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I

NSTRUÇÕESORI
GINAL

TI
ER3EXPORTAÇÃO

RT500-
1
Manualdooperador
Revi
sado:agost
o2012 12261-
400
Sumário

Introdução ........................................................................................................ 5
Segurança de produtos de equipamentos da construção e indústria...... 5
Nomenclatura............................................................................................ 7
Uso Pretendido ......................................................................................... 8
Distribuição e Conformidade do Boletim.................................................. 9
Contate o Fabricante .............................................................................. 10
Transferência de Propriedade da Máquina............................................. 11
Segurança ...................................................................................................... 13
Introdução à segurança .......................................................................... 13
Sistema de alerta .................................................................................... 14
Gerais de segurança ............................................................................... 19
Manutenção dos sinais de segurança ............................................. 19
Localização dos sinais de segurança .............................................. 20
Segurança do local de trabalho .............................................................. 32
Efeitos das condições do vento.............................................................. 40
Tempestade Elétrica ............................................................................... 42
Bloqueio e Etiquetagem.......................................................................... 43
Entrada/Saída ......................................................................................... 45
Segurança pessoal.................................................................................. 50
Cintos de Segurança............................................................................... 51
Montagem ...................................................................................................... 53
Instalação do degrau .............................................................................. 53
Enrolando o cabo de aço nos tambores................................................. 54
Amarra da linha de içamento .................................................................. 58
Amarração do cabo ................................................................................ 61
Jib acondicionável na lateral................................................................... 62
Descrição da máquina e dos controles.......................................................... 67
Identificação dos símbolos universais .................................................... 67
Instrumentos e controles superiores....................................................... 72
Controles e Instrumentos Superiores - Tier 4i ........................................ 84
Inspeção......................................................................................................... 97
Inspeção antes da partida ...................................................................... 97
Registro de inspeção do cabo de aço .................................................. 102
Lança do guindaste............................................................................... 103
Instruções de operação ............................................................................... 105
Desligamento de Emergência do Motor ............................................... 105
Geral questões operacionais ................................................................ 107
Dispositivos de parada do operador ............................................. 107
P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 i
Conteúdos

Operacional da unidade........................................................................ 108


Partida do motor ............................................................................ 108
Partida em climas frios .................................................................. 109
Partida do motor com cabos auxiliares ......................................... 110
Operação do motor........................................................................ 111
Como executar um içamento normal ............................................ 112
Sinalização com mãos e braços .................................................... 119
Interpretação do gráfico de carga ................................................. 122
Elevação sobre pneus.................................................................... 132
Condições operacionais incomuns....................................................... 134
Transporte da unidade.......................................................................... 139
Operação veicular .......................................................................... 139
Percorrendo o canteiro de obras ................................................... 142
Transporte .................................................................................................... 143
Transportando o guindaste................................................................... 143
Manutenção ................................................................................................. 145
Gráfico de lubrificação .......................................................................... 145
Silencioso Antifagulha de Exaustão...................................................... 146
Especificações do Pacote de Clima Frio .............................................. 148
Recomendações do Pacote de Clima Frio ........................................... 153
Introdução à apresentação ................................................................... 157
Lista de verificação de manutenção da máquina ................................. 158
Manutenção do motor........................................................................... 161
Manutenção do radiador do motor ....................................................... 164
Manutenção da transmissão................................................................. 165
Manutenção do eixo ............................................................................. 167
Manutenção dos pneus ........................................................................ 169
Remoção da roda e procedimento de instalação................................. 173
Manutenção do sistema de ar .............................................................. 175
Sistema de freios .................................................................................. 177
Procedimento de drenagem do freio .................................................... 180
Pinhão oscilante e plataforma giratória ................................................ 184
Redutores de oscilação ........................................................................ 186
Manutenção do sistema hidráulico ....................................................... 187
Requisitos de óleo hidráulico................................................................ 192
Métodos de lubrificação do cabo ......................................................... 199
Verificação da bateria do sistema elétrico ............................................ 203
Anel coletor do sistema elétrico............................................................ 207
ii P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012
Cabo de aço e amarras......................................................................... 208
Secador de ar........................................................................................ 210
Almofadas deslizantes .......................................................................... 211
Armazenamento .................................................................................... 212
Armazenamento da máquina ......................................................... 212
Armazenamento do motor ............................................................. 214
Armazenamento da transmissão ................................................... 217
Recolocação em serviço................................................................ 218
Recolocando o motor em serviço.................................................. 219
Recolocando a transmissão em serviço........................................ 220
Armazenamento da haste do cilindro de cromo............................ 221
Especificações ............................................................................................. 223
Especificações do cabo de aço............................................................ 223
Solução de problemas ................................................................................. 225
Procedimento geral............................................................................... 225
Sistema hidráulico – Geral .................................................................... 227
Controles do operador .......................................................................... 228
Eixos...................................................................................................... 229
Circuito da direção................................................................................ 230
Alternador.............................................................................................. 234
Motor de partida ................................................................................... 236
Freios .................................................................................................... 237
Freio de estacionamento ...................................................................... 238
Pressão do ar ........................................................................................ 239
Circuito oscilante .................................................................................. 240
Circuito de elevação da lança............................................................... 242
Circuito telescópico da lança................................................................ 243
Circuito do guincho............................................................................... 244
Circuito das sapatas ............................................................................. 246
Bombas................................................................................................. 248
Válvulas de controle .............................................................................. 252
Válvulas de alívio................................................................................... 254
Motor hidráulico .................................................................................... 255
Cilindros ................................................................................................ 257
Vazamentos no cilindro......................................................................... 258
Aquecimento excessivo do óleo no circuito ......................................... 261
Controles elétricos ................................................................................ 262
Aquecedor de propano ......................................................................... 263
P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 iii
Conteúdos

Testes da bateria sem manutenção...................................................... 267


Sistema de antibloqueio duplo ............................................................. 269
Serviço / peças............................................................................................. 271
Ajustes da válvula ................................................................................. 271
Sensores de posição da sapata............................................................ 277
Ajuste da válvula de alívio oscilante...................................................... 279
Coletor rotativo ..................................................................................... 280
Ajuste da válvula de prioridade da direção........................................... 283
Alinhamento e ajuste da lança .............................................................. 285
Ajuste da corrente da lança .................................................................. 289
Sistema de bloqueio do eixo ................................................................ 293
Ajuste do controle do freio oscilante .................................................... 295
Sequência de aparafusamento da coroa .............................................. 298
Extensões da chave de torque ............................................................. 300
Instruções de soldagem........................................................................ 301
Cilindros hidráulicos.............................................................................. 303
Cabo de aço e amarras......................................................................... 308
Encaixes de cabo.................................................................................. 314
Apêndice ...................................................................................................... 317
Tabelas de conversão ........................................................................... 317
Peso médio dos materiais..................................................................... 321
Especificações de Torque - SAE e Métrico .......................................... 324
RCI Greer 510 Manual de utilização ..................................................... 326
Manual de utilização do Element VGA Greer........................................ 327

iv P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Introdução

Segurança de produtos de equipamentos da construção e indústria


Símbolo de Alerta de Segurança
O símbolo de alerta de segurança é usado para alertar sobre possíveis riscos de lesão
corporal. Obedeça todas as mensagens de segurança que acompanham este símbolo para
evitar possíveis lesões corporais ou morte

Símbolo de Alerta de Segurança

É responsabilidade do proprietário de produtos de equipamentos industriais e da


construção conhecer as leis federais, estaduais e locais que afetam o uso total do seu
equipamento, e responsabilidade com o pessoal de trabalho e o público. Uma vez que as
leis estão estão sujeitas a alterações, e também variam de um local para o outro, este
manual não tem nenhuma pretensão de fornecer essas informações.

A Terex Cranes fornece manuais de operação e manutenção para vários produtos de


equipamentos industriais e de construção que ela fabrica e vende. Além disso, onde
aplicável, as normas de consenso nacional, os padrões industriais e os manuais de
segurança relacionados serão incluídos na remessa de cada produto junto com os
manuais da Terex. É política da empresa fornecer essas informações ao proprietário ou
usuário do equipamento. Espera-se que o proprietário ou usuário utilize os manuais e as
normas para fornecer as informações e o treinamento apropriados para as pessoas
encarregadas da operação, manutenção e supervisão do equipamento de uma maneira
adequada e segura.

Os equipamentos industriais e de construção são projetados e fabricados para executar o


trabalho pesado. Sob condições normais de uso, o equipamento se desgastará. Por essa
razão, é muito importante que o proprietário ou usuário estabeleça e execute uma
inspeção periódica do equipamento. Os programas de inspeção têm a finalidade de evitar
acidentes, reduzir o tempo parado e manter o equipamento funcionando de forma
eficiente. Esses programas de inspeção devem ser planejados para descobrir peças
desgastadas, trincadas ou quebradas e fixadores frouxos ou ausentes antes que possam
causar problemas.

O treinamento adequado e os programas de inspeção são fundamentais para evitar


ferimentos, danos à propriedade e um custo de manutenção muito alto.

Leia e entenda os manuais fornecidos com este equipamento. A assistência técnica está
disponível nos distribuidores dos produtos Terex e na fábrica Terex.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 5


Introdução

Ao operar um guindaste hidráulico, o operador deve entender que a competência


estrutural e hidráulica, E NÃO A CARGA ESTÁTICA DE TOMBAMENTO, é o que
geralmente determina a capacidade de elevação. Portanto, O OPERADOR DEVE
GUIAR-SE UNICAMENTE PELO GRÁFICO DE CARGAS APROPRIADO DO
FABRICANTE ao considerar os pesos das cargas. As cargas previstas do
fabricante nunca deverão ser excedidas.

Siga os procedimentos de operação e manutenção recomendados e deixe sua máquina


operando na EFICIÊNCIA MÁXIMA. Use o check list sugerido e fornecido para inspeção do
guindaste hidráulico. Além disso, PEDIMOS VEEMENTEMENTE que seja mantido um
REGISTRO DE MANUTENÇÃO junto com toda a manutenção realizada na máquina.

Se quiser obter alguma informação específica sobre o cuidado e a operação da máquina,


nós a forneceremos com prazer mediante solicitação. Tendo em vista nossos vários tipos
de equipamentos, pedimos que inclua o modelo da sua máquina e o número serial
correspondente de modo que possamos lhe fornecer a informação correta.

As informações, especificações e ilustrações nesta publicação são baseadas nas


informações vigentes à época da aprovação para impressão. Reservamo-nos o direito de
fazer alterações, em qualquer tempo, sem compromisso.

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Nomenclatura
Este manual contém instruções e informações sobre a operação, manutenção, lubrificação
e ajustes do Guindaste para qualquer terreno. O operador não deverá tentar operar a
máquina antes de ter adquirido uma compreensão total do material apresentado nas
próximas páginas.

Para ajudar a entender o conteúdo deste manual, os termos a seguir sempre terão os
significados fornecidos sempre que eles forem usados.

1. ESTRUTURA SUPERIOR O conjunto soldado da estrutura superior,


mecanismo oscilante, contrapeso, guincho
hidráulico, cabine.
2. CONEXÃO DA LANÇA A lança do guindaste telescópico com
cilindro de elevação, conjunto do bloco do
gancho, disposição do jib.
3. CAMINHÃO O chassi completo, unidade de força,
mancal oscilante, transmissão, eixos
planetários, conjuntos de sapatas.
4. SAPATAS As retrancas, cilindros, boias, caixas,
sistema de controle hidráulico.
DIREITA/ESQUERDA Todas as referências à direita ou esquerda
irão corresponder à direita ou esquerda do
operador quando ele estiver voltado para
frente no assento do operador, com o motor
traseiro atrás dele.

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Introdução

Uso Pretendido
Esta máquina e seus acessórios aprovados foram projetados para içar, abaixar e
movimentar livremente cargas suspensas com a capacidade nominal do guindaste. O uso
deste produto em qualquer outra forma é proibido e contrário a seu uso pretendido.

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Distribuição e Conformidade do Boletim
A segurança dos usuários do produto é extremamente importante para a Terex. A Terex
usa vários boletins para comunicar importantes informações de segurança e do produto
para os comerciantes e proprietários das máquinas.

As informações dos boletins estão relacionadas à máquinas específicas e contêm o


número de modelo da máquina e o número de série/PIN.

A distribuição dos boletins é feita com base no proprietário de registro mais atual e no
comerciante associado. Por isso, é importante registrar sua máquina e manter suas
informações de contato atualizadas.

Para garantir a segurança de seu pessoal e a operação confiável e contínua de sua


máquina, certifique-se de cumprir as orientações indicadas no respectivo boletim.

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Introdução

Contate o Fabricante
Eventualmente, pode ser necessário contatar o fabricante de sua máquina. Quando isso
ocorrer, tenha em mãos o modelo e o número de série/PIN de sua máquina, e informe
também seu nome e informações de contato. O fabricante deve ser contatado, dentre
outras coisas, para:
• Comunicação de Acidente
• Dúvidas relacionadas às aplicações e segurança do produto
• Informações sobre a conformidade de padrões e normas
• Dúvidas relacionadas à modificações do produto
• Atualizações do proprietário, tais como alteração da propriedade da máquina ou das
informações de contato (veja Transferência de Propriedade da Máquina na página 8
na página 11 para obter informações adicionais).

Informações de contato do fabricante:

Terex Cranes
106106 1212th St reet
Waverly, IA 5067750677

11 (877877) MY-TEREX
11 (877877) 698678-37393739

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Transferência de Propriedade da Máquina
Se você não é o proprietário original da máquina, forneça o número de modelo e o número
de série/PIN de sua máquina, bem como seu nome e a data de transferência da
propriedade. Isso garantirá que você é o proprietário registrado da máquina e, assim,
poderá receber comunicados e assessorias aplicáveis de forma apropriada.

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Segurança

Introdução à segurança
Proprietários, usuários e operadores:

A Terex Cranes agradece por ter escolhido nossa máquina para sua aplicação. Nossa
grande prioridade é a segurança do usuário, que é melhor atingida através de nossos
esforços comuns. Consideramos uma contribuição importante à segurança se você, assim
como os usuários e operadores do equipamento:
1. Cumpre com os regulamentos OSHA e outros regulamentos federais, estaduais e locais.
2. Lê, entende e segue as instruções neste e outros manuais fornecidos com esta máquina.
3. Utiliza práticas boas e seguras de trabalho em um bom senso comum.
4. Apenas operadores treinados - orientados por supervisão informada e inteligente -
funcionando a máquina.

NOTA: A OSHA proíbe a alteração ou modificação deste guindaste em a


autorização escrita do fabricante. Só use peças aprovadas pela fábrica para realizar
o serviço ou a manutenção desta unidade.

Se houver alguma coisa neste manual que não esteja claro ou que você acredite que deva
ser acrescentado, envie seus comentários para o Coordenador de Publicações Técnicas,
Terex Cranes, 106 12th Street SE, Waverly, Iowa 50677; ou contate-nos por telefone: (319)
352-3920.

ESTE SÍMBOLO SIGNIFICA QUE A SUA SEGURANÇA ESTÁ COMPROMETIDA!


LEIA, ENTENDA E SIGA TODOS OS ADESIVOS DE PERIGO, AVISO E CUIDADO
NA SUA MÁQUINA.

Muitos aspectos a respeito do teste e da operação do guindaste são tratados nas normas
publicadas pelo Instituto Padrão Nacional Americano (American National Standards
Institute). Esses padrões são atualizados anualmente com adendos, que são enviados pela
ASME (Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos) aos compradores originais do
padrão. A Terex recomenda que o cliente adquira e consulte os padrões abaixo.

ANSI/ASME B30.5 - Guindastes Móveis (última versão)

Esses padrões podem ser adquiridos da:

Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos


Consultas/Pedidos da Central de Informação
Caixa Postal 2.300

Fairfield, NJ 07007-2300

800-843-2763

E-mail: infocentral@asme.org

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Segurança

Sistema de alerta
Símbolo de Alerta de Segurança

O símbolo de alerta de segurança é usado para alertar sobre possíveis riscos de lesão
corporal. Obedeça todas as mensagens de segurança que acompanham este símbolo para
evitar possíveis lesões corporais ou morte

Símbolo de Alerta de Segurança

SÍMBOLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA DECALQUE NA MÁQUINA

Um sistema de classificação por grau de risco é usado em decalques na máquina para


comunicar riscos potenciais de lesões para as pessoas. As palavras de sinalização a seguir
usadas com o símbolo de alerta de segurança indicam um determinado nível de gravidade
do perigo potencial. Palavras de sinalização usadas sem o símbolo de alerta de segurança
dizem respeito apenas a danos materiais e à proteção. Todas são usadas como
dispositivos para chamar a atenção por meio de decalques ou etiquetas afixados à
maquina para ajudar no reconhecimento e prevenção de riscos potenciais.

1. PERIGO - Indica uma situação de perigo iminente que, se não for evitada,
resultará em morte ou lesão grave.

2. AVISO - Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for evitada,
resultará em morte ou lesão grave.

3. CUIDADO - Indica uma situação potencialmente perigosa que, se não for


evitada, resultará em lesão leve ou não muito grave.

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4. AVISO - Aviso usado sem um símbolo de alerta de segurança indica uma
situação de risco que, se não for evitada, pode resultar em danos materiais.

SÍMBOLOS E ILUSTRAÇÕES

Risco Eliminação
RISCO DE Mantenha-se afastado da torre
ESMAGAMENTO e da lança em movimento.

Esmagamento dos
dedos ou da mão -
força aplicada em
duas direções
(comprimido).

RISCO DE Mantenha-se afastado da


ESMAGAMENTO máquina em movimento.

O contato com a
máquina em
movimento pode
resultar em lesões
graves ou morte.
Símbolo de Alerta Use elevador para pessoas em
de Segurança confomidade com as
instruções normativas OSHA e
ANSI.

Injeção da pele por Use papelão ou madeira para


fluidos de alta verificar vazamentos.
pressão.

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Segurança

Risco Eliminação
Queda de máquinas PROIBIDO SUBIR NA
em movimento. MÁQUINA EM MOVIMENTO

Agarramento da Mantenha suas mãos distantes


mão em polia/ do guincho e da linha de carga.
guincho.

Agarramento a eixo Mantenha-se distante de eixos


motriz. rotativos.

RISCO DE Mantenha-se distante de


ESMAGAMENTO ventiladores ou correias
peças rotativas quando o motor estiver ligado.
podem causar Pare o motor antes de fazer a
lesões corporais. manutenção.

Risco de Explosão / Mantenha todas as chamas


Queimadura livres e fagulhas afastadas. Use
Causará morte, equipamento de proteção
queimadura ou individual, incluindo protetor
cegueira por causa facial, luvas e camisa de
da ignição de gases manga longa.
explosivos ou do
contato com ácidos LEIA OS MANUAIS
corrosivos. Leia todos os manuais antes
da operação.

NÃO OPERE o equipamento se


você não entendeu as
informações dos manuais.

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Risco Eliminação
RISCO DE É proibido fumar. É proibida a
QUEIMADURA presença de chamas. Pare o
Combustíveis e motor.
vapores podem
explodir e causar
queimaduras.

RISCO DE Deixe as superfícies esfriarem


QUEIMADURA antes da manutenção.
O contato com
superfícies quentes
pode causar
queimaduras.
Queda de altura. Use elevador para pessoas ou
escada apropriada para
alcançar lugares altos.

Mantenha 3-três pontos de


contato ao usar um sistema de
acesso.

O bloqueio duplo Verifique o Sistema de


do guindaste pode Antibloqueio Duplo.
causar morte,
lesões graves ou
danos materiais.
Não deixe que o
moitão de gancho
entre em contato
com a ponta da
lança. Para isso,
levante, estenda ou
abaixe a lança.

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Segurança

Risco Eliminação
RISCO DE Mantenha-se distante das
ESMAGAMENTO sapatas.
O contato com as
sapatas em
movimento pode
resultar em morte
ou lesões graves.
Choque Elétrico / Mantenha-se a uma distância
Eletrocução pelo segura de linhas elétricas.
contato do
guindaste com
linhas elétricas.

Essas são regras de segurança gerais que devem ser obedecidas. Você deve
também ler e entender as instruções do Manual do Operador, que são mais
detalhadas e específicas para esta máquina.

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Gerais de segurança
Manutenção dos sinais de segurança
Substitua os sinais de segurança danificados ou ausentes. Tenha sempre em mente a
segurança do operador. Use sabão neutro e água para limpar os sinais de segurança. Não
use produtos de limpeza à base de solvente porque eles danificarão o material dos sinais
de segurança.

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Segurança

Localização dos sinais de segurança

RISCO DE Mantenha-se
ENTRELAÇAMENTO afastado de eixos
- o contato com o cardã rotativos.
eixo cardã rotativo Desligue o motor
pode resultar em antes de executar a
morte ou lesão grave. manutenção. 2

RISCO DE INJEÇÃO - o fluido sob alta


pressão expelido pode penetrar na pela,
causando lesão grave.
Alivie a pressão antes de desconectar as
linhas hidráulicas. Mantenha-se afastado
de vazamentos e furos de pinos. Use um
pedaço de papelão ou papel para procurar
vazamentos. Não use as mãos.
O fluido injetado na pele deve ser removido
cirurgicamente dentro de poucas horas por
um médico familiarizado com esse tipo de
lesão, ou ocorrerá o desenvolvimento de
gangrena.

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3

RISCO DE Mantenha-se
ESMAGAMENTO - o afastado da máquina
contato com a em movimento.
máquina em
movimento pode
resultar em morte ou
lesão grave.

RISCO DE ELETROCUSSÃO
O contato com linhas elétricas pode
resultar em morte ou lesão grave.
MANTENHA A DISTÂNCIA EXIGIDA
Tensão da linha Distância necessária
0 a 50 KV 3 m (10 ft)
50 a 200 KV 4.6 m (15 ft)
200 a 350 KV 6.1 m (20 ft)
350 a 500 KV 7.6 m (25 ft)
500 a 750 KV 10.7 m (35 ft)
750 a 1000 KV 13.7 m (45 ft)
>1000KV Consulte o manual
de utilização
Antes de operar a máquina, entre em
contato com a concessionária de energia
elétrica para desconectar, mover ou isolar
as linhas elétricas.

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Segurança

DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO
A1 IÇAR: Com o antebraço na vertical e o dedo indicador para cima, mova a mão em
pequenos círculos horizontais.
A2 ABAIXAR: Com o braço esticado para baixo, dedo indicador apontado para baixo,
mova a mão em pequenos círculos.
A3 USE A TALHA PRINCIPAL. Coloque o punho na cabeça e use os outros sinais.

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DESCRIÇÃO DO MOVIMENTO
A4 USE A TALHA AUXILIAR: (Talha auxiliar) Bata no cotovelo com uma mão, em seguida
use os sinais regulares.
A5 LEVANTAR A LANÇA: Braço esticado, dedos fechados, polegar apontando para cima.
B1 BAIXAR A LANÇA. Braço esticado, dedos fechados, polegar apontando para baixo.
B2 MOVIMENTO LENTO. Use uma das mãos para fazer o sinal do movimento desejado
e coloque a mão parada em frente da outra. (No exemplo é mostrado o movimento
de içar lentamente)
B3 LEVANTAR A LANÇA E BAIXAR A CARGA. Com o braço esticado, polegar para
cima, flexione os dedos (abrindo e fechando) enquanto o movimento de carga for
desejado.
B4 BAIXAR LANÇA E LEVANTAR A CARGA. Com o braço esticado, polegar para baixo,
abra e feche os dedos enquanto o movimento de carga for desejado.
B5 GIRAR. Braço esticado, aponte com o dedo a direção do giro da lança.
C1 PARAR. Braço esticado, palma da mão para baixo, movimente o braço para trás e
para a frente horizontalmente.
C2 PARADA DE EMERGÊNCIA. Os dois braços esticados, palma para baixo, mova os
braços horizontalmente para direita e esquerda.
C3 ACIONAMENTO. Braço esticado para frente, mão aberta e levemente erguida, faça
movimento de empurrar na direção do deslocamento.
C4 TRAVAR TUDO. Junte as duas mãos em frente ao corpo.
C5 DESLOCAMENTO.(ambas as esteiras.) Use os dois punhos em frente ao corpo, faça
um movimento circular sobre o outro de acordo com a direção do deslocamento,
para frente ou para trás (apenas para guindastes terrestres).
D1 ACIONAMENTO. (uma esteira). Travar a esteira no lado indicado pelo punho erguido.
Desloque a esteira oposta na direção indicada pelo movimento circular da primeira,
girado em frente ao corpo (somente guindastes terrestres).
D2 ESTENDER A LANÇA. (Lanças Telescópicas.) Ambos os punhos em frente ao corpo
e dedos polegares apontando na direção contrária ao outro.
D3 RETRAIR A LANÇA. Lanças Telescópicas.) Ambos os punhos em frente ao corpo e
dedos polegares apontando na direção do outro.
D4 ESTENDER A LANÇA. (Lanças Telescópicas.) Sinal com uma mão. Um punho em
frente ao peito com o polegar batendo no peito.

D5 RETRAIR A LANÇA. (Lanças Telescópicas.) Sinal com uma mão. Um punho em


frente ao peito, com o polegar apontando para fora e o pulso batendo no peito.

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Segurança

6 RISCO DE INJEÇÃO - o fluido sob alta


pressão expelido pode penetrar na pela,
RISCO DE Mantenha-se causando lesão grave.
ESMAGAMENTO - o afastado de sapatas
Alivie a pressão antes de desconectar as
contato com sapatas em movimento.
linhas hidráulicas. Mantenha-se afastado
em movimento pode
de vazamentos e furos de pinos. Use um
resultar em lesão
pedaço de papelão ou papel para procurar
grave.
vazamentos. Não use as mãos.
O fluido injetado na pele deve ser removido
cirurgicamente dentro de poucas horas por
um médico familiarizado com esse tipo de
lesão, ou ocorrerá o desenvolvimento de
gangrena.

24 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


8

RISCO DE ENTRELAÇAMENTO - as peças rotativas podem causar lesão pessoal.


Mantenha-se afastado do ventilador e da correia quando o motor estiver funcionando.
Pare o motor antes de fazer a manutenção.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 25


Segurança

RISCO DE Mantenha-se
ENTRELAÇAMENTO afastado de eixos 10
- o contato com o cardã rotativos.
eixo cardã rotativo Desligue o motor RISCO DE Mantenha-se
pode resultar em antes de executar a ESMAGAMENTO - o afastado de sapatas
morte ou lesão grave. manutenção. contato com sapatas em movimento.
em movimento pode
resultar em lesão
grave.

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12

RISCO DE EXPLOSÃO/QUEIMADURA - a
ignição de gases explosivos ou o contato
com ácido corrosivo causará morte,
queimaduras ou cegueira.
Mantenha todas as chamas livres e
fagulhas afastadas. Use equipamento de
proteção individual, incluindo máscara,
luvas e camisa de mangas longas.
11 LEIA OS MANUAIS
Leia todos os manuais antes da operação.
RISCO DE ELETROCUSSÃO NÃO OPERE o equipamento se não
O contato com linhas elétricas pode entender as informações contidas nos
resultar em morte ou lesão grave. manuais.
MANTENHA A DISTÂNCIA EXIGIDA Consulte seu supervisor, o proprietário ou o
fabricante.
Tensão da linha Distância necessária
0 a 50 KV 3 m (10 ft)
50 a 200 KV 4.6 m (15 ft)
200 a 350 KV 6.1 m (20 ft)
350 a 500 KV 7.6 m (25 ft)
500 a 750 KV 10.7 m (35 ft)
750 a 1000 KV 13.7 m (45 ft)
>1000KV Consulte o manual
de utilização
Antes de operar a máquina, entre em
contato com a concessionária de energia
elétrica para desconectar, mover ou isolar
as linhas elétricas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 27


Segurança

14
13
RISCO DE QUEDA - PROIBIDO SUBIR
RISCO DE É proibido fumar. É pode ocorrer lesão NA MÁQUINA EM
QUEIMADURA - o proibida a presença grave ou morte. MOVIMENTO
combustível e os de chamas. Pare o
vapores podem motor.
explodir e queimar.

28 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


16
15
RISCO DE Deixe esfriar antes
RISCO DE Mantenha-se EXPLOSÃO/ de abrir.
ESMAGAMENTO - o afastado da máquina QUEIMADURA - a
contato com a em movimento. liberação de fluidos
máquina em quentes
movimento pode pressurizados pode
resultar em morte ou causar queimaduras
lesão grave. ou cegueira.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 29


Segurança

17 18 - Caixa da Bateria Interna

RISCO DE Deixe as superfícies Essa unidade é fornecida com um


QUEIMADURA esfriarem antes da alternador. Observe os itens a seguir
O contato com manutenção. cuidadosamente
superfícies quentes 1. Desconecte todos os fios no alternador
pode causar antes de fazer uma soldagem nessa
queimaduras. unidade.
2. A soldagem e conexões inadequadas
causam danos instantâneos ao
alternador.
3. Desconecte todos os fios no alternador
antes de desconectar ou carregar a
bateria.
4. Não troque os condutores positivo (+) e
negativo (-) da bateria.
5. Não polarize o alternador.
6. Não aterre o circuito de campo, salvo
se estiver indicado no alternador.
7. Não encurte nem altere a fiação de
modo algum. Os comprimentos e
bitolas dos fios são dimensionados de
acordo com a especificação do
fabricante.
8. Não desconecte a bateria quando o
alternador estiver funcionando.
9. Todas as conexões crimpadas,
soldadas e parafusadas devem ser
mantidas limpas e apertadas.
30 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012
20

CUIDADO
19 - Caixa da Bateria Interna ESSE CILINDRO PODE ENTRAR EM
CONTATO COM A CAIXA DO MOTOR
RISCO DE EXPLOSÃO/QUEIMADURA - a QUANDO A MÁQUINA ESTIVER
ignição de gases explosivos ou o contato OSCILADA SOBRE A TRASEIRA
com ácido corrosivo causará morte,
queimaduras ou cegueira.
Mantenha todas as chamas livres e
fagulhas afastadas. Use equipamento de
proteção individual, incluindo máscara,
luvas e camisa de mangas longas.
LEIA OS MANUAIS
Leia todos os manuais antes da operação.
NÃO OPERE o equipamento se não
entender as informações contidas nos
manuais.
Consulte seu supervisor, o proprietário ou o
fabricante.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 31


Segurança

Segurança do local de trabalho

DESLOCAMENTO DE PESSOAS

Os guindastes só podem ser usados para içar pessoas quando for o modo menos
perigoso de se realizar o trabalho. (veja OSHA 1926.550g e ASME/ANSI B30.23.)

TREINAMENTO E CONHECIMENTO

1. A segurança sempre deve ser a principal preocupação do operador.


2. Não opere esse guindaste antes de ser treinado para operá-lo. Esse guindaste só
deve ser operado por pessoas treinadas, que tenham demonstrado habilidade para
fazê-lo de maneira segura.
3. Esteja em conformidade com os requisitos das normas atuais da OSHA (Occupational
Safety and Health Administration) e com a edição mais recente da ANSI (American
National Standards Institute) B30.5.
4. Leia e entenda todos os adesivos e avisos.
5. Leia e entenda o Gráfico de carga.
6. Certifique-se de que o guindaste pode elevar cada carga de modo seguro antes de
tentar içá-la.
7. O operador deve entender os sinais de operação do guindaste e recebê-los somente
da pessoa designada para isso. No entanto, o operador deve obedecer o sinal de
parada de qualquer pessoa.

RESPONSABILIDADES DO OPERADOR

1. Ler e entender o Manual do Operador.


2. Certificar-se de que a máquina está em boas condições e de que todos os sinais de
aviso e recursos de ajuda operacionais estejam funcionais antes da operação.
3. Manter a máquina limpa, inclusive a instrumentação, as janelas, luzes e outras
superfícies envidraçadas.
4. Remover todo óleo, graxa, lama, gelo e neve das superfícies de passagem de pessoas.
5. Armazenar todas as ferramentas, os equipamentos e outros itens na caixa de
ferramentas.
6. Nunca içar uma carga sem consultar o Manual do Gráfico de Carga localizado na
cabine do operador.
(Continua na próxima página...)

32 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


RESPONSABILIDADES DO OPERADOR

7. Saber qual é a carga que será içada.


8. Estar alerta, fisicamente apto e livre das influências de álcool, drogas e medicamentos
que possam afetar a visão, a audição ou as reações do operador.
9. Manter pessoas, equipamentos e materiais fora da área de trabalho.
10. Um operador sinalizador pode ser usado quando a visão do outro operador estiver
bloqueada ou quando ele estiver trabalhando em áreas perigosas, como próximo a
linhas de força ou pessoas.
11. Manter sempre o extintor de incêndio carregado e um kit de primeiros socorros na
cabine do operador, além de estar familiarizado com o uso desses itens.
12. Saber sempre a localização de outros veículos, máquinas, pessoas e outros
obstáculos na área de trabalho
13. Nunca permitir o acesso de pessoas à plataforma da máquina quando a máquina
estiver em funcionamento.
14. Certificar-se de que todos tenham se afastado da área de trabalho antes de operar
ganchos, lanças, cargas ou sapatas.
15. Iniciar e parar os movimentos suavemente e operar a velocidades que manterão a
carga sob controle.
16. Durante a operação, manter pelo menos três voltas completas do cabo de aço no
tambor.
17. Manter os pés sobre os pedais enquanto as travas do freio do pedal estiverem em uso.
18. Quando viável, usar cabos de sustentação para manter as cargas sob controle.
19. Manter a carga o mais próximo possível do chão.
20. Usar a extensão mais curta da lança necessária para concluir o trabalho.
21. Nunca deixar uma máquina operando sem supervisão ou com carga suspensa.
22. Sempre usar as sapatas de acordo com os requisitos do manual do operador e do
gráfico de carga.

RESPONSABILIDADES DO SINALIZADOR

1. Os sinais padrão do guindaste devem ser usados e compreendidos.


2. Auxiliar o operador para que a operação seja segura e eficiente sem colocar em risco
pessoas ou a propriedade.
3. Compreender bem cada içamento a ser feito.
(Continua na próxima página...)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 33


Segurança

RESPONSABILIDADES DO SINALIZADOR

4. Os sinalizadores devem se posicionar onde possam ser vistos claramente e onde


possam observar toda a operação de maneira segura.

