinheiro.
– Respodei-me agora, sincera e genericamente, e sem
nenhum receio nem reservas mentais, porque se perigo
houver, por enquanto, só a mim ameaça: o que achais
mais interessante? Perder algum dinheiro ou perder a
própria vida prematuramente?
CAND∴ – (responde livremente)
TRAID∴ – A grande verdade é que o dinheiro se recupera,
mas a vida, nunca mais!
– Como vedes, a minha proposta é feita à base das com-
pensações sociais: a garantia da vossa vida e a revelação
dos maravilhosos segredos maçônicos, em troca de au-
xílio pecuniário que me prestareis. E ninguém vai saber!
– Se aceitardes a proposta, revelar-vos-ei os mistérios
que vos tornarão senhor absoluto do poderio maçônico,
exercido no mundo pelos seus iniciados.
– Meditai nesta proposta e respondei-me lealmente.
– Concordais com ela, ou pretendeis arriscar vossa vida,
o vosso maior bem sobre a Terra, na teia tenebrosa de
perigos que emaranham a estrada que vos conduzirá ao
Santuário? Dá-me o dinheiro que eu preciso e eu lhe con-
to todos os segredos!
CAND∴ – (responde livremente)
TRAID∴ – Bem, vou revelar-vos, na esperança do vosso reco-
nhecimento, que o principal segredo da Maçonaria, aque-
le que abre todas as portas .......
O Traidor interrompe abruptamente o diálogo e assusta-
do, exclama:
– Santo dos Santos!
– Aí vem o Ir∴ Terr∴!
– Estou perdido!
O Ir∴ Terr∴ entra ruidosamente em cena e diz com exal-
tação:
114
TERR∴ – Traidor!
– Ouvi tudo, grande traidor, indigno e falsário!
– Em consequência do juramento que acabais de trair,
recebereis de minha mão, leal e vingadora, o merecido
castigo do perjúrio.
– Em guarda!
Nesse momento realiza-se o simulacro de um terrível
duelo à Esp∴, de forma que o candidato ouça-o nitida-
mente.
A seguir, simula-se o gemido agoniado de um ferido, a
queda do corpo e da Esp∴ que aquele empunhava. Ato
contínuo, o Ir∴ Terr∴ diz ao Ir∴ que representou o pa-
pel de Traid∴, como se fora a outro que se aproxima:
TERR∴ – Am∴ Ir∴, auxiliai-me a remover daqui o corpo des-
te Traidor e levai depois a sua cabeça decepada para a
Câm∴ Ardente. (dirigindo-se a seguir, com firmeza, ao
candidato)
– E vós, profano, não vos assusteis nem vos atemorizeis
com o drama sanguinolento que imagineis ter ouvido.
Afastai da vossa mente o ocorrido e procurai ser leal e
puro como a Maçonaria apurou que sois, nas sindicâncias
feitas a vosso respeito.
– Aqui exaltamos as virtudes e repudiamos os vícios,
afastando do nosso meio o crime e as agressões físicas
e morais.
Vossa vida para nós é tão sagrada, como é a nossa hon-
ra. Nada temais e segui-me, porque sou o único que vos
pode conduzir com segurança, livre de qualquer perigo
ou tropeço, à porta do Templ: A Escola da Sabedoria!
115
TERR∴ – –
COBR∴ INT∴ – (levantando-se) Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴
Hist∴), nosso Ven∴ Mestr∴, maçonicamente batem à
porta do Templo.
116
VEN∴ – Implacável Ir∴ Terr∴, ele foi obrigado a cobrir o Tem-
plo, acometido por súbita indisposição. Talvez fosse víti-
ma de algum acidente.
TERR∴ – (levantando a voz)
– Enganai-vos, Ven∴ Mestr∴!
– Ele era um Traid∴!
VEN∴ – (com espanto) – Um Traid∴?
TODOS – (os IIr∴ das CCol∴ sussurram)
– Um Traid∴?
TERR∴ – Sim. Um Traid.
– Quando há pouco, cumprindo vossa ordem, fui buscar
o candidato na Câm∴ de RRefl∴, lembrei- me de ante-
riormente ter ali divisado um vulto que desaparecera sor-
rateiramente, fato que já relatei a esta Aug∴ Assembl∴,
motivo por que, cautelosamente e sem rumor, aproximei-
-me do local.
– Olhei ao derredor... O lugar, porém, estava ermo e rei-
nava o mais profundo silêncio. Nada vi de anormal. Não
obstante essa paz reinante, não me sentia tranquilo. O
meu espírito sentia-se inquieto, a mente estava tomada
por grande tristeza.
– De repente, uma voz mais adivinhada, e que por in-
tuição reconheci ser a de um conhecido, chamou-me à
realidade dos meus deveres.
– Aproximei-me um pouco mais, apurei o ouvido e cienti-
fiquei-me de que um insólito atentado aos regulamentos
da Ordem era perpetrado naquele momento.
VEN∴ – E o que foi que ouviste, Ir∴ Terr∴.
TERR∴ – Basta dizer-vos que o Traid∴ que ali estava, se
preparava para informar ao candidato, minuciosamente,
todas as particularidades dos mistérios da iniciação, o
que, felizmente, não conseguiu, porque ainda cheguei a
tempo de o impedir, castigando o autor de tal atentado.
VEN∴ – É horrível o que nos dizeis.
TERR∴ – Assim compreendi e assim entendo. Quando o sur-
117
preendi, o indigno ficou aterrado. Depois ...
VEN∴ – (interrompendo, angustiado) – Feriste-o?
TERR∴ – (com exaltação)
– Matei-o!
– Matei-o, leal e honrosamente!
– Batemo-nos à Esp∴ e, com um golpe de revés, dece-
pei-lhe a cabeça.
TODOS – (os IIr∴exclamam apavorados)
– Que horror!
Música.
VEN∴ – Sim, que horror! Sois meu Ir∴, um respeitável mem-
bro com muitos anos de idade maçônica e, durante esse
tempo, tendes dado irrefutáveis provas de constante
zelo, inexcedível amor à nossa instituição e proverbial
honradez.
– Todavia, sabeis que não podeis dispor livremente da
vida de um homem, sem que para isso estejais autoriza-
do por tribunal regular, expressamente constituído para
tal fim.
– Consequentemente, a esse tribunal é que dareis as po-
derosas razões que motivaram vosso procedimento.
– Justificado perante ele, como já o estais entre nós, ain-
da uma vez mais sereis louvado pelo zelo que demons-
trais no desempenho dos árduos deveres que nos impõe
a nossa Subl∴ Ordem.
– Uma pergunta ainda, Ir∴ Terr∴: que fizestes dos
restos mortais do Traid∴ a quem feristes de morte,
decepando-lhe a cabeça?
TERR∴ – O seu corpo, manchado pelo crime, era indigno de
ser sepultado em uma campa sagrada e até mesmo de
ser enterrado em local destinado aos condenados à mor-
te. Por isto, foi atirado em uma vala comum.
– A sua cabeça está depositada na Câm∴ Ardente, para
mostrar ao(s) candidato(s) a sorte reservada aos indig-
nos que traem seus juramentos.
118
VEN∴ – Ir∴ Terr∴, o que fizeste do(s) candidato(s)?
TERR∴ – Conduzi-os à porta do Templ∴ e entreguei-o(s) ao
Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴.
VEN∴ – Bem, solicitai ao Ir∴ 2º Exp∴ que retorne ao Templ∴.
– E, ocupai o vosso local de ofício!
Música. Neste instante, o M∴ de CCer∴ bate duas pan-
cadas fortes e espaçadas à porta do Templo.
M∴ de CCER∴ – –
COBR∴ INT∴ – (sobressaltado) Ven∴ Mestr∴, profana e vio-
lentamente batem À porta do Templo.
119
1º VIG∴ – – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), nosso Ven∴
Mestr∴, os AAm∴ IIr∴ que ornamentam as CCol∴ do
N∴ e do S∴ estão prevenidos, armados e atentos.
O Ven∴ Mestr∴ faz um sinal para que todos se sentem,
o que deve ser executado sem ruídos.
120
sentar a esta Assembleia ...... (quantidade) candidato(s)
que deseja(m) ser(em) admitido(s) em nossos AAug∴
MMist∴?
121
bolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que
ides trilhar de agora em diante.
– Senhor ...... (Nom do Recipiend∴), o que desejais de nós?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴ e ri-
goroso Guarda da Lei, tendes a palavra para esclarecer
ao(s) recipiendário(s) sobre os princípios em que se ba-
seia a nossa Subl Instituição.
ORAD∴ – (sentado diz) A Maçonaria é uma instituição essen-
cialmente iniciática, filosófica, filantrópica, progressista e
evolucionista. Proclama a prevalência do espírito sobre a
matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual,
social e espiritual, da humanidade, por meio do cumpri-
mento inflexível do dever, da prática desinteressada da
beneficência e da investigação constante da verdade.
– Seus fins supremos são: Liberdade, Igualdade e Fra-
ternidade.
VEN∴ – Senhor(es), ouvistes a leitura dos princípios que nos
regem.
– Concordais em segui-los?
– Senhor ...... (Nom do Recipiend∴).
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴ e
Guarda da Lei, estais satisfeito?
ORAD∴ – Sim, Ven∴ Mestr∴!
Música.
VEN∴ – Senhor(es), afirmastes que pretendeis ingressar na
Maçonaria e acabais de afiançar que aceitais os princípios
que adotamos. Respondei-me, agora, sinceramente.
– Este desejo é filho de vosso coração, sem constran-
gimento ou sugestões, senhor ...... (Nom∴ do Reci-
piend∴)?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – Senhor(es), refleti bem no que pedis. Ides passar por
122
provas terríveis que exigirão toda a firmeza de que possa
ser suscetível o coração mais decidido.
– Concordais em passar por tais provas, senhor ......
(Nom∴ do Recipiend∴)?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – Pois, se assim é, não me responsabilizo pelo que vos
possa acontecer; lembrai-vos, todavia, que assim o de-
sejastes.
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, conduzi o(s) recipiendário(s) ao Alt∴ do Am∴
Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴ 2º VIG∴, e fazei-o(s)
ajoelhar(em).
O(s) r(r)ecipiend∴ fica(m) ajoelhado(s), sobre o j∴
dir∴, com a perna esq∴ em forma de esquadr∴. Depois
de executada a ordem, comanda:
123
FLAMAI-LHES O CORAÇÃO NO AMOR À VIRTUDE.
– GUIAI, A TODOS NÓS, ASSIM COMO A ESTE(S)
ASPIRANTE(S) À ARTE REAL. PERMITI QUE ELE(S)
POSSA(M) DEDICAR E DEVOTAR SUA(S) VIDA(S) AO
VOSSO SERVIÇO E TORNAR(EM)-SE PARA CONOSCO,
...... (quantidade) A(A)M∴ I(I)R∴ VERDADEIRO(S) E
FIEL(ÉIS).
