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À GDSADM

SOBERANO SANTUÁRIO
Ordem Maçônica do Rito de Memphis
Fonte única, autentica e regular

Liturgia Do Grau 6
SECRETÁRIO ÍNTIMO
SEGUNDO O RITO

ANTIGO E PRIMITIVO DE MEMPHIS


“Preservando os antigos mistérios da maçonaria”

PUBLISHED BY KIND PERMISSION OF

Ritual 6 1
Publicado sob a Permissão Amável De

Rui Alexandre Gabirro


Sovereign Grand Conservator General of the Desafie
Of the 95 and Last Degree of the Desafie of Memphis

R.2

Ritual 6 2
Liturgia do Grau 6
SECRETÁRIO ÍNTIMO

- Conceitos preliminares…………….

DECORAÇÃO

Qualquer sala serve para os trabalhos comuns. Mas se trata-se


de iniciação, procurará-se lhe dar uma forma circular com o
cortinado vermelho que cubra os muros. Haverá um só trono
no Oriente, com duas espadas e dois assentos: o da esquerda
para o Doctísimo Mestre, que representa ao Salomão, com o
título do SAPIENTISIMO MESTRE, e o da direita para o
Grande Orador, que é Hiram II, rei de Tiro, com o título de
PODEROSO REI, debaixo do sólio um quadro com o símbolo
do grau e na mesa o Cetro de ébano, a Espada, os
Regulamentos do Soberano Santuário, e tantos colares e
aventais do grau como aspirantes.

No Altar dos juramentos, vestido de vermelho como todo o


resto estará a Carta Patente, que faculta para os trabalhos, sobre
uma almofada de luxa, e ainda por cima dela um triângulo de
ouro e a espada flamígera.

No Ocidente duas poltronas: que está à direita do chefe, para o


Capitão de Guardas, que é o Primeiro Grande Vigilante, e o da
Ritual 6 3
esquerda para o Tenente de Guardas, que será o Segundo
Grande Vigilante. Nos semicírculos, sela para os concorrentes.
Enfim, o Guarda da Torre, que se chama Sentinela, terá seu
assento à cortina que separa a Audiência da Câmara dos
Guardas do Salomão.

Esta sala de espera será um átrio coberto de verde ou azul,


iluminará-a um abajur sozinho e não terá nenhum assento.
Ocuparão-a durante certo tempo da cerimônia os dignitários e
concorrentes. O aspirante representa ao Hohaben, o mais fiel
amigo do Salomão, e cujo nome significa "Filho de Deus".

As insígnias do Grau são: colarinho carmesim que sustenta a


jóia, ou seja o triângulo de ouro, e avental branco com borda
vermelha, em cuja lapela se borda o pico, a alavanca e a
mandarria.

- Oficiais e dignitários………………………………………

PREELIMINARES DE
ABERTURA

Ritual 6 4
Cada um ocupa o lugar que lhe corresponde, sentando-se
no Oriente o Leva-estandarte, junto ao Muito Sábio Mestre
e outros como a Loja maçônica Simbólica, exceto os
Grandes Vigilantes, Que estarão ambos no Ocidente. O
Muito sapiente Mestre dá um golpe com o cetro e diz:

Sap M- Trato, irmãos, de abrir a audiência dos Mestres, e


lhes dou obrigado por sua concorrência.

Qual é seu dever neste caso, Ir Capitão de Guardas?

Cap de G- Ver se estivermos livres de espionagem, Muito


sapiente Mestre.

Sap M- Sérvios fazê-lo assim Q Ir

Cap de G - Inquiram se estivermos talheres, Ir Tenente


de Guardas!

Ten de G- Sentinela, Vejam se estivermos livres de


espionagem!

Este se levanta, assegura-se de que não há ninguém na


Câmara dos Guardas; que a porta e a chave estejam
correntes; examina, fecha, dá seis golpes, aos que aquele
responde, e logo dá um, saca a espada entra na Audiência e
diz antes de sentar-se:

Cen - A audiência está a talher exteriormente, Ir Ten de


G.

Ritual 6 5
Ten de G - Estamos livres de espionagem, Ir Cap de
G

Cap de G - Podemos proceder, Muito sapiente Mestre.

Sap M - Qual é seu dever agora, Ir Tenente de Guardas?.

Ten de G - Reconhecer com o Capitão a todos os


pressente, Muito sapiente Mestre.

Sap M - Servíos, meu Cap e Ten de Guardas, pedir


cada um em seu Vale o toque e palavras a todos os
pressente, e prendam ao curioso que trate de
surpreender nossos mistérios.

Ten de G - Não há curiosos em meu Vale, Ir Capitão de


Guardas.

Cap de G - Todos somos Secretários íntimos, Muito


sapiente Mestre.

(Todos o executam). Em seguida o Muito sapiente Mestre


perguntará seus deveres aos Dignitários em Loja maçônica,
e estes responderão de pé e à ordem. Assim que se convence
de que estão bem instruídos, dá um golpe com o cetro e
procede à abertura da Câmara.

Abertura da Câmara

Ritual 6 6
Sap M - Para que nos reunimos Ir Cap de G?

Cap de G - Para as misérias do povo e penetrar suas


Causas.

Sap M - Qual é a mais poderosa, Ir Ten de G?