RESPONSABILIDADES DE TODOS OS MEMBROS


DA EQUIPE

1. Condições e/ou práticas inseguras devem ser corrigidas.


2. Obedecer a todos os sinais de aviso.
3. Cuidar da sua própria segurança e da segurança das outras pessoas.
4. Conhecer e entender os procedimentos de ajuste e elevação da máquina.
5. Alertar o operador e o sinalizador sobre perigos, como linhas de força, terreno instável
etc.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO

1. Os operadores devem ser competentes, estar fisicamente aptos e, se necessário, ser


licenciados.
2. O operador, o sinalizador e os montadores devem ser treinados para o uso e a
operação corretos do guindaste.
3. O operador e o sinalizador devem conhecer os sinais padrão para operação do
guindaste.
4. Ter um supervisor no canteiro de obras responsável pela segurança do local.
5. Os membros da equipe devem ter responsabilidades de segurança específicas e
serem instruídos para informarem ao supervisor sobre quaisquer condições inseguras.
6. Fornecer ao operador o peso e as características de todas as cargas que serão içadas.
7. Certificar-se de que todos os membros da equipe estejam familiarizados com os
requisitos da OSHA e ANSI B30.5, os requisitos locais e estaduais para canteiros de
obras, e com as instruções dos manuais.

PLANEJANDO O TRABALHO

1. Tenha um bom entendimento do trabalho a ser feito.


(Continua na próxima página...)

34 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


PLANEJANDO O TRABALHO

2. Considere todos os perigos do canteiro de obras.


3. Saiba do que os membros da equipe precisam para concluir o trabalho.
4. Atribua responsabilidades de trabalho.
5. Estabeleça como o sinalizador se comunicará com o operador.
6. Escolha um sinalizador competente.
7. Saiba o peso e as características das cargas a serem içadas.
8. Utilize o equipamento de içamento e outros equipamentos que permitirão a conclusão
segura do trabalho.
9. Estabeleça como o equipamento pode ser transportado de maneira segura até o
canteiro de obras.
10. Determine como a carga será manipulada.
11. Determine o raio de içamento, o ângulo da lança e a capacidade de elevação nominal
do guindaste.
12. Sempre planeje antecipadamente o curso de cada içamento para determinar o
método mais seguro para atingir o destino alvo da carga.
13. Identifique a localização das linhas de gás, linhas de força ou outras estruturas.
Determine se o guindaste ou as estruturas precisam ser deslocados.
14. Certifique-se de que a superfície de apoio seja forte o suficiente para suportar a
máquina e a carga.
15. Estabeleça precauções especiais de segurança, se necessário.
16. Considere as condições climáticas.
17. Mantenha pessoas e equipamentos desnecessários afastados da área de trabalho.
18. Posicione a máquina para que sejam usados o raio e a lança mais curtos possíveis.

VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DO OPERADOR

1. Os itens relacionados à segurança devem estar no lugar.


2. Verifique o livro de registro da máquina para certificar-se de que as inspeções e
manutenção periódicas foram executadas.
3. Certifique-se de que as reparações necessárias foram realizadas.
4. Inspecione o cabo de aço para o caso de haver danos (torções, fios quebrados etc.)
(Continua na próxima página...)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 35


Segurança

VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA DO OPERADOR

5. Certifique-se de que não seja executada nenhuma modificação em campo não


autorizada.
6. Verifique se há vazamentos de ar ou óleo hidráulico.
7. Verifique se todos os controles estão na posição neutra antes de dar partida no motor.
8. Após a partida no motor, verifique se a leitura de todos os medidores e indicadores
está correta.
9. Teste todos os controles.
10. Verifique os freios e as embreagens.
11. Verifique os freios da talha suspendendo uma carga a poucos metros do chão e
mantendo-a suspensa.

VERIFICAÇÃO DOS RECURSOS DE AJUDA DO


OPERADOR

Certifique-se de que os itens listados a seguir estejam no lugar e funcionando corretamente.


1. Interruptor de limite do ângulo superior da talha da lança.
2. Indicador de ângulo da lança.
3. Alarmes de curso.
4. Dispositivos antibloqueio duplos.
5. Dispositivos de prevenção de sobrecarga, indicadores de carga e limitadores da
capacidade nominal.

PREVENÇÃO DE SOBRECARGA DA OPERAÇÃO

1. Saiba o peso e as características de todas as cargas a serem içadas.


2. Posicione o ponto de içamento da lança acima da carga ao içá-la.
3. O raio da carga aumentará quando ela for içada devido à deflexão da lança. Para
compensar a deflexão da lança, mantenha o raio elevando a lança.
4. Saiba o peso do gancho e do equipamento de içamento, o comprimento da lança e/
ou do jib, conheça as peças da linha e a área de trabalho.
5. Use a próxima capacidade nominal inferior ao trabalhar com raios ou lanças cujos
comprimentos estejam entre os números da tabela de capacidade nominal de içamento.
6. Nunca suspenda uma carga sem saber se ela está dentro da capacidade nominal.
(Continua na próxima página...)

36 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


PREVENÇÃO DE SOBRECARGA DA OPERAÇÃO

7. Nunca opere com medidas diferentes da do contrapeso recomendado.


A redução ou aumento não autorizados de contrapesos representam um risco à
segurança.
8. Não suspenda cargas se o vento ameaçarem a segurança. Abaixe a lança, se
necessário. Veja o Manual do Operador e o Gráfico de Carga para saber quais são as
possíveis restrições.
9. Evite o carregamento lateral da lança.
10. Nunca permita que a carga ou qualquer outro objeto atinjam a lança.
11. Libere a carga lentamente e certifique-se de que a lança nunca fique presa contra os
batentes da lança.
12. As cargas devem ser suspensas livremente.

PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO

1. Certifique-se de que a superfície do mancal de carga seja forte o suficiente para


suportar a máquina e a carga.
2. Verifique se o guindaste está nivelado. Faça essa verificação frequentemente e nivele
novamente quando necessário.
3. Afaste-se de guindastes giratórios e monte barreiras para manter as pessoas
afastadas. Certifique-se de que essas áreas estejam livres antes de iniciar as operações.

SEGURANÇA DA LINHA DE FORÇA

1. Antes de iniciar qualquer trabalho, descubra se há linhas de força na área. Opere


somente nas proximidades de linhas de força que estejam em conformidade com os
regulamentos federais, estaduais e locais, e como com a última edição da ANSI B30.5.
2. Nunca remova materiais da parte debaixo das linhas de força com um guindaste se a
lança ou a máquina puderem entrar em contato com as linhas.
3. Nenhuma parte do guindaste ou da carga devem entrar em contato ou violar a folga
mínima permitida necessária para a operação do guindaste próximo a linhas elétricas.
(Continua na próxima página...)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 37


Segurança

SEGURANÇA DA LINHA DE FORÇA

4. Se houver contato, não saia do guindaste até que a lança seja liberada ou até que a
corrente elétrica seja desligada.
5. Se houver contato, mantenha todas as pessoas afastadas do guindaste. Se precisar
sair do guindaste, PULE COM OS DOIS PÉS JUNTOS, AFASTANDO-SE
COMPLETAMENTE DA MÁQUINA. Continue pulando com os dois pés juntos para sair
da área.
6. Ao trabalhar ao redor de linhas de força, peça ajuda a um sinalizador.

CURSO

1. É preciso muito cuidado os guindastes são operados no canteiro de obras ou fora dele.
2. Sempre planeje antecipadamente o trajeto do curso para determinar a rota mais
segura até o destino.
3. Um operador sinalizador deve ser utilizado quando a visão do operador for bloqueada
ou obstruída durante as operações de deslocamento.
4. Cuidados com pessoas, linhas de força, espaço baixo ou estreito, pontes ou
limitadores de carga da estrada, encostas íngremes ou terrenos irregulares.
5. Coloque a lança na posição acondicionada.
6. Calibre os pneus com a pressão especificada.
7. Conduza a máquina lentamente e evite partidas ou paradas bruscas.
(Continua na próxima página...)

38 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CURSO

8. Recomendamos usar o cinto de segurança durante o trânsito e deslocamento.


9. Certifique-se de que as superfícies de deslocamento possam suportar o peso da
máquina e de qualquer carga armazenada.
10. Sempre acione os freios de estacionamento ao estacionar a máquina.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 39


Segurança

Efeitos das condições do vento


Detecção da velocidade do vento
É essencial que você observe as velocidades máximas permitidas do vento. Para verificar
a velocidade do vento, o guindaste pode ser equipado com um indicador de velocidade
(anemômetro).
Isso consiste em dois elementos:
1. Rotor - acoplado à cabeça ou à extensão da lança principal.
2. Visor - na tela. O movimento de rotação do rotor causado pelo vento é convertido em
um sinal elétrico que é exibido na tela da cabine do operador do guindaste. O
operador do guindaste pode ler a velocidade do vento em m/s.

Antes de começar a trabalhar ou elevar o equipamento, deve-se verificar se o


anemômetro está funcionando perfeitamente. Se os valores no visor mudam
quando o rotor gira, a unidade está funcionando.
Para verificar o funcionamento durante as condições sem vento, o rotor deve ser
girado manualmente.

Restrições de Elevação
O guindaste pode ser usado com segurança de acordo com os valores indicados nas
tabelas de capacidade de carga até uma velocidade do vento igual a 27.8 pés/s (30 kph -
força 5) em uma superfície de carga de 13 pés²/tonelada.

Verifique a previsão do tempo e monitore as condições de velocidade do vento


próximo ao local de trabalho. Quando a velocidade do vento exceder a 27.8 ft/s
(30 kph - força 5), é necessária a desclassificação da capacidade de elevação
dos guindastes. Veja a seção AVISO da TABELA DE CARGA dos guindastes.

É NECESSÁRIA A VELOCIDADE MÁXIMA DO VENTO PARA OPERAÇÃO ANTES DA


DESCLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE ELEVAÇÃO.

40 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Fique atento aos valores da velocidade do vento na tabela abaixo em
comparação com as informações da seção AVISO da TABELA DE CARGA. Deve-
se observar também quaisquer normas governamentais aplicáveis ao local de
trabalho.

Força do Vento Velocidade do Vento Consequências


Escala Termos Descritos mph kph Territórios
Internos
0 Calmo 0-1 1 Calmo, a fumaça
sobe na vertical
1 Muito brando 1- 3 1-5 Direção do vento
indicada pela
fumaça, não pelo
banner
2 Brisa leve 4-7 6 - 11 O vento não
pode ser sentido
no rosto, as
folhas balançam,
o banner se agita
3 Brisa suave 8 - 12 12 - 19 Folhas e
pequenos galhos
se mexem,
banners
levantam
4 Brisa suave 12 - 18 20 - 28 O vento levanta
a poeira e as
folhas. Os galhos
se mexem
5 Brisa moderada 18 - 24 29 - 38 Pequenos
arbustos
oscilam. Cristas
de ondas se
formam no mar.
6 Brisa forte 24 - 31 39-49 Galhos grande
oscilam.
7 Vento forte 31 - 38 50 - 61 Todas as árvores
oscilam

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 41


Segurança

Tempestade Elétrica
Quando cair um relâmpago nas proximidades do guindaste, o operador nunca deve tentar
os seguintes procedimentos:
• Entrar na cabine do operador, superior ou inferior, ou tentar subir na carroceria,
superestrutura ou conjunto da lança.
• Se estiver na máquina, não tente sair da máquina.

Se você estiver na cabine do operador (superior ou inferior) durante uma tempestade


elétrica, fique na cabine. Se estiver no solo durante uma tempestade elétrica, fique longe
das proximidades da máquina.

42 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Bloqueio e Etiquetagem
O Código de Normas Federais número 1910.147 exige que os empregadores elaborem e
sigam um procedimento de bloqueio e etiquetagem e treinem seus funcionários nesse
procedimento antes que qualquer funcionário possa operar ou dar manutenção em
qualquer equipamento elétrico.

Os empregadores são obrigados a realizarem inspeções periódicas para verificar se os


procedimentos de bloqueio e etiquetagem estão sendo seguidos, e devem também
monitorar e atualizar continuamente seus programas. Os funcionários são responsáveis
por conferir se o equipamento está bloqueado e etiquetado de acordo com a política do
empregador.

O conteúdo de um kit de bloqueio e etiquetagem típico é ilustrado na figura abaixo.

Kit de bloqueio e etiquetagem típico

O que é bloqueio e etiquetagem?

Bloqueio e etiquetagem é um procedimento que foi elaborado para prevenir totalmente as


partidas imprevistas ou acidentais de equipamentos, e para alertar todos os trabalhadores
sempre que for inseguro operar qualquer equipamento. Quando usado conforme
pretendido, o bloqueio e etiquetagem também protege as pessoas contra energia
armazenada em dispositivos tais como bobinas, acumuladores, baterias, sistemas
hidráulicos, etc.

Como bloquear e etiquetar?


• Instale um ou mais cadeados para prender a alavanca principal do interruptor na
posição OFF.
• Se o interruptor tiver uma chave, gire a chave para a posição OFF e remova a chave.
• Desconecte as baterias.
• Independentemente do método de bloqueio usado, coloque uma ou mais etiquetas
nos painéis de controle da máquina, portas de acesso ou paineis elétricos.

Quando é necessário bloquear e etiquetar?


• Sempre que alguém estiver fazendo a manutenção, lubrificação ou, por qualquer
outra razão, estiver trabalhando no equipamento.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 43


Segurança

• Quando o equipamento estiver quebrado por qualquer razão, impróprio ou inseguro


para operaçao
• Sempre que o equipamento for deixado sem vigilância.

Quem deve bloquear e etiquetar?


• Qualquer pessoa trabalhando no equipamento.
• O supervisor ou outra pessoa responsável pelo trabalho em execução.
• Se várias pessoas estiverem trabalhando na máquina ao mesmo tempo, cada uma
delas deve fazer seu próprio bloqueio e etiquetagem.

Quando remover o bloqueio e a etiqueta?


Depois de conferir as seis etapas a seguir:
1. Todas as proteções de segurança foram reinstaladas.
2. Todo o trabalho está concluído e as ferramentas recolhidas.
3. Todos os trabalhadores foram informados de que um bloqueio está sendo removido.
4. Todos os trabalhadores estão a uma distância segura do equipamento.
5. Os controles estão posicionados para operar com segurança.
6. A máquina está pronta para operar com segurança.

Quem pode remover o bloqueio e a etiqueta?


• Apenas a pessoa que fez o bloqueio e a etiquetagem pode removê-los.

As regras de bloqueio e etiquetagem informadas aqui são genéricas. Para obter instruções
específicas para seu local de trabalho, consulte os procedimentos de bloqueio e
etiquetagem do seu empregador.

44 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Entrada/Saída

Entrada/Saída de segurança

A entrada ou saída da cabine do operador do guindaste sempre deve ser feita utilizando o
sistema de três pontos. Dois pés e uma mão ou duas mãos e um pé devem estar em
contato com o guindaste ao subir ou descer da cabine do operador.

Para uma entrada e saída seguras para o/do guindaste, a Terex fornece vários degraus,
escadas e corrimões permitindo acesso de três pontos para todas as áreas do guindaste
onde é necessário o operador estar, ao subir para a cabine do operador ou ao descer da
cabine.

A entrada/saída para/de áreas do guindaste não acessíveis pelos dispositivos de


acesso de três pontos fornecidos somente deve ser feita com o uso de
dispositivos de acesso aprovados (escadas, plataformas de elevação, etc) que
forneçam capacidade de acesso de três pontos.

Entrada/ Saída da plataforma do guindaste

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 45


Segurança

1. Degrau na posição ajustada para viagem e distância do solo. Sempre mude para esta
posição para viagens. Consulte "Instalação do degrau" na seção Conjunto do manual.

Não utilize como um degrau nesta posição.

2. Degrau mostrado na posição de trabalho do guindaste.

46 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 47
Segurança

Entrada / Saída da cabine do operador

Item 3-Utilize este degrau de acesso somente quando a estrutura superior estiver
deslocada 180 graus, de modo que a cabine do operador esteja diretamente acessível.

48 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Não utilize o item 4 como uma alça. Somente utilize as alças que estão marcadas
na ilustração para entrada ou saída da cabine do operador.

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Segurança

Segurança pessoal

PREVENÇÃO CONTRA QUEDAS E ESCORREGÕES

1. Sempre espere até a máquina parar antes de entrar ou sair do equipamento. Não pule
para entrar ou sair.
2. Não use os controles e o volante como apoio para as mãos.
3. Mantenha a máquina limpa e seca. Remover todo óleo, graxa, lama, gelo e neve das
superfícies de passagem de pessoas.
4. Armazene todas as ferramentas, equipamentos e outros itens na caixa de ferramentas.
5. Substitua todas as escadas quebradas ou outros componentes do sistema de acesso.
6. Mantenha as superfícies antideslizantes em boas condições.
7. Nunca pule para sair da máquina. Em vez disso, use os apoios e o degrau designado
para entrar e sair da máquina. Fique de frente para a máquina e use os três pontos de
contato para garantir sua segurança.

50 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Cintos de Segurança
SUGERIMOS ALGUMAS INSTRUÇÕES DE USO E MANUTENÇÃO DOS CINTOS DE
SEGURANÇA
1. Use seu cinto abdominal baixo e com conforto.
2. Ajuste os cintos abdominais manualmente e os cintos de ombro são ajustados
puxando a ponta solta do cinto através da fivela ou ajustador.
3. Os cintos de segurança com bloqueio automático ou retratores de bloqueio de
emergência são autoajustáveis.
4. Lave à mão os cintos, com água morna e sabão neutro. Enxágue completamente e
seque à sombra.
5. Não use alvejante nem faça novo tingimento, pois esse processo pode enfraquecer o
conjunto seriamente.
6. Inspecione o conjunto do cinto de segurança com frequência. Sempre que o cinto não
estiver funcionando direito, ou se houver qualquer defeito na alça (ou seja, rasgo ou
desgaste), o cinto de segurança deve ser substituído.
7. Para um cinto retrator sem bloqueio, estenda completamente o cinto de segurança do
retrator(s). Depois de ajustar o cinto confortavelmente (veja # 2 2 acima), tente puxar
as alças do retrator. Se nenhuma outra alça puder ser puxada do retrator depois do
ajuste, então o cinto de segurança está ajustado corretamente.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 51


Montagem

Instalação do degrau

O degrau (1) deve ser girado para a posição de operação. Após a entrega, remova os dois
parafusos (2) mostrados na figura e gire o degrau para baixo. Substitua e aperte os
parafusos. Faça isso em todos os quatro cantos do guindaste.

Antes de colocar a unidade sobre um reboque, os degraus devem voltar para a posição
vertical para que haja uma distância mínima em relação ao solo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 53


Montagem

Enrolando o cabo de aço nos tambores


É preciso ter muito cuidado ao instalar o cabo de aço no tambor do guincho. O
enrolamento inadequado danifica o cabo através de esmagamento, deformação, dobras
agudas ("dog leg"), corrosão e corte. O cabo de aço mal instalado também irá afetar
desfavoravelmente as características operacionais da máquina com a aplicação irregular
de força e movimento. Isso, por sua vez, pode causar fatiga e falha prematura da corda.

Inspecione e limpe por completo o guincho antes de proceder à instalação. Verifique se o


revestimento e os flanges do tambor tem rachaduras, fraturas e desgaste excessivo. O
tambor deformado ou fora do comum e o solapamento excessivo na base do flange
também indica que o reparo e a substituição do tambor são necessários.

Verifique os mancais quanto ao desgaste excessivo e jogo. Depois de corrigir os defeitos


descobertos pela inspeção e determinar que o guincho está em boa condição operacional,
enrole o cabo de aço da seguinte maneira:

Enrolamento correto

Enrolamento incorreto

Monte o carretel do cabo (1) verticalmente nos suportes ou em uma estrutura de apoio
adequada, com um tubo ou barra no centro do carretel. O cabo deverá ser puxado da
parte superior do carretel, conforme mostrado, a fim de impedir a dobra invertida à medida
que é enrolado para o tambor (2).

54 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Se o cabo for dobrado no carretel de armazenamento para o tambor, o carretel deverá ser
girado na mesma direção da talha.

Aplique força de frenagem ao flange do carretel para impedir que o cabo passe mais
depressa quando estiver sendo retirado. Os laços formados pela passada rápida podem
causar torções e dobras no cabo, causando dano e rompimento prematuro do cabo. Um
viga de madeira ou bloco pressionados contra o flange do carretel podem ser usados para
fornecer a força de frenagem necessária.

Instale o cabo no tambor do guincho conforme o procedimento a seguir.

1. Posicione o cabo sobre a roldana da ponta da lança e o direcione para tambor


do guincho.

2. Posicione o tambor do guincho com a ranhura de fixação do cabo na parte


superior.

3. Insira o cabo através da ranhura e posicione-o ao redor da cunha do cabo.

4. Posicione a cunha de fixação na ranhura do tambor. Estique a extremidade


livre do cabo com firmeza para prender a cunha.

5. Gire o tambor lentamente, certificando-se de que a primeira camada de cabo


esteja enrolada uniformemente no tambor.

6. Instale o restante do cabo conforme aplicável. A extremidade do cabo deve


ficar nivelada com a parte inferior da cunha de fixação.

NOTA: Se a cunha não assentar adequadamente na ranhura, bata com cuidado na


parte superior da cunha com um martelo de borracha.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 55


Montagem

A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse e


desacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho no


modo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formação
do carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma da
outra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-lo
às voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre o


tambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanho
adequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-
se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.

1. Passe o cabo (3) através do encaixe (1), forme um laço grande e tracione a
extremidade do cabo (2) para trás, através do encaixe. Um segmento de cabo
igual a no mínimo uma torção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha (1) e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

56 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir o
manuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando o
guincho para formar uma tensão no cabo.

4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargas


cada vez maiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que a
cunha esteja firmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm)
do cabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como um
batente, da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidade
que sustenta a carga, pois isso enfraquecerá o cabo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 57


Montagem

Amarra da linha de içamento

1. GUINCHO AUXILIAR 2. GUINCHO PRINCIPAL


3. TERMINAL PARA PARTES PARES DE 4. TERMINAL PARA PARTES ÍMPARES DE
LINHA LINHA
5. ROLDANA OCIOSA 6. ROLDANA DE CARGA
7. ROLDANA DO BLOCO 8. 4-ILUSTRAÇÃO DA ROLDANA
9. TERMINAL DO GUINCHO 10. CUNHA DO CABO
11. 5-ILUSTRAÇÃO DA ROLDANA

58 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONSULTEEspecificações do cabo de aço na página 223PARA ESPECIFICAÇÕES DO
CABO E Cabo de aço e passagem de cabo na página 208 PARA ESPECIFICAÇÕES DO
CABO E DO ENCAIXE

NOTA: AS ROLDANAS NA CABEÇA DA LANÇA E NO BLOCO DO GANCHO SÃO


NUMERADOS DA ESQUERDA PARA A DIREITA, COMO VISTOS DA ESTAÇÃO DO
OPERADOR. “D” INDICA O LADO FIXO DO CABO.

PARTE DA LINHA CABEÇA DA LANÇA BLOCO DO GANCHO


(ROLDANA DE CARGA) (ROLDANA DO BLOCO)
1 1 D
2 1D 3
3 15 3D
4 14D 14
5 123 24D
6 14D 234
7 1234 234D
8 1234D 1234
9 12345 1234D
10 12345D 12345

Esses padrões representam algumas, embora não todas, opções para padrões de amarra
dos blocos do gancho. Sempre use um padrão de amarra que permita ao bloco suspender
igual.

Quando passar o cabo no guindaste na preparação de algum serviço, tenha em mente que
as velocidades de içamento e abaixamento da carga diminuem conforme o número de
partes da linha aumenta. Para o uso mais eficiente do guindaste, é preferível então utilizar
o número mínimo de partes da linha para elevar a carga conforme estabelecido ao
consultar o gráfico de carga.

Este guindaste incorpora um bloco e uma cabeça de lança de “passagem rápida do cabo”
que não precisa remover a cunha e o encaixe do cabo para mudar a passagem do cabo. A
remoção de dois pinos da cabeça da lança e três do bloco do gancho permitirão que a
cunha e o encaixe passem.

Nunca use menos do que o número de peças indicado no gráfico de carga.

Não é prático alterar a passagem do cabo durante o serviço, o número necessário de


partes do cabo deve ser determinado com base na carga mais pesada a ser elevada
durante as operações.

Quando o número necessário de partes do cabo for determinado, passe o cabo como
mostra a figura acima: Conecte um encaixe de cabo do tipo cunha ao terminal do cabo de
aço e prenda-o à ponta da lança ou ao bloco do gancho, quando for necessário. Termine o

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 59


Montagem

cabo no bloco do gancho para um número ímpar de partes da linha, e na ponta da lança
para um número par de partes.

Quando vem da fábrica, o guindaste tem cabo de aço suficiente para permitir o gancho a
cada nível do solo com qualquer elevação e comprimento da lança quando amarrado com
um mínimo de partes da linha necessário para que a carga seja levantada. Veja o Gráfico
de capacidade do guindaste para saber quais são as partes necessárias da linha.

60 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Amarração do cabo
AMARRAÇÃO DO CABO Ao realizar as amarras da máquina para qualquer trabalho, lembre-
se de que as velocidades de içamento e abaixamento diminuem conforme o número de
peças da linha aumenta. Para o uso mais eficiente da máquina, é desejável usar o número
mínimo de peças necessárias para o içamento das cargas previstas.

Nunca use menos do que o número de peças indicado no gráfico de carga. O


número mínimo necessário de peças é determinado pela verificação do gráfico
de carga.

Esta máquina inclui uma cabeça de lança e bloco de "amarração rápida", que não
requerem que a cunha e o encaixe sejam removidos do cabo para que se altere a amarra.
A remoção de dois pinos da cabeça da lança e três do bloco do gancho permitirão que a
cunha e o encaixe passem.

NOTA: Se um encaixe for modificado ou substituído, ou se você estiver mudando


os pesos do bloco do gancho, é IMPORTANTE usar o encaixe correto.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 61


Montagem

Jib acondicionável na lateral


DESCRIÇÃO

Duas extensões opcionais do jib estão disponíveis para fornecer um alcance adicional à
lança. Uma é um jib com estrutura de 32 m de peça única, articulado e acondicionável na
lateral que pode ser deslocado a 9.75°, 0° ou 15°.

O segundo jib opcional é do tipo com estrutura de 33 a 57 m articulado e acondicionável


na lateral. O jib pode ser estendido a 57 m por uma seção de 17.37 m de remoção manual
de 7.62 m.

Cada extensão de jib opcional é fixada diretamente nas extremidades dos pinos da
roldana. Quando não estiver em uso, o jib pode ser removido da cabeça da lança e
armazenado em suportes de montagem à direita da seção da base da lança.

O jib de 32 m pesa 9.75 kg. O jib de 33 a 57 m pesa 10.05 kg.

62 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Antes de levantar ou acondicionar o jib, certifique-se de que não haja pessoas ou
obstáculos no curso de deslocamento do jib.

LEVANTANDO O JIB

1 Suportes de armazenamento do jib 5 Interruptor antibloqueio duplo


2 Pinos de montagem do jib (4) 6 Cabo guia
3 Bujão antibloqueio duplo 7 Alavanca em T
4 Encaixe antibloqueio duplo
1. Estenda e ajuste as sapatas.
2. Gire a estrutura superior até a posição "mais à frente".
3. Retraia a lança completamente.
4. Abaixe a lança até o ângulo mínimo para facilitar a instalação dos pinos do jib. Se
necessário, levante as sapatas traseiras até que a cabeça da lança possa ser
alcançada ao nível do solo.
5. Instale os pinos de montagem superiores e inferiores do jib à direita da cabeça da lança.
6. Acople um cabo guia ao olhal na extremidade inferior do jib.
7. Estenda as sapatas, se retraídas, para nivelar o guindaste novamente. Levante a lança
na horizontal.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 63


Montagem

8. Puxe a alavanca em T para baixo e gire-a para desengatar o jib do suporte de


armazenamento.
9. Com o motor em marcha lenta, estenda lentamente a lança de 2 a 3 m. Conforme o jib
for liberado dos suportes de armazenamento, ele terá um deslocamento de
aproximadamente 45°.

Descer a lança muito rápido pode resultar em danos ao jib.

10. Com o motor em marcha lenta, abaixe a lança lentamente até que esteja no ângulo
mínimo, enquanto o outro operador usa o cabo guia para controlar a velocidade de
rotação do jib. O jib oscilará até que os orifícios de montagem da lateral esquerda se
alinhem.
11. Se o cabo da lança principal for utilizado no jib, remova o cabo das roldanas de carga
da cabeça da lança e passe sobre o cabo do jib esquerdo superior antes de fixar o jib
na lança. Instale os pinos de montagem inferiores e superiores esquerdos do jib.
12. Remova o cabo guia.
13. Desconecte o bujão antibloqueio duplo do encaixe antibloqueio duplo do jib e conecte-
o ao encaixe na cabeça da lança. Mova o bujão postiço do encaixe da cabeça da
lança até o encaixe antibloqueio duplo no jib.
14. Passe a linha da talha sobre a roldana do jib.
15. Teste o sistema antibloqueio duplo levantando o peso do antibloqueio duplo. Os
alarmes luminosos e sonoros devem ser acionados na cabine e os controles de
abaixamento, extensão e elevação da lança devem se desconectar.

64 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


ALTERANDO O DESLOCAMENTO DO JIB

1. Retraia a lança e ajuste as sapatas.


2. Desça a lança até alcançar o ângulo mínimo.
3. Afrouxe os dois (2) parafusos na lateral esquerda dos eixos inferior e superior da
roldana. Será necessário uma chave Allen de 3/ 4 pol.
4. Passe a linha da talha sobre a roldana central superior na cabeça da lança, em volta
da roldana do jib, e acople ao olhal na parte inferior da extremidade do jib.
5. Levante até eliminar a folga da linha da talha e remova o peso do jib dos pinos de
deslocamento do jib.

NOTA: Para evitar danos ao jib, não levante mais do que o necessário para
soltar os pinos de deslocamento do jib.
6. Remova os pinos de deslocamento do jib a partir do orifício de deslocamento de 0° e
coloque no orifício de 15° ou se estiver usando deslocamento de 30°, e depois
coloque os pinos na caixa de ferramentas.

Nunca remova os dois pinos de 30°

7. Com o motor em marcha lenta, abaixe lentamente para arriar o cabo da talha. Isso
abaixará a ponta da jib até ele entrar em contato com seus pinos de deslocamento.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 65


Montagem

NOTA: Ao abaixar a extremidade do jib, talvez seja necessário levantar a lança


para evitar que a extremidade do jib tenha contato com o solo.
8. Remova a linha da talha da extremidade do jib e passe a linha da talha conforme
necessário.

REDUZINDO O DESLOCAMENTO
Inverta o procedimento acima para retornar o jib à sua posição de deslocamento de 0°.

ESTENDENDO E RETRAINDO A SEÇÃO DE REMOÇÃO DO JIB

1 Remoção do orifício do pino de 4 Acople o terminal do cabo


retenção
2 Remoção do bujão antibloqueio duplo 5 Encaixe estendido do antibloqueio
duplo
3 Peso do bloqueio duplo 6 Encaixe retraído do antibloqueio duplo

66 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Descrição da máquina e dos controles

Identificação dos símbolos universais


OSCILAÇÃO BLOQUEADA FARÓIS DESCONGELAR

FREIO DE LUZES DE SINALEIRA DIRECIONAL


ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO

BAIXA PRESSÃO DO ÓLEO LUZ DE SINALIZAÇÃO OSCILAÇÃO

COMBUSTÍVEL DIREÇÃO PADRÃO FREIO DE OSCILAÇÃO

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 67


Descrição da máquina e dos controles

TEMPERATURA DA ÁGUA DIREÇÃO NAS 4 RODAS RÁPIDO

PRESSÃO DO ÓLEO DO DIREÇÃO DIAGONAL LENTO


MOTOR (CARANGUEJO)

TENSÃO DIREÇÃO TRASEIRA BUZINA


ESQUERDA

PARADA DE EMERGÊNCIA DIREÇÃO TRASEIRA GUINCHO


DIREITA

68 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


PRESSÃO ATMOSFÉRICA IGNIÇÃO LIMPADOR DE PARABRISA

OSCILAÇÃO ESQUERDA ACESSÓRIOS ELÉTRICAS LIMPADOR DE PARABRISA


LIGADOS

OSCILAÇÃO DIREITA SISTEMA ELÉTRICO ENGATE DO EIXO/


DESLIGADO MUDANÇA DE MARCHA

ABAIXAMENTO DA LANÇA SISTEMA ELÉTRICO LIGADO DESENGATE DO EIXO/


MUDANÇA DE MARCHA

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 69


Descrição da máquina e dos controles

ELEVAÇÃO DA LANÇA IGNIÇÃO LIGADA PARTIDA RÁPIDA DO


MOTOR

ENTRADA DA LANÇA TEMPERATURA DE


TRANSMISSÃO

SAÍDA DA LANÇA PRESSÃO DO ÓLEO DA


TRANSMISSÃO

SELEÇÃO DA SAPATA AQUECEDOR/CALOR AC

70 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


RETRAÇÃO DA SAPATA AQUECEDOR/AC AC

SAPATA ESTENDIDA AQUECEDOR/VENTILADOR


AC

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 71


Descrição da máquina e dos controles

Instrumentos e controles superiores

1. MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL - Graduado 9. INTERRUPTOR DE LUZ DO PAINEL -


em partes iguais do tanque cheio. Empurre para a esquerda para somente as
luzes do painel, direita para as luzes do
painel e as luzes dianteiras.
2. INDICADOR DE OSCILAÇÃO 10. INTERRUPTOR DA LUZ DE TRABALHO
BLOQUEADA - Indica que o bloqueio da - Empurre para a direita para acender as
oscilação está acionado. luzes de trabalho.
3. INDICADOR DE TEMPERATURA DO 11. LIBERAÇÃO DA CATRACA DO PEDAL
LÍQUIDO REFRIGERANTE DO MOTOR - DO FREIO DE OSCILAÇÃO - Puxe e trave
Mede a temperatura do líquido refrigerante para permitir a operação do pedal. Solte o
do motor. pedal para travá-lo na posição aplicada.