– ILUMINAI-O(S) COM UM RAIO DA VOSSA DIVINA
SABEDORIA, PARA QUE ELE(S) SE HABILITE(M),
PELA INFLUÊNCIA DOS PRINCÍPIOS PUROS DA NOS-
SA ARTE, A DESENVOLVER AS BELEZAS DE NOSSA
AUGUSTA MISSÃO NA TERRA E A HONRAR O VOSSO
SANTO NOME.
– QUE ASSIM SEJA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
5.16. Questionário
VEN∴ – Senhor(es), antes que esta Aug∴ Assembleia, de
que sou apenas um humilde intérprete, admita-vos às
experiências já anunciadas, ela deve sondar vosso(s)
coração(ões) e interrogar-vos sobre princípios de moral.
Respondei, em voz alta, sem constrangimento:
124
– Credes em um Ente Supremo?
– Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴).
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – Essa vossa crença em um Ente Supremo, que hon-
ra vosso(s) coração(ões), não é somente a convicção do
filósofo, ela o é, também, a do selvagem, o qual, desde
que se conscientiza de sua existência e reconhece que
não existe por si mesmo, interroga a Natureza, procuran-
do saber quem é o seu autor, e o majestoso silêncio da
Natureza faz com que ele se prostre aos pp∴ do Criador
do Mundo, a quem consagra tosco, mas sincero culto.
2º VIG∴ – Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴), o que enten-
deis por virtude?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
2º VIG∴ – Virtude é o sublime impulso da alma imortal, já
desperta, apontando à criatura a prática do bem.
1º VIG∴ – Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴), o que enten-
deis por vício?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
1º VIG∴ – Vício é o oposto da virtude. É o hábito que nos
arrasta para o mal. É para impormos um freio salutar a
essa impetuosa propensão, bem como para nos elevar-
mos acima dos vis interesses que atormentam o vulgo
profano e para acalmar o ardor das paixões, que nos reu-
nimos neste Templo.
– Aqui trabalhamos, incessantemente, a fim de habituar-
mos nosso espírito a curvar-se aos sublimes impulsos da
amizade que cria as grandes afeições e à concepção de
ideias sólidas de glória e de virtude.
– Pois somente regulando os nossos costumes pelos prin-
cípios eternos da moral, é que poderemos dar à nossa
alma esse equilíbrio de força e sensibilidade que constitui
a ciência da vida.
– Todavia, sabemos que este trabalho é penoso. No en-
tanto, a ele deveis sujeitar-vos, se persistirdes no desejo
de pertencer à Maçonaria, o qual aqui vos trouxe.
125
– Se, porém, essa empreitada vos parece superior às
vossas forças, ainda tendes tempo de desistir. Se assim
desejardes, podeis retirar-vos.
Música.
ORAD∴ – Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴), persistis em
ser recebido maçom?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
ORAD∴ – Senhor(es), toda sociedade tem leis particulares e
todo associado, deveres a cumprir. Como desejais ser
admitido(s) nesta antiga e Subl∴ Instituição, esta as-
sembleia, em sua sabedoria, resolveu patentear-vos a
natureza dos deveres que contraireis se, realmente, per-
sistirdes no(s) vosso(s) desejo(s).
– Existem três deveres principais que sois obrigado(s) a
cumprir: o primeiro para com Deus, o segundo para
com vosso semelhante e o terceiro para convosco.
– Para com Deus, é vosso dever nunca mencionardes o
Seu Nome em vão e sim com o respeito e a veneração que
toda criatura deve ao Seu Criador, bem como implorardes
a Sua assistência em todas as louváveis empresas a que
vos dedicardes, e em estimá-Lo como o Supremo Bem.
– Para com vosso semelhante, tendes que dirigir os
vossos atos pela esquadr∴, segundo os princípios da mo-
ral e da virtude, fazendo a ele o que desejaríeis que ele
vos fizesse; socorrer e prevenir as necessidades do vos-
so Irmão, mediante a prática constante da beneficência,
minorando o seu infortúnio, assistindo-o com os vossos
conselhos, luzes e saber.
– Para convosco, é vosso dever precípuo evitar a irre-
gularidade e intemperança que possam destruir vossas
faculdades, abater ou diminuir vossas dignidades.
– A nossa Sublime Instituição exige de vós um patriotis-
mo puro, assim como que sejais cidadão pacífico, fiel ao
vosso governo e ao vosso país, prestando obediência às
leis que vos garantem proteção.
– Deveis, também, guardar um segredo inviolável no que
se refere aos mistérios de nossa Instituição, acerca de
tudo quanto chegueis a ouvir, ver ou saber de nossa Or-
126
dem, sobre tudo quanto virdes e descobrirdes entre nós,
agora e para o futuro.
– Finalmente, uma das vossas solenes obrigações, a
cujo cumprimento só ficareis ligado depois de vossa(s)
iniciação(ões) é a de submeterdes totalmente aos esta-
tutos gerais da Ordem e aos regulamentos particulares
desta Loj∴, bem como tereis de cumprir tudo que vos
for determinado pela Aug∴ e Resp∴ Assembl∴, à qual
vos desejais unir.
VEN∴ – Agora que conheceis os principais deveres de um ma-
çom, dizei-me:
– Senti-vos com força o bastante, para persistir na ina-
balável resolução de sua prática Senhor ...... (Nom∴ do
Recipiend∴)?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
conduzi o(s) recipiendário(s) ao Alt∴.
O M∴ de CCer∴ acompanhado pelo 1º Exp∴, conduz o
recipiend∴ ao Alt∴ da Sab∴ (lado esq∴ do Ven∴ Mes-
tr∴), tendo o cuidado de, caso haja mais de um, retirar
o(s) outro(s) do Templo.
127
VEN∴ – Am∴ Ir∴ Sacrificador, apresentai a esse recipiend∴
a Taça Sagrada, tão fatal aos perjuros!
O Ir∴ Terr∴ levanta a taça com as duas mãos à altura
dos olhos, mostrando-a a todos e auxilia na execução do
ato. Coloca a bebida doce na Taça antes de entregar ao
Candidato.
– Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴), repeti comigo o
vosso juramento.
JURO GUARDAR O SILÊNCIO MAIS PROFUNDO / SOBRE
TODAS AS PROVAS / A QUE FOR EXPOSTA A MINHA CO-
RAGEM. / SE EU FOR PERJURO / E TRAIR OS MEUS DE-
VERES / CONSINTO QUE A DOÇURA DESTA BEBIDA .....
Entrega a bebida doce ao candidato e o faz beber tudo.
Coloca a bebida amarga na taça sem que o recipiendário
perceba.
CONVERTA-SE EM AMARGOR / E O SEU EFEITO SA-
LUTAR EM SUTIL VENENO!
Determina com vigor:
– Bebei!
Após o recipiendário beber:
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
VEN∴ – Que vejo, senhor?
– Alteram-se vossas feições?!
– Vossa consciência desmentiria as vossas palavras?!
– A doçura dessa bebida transformar-se-ia em amargor?!
– Retirai o profano!
Música.
O M∴ de CCer∴ com o 1º Exp∴ ou dois outros IIr∴
orientados pelo M∴ de CCer∴ retiram rapidamente o
recipiend∴, alertando-o para a descida dos degraus,
segurando-o, com cuidado, pelos braços, com ambas as
128
mm∴ na altura das axilas, retirando-o do Templ∴.
Se houver mais de um cand∴ entra nesse momento o
próximo e repete o procedimento. No final, todos são
reunidos, novamente, entre CCol∴.
VEN∴ – (com rispidez)
– Senhor(es), se tendes o desígnio de nos enganar, este
mal ainda tem remédio.
– Podeis retirar-vos!
Pausa para reflexão!
VEN∴ – Quero, contudo, desvanecer-vos da ideia de que seja
possível aceitarmos que sejais indigno(s) da opinião favo-
rável que de vós formamos.
– Porém, não posso ocultar por mais tempo que deve-
mos submeter-vos a terríveis provas, a fim de que nos
asseguremos da realidade de vossa vocação para entrar
na nossa Instituição e participar dos deveres contraídos
pelos maçons para com ela e para com a Humanidade.
– Advirto-vos, contudo, que nossas provas são misterio-
sas, perigosas e terríveis e que, nelas, têm fraquejado e
mesmo sucumbido, muitos temerários e audaciosos im-
prudentes.
– Refleti, pois, senhor(es), mais uma vez. O momento se
aproxima e, uma vez iniciadas as provas em que devereis
expor a vossa coragem e firmeza de caráter, não mais
podereis subtrair- vos a elas; se não vos sentis com for-
ças para suportá-las, ainda é tempo.
Pausa para reflexão!
– Respondei, leal e sinceramente, quereis voltar ao mun-
do profano ou persistis em entrar para a Maç∴ senhor
...... (Nom∴ do Recipiend∴)?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
129
5.18. Viagens do Grau
Em todas as viagens o(s) r(r)ecipiend∴ é(são)
acompanhado(s) pelo Ir∴ Terr∴, do M∴ de CCer∴ e de
outro(s) I(I)r∴, caso necessário.
130
2º VIG∴ – – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Dignís∴ 1º
Vig∴, foi feita a primeira viagem.
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
131
O Ir∴ Terr∴, acompanhado do M∴ de CCer∴, faz o(s)
r(r)ecipiend∴ realizar(em) duas voltas, partindo de entre
CCol∴ pelo N∴ e retornando pelo S∴, ouvindo-se, du-
rante o trajeto, o entrechocar de EEsp∴, como se hou-
vesse combate. Nessa viagem não há obstáculos. Ter-
minada a viagem, dirigindo-se ao Alt∴ da For∴, o Ir∴
Terr∴ faz bater três leves pancadas no Alt do 1º Vig∴,
usando, apenas, a m∴ dir∴ de um dos recipiendários (ou
do recipiend∴, caso exista só um). O 1º Vig∴ levanta-se
com precipitação e encosta o Malh∴ sobre o coração do
recipiend∴, cuja m∴ dir∴ tocou em seu ombro e, com
rispidez, pergunta:
1º VIG∴ – Quem vem lá?
M∴ de CCER∴ – É (são) ...... (quantidade) profano(s) que
deseja(m) ser recebido(s) maçom(s).
1º VIG∴ – (sem desencostar o Malh∴) E como pode(m) con-
ceber tal esperança?
M∴ de CCER∴ – – Porque é(são) livre(s) e de bons costu-
mes e estando nas trevas deseja(m) ver a luz, tendo de-
monstrado coragem e força de caráter.
1º VIG∴ – (desencostando o Malh∴) – Se assim é, pode(m)
passar.
O(s) r(r)ecipiend∴ é(são) colocado(s) entre CCol∴.