Ten de G - A Ignorância, Muito sapiente ou Mestre.

Sap M - E qual é o sentido dado ao homem para sair dela,


Ir Cap de G?

Cap de G - O desejo de saber, ou a, CURIOSIDADE.

Sap M - Como a excitaremos, Ir Ten de G?

Ten de G - Demonstrando que a ela se devem todos os


progressos das Ciências e Artes, e o grau de
civilização que hoje alcança a linhagem humana.

Sap M - Quanto tempo destinamos a tão útil ocupação,


Ir Cap de G?

Cap de G - Da hora Sétima à nona, pois empregamos as


demais na prática dos princípios que estabelecemos.

Sap M - Que horas são, Ir Ten de G?

Ten de G - As sete em ponto.

Ritual 6 7
Sap M - Sérvios, Ir Cap e Ten de G anunciar em
seus Vales respectivos, como eu no Oriente, que para
cumprir nossos fins vou abrir a Audiência de Mestres.

Cap de G – IIR Ten de G e demais que decoram a


meu Vale , de ordem de nosso Sap M vos anúncio
que vai se abrir a Audiência dos Mestres.

Ten de G – IIR que decoram meu Vale, de ordem de


nosso Sap M lhes comunico que vai se abrir a
Audiência de Mestres.

Anunciado, Ir Cap de G

Dá um golpe com o punho de sua espada.

Cap de G- Anunciado, Muito sapiente Mestre!

Dá seis com o cetro em seu trono, que repetem o Cap e


Ten de G, e diz o

Sap M - Em pé e à ordem, Irmãos!

Todos o executam,

Sap M - A G D G A D Ou, sob os auspícios


do Soberano Santuário do Rito da Antiga e primitiva
Franco- maçonaria do Memphis e em virtude da
autoridade que me conferiu o Sob Cap Rosa Cruz
............... declaro abertos os trabalhos da Audiência
dos Mestres. A mim irmãos!.

Pelo sinal!

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Todos fazem o de saudação.

Pela bateria!

Dão-a.

Todos - Hoshea, Hoshea, Hoshea!. (Significa, "Salvador".)

Em seguida se ordena sentar-se; anuncia-se, lê e sanciona a


coluna gravada da sessão precedente, despacham-se os
assuntos de família, recebe-se aos Visitadores, e se houver
iniciação se propõem os candidatos. Para proceder a ela, o
Muito sapiente sentará ao Gr Orador a sua direita e todos
outros passarão à Câmara dos Guardas.

INICIAÇÃO DOS
CANDIDATOS

O Grande Mestre de cerimônias despoja aos candidatos de


todas as insígnias e armas, colocará a um deles na porta da
Audiência, que fica entreaberta ou substituída pela cortina, com
as mãos cruzadas na atitude de um homem que escuta e
observa o que fazem Salomão e Hiram, que estarão
conversando.

Pouco tempo depois os Guardas fazem ruído, o que obriga ao


Hiram a olhar para a porta, e ao ver o curioso exclama:

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Pod Rei - Céus, escutam-nos!.

Sap M - Impossível; os Guardas cuidam da porta!.

O Poderoso Rei se lança a ela, apodera-se do curioso e lhe


arrasta dizendo:

Pod Rei - Aqui lhe têm; olhem quem é!.

Sap M - OH, Senhor, Meu deus, meu amigo Johaben!. O


que faremos dele?.

O Poderoso Rei toma a espada que está no trono e fazendo


o gesto de lhe atravessar o coração, responde:

Pod Rei - Sua indiscrição merece a morte!

Detém-lhe e diz o Sap M

Sap M - Suspendam um momento sua justa cólera,


Poderoso Rei. Não lhe condenem sem lhe ouvir. O
que faziam aí, Johaben?.

O Gr M de C que terá entrado sem ruído responde pelo


Johaben.

Johaben - Temia por sua vida ao lhes ver com um estrangeiro


tão irascível, e vigiava enquanto os Guardas se
divertiam.

Se houver mais de um candidato, faz-lhe a pergunta seguinte:

Sap M - Vêm sozinho?

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Gr M do Cer - ... amigos fiéis lhe acompanham.

EI S M dá um golpe com o cetro; o Cap de G entra


e aviso.

Sap M - Prendam a quão curiosos estão no átrio, e


conduzam a nossa presença para julgá-los.

executa-se e todos os guardas entram com os aspirantes,


colocam-nos entre o Oriente e o Altar e se alinham detrás
deles. Mas se não haver mais que um aspirante, tudo isto se
suprime; ao dizer o Gr M de C que vigiava enquanto
os guardas se divertiam, o Sap M dá um golpe com o
cetro, os GG entram, saúdam e se alinham atrás do
candidato.

Sap M- Sua imprudência foi grande e meu amigo o


Poderoso Rei Segundo Hiram pede contra você pena
da vida; mas ele é justo, e como nenhuma Autoridade
deve condenar a outro pelas aparências, e menos
ainda sem lhe ouvir respondam, Johaben!. por que
permanecestes aqui ao ver que não se necessitava de
seus serviços?.

Gr M de C- Porque para ouvir que se tratava das


Misérias do povo, excitou-se sua curiosidade e lhe fez
esquecer que não lhe tinha chamado a esta Audiência.