72 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


4. INDICADOR DO EIXO TRASEIRO 12. INTERRUPTOR DO VENTILADOR
CENTRALIZADO - Indica que o eixo traseiro DESCONGELADOR - Empurre para a
está centralizado. esquerda para velocidade baixa, no meio
para desligar, direita para velocidade alta.
5.MANÔMETRO DE ÓLEO DO MOTOR - 13. INTERRUPTOR DO CONTROLADOR DA
Mede a pressão do óleo do motor. EXTENSÃO/RETRAÇÃO DA SAPATA - Esse
interruptor é usado na transmissão com
interruptores das sapatas (19) para estender
e retrair as retrancas e macacos das
sapatas Empurre para a esquerda para
retrair e para a direita para estender.
6. SINALEIRA DIRECIONAL ESQUERDA 14. INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DE
OSCILAÇÃO - Empurre para a direita para
ativar o bloqueio da oscilação e para a
esquerda para desativá-lo.
7. VOLTÍMETRO - Indica o estado da bateria 15. BOTÃO DE LAVAGEM DO PARABRISA -
ou do alternador. Pressione para distribuir o fluido de lavagem.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 73


Descrição da máquina e dos controles

8. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO - Fornece o 16. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO TRASEIRA


seguinte: -

Muda para a direção diagonal ou


direção nas 4 rodas apenas
quando os eixos estiverem
centralizados. Por outro lado, a
direção será limitada e poderá
travar. Se as rodas tiverem que ser
travadas, mude para a direção nas
2 rodas, gire as rodas dianteiras,
volte para a direção diagonal ou
nas 4 rodas e centralize as rodas.
Tenha cuidado quando a estrutura
superior não estiver na posição de
deslocamento porque a direção
parecerá estar invertida quando a
lança estiver na traseira.

74 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


18. INDICADOR DE TEMPERATURA DA 29. CHAVE DE IGNIÇÃO
TRANSMISSÃO
19. SINALEIRA DIRECIONAL DIREITA 30. INTERRUPTOR DO MACACO
(DIANTEIRO ESQUERDO) - Usado junto
com o interruptor (13), para estender e
retrair o macaco e a retranca das sapatas.
20. MANÔMETRO DE ÓLEO DA 31. INTERRUPTOR DO MACACO
TRANSMISSÃO - Indica a pressão de carga (TRASEIRO ESQUERDO) - Usado junto com
da transmissão. A faixa normal é 240 a 300 o interruptor (13), para estender e retrair o
psi. macaco e a retranca das sapatas.

Nunca dirija a máquina quando a


pressão de carga estiver abaixo
de 240 psi.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 75


Descrição da máquina e dos controles

21. LUZ E CIGARRA DE AVISO DE AR 32. INTERRUPTOR DO MACACO


BAIXO - Alertará quando a pressão ficar (DIANTEIRO DIREITO) - Usado junto com o
abaixo de 65 psi. interruptor (13), para estender e retrair o
macaco e a retranca das sapatas.
23. MANÔMETRO DO AR - Pressão 33. INTERRUPTOR DO MACACO
operacional ideal de 105 a 125 psi. (TRASEIRO DIREITO) - Usado junto com o
interruptor (13), para estender e retrair o
macaco e a retranca das sapatas.
24. INDICADOR DO FREIO DE 34. SELETOR DE ENGRENAGEM
ESTACIONAMENTO
25. INDICADOR DE ÁGUA BAIXA 35. INTERRUPTOR DO FREIO DE
ESTACIONAMENTO
26. INDICADOR DE PARADA DO MOTOR 36. DESENGATE DO EIXO/MUDANÇA DE
MARCHA
27. INDICADOR DE MANUTENÇÃO DO
MOTOR
28. INDICADOR DE FALHA/PARADA DO
MOTOR

76 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


7. VOLTÍMETRO - Indica o estado da bateria 44. BOTÃO DE PARADA DO MOTOR-
ou do alternador. Pressione o botão para parar o motor.
15.ALAVANCA DA SINALEIRA DIRECIONAL/ 45. EXTINTOR DE INCÊNDIO-Remova do
LIMPADOR - suporte de liberação rápida, puxe o pino de
segurança, aponte na direção da base do
objeto em chamas e pressione a alavanca
preta.
17. TACÔMETRO 46. INDICADOR DE MOMENTO DE CARGA-
Leia o manual do operador Terex RCI 510
para entender completamente a operação
funcional e a segurança desta unidade.
22. NÍVEL DE BORBULHAMENTO-Indica a 47. VENTILADOR DO DESCONGELADOR
condição de nivelamento do guindaste. O
borbulhamento deve estar centralizado
antes de as cargas serem içadas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 77


Descrição da máquina e dos controles

34. SELETOR DE ENGRENAGEM DA 48. PLUGUE DE ACESSÓRIOS (10 AMP)


TRANSMISSÃO
38.ACELERADOR DE MÃO - Mantém o 54. LUZ INDICADORA DE ESPERA DE
acelerador do motor em uma posição PARTIDA-Se a luz estiver acesa, espere
ajustável pelo operador. Coloque o para acionar o motor de partida. Quando a
acelerador (42) na rotação aproximada. luz apagar, acione o motor de partida.
Pressione o botão no acelerador de mão.
Puxe o acelerador para cima e solte o botão
para travar. Faça regulagens precisas na
rotação do motor girando o acelerador de
mão no sentido horário para reduzir a
rotação e no sentido anti-horário para
aumentar a rotação.

78 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


40. FREIO DE OSCILAÇÃO - Aplique para 42. ACELERADOR - Empurre para aumentar
impedir a oscilação da lança. a rotação do motor e solte para reduzir.
PEDAL DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DA 43. PEDAL DO FREIO - Empurre para cessar
LANÇA - Incline o pedal parcialmente para o movimento do caminhão.
frente para estender a lança. Incline o pedal
completamente para a frente para estender
a lança em alta velocidade (regenerativa). A
lança estendida irá parar na transição entre
a extensão e a alta velocidade. Na extensão
em alta velocidade, a lança estendida tem
força de extensão mínima. Incline para trás
para retrair a lança.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 79


Descrição da máquina e dos controles

55.CONTROLE DA OSCILAÇÃO/GUINCHO
AUXILIAR - Mova o joystick para frente para
arriar o cabo do guincho auxiliar. Mova o
joystick para trás para guardar o cabo do
guincho auxiliar. Mova o joystick para a
esquerda para oscilar a lança para a 57. Interruptor do guincho de alta
esquerda. Mova o joystick para a direita velocidade - Pressione para ativar o guincho
para oscilar a lança para a direita. de alta velocidade.
55A Indicador de rotação do guincho 58. Buzina - Pressione para soar a buzina.
auxiliar - Sinaliza positivamente que o cabo (Localizado na parte de baixo da alavanca)
está se movendo. (Localizado internamente
na alavanca)
56. DESATIVAÇÃO DO GUINCHO-Pressione
o interruptor para desativar o guincho.

80 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 81
Descrição da máquina e dos controles

59.CONTROLE DA TALHA DA LANÇA/


GUINCHO AUXILIAR - Mova o joystick para
frente para arriar o cabo do guincho
principal. Mova o joystick para trás para
guardar o cabo do guincho principal. Mova
56. INTERRUPTOR DE DESATIVAÇÃO DO o joystick para a esquerda para suspender a
GUINCHO-Pressione o interruptor para lança. Mova o joystick para a direita para
desativar o guincho. abaixar a lança.
59A.Indicador de rotação do guincho
57. Interruptor do guincho de alta principal - Sinaliza positivamente que o
velocidade - Pressione para ativar o guincho cabo está se movendo. (Localizado
de alta velocidade. internamente na alavanca)
58. Buzina - Pressione para soar a buzina.
(Localizado na parte de baixo da alavanca)

82 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


37. GRAXEIRA DO MANCAL OSCILANTE- 50. INTERRUPTOR LIGA/DESLIGA DO
Fixe a pistola de lubrificação e a máquina de AQUECEDOR
oscilação lentamente quando estiver
aplicando a graxa.
38.ACELERADOR DE MÃO - Mantém o 51. CONTROLE DO VENTILADOR DO
acelerador do motor em uma posição AQUECEDOR
ajustável pelo operador. Coloque o
acelerador (42) na rotação aproximada.
Pressione o botão no acelerador de mão.
Puxe o acelerador para cima e solte o botão
para travar. Faça regulagens precisas na
rotação do motor girando o acelerador de
mão no sentido horário para reduzir a
rotação e no sentido anti-horário para
aumentar a rotação.
39. GRAXEIRA DA ENGRENAGEM DE 52. INTERRUPTOR DE CONTROLE DA
OSCILAÇÃO - Fixe a pistola de lubrificação TEMPERATURA
e a máquina de oscilação lentamente
quando estiver aplicando a graxa.
48. PLUGUE DE ACESSÓRIOS (10 AMP) -
12 VCC

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 83


Descrição da máquina e dos controles

Controles e Instrumentos Superiores - Tier 4i


Se o seu guindaste está equipado com o motor Cummins Tier 4i QSB6.7 utilizado em
aplicações domésticas nos EUA um CATALISADOR está instalado no sistema de
exaustão. Esteja ciente das seguintes operações que simplificam a operação e a
manutenção dos guindastes.

Não há alteração na interação do operador com relação ao funcionamento de um motor


Tier 3.

Não há sensores e controles de tratamento posteriores.

Sem desafios no ciclo de funcionamento - tais como marcha lenta ou carga baixa do motor.

Regeneração ativa, gerenciamento térmico ou técnicas de aceleração não são necessários.

Não há dosador, pós-injeção ou dispositivo de queima para regeneração ativa.

Sem coleta de cinzas - elimina a necessidade de serviço de limpeza ou qualquer outro tipo
de manutenção.

Nenhuma lâmpada do painel da cabine para monitorar o funcionamento do CATALISADOR


para controle de emissões.

84 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


1. MEDIDOR DE COMBUSTÍVEL - Graduado 9. INTERRUPTOR DE LUZ DO PAINEL -
em quartos de tanque cheio. Empurre para a esquerda para somente as
luzes do painel, direita para as luzes do
painel e as luzes dianteiras.
2. INDICADOR DE OSCILAÇÃO 10. INTERRUPTOR DA LUZ DE TRABALHO
BLOQUEADA - Indica que o bloqueio da - Empurre para a direita para acender as
oscilação está acionado. luzes de trabalho.
3. INDICADOR DE TEMPERATURA DO 11. LIBERAÇÃO DA CATRACA DO PEDAL
LÍQUIDO REFRIGERANTE DO MOTOR - DO FREIO DE OSCILAÇÃO - Puxe e trave
Mede a temperatura do líquido refrigerante para permitir a operação do pedal. Solte o
do motor. pedal para travá-lo na posição aplicada.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 85


Descrição da máquina e dos controles

4. INDICADOR DO EIXO TRASEIRO 12. INTERRUPTOR DO VENTILADOR


CENTRALIZADO - Indica que o eixo traseiro DESCONGELADOR - Empurre para a
está centralizado. esquerda para velocidade baixa, no meio
para desligar, direita para velocidade alta.
5.MANÔMETRO DE ÓLEO DO MOTOR - 13. INTERRUPTOR DO CONTROLADOR DA
Mede a pressão do óleo do motor. EXTENSÃO/RETRAÇÃO DA SAPATA - Esse
interruptor é usado na transmissão com
interruptores das sapatas (19) para estender
e retrair as retrancas e macacos das
sapatas Empurre para a esquerda para
retrair e para a direita para estender.
6. SINALEIRA DIRECIONAL ESQUERDA 14. INTERRUPTOR DO BLOQUEIO DE
OSCILAÇÃO - Empurre para a direita para
ativar o bloqueio da oscilação e para a
esquerda para desativá-lo.
7. VOLTÍMETRO - Indica o estado da bateria 15. BOTÃO DE LAVAGEM DO PARABRISA -
ou do alternador. Pressione para distribuir o fluido de lavagem.

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8. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO - Fornece o 16. INTERRUPTOR DE DIREÇÃO TRASEIRA
seguinte: -

Muda para a direção diagonal ou


direção nas 4 rodas apenas
quando os eixos estiverem
centralizados. Por outro lado, a
direção será limitada e poderá
travar. Se as rodas tiverem que ser
travadas, mude para a direção nas
2 rodas, gire as rodas dianteiras,
volte para a direção diagonal ou
nas 4 rodas e centralize as rodas.
Tenha cuidado quando a estrutura
superior não estiver na posição de
deslocamento porque a direção
parecerá estar invertida quando a
lança estiver na traseira.

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Descrição da máquina e dos controles

18. INDICADOR DE TEMPERATURA DA 29. CHAVE DE IGNIÇÃO


TRANSMISSÃO
19. SINALEIRA DIRECIONAL DIREITA 30. INTERRUPTOR DO MACACO
(DIANTEIRO ESQUERDO) - Usado junto
com o interruptor (13), para estender e
retrair o macaco e a retranca das sapatas.
20. MANÔMETRO DE ÓLEO DA 31. INTERRUPTOR DO MACACO
TRANSMISSÃO - Indica a pressão de carga (TRASEIRO ESQUERDO) - Usado junto com
da transmissão. A faixa normal é 240 a 300 o interruptor (13), para estender e retrair o
psi. macaco e a retranca das sapatas.

Nunca dirija a máquina quando a


pressão de carga estiver abaixo
de 240 psi.

88 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


21. LUZ E CIGARRA DE AVISO DE AR 32. INTERRUPTOR DO MACACO
BAIXO - Alertará quando a pressão ficar (DIANTEIRO DIREITO) - Usado junto com o
abaixo de 65 psi. interruptor (13), para estender e retrair o
macaco e a retranca das sapatas.
23. MANÔMETRO DO AR - Pressão 33. INTERRUPTOR DO MACACO
operacional ideal de 105 a 125 psi. (TRASEIRO DIREITO) - Usado junto com o
interruptor (13), para estender e retrair o
macaco e a retranca das sapatas.
24. INDICADOR DO FREIO DE 34. SELETOR DE ENGRENAGEM
ESTACIONAMENTO
25. INDICADOR DE ÁGUA BAIXA 35. INTERRUPTOR DO FREIO DE
ESTACIONAMENTO
26. INDICADOR DE PARADA DO MOTOR 36. DESENGATE DO EIXO/MUDANÇA DE
MARCHA
27. INDICADOR DE MANUTENÇÃO DO
MOTOR
28. INDICADOR DE FALHA/PARADA DO
MOTOR

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 89


Descrição da máquina e dos controles

7. VOLTÍMETRO - Indica o estado da bateria 44. BOTÃO DE PARADA DO MOTOR-


ou do alternador. Pressione o botão para parar o motor.
15.ALAVANCA DA SINALEIRA DIRECIONAL/ 45. EXTINTOR DE INCÊNDIO-Remova do
LIMPADOR - suporte de liberação rápida, puxe o pino de
segurança, aponte na direção da base do
objeto em chamas e pressione a alavanca
preta.
17. TACÔMETRO 46. INDICADOR DE MOMENTO DE CARGA-
Leia o manual do operador Terex RCI 510
para entender completamente a operação
funcional e a segurança desta unidade.
22. NÍVEL DE BORBULHAMENTO-Indica a 47. VENTILADOR DO DESCONGELADOR
condição de nivelamento do guindaste. O
borbulhamento deve estar centralizado
antes de as cargas serem içadas.

90 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


34. SELETOR DE ENGRENAGEM DA 48. PLUGUE DE ACESSÓRIOS (10 AMP)
TRANSMISSÃO
38.ACELERADOR DE MÃO - Mantém o 54. LUZ INDICADORA DE ESPERA DE
acelerador do motor em uma posição PARTIDA-Se a luz estiver acesa, espere
ajustável pelo operador. Coloque o para acionar o motor de partida. Quando a
acelerador (42) na rotação aproximada. luz apagar, acione o motor de partida.
Pressione o botão no acelerador de mão.
Puxe o acelerador para cima e solte o botão
para travar. Faça regulagens precisas na
rotação do motor girando o acelerador de
mão no sentido horário para reduzir a
rotação e no sentido anti-horário para
aumentar a rotação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 91


Descrição da máquina e dos controles

40. FREIO DE OSCILAÇÃO - Aplique para 42. ACELERADOR - Empurre para aumentar
impedir a oscilação da lança. a rotação do motor e solte para reduzir.
PEDAL DE EXTENSÃO/RETRAÇÃO DA 43. PEDAL DO FREIO - Empurre para cessar
LANÇA - Incline o pedal parcialmente para o movimento do caminhão.
frente para estender a lança. Incline o pedal
completamente para a frente para estender
a lança em alta velocidade (regenerativa). A
lança estendida irá parar na transição entre
a extensão e a alta velocidade. Na extensão
em alta velocidade, a lança estendida tem
força de extensão mínima. Incline para trás
para retrair a lança.

92 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


55.CONTROLE DA OSCILAÇÃO/GUINCHO
AUXILIAR - Mova o joystick para frente para
arriar o cabo do guincho auxiliar. Mova o
joystick para trás para guardar o cabo do
guincho auxiliar. Mova o joystick para a
esquerda para oscilar a lança para a 57. Interruptor do guincho de alta
esquerda. Mova o joystick para a direita velocidade - Pressione para ativar o guincho
para oscilar a lança para a direita. de alta velocidade.
55A Indicador de rotação do guincho 58. Buzina - Pressione para soar a buzina.
auxiliar - Sinaliza positivamente que o cabo (Localizado na parte de baixo da alavanca)
está se movendo. (Localizado internamente
na alavanca)
56. DESATIVAÇÃO DO GUINCHO-Pressione
o interruptor para desativar o guincho.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 93


Descrição da máquina e dos controles

94 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


59.CONTROLE DA TALHA DA LANÇA/
GUINCHO AUXILIAR - Mova o joystick para
frente para arriar o cabo do guincho
principal. Mova o joystick para trás para
guardar o cabo do guincho principal. Mova
56. INTERRUPTOR DE DESATIVAÇÃO DO o joystick para a esquerda para suspender a
GUINCHO-Pressione o interruptor para lança. Mova o joystick para a direita para
desativar o guincho. abaixar a lança.
59A.Indicador de rotação do guincho
57. Interruptor do guincho de alta principal - Sinaliza positivamente que o
velocidade - Pressione para ativar o guincho cabo está se movendo. (Localizado
de alta velocidade. internamente na alavanca)
58. Buzina - Pressione para soar a buzina.
(Localizado na parte de baixo da alavanca)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 95


Descrição da máquina e dos controles

37. GRAXEIRA DO MANCAL OSCILANTE- 50. INTERRUPTOR LIGA/DESLIGA DO


Fixe a pistola de lubrificação e a máquina de AQUECEDOR
oscilação lentamente quando estiver
aplicando a graxa.
38.ACELERADOR DE MÃO - Mantém o 51. CONTROLE DO VENTILADOR DO
acelerador do motor em uma posição AQUECEDOR
ajustável pelo operador. Coloque o
acelerador (42) na rotação aproximada.
Pressione o botão no acelerador de mão.
Puxe o acelerador para cima e solte o botão
para travar. Faça regulagens precisas na
rotação do motor girando o acelerador de
mão no sentido horário para reduzir a
rotação e no sentido anti-horário para
aumentar a rotação.
39. GRAXEIRA DA ENGRENAGEM DE 52. INTERRUPTOR DE CONTROLE DA
OSCILAÇÃO - Fixe a pistola de lubrificação TEMPERATURA
e a máquina de oscilação lentamente
quando estiver aplicando a graxa.
48. PLUGUE DE ACESSÓRIOS (10 AMP) -
12 VCC

96 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Inspeção

Inspeção antes da partida


Lista de verificação da inspeção
A lista de verificação deve ser usada além das informações fornecidas neste manual para
operar e manter corretamente a máquina.

Tabela 1:

ITENS A SEREM CÓDIGO DE SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR


INSPECIONADOS E INSPEÇÃO
VERIFICADOS
INSPEÇÃO VISUAL H D
(Máquina completa)

LIMPEZA GERAL D

SISTEMA HIDRÁULICO D
(Vazamentos ou danos)
SISTEMA DE AR D
(Vazamentos ou danos)
FLUIDO HIDRÁULICO D
NÍVEL DO ÓLEO DE D
TRANSMISSÃO

NÍVEL DE ÓLEO DO D
CÁRTER DO MOTOR
NÍVEL DE ÓLEO DO D
TANQUE DE
COMBUSTÍVEL
NÍVEL DE ÓLEO DO D
RADIADOR
LUBRIFICAÇÃO DA D
MÁQUINA
PINOS DE FIXAÇÃO D
BLOQUEIO DO EIXO D
Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência de
rachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.
CÓDIGOS DOS D- M- W- S-
INTERVALOS DE DIARIAMENTE MENSALMENTE SEMANALME SEMESTRAL
INSPEÇÃO NTE MENTE

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 97


Inspeção

ITENS A SEREM CÓDIGO DE SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR


INSPECIONADOS E INSPEÇÃO
VERIFICADOS
INDICADOR DE D
MOMENTO DE CARGA
(LMI)
SILENCIADOR/ D
SISTEMA DE ESCAPE
TODOS OS D
MECANISMOS DE
CONTROLE
CALIBRADORES DE D
INSTRUMENTOS
EMBREAGENS E D
FREIOS
CABO DE AÇO, D
ROLDANAS E
PROTEÇÕES
SISTEMA DE D
PREVENÇÃO DE
DANOS COM
BLOQUEIO DUPLO
CONDIÇÃO DOS D
COMPONENTES DE
SUSTENTAÇÃO DA
CARGA
EXTINTOR DE D
INCÊNDIO
ALARME DE RÉ D
INDICADOR DO D
ÂNGULO DA LANÇA
FAROL DIANTEIRO E D
TRASEIRO/LUZES DO
FREIO E PISCA
ALERTAS
MULTIDIRECIONAIS
BUZINA D
Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência de
rachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.
CÓDIGOS DOS D- M- W- S-
INTERVALOS DE DIARIAMENTE MENSALMENTE SEMANALME SEMESTRAL
INSPEÇÃO NTE MENTE

98 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


ITENS A SEREM CÓDIGO DE SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR
INSPECIONADOS E INSPEÇÃO
VERIFICADOS
ENROLAMENTO D
CORRETO DE CABOS
ENCAIXES DO TIPO D
CUNHA
NÍVEL DE FLUIDO DO W
EIXO
NÍVEL DE FLUIDO DO W
REDUTOR DE
OSCILAÇÃO
EIXOS DE W
ACIONAMENTO E
JUNTAS UNIVERSAIS
CONDIÇÃO DOS W
PNEUS E DA RODA E
PRESSÃO DE
CALIBRAGEM
REGULADORES DE AR W
ELEMENTO DO W
FILTRO DE AR
EMBREAGEM, W
ARTICULAÇÃO DO
FREIO, PINOS
TORQUE DA PORCA W
SEXTAVADA
TENSÃO DA CORREIA W
DO VENTILADOR
SOLDAS E W
COMPONENTES
ESTRUTURAIS
INSPEÇÃO DA LANÇA W
BATERIAS E SISTEMA M
DE PARTIDA
VAPORIZADOR DE M
ÁLCOOL
Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência de
rachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.
CÓDIGOS DOS D- M- W- S-
INTERVALOS DE DIARIAMENTE MENSALMENTE SEMANALME SEMESTRAL
INSPEÇÃO NTE MENTE

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 99


Inspeção

ITENS A SEREM CÓDIGO DE SATISFATÓRIO AJUSTAR REPARAR


INSPECIONADOS E INSPEÇÃO
VERIFICADOS
HASTES CROMADAS M
DO CILINDRO
TORQUE DO S
PARAFUSO DO
MANCAL OSCILANTE
PROTEÇÕES DAS S
MÁQUINAS
GRÁFICO DE CARGAS S
E AVISOS DE
SEGURANÇA
RESERVATÓRIO DO M
FREIO

OBSERVAÇÕES:
1. Indique o resultado da inspeção marcando as caixas satisfatório, ajustar ou reparar
fornecidas.
2. Quando for pertinente, informe seu diagnóstico no verso da página para reparações ou
ajustes feitos.
Inspeção H GERAL da máquina (inclusive do transportador) para verificar a ocorrência de
rachaduras, separação da solda, danos, vandalismo.
CÓDIGOS DOS D- M- W- S-
INTERVALOS DE DIARIAMENTE MENSALMENTE SEMANALME SEMESTRAL
INSPEÇÃO NTE MENTE

Itens diários a serem verificados antes da partida


Os itens abaixo devem ser verificados diariamente antes da partida e do início das operações.

ÓLEO DO MOTOR O óleo do motor deverá estar na marca de nível superior.

REFRIGERANTE O líquido refrigerante deverá estar próximo do nível superior do tanque do


radiador.

VAZAMENTO Faça uma inspeção embaixo da máquina para detectar sinais de vazamento.

COMBUSTÍVEL O combustível e o propano/diesel do motor no aquecedor da unidade


superior devem ser adequados para realizar operações prolongadas.

LUBRIFICAÇÃO Realize a lubrificação diária conforme é solicitado noGráfico de


lubrificação na página 145.

SISTEMA HIDRÁULICO Verifique mangueiras, tubos, elementos, medidor do reservatório,


válvulas, bombas, motores, conexões, temperatura do óleo do reservatório, pinos e
buchas de montagem do cilindro.

100 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


LINHAS E BLOCOS Inspecione as linhas da talha, o bloco da talha, a trava do gancho e o
gancho esférico, além de verificar a disponibilidade da conexão do guindaste, em geral.

PNEUS Verifique se a pressão dos pneus está adequada antes de mover a máquina.
Verifique os pneus somente quando estiver frio. Veja Tabela de pressão dos pneus no
Gráfico cargas.

PORCAS DA RODA Aplique nas porcas da roda um torque de 400-500 ft.lbs. Em unidades
novas, aperte as porcas diariamente durante as primeiras 50 km de serviço e sempre que
remover as rodas. Aperte as porcas na roda alternadamente.

CONDIÇÃO GERAL Inspecione a máquina em geral para detectar desgastes, vazamentos


ou danos.

TANQUES DE AR Abra as torneiras de purga do tanque de ar para remover a umidade e os


sedimentos.

ÓLEO DE TRANSMISSÃO Verifique o nível do óleo de transmissão. Se o óleo estiver 2 a 3


mm acima da marca máxima, há um volume suficiente para a partida do motor. Após a
partida do motor e quando a transmissão estiver aquecida de 180 a 200 °C, deixe o motor
operando sem carga e certifique-se de que o óleo esteja entre as marcas de nível
"máximo" e "adicionar".

FILTRO DE COMBUSTÍVEL Drene a água do separador de água/combustível diariamente.


O separador de água/combustível e os filtros de combustível têm torneiras de purga na
parte inferior. O filtro está localizado no compartimento do motor na traseira esquerda da
máquina. Para obter mais informações, consulte Manutenção do motor na página 161.

PARADA DE EMERGÊNCIA O botão de parada de emergência está localizado na parte


inferior do painel, no lado esquerdo da coluna de direção, na cabine do operador. Em uma
emergência, o botão pode ser pressionado para suspender todas as funções do guindaste,
incluindo a operação do motor. Puxe o botão para cima antes de retomar a operação
normal do guindaste.

EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA Verifique o equipamento de segurança, incluindo todas


as luzes, freios e dispositivos de advertência.

HASTES CROMADAS DO CILINDRO Periodicamente, (pelo menos uma vez por mês ou
com maior frequência, se submetida a um ambiente úmido ou corrosivo), seque a
superfície da haste cromada exposta com um bom agente ou lubrificante à prova de
ferrugem. Recomenda-se usar "CROWN FORMULA 101".

RESERVATÓRIO DO FREIO Verifique se o nível do fluido no reservatório está adequado.

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Inspeção

Registro de inspeção do cabo de aço


REGISTRO DE INSPEÇÃO DO CABO DE AÇO
(Consulte o Manual de Usuários de Cabo de Aço para ver os critérios)

LOCAL DA INSPEÇÃO DATA


DESCRIÇÃO DO GUINDASTE
Fabricação Modelo Nº de série
Tipo e disposição das conexões

Data da última inspeção do


cabo
Horas e tempo de serviço desde a última inspeção

Resultados da Inspeção
Cabo Tipo e Condições anotadas Recomendações
inspecionad tamanho
o

Inspetor

102 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Lança do guindaste
SEMANALMENTE:
SOLDAS E COMPONENTES ESTRUTURAIS Inspecione visualmente todos os
componentes estruturais e soldas, incluindo (mas não limitado) a lança estendida por
retilinearidade, rolo (ou almofada), ajuste ou rachaduras. Preste atenção especial às soldas
longitudinais que unem as placas superiores, laterais e inferiores. Verifique as soldas que
ligam as as orelhas do jib à cabeça da lança e as soldas ligando a cabeça da lança à seção
da extremidade. Inspecione o cilindro que conecta os suportes e a área do pivô da lança.

Sobre a superestrutura, inspecione a superestrutura assim como as soldas nos suportes


do cilindro da talha e as soldas entre a placa de montagem e as placas verticais. Isso é
muito importante se a máquina está sendo usada extensivamente em aplicações de
escavação, batimento de estacas, enchimento de concreto ou outras de ciclo de trabalho
máximo.

Sobre o caminhão, inspecione a vareta de solda do mancal oscilante e as soldas da


plataforma de apoio. Verifique a sapata que liga as soldas, os lados da caixa de sapatas no
anel, o tubo de suporte do cilindro de elevação e as soldas por feixe.

LANÇA Inspecione visualmente todas as peças da lança no mínimo uma vez por semana
ou a cada cinquenta horas, o que ocorrer primeiro. Antes da fazer a inspeção, ajuste as
sapatas e gire a estrutura superior até uma área onde a lança possa ser totalmente
abaixada e estendida.

Com a lança totalmente abaixada e estendida, inspecione visualmente os lados, a parte


superior e inferior de cada seção para detectar alguma deformação anormal, lavagem,
desgaste ou rachadura em qualquer placa ou solda, principalmente as soldas de filete na
borda inferior das placas laterais das seções telescópicas. Além disso, observe os
decalques de sinais indicadores ausentes ou ilegíveis nas seções telescópicas.

Se notar alguma rachadura nas soldas de filete ou nas placas, o componente em


particular deve ser substituído antes de realizar alguma operação com o
guindaste. Isso é necessário para manter a força estrutural da lança e evitar uma
possível falha catastrófica que poderia resultar em lesões corporais ou danos à
propriedade.

A manutenção de campo da lança NÃO é recomendada porque pode apresentar


distorções e a força estrutural original talvez não seja recuperada.

Os adesivos indicadores da extensão da lança são extremamente importantes e devem ser


mantidos sempre no lugar. As falhas das seções da lança podem ocorrer devido ao
esforço excessivo dentro das capacidades disponíveis, se as seções não forem igualmente
estendidas para dentro um sinal indicador diferença entre as seções telescópicas.

NOTA: As seções são igualadas pela extensão ou retração totais da lança. Quando
a lança atingir a extensão ou retração total, continuar mantendo a alavanca
telescópica na posição estendida ou retraída permitirá que as seções da lança
sejam divididas igualmente.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 103


Inspeção

Se algum adesivo indicador estiver ausente ou for ilegível (sinalização de triângulo ou


números de extensão da lança), peça os itens aplicáveis pelo seu distribuidor e os aplique
usando as dimensões dadas na próxima página.

104 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Instruções de operação

Desligamento de Emergência do Motor


Caso seu guindaste seja equipado com um Sistema de Parada de Emergência do Motor
opcional, haverá um botão de cabo do tipo "puxe-empurre" localizado no guindaste
próximo da grade de entrada de ar. Caso o motor acelere por causa da ingestão de
vapores de combustível, "puxe" o botão para liberar o ar para fora do coletor de entrada.

Essa ação abre um microinterruptor no dispositivo que desabilita o comando "key on" para
o Módulo de Controle do Motor. Isso corta a alimentação de combustível para o motor,
caso os interruptores na cabine não tenham sido acionados.

Para rearmar a válvula de fechamento do ar, que normalmente é mantida aberta por meio
de uma mola forte com um mecanismo de gatilho, você precisa acessar o compartimento
do motor e rearmar manualmente a mola no corpo da válvula girando o eixo no qual ela
atua, em geral com uma chave de boca ou uma chave allen grande. Com isso, o botão na
traseira externa do guindaste retornará à posição normal e estará pronto para a próxima
atuação se necessário.

Não deixe o botão na posição "Desarmado" caso não haja nenhuma situação de
emergência na área, e rearme-o imediatamente conforme as instruções anteriores assim
que a situação de perigo tiver sido eliminada. Veja a figura abaixo para conhecer a
localização do cabo e do rearme da mola no motor.

1. VÃLVULA DE FECHAMENTO DO AR
2. CONTROLE DO BOTÃO

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 105


Instruções de operação

106 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Geral questões operacionais
Dispositivos de parada do operador
SISTEMA ANTIBLOQUEIO DUPLO
Inspecione todos os interruptores antibloqueio duplos encontrados na lança, no jib e nas
cabeças auxiliares das polias para verificar se há danos. Verifique a liberdade do
contrapeso conectado a esses interruptores e, também, se o contrapeso está conectado
corretamente ao redor da linha certa do cabo de içamento. Inspecione todas as conexões
e fios elétricos, juntamente com todo a extensão de cabo fixado ao carretel do cabo e suas
conexões para verificar se há evidência de desgaste excessivo, danos ou instalação
inadequada. Verifique se há tensão adequada no carretel de cabo acionado por mola e
certifique-se de que o carretel está livre para girar. Verifique os dispositivos de aviso visual
e audível elevando cada um dos contrapesos.

INDICADOR DE CAPACIDADE NOMINAL (RCI)


O RCI indicará uma condição de sobrecarga com um alarme audível. Todas as funções da
lança serão desativadas, exceto retração da lança, elevação da lança e abaixamento do
guincho. Posicione a carga de um modo aceitável para parar os alarmes e continuar a
operação normal do guindaste. (Veja a seção RCI para obter mais detalhes.)

PARADA DE EMERGÊNCIA
O botão de parada de emergência está localizado na parte inferior do painel, no lado
esquerdo da coluna do volante, na cabine do operador. Em uma emergência, o botão pode
ser pressionado para suspender todas as funções do guindaste, incluindo a operação do
motor. Puxe o botão para cima antes de retomar a operação normal do guindaste.

3ª VOLTA
A função de abaixamento do guincho será desativada quando houver menos de três voltas
de cabo no guincho. Você deve retrair a lança ou elevar.

APOIO DE BRAÇO DO OPERADOR


Quando o apoio de braço esquerdo do operador estiver levantado, todas as funções
estarão desativadas. Abaixe o apoio de braço para retomar a operação normal do guindaste.

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Instruções de operação

Operacional da unidade
Partida do motor
Quando a inspeção antes da partida (consulte Inspeção antes da partida na página 97) for
concluída, o motor poderá ser ligado. Em temperaturas ambiente acima de 32 graus com
motores Cummins, siga o procedimento de partida abaixo:

PROCEDIMENTO DE PARTIDA

1. Coloque o acelerador na posição de marcha lenta.

2. Mova a alavanca de mudança da transmissão para a posição neutra.

3. Coloque o interruptor do freio de estacionamento na posição “ON” (ligado).

4. Coloque a chave de ignição na posição “ON” (ligado).

5. Espere até que a luz de “Wait to Start” (Aguarde para dar partida) apague.

6. Gire a chave de ignição para a posição “START” (Partida) para dar partida no
motor.
Libere a chave de ignição assim que o motor ligar. Se o motor parar durante o
procedimento de partida, deixe o motor parar de girar antes de voltar a engatar para arrancar.