132
a sua existência, para triunfar dos ataques do vício.
(música)
VEN∴ – Senhor ...... (Nom∴ do Recipiend∴), dizei-me agora...
– Aceitais expor-vos aos riscos de uma terceira viagem?
RECIPIEND∴ – (responde livremente)
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
133
O Ir∴ Terr∴, acompanhado do M∴ de CCer∴, completa
a viagem, descendo do Or∴, indo pela Col∴ do S∴ e
fazendo o(s) r(r)ecipiend∴ passar(em) pelas chamas pu-
rificadoras, por três vezes, no meio da Col∴ do S∴, com
o devido cuidado para não causar qualquer mal-estar ou
lesão. Terminada a viagem, coloca-o(s) entre CCol∴ e o
2º Vig∴ anuncia:
134
– As chamas pelas quais passastes são o complemen-
to da vossa purificação. Possa o fogo material de que
fostes rodeado(s) acender para sempre, em vosso(s)
coração(ões), o amor aos vossos semelhantes.
– Deveis saber que os atos de beneficência dos maçons
não devem ser atos de ostentação e vaidade, que supram
o orgulho de quem dá e cubram de vergonha a quem os
recebe.
– Nossos atos devem ficar sepultados em profundo se-
gredo. Fazer a felicidade de alguém deve ter como únicas
testemunhas o céu e o coração.
– Senhor(es), agora é chegado o momento de cumprirdes
o segundo dos vossos deveres. No exercício permanente
e atuante da beneficência tem esta Loj∴ maçônica um
grande número de infelizes, viúvas e órfãos, aos quais
assiste diariamente.
– Dizei, pois, ao ouvido do Am∴ Ir∴ que vos enviarei, a
quantia que destinais a socorrer esses infelizes, viúvas e
órfãos.
135
5.19. Juramento
Música. A Bíblia é o L∴ da L∴ de uso no Rito Adonhi-
ramita; contudo, o Maçom tem o direito de prestar seu
Juram∴ sobre o L∴ Sagr∴ de sua crença, sem que a
Bíblia seja retirada.
136
/ EM TUDO QUANTO PUDER / E FOR NECESSÁRIO E
JUSTO. JURO RECONHECER / COMO OBEDIÊNCIA MA-
ÇÔNICA SIMBÓLICA / REGULAR E LEGÍTIMA O GRANDE
ORIENTE DE SÃO PAULO / AO QUAL PRESTAREI INTEIRA
OBEDIÊNCIA. SE VIOLAR ESTE JURAMENTO / SEJA-ME
ARRANC∴ A LING∴, O PESC∴ CORT∴ E MEU CORP∴
LEVADO PARA A BEIRA DO MAR / ATIRADO EM UMA
VALA ALI CAVADA / E COBERTO COM AREIA / ONDE O
FLUXO E O REFLUXO DAS ONDAS / ME MERGULHEM EM
PERPÉTUO ESQUECIMENTO / SENDO DECLARADO SA-
CRÍLEGO PARA COM DEUS / E DESONRADO PARA COM
OS HOMENS.
– QUE ASSIM SEJA!
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
137
o(s) n(n)eófit∴. Todos os IIr∴ guardam o mais profundo
silêncio.
O Ven∴ Mestr∴ bate três fortes pancadas. Após a última
delas, o M∴ de CCer∴ desvenda o(s) n(n)eófit∴.
Forma-se um semicírculo composto por MM∴, com as
espadas, em frente ao(s) candidato(s).
VEN∴ – – – – –
De local onde não é visto, o Ven∴ Mestr∴ ou um Ir∴
designado recita a apóstrofe a seguir.
VEN∴ ou IR∴ Design∴
Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo
sombrio, que há de iluminar a vingança que preparamos
aos covardes que perjuram.
Estas EEsp∴, contra vós dirigidas, estão nas mm∴
de inimigos irreconciliáveis e prontos a embainha-las
em vosso peito, se tão infeliz(es) fordes que violeis o(s)
vosso(s) juramento(s).
Em qualquer lugar do mundo onde vos refugiardes,
encontrareis o remorso e o castigo.
A toda parte levaríeis a vergonha do vosso crime.
O sinal de nossa reprovação preceder-vos-ia com a
rapidez de um relâmpago e aí acharíeis maçons inimigos
do perjúrio e a mais terrível punição.
O Ven∴ Mestr∴ faz soar novamente três fortes panca-
das. Na última delas o M∴ de CCer∴ torna a vendar o(s)
n(n)eófit∴.
VEN∴ – – – – –
Os IIr∴ que foram designados para participar do ato,
embainham suas EEsp∴ e recolocam suas insígnias.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, revertei vossos paramentos para a
posição normal.
138
5.21. Regresso ao Templ∴
Em seguida, o M∴ de CCer∴ reveste o(s) n(n)eófit∴ com
suas roupas e, ainda vendado(s) e sem metais, coloca-
-o(s) entre CCol∴. Todos, guardando o mais profundo
silêncio, voltam aos seus lugares.
5.22. Admissão
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
139
VEN∴ – E a Luz foi feita!
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
VEN∴ – A Luz seja dada ao(s) neófito(s)!
VEN∴ – .
1º VIG∴ – .
2º VIG∴ – .
Após a última batida, dada pelo 2º Vig∴, o M∴ de CCer∴
desvenda o(s) n(n)eófit∴ e, em seguida, todas as luzes
do Templ∴ são acesas.
Música.
VEN∴ – Sic Transit Gloria Mundi! (A Glória do Mundo é Tran-
sitória)
(pausa)
– Não mais vos assusteis com as EEsp∴ que vedes apon-
tadas para vós.
– Recebemos o(s) vosso(s) juramento(s) e o(s) acredita-
mos sincero(s). Raiou, enfim, para vós, o dia da amizade.
– De agora em diante, olhai-nos como AAm∴ IIr∴ e ami-
gos que conquistastes e que encontrareis sempre prontos
a correr em vosso socorro e a servirem-se dessas EEsp
para defender vossa vida e vossa honra.
– Meus AAm∴ IIr∴, embainhai vossas EEsp∴ e retornai
aos vossos lugares (pausa).
VEN∴ – À Ord∴, meus AAm∴ IIr∴!
5.23. Consagração
140
O M∴ de CCer∴ executa a ordem, fazendo o(s) neófito(s)
ajoelhar(em) na forma de costume, com a perna esq∴ for-
mando esquadr∴, colocando a m∴ dir∴ sobre o L∴ da L∴.
A Consagração é sempre realizada, individual e integral-
mente, para cada Neófito, caso exista mais de um. O
Ven∴ levanta-se e desce do Alt∴, portando a Esp∴ Fla-
míg∴ na m∴ esq∴, assentando-a, levemente, sobre a
cabeça do Neófito, no momento da Consagração.
No Alt∴ dos JJur∴ encontra-se o hissope ou aspersório
para o ato do batismo.
O Ven∴ Mestr∴ dirige-se até o Alt∴ dos JJur∴ e, no
momento da consagração, empunha o Malh∴ e a Esp∴
Flamíg∴, que é levemente assentada sobre a cabeça do
neófit∴ e diz:
VEN∴ – À GLÓRIA DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴!
TODOS – À GLÓRIA!
VEN∴ – SOB OS AUSPÍCIOS DE SÃO JOÃO DE JERUSALÉM /,
NOSSO PATRONO /; EM NOME DA MAÇONARIA ADONHI-
RAMITA / E DO GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO; / COM
O SOCORRO DE TODOS OS AAM∴ IIR∴ PRESENTES E
AUSENTES / E EM VIRTUDE DOS PODERES QUE ME FO-
RAM CONFERIDOS / POR ESTA AUG∴ E RESP∴ LOJ∴,
EU VOS RECEBO / E CONSTITUO APR∴ MAÇ∴, / MEM-
BRO ATIVO DO AUG∴ QUADR∴ DESTA OFIC∴ (pausa).
O Ven∴ Mestr∴ executa a Bat∴ do Gr∴ sobre a lâmi-
na da Esp∴ Flamíg∴ tocando levemente a cabeça do
recipiend∴ e, em seguida, entrega ao M∴ de CCer∴ o
Malh∴, dele recebendo o aspersório. Prosseguindo, diz:
VEN∴ – E, para que de profano, nem vosso nome vos reste, eu
vos batizo com o Nom∴ Hist∴ de “......”.
O Ven∴ Mestr∴ asperge o Neófit∴ por três vezes, ombr∴
dir, ombr∴ esq∴ e cabeça.
VEN∴ – Tomando como testemunhas deste ato, os AAm∴
IIr∴ que constituem esta ilustre Assembleia.
141
5.24. Revestimento do(s) Neófito(s)
O V∴Mestr∴ troca o aspersório pelo Malh∴, e retorna
ao seu Alt∴.
142
– Nós ainda não admitimos mulheres em nossos misté-
rios, mas rendemos sincera homenagem às suas virtu-
des. Apraz-nos lembrar delas em nossos trabalhos.
– Recebei, pois, estas luvas, destinadas àquela que de
vós tiver direito a maior estima e respeito, porque a vos-
sa escolha deve tê-la feito digna de vós.
Sempre que possível, este par de luvas será entregue
à escolhida, quando de sua recepção, pelas cunhadas e
membros da Loj∴.
– Necessitando de ajuda, para que lhe seja prestado o
devido auxílio, em qualquer lugar, a portadora do par de
luvas deverá colocá-lo sobre o antebraço esq∴, o qual
deverá ficar encostado no abdome.
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
conduzi o(s) A(A)m∴ I(I)r∴ que nos auxiliou(aram) ao(s)
seu(s) lugar(es) e retornai ao Or∴ (pausa, continua).
143
da m∴ dir∴, de modo que formem uma esquadr∴ com
o pol∴ e levar a m dir∴ à base do pesc∴, com o br∴
na horizontal, formando uma esquadr∴ com o corpo e o
br∴ esq∴ caído natur∴ ao longo do corpo.
– O Sin∴ do Gr∴, como se vê, consta de duas eesqua-
dr∴: a primeira com o pol e os dded∴ da m∴ dir∴ e a
segunda com o br∴ dir∴ e o corpo. Este Sin∴ é também
chamado de Sin∴ Gut∴.
– Sin∴ de Ord – Deve ser feito sempre complementando
o Sin∴ do Gr∴, com os pp∴ em esquadr∴, formando a
trip∴ esquadr∴, com o p∴ dir∴ voltado para frente.
– Sin∴ de Saud – Partindo-se do Sin∴ de Ord∴, levar,
rapidamente e com energia, a m∴ dir∴ horizontalmen-
te ao ombro dir∴, formando uma linha reta e, depois,
deixá-la cair ao longo do corpo, de modo a traçar uma
esquadr∴.
O M∴ de CCer∴ executa os SSin∴.