Sap M- A intenção constitui a culpa, quando não danifica


não há delito. Vieram para me defender e sem querer
surpreenderam nosso segredo, o que troca a natureza
do ato. Mais confessam que a curiosidade lhes deteve,
bem que não tivesse fins maliciosos. antes de lhes
sentenciar, digam:
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Sap M- O que entendem por curiosidade?.

Pergunta sucessivamente a cada aspirante.

Assim responderam, dirigindo-se aos Guardas dirá:

Sap M- Cap e Ten de Guardas, dá procuração desses


curiosos, tirem os da Câmara, e tragam quando lhes
chamar para que ouçam sua sentença.

Todos saem e deixam a porta aberta.

depois de um curto momento de falar com o Hiram em voz


baixa, Salomão dá um golpe, e entram de novo, acomodam-
se como antes e ao levantar aquele o cetro os, GG baixam
as espadas, deixam aos candidatos entre os Vales com o
Gr M do Cer e eles ocupam seus assentos respectivos.

Sap M- MEUS IIr, o Rei de Tiro, meu aliado, ofendido


de que tivessem entrado nesta Audiência sem que lhes
chamasse, queria lhes castigar de um modo exemplar:
seu ressentimento era justo, porque espiar a outro para
surpreender seu segredo é lhe roubar sua propriedade
e atacar um dos direitos naturais do homem; mas
considerando que não foi essa a causa que lhes
excitou a tão atrevida ação, mas sim temiam por
minha vida; que só para estar prontos a defender nos
ouviram, e que graduados de Mestres Perfeitos
conheciam nosso Círculo e o fim de nossa discussão,
o que desculpa sua permanência e a curiosidade que
lhes impediu de lhes retirar, intercedi por vós; e como
temos feito uma nova aliança e nos dando recíprocas
promessas, além de lhes perdoar, consegui que sejam
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os Secretários Íntimos da nova negociação e dos
acordos que surpreendestes e temos que levar a cabo.
Serão enviados a investigar até onde chega a miséria
que, conforme informe de meu amigo Hiram, reina
em alguma de minhas províncias, assim como suas
causas e a maneira das remediar.

Sentem-lhes capazes de guardar invioláveis quão


secretos é necessário lhes confiem?

Johaben - Sim, Muito sapiente Mestre.

Sap M- Nesse caso Ir Mest de Cer lhes dêem


assento.

Executa-o sentando no centro aos aspirantes.

Sap M- IIR mios: se tiverem meditado a ordem


ascendente da instrução maçônica, compreenderão
que três são os pontos fundamentais que nos
propomos alcançar: conhecimento do homem,
conhecimento de seus deveres e direitos,
conhecimento do modo de fazê-los efetivos. O
primeiro se adquire nas Lojas maçônicas Simbólicas.
O segundo nas Câmaras Capitular. O terceiro nos
Conselhos. Tal é o significado do triângulo, e por isso
lhe vêem em nosso Altar em vez do esquadro e o
compasso das Lojas maçônicas Azuis. Não há ciência
nem princípio moral, filosófico, social ou político,
estranho a nossas investigações.

Quanto se tem feito em adiantamento e benefício da


civilização, revisa-se, acrisola-se e se formula em
nossas Câmaras, para que nossos IIR o estudem,
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desembrulhem e aperfeiçoem. Assim, cada grau é
mais interessante, mais instrutivo e satisfatório que
seu precedente; e como não há progresso algum que
não se deva à curiosidade, fundamos esta Audiência,
elevando Mestres Perfeitos a Mestres por
Curiosidade, e para lhes excitá-la mostramos
virtualmente que devem arriscá-la vida para aumentar
seus conhecimentos, pois, segundo a tradição, isto foi
o que premiou o Monarca Israelita no Johaben seu
favorito.

vou ler lhes a história composta para este grau. antes


da fabricação do Templo, o Rei de Tiro, Segundo
Hiram e Salomão, fizeram um trato, cujas
estipulações secretas só eles conheciam. Hiram se
comprometeu a dar o dinheiro que faltava, as pedras
de Tiro e os cedros de Líbano, assim como os
melhores operários e mais célebres arquitetos de seu
país, e Salomão a lhe ceder vinte cidades da Galilea
assim que a obra se conclua-se. Cumpriu o primeiro
as condições, e acabada aquela passou a visitar uma
por una as cidades que devia receber. O estado de
degradação em que as achou, seu território inculto e a
miséria de seus habitantes, devida ao abandono em
que Salomão as tinha desde que fez o convênio,
limitando-se a cumprir a letra e não o espírito da
cessão, assombraram ao Hiram, para quem seria uma
carga em vez de um pagamento; e sem acautelar ao
Monarca Israelita se dirigiu de incógnito a Jerusalém,
e penetrou no quarto em que ele se achava. Os
guardas ao ver que Salomão o recebia com os braços
abertos, afastaram-se por prudência e seguiram suas
diversões. Passados as saudações, Hiram fez suas
relações, afeó ao Rei seu comportamento com toda a
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violência de seu caráter, e Johaben, que dispôs de
longe os estranhos gestos do desconhecido,
aproximou-se pausadamente, abriu mais a porta,
preparou-se a lançar-se em defesa de seu Soberano e
escutou o que diziam, para obrar como o requeressem
as circunstâncias.