Não deixe o motor de partida acionado por mais de 15 segundos seguidos. Se o motor
não arrancar dentro de 15 segundos, deixe o motor de partida esfriar durante 2 minutos
antes de tentar dar partida no motor novamente.

Uma vez dada a partida no motor, verifique se as leituras do calibrador estão corretas. Se
os calibradores não registrarem leituras normais, pare o motor e determine a causa. Evite a
operação de aceleração máxima quando o motor estiver frio. Deixe sempre o motor atingir
uma temperatura de funcionamento normal antes de começar as operações.

NOTA: Nas máquinas equipadas com um motor turboalimentado, a pressão do óleo


DEVE registrar 10 psi (60 kpa) em marcha lenta, para assegurar a lubrificação total
do turboalimentador.

108 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Partida em climas frios
Em temperaturas muito baixas, quando é difícil dar partida no motor e a experiência do
operador indicar isso, siga o procedimento de partida do motor descrito abaixo:

Procedimento em climas frios

1. Desengate as bombas.

2. Espere até que a luz de “Wait to Start” (Aguarde para dar partida) apague.

3. Dê partida no motor conforme descrito acima. DEIXE O MOTOR AQUECER.


Isso é recomendado para que a potência do motor seja obtida em velocidade
baixa para a proteção do sistema hidráulico.

FIQUE ALERTA AOS SINAIS DE CAVITAÇÃO. O óleo hidráulico lubrifica as


bombas. Quando o óleo for muito grosso ou viscoso, ele não circulará
rápido o bastante para atender à demanda da bomba, o que causará a
formação de vácuo ou “cavitação”. Um ruído “estrondoso” indica
lubrificação inadequada da bomba. Se não for verificado e permanecer
por um longo período, resultará em danos graves às bombas.

4. Se houver ruído de cavitação, o óleo hidráulico deve ser aquecido com um


aquecedor de imersão para tanques. Se o tanque estiver quente ao toque, o
procedimento de partida pode continuar. Consulte Requisitos de óleo
hidráulico na página 192 para saber a viscosidade de óleo recomendada para
o inverno.

5. Pare o motor.

6. Acione as bombas novamente.

7. Volte a dar partida no motor. Fique alerta aos sinais de cavitação da bomba
conforme descrito em (4) acima. Aumente a velocidade do motor
GRADUALMENTE, dando tempo suficiente para aquecer o sistema antes de
começar a operação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 109


Instruções de operação

Partida do motor com cabos auxiliares


Posicione o veículo com a bateria auxiliar próximo ao veículo com a bateria descarregada
de modo que os cabos auxiliares possam ser conectados facilmente às baterias de ambos
os veículos. Certifique-se de que os veículos não estejam encostados um no outro.

Procedimento de partida com cabos auxiliares


1. Em ambos os veículos, desligue todas as cargas elétricas. Ajuste o freio de
estacionamento. Coloque a transmissão em “NEUTRO”.
2. Determine se a bateria de descarga tem o pólo negativo (-) ou positivo (+) conectado
ao terra. O condutor de terra é conectado ao bloco do motor, chassi ou qualquer
outro condutor metálico. O terminal da bateria conectado ao relé de partida é aquele
que não está aterrado. Os guindastes da Terex são sempre enviados com o negativo
(-) como o terra.
3. Certifique-se de que as tampas de ventilação estejam bem apertadas e niveladas em
ambas as baterias. Coloque um pano úmido sobre as tampas de ventilação de cada
bateria, certificando-se de que não encoste nas pás, correias e outras peças móveis
do ventilador.

As etapas a seguir devem ser executadas em sequência.


4. Em um sistema negativo aterrado, conecte as duas extremidades de um cabo nos
polos positivos (+) de cada bateria.
5. Conecte uma extremidade do outro cabo no polo negativo (-) da bateria auxiliar.
6. Conecte a outra extremidade do cabo, longe da bateria, no bloco do motor, chassi ou
qualquer outro terra metálico, exceto no carburador ou tubulação do veículo com
bateria descarregada.
7. Certifique-se que nenhum dos cabos toque nas pás, correias ou outras peças móveis
do ventilador de ambos os motores e certifique-se de que todos estejam afastados
dos veículos. Dê partida no motor com a bateria auxiliar. Aguarde alguns minutos e
depois tente dar partida no motor do veículo com a bateria descarregada.
8. Após a partida, deixe o motor voltar para a marcha lenta e remova a conexão do cabo
no bloco do motor ou no terra metálico em boas condições. Em seguida, remova a
outra extremidade.do mesmo cabo da bateria auxiliar.

AVISO - BATERIAS PRODUZEM GASES EXPLOSIVOS. Essas instruções visam


minimizar o perigo de explosão. Nunca deixe fagulhas, chamas, cigarros etc
perto de baterias - proteja sempre os olhos - não se apoie nas baterias durante
esta operação.

Ambas as baterias devem ter a mesma tensão.

110 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Operação do motor
Se o manômetro de óleo do motor não indicar pressão de funcionamento normal dentro de
30 segundos da partida, desligue o motor, determine a causa e efetue os reparos antes de
dar partida no motor novamente.

Quando o motor atingir a temperatura de funcionamento, as operações podem começar.


Enquanto o motor estiver funcionando, verifique os medidores em intervalos regulares e
fique alerta a qualquer som estranho vindo do motor ou a um desempenho defeituoso do
motor.

NOTA: A velocidade da maioria dos alternadores deve ser excedida para que eles
sejam ativados. É recomendável que se acelere o motor até pelo menos 2/3 da
velocidade após a partida e antes de períodos mais longos de funcionamento em
baixa rotação para manter a carga da bateria.
Se ficar em marcha lenta por muito tempo, mantenha a marcha lenta o suficiente para
evitar que a bateria se descarregue. Deixar a bateria carregada é importante tanto para
arrancar o motor quanto para alimentar a bomba da direção de emergência.

Reduza a velocidade pela metade ou diminua a aceleração sem nenhuma carga por pelo
menos 5 minutos antes de parar. Isso permite que o motor esfrie gradualmente antes de
parar.

NOTA: Esse período de resfriamento é extremamente importante em máquinas


equipadas com motores turboalimentados devido ao aumento excessivo de calor
durante as operações de carga normais.
Veja o manual do fabricante do motor para obter mais detalhes sobre as instruções de
operação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 111


Instruções de operação

Como executar um içamento normal

Como executar um içamento normal


Para executar içamentos, o operador deve coordenar bem várias funções do guindaste.
Essas funções incluem levantar/abaixar a lança, estender/retrair a lança, içar/baixar a carga
e funções de oscilação. Embora usuários experientes tenham a tendência de operar duas
ou mais funções ao mesmo tempo, o procedimento de içamento pode ser dividido na
sequência de operações a seguir.

SAPATAS
Ajuste as sapatas do modo a seguir antes de iniciar qualquer operação de içamento:

1. Remova os pinos de retenção do braço da sapata.


2. Para ajustar as quatro (4) sapatas igualmente, opere os interruptores para
levantar o guindaste até uma posição nivelada. Quando nivelado, recolha os
macacos (juntos) em uma extremidade do guindaste uma polegada
aproximadamente e depois os estenda novamente (juntos) até o guindaste
ficar nivelado. Em seguida, repita esse processo na outra extremidade do
guindaste. Isso iguala a pressão em todos os quatro macacos. Os controles
das sapatas para fora e para baixo estão instalados no painel. O interruptor
mestre de extensão/retração deve ser ativado antes que os interruptores de
função apropriados possam ser ativados para operar as sapatas.

Essa é uma característica de segurança que impede a ativação acidental


das sapatas enquanto o guindaste estiver em movimento porque a
DIREÇÃO NÃO FUNCIONA ENQUANTO AS SAPATAS ESTIVEREM
SENDO OPERADAS.

O guindaste DEVE SER NIVELADO antes de estender a lança ou levantar as


cargas. Para atingir essa condição, os cilindros do macaco vertical deverão ser
estendidos só o suficiente para levantar as rodas do chão.

A extensão máxima dos macacos hidráulicos verticais devem ser evitados


se não forem necessários para nivelar o guindaste e levantar as rodas do
chão, porque a expansão do óleo sob condições de calor extremas
podem causar falhas no selo do macaco. Certifique-se de que todas as
vigas estejam totalmente estendidas, oscilando a parte superior, se
necessário, para verificar visualmente se cada viga atinge a extensão
máxima. Nivele o guindaste usando o indicador de borbulhas para
determinar quando uma condição nivelada for atingida. Ao operar o
guindaste, verifique frequentemente e nivele as sapatas entre os içamentos.

112 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


O operador deve saber usar o discernimento no posicionamento das
sapatas. As sapatas não devem ser colocadas perto de buracos, sobre
solo rochoso ou muito macio. Colocar as sapatas nesses lugares pode
inclinar o guindaste, causando lesões ou danos à propriedade. Quando
não houver uma base sólida ou plana, providencie isso por madeiras
sólidas, blocos maciços ou outros componentes estruturais suficientes
para distribuir a carga de forma que não ultrapasse a capacidade de carga
segura do material subjacente e permita o nivelamento do guindaste.

O posicionamento adequado das sapatas é muito importante tanto para a


segurança quanto para a eficiência das operações do guindaste.
Antes de içar qualquer carga com o guindaste, certifique-se de que a lança
esteja engatada corretamente com as eslingas ou um dispositivo de elevação
seja utilizado para fazer o içamento. Certifique-se de que a trava do gancho
não esteja sustentando nenhuma carga. Consulte a marca de advertência no
cadernal.

3. Use o gráfico de cargas fixado ao guindaste para interpretar as condições e


limitações existentes ao fazer um içamento com o guindaste. Os fatores
determinantes são a carga levantada, o ângulo da lança, a posição de
trabalho, o passador de cabo da linha de içamento, a pressão dos pneus, os
dados de deslocamento e o uso de um jib.

Os exemplos dados nesta seção são fornecidos para sua interpretação da


terminologia usada no gráfico. CUIDADO: Os valores no gráfico de cargas
utilizados nos exemplos talvez não sejam os mesmo do seu gráfico de estrada.
Use os números do gráfico anexado ao seu guindaste sempre que fizer
cálculos de elevação.

Sempre considere, antecipe e/ou determine por testes a quantidade


máxima de cabo de aço que será desenrolado do tambor do guincho para
realizar cada uma das aplicações para o guindaste. Certifique-se de
fornecer nada menos que três voltas totais do cabo de aço sobrando no
tambor do guincho, conforme especificado em todas as normas de
segurança de operação de guindastes.

A maior possibilidade de voltas insuficientes sobrarem no tambor do guincho


ocorre ao operar com um maior número de peças de linha que o necessário

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 113


Instruções de operação

para a carga sendo elevada, principalmente em lanças mais compridas e


ângulos de lança elevados. Inicialmente, o cabo de aço é fornecido para deixar
o cadernal atingir o nível do solo quando passar pelas peças de linha
solicitadas, indicadas na tabela de capacidade, para todas as cargas dadas.
Passar o cabo com mais peças que o necessário pode resultar em todo o
cabo de aço ser desenrolado do tambor do guincho.

O objetivo é impedir qualquer possibilidade de reverter o enrolamento do cabo


no tambor, o que poderia romper o cabo ou deslocar a cunha do cabo no
tambor do guincho, o que poderia fazer o cadernal e a carga caírem
descontroladamente.
4. Suspenda a lança até o ângulo requerido, consultando o indicador de ângulo
da lança que mostra o ângulo da lança relativo à estrutura superior.

A elevação da lança é controlada pelo joystick direito. Para LEVANTAR a


lança, mova o joystick lentamente para a ESQUERDA. Para ABAIXAR a lança,
mova o joystick lentamente para a DIREITA. Para obter um melhor controle,
funcione o motor em baixa velocidade enquanto realiza a “medição” dos
controles. Sempre opere e libere os os controles lentamente para minimizar os
efeitos dinâmicos da carga. Durante um içamento onde é necessário o controle
preciso da carga, não tente usar mais do que uma função de uma vez.

Sempre considere possíveis obstruções quando variar a altura ou o


comprimento da lança, não apenas aquelas em frente à cabine no
momento do ajuste, mas aquelas que possam ser encontradas durante as
oscilações.

Pense em toda a oscilação, considerando todos os obstáculos, antes de fazê-


la.

Nunca mantenha os controles na posição “ativado” uma vez que a talha/


cilindro inferior ou os cilindros de extensão/retração atingirem os limites
de deslocamento. Isso pode causar um superaquecimento do óleo
hidráulico, se ele exceder o alívio por períodos prolongados.

5. Gire a lança sobre a carga.

A oscilação da estrutura superior é controlada pelo joystick esquerdo. Para


oscilar a estrutura superior para a DIREITA, mova o joystick para a DIREITA.
Para oscilar para a ESQUERDA, mova o joystick para a ESQUERDA. A
velocidade de oscilação aumenta à medida que a alavanca é movida para a
esquerda ou direita. A velocidade de oscilação também varia com a velocidade
do motor.

114 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Antes de tentar oscilar a estrutura superior, certifique-se de que o freio de
oscilação não esteja ativado e a trava de oscilação não esteja engatada.
Certifique-se de que nenhuma obstrução bloqueará a oscilação.

Quando estiver pronto, tente alcançar uma oscilação controlada e segura. A


oscilação deverá ser LENTA. Comece a oscilar LENTAMENTE e deixe a carga
aumentar o suficiente para carregá-la até o ponto onde será baixada.

Comece a diminuir a velocidade da oscilação antes do ponto onde a carga


será baixada. Diminua a oscilação GRADUALMENTE, de forma que pareça
“girar livremente” até parar sobre o ponto desejado.
Diminua GRADUALMENTE a oscilação usando o joystick. Primeiro, mova o
joystick para a posição neutra e, em seguida, muito lentamente para a posição
de oscilação oposta, conforme necessário, para diminuir a oscilação. Aplique o
freio de oscilação, com o pedal, quando a oscilação parar ou quando as
situações de emergência determinarem que a oscilação termine bruscamente.

Se executada corretamente, a carga ficará pendurada, imóvel, quando a


oscilação acabar. Se a carga estiver oscilando, a oscilação foi feita muito
rápida ou parou bruscamente.

Parar a oscilação de forma muito brusca fará a carga oscilar e colocará


cargas laterais na lança. SEMPRE COMECE E PARE A OSCILAÇÃO
GRADUALMENTE, porque o carregamento lateral pode danificar a lança.

Nunca puxe para o lado com a lança do guindaste. A lança não é


projetada para tração lateral excessiva e pode quebrar se submetida a um
carregamento lateral excessivo.

6. Estenda a lança até o comprimento desejado. Não estenda a lança além do


necessário para realizar o içamento.

ESTENDA a lança inclinando o pedal de estender-recolher PARA FRENTE.


RETRAIA a lança inclinando o pedal PARA TRÁS. A velocidade de um motor a
1,500 rpm ou acima deve ser mantida quando for encurtar a lança, a fim de
que o fluxo de óleo nas bombas seja suficiente para fazê-la funcionar
corretamente.

Quando estender a lança, certifique-se de enrolar o cabo de içamento o


suficiente para impedir que o cadernal seja arrastado até a ponta da lança.
A força dos cilindros de extensão pode facilmente quebrar a linha de
içamento, soltar o cadernal e a carga, podendo causar lesão corporal ou
dano à propriedade.

A função de extensão da lança neste guindaste tem duas posições e duas


velocidades. Quando o pedal está totalmente para frente, o modo regenerativo

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 115


Instruções de operação

proporciona maior velocidade. Com o pedal aproximadamente na metade do


caminho para frente, um “ESFORÇO” está disponível na velocidade reduzida.

7. Abaixe o cadernal até a carga e aperte a lança.

Certifique-se de que a lança esteja engatada corretamente com as eslingas, ou


um dispositivo de elevação seja utilizado para fazer o içamento. Certifique-se
de que a trava do gancho não esteja sustentando nenhuma carga. Consulte a
marca de advertência no cadernal.

O içamento ou abaixamento da carga com o guincho são controlados pelo


joystick direito. ABAIXE a carga movendo o joystick PARA FRENTE e
SUSPENDA a carga movendo o joystick PARA TRÁS. Para obter um melhor
controle, funcione o motor em baixa velocidade enquanto realiza a “medição”
do controle. Sempre ative e solte essa alavanca lentamente para minimizar os
efeitos dinâmicos da carga e impedir o “aninhamento” do cabo no tambor do
guincho.

Para mudar o guincho para o modo de alta velocidade, pressione o interruptor


do guincho na parte da frente do joystick. Quando reduzir a velocidade do
guincho, solte o interruptor para a carga parar gradualmente. Quando o
guincho é operado nesse modo, a tração da linha disponível é reduzida em
aproximadamente a metade do valor normal.

8. Levante a carga até a altura desejada. Como medida de segurança, não


levante a carga mais alto do que o necessário.

O guindaste é equipado com um sistema de antibloqueio duplo, se o gancho


ou o bloqueio forem suspendidos além de uma posição segura, uma luz de
advertência aparece no painel e, se o interruptor da buzina for ativado, um
aviso sonoro tocará. Alguns guindastes podem ser equipados com
desligamentos de controle que impedirão que o guincho levante a carga e a
lança de estender e baixar. Para continuar a operação do guindaste, recolha
ou suspenda a lança ou abaixe a lança.

Se o operador desejar levantar o cadernal além do ponto no qual o bloqueio


duplo é acionado, ele deverá selecionar Rigging (Elevação) - Travel mode
(Deslocamento)

Continuar a puxar o bloqueio para cima depois que tocou a cabeça da


lança pode danificar a cabeça e as roldanas, ou o cabo pode se quebrar,
fazendo a carga cair.

9. Oscile e coloque a carga no local onde ela deve ser depositada.

116 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


10. Abaixe a carga e solte o gancho.

Quando colocar a carga talvez seja necessário alterar o comprimento ou o


ângulo da lança. Ao fazer esses ajustes, o operador deve se prevenir contra o
excesso da carga nominal conforme determinado pelos gráfico de cargas. Ao
operar um guindaste hidráulico, o operador deve entender que a competência
estrutural e hidráulica, E NÃO A CARGA ESTÁTICA DE TOMBAMENTO, é o
que geralmente determina a capacidade de elevação.
Portanto, O OPERADOR DEVE GUIAR-SE UNICAMENTE PELO GRÁFICO DE
CARGAS APROPRIADO DO FABRICANTE ao considerar o peso da carga. As
cargas previstas do fabricante nunca deverão ser excedidas.

Os guindastes que são equipados de fábrica com guinchos auxiliares exigirão


um contrapeso adicional se o guincho adicional for removido. Veja a tabela de
capacidade (placa de capacidade de carga) para saber o contrapeso total
necessário.

Ao baixar cargas leves, certifique-se de manter tensão suficiente no cabo


para impedir que o cabo fique solto no tambor do cabo. Um cabo solto
pode deslizar e se aglutinar de repente, fazendo com que a lança desça
“sacudindo” e batendo. Voltas frouxas podem formar laços que podem
ser cobertos quando o cabo for enrolado no tambor do guincho. Essas
condições podem causar lesões ou danos à propriedade.

Observação: Levantamento do apoio da sapata do canto oposto.

Ao içar uma carga nominal em um dos cantos dianteiro ou traseiro do guindaste, é possível
que a torção da estrutura faça com que o apoio da sapata do canto oposto se levante uns
poucos centímetros do chão. Isso é normal e não uma indicação de problema de estabilidade.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 117


Instruções de operação

Ao operar o guindaste perto de sua capacidade máxima nas zonas sombreadas


indicadas na imagem abaixo, o apoio da sapata no canto oposto pode levantar
do chão. Este comportamento é normal e não indica um limite de estabilidade.
Informe-se sobre a carga que está sendo levantada em relação à tabela de carga
e utilize o RCL como guia para estar dentro das limitações prescritas pela tabela
de carga.

118 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sinalização com mãos e braços

IÇAR: Com o ABAIXAR: Com o USE A TALHA USE A TALHA LEVANTAR A


antebraço na braço esticado PRINCIPAL. AUXILIAR: (Talha LANÇA: Braço
vertical e o dedo para baixo e o Coloque o punho auxiliar) Bata no esticado, dedos
indicador dedo indicador na cabeça e use cotovelo com fechados,
apontando para apontando para os outros sinais. uma mão, em polegar
cima, gire a mão o solo, gire a seguida use os apontando para
em pequenos mão em sinais regulares. cima.
círculos pequenos
horizontais círculos
horizontais.

BAIXAR A MOVIMENTO LEVANTAR A ABAIXAR A GIRAR. Braço


LANÇA. Braço LENTO. Use uma LANÇA E LANÇA E IÇAR A esticado, aponte
esticado, dedos das mãos para BAIXAR A CARGA. Com o com o dedo a
fechados, fazer o sinal do CARGA. Com o braço esticado, direção do giro
polegar movimento braço esticado, polegar da lança.
apontando para desejado e polegar para apontando para
baixo. coloque a mão cima, flexione os o solo, flexione
parada em frente dedos (abrindo e os dedos
da outra. fechando) (abrindo e
(Guincho enquanto o fechando)
mostrado movimento de enquanto o
lentamente carga for movimento de
como exemplo.) desejado. carga for
desejado.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 119


Instruções de operação

PARAR. Braço PARADA DE ACIONAMENTO. TRAVAR TUDO. DESLOCAMENT


esticado, palma EMERGÊNCIA. Braço esticado Junte as duas O.(Ambas
da mão para Os dois braços para frente, mão mãos em frente esteiras.)
baixo, esticados, palma aberta e ao corpo. Posicione ambos
movimente o para baixo, mova levemente os punhos em
braço para trás e os braços erguida, faça frente ao corpo,
para a frente horizontalmente movimento de faça um
horizontalmente. para direita e empurrar na movimento
esquerda. direção do circular sobre o
deslocamento. outro de acordo
com a direção
do
deslocamento,
para frente ou
para trás
(Apenas para
guindastes
terrestres.)

120 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


ACIONAMENTO. ESTENDER A RETRAIR A ESTENDER A RETRAIR A
(uma esteira). LANÇA. (Lanças LANÇA. Lanças LANÇA. (Lanças LANÇA. (Lanças
Travar a esteira Telescópicas.) Telescópicas.) Telescópicas.) Telescópicas.)
no lado indicado Ambos os Ambos os Sinal com uma Sinal com uma
pelo punho punhos em punhos em mão. Um punho mão. Um punho
erguido. Acione frente ao corpo e frente ao corpo e em frente ao em frente ao
a esteira oposta dedos polegares dedos polegares peito com o peito, com o
na direção apontando na apontando na polegar batendo polegar
indicada pelo direção contrária direção do outro. no peito. apontando para
movimento ao outro. fora e o pulso
circular do outro batendo no peito.
punho, girado
verticalmente em
frente ao corpo.
(Apenas para
guindastes
terrestres.)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 121


Instruções de operação

Interpretação do gráfico de carga


Nas próximas páginas há exemplos de um gráfico de carga, esses gráficos de exemplo
podem divergir do gráfico fornecido com o seu guindaste. Sempre use o gráfico de carga
fornecido com o guindaste para interpretar as condições e limitações que existem ao fazer
um içamento com o guindaste. Os fatores determinantes são a carga levantada, o ângulo
da lança, a posição de trabalho, o passador de cabo da linha de içamento, a pressão dos
pneus, os dados de deslocamento e o uso de um jib, e outras condições específicas que
existirem, como a velocidade do vento, condições do solo etc.

DEFINIÇÕES DOS TERMOS DO GRÁFICO DE CARGA

Carga elevada:
A carga levantada é o peso total de todos os itens suspendidos no cabo de aço.

Bloco do gancho 340 kg


Eslingas 97,5 kg
Objeto elevado 8.600 Kg
Carga levantada 9.056 Kg

Raio:
O raio é a distância horizontal do centro do mancal oscilante ao centro da carga elevada.

A deflexão da lança do guindaste deverá aumentar o raio à medida que a carga é


elevada. Para minimizar isso, use as combinações de ângulo da lança mostradas
no gráfico de carga. Não deixe o raio exceder aquele previsto para a carga.

Ângulo da lança:
O ângulo da lança é o ângulo da lança medido na horizontal. Use os ângulos mostrados
para aproximar o raio carregado, mas não confie em apenas um indicador de ângulo da
lança para determinar o raio. Meça sempre o raio real ao determinar as capacidades da
lança principal.

Frente e 360°:
O digrama da “posição de trabalho do guindaste” é uma vista olhando diretamente para
baixo no guindaste com a estrutura superior e a lança removida.

“Frente” quando o guindaste está sobre sapatas é a área em are delimitada por linhas na
linha central de rotação através dos macacos hidráulicos verticais dianteiros das sapatas.

“Diretamente sobre a parte dianteira” quando operar sobre pneus significa que a lança e a
carga devem ser posicionadas diretamente na parte dianteira do guindaste e não oscilado
para a direita e a esquerda.

360° significa que a carga pode ser oscilada para qualquer posição em volta do guindaste.

122 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Deduza:
As capacidades nominais “sobre as sapatas” são por elevar sobre o ponto da lança
principal. Jibs, se equipados, estão na posição guardados. Os itens especiais acoplados à
cabeça da lança deverão ser removidos. Em alguns casos, é vantajoso, de um ponto de
vista de organização da obra, para elevar acima do ponto da lança com o jib erguido.
Nesses casos, é necessário fazer deduções das cargas nominais mostradas no gráfico de
carga “Jib erguido mas não usado“ para determinar a carga nominal correta. Os blocos do
gancho ou alguns itens especiais deverão ser removidos do ponto de jib quando levantar
acima do ponto da lança principal.
Além disso, existem deduções para a operação do jib devido aos blocos do gancho
segurando firmemente no ponto da lança principal. Nessas circunstâncias, reduza a
capacidade de jib pelo peso do bloco do gancho ou outros itens especiais suspendendo
do ponto da lança principal.

Linhas divisórias:
Os valores do gráfico de menos de 453 kg para jibs sobre sapatas, acondicionáveis na
lateral e os que podem ser recolhidos não são mostrados. Os valores de borracha menores
de 272 kg não são mostrados. Isso é feito devido aos efeitos do vento, ação de pêndulo,
solavanco, etc., podem causar um tombamento. Deste modo:

Estendendo a lança ou a combinação de lança e jib nas áreas não avaliadas do


gráfico pode causar tombamento. Consulte a nota 19 no gráfico de carga.

NOTA: 19. OS ÍNDICES DA CARGA DO GUINDASTE COM UM ASTERISCO (*) AO


LADO DELES SÃO BASEADOS NA FORÇA ESTRUTURAL DO GUINDASTE.
TODOS OS OUTROS ÍNDICES SÃO BASEADOS NA ESTABILIDADE E NÃO
EXCEDEM A PORCENTAGEM DA CARGA QUE TOMBA COMO DETERMINADA
PELO CÓDIGO DE TESTE DE ESTABILIDADE DO GUINDASTE SAE J- 765A.
Observe nos exemplos que acompanham que uma parte significativa do raio de ação da
máquina não está classificada. O jib acondicionável na lateral com deslocamento de 30°,
com a lança total é maior que 37,5 m, mas é cortado no raio de 37,5 m. O gráfico “sobre
pneus” mostra que o guindaste não pode ser operado além de um raio de 18 m dos pneus.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 123


Instruções de operação

Não opere em um raio maior do que aqueles listados nos gráficos de carga
aplicáveis porque pode ocorrer tombamento sem uma carga no gancho.

Índices de carga nas sapatas:

Para determinar as capacidades de extensão da lança com o guindaste nas sapatas, use o
seguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

124 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


4. Determine outras deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

6. Determine o raio da carga, o ângulo da lança e o comprimento da lança.

7. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para o


comprimento, raio e o ângulo da lança.

8. A carga elevada não deve exceder a capacidade nominal do gráfico para o


comprimento e o raio da lança.
Neste exemplo, a carga elevada de 11,47 kg é menos do que a carga nominal de 12,60 kg
e pode ser manobrada assim que a máquina estiver sobre as sapatas de acordo com as
Notas 6 e 7, a carga permanece a um raio de 9 metros ou menos, as condições da Nota 18
são cumpridas e a máquina é equipada de acordo com as especificações do gráfico de
elevação.

NOTA: 6. OS ÍNDICES DE CARGA DO GUINDASTE SÃO BASEADOS NO


GUINDASTE SENSO NIVELADO E PERMANECENDO SOBRE UMA SUPERFÍCIE
DE APOIO FIRME E UNIFORME.

NOTA: 7. OS ÍNDICES DE CARGA NOS GUINDASTES SÃO BASEADOS EM


TODAS AS RETRANCAS DAS SAPATAS TOTALMENTE ESTENDIDAS E OS
PNEUS SUSPENSOS LIVRE DA SUPERFÍCIE DE APOIO.

NOTA: 18.AS CARGAS DE TRABALHO PRÁTICO DEPENDEM DA SUPERFÍCIE DE


APOIO, VELOCIDADE DO VENTO, AÇÃO DE PÊNDULO, SOLAVANCO OU
PARADA BRUSCA DE CARGAS, CIRCUNSTÂNCIAS PERIGOSAS, EXPERIÊNCIA
DOS FUNCIONÁRIOS E OPERAÇÃO CORRETA, INFLAÇÃO DOS PNEUS,
CONDIÇÃO DOS PNEUS, DESLOCAMENTO COM CARGAS, VÁRIAS ELEVAÇÕES
DE GUINDASTE, PROXIMIDADE DE FIOS ELÉTRICOS ETC. A REDUÇÃO
CORRETA DOS ÍNDICES DE CARGA DEVE SER FEITA PARA ESSAS E OUTRAS
CONDIÇÕES QUE POSSAM AFETAR AS CARGAS DE TRABALHO PRÁTICO.

JIBS
Para determinar as capacidades de jib do guindaste com todos os comprimentos da lança,
use o seguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

4. Determine as deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 125


Instruções de operação

6. Determine o tipo e o comprimento do jib, o deslocamento do jib, ângulo da


lança principal.

7. Selecione o gráfico de carga do jib correto (stowaway ou sidestow).

8. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para o


comprimento do jib, ângulo da lança e deslocamento do jib (se aplicável).

JIB ACONDICIONÁVEL NA LATERAL

Jibs são classificados apenas pelo ângulo da lança e não pelo raio. Isso significa
que assim que a lança estiver no ângulo da lança de 61° e o jib com
deslocamento de 30°, antes de carregar, não importa se a lança está totalmente
estendida ou retraída, só pode levantar um máximo de 1,5 ton com um jib
acondicionável na lateral de 10 m. O raio mostrado no gráfico do jib é o raio
previsto com uma lança estendida totalmente e o jib após o carregamento e a
deflexão.

Nunca use um jib para operação do tipo clamshell ou imã. A carga lateral pesada
por causa da oscilação e da instabilidade que pode ocorrer pode danificar o jib
ou a ponta da lança. Isso também é verdade nas operações de coleta e transporte.

126 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Exemplo

Gancho e esfera 108,4 kg


Eslingas 136 kg
Objeto elevado 1.133,9 kg
Carga total levantada 1.378,4 kg

Neste exemplo, a carga total elevada é de 1.378,4 kg. O ângulo da lança é de 61º, o jib
está em 30º de deslocamento e a máquina está nas sapatas. Nesse caso, a carga pode ser
levantada em segurança.

JIBS
Para determinar as capacidades de jib do guindaste com todos os comprimentos da lança,
use o seguinte procedimento:

1. Determine o peso da carga a ser elevada.

2. Determine o peso das eslingas e da ferramenta de elevação.

3. Determine o peso do bloco do gancho.

4. Determine as deduções de capacidade.

5. Calcule o peso da carga elevada.

6. Determine o tipo e o comprimento do jib, o deslocamento do jib, ângulo da


lança principal.

7. Selecione o gráfico de carga do jib correto (stowaway ou sidestow).

8. Compare o peso da carga com a capacidade nominal do gráfico para o


comprimento do jib, ângulo da lança e deslocamento do jib (se aplicável).
No exemplo abaixo o guindaste é ajustado da seguinte forma:
1. Sobre as sapatas.
2. Jib acondicionável na lateral erguido com um deslocamento de 30°.
3. Roldana da cabeça da lança auxiliar
4. Bloco do gancho desligado da cabeça principal, mas não usado.
5. Ângulo da lança de 61°.

À primeira vista, parece que o objeto de 1.066 kg que será elevado está bem dentro da
capacidade do jib, entretanto, depois de fazer as deduções para o equipamento erguido e
não usado e calculando o peso adicional das eslingas e do gancho e bola, este içamento
NÃO pode ser feito.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 127


Instruções de operação

NOTA: Deduções para o equipamento erguido e não usado podem ser da


capacidade OU adicionada ao peso que será elevado. Nesse caso, nós iremos
adicionar o peso à carga.

Esse içamento não pode ser feito

Exemplo

Gancho e esfera 108,4 kg


Eslingas 136 kg
Bloco do gancho 340,1 kg
Objeto elevado 1.065,9 kg
Carga total levantada 1.700,5 kg

128 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


SOBRE PNEUS

A operação sobre pneus, especificamente a de coleta e transporte, deve ser feita


de forma lenta e regular sobre terreno plano que irá apoiar o guindaste, com as
cargas próximas ao chão e a lança o mais baixo possível para evitar a oscilação
intencional da carga, causando lesões ou tombamento. Não colete e transporte
com o jib porque a carga é estendida da máquina e o jib pode se danificar
facilmente.

O comprimento máximo da lança mostrado no gráfico Sobre pneus é o máximo que pode
ser usado no raio mostrado. Isso é feito para limitar o comprimento da lança ao trabalhar
sobre pneus. Não exceda o comprimento máximo da lança para o raio dado.

“Estacionário” significa que o guindaste não pode ser movido quando carregado nos níveis
mostrados no gráfico de carga sobre pneus.

Certifique-se de que os pneus estejam inflados conforme é mostrado no gráfico


de pressão recomendada dos pneus. Consulte o procedimento para inflar os
pneus na seção de manutenção dos pneus.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 129


Instruções de operação

“Avanço lento” significa que o guindaste pode ser movido a uma velocidade máxima de
0,44 m/s por uma distância de 61 m e, depois, é preciso aguardar 30 minutos para que os
pneus esfriem. O superaquecimento reduzirá bastante a vida dos pneus.

Nunca movimente o guindaste transportando uma carga com a lança em


qualquer posição, exceto diretamente na parte da frente.

4 km/h significa que o guindaste pode ser dirigido a essa velocidade ou mais devagar, com
os pneus na pressão de inflação apropriada com a lança diretamente na parte da frente.

