MACHADO, Maíra Rocha. A pessoa-objeto da intervenção penal: primeiras notas sobre a recepção da criminologia positivista no Brasil. Revista Direito GV. v. 1, n. 1, maio/2005. p. 79-90.
79 Uso dos termos “criminoso” e “delinquente”
“Do ponto de vista jurídico, portanto, os nomes dados à pessoa-objeto da intervenção penal 80 indicam etapas de um procedimento”. No segundo caso, a questão coloca-se de maneira diferente. A referência a “criminoso” ou 80 delinqüente”, fora de narrativas de situações concretas, parece buscar distinguir entre “eles” e “nós” – leia-se: a “população em geral” ou as “pessoas honestas”.