Apercibióle Hiram, e admirado daquele atrevimento


tirou sua espada para castigar tão audaz curiosidade.
Felizmente lhe deteve e lhe acalmou lhe dizendo que
Johaben era o irmão que mais estimava na corte por
sua fidelidade, instrução e desejo de saber; que era
seu confidente particular e o que possuía todos os
segredos de seu reino. depois de uma curta discussão
elevaram a Secretário Intimo de sua nova
aliança(Arquivo do Templo).

Três personagens simbólicos, o amado, o elevado e o


filho de Deus, ou Salomão, Hiram e Johaben, se
reúnem para investigar as causas e estudar o modo de
destruir a miséria dos povos, e constituem a Junta
civilizadora da AUDIÊNCIA DOS MESTRES. São
Osiris, Isis e Horus, divindades que personificavam
no Antigo o Egito os fenômenos da natureza: Criação,
Combinação e Regeneração; e os problemas, sociais
da origem, paixão e renascimento das nações.

Os que se filiavam, e a grande maioria dê os que hoje


se filiam em nossa Instituição, são iniciados no
homem, a quem se diz nos néscios rituais que correm
pelo mundo, que Salomão fazia construir uma
abóbada subterrânea com a mandaria, o pico e a
alavanca, símbolos da Maçonaria, e que nela se
entregava com o Segundo Hiram ao estudo das
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relações da alma com Deus, por isso condenavam a
morte ao que os ouvia.

Aqueles instrumentos simbolizam o Trabalho que


remedeia as misérias, cria as ciências, sublima a
virtude, e tirará o homem da ignorância e do oprobio
em que permanece; e se a verdade e a razão não o
consignem, esses mesmos instrumentos que serviram
para abrir a terra, levantar cidades e construir o
Templo da Sabedoria, obterão sua salvação, pois com
a mandarria pulverizará os ídolos da Ignorância, com
o pico destruirá a Hipocrisia, embora se guarezca nas
rochas; e novo Arquimedes, com a alavanca desabará
os palácios da Ambição para que não voltem a
fabricar-se.

Não faltou quem para explicá-los três instrumentos do


símbolo, na crença de que este grau pertenceu à Loja
maçônica, adicionasse um ataúde de sua invenção,
que continha o cadáver do Hiram Abif, dizendo que a
mandarria servia para cravar o féretro, o pico para
abrir a fossa, e a alavanca para lhe jogar nela.

Notarão que em todas as lendas deste grau se sublima


a Curiosidade, que foi a que excitou ao Segundo
Hiram a percorrer Galilea, e a que se desculpou no
Johaben. Por isso lhes perguntei o que entendiam por
ela, quando lhes surpreendeu na Audiência. Bem
diferentes da espionagem, vício próprio de almas vis,
a curiosidade é o excitador lhe vivifiquem, a paixão
divina que criou as artes, simplificando seu
procedimento e multiplicando seus benefícios. Por ela
distinguimos a causa dos efeitos, saímos vitoriosos
dos males físicos e sossegamos os sofrimentos
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morais. Aqui nos reunimos para empregá-la
estudando as misérias do povo, como o faziam
Salomão, Hiram e Johaben. Poderiam a semelhança
dele lhes chamar Secretário Intimo, se para as
investigar não lhes estimulasse o anseia de
compreender o que sofre o povo?.

Revisem a história do progresso humano, e verão que,


como lhes há dito outras vezes, não é o engano seu
mais terrível inimigo; é a APATIA, e contra esta, a
CURIOSIDADE é o único sentimento. O engano
pode cegar ao ignorante, que de nada dúvida; mas
como cada engano tem uma realidade por objeto, aos
amantes do saber os induzirá a procurar provas e seus
trabalhos os elevarão ao conhecimento do certo.
Apatia e Curiosidade são términos contraditórios, e o
que busca faz sempre descobrimentos que lhe
indenizam com usura de suas penas e extravios
anteriores. Na Idade Média, os Alquimistas faziam
ouro decompondo distintos corpos. Pois a ele se deve
a Química, essa ciência tão exata como ilimitada em
úteis aplicações. E tão longe está o engano unido à
curiosidade de ser a causa de nossos maus, que sem
desviar do exemplo lhes provarei que a civilização
moderna traz sua origem do descobrimento da
pólvora, como o assegurou faz cinco séculos seu
inventor o célebre alquimista Berthold Echawatz,
monge franciscano do Friburg, na Alemanha, que a
extraiu de seu alambique .

O povo deu a sua cela o nome de "Arca de Satanás", e


lhe teve por mau companheiro e mau frade. Castigado
um dia atrás de outro por curiosidade científica em
descobrir a pedra filosofal, sofria a correção e ficava
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incorrigível. - Eureca, Reverendo Pai! - disse um dia
altivamente a seu prior: venho a lhes pedir duas
coisas: minha liberdade e minha secularização.