VEN∴ – O Toq∴ é dado, tomando-se, com a m∴ dir∴, a m∴
dir∴ do Ir∴, tocando-lhe levemente com a extremidade
do pol∴ a prim∴ fal∴ do ded∴ ind∴ e dando-lhe por um
movimento imperceptível t∴ ppanc∴: as duas primeiras
rápidas e a última, mais espaçada.
– Temos três PPal∴ na Ordem que deveis saber: a que
consideramos Sagr∴, a de Pas∴ e a Sem∴.
– A Pal∴ Sagr∴ é solicitada mediante o recebimento
do Toq∴ e ela não se pode transmitir senão da seguinte
forma: quem a pede dará a prim∴ l∴ (J), após obter do
Ir∴ a seguinte resposta: “não v∴ p∴ d∴ s∴ sol∴; d∴
a p∴ l∴ e eu v∴ d∴ a s∴”.
– Depois, L∴ a L∴, iniciando por “J...” (executa-se), pro-
nunciando-se as letras sempre no ouvido direito.
– Significa que a Sabedoria está em Deus. É o nome da
Col∴ que estava ao Setentrião, junto à porta do Templo
de Salomão, onde se reuniam os AApr∴.
– A Pal∴ de Pas∴ é transmitida por inteiro: TUB∴. É o
nome do filho de Lamech, o primeiro que transformou a
fundição comum na arte de se trabalhar com os metais.
144
– A Pal∴ Sem∴, que serve para indicar a regularidade
dos AAm∴ IIr∴, ser-vos-á transmitida, posteriormente,
de maneira litúrgica especial, em um ato que denomina-
mos Cad∴ de Un∴.
– São estes os SSin, o Toq∴ e as PPal∴ da Maçonaria Ado-
nhiramita, na qual acabais de ser iniciado (executa-se).
VEN∴ – Recebei, agora, o primeiro abraço fraternal, pelo nú-
mero misterioso de três, que tenho o prazer de vos dar
em nome desta Aug∴ assembleia e de todos os maçons
espalhados pela sup∴ da Terra.
VEN∴ – De p∴, meus AAm∴ IIr∴!
O Ven∴ Mestr∴ abraça-o(s) ritualisticamente, dando um
ósculo na face, após cada movimento.
1º VIG∴ – (comanda a Bat∴ "Do Grau, por 3 vezes acompa-
nhando o abraço Frat∴").
O Ven∴ Mestr∴ retorna ao Alt∴.
145
5.26. Proclamação
146
VEN∴ – – Sentemo-nos meus AAm∴ IIr∴ (pausa)!
147
rificação pelo fogo, são provas simbólicas, visando revi-
gorar os quatro elementos que constituem toda matéria,
vivenciando um ato tão antigo e misterioso do arquétipo
do ser humano.
– Observai que pouco mais vos podemos revelar neste
instante, sendo mister, entretanto, alertar-vos que, pelos
juramentos que fizestes, não vos é permitido comentar
ou transmitir, de qualquer forma ou meio, tudo o que
passardes, ouvirdes ou aprenderdes em uma Aug∴ Loj∴.
– Tomai sentido que, doravante, por maior afeto ou con-
fiança que tenhais, só podereis tratar do que se passou
numa sessão de qualquer Loj∴ com outro Am∴ Ir∴ que
participou daquela reunião e com mais ninguém!
– Desejo parabenizar-vos em nome do Ven∴ Mestr∴ e do
Aug∴ Quadr∴ desta Loj∴ e expressar a nossa grande sa-
tisfação, pelo momento de extrema felicidade que trouxe
vosso ingresso na Subl∴ Ordem. Auguramos a todos que
o aprendizado na Arte Real, que ora se inicia, seja profícuo
e progressista, para o bem da nossa sagrada instituição,
em geral, e da Maçonaria Adonhiramita, em particular.
148
explanação ao(s) novo(s) A(A)pr∴ sobre o significado do
Tr∴ de Solid∴.
ORAD∴ – Meu(s) A(A)m∴ I(I)r∴, o Tr∴ de Solid∴ é uma an-
tiga prática ritualística da Ordem Maçônica, destinada à
coleta de recursos para o nobre exercício da beneficência.
– Sua circulação deve ser realizada pelo Am∴ Ir∴ Hosp∴,
sendo obrigatória em toda e qualquer sessão da Loj∴.
Nesta ocasião, cada Obr∴ deposita a contribuição que
acha que está em condições de fazer e que, acumulada,
forma um fundo especial, que só pode ser movimentado
em atenção ao apelo do Hosp∴, que seja julgado justo
pela Loj∴.
– Nenhum Ir∴ pode retirar-se de Loj∴ sem se fazer pre-
sente ao ato do Tr∴ de Solid∴. O Ir∴ deve praticar tal
gesto com a m∴ dir∴ fechada, contendo a sua contribui-
ção, movimentando-a da altura do coração, enfiando-a
no recipiente e voltando com a m∴ aberta.
– O(s) I(I)r∴ hoje iniciado(s) é(são) dispensado(s) de
tal contribuição, pois foi(ram) despojado(s) dos metais
antes da Iniciação, mas não do ato de se fazer presente,
ou seja, de somente colocar e retirar a m∴ da bolsa, que
é obrigatório, pois, em qualquer circunstância, colhe-se
os bons fluidos de cada Obr∴.
Música. Enquanto o Orad∴ faz o uso da palavra, o Hosp∴
procede da seguinte forma:
Conduz a bolsa com as duas mm∴, m∴ esq∴ sobre o
coração e a m∴ dir∴ sobre a m∴ esq∴.
Parte de entre CCol∴ para o Or∴, pelo N∴, oferece o
Tr∴ de Solid∴ aos IIr∴, esticando os braços para a esq∴
e voltando o rosto, simultaneamente, para a dir∴, colhe
o óbolo pelo lado dir∴ dos IIr∴. O giro segue a seguinte
ordem hierárquica: Ven∴ Mestr∴, componentes do Alt∴
da Sab∴, 1º e 2º VVig∴, Orad∴, Secr∴, Port∴ Band∴,
Port∴ Estand∴ e demais IIr∴ do Or∴ depois colhe o
óbolo do Tes∴, Chanc∴, M∴ de CCer∴, 2º Exp∴, Arq∴,
M∴ BBanq∴, M∴ de Harm∴, MM∴ da Col∴ do S∴,
Bibliot∴, MM∴ da Col∴ do N∴, CComp∴ e AApr∴. Di-
rige-se ao Cobr∴ Int∴ e troca de função, observando a
seguinte sequência:
149
O Hosp∴ recebe a Esp∴ do Cobr∴ Int∴ e passa-lhe o
Tr∴ de Solid∴ da seguinte forma: segura o Tr∴ de So-
lid∴ com a m∴ esq∴, repassando-o para a m∴ esq∴
do Cobr∴ Int∴ e com a m∴ dir∴ segura a m∴ dir∴ do
Cobr∴ Int∴, dele recebendo a Esp∴, formando com os
braços um “X”, no sentido horário, sem soltar as mm∴, o
Hosp∴ dá um passo para o S∴, enquanto o Cobr∴ Int∴,
simultaneamente, dá um passo para o N∴. Continuan-
do, o Hosp∴ dá o segundo passo do S∴ para o Oc∴,
enquanto o Cobr∴ Int∴ dá o seu segundo passo do N∴
para o Or∴, provocando, assim, a troca de funções.
De posse do Tr∴ de Solid∴, o Ir∴ na função do Hosp∴
colhe o óbolo primeiro do Ir∴ que ocupa temporariamen-
te a função de Cobr∴ Int∴.
Após isso, com os mesmos procedimentos, os dois des-
trocam seus materiais e completam o giro, no sentido
horário, voltando os IIr∴ às suas funções de ofício.
O Hosp∴ colhe do Cobr∴ Int∴, faz vênia ao Ven∴ Mes-
tr∴, dirige-se ao Ir∴ Tes∴, entrega-lhe o Tr∴ de Solid∴
e, em seguida, retorna ao seu lugar.
Depois do encerramento da sessão, auxiliado pelo Ir∴
Hosp∴, o Ir∴ Tes∴ confere o Tr∴ de Solid∴, informan-
do ao Ir∴ Secr∴, por escrito, o total apurado, o qual será
anunciado na próxima sessão ordinária do Gr∴ de Apr∴,
em separado da importância nela obtida.)
150
1º VIG∴ – – A palavra está na Col∴ do S∴.
E, do mesmo modo, reinando silêncio, diz:
151
Ir∴ do Or∴, próximo ao Secr∴, para efetuar a Sauda-
ção. A Guarda de Honra e a Comissão devem ser com-
postas, preferencialmente, com os mesmos IIr∴ que a
formaram quando do ingresso do Pav∴.
152
IIr∴(executa-se)!
(HINO À BANDEIRA. O M∴ de Harm∴ fará tocar a pri-
meira e a última estrofes do Hino, ficando os IIr∴ com
os braços pendentes ao longo do corpo, enquanto o can-
tam. Caso a harmonia não esteja preparada, como aqui
se preceitua, se entoará:)
PRIMEIRA ESTROFE:
SALVE LINDO, PENDÃO DA ESPERANÇA!
SALVE, SÍMBOLO AUGUSTO DA PAZ!
TUA NOBRE PRESENÇA À LEMBRANÇA,
A GRANDEZA DA PÁTRIA NOS TRAZ.
REFRÃO:
RECEBE O AFETO QUE SE ENCERRA
EM NOSSO PEITO JUVENIL,
QUERIDO SÍMBOLO DA TERRA,
DA AMADA TERRA DO BRASIL!
ÚLTIMA ESTROFE:
SOBRE A IMENSA NAÇÃO BRASILEIRA,
NOS MOMENTOS DE FESTA E DE DOR,
PAIRA SEMPRE SAGRADA BANDEIRA,
PAVILHÃO DA JUSTIÇA E DO AMOR!
REFRÃO:
RECEBE O AFETO QUE SE ENCERRA
EM NOSSO PEITO JUVENIL,
QUERIDO SÍMBOLO DA TERRA,
DA AMADA TERRA DO BRASIL!
153
5.30. Saída de AAutor∴ e VVisit∴
A saída das autoridades e dos visitantes, obedecendo as
normas protocolares, somente é realizada se o Pavilhão
Nacional tiver sido retirado do Templo ou conforme re-
comendar o Protocolo de Recepção. Quando em Ses-
são de Instalação e Posse ou Reassunção a Comissão
Instaladora faz a saída nesse momento
5.31. Interrogatório
154
todos os acontecimentos que interessarem ao Bem da
Ord∴ em Ger∴ e, particularmente, a este Aug∴ Qua-
dr∴, velando, também, juntamente com os AAm∴ IIr∴
1º Exp∴ e Cobr∴ Ext∴, pela segurança de nossos tra-
balhos.