ESTABILIDADE/FORÇA ESTRUTURAL

Os índices de carga do guindaste com um asterisco (*) ao lado deles são baseados na
força estrutural da máquina. Todos os outros índices são baseados na estabilidade. Assim,
quando elevar em uma área onde a carga nominal é controlada pela força, uma sobrecarga
pode gerar uma falha abrupta. Isso talvez seja na lança, retranca da sapata ou em outro
lugar. Por exemplo, isso é verdade quando o operador não sabe o peso da carga elevada
ou não consegue explicar as forças necessárias para soltar uma carga do lodo ou gelo
extra, neve, lama, etc. na carga.

130 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Na zona de estabilidade, alguns operadores imprudentemente tentam determinar se o
guindaste pode elevar a carga deixando o guindaste se inclinar. Isso poderá tombar o
guindaste, principalmente se a ponta da lança mudar para um raio maior do que a linha
central da carga, o que tende a fazer devido à deflexão da lança e a inclinação da
máquina. Nessa condição, quando a carga sai do chão, ela oscila rapidamente, pondo em
risco os trabalhadores, e pode levar o guindaste a uma condição de tombamento. E se a
carga for pesada o bastante e não se mover e a ponta da lança se mover longe o bastante,
o índice pode mudar de volta ao estrutural com a falha abrupta associada tratada acima.

Portanto: CUIDADO - Não tente inclinar a máquina para determinar a carga


permitida.

CARGA DA LINHA DE IÇAMENTO MÁXIMA PERMITIDA


Elevando com a lança ou os cilindros telescópicos, o guindaste pode exceder facilmente a
capacidade nominal do cabo de aço e até a resistência à ruptura do cabo de aço. É
obrigatório que o cabo de aço utilizado no guindaste tenha força de ruptura adequada,
conforme classificada pelo fabricante do cabo, estar em boa condição e número adequado
de partes da linha usadas. Para a inspeção, consulte o padrão PCSA. Nº 4 e Padrão ANSI
B30.5 e o manual do usuário do cabo de aço.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 131


Instruções de operação

Elevação sobre pneus


Abaixo estão listadas as precauções especiais no levantamento sobre pneus.

Procedimento de elevação sobre pneus

1. A lança deve ser transportada até a parte dianteira do guindaste.

2. Velocidade de deslocamento reduzida para satisfazer as condições.

3. Mantenha as pressões especificadas dos pneus.

4. Evite partidas e paradas bruscas.

5. Forneça etiqueta ou linhas de contenção para frear a oscilação da carga.

6. Manter a carga o mais próximo possível do chão.

7. Trave o freio de oscilação e a trava de oscilação.

8. O deslocamento deve ser feito em uma superfície plana que é capaz de


suportar o peso do guindaste carregado. A superfície de deslocamento
também não deve conter buracos ou escombros que possam dar instabilidade
ao guindaste.

Essas precauções são necessárias para impedir um efeito de “pêndulo” de uma carga
oscilante. Se isso acontecer a máquina pode tombar.

Qualquer variação das condições exigirá que o operador considere as condições


habituais e reduza as capacidades de elevação conforme for.

Uma pressão insuficiente nos pneus reduz a capacidade “SOBRE PNEUS”. As


tentativas de escolher uma capacidade nominal sem os pneus inflados
adequadamente podem fazer o guindaste tombar ou podem danificar pneus e aros.

O sistema de travamento do eixo deve ser drenado e preenchido sempre que for
detectado infiltração, sujeira ou óleo no bujão do respirador ou sobre a barra. A
presença de ar no sistema de bloqueio do eixo diminui a estabilidade. Sangre e
abasteça o sistema IMEDIATAMENTE sempre que essa condição ocorrer.

Óleo hidráulico com temperatura muito alta provoca rápida deterioração de


componentes de borracha (mangueira, anéis O, etc.). Um resfriador de óleo
hidráulico é necessário se foram realizadas operações cíclicas grandes (garra,
balde de concreto, descarga). Se a temperatura do tanque de óleo hidráulico
chegar a 93 ºC, reduza o ciclo de trabalho. Se necessário, pare as operações
para evitar mais aumentos na temperatura do óleo hidráulico.

132 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Morte ou lesões graves podem acontecer se o guindaste tombar. O ângulo da
lança deve ficar abaixo de 53 graus a menos que a lança esteja alinhada com o
chassi do guindaste ou posicionada sobre as sapatas. Nas sapatas retraídas, o
ângulo da lança deve ficar abaixo de 65 graus a não ser que a lança esteja
alinhada com o chassi do guindaste. A não observância dessa advertência pode
ocasionar instabilidade.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 133


Instruções de operação

Condições operacionais incomuns


Problemas específicos na manutenção e operação são causados por condições
extraordinárias como extremos em calor, frio e umidade, altitude alta, água salgada e
canteiros de obras com muita poeira ou areia. Quando operar sob essas condições, deve-
se tomar medidas específicas para evitar danos, reduzir o desgaste e evitar a deterioração
dos componentes.

FRIO EXTREMO

Em períodos de frio extremo, os problemas de danos por congelamento, lubrificação


adequada e falha da bateria podem se tornar muito incômodos. Com o princípio de tempo
muito frio, é aconselhável preparar o guindaste para o inverno através da manutenção do
sistema de resfriamento e troca para os lubrificantes recomendados para uso no tempo
frio. Siga as recomendações deste manual quando o guindaste tiver que ser operado em
condições muito frias.
1. Para evitar danos causados por congelamento ao sistema de resfriamento e fissura no
bloco ou cabeçote do motor, drene e lave o sistema de resfriamento. Limpe o exterior
do radiador, assegurando-se de que as passagens de ar pelo núcleo e as aletas de
resfriamento não contenham corpos estranhos.

Torne a encher o sistema de resfriamento, adicionando uma solução anticongelante,


recomendada pelo fabricante do motor, em uma quantia e concentração apropriadas
às temperaturas previstas. Um anticorrosivo é recomendado.

Nunca use um anticorrosivo à base de cromato quando o refrigerante contiver


etilenoglicol. Use somente anticorrosivo à base de não cromato. Os
anticorrosivos à base de cromato reagindo com etilenoglicol podem produzir
hidróxido de cromo, normalmente conhecido como “lodo verde”. Essa
substância reduz a transferência de calor e pode causar superaquecimento grave
do motor.

Inspecione o termostato, braçadeiras, mangueiras do radiador e núcleo do radiador


para averiguar seu bom funcionamento. Substitua ou repare os componentes do
sistema de resfriamento defeituosos.
2. A condensação do tanque de combustível contamina o fornecimento de combustível
com água, que pode congelar as linhas de combustível e bloquear o fluxo para o
motor. Para minimizar essa possibilidade, mantenha o tanque tão cheio quanto for
conveniente durante o tempo frio. Isso pode exigir o reabastecimento do tanque com
mais frequência do que o usual, mas a inconveniência é pequena comparada à
desobstrução da linha de combustível.

Se no abastecimento do combustível for encontrada água, drene o tanque e o


reabasteça com o combustível descontaminado.
3. Lubrifique o guindaste com o lubrificante recomendado para a operação em tempo
frio na Tabela de lubrificação. Se necessário, troque o óleo do motor e outros
lubrificantes a fim de se adaptarem às recomendações.

134 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


4. A bateria tem mais chance de apresentar danos causados pelo congelamento se não
for mantida carregada, porque seu eletrólito congelará a uma temperatura maior do
que em uma bateria de carga cheia. Certifique-se de que a bateria esteja carregando
quando o motor estiver funcionando e use um carregador externo para restaurar a
carga completa quando o guindaste não estiver sendo operado.

A bateria pode descarregar se a neve ou o gelo causar um curto-circuito nos


terminais. Mantenha os polos da bateria e os conectores de cabos limpos e secos.
Remova a corrosão com uma solução de bicarbonato de sódio e água.

Durante o tempo muito frio, é aconselhável remover e guardar a bateria em uma área
aquecida, quando o guindaste tiver que ficar inativo durante a noite ou por um
período maior.

FREIOS PNEUMÁTICOS Pelo menos uma vez ao dia, drene o acúmulo de água dos
tanques de ar.
5. Dê uma atenção especial ao óleo hidráulico durante o tempo muito frio.

NUNCA ACIONE A BOMBA HIDRÁULICA E ATIVE O SISTEMA HIDRÁULICO


ANTES DO ÓLEO HIDRÁULICO FICAR QUENTE. Óleo frio ou pesado pode
causar cavitação da bomba. Se o guindaste não for equipado com um
aquecedor de imersão do tanque e escorrer o óleo sobre alívio não o esquentar o
suficiente para impedir a cavitação da bomba com o motor funcionando muito
devagar, interrompa as tentativas para acionar a bomba até conseguir obter uma
fonte de calor externa.

Se ao tocar o tanque ele estiver quente, ative o sistema hidráulico pela bomba
hidráulica. Continue esquentando o óleo e percorra lentamente todas as funções do
guindaste, acionando todos os cilindros, oscilando a estrutura superior e operando os
guinchos em ambas as direções.

Quando correndo o óleo sobre alívio para esquentá-lo, certifique-se de restringir o


fluxo o mais lento possível moderando a pressão nos controles sendo acionados e
funcionando o motor em velocidade baixa.
6. No final do período de trabalho, ou sempre que o guindaste tiver que ficar inativo por
períodos maiores, não o deixe congelar ao solo estacionando-o sobre uma superfície
de madeira, concreto, asfalto e fosca.

CALOR EXTREMO

Como o frio extremo, requer medidas a respeito do sistema de resfriamento, a bateria e


lubrificação. Proteja o guindaste realizando os seguintes procedimentos recomendados:
1. Altas temperaturas necessitam o uso de lubrificantes que sejam mais viscosos e que
resistam à deterioração em temperaturas operacionais superiores. Veja o Manual do
operador e lubrifique o guindaste usando os lubrificantes recomendados para as
temperaturas previstas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 135


Instruções de operação

O óleo do cárter é muito importante porque ajuda a dissipar o calor. Verifique


frequentemente o nível de óleo e adicione óleo, se necessário, para manter o nível
requerido. Óleo insuficiente impedirá a dissipação do calor.
2. Para assegurar uma circulação adequada do refrigerante, drene e lave o sistema de
resfriamento, limpe qualquer corpo estranho das aletas de resfriamento do radiador e
nas passagens de ar do núcleo, substitua as mangueiras defeituosas, aperte as
braçadeiras da mangueiras, tensione a correia de tração da bomba de água, elimine
vazamentos detectados e abasteça o sistema com uma solução de 50% de
etilenoglicol. Um anticorrosivo é recomendado.

O superaquecimento do motor devido a perda do refrigerante quase sempre será


corrigido adicionando refrigerante LENTAMENTE enquanto o motor estiver
funcionando em marcha lenta acelerada. Se isso não funcionar para corrigir o
problema, drene e lave o sistema e abasteça com refrigerante novo (solução a 50%
de etilenoglicol) e um anticorrosivo.

Deixe o motor esfriar antes de drenar e lavar o sistema de resfriamento.

A água que contém maiores concentrações pequenas de sal ou minerais não deve ser
usada no sistema de resfriamento. O sal acelera a corrosão e os minerais depositados
nas paredes de passagem do refrigerante. Ambos os processos impedem o
resfriamento adequado.
3. A circulação de ar ao redor do motor e a bateria não devem ser limitados. Deixe a
entrada de ar e as aberturas de escapamento livres de folhas, papel ou outro corpo
estranho que possa restringir o fluxo de ar.
4. Mantenha o motor livre de sujeira, graxa e outras substâncias que inibem a dissipação
de calor.
5. Use o discernimento para operar o motor. Evite os dois extremos de corrida e arraste.

Avance o acelerador o suficiente para manobrar a carga, e se certifique que a


velocidade do motor é alta o bastante para manter uma velocidade adequada do
ventilador para o resfriamento.

Funcione o motor apenas quando envolver operações de trabalho ou quando se


deslocar com o guindaste. Evite períodos prolongados em marcha lenta e desligue o
motor se as operações forem interrompidas.

CANTEIROS DE OBRA ARENOSOS OU EMPOEIRADOS

A presença de grande quantidade de areia ou poeira no canteiro de obras pode contribuir


no desgaste acelerado dos componentes. Cada substância funcionará como um abrasivo
quando depositado nas peças móveis do guindaste. O problema é combatido com a
lubrificação mais frequente e a manutenção dos respiradouros e filtros em intervalos mais
curtos. Siga as recomendações abaixo quando operar em areia ou poeira de maneira regular.

136 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


1. Mantenha a areia e a poeira fora do sistema hidráulico mantendo a tampa do tanque
de combustível apertada e fazendo a manutenção dos filtros do sistema hidráulico
com frequência.
2. Para manter o sistema de combustível sem areia ou poeira, mantenha a tampa do
tanque apertada e faça a manutenção dos filtros com frequência.
3. Os respiradouros do motor e o filtro de ar também devem passar por manutenção
frequente para impedir a entrada de areia e poeira no motor. O óleo do motor e o filtro
de óleo devem ser trocados em períodos mais curtos que o normal para assegurar
uma quantidade de óleo limpo nas peças móveis do motor.
4. Ao lubrificar o guindaste, limpe completamente cada graxeira antes de acoplar a
pistola de lubrificação. Encha quantidades generosas de graxa em todos os pontos
de lubrificação, usando a graxa nova para retirar a velha.
5. Forneça um suporte adequado do mancal ao solo para que as sapatas flutuem ao
operar na areia. Fique alerta quanto aos sinais de movimento do transportador
durante as operações.

A maior frequência de lubrificação e manutenção discutida acima deve ser


determinada pelas observações feitas no canteiro de obras. A inspeção determinará o
tempo que leva para os lubrificantes, respiradouros e filtros acumularem quantidades
inaceitáveis de areia ou poeira. A frequência de lubrificação e manutenção deve ser
ajustada de forma correspondente.

ALTA UMIDADE OU ÁGUA SALGADA


Em alguns locais, como áreas costeiras, o guindaste pode ser exposto aos efeitos
degenerativos do sal, umidade ou ambos. Para proteger superfícies metálicas expostas,
fiação, cabo de elevação, pintura e outros itens, mantenha-os seco e bem lubrificados
onde se encontrar sal ou alta umidade. Siga as recomendações abaixo quando operar
nessas condições:
1. Faça inspeções frequentes quanto à ferrugem e corrosão e os remova logo que forem
detectados. Seque e pinte superfícies expostas depois de remover a ferrugem e a
corrosão.
2. Onde a pintura possa não ser aplicada, como nas superfícies polidas ou usinadas,
cubra a área com graxa ou lubrificante para repelir a água.
3. Mantenha os mancais e superfícies adjacentes bem lubrificada para impedir a entrada
de água.
4. O cabo de içamento deve ser sempre lubrificado para evitar umidade e a penetração
de sal nos tentos dos cabos.

ALTAS ALTITUDES
Variações na altitude alteram a mistura combustível-ar queimada no motor e afeta o
desempenho do motor. Em altas atitudes, as pressões atmosféricas são menores e há
menos oxigênio disponível para a combustão do combustível. Acima de 10.000 os
injetores de combustível do motor têm que ser trocados para garantir um desempenho
adequado. Consulte o fabricante do motor se esse problema surgir.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 137


Instruções de operação

Manter o filtro de ar limpo e desobstruído ajudará a aliviar os problemas de alta atitude.

Em altas atitudes, monitore atentamente a temperatura do motor quanto ao


superaquecimento.

TEMPESTADES
Em caso de tempestades, tome as seguintes precauções:
- Se possível, apoie a carga e recolha a lança por completo.
- Se pego por uma tempestade inesperada, desligue o motor e deixe a máquina.
- Se um relâmpago atingir a máquina, verifique a operação geral da máquina antes de
iniciá-la novamente.

Informe-se sobre a previsão do tempo para sua área antes de começar a trabalhar.

138 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Transporte da unidade
Operação veicular
O Guindaste para qualquer terreno está apto para o deslocamento fora de estrada e na
estrada limitado. O tipo de deslocamento abordado determinará como o caminhão é
operado.

Antes de mover o guindaste, seja em volta do canteiro de obras ou entre canteiros,


considere cuidadosamente o tipo de terreno, as condições da estrada e qualquer perigo
provável de ser encontrado no caminho. Pense no deslocamento antecipadamente e o
realize com segurança.

LISTA DE VERIFICAÇÃO DE PRÉ-DESLOCAMENTO


Antes de deslocar o guindaste para entrar ou sair do canteiro de obras, certifique-se de
que as verificações de segurança sejam feitas.

NOTA: Se corretamente ajustado, o freio de estacionamento irá deter a máquina a


um grau de 30%, se os pneus tiverem tração adequada. É recomendável escorar as
rodas ao estacionar sobre uma grade.
1. Trave o freio de oscilação da estrutura superior. Engate o bloqueio de oscilação.
2. Prenda o bloco do gancho no anel do parachoque. Se isso for impraticável, puxe o
contrapeso do sistema de bloco duplo até a distância de aproximadamente 25 mm
das roldanas de carga ou até o bloco tocar levemente a cabeça da lança. Nas
máquinas equipadas com desconexões do sistema de controle, use o interruptor de
controle. Se não conseguir puxar o bloco do gancho até a cabeça no deslocamento
ou prendê-lo no anel do parachoque, o gancho do bloco poderá oscilar muito e
causar danos ao guindaste.

Continuar puxando o bloco para cima depois de ter sido feito contato poderá
danificar a cabeça da lança, as roldanas e o interruptor de antibloqueio duplo.

3. Remova os pinos de retenção da retranca da sapata.


4. Desconecte a bomba principal se for dirigir o guindaste por mais de 3 km
aproximadamente.
5. Mude para marcha alta (tração nas duas rodas).
6. Verifique os pneus quanto à pressão adequada de inflação, conforme indicado no
“Gráfico de carga do guindaste”.
7. Verifique se os pneus traseiros estão centralizados e mude para direção nas duas rodas.
8. Ajuste o assento e os espelhos para ter uma visão nítida da traseira.
9. Verifique se a pressão do óleo de transmissão está dentro da faixa operacional normal
de 240 a 300 psi com a temperatura do óleo em 82 - 93° C e o motor ocioso. O Óleo
mais freio e a rotação mais alta podem criar pressões acima de 300 psi. Pressão
baixa pode indicar uma bomba de carga gasta, filtro entupido ou nível baixo do óleo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 139


Instruções de operação

Nunca mais desloque o caminhão se a pressão do óleo de transmissão estiver


abaixo de 240 psi . A pressão baixa fará a transmissão derrapar, o que causará a
falha prematura do jogo de discos da embreagem.

DESLOCAMENTO DO GUINDASTE PARA O CANTEIRO DE OBRAS


O procedimento para deslocar o guindaste é explicado a seguir:
1. Dê partida no motor, observando o procedimento dado no tópico “Partida do motor”
2. Deixe a pressão do ar aumentar.
3. Aplique o freio de oscilação.
4. Aplique o bloqueio de oscilação.
5. Aplique o freio de serviço.
6. Solte o freio de estacionamento.
7. Selecione a distância de transmissão desejada.

Sensatez é fundamental na seleção de marchas e da rota de deslocamento quando


operando fora da estrada.

Ainda que desenvolvido principalmente para uso fora da estrada, pode haver casos em
seja preciso dirigir na estrada. Em tais casos, o guindaste está sujeito às mesmas regras
que controlam a operação de outros equipamentos pesados em vias públicas. Iluminação
adequada, pirotécnicos, sinalizadores e equipamento de segurança deverão estar sempre
nos guindastes.

Quando trabalhar em superfícies difíceis, use somente tração nas duas rodas A4
a A6 em marcha alta.Caso contrário, a linha de acionamento poderá se "enrolar"
seriamente e os componentes falharem.

O operador pode começar da parada em avanço ou marcha a ré em A4 ou A2.

Além das condições do terreno, a seleção de marchas no deslocamento é


também determinada pela temperatura da transmissão. Temperatura operacional
normal é de 71 a 93 graus Celsius. Se a temperatura de transmissão aumentar
acima de 121 graus Celsius durante o deslocamento, é necessário parar o
guindaste e deixá-lo esfriar. Mude para neutro e funcione o motor a 1000 a 1200
rpm. A temperatura deverá cair rapidamente para a temperatura do refrigerante
do motor. Se a temperatura não baixar, o problema é indicado e deve ser
definido antes de se deslocar novamente. O superaquecimento ocorre
geralmente por trabalhar em uma relação de engrenagens muito alta. NÃO
DESLIGUE O MOTOR QUANDO A TRANSMISSÃO ESTIVER SUPERAQUECENDO.

NUNCA MUDE ENTRE AVANÇO E MARCHA A RÉ ENQUANTO O GUINDASTE


ESTIVER EM MOVIMENTO.

As trocas automática de marchas em carga.podem ser feitas sem colocar em risco os


componentes da transmissão ou de acionamento. Entretanto, a redução de marchas não

140 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


deve ser feita quando a velocidade do veículo exceder a velocidade máxima da próxima
marcha mais lenta. A redução de marcha em velocidades excessivas aumentará a
velocidade dos componentes do sistema de direção com possíveis danos resultantes aos
eixos de transmissão.

Não ande por períodos prolongados com o estrangulador totalmente aberto.

O acionamento da tração nas quatro rodas é obtido por um acoplador alternado por
solenoide nas transmissões. Nas marchas A1 até A3 e R2 e R3.

Observe as restrições dadas no gráfico abaixo durante a operação na estrada.


Os intervalos de operação máximos permitidos são dados em termos de horas e
tempo de deslocamento. Pare o guindaste quando um dos limites for atingido (o
que vier primeiro) e deixe o guindaste esfriar pelo período indicado.

TAMANHO DO PRESSÃO PSI VELOCIDADE INTERVALO DE PERÍODO DE


PNEU OPERAÇÃO RESFRIAMENTO
21:00X25-28 PR 65 32 KM/H MÉDIA 2 HORAS 30 MIN.
MÁX. 4 HORAS 1 HORA
26:00X25-26 PR 50 32 KM/H MÉDIA 2 HORAS 30 MIN.
MÁX. 4 HORAS 1 HORA

Pare o motor.

Antes de para o motor, coloque a transmissão em neutro e reduza a velocidade do motor.

Sempre trabalhe o motor sem carga pelo menos 5 minutos antes de pará-lo. Isso dá ao
motor uma oportunidade de esfriar e evita o superaquecimento que pode ser causado por
pontos quentes localizados no motor. A velocidade em marcha lenta deve ser alta o
suficiente para carregar a bateria, mas não superior à meia marcha. Esse período de
resfriamento é muito importante nas máquinas equipadas com um motor turboalimentado.

Após vários minutos na marcha lenta, o motor pode ser desligado pressionando o botão
de parada do motor. Gire a chave de ignição para a posição desligado depois que a
máquina parou.

REBOQUE DO VEÍCULO Se o veículo tiver que ser rebocado, será necessário operar o
motor em marcha lenta para lubrificar as embreagens da transmissão. Se o motor não
puder ser operado, o reboque deve ser limitado a 4,8 km/h e 1,6 km (máx. total). Se
excedido as linhas de transmissão deverão ser desconectadas, reboque em no máx. 32 km/
h.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 141


Instruções de operação

Percorrendo o canteiro de obras

Ao percorrer o canteiro de obras, é muito importante que o operador do


guindaste esteja atento ao que está acontecendo com sua máquina, assim como
com outros veículos e pessoas que estão no canteiro de obras. O operador do
guindaste deverá observar as normas a seguir e utiliza o bom senso ao percorrer
o canteiro de obras com o guindaste.

NOTA: Veja as instruções “SOBRE ELEVAÇÃO DOS PNEUS”, na seção Instruções


de operação, para obter informações sobre como mover o guindaste com uma carga.
- Carregue a lança sobre a parte dianteira apenas.
- Trave o freio de oscilação e a trava de oscilação.
- Prenda o cadernal ou esfera na alça do parachoque ou levante o cadernal ou esfera
perto das roldanas da lança antes de se mover.
- Certifique-se de que todos as sapatas estejam completamente retraídas antes de
mover o guindaste.
- Não se movimente com a lança sobre a horizontal a menos que a superfície seja
firme, plana e sem protuberâncias e buracos.
- Tenha cuidado com obstruções como árvores, linhas elétricas ou pontes.
- Se o terreno for irregular ou acidentado, talvez seja necessário deslocar-se a uma
velocidade reduzida para evitar instabilidade ou dano ao guindaste.
- Fazer manobras em ladeiras pronunciadas exige cuidado porque o óleo no motor ou
na transmissão passará para um lado do motor ou da transmissão. Como resultado, o
motor ou a transmissão talvez não fiquem totalmente lubrificados, o que pode
danificar o motor ou a transmissão.
- O operador deve ter muito cuidado nos declives laterais íngrimes para evitar a
inclinação do guindaste.

NOTA: Esta máquina pode se deslocar sobre declives laterais com inclinação de
15° que têm uma superfície preparada firme e plana. Devido às variações na
superfície, pressão dos pneus, protuberâncias, buracos etc., recomendamos que o
deslocamento em declives laterais se limite à inclinação de 5° e que a lança seja
horizontal ou abaixo.

142 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Transporte

Transportando o guindaste

A lança deve ser acondicionada na cremalheira da lança antes do transporte do


guindaste.

As seções de extensão da lança devem ser controladas para evitar a extensão gradual
durante o transporte do guindaste em um semirreboque. O sistema hidráulico não poderá
conter as seções em solavancos enquanto o guindaste estiver sendo transportado.

Retenha as seções de extensão da lança apertando manualmente o bloco do gancho


contra a cabeça da lança, ou prenda a cabeça da lança na seção base da lança com
correntes ou cabos. Uma lança estendida ou em extensão pode causar danos importantes.

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Manutenção

Gráfico de lubrificação

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Manutenção

Silencioso Antifagulha de Exaustão


Como opcional (ou Padrão no RT130), seu guindaste pode ser equipado com um
silencioso antifagulha.
1. Testado e aprovado pelo Forest Service dos EUA de acordo com as especificações
USFS 5100-c.
2. Reduz riscos de incêndio em 95% ou mais em fagulhas incendiárias.
3. Força centrífuga separa os sólidos do gás de exaustão. (Consulte o Procedimento de
Limpeza)
4. Reduz de 3 a 6 dBA o ruído de exaustão.

INSTRUÇÕES PARA LIMPEZA DO ANTIFAGULHAS -Para remover a fuligem de carbono


acumulada ao longo do tempo no antifagulhas, siga os procedimentos abaixo. Não insira
sondas ou objetos pontiagudos nem provoque tremores que podem danificar a estrutura
interna.

Sistema de Exaustão

ANTES DE TOCAR QUALQUER PARTE DO SISTEMA DE EXAUSTÃO, CERTIFIQUE-SE DE


QUE ELE ESTÁ FRIO!

1. EM UM LOCAL SEGURO, tome precauções para coletar e descartar de forma


adequada os resíduos provenientes do antifagulhas.
2. MANTENHA A CABEÇA E O ROSTO DISTANTES DE POSSÍVEIS ESCOAMENTOS!
3. Remova o bujão de limpeza (bujão do tubo) do antifagulhas (silencioso). Nesse
momento, pode haver o escoamento de partículas. Pode haver também o
escoamento de fuligem misturada à condensação ou de outros líquidos oleosos.
4. Sem causar deformação (ou qualquer outro tipo de dano ao silencioso antifagulha) dê
pancadas próximo ao bujão de limpeza. Isso pode ser suficiente para provocar o
escoamento de sujeira do silencioso.
5. Recoloque o bujão de limpeza.
6. Descarte as partículas acumuladas.
7. Se perceber trincas no metal ou nas soldas, o silencioso antifagulhas deve ser
substituído.

MODELO PERÍODO DE LIMPEZA


RT130 250 HRS
RT300 1000 HRS
RT500-1 1000 HRS
RT600 1000 HRS

146 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


RT700 1000 HRS

ITEM DESCRIÇÃO
1 Silencioso
2 Antifagulha
3 Dreno

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 147


Manutenção

Especificações do Pacote de Clima Frio


Os guindastes-padrão da série Rough Terrain da Terex podem operar em temperaturas
abaixo de -25C (-12F). O guindaste-padrão inclui um aquecedor do motor, tanto para
auxiliar a partida (ou aquecedor da grade de entrada de ar) quanto para a cabine de propano.

Os guindastes Terex são projetados para operar em climas frios com temperaturas de
-40C (-40F). Para operar nessas condições climáticas extremas, devem ser obedecidos os
procedimentos operacionais recomendados e de partida.

Além disso, deve-se instalar o seguinte Pacote de Clima Frio conforme indicado na tabela
abaixo:

Fluidos e lubrificantes devem ser compatíveis com a temperatura ambiente


prevista. Consulte a tabela de fluidos recomendados para as temperaturas
previstas. Os sistemas hidráulico e de transmissão devem ser drenados e
purgados de fluidos antigos para permitir o máximo aproveitamento dos fluidos
novos. Outros fluidos/lubrificantes podem ser trocados pela drenagem de fluidos
antigos/reabastecimento com fluidos recomendados ou pela aplicação de graxas
recomendadas. O uso de fluidos inadequados às condições ambientes podem
danificar o equipamento.

COMPONENTES DO PACOTE DE CLIMA FRIO

Descrição Especificação. No. da Peça Terex


Guincho princ. e aux. Motor Mobil Gear SHC 150 ou Shell T117493
de Oscilação OMALA HD 150
Óleo Hidráulico - Veja folha Petro-Canada Hydrex T117487
de dados Extreme ou Shell Tellus
Arctic 32
Óleo do Motor 0W-30 Global DHD-1 Consulte o Manual do Motor
Cummins
Óleo da Engrenagem - Eixos 75W90 Full Synthetic 12013-42
diant. e tras.
Fluido da Transmissão Mobil Delvac Synthetic ATF 12013-41
ou equivalente
Fluido de Regrigeração - Northland Pre-mix ou 12013-40
Etilenoglicol 60% por volume equivalente
Graxa Mobilith SHC 220 ou T117494
equivalente
Manta da Bateria 120V 720 0429
240V T114004
Aquecedor do cárter do motor Consulte o Manual de Peças
Aquecedor do Bloco de Consulte o Manual de Peças
Refrigeração do Motor

148 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Descrição Especificação. No. da Peça Terex
Pré-aquecedor do T117495
Combustível
Aquecedor do Tanque 120V ou 240V A38556
Hidráulico

NOTA: É responsabilidade do cliente o uso da mistura e do tipo de combustível


diesel corretos para o ambiente. A não observância desse ponto pode causar o
entupimento do filtro em virtude da formação de cera e gelo. Consulte o Boletim de
Serviço Cummins 3379001-21 Combustíveis para Motores Cummins.

Aditivos de Combustíveis Cummins

Aditivo/Peça # Pint Quart 5 Gal. 55 Gal. Granel


Base do Filtration™ CC2591 CC2592 CC2593 CC2594 CC2590
Winter Conditioner
Concentrado do CC2552 CC2553 CC2554
Winter Conditioner
*Turbocharger Diesel CC2588
All-season Fuel
*pode ser usado para melhorar o ponto de fluidez e o ponto de obstrução de filtro frio de
combustíveis diesel, além de evitar a formação de gelo em combustíveis úmidos durante
o armazenamento no frio. Embora outros aditivos estejam disponíveis para oferecer
alguns benefícios de desempenho no inverno, os aditivos Filtration™ Winter Conditioner e
Turbo Diesel All Season Fuel são os únicos aditivos de diesel aprovados pela Cummins
Inc. para melhoria do desempenho no inverno.

Óleos de Motores Cummins

NOTA: Para obter informações adicionais sobre os óleos de motores Cummins,


consulte o Manual do Motor Cummins ou seu fornecedor.

Uma designação SAE 10W-30 em um produto refere-se apenas à viscosidade.

Essa designação sozinha não significa que o produto atende às exigências da Cummins
Inc. Apenas os óleos 10W-30 com credenciais de desempenho em diesel e relacionados
na tabela abaixo podem ser usados nos motores Cummins® se a reduzida temperatura
ambiente indicada for observada. Apenas os óleos 10W-30 que atendem à CES-20078
(API CI-4) e CES-20081 (API CJ-4) podem ser usados na faixa de temperatura similar aos
óleos 15W-40.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 149


Manutenção

Grau de Viscosidade dos Óleos SAE Recomendados vs. Temperaturas Ambientes

1 Todas as Estações 3 Condições Árticas


2 Condições de Inverno

Óleos Sintéticos
O uso de óleos sintéticos (aqueles produzidos a partir de estoques de base de Grupo 3 ou
Grupo 4) é permitido, porém sujeito às mesmas limitações de desempenho e viscosidade
dos óleos de motor de base mineral (petróleo). Os mesmos intervalos de troca de óleo
aplicados aos óleos de base mineral (petróleo) devem ser aplicados aos óleos sintéticos.

Eixos

Na caso de acionamento do veículo em temperaturas ambientes abaixo de +5°F


(-15 °C), é necessário seguir os procedimentos para seu aquecimento ou, caso
contrário, a transmissão, eixos ou componentes do motor podem ser danificados.

Seu guindaste Terex Crane com Pacote de Clima Frio está equipado com óleo de
engrenagem 75W/90 totalmente sintético. (Veja a tabela abaixo).

150 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Especificações do Óleo de Engrenagem

Tipo do Óleo de Espec. A.P.I Grau SAE Espec. Espec. Temp. Ext.
Engrenagem Meritor Militar/SAE
Lubrificante Petróleo GL-5 85W/140 0-76-A MIL- > +10°F
s de dreno com PRF-2105 E (-12°C)
não aditivos EP 80W/140 0-76-B e SAE > -15°F
prolongado J2360 (-26°C)
80W/90 0-76-D > -15°F
(-26°C)
75W/90 0-76-E > -40°F
(-40°C)
75W 0-76-J > -40°F
(-40°C) a
+35°F
(+2°C)
75W/140 0-76-L > -40°F
(-40°C)
Lubrificante Petróleo GL-5 80W/90 --- MIL- > -15°F
s de dreno com PRF-2105 E (-26°C)
prolongado aditivos de e SAE
dreno J2360
prolongado
Semissintéti 80W/90 --- > -15°F
co (-26°C)
Totalmente 75W/140 0-76-M > -40°F
sintético (-40°C)
Totalmente 75W/90 0-76-N > -40°F
sintético (-40°C)

Monitor VGA MicroGuard


O monitor VGA MicroGuard, com aquecedor integrado para produtos eletrônicos e
classificação para -40°F (-40°C), é um equipamento padrão. Recomendamos que o
operador aqueça a cabine antes de “ligar” o monitor VGA.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 151


Manutenção

Autoteste de Acionamento

Imediatamente após o acionamento, o sistema executa um autoteste que dura três


segundos. Durante esse tempo, todos os segmentos numéricos do monitor e os
segmentos do gráfico de barras serão ligados, o alarme sonoro disparará e as luzes
indicadoras de alarme acenderão. O monitor principal exibirá o modelo da máquina e o
número da tabela de classificação.