O prior deu um salto como se lhe tivesse mordido


uma serpente. Sua liberdade?. Esquecem sem dúvida
seus votos?. Sua secularização?. Peçam à Batata.-
Não, disse Berthold, Deus me chamou a trocar a face
do mundo, a modificar, transformar ou destruir todas
as leis existentes, toda a política, toda a instituição
humana. Eu acabarei o espírito guerreiro das nações,
a Ciência e a Verdade reinarão no Universo. E ao ver
que seu prior tomava por um louco, assinalou com o
dedo o relógio de areia próximo a esvaziar-se e disse:
Esse instante que fica, consagro-lhe por última vez a
cumprir meu voto de obediência. Concedem-me
minha solicitude?.- Não! foi a resposta. Caiu o último
grão de areia, e mais rápido que o raio, Schwartz tira
de sua manga um cartão embreado com uma mecha
na ponta, aproxima-lhe do abajur que ardia
perpetuamente sobre a imagem de São Francisco,
ouça-se uma horrível detonação, os móveis da cela
bamboleiam, os vidros se desfazem em pó
resplandecente, o piso se estremece, e uma fumaça
negra, denso e sulfuroso como se saísse do inferno
eclipsa os raios do dia. O velho prior, espantado do
prodígio, caiu de joelhos, e apertando com sua boca a
cruz de seu rosário:- Vete! Vete.! Vete, irmano
Berthold! - exclamou com terror convulsivo. -! Vete;
a casa do Senhor não pode ser tua. E Berthold foi a
Itália, e carregado de ouro e dignidades, Veneza o
enviou a seus exércitos. Um grego de Corinto,
Perdiceas, aplicou a pólvora a culebrina, e desde 1380
se inventou a artilharia.
Ritual 6 18
Todo mundo era antes Militar quem o é agora? As
guerras eram incessantes em todos os povos e nações;
quem é os que hoje brigam? Sabem que os dois
açoites mais terríveis som a Guerra e a Superstição,
esses filhos primogênitos da Ignorância. Todos os
povos não educados tiveram sempre o Valor pela
maior das virtudes; não o valor moral digno de
aplauso, a não ser o valor material que possuímos
como o bruto. Os poetas divinizaram no Vulcano ao
primeiro que fabricou instrumentos de guerra, e
Homero só canta o valor e a astúcia de seus heróis.
Ser o mais destro no manejo das armas que
conheciam, ou o mais valente, era o cúmulo da
ambição. O homem de talento ou de esperanças
cifrava seu orgulho em ser militar, e tudo o que se
tinha por livre era soldado. O clero mesmo
empunhava a lança, e os bispos e abades dirigiam
legiões de guerreiros. Nenhum se dedicava às
ciências; ler e escrever eram os ofícios que abriam à
plebe as portas do Santuário ou dos banquetes, para
glorificar a Deus ou cantar as façanhas do guerreiro.
A imaginação se enaltecia e a razão se aniquilava, e o
mais sábio do sacerdócio era um controversista que
esgotava sua inteligência em néscias especulações.
Mas a pólvora fez de um homem mil, anulou o valor
do caudilho, sua energia e sua destreza. O mais débil
e covarde podia matar ao mais forte e mais valente; e
como eram tão custosas a pólvora e as novas armas, e
tão difícil o manejo do arcabuz e a artilharia, para não
perder os ombros amestrados e o dinheiro investido,
criaram-se os exércitos permanentes, e o maior, o
mais forte dos príncipes era o que tinha mais dinheiro
para comprar mais soldados. O que fizeram então os
Ritual 6 19
nobres, os ricos, os ambiciosos e a grande massa do
paisanaje, que se envergonhava de viver a expensa
alheia?. A curiosidade os excitou ao estudo, às artes, a
todas as indústrias; cultivou-se a inteligência e
começou a civilização que Smith, Foulton e Morse
sublimaram. me digam se a Pólvora, a Economia
política, o Vapor e o Telégrafo se conheceriam sem a
curiosidade.

Como ela constitui o caráter geral da nação inglesa,


que não perdoa meios de achar os segredos artísticos
e científicos, dá-se moderadamente ao grau o nome de
Mestre Inglês. O que tivesse sido Newton sem a
curiosidade, ou sem essa paixão de saber a Verdade
que nos guia no caminho do progresso?. Que Locke,
nem Bacon?. O país que produziu personagens tão
incomparáveis, é digno de dar seu nome a esta
Câmara da Maçonaria Escocesa. Alcançou a cúpula
da glória com o Adam Smith, espírito investigador,
sua curiosidade infatigável lhe induziu a estudar a
origem da riqueza das nações, e a sua obra publicada
em 1776, débito o mundo a paz e o grau de
civilização em que hoje lhe vemos. Ninguém na terra
tem feito tão bem à Humanidade como aquele
sublime escritor; e nós, discípulos deles,
vangloriamo-nos em lhe chamar Mestre e em
proclamar suas doutrinas e as generalizar. Mas não
esqueçam que Adam Smith não tivesse podido jamais
elevar-se a tal altura se outro homem não lhe tiver
preparado o caminho quatro séculos antes. lhe
imitemos nós, nos ocupemos de aplicar atentamente
nossa curiosidade aos mistérios deste grau.

Ritual 6 20
INTERROGATÓRIO

Sap M - Digam, Ir O que entendem por MISÉRIA DO


POVO?