VEN∴ – Onde têm assento os VVig∴?
COBR∴ – No Oc∴.
VEN∴ – Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ – Para melhor observarem a passagem do Sol pelo
meridiano, pagarem aos OObr∴, despedi-los contentes e
satisfeitos e ajudarem a fechar a Loj∴.
VEN∴ – Onde é o lugar do Ven∴ Mestr∴?
COBR∴ – No Or∴.
VEN∴ – Para que, meu Am∴ Ir∴?
COBR∴ – Assim como, por vontade do Gr∴ Arq∴ do Univ∴, o
Sol aparece no Or∴ para principiar a sua carreira e rom-
per o dia, o Ven Mestr∴, ali tem assento, para ajudar os
OObr∴ com seus conselhos, ilumina-los com suas Luzes
e fechar a Loj∴ (senta-se).
155
2º VIG∴ – – Em desbastar e esquadrejar a Pedra Bruta.
VEN∴ – Onde se lhes paga?
2º VIG∴ – Na Col∴ “J”.
VEN∴ – Quais são os principais deveres de um maçom?
2º VIG∴ – Cumprir as obrigações do Estado em que a Provi-
dência o colocou, fugir do vício e praticar a virtude.
VEN∴ – Quanto tempo é necessário para formar um Apr∴?
2º VIG∴ – T∴ AA∴.
1º VIG∴ – – T∴ AA∴.
VEN∴ – Que horas são, meu Am∴ Ir∴?
Com todos em absoluto silêncio, ouvem-se doze vibra-
ções argentinas, pausadas (com intervalo de aproxi-
madamente 3 segundos entre cada uma delas), feitas
soar pelo Cobr∴ Int∴ em um sino ou tímpano metálico.
Após a última vibração, diz:
1º VIG∴ – M N∴ completa.
5.32. Fechamento do L∴ da L∴
156
2º VIG∴ – – AAm∴ IIr∴ e amigos que abrilhantais a Col∴
do N∴, eu vos anuncio que em virtude da hora e da ida-
de, vamos fechar a Loj∴ de São João de Jerusalém, sob
o Título Distintivo “...... (Nome e número)”, no grau de
Apr∴ Maç∴ e encerrar os nossos trabalhos na forma de
costume.
VEN∴ – – .
1º VIG∴ – – .
2º VIG∴ – – .
157
possível, dos mesmos IIr∴ convidados na abertura da
Loj∴. Munidos de EEsp∴, eles são colocados de cada
lado do Alt∴ dos JJuram∴, girando como na ocasião da
abertura do L∴ da L∴. Em seguida, o M∴ de CCer∴
dirige-se ao Orad∴.
M∴ de CCER∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴
Orad∴, de ordem do Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), nos-
so Ven∴ Mestr∴ e eu vos convido para fechar L∴ da L∴.
Com o Sin∴ do Gr∴, guiado pelo M∴ de CCer∴, o Orad∴ co-
loca-se diante do Alt∴ dos JJuram∴, permanecendo de p∴.
O Orad∴, que se encontra diante do Alt∴ dos JJuram∴,
ajoelha-se com o j∴ dir∴, mantendo a perna esq∴ em
esquadria, diante do L∴ da L∴.
Os IIr∴ cruzam sobre o Alt∴ as suas EEsp∴ e, sobre
elas, estando atrás do Orad∴, o M∴ de CCer∴ sobrepõe
a sua Esp∴.
O Orad∴ desfaz a posição do Comp∴ e do Esq∴ e fecha
o L∴ da L∴. Findo este ato, os IIr∴ desfazem o Pál∴.
Com o Sin∴ do Gr∴, o Orad∴ retorna ao seu lugar, pre-
cedido pelo M∴ de CCer∴.
Este faz retornarem os IIr∴ aos seus lugares e, em se-
guida, inverte a posição do Painel do Gr∴, no suporte
próprio. Finalmente, o M∴ de CCer∴ ocupa o seu posto.
158
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS – VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
(O T se pronuncia: vide o Dictionnaire des Difficultés du
Français, de Robert).
159
gador ao M∴ de CCer∴, pela frente do Altar e pelo lado
dir∴, que o deposita no Alt∴ dos PPerfum∴ e retorna
ao seu lugar, de onde diz:
VEN∴ – – .
– Os trabalhos estão encerrados!
– Retiremo-nos em paz!
160
com os OOfic∴ precedendo os OObr∴.
– AAm∴ IIr∴ CComp∴, eu vos convido ao repouso (exe-
cuta-se).
AAm∴ IIr∴ AApr∴, eu vos convido ao repouso (executa-se).
C – Filiação / Regularização
161
Para os processos de admissão por filiação ou regulariza-
ção, o Ir∴ e a Loj∴ jurisdicionada ao GOSP, devem seguir
as prescrições legais e sua recepção dá-se em Sessão
Magna simplificada, sendo realizados os procedimentos
usuais da Abertura da Loj∴, até a Recepção do Candida-
to, com as adaptações convenientes, passando-se direta-
mente ao juramento, conforme se segue:
162
E SUBL∴ ORD∴ MAÇÔNICA; / E ME SUBMETO E PROME-
TO OBSERVAR / TODOS OS REGULAMENTOS ADOTADOS
POR ESTA AUG∴ LOJ∴ / E OS QUE PARA O FUTURO /
ELA VENHA ADOTAR, / E ISTO DEBAIXO DAS PENAS DA
MINHA PRIMEIRA OBRIGAÇÃO.
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
O(s) I(I)r∴ oriundo(s) de outras Obediências, presta(m)
o seguinte juramento:
– EU ...... (NNom∴) / EM PRESENÇA DO GR∴ ARQ∴ DO
UNIV∴ / E DESTA RESP∴ LOJ∴; / RATIFICO EM TODA A
SUA PLENITUDE / TODOS OS JURAMENTOS QUE PRECE-
DENTEMENTE / TENHA PRESTADO / NA SEMPRE AUG∴
E SUBL∴ ORD∴ MAÇÔNICA; / E ME SUBMETO E PROME-
TO OBSERVAR / TODOS OS REGULAMENTOS ADOTADOS
POR ESTA AUG∴ LOJ∴ / E OS QUE PARA O FUTURO /
ELA VENHA ADOTAR, / E ISTO DEBAIXO DAS PENAS DA
MINHA PRIMEIRA OBRIGAÇÃO.
– JURO MAIS: / AJUDAR E DEFENDER MEUS AAM∴ IIR∴
/ EM TUDO QUANTO PUDER / E FOR NECESSÁRIO E
JUSTO, / E RECONHECER COMO POTÊNCIA MAÇÔNICA
SIMBÓLICA E LEGÍTIMA / O GRANDE ORIENTE DE SÃO
PAULO, / AO QUAL PRESTAREI INTERIA OBEDIÊNCIA.
TODOS – QUE ASSIM SEJA!
Depois disso, o Ven∴ Mestr∴ procede como na Consagra-
ção dos Neófitos, indo até o(s) I(I)r∴, dizendo o seguinte:
6.2. Consagração
VEN∴ – À GL∴ DO GR∴ ARQ∴ DO UNIV∴
TODOS – À GLÓRIA!
– SOB OS AUSPÍCIOS DE SÃO JOÃO DE JERUSALÉM, /
NOSSO PATRONO; / EM NOME DA MAÇONARIA ADONHI-
RAMITA / E DO GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO; / COM
O SOCORRO DE TODOS OS AAM∴ IIR∴ PRESENTES E
AUSENTES / E EM VIRTUDE DOS PODERES QUE ME FO-
RAM CONFERIDOS / POR ESTA AUG∴ E RESP∴ LOJ∴,
EU VOS RECEBO / E CONSTITUO MEMBRO ATIVO DO
AUG∴ QUADR∴ DESTA OFIC∴. (o Ven∴ Mestr∴ bate
163
sobre a lâmina da Esp∴ Flamíg∴, a Bat∴ do Gr∴) E
VOS BATIZO (ou vos confirmo) COM O NOM∴ HIST∴ DE
“......” (asperge o Ir∴ por três vezes, no mesmo ritmo da
Bat∴ do Gr∴). / TENDO POR TESTEMUNHAS DESTE ATO
SOLENE / OS RRESP∴ E AAM∴ IIR∴ QUE CONSTITUEM
ESTA AUG∴ ASSEMBLEIA.
6.3. Proclamação
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, colocai o(s) novos A(A)m∴ I(I)r∴ entre CCol
(executa-se).
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, este é um dia de glória. Permiti que
vos felicite por terdes sido filiado(s) (ou regularizado(s))
em nossa Loj∴.
– De p∴ e à Ord∴, meus AAm∴ IIr∴!
– AAm∴ IIr∴ ...... (NNom∴ HHist∴), DDignís∴ 1º e 2º
VVig∴, anuncio a todos os AAm∴ IIr∴ em vossas res-
pectivas CCol∴, assim como faço no Or∴, que Proclamo,
nos Três Planos, o(s) A(A)m∴ I(I)r∴ ...... (N(N)om∴
H(H)ist∴), A(A)pr∴ M(M)aç∴, membro(s) efetivo(s)
desta Aug∴ e Resp∴ Loj∴ Simb∴ n.º ......., da Maçona-
ria Adonhiramita.
– Concito-vos que como tal(is) o(s) reconheceis e lhe(s)
prestais o auxílio de que, em qualquer circunstância,
possa(m) precisar.
164
M∴ de CCER∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), nosso Ven∴
Mestr∴, peço-vos permissão para que o(s) novos A(A)
m∴ I(I)r∴, em minha companhia, agradeça(m) a esses
aplausos.
VEN∴ – Podeis faze-lo, meu Am∴ Ir∴.
Auxiliado(s) pelo M∴ de CCer∴ o(s) novo(s) A(A)m∴
I(I)r∴ executa(m) os aplausos ritualísticos.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, cubramos esses aplausos (executa-se).
165
verdadeiro espírito maçônico, durante doze meses;
b) tenha frequentado, no mínimo, 50% (cinquenta por cento)
das sessões ordinárias de sua Loj∴, em igual período; e,
c) tenha apresentado os trabalhos temáticos determinados
pelo 2º Vig∴, em número de 5.
Os trabalhos temáticos deverão ser apresentados, em
Sessão Ordinária, por intermédio do Sac∴ de PProp∴ e IInf∴.
A proposta será encaminhada, para exame regular, à Com∴
de Adm∴ e Graus, que emitirá parecer conclusivo, inclusive
quanto ao atendimento das disposições legais, encaminhando-a
ao Ven∴ Mestr∴, que a submeterá à apreciação do Plenário.
Caso seja aprovada, será efetuado o exame tradicional, em
sessão aberta, referente aos conhecimentos adquiridos no grau
de Apr∴.