152 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Recomendações do Pacote de Clima Frio
Para fins da operação e manutenção de seu guindaste em clima frio, as informações referem-
se à faixa de 0°C (32°F) a -40°C (-40°F). Quando você operar seu guindaste em
temperaturas acima de 0°C (32°F), consulte os manuais técnicos do operador de guindaste
Terex.

Certifique-se de ler e entender as informações contidas nas Especificações do Pacote para


Clima Frio na página 148 nos requisitos do Pacote para Clima Frio para operações até
-40°C (-40°F). Se seu guindaste não tiver esse pacote instalado, use as informações deste
documento como um guia para ajustar, operar e manter adequadamente seu guindaste
nessas temperaturas frias. Os fluidos recomendados para uso e a instalação de
aquecedores específicos podem ser solicitados ao Departamento de Peças da Terex.

Use o lubrificante adequado a cada área do guindaste, motor, tanque hidráulico,


combustível, eixos, rolamentos, buchas, guinchos, motores de oscilação e fluido de direção.

Todas as baterias devem ser carregadas completamente e a manta elétrica conectada à


fonte de tensão correta.

Abasteça o tanque de combustível no fim de cada turno.

Verifique o filtro e a entrada de ar diariamente. Retire a neve da entrada de ar.

Durante a operação, a caixa de direção hidráulica pode reagir lentamente ao movimento


do volante por causa das baixas temperaturas, mesmo usando óleos de menor viscosidade.

Se o motor for acionado, mantenha-o funcionando até que atinja sua temperatura
operacional. A temperatura operacional evitará a obstrução das válvulas de admissão e de
escape.

Os sistemas de refrigeração e lubrificação do motor não perdem calor imediatamente após


o desligamento. Os sistemas de transmissão e hidráulico perdem calor mais rapidamente
por causa das áreas expostas. A caixa de engrenagens resfria rapidamente, uma vez que
não opera tão quente quanto os outros componentes. Portanto, depois de desligado por
algumas horas, o motor pode ser religado, mas os outros sistemas precisarão ser ativados
(ciclo) no religamento.

Recomendações do Fluido
Antes de tentar ligar o motor, certifique-se de que o óleo do motor, da transmissão e do
sistema hidráulico podem fluir normalmente. Verifique o óleo através da vareta de óleo. Se
o óleo pingar da vareta, significa que está suficientemente fluido para o acionamento do
motor. Não utilize óleo que foi diluído com querosene. O querosene evaporará no motor.
Isso deixará o óleo mais espesso. O querosene provocará o inchaço e amolecimento das
vedações de silicone.

Se a viscosidade do óleo for trocada para clima frio, troque também o elemento filtrante.
Se o filtro não for trocado, o elemento filtrante e a carcaça do filtro poderão tornar-se uma
massa sólida. Drene todas as linhas e cilindros hidráulicos. Depois de trocar o óleo de
acordo com as recomendações contidas nas Especificações do Pacote para Clima Frio na
página 148, faça o equipamento funcionar para circular o óleo mais fino.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 153


Manutenção

O número de lubrificantes aceitáveis é limitado em condições árticas, e a não utilização


desses lubrificantes deve ser aprovada pelo Departamento de Serviços da Terex.

Recomendações de Partida

Diariamente, verifique o filtro de ar antes de ligar a máquina. Se for operar a máquina em


neve densa, acople um saco de tecido ao pré-filtro, de modo que o saco fique frouxo.
Mantenha o saco de tecido distante das partes aquecidas.

Para ajudar no aquecimento, bloqueie o radiador. O bloqueio do radiador restringirá o ar


da ventoinha.

Antes de entrar na cabine, inspecione as condições das seguintes peças: mangueiras


hidráulicas, pneus e correias de acionamento da ventoinha. Verifique a existência de
cortes, trincas e pontos de desgaste, e inspecione as conexões. A operação do motor em
marcha lenta manterá o compartimento do motor aquecido. O compartimento da
transmissão também ficará aquecido. Entretanto, a operação do motor não manterá o
sistema hidráulico aquecido.

O revestimento externo das mangueiras hidráulicas pode trincar se elas forem flexionadas
em temperaturas frias . Isso não significa que as mangueiras estão defeituosas. Ainda
assim, as mangueiras transportam o óleo pressurizado.

A operação normal da máquina condicionará as mangueiras se seu guindaste utilizar


fluidos árticos. No entanto, os fluidos árticos devem ser introduzidos no sistema antes que
o clima frio comece.

Inspecione a máquina para certificar-se de que as voltagens da manta do aquecedor da


bateria, do aquecedor do líquido refrigerante do motor e do aquecedor de bloqueio do
motor são compatíveis com a fonte de tensão. (Consulte a lista nas Especificaçõe do
Pacote de Clima Frio na página 148).

Para evitar danos à válvula, sempre funcione o motor até que a temperatura do líquido
refrigerante atinja pelo menos 82°C (180°F).

Depois de aquecer o motor, prossiga com o aquecimento dos outros sistemas. Comece
pelo sistema hidráulico. Funcione o motor com menos de 1/3 de aceleração e movimente o
controle do joystick do guincho da lança para içar o acessório nesta sequência: içamento,
abaixamento, extensão e retração da lança. Aumente o curso dos cilindros durante cada
ciclo. Execute essa operação para todos os circuitos hidráulicos, tais como de içamento/
abaixamento do guincho, de oscilação esquerda/direita, dos cilindros do macaco de
levantamento/abaixamento das sapatas e de extensão/retração dos braços.

Manuseie o sistema de transmissão. Acione o freio de estacionamento ou aplique o freio.


Funcione o motor lentamente até superar a MARCHA LENTA. Movimente a transmissão
trocando as marchas alternadamente, para frente e ré. Repita diversas vezes-1 1ª marcha
a frente baixa para 1ª marcha a ré baixao para 1ª marcha a frente baixa.

Libere o freio. Movimente o guindaste para frente e para trás por vários metros. Continue
esse método por vários minutos.

154 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Opere o guindaste apenas com cargas leves até que os sistemas atinjam as temperaturas
normais de operação.

Bloqueie o radiador para diminuir o tempo de aquecimento do motor e da área do


compartimento. Se as temperaturas estiverem extremamente frias, utilize uma lona sobre o
compartimento do motor e um aquecedor de ambiente. Isso ajudará na partida do motor.
O uso de uma lona sobre os componentes hidráulicos melhorará o aquecimento inicial dos
componentes.

Recomendações para Estacionamento

Sempre estacione o guindaste em áreas adequadas. Estacione a máquina sobre pranchas


de madeira. As pranchas evitarão o congelamento dos pneus no solo.

Recomendações da Bateria

A temperatura das baterias afetam o poder de arranque da bateria. Quando a bateria


estiver muito fria, ela não conseguirá partir o motor, ainda que motor esteja aquecido. As
baterias devem ser armazenadas em ambiente aquecido ou recomendamos o uso de
manta de bateria. O aquecimento da bateria por meio da “Manta de Bateria” , especificada
nas Especificações do Pacote de Clima Frio na página 148, manterá o poder de arranque
da bateria.

NOTA: Certifique-se de que a voltagem da manta de bateria é compatível com a


fonte de tensão.

Sempre que operar um motor em clima frio, utilize o carregador de baterias para mantê-las
carregadas. Uma carga completa evitará o congelamento das baterias.

Certifique-se de manter as baterias carregadas a uma gravidade específica correta de


1.250 ou acima.

Recomendações para Calibração dos Pneus

Certifique-se de que os pneus estão calibrados com pressões adequadas às temperaturas


frias. Se os pneus estiverem com pressão abaixo da recomendada, a vida útil deles será
menor. Um pneu calibrado com pressão compatível à temperatura de 18°C a 21°C (64°F a
70°F) na oficina, terá uma pressão menor em condições muito frias.

A Terex recomenda o uso de gás nitrogênio seco para encher os pneus em condições
frias. Quando o gás nitrogênio (N2) for usado, não ocorrerá o acúmulo de cristais de gelo
em torno da haste da válvula, que poderia manter a válvula aberta.

A calibração dos pneus deve ser feita em área aquecida da oficina. O talão do pneu se
acomodará melhor quando estiver aquecido. A pressão inicial do pneu deve ser de 15% a
20% maior do que a pressão de operação para que o talão se assente ao aro. Esvazie os
pneus de acordo com a pressão de operação antes de operar o guindaste. Em clima frio, a
superfície de contato dos pneus ficará plana quando a máquina estiver estacionada. Para
fazer o pneu voltar à sua forma normal, mova a máquina gradualmente.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 155


Manutenção

Ajustes de Calibração Necessários para Compensar Temperaturas Externas mais


Baixas

Pressão de Diferença entre a temperatura interna e externa (°F)


calibração a frio 30 40 50 60 70 80 90 100 110
desejada (psi)
30 33 34 35 36 37 38 39 41 42
35 38 39 40 41 43 44 45 47 48
40 43 45 46 47 48 50 51 53 55
45 49 50 51 53 54 56 57 59 61
50 54 55 57 58 60 62 63 65 67
55 59 61 62 64 66 68 69 71 73
60 65 66 68 70 72 73 75 78 80
65 70 72 73 75 77 79 82 84 86
70 75 77 79 81 83 85 88 90 92
75 80 82 84 87 89 91 94 96 99
80 86 88 90 92 95 97 100 102 105
85 91 93 96 98 100 103 106 108 111
90 96 99 101 104 106 109 112 115 116
95 102 104 107 109 112 115 118 121 124
100 107 109 112 115 118 121 124 127 130
105 112 115 118 120 123 127 130 133 137
110 118 120 123 126 129 132 136 139 143

Questões adicionais da operação em clima frio


Contate o representante de serviços da Terex ou do motor Cummins se tiver dúvidas com
relação à operação ou serviço de seu guindaste em ambientes extremos.

156 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Introdução à apresentação
Um programa regular de manutenção preventiva periódica é essencial para prolongar a
vida útil do guindaste, maximizar o serviço eficiente e reduzir o tempo parado. Esta seção
detalha uma série de verificações e procedimentos que devem ser realizados em intervalos
diários, semanais, mensais e semianuais. Esses intervalos são definidos em termos de
períodos de calendário e horas de operação.

As verificações prescritas para intervalos mais longos incluem todas aquelas necessárias
para os intervalos mais curtos. Deste modo, a verificação semanal inclui todos os itens da
verificação diária, a verificação mensal inclui as verificações semanais e diárias, e assim
por diante até a verificação semianual, que inclui as verificações quinzenais, mensais,
semanais e diárias.

Um gráfico de verificação adequado fornece meios de registrar a manutenção preventiva


realizada e serve como uma ferramenta que detecta áreas com problemas e reavalia os
requisitos de manutenção. Os itens em cada intervalo no gráfico de verificação são
agrupados sob seus respectivos cabeçalhos e tratados em detalhes na seção Manutenção
do manual.

O programa de manutenção é um guia que garante o comprimento da manutenção básica


preventiva sob condições operacionais normais. Condições que imponham maior
desgaste, cargas ou esforços ao guindaste poderão determinar intervalos de verificação
mais curtos. Antes de alterar o programa de manutenção, reavalie a operação do
guindaste e revise os registros de manutenção do guindaste. Considere todos os fatores
envolvidos e crie um programa revisado apropriado para atender aos requisitos da
manutenção de rotina.

Como parte de cada verificação periódica, consulte o manual do fabricante para obter os
requisitos de manutenção do motor. Ao fazer a manutenção do motor, as recomendações
do fabricante do motor têm preferência sobre as deste manual, se forem observadas
alguma discrepância.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 157


Manutenção

Lista de verificação de manutenção da máquina


VERIFICAÇÃO DIÁRIA (8 HORAS)
___ Realize lubrificação diária ___ Drene os tanques de ar
___ Verifique o nível de óleo hidráulico ___ Verifique o cabo de aço e componentes
do tanque relacionados
___ Abastecer o tanque de combustível ___ Verifique o filtro de ar
___ Verifique o nível de óleo do motor ___ Verifique os controles
___ Verifique o nível do líquido ___ Verifique os instrumentos, calibradores e
refrigerante equipamento de segurança
___ Verifique os pinos e buchas de
apoio do cilindro hidráulico ___ Faça a inspeção visual geral
___ Verifique os componentes ___ Aplique torque nas porcas da roda nos
hidráulicos primeiros 50 mi*
___ Verifique o nível de óleo da
transmissão ___ Verifique o sistema antibloqueio duplo
___ Verifique o sistema de bloqueio do ___ Verifique o manual do fabricante do motor
eixo para obter requisitos adicionais de manutenção
___ Drene os filtros de combustível ou ___ Certifique-se de que o freio de oscilação seja
o separador de água capaz de manter o torque total do motor oscilante
___ Verifique as almofadas deslizantes
dianteiras da lança

VERIFICAÇÃO SEMANAL (40 HORAS)


___ Realize a verifique diária ___ Verifique as hastes e os cilindros hidráulicos
___ Realize a lubrificação semanal ___ Verifique o torque das porcas da roda
___ Verifique o nível de óleo do
redutor de oscilação ___ Faça uma inspeção completa do cabo de aço
___ Realize a troca de óleo do eixo ___ Faça a substituição inicial do filtro da linha de
inicial* retorno hidráulica*
___ Inspecione visualmente todas as soldas e
___ Verifique o nível de óleo do eixo componentes estruturais para detectar
(após a troca inicial) rachaduras, alinhamento e desgaste.
___ Verifique a lança quanto a desgastes, soldas
rachadas alinhamento e decalques ausentes ou
___ Verifique a condição da bateria ilegíveis.
___ Verifique a pressão e o estado dos ___ Verifique o manual do fabricante do motor
pneus para obter requisitos adicionais de manutenção
___ Verifique a válvula de segurança ___ Limpe a máquina toda semana se estiver
do sistema de ar coberta de sal, para evitar ferrugem e corrosão.

158 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


* O intervalo fornecido se aplica ___ Aplique torque nos parafusos do mancal
somente ao período inicial de uso oscilante *
(amaciamento).

VERIFICAÇÃO MENSAL (160 HORAS)


___ Realize verificações diárias e
semanais ___ Obtenha amostra de óleo hidráulico para análise.

___ Realize lubrificação mensal ___ Limpe o exterior do radiador


___ Verifique o manual do fabricante do motor para
___ Verifique as correias do motor obter requisitos adicionais de manutenção
___ Drene a umidade do tanque de
óleo hidráulico

VERIFICAÇÃO TRIMESTRAL (500 HORAS)


___ Realize verificações diárias, ___ Reabasteça com anticorrosivo do sistema de
semanais e mensais resfriamento
___ Verifique o manual do fabricante do motor para
___ Realize a lubrificação quinzenal obter requisitos adicionais de manutenção
___ Drene a água e sedimentos do
tanque de combustível ___ Lubrifique as desconexões da válvula
___ Limpe e encerre todas as superfícies exteriores
___ Troque o filtro da transmissão pintadas
___ Troque os filtros de linha de
retorno do óleo hidráulico ___ Verifique o nível do fluido do reservatório de freio

VERIFICAÇÃO SEMESTRAL (1000 HORAS) ANNUAL CHECK (1000 HOURS)


___ Realize verificações diárias,
semanais, mensais e quinzenais. ___ Troque o óleo do guincho
___ Limpe o suspiro do cárter ___ Troque o óleo do eixo
___ Verifique as condição de desgaste das sapatas
___ Limpe o sistema de resfriamento do freio
___ Verifique a válvula de alívio do ___ Verifique os ajustes de pressão da válvula de
tanque alívio
___ Limpe o filtro de sucção de ___ Verifique o manual do fabricante do motor para
admissão do tanque obter requisitos adicionais de manutenção
___ Aplique torque nos parafusos do mancal
___ Troque o óleo da transmissão oscilante

OUTROS INTERVALOS

250 HORAS - MOTOR CUMMINS:


- Troque o filtro e óleo do motor

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 159


Manutenção

- Verifique a admissão de ar do motor


- Troque o elemento do filtro de ar do motor
- Verifique a tensão da correia de transmissão do motor.

1500 HORAS:
- Drene e limpe o tanque de óleo hidráulico
- Troque o óleo hidráulico

2000 HORAS/1 ANO:


- Desmonte e inspecione os componentes do guincho

REQUERIMENTOS DE AMACIAMENTO ESPECIAL PARA NOVOS GUINDASTES


8 HORAS - Durante os primeiros 50 mi de serviço e sempre que as rodas forem removidas,
volte a aplicar torque nas porcas do roda de 400 a 500 ft.lbs.

40 HORAS - Os parafusos do mancal de oscilação devem ser sempre apertados com um


torque a seco de 720 ft.lbs. (976 NM). Após as 40 horas iniciais de operação da máquina,
verifique e aperte os parafusos, se necessário. Se for necessário aplicar mais torque após
as primeiras 40 horas, verifique novamente a cada 40 horas até que todos os parafusos
estejam com o torque adequado. Depois disso, as verificações deverão ser realizadas a
semestralmente.

40 HORAS - Depois de quarenta horas de viagem, drene e reabasteça a transmissão com


fluido novo.

100 HORAS - Depois de cem horas, drene e troque o lubrificante do guincho.

100 HORAS - Volte a apertar os parafusos do suporte da base do guincho com torque de
225 ft.lbs. depois de cem horas de operação.

100 HORAS - Volte a apertar os parafusos do contrapeso com torque de 845 ft.lbs.

Todas as alavancas, degraus, passarelas e plataformas devem estar sem graxa,


óleo, combustível, lama, neve e gelo.

Superfícies pintadas à mão ou outras superfícies antiderrapantes com brita


devem ser restauradas sempre que a superfície começar a parecer gasta.

160 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção do motor
Para a manutenção do motor Cummins, veja o Manual de operação e manutenção do
motor Cummins

A produtividade, a longevidade e o desempenho de baixo custo dependem de um


programa regular de manutenção periódica. Os materiais apresentados aqui são
relacionados de acordo com a LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
na página 158.

Como parte de cada verificação periódica, consulte o manual do fabricante para obter os
requisitos de manutenção do motor. Ao fazer a manutenção do motor, as recomendações
do fabricante do motor têm preferência sobre as deste manual, se forem observadas
alguma discrepância.

DIARIAMENTE:

NÍVEL DE COMBUSTÍVEL

O tanque de combustível se localiza na lado esquerdo da máquina. Mantenha o tanque o


mais cheio possível para reduzir a condensação no tempo frio.

Use combustível diesel de grau 2. A capacidade do tanque é 80 galões.

NÍVEL DO ÓLEO DO MOTOR

O nível de óleo do motor é verificado com a vareta medidora de nível localizada no lado
esquerdo do motor (lado direito da máquina). NÃO verifique o nível de óleo com o motor
funcionando nem imediatamente após a parada do motor. Para obter uma leitura precisa,
espere 15 minutos até o óleo vazar para o depósito antes da verificação. Mantenha o nível
do óleo o mais próximo possível da marca superior. NÃO ABASTEÇA EXCESSIVAMENTE

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 161


Manutenção

Nunca opere a máquina quando o óleo estiver acima da marca máxima ou


abaixo da marca mais baixa.

SEPARADOR DE ÁGUA
Um separador de água é utilizado para remover a contaminação do combustível antes da
água entrar no motor. A contaminação da água deverá ser purgada diariamente ou antes
de ficar cheio pela metade.

FILTRO DE AR
Inspecione o filtro de ar e suas conexões para detectar vazamentos, dentes e avarias.

Um indicador acionado à vácuo montado no conjunto do filtro de ar indica condições de


fluxo limitado no filtro de ar. Com o motor funcionando na rotação máxima, observe a tira
amarela no pistão do indicador. Se a tira amarela atingir a tira vermelha no cilindro plástico,
é necessário manutenção. Nessa hora, troque o elemento do filtro de ar e limpe a tela de
entrada de ar.

Quando usar um agente desengordurante para limpar o motor, certifique-se de


cobrir o indicador acionado à vácuo (vigia do filtro) com um material de proteção.
Os solventes desengordurantes têm uma base de policarbonato e podem
danificar ou destruir o indicador.

Zere o indicador do filtro toda vez que o capô é aberto conforme ele fornece uma
verificação incorporada para garantir um funcionamento adequado. Se o indicador não
zerar, então o orifício é tampado e deve ser limpado.

Um filtro entupido limita a potência do motor.

CORREIAS DO MOTOR
Verifique o estado e a regulagem correta das correias do motor. Consulte o manual do
fabricante do motor para saber a tensão recomendada das correias e os métodos de
tensionamento.

TRIMESTRALMENTE
Para drenar a água acumulada e o sedimento no tanque de combustível, remova o bujão
de dreno e deixe esvaziar toda a água do tanque e se certifique que não haja sedimento no
óleo no tanque.

Se uma grande quantidade de sedimento se acumular, esvazie o tanque completamente e


lave abundantemente com querosene até todo o sedimento ser removido. Deixe o tanque
esvaziar completamente antes de reabastecer com combustível.

162 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


SEMESTRALMENTE

SUSPIRO DO CÁRTER
Realize a manutenção do suspiro do cárter seguindo os procedimentos dados no manual
do fabricante.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 163


Manutenção

Manutenção do radiador do motor


8 HORAS DIÁRIAS

NÍVEL DO REFRIGERANTE
Verifique o nível do refrigerante do radiador do motor e adicione refrigerante se necessário.
O refrigerante deverá ser visível na vareta do nível de óleo perto da parte superior do
tanque do radiador. Uma solução de etilenoglicol a 50% por volume é o refrigerante
recomendado durante o ano todo. Reponha o anticorrosivo se necessário. Veja o “Guia de
operação” fornecido com o motor, ou o centro de serviço do fabricante do motor mais
próximo para instruções sobre a escolha do condicionador do sistema de resfriamento.

Em temperaturas que não há congelamento, use uma solução de água limpa com um
anticorrosivo para obter um resfriamento ideal.

160 HORAS MENSAIS

PARTE EXTERNA DO RADIADOR


Limpe qualquer corpo estranho das aletas de resfriamento do radiador e passagens de
resfriamento pelo núcleo direcionando o ar comprimido e a água de lavagem sobre toda a
área do núcleo na direção oposta do fluxo de ar normal.

TRIMESTRALMENTE

ANTICORROSIVO
Reponha o anticorrosivo do sistema de resfriamento a cada 500 horas de operação.

Nunca use um anticorrosivo à base de cromato quando o refrigerante contiver


etilenoglicol. Use somente anticorrosivo à base de não cromato. Os
anticorrosivos à base de cromato reagindo com etilenoglicol podem produzir
hidróxido de cromo, normalmente conhecido como “lodo verde”. Essa
substância reduz a transferência de calor e pode causar superaquecimento grave
do motor.

SEMESTRALMENTE

SISTEMA DE RESFRIAMENTO
Limpe o sistema de resfriamento a 2.000 horas ou anualmente, o que ver primeiro. Use
uma mistura para limpeza do radiador, segundo as instruções no recipiente. Lave o
sistema com água limpa e reabasteça com uma solução de etilenoglicol de 50 % por volume.

164 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção da transmissão
VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO DIÁRIA

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO SEMANAL Toda semana, verifique o NÍVEL DE ÓLEO


DA TRANSMISSÃO.

Dê partida no motor deixe em 1000 a 1500 rpm até a transmissão atingir uma temperatura
operacional normal de 180° a 200° C. Em seguida, trabalhe o motor sem carga e passe
lentamente todas posições de marchas. Isso garantirá que todos os componentes do
sistema sejam abastecidos com óleo. Mude para neutro e ajuste a velocidade do motor em
rotação lenta.

MANUTENÇÃO DA MÁQUINA APÓS REVISÃO GERAL DA TRANSMISSÃO

Quando fizer a manutenção da unidade pela primeira vez depois da instalação do veículo
ou após reparo, a unidade será abastecida da seguinte maneira:
A. Abasteça com 5 litros do lubrificante recomendado.
B. Dê partida no motor e deixe na marcha lenta para deixar encher o conversor e as
linhas de óleo.
C. Localize os orifícios do bujão do nível de óleo na parte inferior da carcaça da
transmissão no lado direito da máquina. Há dois orifícios do nível de óleo para rosca
de tubo cônico de 1/4 x 18. O orifício do nível de óleo total é de 1 1/2 polegadas
acima do orifício de nível baixo do óleo. Primeiramente, encha a transmissão com
óleo até escoar do orifício do bujão de óleo baixo. Instale o bujão do nível de óleo
baixo. Dê partida no motor e deixe-o funcionando na marcha lenta para carregar o
conversor, o resfriador de óleo e as linhas. Volte a verificar o nível de óleo com o
motor funcionando em marcha lenta e traga o nível até o orifício do bujão do nível de
óleo baixo. Quando a temperatura do óleo ficar estabilizada em 180° a 200 °C faça a
verificação final do nível de óleo no orifício do bujão do nível de óleo e instale o bujão
do nível de óleo.

NOTA: O nível de óleo é sempre verificado com o motor funcionando em marcha


lenta, a transmissão em neutro e a temperatura do óleo a 180° a 200° C.

NÃO ENCHA DEMAIS A TRANSMISSÃO

Lubrificante recomendado e intervalos de troca do filtro

Consulte o Gráfico de lubrificação na página 145 para obter recomendações de lubrificantes.

Recomendações utilizando o Filtro Dana-Clark:

O lubrificante e o filtro devem ser trocados depois de 50 horas de operação da


transmissão. Após a troca inicial do lubrificante e do filtro, é recomendado que o filtro seja
trocado a cada 500 horas ou 3 meses de operação, e o lubrificante a cada 1000 horas ou 6
meses de operação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 165


Manutenção

NOTA: Na operação em tempo frio ou na partida inicial (quando o óleo da


transmissão está frio) o óleo terá um grau de viscosidade maior, fazendo com que o
filtro desvie em intervalos regulares.

AO INSTALAR O CONVERSOR, CERTIFIQUE-SE DE QUE A TRANSMISSÃO


ESTEJA EM MARCHA ALTA, OS FREIOS DO VEÍCULO REGULADOS E QUE
NÃO HAJAM PESSOAS NEM OBSTRUÇÕES EM ÁREAS PRÓXIMAS. NÃO
ULTRAPASSE 30 SEGUNDOS OU CONVERSOR DE 250°C FORA DA
TEMPERATURA DO ÓLEO, QUE VIER PRIMEIRO, NA VELOCIDADE DE PERDA
DE ROTAÇÃO DO MOTOR TOTALMENTE CONTROLADA.

GRAU DE VISCOSIDADE RECOMENDADO SAE J300 COM BASE NA


TEMPERATURA AMBIENTE PREDOMINANTE

TRANSMISSÃO DE MARCHA ELÉTRICA E ANÁLISE DO FLUIDO HIDRÁULICO DO


CONVERSOR DE TORQUE

Especificações do lubrificante preferido:


1. Caterpillar TO - 4
2. John Deere J20 C, D
3. Militar MIL-PRF-2104G
4. Allison C -4
5. Dexron II Equivalente

166 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção do eixo
VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
Como parte da VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO MENSAL, inspecione os níveis do eixo e
dos diferenciais. Ao verificar o NÍVEL DE ÓLEO DO EIXO, gire cada roda até a tampa do
planetário ficar posicionada conforme mostrado na figura abaixo. A seta na tampa do
planetário indica a posição horizontal quando a tampa estiver posicionada

1 Nível do lubrificante 3 Bujão de drenagem (Gire até o fundo)


2 Bujão de retenção 4 Nível de abastecimento de óleo
horizontal

Remova o bujão do nível de óleo na tampa da planetária e adicione óleo, se necessário,


para trazer o nível de óleo para o fundo do dispositivo de preenchimento e verifique o
orifício. Veja o gráfico de lubrificação.

Para verificar o NÍVEL DE ÓLEO DO DIFERENCIAL, remova o dispositivo de preenchimento


e o bujão de retenção (1) indicados na figura. Adicione óleo, se necessário, para trazer o
nível de óleo até o fundo do orifício. Veja o gráfico de lubrificação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 167


Manutenção

Uma vez por ano, drene o óleo do diferencial removendo o bujão de drenagem no fundo
do alojamento do diferencial. Substitua o bujão e reabasteça o diferencial com o
lubrificante especificado no gráfico de lubrificação. Ao nível especificado acima.

Para remover o óleo dos cubos, remova o dispositivo de preenchimento e o bujão de


retenção girando o cubo até o orifício ficar na posição mais inferior. Após a drenagem, gire
o cubo até o orifício ficar na posição de retenção. Torne a preencher o cubo com o
lubrificante especificado no gráfico de lubrificação. Torne a preencher até o nível do fundo
do bujão de retenção.

168 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção dos pneus
VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
Como parte da MANUTENÇÃO SEMANAL, inspecione os pneus e os aros quanto a danos.
Cortes e escoriações, protuberâncias, punções e desgastes deverão ser reparados antes
que possam causar rupturas nos pneus. Aros tortos, fendidos ou frouxos deverão ser
reparados ou substituídos.

Verifique o estado da válvula dos pneus e certifique-se de que cada válvula tenha uma tampa.

Verifique se as porcas de retenção da roda estão bem apertadas. As porcas de retenção


da roda devem ser apertadas com torque de 400 a 500 ft.lbs.

PRESSÃO DOS PNEUS


Sempre mantenha as pressão de calibragem recomendada em todos os pneus.

Ao dirigir, é esperado um aumento na pressão dos pneus devido ao aquecimento gerado


pela fricção. Excesso de velocidade também pode gerar pressão nos pneus. Nessas
circunstâncias, NUNCA SANGRE O PNEU. Ao invés disso, reduza a velocidade ou pare até
o pneu esfriar.

A pressão da calibragem deve ser verificada quando os pneus estiverem frios, usando um
medidor de pressão preciso de pneus. Verifique a pressão em intervalos regulares.

Sangrar o ar de pneus quentes é perigoso e não é recomendado. Quando a pressão


diminuir, a temperatura do pneu aumentará logo que voltar a dirigir e os pneus estourarem.

CALIBRAGEM INSUFICIENTE
Uma pressão de ar insuficiente aumenta o desvio, faz a bitola esfregar e arrastar na
estrada, provoca tensão extra nos pneus e aumenta as chances de contusões.

CALIBRAGEM ADEQUADA
A manutenção de uma pressão de ar adequada proporciona máximo contato na estrada e
aumenta a vida do pneu.

CALIBRAGEM EXCESSIVA
A calibragem excessiva reduz a deformação e a área de contato dos pneus, deixando um
jogo entre o pneu e a coroa, e provoca desgaste rápido no centro da bitola.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 169


Manutenção

O explosivo armazenado em um pneu e o conjunto do aro sob pressão torna a


troca de pneus do caminhão e off-road perigosa. Poderá ocorrer lesão ou morte
ao manusear ou realizar a manutenção desses pneus. É necessário observar
procedimentos especiais e utilizar ferramentas especiais para trocar os pneus
com segurança. Sempre que possível, deixe esse trabalho a cargo da sua
empresa de prestação de serviços. Se tiver que trocar um pneu, siga as
instruções passo a passo detalhadas em um manual de reparo de pneus. Se em
pressão baixa for necessário adicionar ar, nunca fique perto da bitola do pneu.
Use uma mangueira de extensão longa o suficiente para lhe permitir ficar atrás
da bitola do pneu. Sempre utilize uma gaiola para os pneus ou proteção
equivalente quando adicionar ar.

FORMA CORRETA

170 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


FORMA INCORRETA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA PARA A MONTAGEM OU DESMONTAGEM DE


AROS E RODAS

O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER

O QUE FAZER O QUE NÃO FAZER


1. Siga os procedimentos de montagem 1. Não utilize peças incompatíveis. As peças
e desmontagem descritos no manual de incompatíveis são perigosas. Certifique-se de
instruções do fabricante ou outro manual que as designações do anel lateral e do anel de
de instruções da indústria. aperto coincidam com as da base.
2. Para esvaziar completamente os
pneus antes de desmontagem, remova o 2. Não utilize cargas ou pressões de inflação
núcleo da válvula. que excedam as recomendações do fabricante.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 171


Manutenção

3. Não torne a calibrar um pneu que foi usado


vazio ou que foi extremamente subinflado sem
3. Substitua as peças dobradas, gastas, primeiro desmontar e inspecionar o conjunto do
corroídas ou danificadas. pneu e aro.
4. Verifique duas vezes para ver se os 4. Nunca utilize combinações de pneu e aro
anéis removíveis estão fixados que não sejam aprovados pela Tire & Rim
corretamente antes de calibrar os pneus. Association.
5. Verifique se há um jogo excessivo do
anel lateral e fechamento do anel. Uma
dessas condições é uma indicação de
peças incompatíveis.
6. Calibre os pneus em uma caixa de
segurança.
7. Após a calibragem do pneu, certifique-
se de que entre um mínimo de 1/16” e
um máximo de 1/4” resta em um anel
partido fendido ou anel de aperto.
8. Inspecione as porcas da roda e as
braçadeiras do aro para detectar
desgaste excessivo, corrosão, torque da
porca e centralização corretos.

172 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Remoção da roda e procedimento de instalação
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA O PROCEDIMENTO
1. Empilhadeira- Regulada para levantar 4. Chave de impacto pneumática-3/4" ou
1700 lbs. (772 Kg) chave catraca
2. Chave de caixa longa de 1 1/2" 5. Chave de torque-500 ft lb (678 NM) de
classificação.
3. Extensão-12"

MODELO DO GUINDASTE TAMANHO DO PNEU PESO DO CONJUNTO DA


RODA
RT300-1 e RT500-1 26.25 X 25 1300 LBS (590 Kg)
RT780 29.5 x 25 1620 LBS (735 Kg)

Para remover ou instalar adequadamente um conjunto de roda e pneu, é necessário o uso


de uma empilhadeira devido ao peso do pneu e da roda.

A instalação e remoção da roda podem ser perigosas e devem ser feitas


somente por pessoal treinado usando ferramentas e procedimentos adequados.
Não ler ou descumprir os procedimentos pode resultar em lesão grave ou morte.

Remoção do conjunto da roda


1. Ajuste as sapatas e nivele o guindaste, mas não levante os pneus do chão.
2. Começando com a remoção de um conjunto de roda por vez, afrouxe as porcas de
uma roda, mas não as remova.
3. Coloque os garfos da empilhadeira sob o pneu, conforme mostrado na foto, para
apoiar o conjunto de roda.
4. Remova as porcas usando uma chave de impacto pneumática (ou chave catraca) e
uma chave de caixa longa de 1 1/2" com 12" de extensão. Caso esteja difícil de
remover, levante levemente as sapatas dianteiras ou traseiras para erguer um pouco o
pneu do chão.
5. Afaste a empilhadeira do conjunto de roda.
6. Escore o eixo em preparação para o trabalho de manutenção no cubo da roda.