Uma vez que responderam sucessivamente os aspirantes,


dirá-lhes a

RESPOSTA - Chamamos misérias do povo a seus


padecimentos físicos e morais, que se opõem a que
utilize os recursos que estão a seu alcance, ou seu
envilecimento, que é a mais fatal de todas, posto que
perde por ele os direitos. Um povo inteligente sofre e
tem consciência de seus maus; o bárbaro os ignora, e
o envilecido faz ornamento delas; inunda-se cada dia
mais e mais na degradação, e como o louco que,
talher de farrapos se crie rico, onipotente, move a
lástima aos que lhe observam. O homem, MEUS IIR,
é semelhante ao bruto como matéria, e a Deus como
ser inteligente, e se abjurar de sua dignidade goza
como aquele vivendo sua vida animal, explorando e
sendo explorado; mas se preferir el,honor , morre
antes que sofrer o jugo. Isto sabiam e expressavam os
antigos em sua alegórica linguagem. Diga-o se não a
encantada Cerquei convertendo em porcos aos
companheiros do Ulises, e a apoteose que elevava a
Heróis ou semidioses aos que seguiam os princípios
opostos.

Ritual 6 21
Sap M- Quais são as causas mais capitalistas destes
maus?.

Respondem de igual modo os candidatos.

RESPOSTA - A educação defeituosa e os vícios do poder


constituído.

Sap M- Que diferença acham entre o CIVILIZACION e


EDUCACION, H ... .... ?.

RESPOSTA - A primeira é o meio, a segunda é o fim. A


civilização passa por diversas fases segundo os
habitantes vão adquirindo noções exatas dos deveres
de cada um; não alcança a educação a não ser quando
sabem o modo de fazê-los efetivos. Assim uma nação
pode estar civilizada e não educada. (Como é o caso
dos Ingleses).

Para compreender a evolução do entendimento, é


indispensável não separar seu estudo do Universo. O
amor ao infinito, o maravilhoso, o sintético e o
educativo, enlaça-se com os perigos físicos da
civilização, e cresce com o sentimento da impotência
de nossos esforços para destruí-los; enquanto que o
amor ao infinito, o cético, o analítico e o indutivo se
deriva da convicção do poder de nossos recursos para
dominar a natureza.

Sap M - Dizem bem, irmão, e nos felicitamos por nos


achar em época positiva. Hoje as escolas teológicas e
metafísicas oferecem ao sábio o quadro lastimoso de
religiões contra religiões, filosofias contra filosofias,
Ritual 6 22
sem que nenhum de seus mestres convença a seus
antagonistas a pesar do esforço que a inflama. Por
fortuna, faz muito tempo que renunciaram ao domínio
das ciências físicas ou materiais, como indignas de
sua consideração, ou porque não se dobravam a sua
fanáticas hipótese; livres estas de seu jugo, entraram
no caminho do progresso; mas deixaram torpemente
fora de sua área o fenômeno tão complexo, gigantesco
e espinhoso das associações humanas, e vemos
nações que culminam nas ciências e artes, que
ignoram os elementos da primeira de todas, a que
assegura o cumprimento do dever e o exercício do
direito.

A Maçonaria Egípcia procurou encher este vazio, e


seu estudo do mundo inorgânico e do orgânico e
vivo, não acudindo jamais ao dado de uma
intervenção sobrenatural, faz das ciências materiais e
sociais uma filosofia positiva e saca delas a arte
maravilhosa de garantir o dever e afirmar o direito.

Do que depende o grau de civilização dos distintos


países que brilham no mundo e as mudanças que
aquela experimenta?.

RESPOSTA - Desde três causas: primeira a soma de


conhecimentos que possuem seus homens mais
hábeis; segunda, a direção que dará a seus estudos, ou
a matéria a que se referem seus conhecimentos; e
terceira, sua generalização nas massas e a liberdade
com que se difundem nelas.

Sap M- E o que entendem por Ordem, Ir

Ritual 6 23
RESPOSTA - O que assegura a tranqüilidade pública,
garantindo a todos o exercício de seus direitos e o
cumprimento de seus deveres.

Sap M- Pode haver deveres sem direitos?.

RESPOSTA - Isso é um contra-senso, porque o dever supõe a


existência de um direito e vice-versa, e como os uns e
os outros nascem da Natureza, são recíprocos os
deveres e direitos.

Sap M- Digam, Ir Como influem a fertilidade do chão, o


clima e os fenômenos naturais que ameaçam sem
cessar a vida, na civilização das nações?.

RESPOSTA - A fertilidade do chão, sendo excessiva, satisfaz


as necessidades com pouco trabalho, e como este é o
que desenvolve as faculdades do homem, conforme se
demonstrou no grau de Companheiro, a grande massa
vegeta e vive ao arbítrio dos que sabem explorá-la,
como aconteceu no Egito e no antigo o México,
Brasil e Peru. Um clima muito rigoroso obriga a
ocupar-se unicamente da existência material, o que se
opõe a todo progresso. Enquanto o temperado, cujo
estou acostumado a requer a indústria humana para a
produção, estimula nossas faculdades, acordada
nossos desejos, dá-nos a conhecer o que somos, ou o
que podemos, e nos encaminha ao Progresso e à
Liberdade. Finalmente, nos lugares semeados de
vulcões, sacudidos por terremotos, rodeados de
montanhas inacessíveis, e onde o homem não vê mais
que sua pequenez em todas partes, a imaginação se
desenvolve na mesma proporção que a razão se
desvanece; e os povos serão fanáticos e serão poetas,
Ritual 6 24
mas não serão jamais livres se se abandonarem a si
mesmos. Este influxo local preside igualmente suas
crenças religiosas, sua literatura, preocupações e
superstições, de uma maneira tão marcada, que um
homem de talento pode descrever os rasgos principais
da história de uma nação pelo lugar que ocupa e sua
relação com as vizinhas, seguro de que o que diga se
verá confirmado pela tradição ou pelos
descobrimentos sucessivos.