Findo o exame, o Apr∴ será convidado a cobrir o Templo,
passando a Loj∴ a funcionar em Sessão de Comp∴. O Ven∴
abrirá a discussão sobre o exame prestado e, encerrada esta,
colocará em votação o pedido de Elev∴, o qual será decidido
pela manifestação da maioria dos presentes.
Caso aprovado, o Apr∴ estará habilitado para ser promovido
ao grau de Comp, em Sessão Magna. Reprovado o Apr∴ ou
indeferida a proposta, sob quaisquer motivos, o pedido só
poderá ser renovado depois que o mesmo tenha assistido a
mais três sessões de Instrução, em sua Loj∴, e apresentado
novo trabalho para exame.
A cerimônia de Elev∴ não poderá ser realizada na mesma
sessão em que se aprovou o pedido de aumento de salário.
Realizada a Elev∴, o Secr∴ da Loj∴ comunicará o fato ao
Grande Oriente de São Paulo, com modelo próprio.
166
Alfabetos Maçônicos
167
E – Cerimônia da Fratern∴ do Ritual de Banq∴
Primeira Parte (No Templo)
Cerimônia da Fraternidade
168
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de CCer∴,
procedei à composição da Loj∴, fazendo com as LLuz∴ e
DDignid∴ tomem assento em seus AAlt∴.
O M∴ de CCer∴ compõe a Loj∴ e anuncia:
M∴ de CCER∴ – Ven∴ Mestr∴, a Loja de Banquete está com-
posta.
VEN∴ – Em Loj∴, meus AAm∴ IIr∴.
1º VIG∴ – Em Loj∴, meus AAm IIr∴.
2º VIG∴ – Em Loj∴, meus AAm∴ IIr∴.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, é antiga tradição em nossa Subl
Instit∴assentarmo-nos em redor da mesa da Fraternida-
de, dividindo o pão da amizade. Contudo, antes de inicia-
mos a Ágape Maçônico repetiremos os ensinamentos de
nossos antigos MM∴.
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Dignís 1º Vig∴, qual o
significado da Cerimônia que realizaremos?
1º VIG∴ – Ven Mestr∴ representa a nossa comunhão espiritu-
al com O Soberano Árbitro dos Mundos.
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Dignís 2º Vig∴, desejais
completar essa afirmativa?
2º VIG∴ – Sim Ven∴ Mestr∴, reafirma o nosso devotamento
ao Gr∴ Arq∴ do Univ∴, os nossos ideais maçônicos de
Liberdade, Igualdade e Fraternidade por meio da divisão
fraternal do pão.
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ...... (Nom Hist∴), Mui Dig∴ Orad∴, o
tendes a dizer?
VEN∴ – Sendo para reafirmar os nossos laços de sincera ami-
zade, sem ferir os nossos sublimes postulados, sou pela
continuação da Cerimônia.
169
1º VIG∴ – – AAm∴ IIr∴ e amigos, brilhantes ornamen-
tos da Col∴ do S∴, eu vos anuncio da parte do Ven∴
Mestr∴ ......................... (Nom∴ Hist∴), a quem mui-
to veneramos, que celebraremos a Antiga Cerimônia da
Fraternidade.
170
– E A TUA MISERICÓRDIA IRÁ APÓS MIM TODOS OS
DIAS DE MINHA VIDA; E A FIM DE QUE EU HABITE NA
CASA DO SENHOR; POR DIUTURNIDADE DE DIAS.
Finda a prece, o Ir∴ Orad∴ levanta-se e dirige-se a seu Alt∴.
O Ven∴ Mestr∴ dirige-se ao Oc∴, acompanhando dos
IIr∴ Orad∴ e Secr∴, e posta-se em frente ao Alt∴ da
Fraternidade, que conterá um pão de trigo redondo e
duas taças com vinho tinto.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, elevemos nossos pensamentos
ao Gr∴ Arq∴ do Univ∴, ao redor da mesa da amiza-
de. Descubramo-nos, pois estamos a coberto. Apague-
mos nossos lumes, pois Sua Luz ilumina nossos corações
(executa-se).
O M∴ de CCer∴ vai de Ir∴ em Ir∴ com o apagador, e
após o apagamento de cada vela elas são depositadas no
recipiente destinado para isso, até o último Ir∴.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, o pão que vamos comer representa
o alimento de nosso corpo físico. Rogamos ao Gr∴ Arq∴
do Univ∴ que ele aumente em nós a força da vida, ilumi-
ne a nossa inteligência e multiplique o Amor em nossos
corações.
O Ven∴ Mestr∴ parte o pão em dois pedaços, come um
pedaço e passa ao Ir∴ Orad∴ e, diz:
– Comei, meu Ir∴, e dai de comer a quem tem fome.
Amai e frutificai!
O Ir∴ Orad∴ apanha o pão, tira um pedaço, come e
passa ao Ir∴ ao lado da Col∴ do S∴ repetindo a frase.
– Comei, meu Ir∴, e dai de comer a quem tem fome.
Amai e frutificai!
O Ven∴ Mestr∴ apanha outro pedaço de pão e repete o
ato como Ir∴ Secr∴ repetindo a frase, este com os IIr∴
da Col∴ do N∴.
– Comei, meu Ir∴, e dai de comer a quem tem fome.
Amai e frutificai!
Ao final da fila o M∴ de CCer∴ recolhe o que sobrou dos
pedaços de pão, os traz à mesa em frente do Ven∴ Mes-
tr∴ e, diz:
171
M∴ de CCER∴ – Ven∴ Mestr∴, nossas forças se multiplica-
ram!
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, tendo nossas forças sido redobra-
das, o vinho que vamos beber, representa o alimento de
nosso espírito. Rogamos ao Gr∴ Arq∴ do Univ∴ para
que tenhamos palavras sinceras e puras, que jamais o
rancor habite nossos corações e que o perdão seja dado
sem humilhar a quem o recebe
O Ven∴ Mestr∴ apanha a taça de vinho e bebe, passan-
do-a ao Ir Orad∴ e, diz:
– Bebei, meu Ir∴, e dai de beber a quem tem sede.
Aprendei e ensinai!
O Ir∴ Orad∴ apanha a taça, bebe um gole e passa ao
Ir∴ ao lado da Col∴ do S∴ repetindo a frase.
– Bebei, meu Ir∴, e dai de beber a quem tem sede.
Aprendei e ensinai!
O Ven∴ Mestr∴ apanha outra taça e repete o ato com o Ir∴
Secr∴ repetindo a frase, este com os IIr∴ da Col∴ do N∴.
– Bebei, meu Ir∴, e dai de beber a quem tem sede.
Aprendei e ensinai!
Ao final da fila o M∴ de CCer∴ recolhe as taças e as leva
à mesa em frente do Ven∴ Mestr∴ e, diz:
M∴ de CCER∴ – Ven∴ Mestr∴, nosso espírito foi fortificado!
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, com nossas forças redobradas e
nosso espírito fortificado, eu vos dou o Ósculo da Paz.
O Ven∴ Mestr∴ beija a testa do Ir∴ Orad∴.
– Amizade, Paz e Prosperidade!
O Ir∴ Orad∴ segue o cerimonial com os IIr∴ da Col∴
do S∴.
O Ven∴ Mestr∴ repete o ato com o Ir∴ Secr∴ e este
com os IIr∴ da Col∴ do N∴.
Quando o cerimonial chegar ao fim das filas, terminando
com o M∴ de CCer∴, o Ven∴ Mestr∴ segue para o Or∴,
seguido pelos IIr∴ Orad∴ e Secr∴. Ato continuo o M∴
de CCer∴ convida os IIr∴ a desfazerem fila dupla e to-
marem novamente seus lugares em Loj∴.
172
8.4. Cerimônia do Ocaso
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, preparemo-nos para o Ocaso.
– Am∴ Ir∴ ...... (Nom∴ Hist∴), Mui Dig∴ M∴ de
CCer∴, conduzi os MM∴ IInst∴ ao Or∴.
O M∴ de CCer∴ cumpre a ordem, guiando os MM∴
IInst∴ até a frente do Tr∴ de Salomão.
VEN∴ – AAm∴ IIr∴, que dirigis os destinos de nossa Subl∴
Instit∴, girai pelo Or∴ para extinguirmos a Luz.
Se não houver 7 MM IInst∴, o apagamento de cada vela
será feito pelo número de MM∴ IInst∴ que estiverem
presentes à sessão. Caso não haja MM∴ IInst∴, o apa-
gamento será feito pelo M∴ de CCer∴ uma de cada vez,
girando pelo Or∴ a cada apagamento.
A 1ª vela a ser apagada é a última da dir∴, a 2ª a última
da esq∴, a 3ª a penúltima da dir∴, a 4ª a penúltima da
esq∴ sucessivamente até a última que é a central.
VEN∴ –
O Ven∴ Mestr∴ seguido pelos MM∴ IInst∴, pelo Orad∴,
Secr∴, Chanc∴, Tes∴, 1° Vig e 2° Vig e os demais IIr∴
seguem para a Loja de Mesa.
173
Segunda Parte
Loja de Mesa ou de Banquete
8.5. Preliminares
Em regra geral, os banquetes maçônicos devem realizar-
se nos edifícios maçônicos, em salas apropriadas; entretanto,
podem ter lugar em outro qualquer edifício, contudo que tudo
se disponha de modo que de fora nada se possa ver ou ouvir,
isto é, completamente a coberto das vistas profanas.
A mesa será disposta em forma de ferradura, cuja volta
corresponderá ao Or∴ e as extremidades ao Oc∴. Quando o
número de convivas for grande, poder-se-á colocar outra mesa
no interior da ferradura.
No Or∴, pela parte exterior da ferradura, têm assento o Ven∴
Mestr∴ e os visitantes de graus ou categorias mais elevados.
Os VVig∴ sentam-se no topo da mesa, ao Ocidente. O Orad∴ e
o Secr∴ no outro topo da mesa, na mesma disposição da Loja.
Na mesma colocação ficam o Tes∴ e o Chanc∴, o Tes∴ ao lado
do Orad∴ e o Chanc∴ ao lado do Secr∴. Os MM∴ de CCer∴
e de BBanq∴ tomam lugar na parte interna da ferradura. Os
outros maçons assentam-se indistintamente.
Os trabalhos realizam-se no Gr∴ de Apr∴; o Ven∴ Mestr∴ e
VVig∴ servir-se-ão dos respectivos malhetes. Todos os Irmãos
deverão estar revestidos de suas insígnias, pelo menos.