Instalação do conjunto da roda


1. Ajuste as sapatas e nivele o guindaste a uma altura que permita alguns centímetros de
folga entre a parte inferior do pneu e o nível do chão.
2. Remova qualquer bloqueio sob o eixo, se utilizado.
3. Com os garfos da empilhadeira sob o pneu, conforme mostrado na foto, para apoiar o
conjunto de roda e mover para o cubo do eixo do guindaste.
4. Posicione lentamente o círculo de parafusos no conjunto de roda para os pinos no
cubo do eixo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 173


Manutenção

5. Coloque as porcas nos pinos e ajuste os garfos superiores/ inferiores da empilhadeira


para permitir que o conjunto de roda fique perpendicular ao eixo.
6. Remova as porcas usando uma chave de impacto pneumática (ou chave catraca) e
uma chave de caixa longa de 1 1/2" com 12" de extensão.
7. Aplique torque às porcas com a chave de torque para 450-500 Ft / Lbs (610-678 NM).

174 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção do sistema de ar
Uma pressão de distribuição inadequada ou operações com componentes defeituosos
geralmente são provocados por vazamentos, linhas obstruídas ou acúmulo de umidade e
sedimentos no sistema. Um programa regular de manutenção preventiva é uma parte
essencial da operação do sistema de ar. Os materiais apresentados aqui são relacionados
de acordo com a LISTA DE VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA MÁQUINA na página
158. A consideração de condições de trabalho difíceis pode exigir uma revisão da
programação de verificações periódicas.

DIARIAMENTE:

TANQUES DE AR
Abra as torneiras de purga dos tanques de ar pelo menos uma vez ao dia para eliminar a
umidade e os sedimentos acumulados. As torneiras de purga estão localizadas no trilho da
estrutura, próximo à caixa da bateria.

SEMANALMENTE:

VÁLVULA DE SEGURANÇA DO SISTEMA DE AR


Ative manualmente a válvula de alívio de segurança do sistema de ar (1) fazendo pressão
sobre a haste. Isso garantirá que a válvula não está emperrando. Se a válvula não puder
ser ativada dessa forma, ela deve ser reparada ou substituída.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 175


Manutenção

176 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sistema de freios
PEDAL DO FREIO:

1. Parafuso de ajuste 3. Êmbolo


2. Contraporca 4. Rolete

MANUTENÇÃO

A cada 3 meses ou trimestralmente:


1. Lubrifique o pino do rolete e do apoio com óleo.
2. O movimento livre do pedal deve ser verificado da seguinte forma: Certifique-se de
que um êmbolo esteja em contato com a sede da mola. O botão de parada deve ser
ajustado de tal forma que o rolete e o êmbolo entrem em contato.
3. Aplique óleo ou graxa leve entre o êmbolo e o corpo da válvula. Não lubrifique demais.
4. Verifique a limpeza da admissão dependendo do tipo de serviço.
A cada 12 meses ou anualmente:
1. Desmonte, limpe as peças com álcool mineral. Substitua todas as peças de borracha
e as peças gastas ou danificadas. Verifique se o veículo está funcionando
corretamente antes de colocá-lo em serviço.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 177


Manutenção

2.

NOTA: Todos os componentes de borracha na válvula do pedal devem ser


substituídos anualmente.

Um aumento na distância de parada ou uma luz de alerta de aviso de pressão


baixa indicou um mau funcionamento do sistema de freios, e embora o sistema
de freios do veículo continue funcionando, o veículo não deverá ser operado até
serem feitos os reparos necessários e ambos o circuitos de frenagem estejam
funcionando normalmente.

VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTO
1. Faça e mantenha uma aplicação total dos freios.
2. Cubra a porta de exaustão e o corpo da válvula de freio com solução de sabão neutro.
3. O vazamento não pode passar de 2,5 cm em 3 segundos, tanto na posição aplicada
como na posição distribuída.

Se o freio não funcionar conforme descrito acima ou se o vazamento for muito grande, é
recomendável trocá-lo por um novo ou voltar a fabricar a unidade, ou repará-lo com peças
Bendiz genuínas nos distribuidores Bendix.

FREIO DE ESTACIONAMENTO

178 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


MANUTENÇÃO DE ROTINA
Sob condições operacionais normais, o freio de estacionamento não precisa de manutenção.

O freio de estacionamento é acionado por mola. Quando a máquina está operando e o


freio é alimentado com pressão de ar, ele é liberado. Se em qualquer ponto a máquina
perder pressão do ar (i.e. não está funcionando) o freio será ativado.

Ajuste é normalmente desnecessário.

Para confirmar ajuste apropriado:

Peças estão sob pressão do ar e da mola. A máquina também deve estar em


funcionamento para confirmar o ajuste dos freios e você está ajustando o
sistema de freios. Escore as rodas antes de iniciar o procedimento.

Recue a contraporca (1). Isso liberará o garfo do atuador do freio (2). Deslize o garfo para a
direita o máximo que puder ir. (Esse será o ponto no qual o tambor e o rotor fazem
contato. Em seguida, coloque o garfo de 6,35 mm para a esquerda e ajuste a contraporca
até ficar bem apertada no garfo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 179


Manutenção

Procedimento de drenagem do freio


MATERIAL NECESSÁRIO PARA O PROCEDIMENTO
7/16" Chave de porca / poligonal
24" de extensão Tubulação-PVC limpo (.38 O.D. x .25 I.D.)
NA Reservatório-fluido
5 Gal. Fluido de freio-PENRAY #6005 Super Heavy Duty DOT 3 ou
DOT equivalente 3 confome o FMVSS (Padrão Federal de
Segurança de Veículos Automotores) 116 e o SAE Spec
J1703.

QUANDO VOCÊ AFROUXAR QUALQUER CONEXÃO HIDRÁULICA DO SISTEMA


DE FREIO, VOCÊ DEVE DRENAR OS FREIOS PARA REMOVER TODO O AR DO
SISTEMA. O AR PODE IMPEDIR A PRESSÃO HIDRÁULICA DE APLICAR OS
FREIOS ADEQUADAMENTE, O QUE PODE AUMENTAR A DISTÂNCIA DE
PARADA E RESULTAR EM LESÕES GRAVES.

NOTA: Os compassos de calibre de freio a disco seco SCL série 2 são projetados
para drenar adequadamente quando montados na posição do relógio 3, 9 ou 12 .
Sempre comece pelo local do sistema mais distante do cilindro principal e trabalhe em
direção ao cilindro principal. Figura 20 e 21.

Drene os parafusos de drenagem dos compassos de calibre de todas as rodas. Quando


você concluir um parafuso de drenagem, vá para o próximo parafuso de drenagem mais
próximo no mesmo compasso de calibre. Quando você concluir um compasso de calibre,
vá para o compasso de calibre mais próximo na mesma roda. Quando você concluir uma
roda, vá para o parafuso de drenagem mais distante na roda mais próxima.

180 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


UTILIZE SOMENTE O TIPO DE FLUIDO HIDRÁULICO ESPECIFICADO PELA
TEREX CRANES. NÃO UTILIZE OU MISTURE TIPOS DIFERENTES DE FLUIDO
HIDRÁULICO. O FLUIDO HIDRÁULICO ERRADO IRÁ DANIFICAR AS PARTES
DE BORRACHA DO COMPASSO DE CALIBRE E CAUSARÁ DANOS, PERDA DA
CAPACIDADE DE FRENAGEM E LESÕES GRAVES. NÃO REUTILIZE FLUIDO
HIDRÁULICO. FLUIDOS USADOS PODEM ESTAR CONTAMINADOS E PODEM
CAUSAR OPERAÇÃO INCORRETA, O QUE PODE RESULTAR EM LESÕES
GRAVES.

1. Remova as tampas (item 1) conforme mostrado na foto e certifique-se de que o


cilindro principal esteja cheio até o nível especificado com o fluido de freio aprovado
pela Terex Cranes. Mantenha o cilindro principal cheio durante a drenagem para que
não entre ar no sistema pelo cilindro principal. Certifique-se de que o cilindro principal
esteja cheio quando você concluir a drenagem no sistema. Contaminação com poeira,
água, produtos de petróleo ou outros materiais pode resultar em falha do freio e
gastos com reparos. Limpe toda a poeira do cilindro e da área ao redor antes de
remover a tampa do reservatório.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 181


Manutenção

2. Posicione um tubo limpo no parafuso de drenagem. Afunde a outra extremidade do


tubo em um reservatório do fluido especificado. Usando uma chave de porca de
7/16", gire o parafuso de drenagem no sentido anti-horário para abrir.

1. Chave, 7/16" 3. Válvula de escape


2. Tubulação, PVC limpo

1 Reservatório
.

182 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


3. Uma pessoa deve bombear o pedal de freio na cabine do operador e manter a
pressão enquanto a outra pessoa abre a válvula de escape superior para deixar sair o
fluido e o ar.
4. Feche a válvula de escape (aperte o parafuso 100-120 lb-in (11.3-13.6 Nm) antes de o
pedal ter alcançado o chão (para evitar que o ar seja sugado de volta pela válvula na
subida).
5. Este processo deve ser repetido até que todo o ar seja purgado do compasso de
calibre e das linhas e não haja bolhas no fluido quando você pisar no pedal de freio e
afrouxar o parafuso de drenagem.
6. Passe para o próximo terminal da roda e repita até que todos os terminais das rodas
sejam drenados.

NOTA: Certifique-se de verificar o nível de fluido no reservatório e complete o


quanto for necessário para assegurar que o ar não volte ao sistema durante o
processo de drenagem.
7. Remova a mangueira da válvula de escape e reinstale a tampa no reservatório.
8. Confira se há vazamento de fluidos.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 183


Manutenção

Pinhão oscilante e plataforma giratória

Lubrifique a cada 100 horas de operação da seguinte forma:

Injete graxa conforme recomendado abaixo em uma conexão localizada na cabine do


operador no console direito, perto dos controles do aquecedor, à medida que a máquina
completar pelo menos duas voltas. Quando não for possível a rotação completa, injete
graxa em cada conexão e gire a máquina para frente e para trás o máximo possível à
medida que cada elemento é lubrificado.

Sob condições extremas de sujeira e poeira, acrescente graxa suficiente para remover a
graxa contaminada. Sob condições menos rígidas, acrescente graxa até ela parecer no
selo inferior.

Enquanto oscilar a máquina, aplique graxa de engrenagens no anel dentado externo com
bastante frequência para assegurar que os dentes fiquem cobertos.

Alguns lubrificantes recomendados pelo fabricante são:

184 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


MOBIL TEXACO SUNOCO AMOCO EXON
RACE Mobilux EP1 Mutifak EP1 Prestige Amolith EP1 Beacon EP1
742EP
GEAR Mobilux EP1 Mutifak EP1 Prestige Amolith EP1 Beacon EP1
742EP

NOTA: Outros lubrificantes de fabricantes da mesma qualidade são apropriados.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 185


Manutenção

Redutores de oscilação

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
SEMANALMENTE, verifique o nível de óleo do redutor de oscilação e adicione óleo,
conforme necessário, para manter o nível da vareta medidora na marca máxima. O
lubrificante recomendado é Sunep # 1060 ou equivalente.

186 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manutenção do sistema hidráulico
MANUTENÇÃO
Um programa regular de manutenção periódica é uma parte essencial da operação
contínua do sistema hidráulico. Permitir o acúmulo de umidade e sedimentos no sistema
danificará válvulas hidráulicas, bombas e motores. A presença de conexões com
vazamento ou componentes danificados afeta a eficiência da operação e são perigosos.
Os materiais apresentados aqui são relacionados de acordo com a LISTA DE
VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO DA MÁQUINA na página 158. A consideração de
condições de trabalho difíceis pode exigir uma revisão da programação de verificações
periódicas.

DIARIAMENTE:
NÍVEL DO FLUIDO HIDRÁULICO
O reservatório hidráulico, o indicador de nível do fluido e a tampa de abastecimento estão
à direita da máquina.

Retraia todos os cilindros para dirigir a quantidade máxima de óleo ao reservatório e


observe o nível de óleo no indicador. O nível do fluido deve estar entre as marcas de cheio
e adicionar. A marca superior indica a capacidade do sistema com todos os cilindros
retraídos. A capacidade do reservatório é de 298 galões e a capacidade do sistema varia
conforme o equipamento até o máximo de aproximadamente 527 galões.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 187


Manutenção

Não encha em excesso.

Confira os REQUISITOS DE ÓLEO HIDRÁULICO na página 192 para saber quais óleos
hidráulicos atendem as especificações do fabricante. Não use óleos que contenham
aditivos detergentes.

O reservatório hidráulico é vedado e tem uma válvula de alívio de 14 psi. Tome muito
cuidado ao remover a tampa do filtro. A pressão é aliviada ao girar a tampa do reservatório
no sentido anti-horário até o primeiro batente. NÃO gire a tampa além do primeiro batente
até que toda a pressão tenha sido aliviada. Isso fará com que a tampa se solte do
reservatório com força suficiente para causar ferimentos. NÃO coloque nenhuma parte de
seu corpo acima da tampa do reservatório enquanto estiver aliviando a pressão ou
removendo a tampa.

COMPONENTES HIDRÁULICOS
Verifique válvulas hidráulicas, motores, bombas, mangueiras, tubos e conexões para o
caso de haver excesso de sujeira, óleo e graxa. Remova esses materiais, se necessário, e
verifique se apresentam vazamentos ou danos. Aperte as conexões com vazamento e
repare quaisquer componentes danificados.

SEMANALMENTE:
FILTRO DA LINHA DE RETORNO
Troque os filtros da linha de retorno do reservatório hidráulico após as primeiras 40 horas
do período de amaciamento; depois, troque a cada 3 meses ou 500 horas, o que ocorrer
primeiro.

MENSALMENTE:
RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
Drene toda umidade acumulada no reservatório hidráulico estacionando a máquina um
pouco inclinada e afrouxe o bujão na parte inferior do reservatório.

ÓLEO HIDRÁULICO
Verifique visualmente a condição do óleo hidráulico uma vez por mês. O espessamento do
óleo ou uma alteração em sua aparência, como escurecimento, podem servir como
indicadores de quando o óleo deverá ser trocado. O teste periódico do óleo é o método
mais preciso e seguro para se determinar a condição do óleo. Um fornecedor de óleo pode
ser consultado para auxiliar no teste do óleo.

Troque o óleo sempre que o teste e/ou a inspeção revelarem que o óleo está inadequado
para a operação segura e eficiente ou anualmente.

TRIMESTRALMENTE:
FILTRO HIDRÁULICO
Remova e substitua os filtros da linha de retorno do reservatório hidráulico. O acesso é
obtido removendo a placa da tampa no reservatório.

188 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Ao trocar os filtros, limpe a mola e as válvulas de desvio. Verifique se não há danos na
vedação e substitue-a, se necessário.

1 Válvula de desvio 5 Bujões de drenagem


2 Tampa de abastecimento 6 Aquecedor de imersão
3 Filtro da linha de retorno 7 Filtro de sucção da admissão
4 Indicador do nível de óleo

Antes de descartar o elemento do filtro usado, examine o tipo de material preso a ele. Isso
pode indicar que os componentes do sistema hidráulico, se houver, estão se deteriorando.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 189


Manutenção

SEMESTRALMENTE:
FILTRO DE SUCÇÃO
Remova e limpe o filtro de sucção da admissão do reservatório hidráulico. Esse filtro
permanente do tipo tela está localizado dentro do reservatório na entrada no coletor da
bomba. O filtro pode ser acessado pela remoção da tampa da parte superior do
reservatório com o bocal de abastecimento e o dispositivo de retenção do filtro. Mova as
alavancas em direção à parte dianteira da máquina e remova o filtro.

Remova o anel O do adaptador e verifique se há danos ou deterioração. Se o anel estiver


de algum modo danificado, substitua-o.

VÁLVULA DE ALÍVIO DO RESERVATÓRIO


Verifique se a válvula de alívio do reservatório hidráulico está funcionando corretamente. A
válvula está localizada na tampa de abastecimento e é verificada pela extensão de todos
os cilindros da lança e, em seguida, por sua retração para pressurizar levemente o
reservatório. Quando a tampa é girada até o primeiro entalhe, deve-se ouvir o ar
escapando, se o sistema estiver mantendo a pressão. O sistema é vedado e a pressão da
válvula de alívio está ajustada para 14 psi.

1500 HORAS OU ANUALMENTE:


RESERVATÓRIO HIDRÁULICO
Drene e limpe o reservatório hidráulico. Troque o óleo hidráulico.

Não é possível estabelecer um intervalo de troca que possa ser aplicado a todos os óleos
e a todas as condições operacionais de temperatura e limpeza. No entanto, uma marca
confiável de óleo de grau de turbina pode permitir 1500 horas de serviço sob condições
operacionais médias. Embora as condições possam precisar de intervalos de troca mais
curtos, não use o óleo hidráulico por mais de 1500 horas.

Sempre que uma inspeção visual, um teste químico ou um teste de luz indicar que é
necessário trocar o óleo, faça o seguinte:
1. Aqueça o óleo antes da drenagem, mas evite drená-lo imediatamente após uso
contínuo prolongado para reduzir o perigo de ser queimado pelo óleo quente.
2. Retraia todos os cilindros para retornar a quantidade máquina de óleo ao reservatório.
Afrouxe as tampas superiores e remova o(s) bujão(ões) de drenagem na parte inferior
do reservatório. Espere o tempo suficiente para que o reservatório seja
completamente drenado.
3. Remova os filtros de retorno, limpe as molas e as válvulas de desvio e inspecione a
vedação da tampa para o caso de haver danos e deterioração. Troque a vedação, se
necessário.

Um bom programa de lubrificação exige que os pontos normais de desgaste sejam


lubrificados de acordo com uma programação estabelecida com tipos específicos de
lubrificantes. Veja a tabela de lubrificantes e os itens especiais tratados nesta seção para
saber quais são os lubrificantes, os intervalos e os procedimentos de lubrificação

190 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


recomendados. Quando os componentes (p.ex.: motor, transmissão e eixos) não forem
fabricados por esta empresa, as recomendações do fabricante original têm precedência,
se houver alguma discrepância. Se houver alguma dúvida quanto os lubrificantes,
intervalos ou procedimentos de lubrificação adequados, consulte o manual do fabricante
original. Os intervalos de lubrificação recomendados nesta seção consideram condições
operacionais normais. Quando houver sujeira, muita umidade ou calor excessivo, os
intervalos de lubrificação devem ser reduzidos de maneira adequada.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 191


Manutenção

Requisitos de óleo hidráulico


O sistema hidráulico é abastecido com óleo hidráulico KOEHRING SPEC 805 para
proporcionar à unidade o mais alto desempenho como uma máquina hidráulica e para
fornecer lubrificação adequada aos componentes hidráulicos. Para garantir uma vida mais
longa a essa peça do equipamento, preste atenção especial para manter o óleo no nível
apropriado com um óleo hidráulico aprovado e para manter o sistema do circuito limpo.

O óleo do sistema hidráulico tem a dupla função de lubrificação e transmissão de força.


Por essa razão, o óleo deve ser selecionado com cuidado e com o auxílio de um
fornecedor confiável. Para orientá-lo na seleção desse óleo, os requisitos gerais estão
especificados abaixo. Óleos bons são econômicos com o tempo. Verifique com o
fabricante do óleo antes de usar esse produto.

Os óleos que estiverem de acordo com o Koehring Specification 805 são recomendados
para a maioria das condições. Sob determinadas condições de clima e funcionamento,
talvez seja aconselhável usar um óleo de viscosidade mais pesada ou mais leve para
manter uma viscosidade abaixo de 7500 SSU na partida e maior que 50 SSU durante a
operação. Essas máquinas não devem ser operadas com temperaturas do tanque de óleo
hidráulico superiores a 87°C devido a possíveis danos excessivos no óleo hidráulico e nos
componentes de borracha (mangueiras, vedações, vedações do eixo, vedações do motor
etc.). Se ocorrer um superaquecimento, interrompa a operação e:
1. Verifique o nível de óleo hidráulico.
2. Verifique a limpeza do resfriador de óleo.
3. Compare a viscosidade do óleo atual com a recomendada. A temperatura ambiente
pode tornar necessária a troca do óleo.
4. Verifique a eficiência do sistema hidráulico uma bomba pode estar falhando ou uma
válvula de alívio teve a pressão ajustada baixa.
5. Reduza o ciclo de trabalho da máquina.
6. Consulte um DISTRIBUIDOR autorizado.

ÓLEOS DO MOTOR:

Os óleos do motor que atendam à Mil Spec 2104 e têm um aditivo antidesgaste, o
ditiofosfato de zinco, podem ser usados como óleos hidráulicos. NÃO USE óleo de motor
categoria C.D. Alguns deles não protegem contra desgaste das bombas hidráulicas e
motores.

Nem todos os óleos de motor têm ditiofosfato de zinco. Aqueles que não contêm
este aditivo de trabalho pesado podem causar uma falha imediata da bomba.

Os óleos de motor tendem a formar sedimentos na presença de água. Esses sedimentos


podem tampar os filtros de forma que eles precisem ser trocados com frequência. Isso não
é prejudicial à maquina a menos que os filtros possam tampar tão mal que eles contornem
o óleo.

192 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Nunca utilize óleo com graus de multiviscosidade por causa do cisalhamento e das
características de diluição desse tipo de óleo.

ÓLEOS DE TRANSMISSÃO:
NÃO USE óleos de transmissão. Esses óleos foram feitos para trabalhar em transmissões
automáticas e não irão funcionar em sistemas hidráulicos.

MISTURA:
Não é recomendado misturar diferentes marcas de óleo. Várias empresas usam diferentes
pacotes de aditivos, que ao serem misturados, podem causar problemas em um sistema
hidráulico. Esse tipo de problema é raro, mas pode criar sedimentos que podem tampar os
filtros ou ácido que irão corroer as placas das bombas.

PRÉ-FILTRO:
O óleo deverá ser filtrado por um filtro nominal de 10 mícrons antes de entrar no sistema
hidráulico. O novo óleo hidráulico recebido pelo usuário geralmente NÃO está em uma
condição de limpeza satisfatória para vida longa do componente.

MANUTENÇÃO DO ÓLEO:
Vida maior do equipamento hidráulico pode ser obtido com a manutenção adequada do
óleo hidráulico. Isso inclui a verificação do óleo a cada três a seis meses. Verifique a
viscosidade, o teor de água, a contaminação e quantidade de partículas de cobre do óleo.
Deve-se manter um registro de cada verificação para detectar sinais de deterioração
progressiva. Deve-se obter amostras de óleo com o sistema funcionando na temperatura
operacional normal. É importante empregar boas técnicas de obtenção de amostras de
óleo. O mesmo procedimento deverá ser seguido exatamente todas as vezes que for
obtida uma amostra de óleo. A maioria dos fornecedores de óleo darão auxílio para a
análise de sua amostra de óleo. Veja a seguir algumas instruções para serem usadas nessa
análise.

Viscosidade - Muitos óleos hidráulicos se deformarão ou se diluirão com o uso. A


viscosidade em cada verificação deverá ser comparada à viscosidade quando novo. A
viscosidade nunca deverá ser menor que 45 SSU a 99 ºC. Se a viscosidade for inferior a 45
SSU a 99 ºC, o óleo deve ser substituído imediatamente.

Oxidação - O oxidação do óleo se dará com a idade e o uso e é notada por uma alteração
na cor ou odor, maior acidez e possível formação de sedimentos, goma ou verniz no
sistema. A taxa de oxidação aumenta de forma significativa nas operações com
temperaturas acima de 60°C. O óleo deve ser verificado com mais frequência se a
operação estiver em alta temperatura. O processo de oxidação aumenta a acidez do óleo e
é medido por um número de neutralização. O processo de oxidação é normalmente lento
inicialmente e depois aumenta rapidamente nos estágios finais de oxidação completa. Um
aumento acentuado (por um fator de 2-3) em um número de neutralização é uma boa
indicação de que o óleo está atingindo o limite de sua vida de oxidação e deve ser substituído.

Contaminação da água - Todos os óleos hidráulicos nos diagramas abaixo irão separar
facilmente a água que se depositará no fundo do tanque. Essa água deve ser drenada. A

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 193


Manutenção

água que é medida na amostra de óleo será a água dissolvida. Isso deve ser menos de
0,05%. Se for superior a 0,05%, o óleo no sistema deverá ser drenado e substituído.

Contaminação por partículas - A contaminação excessiva de um sistema hidráulico


encurtará enormemente a vida de bombas e motores. A sua amostra de óleo mostrará o
número de partículas por mililitro maior do que um tamanho específico em mícron. O
número de partículas na sua amostra deverá ser inferior a:

Tamanho da partícula Nº de partículas/mililitro


10 mícrons ou superior 3,000
20 mícrons ou superior 300
30 mícrons ou superior 100
40 mícrons ou superior 30
50 mícrons ou superior 10
100 mícrons ou superior 1

Se a sua amostra de óleo mostrar números maiores que os do diagrama, seu sistema
hidráulico está contaminado. Verifique se o sistema tem filtros quebrados ou
despedaçados, filtros tampados, válvulas de derivação de filtros emperrados e assim por
diante. A operação contínua, com contagens de partículas maiores do que aquelas
mostradas no diagrama, encurtará a vida da bomba ou do motor.

Contagens de partículas de cobre - A análise da amostra de óleo deverá incluir uma


contagem de partículas de cobre em partes por milhão. Normalmente, esse número deverá
ser menor que 100. Uma alta contagem de partículas de cobre indica que uma bomba ou
motor de engrenagens está se deteriorando rapidamente. Uma contagem de 200 ou mais
seria motivo de preocupação. A coisa mais importante a ser notada é um aumento brusco
na contagem de partículas de cobre. Isso indica que uma bomba de engrenagens
começou de repente a se deteriorar e uma falha catastrófica poderá acontecer em breve.

VISCOSIDADE:
Há óleos de vários graus (viscosidades). O sistema de classificação de viscosidade ISO
(Organização Internacional para Padronização ) está sendo adotado atualmente. O grau
ISO se aplica estritamente à viscosidade e NÃO implica o tipo de óleo. (motor,
antidesgaste, hidráulico, engrenagens etc.). Deve ser selecionado um grau de viscosidade
que atenda ao requisito de temperatura mínima de partida e à temperatura máxima de óleo
hidráulico operacional.

Esta máquina vem de fábrica abastecida com óleo hidráulico Koehring spec 805,
aceito para a partida em temperaturas ambientes de -6 °C, e não deve ser
operada acima da temperatura do tanque de óleo hidráulico de 93 °C. Podem
ocorrer danos se esses limites forem excedidos. Para a operação fora desses
limites, selecione o óleo hidráulico apropriado nas tabelas nesta e nas próximas
páginas ou de um fornecedor confiável.

194 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


ÓLEO HIDRÁULICO (abastecimento inicial) DADOS KOEHRING SPEC 805

PROPRIEDADES FÍSICAS MÉTODO DE TESTE REQUISITOS


A. Gravidade A.P.I. ASTM D287 28 min.
B. Ponto de fusão ASTM D92 193 °C mín.
C. índice de viscosidade
38 °C ASTM D445 200-220 SSU
99 °C ASTM D445 46 SSU Mín.
D. Índice de viscosidade ASTM D2270 95 mín.
E. Ponto de fluidez ASTM D97 -31 ºC Máx.
F. Teste de oxidação ASTM D943 2.500 horas Mín.
a 2,0 Neut. No. ASTM D943 2.500 horas Mín.
G. Teste de oxidação ASTM D665 Procedimento A Passo
Tendência da Estabilidade da
ASTM D892 espuma espuma
Sequência l 25 ml Máx. Zero
Sequência 11 50 ml Máx. 10 ml Máx.
H. Teste de espuma Sequência lll 25 ml Máx. Zero
I. Demulsibilidade ASTM D1401ao 40-37-3 ponto 30 min. Máx.
J. Ponto de anilina ASTM D611 93 a 110 °C
Dennison HFO ou Vickers M2905
K. Desgaste da bomba (100 h a 65 °C) Satisfatório
L. % Zn ASTM D1549 0,07 mín.
O óleo não deverá mostrar
nenhuma perda do aditivo
quando filtrado através do filtro
M. Filtrabilidade de 5,0 mícrons.
O óleo deverá parece brilhante e
claro e não deverá apresentar
contaminantes visíveis ou
N. Limpeza sedimentos.

A vida máxima das bombas, motores, mangueiras e selos será obtida pela seleção de um
óleo na posição mais baixa do diagrama possível.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 195


Manutenção

Viscosidade Temp. Temp. Temp. Guia de seleção


Operacion
Grau mínima operacional al Linhas
óleo
I.S.O. A.S.L.E. de partida óleo Óleo hidráulico
(Novo) (Velho) * teor ideal máxima
-30°F 160°F 195°F Uma partida com muito frio
pode ser usada o ano todo
na maioria das máquinas em
Sintético (-8 °C) (71 °C) (91 °C) climas de temperatura
0°F 130°F 190°F Clima frio o ano todo. Deve
Viscosidad ser trocado com mais
e múltipla (-17,8 °C) (54 °C) (88 °C) frequência que os graus retos.
0 °F 105°F 160°F Óleo de inverno para
temperatura ambiente até 6
22 (-17,8° C) (41 °C) (71 °C) °C
5 °F 120 °F 180 °F
150 (-15 °C) (49 °C) (82 °C)
10 °F 120 °F 180 °F Para temperatura ambiente
32 (-12,2 ºC) (49 °C) (82 °C) até 27 °C
15 °F 140 °F 200 °F
215 (-9,4 °C) (60 °C) (93 °C)
Pode ser usado o ano todo
20 °F 145 °F 200 °F na maioria das máquinas em
46 (-6,7 °C) (63 °C) (93 °C) climas de temperatura
25 °F 155 °F 200 °F Bem adaptado para a
315 (-3,9 °C) (68 °C) (93 °C) maioria das máquinas no sul
dos EUA e como o óleo de
30 °F 160 °F 200 °F verão para máquinas com
carga pesada no norte e
68 (-1,1 °C) (71 °C) (93 °C) centro dos EUA
35 °F 175 °F 200 °F Apropriado especificamente
para regiões com temp.
ambiente Varia de 38 °C a 49
100 (-1,1 °C) (80 °C) (93 °C) °C

*Temperatura mínima de partida sem aquecimento prolongado. Para temperaturas mais


baixas, siga o procedimento de aquecimento do manual de operação.

Óleos hidráulicos antidesgaste de grau Premium

196 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


EMPRESA EMPRESA MARCA
PETROLÍFERA ISO MARCA REGISTRADA PETROLÍFERA ISO REGISTRADA
32 Ama-Oil R&O 100 AW 32 Kenoil R&O AW 32
46 Ama-Oil R&O 200 AW 46 Kenoil R&O AW 46
Amalie Refining 68 Ama-Oil R&O 300 AW Kendll Refining 68 Kenoil R&O AW 68
Co. (EUA) 100 Ama-Oil R&O 500 AW Co. (EUA) 100 Kenoil R&O AW 100
32 Amoco AW 32 32 DTE 24/DTE-13M
Amoco Oil Co. 46 Amoco AW 46 46 DTE 25/DTE-15M
(EUA) 68 Amoco AW 68 Mobil Oil Corp. 68 DTE 26/DTE-16M
32 Duro AW 32 32 Talamar 150
46 Duro AW 46 46 Talamar 215 *
68 Duro AW 68 Northland 68 Talamar 315
Arco 100 Duro AW 100 Products (EUA) 100 Talamar 465
AWX Multi-
Conoco DN 600 (Artic) Viscosity
Conoco Super Hyd.
5W-20 32 AW 32 Hyd. Óleos
(Viscosidade múltipla) 46 AW 46 Hyd. Óleos
Pennzoil
32 Conoco Super Hyd. 32 Products Co. 68 AW 68 Hyd. Óleos
46 Conoco Super Hyd. 46 (EUA) 100 AW 100 Hyd. Óleos
Shell Co. Tellus T37
68 Conoco Super Hyd. 68 (Canadá) 37 (Multigrau)
Conoco Super Hyd.
Conoco 100 100 23 Tellus 23
32 D-A Hydra Shield 32 32 Tellus 32
46 D-A Hydra Shield 46 46 Tellus 46 (XSL 9101)
D-A Lubricant 68 D-A Hydra Shield 68 68 Tellus 68
Co. Inc (EUA) 100 D-A Hydra Shield 100 Shell Co. (EUA) 100 Tellus 100
Paradene Anti-Wear
32 32 AW 32 Sunvis 816 WR
Paradene Anti-Wear
46 46 AW 46 Sunvis 821 WR
Paradene Anti-Wear
68 68 AW 68 Sunvis 831 WR
Dryden Oil Co. Paradene Anti-Wear
(EUA) 100 100 AW Sun Oil Co. (EUA) 100 Sunvis 851 WR

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 197


Manutenção

EMPRESA EMPRESA MARCA


PETROLÍFERA ISO MARCA REGISTRADA PETROLÍFERA ISO REGISTRADA
Óleo Rando HD A2
32 Nuto-H 32 (5w-20)
46 Nuto-H 46 32 Óleo Rando HD 32
68 Nuto-H 68 46 Óleo Rando HD 46
Exxon Co. (EUA) 100 Nuto-H 100 Texaco Inc. (EUA) 68 Óleo Rando HD 68
32 Gulf Harmony AW 32
46 Gulf Harmony AW 46
Gulf Oil Co. 68 Gulf Harmony AW 68
(EUA) 100 Gulf Harmony AW 100
32 Nuto H 32
46 Nuto H 46
68 Nuto H 68
Imperial Oil
Limited 80 Nuto H 80
(Canadá) 100 Nuto H 100

*Abastecido de fábrica com Northland Talamar 215 ou equivalente.

KOEHRING SPEC 805 É EQUIVALENTE AOS ÓLEOS HIDRÁULICOS MOSTRADOS ACIMA

198 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Métodos de lubrificação do cabo
GERAL
Estamos incluindo os métodos mais comumente usados para lubrificar o cabo (cabo de
aço). Para saber problemas específicos de lubrificação do cabo, consulte o fabricante do
cabo.

APLICAÇÃO A QUENTE
Um banho aquecido é colocado no trilho do cabo de aço, e o cabo é conduzido através da
lubrificação quente sobre as roldanas e uma roda guia central. Óleos quentes ou graxas
têm excelentes qualidades de penetração e no resfriamento tem uma alta adesão e solidez
pelicular em torno de cada cabo.