Sap M- Quando principia a verdadeira CIVILIZACION de


um país Ir ...?

Respondem os que sabem.

RESPOSTA - Quando se acumulou a riqueza; isto é, quando


estão cobertas as necessidades materiais.

Sap M - Resumam as causas mais capitalistas das Misérias


do Povo, irmãos...?

RESPOSTA - A educação defeituosa, os. vícios do poder


constituído e as condições materiais do país são as
que prolongam a ignorância e se opõem ao Progresso.

Sap M - E o que entendem por Progresso; H ... ....?

RESPOSTA - O adiantamento dos conhecimentos da natureza


das coisas. Esse adiantamento aumenta segundo nossa
razão se desenvolve; e assim, cada idéia, cada ciência,
cada ramo do saber humano sofreu três metamorfose:
a primeira foi necessariamente fictícia ou teológica,
porque achando-se em seus começos, só nos guiava o
sentido íntimo da Consciência no mundo que
Ritual 6 25
desconhecíamos, e sem outro mestre para distinguir o
bom do mau, o justo do injusto; a inteligência, ao
conceber a Causa das causas, atribuiu ao Criador, não
Só os primitivos feitos, mas também também os
privados e finitos; e personificando até as abstrações
dê a mente, tudo foi Deus, exceto Deus mesmo. A
segunda metamorfose se deveu aos esforços da Razão
para compreender o "Eu" no caos da Inteligência e a
Intuição, assim como as verdades materiais e
contingentes; foi metafísica e abstrata.

A terceira, filha da dúvida, para achar a Verdade,


revisou os fatos e produziu a evidência que trouxe a
certeza, e a Razão em sua energia pôde apreciar ao
homem e ao mundo como são em si; e é a científica
ou positiva. A idade teológica alcançou a perfeição ao
proclamar um só Deus e a imortalidade da alma; a
metafísica ao fundir as entidades primitivas na grande
entidade, a Natureza; a positiva não chegará a seu
apogeu até que consiga a demonstração irrecusável do
certo em tudo o que interessa à espécie humana.

Sap M- Porquê se olham às vezes como antípodas a


Ordem e o Progresso, H,cuando ... devem ser
inseparáveis?.

RESPOSTA - Porque se definiu simplesmente ao primeiro "o


conservador da tranqüilidade pública", e como toda
ordem se modelo por uma idéia, e a de poder ou
Autoridade que submete aos povos à obediência
passiva, afiança no governo aos tiranos, acreditou-se
desordem quanto se fazia para liberar às mãos do
envilecimento.

Ritual 6 26
Acabado o interrogatório, dirá dirigindo-se ao poderoso
Rei:

Sap M- O que opinam, meu amigo, a respeito destes


candidatos?.

Pod Rei - Que responderam satisfatoriamente, e me um a


você para que seus méritos sejam recompensados.

Sap M Pois se for assim, me acompanhem para que


emprestem seu juramento sobre esta espada, IIR
Cap e Ten de Guardas, conduzam aos candidatos.

Salomão e Hiram baixam do trono, aproximam-se do


Altar; põem os candidatos a mão direita sobre o
triângulo e a espada do Salomão, quem diz:

Sap M - Repitam comigo.

JURAMENTO

Eu.........................., juro por minha honra e prometo em


presença do G A D Ou e desta Respeitável Audiência
de Mestres, não revelar jamais, direta nem indiretamente, a
ninguém no mundo os segredos deste grau de SECRETÁRIO
INTIMO; não falar deles com nenhum Ir que seja inferior a
ele; não mostrar, a não ser ao que de direito corresponda, os
livros, papéis e documentos que me confiem; obedecer
estritamente as leis que nos regem, submeter-se aos acordos da
maioria desta Audiência e utilizar minha curiosidade para
compreender as e causas que produzem as Misérias do Povo e
Ritual 6 27
a maneira das remediar. E antes é que faltar a este juramento,
queria que meu corpo fora dividido obliquamente, e minhas
vísceras arrancadas para servir de pasto às bestas. Que Deus
me libere disso!.

Assim seja!.

O Muito sapiente Mestre levanta a espada sobre a cabeça


dos graduados e diz:

Sap M- A G D G A D. Ou Baixo os


Auspícios do Soberano Santuário do Rito Antigo e
Primitivo do Memphis e o poder que a sido conferido
a meu pelo Capítulo Rosa Cruz ................... Nº ......,
acredito-lhes, nomeio e constituo SECRETÁRIO
INTIMO, MESTRE POR CURIOSIDADE ou
MESTRE VIRILHAS e membro desta Audiência.

Dá seis golpes com o cetro sobre a folha da espada.