8.6. Explicações
Água ― Pólvora fraca
Café ― Pólvora preta
Cerveja ― Pólvora amarela
Colheres ― Trolhas
Copos ― Armas ou canhões
Facas ― Espadas ou alfanjes
Garfos ― Picaretas
Garrafas ― Barricas
Guardanapos ― Bandeiras
174
Iguarias ― Materiais
Licores ― Pólvora forte
Luzes ― Estrelas
Mesa ― Bandeja grande
Pão ― Pedra bruta
Pimenta ― Areia amarela
Pratos ― Telhas
Sal ― Areia branca
Toalha ― Bandeira grande
Travessas ― Bandejas
Vinho ― Pólvora forte (branco ou tinto)
Comer ― Demolir os materiais ou mastigar
Beber ― Fazer fogo
175
o que for servido, sendo estes alinhados junto a fita azul,
fixada à mesa.
– Nos lugares das LLuz∴ deverão estar os MMalh∴ com
seus respectivos descansos em madeira de lei e os casti-
çais de 3 braços.
– A Loj∴ de Mes∴ deverá estar abastecida com pratos
em quantidade suficiente para serem servidos no mínimo
3 pratos e sobremesa.
– O Tr∴ de Solid∴ tem seu giro pelo lado externo da
mesa iniciando-se pelo Or∴ e findando na Col∴ do S∴.
Em Loj∴ de Mes∴, via de regra, é destinado a entidade
beneficente, por sugestão de Ir∴, ou por determinação
do Ven∴ Mestr∴.
– Os guardanapos devem ter tamanho que permita a for-
mação da Corr∴ Fratern∴, sem que muitos IIr∴ tenham
que se deslocar de seus lugares.
– A formação da Corr∴ Fratern∴ em Loj∴ de Mes∴,
obedece a mesma disposição da executada no Templ∴.
– O M∴ de CCer∴ acompanha os serviços na ausência
do M∴ BBanq∴, cuidando para que todos sejam servidos
de maneira harmoniosa e farta, sempre obedecendo ao
giro ritualístico, ou seja do Or∴ para o Oc∴, e do S∴ par
o N∴.
São obrigatórias 4 (quatro) saúdes, sendo permitidas
quantas mais o Ven∴ Mestr∴ desejar ou forem propostas.
176
A seguir assentam-se os MM∴ MM∴ em ambas as CCol∴
seguidos pelos AApr∴ na Col∴ do N∴ e dos CComp∴ na Col∴
do S∴. Após os lugares dos AApr∴, assentam-se o 1º Exp∴
e o Cobr∴ na Col∴ do N∴ e após os CComp∴ assentam-se o
M∴ de Harm∴ e o 2º Exp∴ na Col∴ do S∴. O M∴ de CCer∴
e o M∴ Banq∴ tomam assento no Oc∴ na parte interna da
ferradura, em frente aos VVig∴.
Deve-se observar que se houver um grande número de
convivas, tomar-se-ão os lugares da parte interna da fer-
radura, porém os IIr∴ que ali tiverem assento não ficarão
em pé, apenas executarão as ordens sentados em seus
lugares. Se houver necessidade ainda, poder-se-á colocar
uma outra mesa no interior da ferradura. A parte interna
só será ocupada caso não haja mais lugares no Exterior.
177
Disposição dos Lugares em Loj∴ de Mesa
178
8.8. Movimentos
Estar à Ord∴ de Mesa: conservando-se sentados, os IIr∴
põem a mão direita à ordem como Apr∴ e colocam a mão
esquerda aberta sobre a mesa, tendo os quatro dedos unidos
e estendidos para frente e o polegar em esquadria ao longo da
beira da mesa.
Estar à Ord∴ e Espada na Mão: o Ir∴ estará de pé com
o guardanapo no antebraço esquerdo e a faca (espada) na m∴
esq∴ e voltada para cima, com a m∴ dir∴ fará o sinal gutural.
Carregar e Alinhar: ao ouvir a ordem o Ir∴ colocará vinho
no copo e colocará o mesmo junto à fita azul que estará na
mesa, e as garrafas cerca de 10 cm atrás do copo, alinhando as
armas na mesa.
Estar com Arma na Mão e em Frente: o Ir∴ estará à
Ord∴ de Mesa e apanhará o copo com a m∴ dir∴ e o levará à
altura do queixo, aguardando ordens.
Fazer Fogo: o Ir∴ estando com “a arma na mão e em
frente”, levará o copo à boca e beberá.
Após “O Mais Vivo de Todos os Fogos”: o Ir∴ levará a m∴
dir∴ à altura do queixo e defronte ao ombro direito, aguardando
ordens.
Armas em Frente: o Ir∴ levará o copo à altura do queixo e
aguardará ordens.
Armas em Descanso: o Ir∴ levará o copo ao lado esq∴ do
peito, à altura do ombro, depois ao lado direito e depois em frente.
Aguardará ordens, repetirá o movimento e colocará, a um só
tempo com os demais IIr∴, o copo sobre a mesa, junto à fita azul.
Espada na Mão Direita: ao ouvir esta ordem o Ir∴ que
estará à Ord∴ com esp∴ na m∴, passará a faca à m∴ dir∴ e
aguardará novas ordens.
Saudação com Espada: estando à Ord∴ e esp∴ na m∴ o
Ir∴ fará o sin∴ gut∴ com a esp∴.
Descansar Espada: após a “Saud∴ C∴ Esp∴” o Ir∴
colocará a faca sobre a mesa em uníssono com os demais.
Corr∴ Fratern∴: os IIr∴ levantam-se e dão a ponta do
guardanapo aos que estão à sua dir∴ e esq∴, mantendo na
179
m∴ esq∴ a faca. Tendo o Ven∴ Mestr∴e o M∴ de CCer∴
nas posições e na forma do costume. No Rito Adonh∴ os
IIr∴serventes participam da Corr∴ Fratern∴.
180
– À Ord∴ de Mesa, meus AAm∴ IIr∴!
Conservando-se sentados, os IIr∴ põem a mão direita
à ordem como Apr∴ e colocam a mão esquerda aberta
sobre a mesa, tendo os quatro dedos unidos e estendidos
para frente e o polegar em esquadria ao longo da beira da
mesa. Cada Vig∴, sem deixar o seu lugar, verifica com o
olhar a sua coluna.
2º VIG∴ – – O da Solidariedade.
181
1º VIG∴ – – Ven∴ Mestr∴, está anunciado em ambas as
CCol∴.
VEN∴ – –
1º VIG∴ – –
2º VIG∴ – –
182
VEN∴ – Em nome do Gr∴ Arq∴ do Univ∴ e de São João de
Jerusalém, nosso Patrono, está aberta a Loj∴ de Mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS – VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
183
Os equinócios e solstícios receberam o nome de portas do
céu ou das estações do ano. Os dois solstícios de inverno e
verão ou as duas portas (Janua) ou festas solsticiais maçônicas,
deram origem aos dois santos: João Batista e João Evangelista.
Em nossos banquetes há sete brindes cujo número é
igual aos sete planetas conhecidos na antiguidade, e, como
representavam deuses, os antigos lhes ofereciam sete libações,
hoje substituídas por sete brindes maçônicos a diferentes
poderes.
A PRIMEIRA libação era ao Sol. Hoje é substituída pelo
brinde ao Chefe Supremo da Nação.
A SEGUNDA libação era à Lua. Hoje é substituída pelo brinde
ao Poder Supremo da Ordem.
A TERCEIRA libação era a Marte, divindade, que, entre os
antigos, presidia os conselhos e os combates. Hoje é substituída
pelo brinde ao Venerável.
A QUARTA libação era a Mercúrio, o deus que vigia. Hoje é
substituída pelo brinde aos Vigilantes.
A QUINTA libação era a Júpiter, dito também o deus da
hospitalidade. Hoje é substituída pelo brinde aos visitantes ou
hóspedes.
A SEXTA libação era à Vênus, símbolo da Natureza. Hoje é
substituída pelo brinde aos Oficiais e todos os Membros da Loja,
e, em especial, aos novos iniciados, cuja principal ocupação é o
estudo da Natureza.
A SÉTIMA libação era a Saturno, cuja imensa órbita parece
abarcar a totalidade do Universo. Hoje é substituída pelo brinde
a todos os Maçons espalhados pelo Universo.
O ágape fraternal é uma festa que pertence à categoria das
mais antigas solenidades e a Maçonaria tem conservado, até
hoje, o que de mais belo há nelas.
A Maçonaria, tão fecunda em felizes e sublimes alegorias,
conserva esta como simbolizando: O TRIUNFO COMPLETO DA
LUZ SOBRE AS TREVAS.
Simbolicamente os trabalhos são abertos ao Meio-Dia e
terminam à Meia-Noite, para indicar que o homem chega à
maturidade antes de poder ser útil aos seus semelhantes, mas
184
desde esse momento, até seu último instante, deve trabalhar,
sem descanso, para a felicidade comum. Há, no entanto, outras
razões, uma das quais é que Zoroastro, um dos fundadores dos
mistérios da antiguidade, recebia os seus discípulos ao Meio-Dia
e se despedia deles à Meia-Noite, após o ágape fraternal, com
que terminavam os trabalhos.
A mesa, sempre que possível, será única e com o formato de
uma ferradura, e, a armação, se a houver, deve ser azul, com
alguns emblemas da Arte Real. Vasos de flores enfeitarão a
mesa, estando um defronte do Ven∴ Mestr∴ e outro defronte
de cada Vig∴.
As paredes serão, igualmente, decoradas com festões de
plantas e emblemas da Arte Real.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, ao meu sinal de malhete, os traba-
lhos vão se suspender e nos entregaremos à mastigação.
– –
O 1° Vig∴ entrega a chave ao Cobr∴, que abre a porta e
faz entrar os serventes.
SERVE-SE O PRIMEIRO PRATO
8.10. Saúdes
As saúdes obrigatórias têm lugar quando o Ven∴ Mestr∴
julgar oportuno, de ordinário depois do primeiro serviço.
Fazendo-as depois do primeiro serviço, reservam-se
especialmente para a sobremesa. Nas saúdes não são obrigadas,
as peças de arquitetura, alocuções ou cantos.
VEN∴ –
1º VIG∴ –
2º VIG∴ –
Faz-se silêncio, os serventes retiram-se e o Cobr∴, ar-
mado de espada, guarda a porta da sala.
185
nís∴ 1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas CCol∴, assim
como eu anuncio no Or∴, que os trabalhos que estavam
suspensos, vão tomar força e vigor.
186
É só neste momento que os irmãos deitam vinho nos co-
pos, e, à proporção que os forem enchendo, os coloca-
rão em distância da beira da mesa, na extensão ocupada
pelos pratos e por este meio ficam os copos na mesma
linha. Forma-se também uma segunda linha com as gar-
rafas e as luzes. Feito isto, o 2° Vig∴ diz:
2º VIG – Am∴ Ir∴ ......................... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, tudo está alinhado na minha Col∴.
1º VIG∴ – Ven Mestr∴, tudo se acha alinhado em ambas as
CCol.
VEN∴ – Também no Or∴.
187
Bebe-se a terceira vez e coloca-se o copo na altura do
queixo e defronte do ombro direito.
VEN∴ – Armas em frente.
Traz-se o copo a frente, na altura do queixo.
VEN∴ – Armas em descanso.
– Um, dois, três.
Leva-se o copo ao lado esquerdo do peito, depois ao di-
reito, depois em frente.
– Um, dois, três.
– Um, dois, três.
Repetem-se os movimentos, sendo o terceiro para des-
cansar o copo sobre a mesa, o que todos devem fazer a
um só tempo, havendo uma só pancada.
VEN∴ – Espada na mão direita!
Passa-se a faca da mão esquerda para a direita.
VEN∴ – Saudação com Espada!
Faz-se o movimento do sinal gutural.
VEN∴ – Descansar a Espada!
Coloca-se a espada sobre a mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação (executa-se).
TODOS – VIVA O BRASIL!
VEN∴ – Sentemo-nos.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, ao meu sinal de malhete, os traba-
lhos vão se suspender e nos entregaremos à mastigação.
– –
O 1° Vig∴ entrega a chave ao Cobr∴, que abre a porta e
faz entrar os serventes.
SERVE-SE O SEGUNDO PRATO
VEN∴ –
188
1º VIG∴ –
2º VIG∴ –
Faz-se silêncio, os serventes retiram-se e o Cobr∴, ar-
mado de espada, guarda a porta da sala.
189
da Col∴ do N∴, eu vos convido, parte do Am∴ Ir∴ ......
(Nom Hist∴), nosso Ven∴ Mestr∴, a carregar e alinhar
para a Segunda Saúde de Obrigação.
190
TODOS – BOM FOGO!
Bebe-se a segunda vez.
VEN∴ – Ao Sereníssimo Grão-Mestre! O mais vivo de todos os
fogos!
TODOS – O MAIS VIVO DOS FOGOS!
Bebe-se a terceira vez e coloca-se o copo na altura do
queixo e defronte do ombro direito.
VEN∴ – Armas em frente.
Traz-se o copo a frente, na altura do queixo.
VEN∴ – Armas em descanso.
– Um, dois, três.
Leva-se o copo ao lado esquerdo do peito, depois ao di-
reito, depois em frente.
– Um, dois, três.
– Um, dois, três.
Repetem-se os movimentos, sendo o terceiro para des-
cansar o copo sobre a mesa, o que todos devem fazer a
um só tempo, havendo uma só pancada.
VEN∴ – Espada na mão direita!
Passa-se a faca da mão esquerda para a direita.
VEN∴ – Saudação com Espada!
Faz-se o movimento do sinal gutural.
VEN∴ – Descansar a Espada!
Coloca-se a espada sobre a mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação (executa-se).
TODOS – VIVA O GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO!
VEN∴ – Sentemo-nos.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, ao meu sinal de malhete, os traba-
lhos vão se suspender e nos entregaremos à mastigação.
– –
191
O 1° Vig∴ entrega a chave ao Cobr∴, que abre a porta e
faz entrar os serventes.
SERVE-SE O TERCEIRO PRATO
192
rafas e as luzes. Feito isto, o 2° Vig∴ diz:
2º VIG – Am∴ Ir∴ ......................... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, tudo está alinhado na minha Col∴.
1º VIG∴ – Ven Mestr∴, tudo se acha alinhado em ambas as
CCol∴.
VEN∴ – Também no Or∴.
VEN∴ – Am∴ Ir∴ ......................... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, tudo está carregado e alinhado. Qual é a Saúde
que quereis propor?
1º VIG∴ – É a vossa, Ven∴ Mestr∴! AAm∴ IIr∴
......................... (NNom∴ HHist∴), Mui Dig∴ Orad∴ e
Dignís∴ 2º Vig∴, juntai-vos a mim, com os IIr∴ do Or∴
e de vossas CCol∴. Meus AAm∴ IIr∴, de P∴ e à Ord∴,
com espada na mão (executa-se)!
Todos se levantam, menos o Ven∴ Mestr∴ e os ocupan-
tes do interior da mes∴. O 1º Vig, desenvolve a saúde,
se julgar conveniente.
1º VIG∴ – Atenção, meus IIr∴! Armas na mão, em frente!
Pegam os copos e levam-nos a frente, a altura do queixo.
1º VIG∴ – Ao nosso Ven∴ Mestr∴! Fogo!
TODOS – FOGO!
Bebe-se uma vez.
1º VIG∴ – Aos entes queridos que lhe são caros! Bom Fogo!
TODOS – BOM FOGO!
Bebe-se a segunda vez.
1º VIG∴ – À prosperidade da nossa Oficina! O mais vivo de
todos os fogos!
TODOS – O MAIS VIVO DOS FOGOS!
Bebe-se a terceira vez e coloca-se o copo na altura do
queixo e defronte do ombro direito.
1º VIG∴ – Armas em frente.
Traz-se o copo a frente, na altura do queixo.
193
1º VIG∴ – Armas em descanso.
– Um, dois, três.
Leva-se o copo ao lado esquerdo do peito, depois ao di-
reito, depois em frente.
– Um, dois, três.
– Um, dois, três.
Repetem-se os movimentos, sendo o terceiro para des-
cansar o copo sobre a mesa, o que todos devem fazer a
um só tempo, havendo uma só pancada.
1º VIG∴ – Espada na mão direita!
Passa-se a faca da mão esquerda para a direita.
1º VIG∴ – Saudação com Espada!
Faz-se o movimento do sinal gutural.
1º VIG∴ – Descansar a Espada!
Coloca-se a espada sobre a mesa)
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação (executa-se).
TODOS – VIVA O VEN∴ MESTR∴!
1º VIG∴ – Sentemo-nos.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, ao meu sinal de malhete, os traba-
lhos vão se suspender e nos entregaremos à mastigação.
– –
O 1° Vig∴ entrega a chave ao Cobr∴, que abre a porta e
faz entrar os serventes.
SERVE-SE O QUARTO PRATO
VEN∴ –
1º VIG∴ –
2º VIG∴ –
Faz-se silêncio, os serventes retiram-se e o Cobr∴, ar-
mado de espada, guarda a porta da sala.
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VEN∴ – – Meus AAm∴ IIr∴ à Ord∴ de Mesa (executa-
-se)! AAm∴ IIr∴ ......................... (NNom∴ HHist∴),
DDignís∴ 1º e 2º VVig∴, anunciai em vossas CCol∴,
assim como eu anuncio no Or∴, que os trabalhos que
estavam suspensos, vão tomar força e vigor.
195
1º VIG∴ – – Ven∴ Mestr∴, está feito o convite em ambas
as CCol∴.
É só neste momento que os irmãos deitam vinho nos co-
pos, e, à proporção que os forem enchendo, os coloca-
rão em distância da beira da mesa, na extensão ocupada
pelos pratos e por este meio ficam os copos na mesma
linha. Forma-se também uma segunda linha com as gar-
rafas e as luzes. Feito isto, o 2° Vig∴ diz:
2º VIG – Am∴ Ir∴ ......................... (Nom∴ Hist∴), Dignís∴
1º Vig∴, tudo está alinhado na minha Col∴.
1º VIG∴ – Ven Mestr∴, tudo se acha alinhado em ambas as
CCol∴.
VEN∴ – Também no Or∴.
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TODOS – O MAIS VIVO DOS FOGOS!
Bebe-se a terceira vez e coloca-se o copo na altura do
queixo e defronte do ombro direito.
VEN∴ – Armas em frente.
Traz-se o copo à frente, na altura do queixo.
VEN∴ – Armas em descanso.
– Um, dois, três.
Leva-se o copo ao lado esquerdo do peito, depois ao di-
reito, depois em frente.
– Um, dois, três.
– Um, dois, três.
Repetem-se os movimentos, sendo o terceiro para des-
cansar o copo sobre a mesa, o que todos devem fazer a
um só tempo, havendo uma só pancada.
VEN∴ – Espada na mão direita!
Passa-se a faca da mão esquerda para a direita.
VEN∴ – Saudação com Espada!
Faz-se o movimento do sinal gutural.
VEN∴ – Descansar a Espada!
Coloca-se a espada sobre a mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação (executa-se).
TODOS – VIVA OS MMEMBR DA NOSSA OF∴!
VEN∴ – Sentemo-nos.
VEN∴ – Meus AAm∴ IIr∴, ao meu sinal de malhete, os traba-
lhos vão se suspender e nos entregaremos à mastigação.
– –
O 1° Vig∴ entrega a chave ao Cobr∴, que abre a porta e
faz entrar os serventes.
SERVE-SE A SOBREMESA
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VEN∴ –
1º VIG∴ –
2º VIG∴ –
Faz-se silêncio, os serventes retiram-se e o Cobr∴, ar-
mado de espada, guarda a porta da sala.
198
eu convido os do Or∴, a carregar e alinhar para a Quinta
Saúde de Obrigação.
199
VEN∴ – Atenção, meus IIr∴! Armas na mão, em frente!
Pegam os copos e levam-nos a frente, a altura do queixo.
VEN∴ – A Todos os Maçons! Fogo Único!
TODOS – FOGO ÚNICO!
Bebe-se uma única vez e coloca-se depois o copo na a
altura do queixo e defronte do ombro direito.
VEN∴ – Armas em frente.
Traz-se o copo à frente, na altura do queixo.
VEN∴ – Armas em descanso.
– Um, dois, três.
Leva-se o copo ao lado esquerdo do peito, depois ao di-
reito, depois em frente.
– Um, dois, três.
– Um, dois, três.
Repetem-se os movimentos, sendo o terceiro para des-
cansar o copo sobre a mesa, o que todos devem fazer a
um só tempo, havendo uma só pancada.
VEN∴ – Espada na mão direita!
Passa-se a faca da mão esquerda para a direita.
VEN∴ – Saudação com Espada!
Faz-se o movimento do sinal gutural.
VEN∴ – Descansar a Espada!
Coloca-se a espada sobre a mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação (executa-se).
TODOS – VIVA A MAÇONARIA!
VEN∴ – Sentemo-nos.
200
8.11. Corrente Fraternal
VEN∴ – – Sentemo-nos.
201
sobre a esq∴, o Hosp∴dirige-se para entre as CCol∴ e
aguarda a ordem para circular.
202
8.14. Encerramento dos Trabalhos
VEN∴ –
1º VIG∴ –
2º VIG∴ –
203
Jerusalém, nosso Patrono, está fechada a Loj∴ de Mesa.
– A mim, meus AAm∴ IIr∴, pelo Sin∴ (executa-se),
pela Bat∴ (executa-se) e pela Aclamação:
TODOS – VIVAT! – o – VIVAT! – o – VIVAT!
VEN∴ – – .
– Os trabalhos estão encerrados!
– Retiremo-nos em paz!
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NOTAS
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Grande Oriente de São Paulo
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Impressão e Acabamento:
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