Sap M- Lhes sentem, MEUS IIR, e você G M do


Cer sérvios trazer para Oriente aos neófitos para
instruí-los.

Todos o executam e feito isto dirá o

Sap M - MEUS IIR, o juramento sagrado que lhes exigiu,


é o que emprestou Johaben e têm que fazer todos os
Secretário dos distintos graus da Maçonaria; e a pena
que se impõe é a que devem sofrer quantos dêem
comunicação dos livros que encerram as atas e
documentos, as colunas gravadas ou os balaústres que
lhe confiem, as decisões secretas das Lojas
maçônicas, Capítulos e Conselhos.
Ritual 6 28
O SINAL DE ORDEM deste grau se faz cruzando os braços
diante do peito; em seguida se deixam cair as mãos
sobre a espada, e se levantam os olhos ao céu.

O SINAL DE SAUDAÇÃO se executa levando a mão direita


ao ombro esquerdo e fazendo-a baixar obliquamente
ao quadril direita, em lembrança do juramento.

O TOQUE consiste em dar-se reciprocamente a mão direita. O


primeiro a volta para fora e diz a Primeira Palavra de
Passe, o segundo a volta para dentro e diz a segunda
Palavra de Passe, aquele toma a voltá-la, e se dão
silabando a Palavra Sagrada.

A BATERIA consta de seis golpes iguais.

A IDADE, vinte e um anos.

AS PALAVRAS DE PASSE son,y .......... ................

A PALAVRA SAGRADA é.............................

As Palavras unidas significam "voto de aliança indissolúvel",


Ir G M do Cer, conduzam ao Capitão e
Tenente de Guardas para que os examinem!.

depois de feito isto diz o

Cap de G - Sap M os sinais, toque e palavras são


justos e perfeitos!.

Ritual 6 29
Sap M.- Ir G M do Cer, proclamem no círculo
desta Audiência e membros dela, aos
irmãos .........................

O Gr M do Cer faz a proclamação.

O Sap M cumprimenta aos neófitos, aplaude e logo diz:

Sap M Ir G M do Cer conduzam a Oriente aos


neófitos para lhes fazer honra! Ir Gr Orador, têm
a palavra!.

Este pronuncia sua coluna gravada; lhe dão as obrigado e


se aplaude, despacham-se os negócios pendentes,
oferece-se a palavra; dão-se as graças aos
visitadores e se circula a caixa de assistência.

- Retejador…………..
- Trabalho………………
- Trabalhos………………

CLAUSURA DA AUDIÊNCIA

Salomão dá um golpe com o cetro, que repetem o Cap e o


Ten do GG.

Sap M- Que idade têm, Ir Capitão de Guardas?.

Cap de G- Vinte e um anos, Muito sapiente Mestre.

Sap M- por que essa idade, Ir Ten de Guardas?.


Ritual 6 30
Ten de G- Por ser aquela em que, conhecendo os
princípios que devem reger responsáveis pelo
exercício dos direitos e do cumprimento dos deveres
que nos ligam com outros homens.

Sap M - A que hora devemos proceder à clausura dos


trabalhos, Ir Cap de Guardas?

Cap de G- Às nove da manhã, Muito sapiente Mestre.

Sap M- Que horas são, Tenente de Guardas?

Ten de G- As nove em ponto, Muito sapiente Mestre.

Sap M- IIR Cap e Ten de G, servíos anunciar que


chegou a hora de fechar nossos trabalhos, e que é
minha intenção executá-lo.

faz-se o anúncio, o Muito sapiente Mestre dá seis golpes


com o cetro, que repetem o Capitão e o Tenente de
Guardas, e diz:

Sap M- Em pé e à ordem, irmãos mios!

Todos o executam.

Sap M- A L G D G A D Ou, sob os


auspícios do Sob Cap Rosa Cruz, e sob o
Soberano Santuário do Rito da Antiga e Primitiva
Franco- maçonaria do Memphis e em virtude da
autoridade que meus irmãos me conferiram eu declaro
fechados os trabalhos desta Audiência. A mim,
irmãos!. Pelo sinal!.
Ritual 6 31
Todos saúdam.

Pela bateria!

Dão-a dizendo

Todos.- Hoshea, Hoshea, Hoshea!

Sap M- Vão em paz irmãos; mas antes jurem guardar


silêncio a respeito de todo o ocorrido na presente
sessão! Juram-no?

Todos.- Juro-o!

E se retiram em silêncio.

© ORDEM MAÇÔNICA DO RITO ANTIGO E PRIMITIVO


DO MEMPHIS, FONTE ÚNICA, AUTENTICA E
REGULAR.
© SOBERANO SANTUÁRIO DO GRAU 95 E ÚLTIMO DA
ORDEM MAÇÔNICA DO MEMPHIS PARA OS DOIS
HEMISFÉRIOS.
Edita: SOBERANO SANTUÁRIO.
Dep. Legal: (Pendente)
I.S.B.N. (Pendente)
Imprime (Pendente)
Re-editado no ano 2000

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Não está permitida a reprodução total ou parcial deste
documento, nem a recopilação em um sistema informático,
nem a transmissão em qualquer forma ou por qualquer meio,
por registro ou por outros métodos, sem a permissão prévia e
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