BANHO PROLONGADO
Passe um cabo através de uma caixa construída especialmente com escovação e
carregado com lubrificante. Isso proporciona uma lubrificação contínua.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 199


Manutenção

GOTEJAMENTO
Um recipiente pode ser colocado acima da polia de forma que o cabo possa ser lubrificado
pela abertura de uma torneira. As roldanas são o melhor local para lubrificar os cabos
operacionais, porque os cabos e tentos abrem um pouco quando eles se dobrarem ao
longo da fenda.

ENCHIMENTO
O lubrificante pode ser enchido. O cabo deverá ser levemente carregado e correr
lentamente enquanto estiver sendo lubrificado.

200 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


ESCOVAÇÃO E PINTURA
O lubrificante pode ser esfregado com trapos ou pintado com uma broxa. Ambos são
métodos rápidos que podem ser fazer parte da rotina de operação.

PULVERIZAÇÃO
Um lubrificante leve contendo solventes pode ser aplicado a um cabo de aço por um bico
de pulverizador direcionado corretamente.

PULVERIZAÇÃO DE AEROSSOL
Instalações que exijam somente pequenas quantidades de lubrificantes ou apenas
aplicações ocasionais talvez achem úteis as novas latas de lubrificantes em aerossol. Eles
estão disponíveis a partir de vários fabricantes de lubrificantes.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 201


Manutenção

202 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Verificação da bateria do sistema elétrico
VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
Observe todos os instrumentos e medidores enquanto opera a máquina e executa suas
verificações de MANUTENÇÃO DIÁRIA. Substitua ou repare os instrumentos ou medidores
que funcionam mal.

BATERIA
A bateria sem manutenção está localizada sob a tampa da bateria no lado esquerdo da
máquina. Use a informação de carga da bateria sem manutenção

Uma bateria que não precisa de manutenção não requer a adição de água durante sua
vida em serviço normal. Isso de deve ao fato de que as baterias que não precisam de
manutenção produzem pouco gás nas tensões de carga normal.

TESTE DAS BATERIAS SEM MANUTENÇÃO

Sempre que a bateria é colocada na carga. Use óculos de segurança. Não


quebre circuitos “vivos” nos terminais da bateria. As baterias sem manutenção
mais modernas incorporam aberturas do supressor de chamas para reduzir a
possibilidade de explosões causadas por fagulhas externas. Portanto, durante a
carga, as aberturas, se removíveis, devem permanecer no lugar. Um pano úmido
deverá ser colocado sobre as aberturas com uma precaução a mais.

1. Inspeção visual- Inspecione visualmente a parte exterior da bateria para ver se há


danos visíveis, como uma carcaça ou tampa rachada ou quebrada que permitiria a
perda de eletrólitos Verifique se o terminal está danificado. Se forem encontrados
danos físicos visíveis, substitua a bateria. Se possível, determine a causa do dano e
corrija-o.

Verifique a condição e o tamanho dos cabos. Os cabos estão bem presos? Verifique
se há corrosão no terminal ou nas braçadeiras. Limpe as peças desgastadas ou
aperte as braçadeiras, se necessário. Substitua os cabos muito corroídos ou cabos
com terminais defeituosos. Certifique-se de que o cabo negativo esteja fazendo uma
boa conexão quando estiver aterrado no motor e o cabo positivo no relé de partida.
Se a “Inspeção visual” for satisfatória, continue na etapa 2.
2. Níveis de eletrólito e Estado da carga - Verifique o nível de eletrólitos nas células, se
possível. O nível pode ser visto através das carcaças de plástico transparentes
Também pode ser verificado nas baterias que não são vedadas. Se o nível de
eletrólitos estiver abaixo das partes superiores das placas em uma célula, adicione
água se as aberturas forem removíveis. Se a bateria for vedada e não for possível
adicionar água, substitua a bateria e verifique se o sistema de carga está funcionando
corretamente, como um ajuste do regulador de alta tensão. Siga as instruções do
fabricante se a bateria tiver um dispositivo de indicação específico.

Se o nível for bom, desconhecido ou se a água puder ser adicionada à bateria, e a


tensão do circuito aberto estabilizada estiver abaixo de 12,4 volts, carregue a bateria

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 203


Manutenção

conforme descrito em “Charging” (Carregando). A tensão é estabilizada se a bateria


ficou parada a noite toda sem ser carregada ou descarregada. Se a bateria ficou na
carga, a tensão pode ser estabilizada colocando uma carga de 15 amperes nos
terminais por 15 segundos. Um outro método de estabilização é ligar as luzes
dianteiras por 15 segundos. Leia a tensão pelo menos três minutos após a carga de
descarga ser removida. Quando uma leitura de hidrômetro puder ser feita, um valor de
1,225 a 26,7°C pode ser usado em vez da leitura de 12,4 volts. Se a bateria tem um
indicador de teste, siga as instruções do fabricante. Depois que a bateria é
recarregada, estabilize a tensão conforme descrito, então continue na etapa 3.

Se a tensão estabilizada da bateria estava acima de 12,4 volts na primeira vez que foi
examinada, ou o indicador de teste indicou que a bateria está carregada, continue na
etapa 3 sem carregar a bateria.
3. Procedimento de teste da carga - O procedimento de teste da carga é conduzido
para determinar se a bateria precisa ser recarregada ou substituída.
A. Desconecte os cabos da bateria (primeira ligação à terra) e conecte o voltímetro e os
cabos de teste da carga nos terminais da bateria, tendo certeza de que a interruptor
da carga no testador está na posição desligado.
B. Aplique uma carga de teste igual a 1 /2 do amperes do arranque a frio a -l8°C da
bateria, durante 15 segundos. (Exemplo: uma bateria tem um índice de arranque a frio
de -18°C de 350 amperes. Use uma carga de teste de 175 amperes)
C. Leia a tensão em 15 segundos e remova a carga. Se a tensão for menor do que o
mínimo especificado no “Gráfico de tensão” (consulte “Gráfico de teste da bateria
sem manutenção”, na seção Solução de problemas ) substitua a bateria. Se a tensão
a satisfazer ou exceder o mínimo especificado, limpe e retorne a bateria ao serviço.

Se o estado da carga de uma bateria não puder ser determinada e a bateria falhar no teste
de carga, ela deve ser recarregada e testada novamente. Se corresponder a tensão
especificada no segundo teste, retorne a bateria ao serviço. Se não corresponder a tensão
especificada no segundo teste, substitua a bateria.

O acima é um procedimento de teste padrão para determinar a capacidade de uma bateria


de funcionar corretamente. Se um testador comercialmente disponível estiver sendo usado
para analisar a bateria, siga as instruções do fabricante do equipamento.

CARGA DAS BATERIAS SEM MANUTENÇÃO


As baterias que não precisam de manutenção contém ácido sulfúrico e geram gases
explosivos de hidrogênio e oxigênio, os mesmos de todas as baterias de chumbo-ácido
Ninguém deve carregar uma bateria a menos que tenham recebido instruções detalhadas
sobre como usar os procedimentos passo a passo e as precauções de segurança a tomar.

Deve-se compreender que as baterias sem necessidade de manutenção não podem ser
carregadas em amperagens ou períodos de tempo maiores do que definidos no “Guia de
carga da bateria sem manutenção de 12 volts”. Se a bateria for carregada mais do que o
especificado, ela perde água que não pode ser reposta em algumas construções, deste
modo, a vida da bateria é encurtada. Os carregadores para as baterias sem manutenção
deverão incluir algum tipo de controle de duração de carga. O controle mais simples é um

204 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


temporizador que o operador ajusta. Os controles de tensão podem limitar a carga com
mais consistência e precisão. Tais controles também podem ter um recurso de segurança
que evita fagulhas e cargas invertidas quando as braçadeiras forem conectadas ao
contrário, por engano.
Bateria sem manutenção
Características normais da tensão de carga

1 Bateria sem manutenção 3 Volts da bateria (CMEF)


2 Bateria padrão 4 Estado da carga da bateria

Coloque um pano molhado na abertura(s). Se, ao carregar a bateria, ocorrer gasificação


lançamento de eletrólitos, ou carcaça da bateria ficar quente 52°C, reduza ou para
temporariamente de carregar para evitar danos à bateria.
Siga as instruções do fabricante no carregador. Se não puderem mais ser lidos e uma
cópia deles não estiver mais disponível, escreva para o fabricante e solicite uma cópia, e
cole-a no carregador. Nunca use um carregador sem essas instruções.
Sempre desligue o carregador antes de conectar os cabos na bateria. Se houver alguma
dúvida se o carregador está realmente desligado, desligue-o da fonte de energia.
O estado da carga das baterias sem manutenção pode ser determinado com um voltímetro
preciso. Não se deve usar um voltímetro a menos que ele seja verificado com frequência

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 205


Manutenção

com um de precisão conhecida. Se a tensão estabilizada de uma bateria na temperatura


ambiente for de 12,2 volts, deverá ser carregada pela metade do tempo mostrado na
coluna the “Slow Charge” (Carga baixa) do Guia de carga, na taxa aplicável em amperes.
Se a tensão for de 12,4 volts, deverá ser carregada por um quarto do tempo mostrado na
coluna “Slow Charge” Carga baixa), no índice de carga aplicável. Siga as instruções dos
fabricantes sobre as baterias equipadas com indicadores do estado da carga.

Qualquer bateria que se tenha conhecimento de estar descarregada ou tem uma tensão
estabilizada de 12,2 volts deverá ser carregada conforme abaixo.

GUIA DE CARGA DA BATERIA SEM MANUTENÇÃO DE 12 VOLTS


Capacidade da bateria (Minutos de reserva)

Acima de 125 a 170 minutos

Carga baixa

20 horas a 5 A

10 horas a 10 A

NOTA: Se uma bateria tiver que ser carregada durante a noite (16 horas), um
temporizador ou carregador controlado por tensão é recomendado. Se a carga não
tiver tais controles, um índice de 3 amperes deve ser usado para baterias com
capacidade de 80 minutos ou menos e 5 amperes para baterias de capacidade de
reserva acima de 80 a 125 minutos. As baterias com 125 minutos devem ser
carregadas na taxa da carga baixa especificada.

CARGA DE REFORÇO
Se a bateria exigir uma carga de reforço, ela deve ser carregada a 45 amperes durante 20
minutos. Isso não pode ser usado por uma nova bateria sendo preparada para instalação.

CARGA CÔNICA POTENCIAL CONSTANTEMENTE MODIFICADA


É recomendado se s baterias sem manutenção foram recarregadas com carregadores
cônicos de potencial constante modificado. A carga total não deve ultrapassar o ampere-
hora equivalente dos valores mostrados no “Guia de carga”. É recomendado que a taxa de
carga inicial não ultrapasse 30 amperes.

206 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Anel coletor do sistema elétrico
ANEL COLETOR ELÉTRICO
Quando detectar e solucionar problemas no sistema elétrico, sempre verifique o anel
coletor primeiro para ver se as escovas carregadas por mola estão centralizadas nas
faixas. Retire qualquer corpo estranho.

Mantenha os parafusos de ajuste no anel do coletor bem apertados. Se não, o chicote


elétrico pode embrulhar conforme a máquina é oscilada.

A tampa deverá permitir uma operação livre do anel coletor e do freio. Se as ligações se
conectarem, pode ocorrer operação irregular. Verifique se a operação é irrestrita.

MANUTENÇÃO DO ANEL COLETOR


se estiver girando há algum tempo, sob algumas condições, o anel terá uma tendência de
recolher partículas finas de areia, ou a atmosfera salgada causará corrosão. Se isso
acontecer, o guindaste deverá ser girado em várias revoluções, se possível. A ação de
limpeza das escovas deverá limpar as superfícies do anel. Se não limpar, ou não é prático
girar a máquina, pode ser necessário usar um solvente não residual padrão para limpar o
anel. Em seguida, lixe superficialmente as escovas e os anéis com uma lixa fina e retire a
poeira com ar comprimido.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO
Todos os dias, inspecione os suportes de apoio do cilindro, buchas e pinos para detectar
desgastes, tensão e danos. Se forem detectados desalinhamento ou jogo excessivo,
substitua o pino ou bucha defeituosos. Verifique se há fendas e quebras nas soldas do
olhal da vara.

Inspecione as barras do cilindro hidráulico para detectar cortes, dentes e escoriações


como parte da sua verificação de MANUTENÇÃO SEMANAL. Verifique se há vazamento
nos cilindros nas vedações do limpador. Repare ou substitua os componentes danificados.

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
A CADA DOIS ANOS OU 4000 HORAS desmonte e inspecione os componentes do
guincho. Eles incluem engrenagens, mancais e discos de fricção dos freios. Consulte o
Manual de serviço para obter os procedimentos de desmontagem.

LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação do guincho é fornecida pelo fluxo lento do motor elétrico. O óleo entra na
transmissão final e pelo tubo do eixo de transmissão no tambor. Uma linha de dreno na
tampa da transmissão principal devolve óleo para o tanque.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 207


Manutenção

Cabo de aço e amarras


MANUTENÇÃO
Todos os cabos de aço em serviço ativo devem ser inspecionados diariamente, juntamente
com carretéis, roldanas, encaixes do tipo cunha e quaisquer outras conexões de cabo de
aço para o caso de haver danos. Uma vez por semana, um inspetor competente deve
realizar uma inspeção minuciosa do cabo de aço. É necessário manter um registro da
inspeção conforme é descrito na seção Inspeção.

Verifique a norma ANSI B30.5 para conhecer as diretrizes que abrangem a inspeção,
manutenção, reparação e substituição de cabos de aço. Cabos de aço gastos, torcidos,
"engaiolados", fatigados ou danificados de alguma outra forma devem ser removidos
imediatamente. Quando corretamente instalado, lubrificado e utilizado, o cabo de aço
poderá será usado por muitas horas sem oferecer nenhum problema. Por outro lado, uma
peça nova de cabo de aço pode ser danificada imediatamente se for mal utilizada.
Substitua qualquer cabo de aço que estiver em condições insatisfatórias.

Além de danos como fios torcidos, esmagados e quebrados, também devem ser
considerados fatores como corrosão, abrasão, rupturas, achatamento, fricção das
camadas externas; redução do diâmetro do cabo; condição de outros componentes e
lubrificação adequada. Veja os procedimentos para lubrificação do cabo de aço na seção 4.

Antes de instalar um cabo novo ou substituto, certifique-se de que o cabo a ser usado é
do tipo e tamanho apropriados. O cabo incorreto não funcionará adequadamente e poderá
até mesmo ser perigoso.

ESPECIFICAÇÕES DO CABO DE AÇO

GUINCHO PRINCIPAL E AUXILIAR


Diâm. de 19 mm Cabo de aço com torção regular AACI 6 x 19 ou 6 x 37 Carga máxima de
ruptura de 23,3 ton. métricas

LINHA DA TALHA OPCIONAL DO GUINCHO PRINCIPAL E AUXILIAR


Perna compacta resistente à rotação de 19 mm Classe 34 x 7 Grau 2160 Carga mínima de
ruptura de 31,4 ton. métricas

O uso de cabo de aço não rotativo classe 18 x 7 não é recomendado para


aplicações com amarras múltiplas e, se usado para aplicações com linha de
peça única, não deve ser usado com cargas que excedam 1/5 (um quinto) da
carga de ruptura nominal. Os fios internos geralmente são os primeiros a falhar
nessa classe de cabo, tornando-o muito difícil de inspecionar, já que os fios
quebrados não podem ser vistos. Verifique a norma ANSI B30.5 para saber quais
são os procedimentos de inspeção necessários e os critérios de substituição.

Se for usado um cabo não rotativo ou resistente à rotação nesse guindaste, o cabo deve
ser substituído se forem encontrados dois ou mais fios quebrados em uma torção do cabo.

208 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


AMARRAÇÃO DO CABO
Ao realizar as amarras da máquina para qualquer trabalho, lembre-se de que as
velocidades de içamento e abaixamento diminuem conforme o número de peças da linha
aumenta. Para o uso mais eficiente da máquina, é desejável usar o número mínimo de
peças necessárias para o içamento das cargas previstas.

Nunca use menos do que o número de peças indicado no gráfico de carga. O


número mínimo necessário de peças é determinado pela verificação do gráfico
de carga.

Esta máquina inclui uma cabeça de lança e bloco de "amarração rápida", que não
requerem que a cunha e o encaixe sejam removidos do cabo para que se altere a amarra.
A remoção de dois pinos da cabeça da lança e três do bloco do gancho permitirão que a
cunha e o encaixe passem.

Se um encaixe for modificado ou substituído, ou se você estiver alterando os


pesos do bloco do gancho, é importante usar o encaixe correto.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 209


Manutenção

Secador de ar
A vida útil do cartucho de dessecante dependerá das condições operacionais,
velocidades, cargas, uso do ar e condição do compressor. Recomenda-se que o cartucho
de dessecante seja substituído aproximadamente a cada dois anos. Se o desempenho do
sistema for reduzido, será necessário substituir o cartucho de dessecante. Também
recomenda-se que o cartucho de dessecante seja substituído se o compressor tiver sido
recondicionado.

210 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Almofadas deslizantes
O desgaste da almofada deslizante inferior dianteira deve ser verificado diariamente. O
desgaste das outras almofadas deslizantes deve ser verificado mensalmente.

Todas as almofadas deslizantes contêm um chanfro (1) na superfície de desgaste. Quando


esse chanfro estiver gasto, a almofada deslizante deverá ser substituída.

Com a lança estendida, aplique graxa nas áreas da lança onde o desgaste por contato das
almofadas for evidente. A parte interna da placa superior de todas as seções, exceto a
seção da extremidade, também requer aplicação de graxa. Isso pode ser feito pelos
orifícios nas placas laterais e "empilhadas" na parte superior da seção seguinte, logo à
frente das almofadas traseiras superiores nessa seção, de modo que ao estender a lança
para o próximo orifício a graxa seja espalhada para o interior da placa superior. Lembre-se
de fazer isso em ambos os lados.

Os intervalos de aplicação de graxa variam e devem ser mais frequentes se houver ruído
ou solavancos evidentes na lança.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 211


Manutenção

Armazenamento
Armazenamento da máquina
As máquinas que serão armazenadas devem ser protegidas do modo adequado contra a
deterioração durante o período de inatividade. Isso garantirá que elas possam ser
colocadas em serviço novamente com o mínimo de esforço.

Antes de parar de usar este guindaste hidráulico por períodos prolongados, ele deve ser
preparado para armazenamento, conforme descrito nos parágrafos a seguir. Em geral, há 3
(três) componentes principais que devem ser preparados. São eles: a própria máquina, o
motor e a transmissão. O procedimento específico a ser seguido depende do período de
armazenamento previsto.

ARMAZENAMENTO DE CURTO PRAZO - 30 DIAS OU MENOS

O armazenamento de curto prazo requer preparação mínima.

A MÁQUINA deve ser totalmente limpa, lubrificada de acordo com a Tabela de lubrificação
na página 145 e as superfícies pintadas retocadas onde a tinta apresentar deterioração. As
partes expostas de todos os cilindros hidráulicos devem ser revestidas com graxa
multiuso. Cubra as superfícies de metal não pintadas com graxa multiuso depois de
remover qualquer acúmulo de ferrugem.

O MOTOR deve ser preparado conforme descrito no tópico “Armazenamento do motor” na


página 214.

A TRANSMISSÃO deve ser preparada conforme descrito no tópico “Armazenamento da


transmissão” na página 217.

ARMAZENAMENTO DE LONGO PRAZO - 30 DIAS OU MAIS

O armazenamento de longo prazo requer uma preparação maior do que o armazenamento


de curto prazo e deve ser realizado com mais cuidado.

A MÁQUINA deve ser preparada como segue:

1. Execute a preparação para armazenamento de curto prazo da máquina,


certificando-se de que todos os pontos com graxeiras estejam muito bem
lubrificados.

2. Drene e reabasteça o redutor de oscilação, o guincho, os diferenciais do eixo,


os cubos planetários e o reservatório hidráulico. Consulte Manutenção do
sistema hidráulico na página 187 ao reparar o reservatório.

3. Distribua o novo fluido hidráulico por todas as peças do sistema operando


todas as funções.

212 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


4. Limpe e cubra os cabos da bateria após a remoção e o armazenamento da
bateria.

5. Cubra o anel dentado externo do mancal oscilante com lubrificante para


engrenagens expostas.

6. Encha o reservatório hidráulico até o topo, DEPOIS QUE A MÁQUINA FOR


ESTACIONADA NO LOCAL DE ARMAZENAMENTO.

7. Cubra o cabo de aço com lubrificante.

8. Cubra as hastes do cilindro exposto com graxa.


O MOTOR deve ser preparado conforme é descrito no tópico Armazenamento do motor na
página 214.

A TRANSMISSÃO deve ser preparada conforme é descrito no tópico Armazenamento da


transmissão na página 217.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 213


Manutenção

Armazenamento do motor
PREPARANDO O MOTOR PARA ARMAZENAMENTO
Quando um motor for armazenado ou não for mais utilizado para operações durante um
período, precauções especiais devem ser tomadas para que se protejam as partes interna
e externa do motor, a transmissão e outras peças contra o acúmulo de ferrugem e
corrosão. As peças que requerem atenção e as preparações recomendadas são indicadas
a seguir.

Será necessário remover completamente toda ferrugem ou corrosão de qualquer parte que
estiver exposta antes da aplicação de um composto resistente a ferrugem. Desta forma,
recomendamos que o motor seja preparado para armazenamento assim que não estiver
mais em uso nas operações.

O motor deve ser armazenado em uma construção com ambiente seco e que possa ser
aquecido durante os meses de inverno. Há disponíveis para venda produtos químicos que
absorvem a umidade e que devem ser utilizados quando a umidade excessiva prevalecer
na área de armazenamento.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO (30 DIAS OU MENOS)


Para proteger um motor por um período temporário, faça o seguinte:

1. Drene o cárter do motor.


2. Encha o cárter até o nível apropriado com óleo de grau e viscosidade
recomendados.
3. Encha o tanque de combustível com o óleo combustível de grau
recomendado. Deixe o motor ligado por dois minutos a 120 rpm e sem carga.

NOTA: Não drene o sistema de combustível ou o cárter após esse período.


4. Verifique o filtro de ar e, se necessário, repare-o conforme indicado em
Sistema de ar.
5. Se a previsão para o período de armazenamento for de inverno rigoroso,
adicione uma solução anticongelante com ponto de ebulição alto, seguindo as
recomendações do fabricante. Drene o sistema de água e deixe a torneira de
purga aberta.
6. Limpe toda a parte externa do motor (exceto o sistema elétrico) com óleo
combustível e seque-o com ar.
7. Vede todas as aberturas do motor. O material usado para esse fim deve ser à
prova de água e vapor, além de ter resistência física suficiente para resistir a
perfurações e danos provocados pela expansão do ar aprisionado.
Um motor preparado dessa maneira pode ser utilizado novamente após um curto período
pela remoção das vedações nas aberturas do motor; verificação do líquido de

214 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


arrefecimento do motor, do óleo combustível, do óleo lubrificante, da transmissão; e
escorva da bomba de água, se utilizada.

ARMAZENAMENTO PROLONGADO (30 DIAS OU MAIS)

Quando um motor for permanecer fora de operação por um período prolongado, prepare-o
como segue:

1. Drene e lave completamente o sistema de resfriamento com água limpa e


potável.

2. Reabasteça o sistema de resfriamento com água limpa e doce.

3. Adicione um antioxidante ao sistema de resfriamento (veja o tópico Antioxidante).

4. Remova, verifique e recondicione os injetores, se necessário, para garantir que


eles estarão prontos para funcionar quando o motor voltar a ser utilizado.

5. Instale novamente os injetores no motor, sincronize-os e ajuste a folga da válvula.

6. Faça o refrigerante circular por todo o sistema, operando o motor até que ele
atinja a temperatura normal de operação (71°C a 85°C).

7. Pare o motor.

8. Remova o bujão de drenagem e drene completamente o cárter do motor.


Reinstale e aperte o bujão de drenagem. Instale novos elementos do filtro de
óleo lubrificante e as vedações.

9. Encha o cárter até o nível apropriado com óleo lubrificante conservante de


peso 30 MIL-L- 21260, grau 2 (P10) ou equivalente.

10. Drene o tanque de combustível do motor.

11. Reabasteça o tanque de combustível com uma quantidade suficiente de óleo


combustível resistente a ferrugem (como Americal Oil Diesel Run-In Fuel [LH
4089], Mobil 4Y17 ou equivalente) e deixe o motor funcionando por 10 minutos.

12. Drene o filtro de combustível e o filtrador. Remova os parafusos de retenção,


as blindagens e os elementos. Descarte as vedações e os elementos usados.
Lave as blindagens em óleo combustível limpo e insira os novos elementos.
Encha a cavidade entre o elemento e a blindagem com aproximadamente dois
terços do mesmo composto resistente a ferrugem usado no tanque de
combustível e reinstale a blindagem.

13. Deixe o motor ligado por 5 minutos para que o composto circule por todo o
motor.

14. Veja o tópico Manutenção do motor e repare o filtro de ar.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 215


Manutenção

15. Com uma graxa multiuso, como Shell Alvania nº 2 ou equivalente, lubrifique
todo o mancal da embreagem, o mancal piloto da embreagem, o mancal
principal do eixo de acionamento, o eixo de liberação da embreagem e os
rolamentos externos (se equipado).

16. Remova a tampa do orifício de inspeção no alojamento da embreagem e


lubrifique a alavanca de liberação da engrenagem e os pinos da articulação
com um lubrificador manual. Não deixe entrar óleo no revestimento da
embreagem.

17. Aplique um composto resistente a ferrugem sem fricção em todas as peças


expostas. Se for conveniente, aplique o mesmo composto no volante do
motor. Caso contrário, desengate o mecanismo da embreagem para evitar que
o disco da embreagem fique emperrado no volante.

Não aplique óleo, graxa ou qualquer tipo de composto com base de cera
no volante. O ferro fundido absorverá essas substâncias, que podem
"transpirar" durante a operação e causar o deslizamento da embreagem.

18. Drene o sistema de refrigeração do motor (tampa adesiva).

19. O óleo pode ser drenado do cárter do motor, se desejar. Se o óleo for
drenado, reinstale e aperte o bujão de drenagem (tampa adesiva).

20. Remova e limpe a bateria e os cabos da bateria com uma solução de


bicarbonato de sódio e enxágue-os com água fresca. Armazene a bateria em
um local seco e resfriado (nunca inferior a 0°C). Mantenha a bateria totalmente
carregada.

21. Insira tiras de papelão pesadas entre as polias e correias para evitar
emperramento.

22. Vede todas as aberturas no motor, inclusive a saída de exaustão, com fita
resistente a umidade. Use papelão, compensado ou tampas de metal quando
for útil.

23. Limpe e drene as superfícies pintadas externas do motor. Pulverize as


superfícies com cera de automóvel líquida adequada, verniz de resina sintética
ou um composto resistente a ferrugem.

24. Cubra o motor com uma lona resistente a intempéries ou outra cobertura, se
precisar ser armazenado em áreas externas. Recomendamos usar uma capa
de plástico transparente para armazenamento em áreas cobertas.

O motor armazenado deve ser inspecionado periodicamente. Se houver algum sinal de


ferrugem ou corrosão, as etapas corretivas devem ser tomadas para que se evitem danos
às peças do motor. Faça uma inspeção completa no final de cada ano e aplique
tratamento adicional conforme necessário.

216 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Armazenamento da transmissão
SELEÇÃO DO CONSERVANTE
Quanto as transmissões forem armazenadas ou permanecerem inativas por período
prolongados, métodos conservantes específicos são recomendados para evitar danos
devido à ferrugem e corrosão. O período de armazenamento normalmente determinará o
método de conservação a ser utilizado. Vários métodos estão descritos a seguir.

ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS NOVOS


Equipamentos novos contêm óleo conservante quando entregues pela Funk e podem ser
armazenados de modo seguro por 6 semanas sem tratamento adicional. Veja o manual de
transmissão da Funk para obter informações adicionais.

ARMAZENAMENTO, 30 DIAS A UM ANO - SEM ÓLEO

1. Drene o óleo.

2. Vede todos os respiros e aberturas, exceto o orifício de drenagem de óleo,


com fita ou tampa à prova de umidade.

3. Cubra todas as superfícies expostas e sem tinta com Nox Rust X-110.

4. Borrife ou pulverize 113 g de óleo Nox Rust VCI nº 10, ou equivalente, na


transmissão pelo orifício de drenagem do óleo. Instale o bujão de drenagem.

5. Se for necessário um tempo de armazenamento adicional, os itens (3) e (4)


acima devem ser repetidos anualmente.
*Nox Rust é um aditivo conservante fabricado pela Daubert Chemical Company, Chicago,
Illinois. Motorstor é protegido pelas especificações militares norte-americanas MIL-
L-46002 (ORD) e MIL-1-23310 (WEP).

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 217


Manutenção

Recolocação em serviço
Veja “Recolocando o motor em serviço” na página 219 e “Recolocando a transmissão em
serviço” na página 220 para saber quais são os procedimentos necessários para que
esses componentes sejam utilizados novamente.

Remova a MÁQUINA do armazenamento seguindo o procedimento a seguir:

1. Remova os lubrificantes conservantes de todas as superfícies.

2. Verifique os níveis de todos os fluidos, adicionando ou drenando conforme


necessário.

3. Lubrifique a máquina de acordo com o Gráfico de lubrificação na página 145,


certificando-se de que todos os pontos com graxeiras estão lubrificados.

4. Faça uma inspeção visual completa de toda a máquina, concentrando-se na


condição de todas as mangueiras hidráulicas.

218 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Recolocando o motor em serviço

1. Remova a(s) tampa(s) oscilante(s) da válvula e adicione pelo menos meio galão
de óleo, do mesmo grau usado no cárter, sobre os braços oscilantes e as
hastes de impulso.

2. Instale novamente a(s) tampa(s) oscilante(s) da válvula.

3. Remova as tampas e a fita de todas as aberturas do motor, do tanque de


combustível e do equipamento elétrico. Não deixe de examinar a saída de
exaustão.

4. Lave a parte externa do motor com óleo combustível para remover o


antioxidante.

5. Remova o antioxidante do volante.

6. Remova as tiras de papel entre as polias e correias.

7. Verifique o nível de óleo do cárter. Encha o cárter até o nível apropriado com
óleo lubrificante para trabalho pesado recomendado em Especificações do
óleo lubrificante.

8. Encha o tanque de combustível com o combustível especificado em


Especificações do óleo combustível diesel.

9. Feche todos as torneiras de purga e encha o sistema de resfriamento do motor


com água doce limpa e um antioxidante. Se o motor for exposto a
temperaturas muito frias, adicione uma solução anticongelante com ponto de
ebulição alto ao sistema de resfriamento (o anticongelante contém antioxidante).

10. Instale e conecte a bateria.

11. Repare o filtro de ar conforme indicado em Sistema de ar.

12. Prepare o gerador para a partida.

13. Remova a tampa do orifício de inspeção e inspecione a alavanca de liberação


da embreagem e os pinos da articulação e as extremidades do rolamento do
eixo de liberação da embreagem. Aplique óleo de motor nessas áreas
moderadamente, se necessário.

14. Depois de concluir todas as preparações, dê partida no motor. A pequena


quantidade de composto antioxidante que permanece no sistema de
combustível fará com que a exaustão libere muita fumaça por alguns minutos.

NOTA: Antes de sujeitar o motor a uma carga ou alta velocidade,


aconselhamos verificar o ajuste do motor.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 219


Manutenção

Recolocando a transmissão em serviço

1. Se Nox Rust, ou equivalente, foi usado na preparação da transmissão para


armazenamento, siga os procedimentos a seguir para fazer com que o
equipamento seja utilizado novamente.

2. Remova a fita das aberturas e do respiro.

3. Remova toda a graxa externa com solvente.

4. Adicione fluido de transmissão hidráulica, tipo C3, até o nível adequado.

NOTA: Não é necessário drenar a mistura de óleo C3 e Nox Rust da transmissão.

5. Se Nox Rust, ou equivalente, não foi usado na preparação da transmissão para


armazenamento, siga os procedimentos a seguir para fazer com que o
equipamento seja utilizado novamente.

6. Remova a fita das aberturas e dos respiros.

7. Remova toda a graxa externa com solvente.

8. Drene o óleo.

9. Instale um ou mais elementos novos do filtro de óleo.

10. Reabasteça a transmissão com fluido de transmissão hidráulica, tipo C3, até o
nível adequado.

220 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Armazenamento da haste do cilindro de cromo
A galvanização de cromo dura é basicamente aplicada nas hastes do cilindro de aço
devido às suas propriedades resistentes ao desgaste, embora ela também ofereça
resistência considerável à corrosão. Depois que a haste com chapa de cromo for montada
em um cilindro e colocada em serviço, o fluido hidráulico na superfície da haste fornecerá
toda a resistência à corrosão necessária à haste durante todo seu tempo de uso.
Conforme um cilindro se move, o fluido hidráulico é direcionado para qualquer fissura na
superfície da placa de cromo. Quando essas fissuras são preenchidas com fluido
hidráulico, a umidade ou os fluidos corrosivos não podem penetrar nas fissuras. No
entanto, algumas operações de usinagem e limpeza podem causar impacto negativo à
futura resistência à corrosão do conjunto de eixos revestido de cromo. Por exemplo,
aditivos como cloro, enxofre e sódio encontrados em refrigerantes para pressão extrema
(EP) e algumas soluções de limpeza são conhecidos por acelerar a oxidação e podem
remover o revestimento de cromo da base metálica. Os processos de limpeza, como
lavagem com fosfato, também são conhecidos por serem prejudiciais à resistência à
corrosão do conjunto de eixo revestido de cromo duro.

Se a haste não for periodicamente acionada e estiver sujeita a um ambiente corrosivo, a


umidade e o oxigênio podem penetrar pela camada de cromo e começar a corroer a base
metálica. O equipamento novo pode ser armazenado ao ar livre por um período
considerável na concessionária do equipamento antes da venda. Durante esse período,
uma barreira protetora deve ser aplicada à haste exposta do cilindro. Essa barreira
protetora preservará a integridade do revestimento de cromo evitando que os elementos
corrosivos atinjam o substrato de metal.

Os cilindros devem ser armazenados na posição retraída; todos, se possível. As etapas


descritas a seguir indicam os procedimentos a serem seguidos para proteção do novo
equipamento contra corrosão, se precisar ser armazenado na posição estendida:

1. Posicione o equipamento da forma como será armazenado e identifique todas


as partes expostas das hastes do cilindro revestido de cromo.

2. Limpe toda a sujeira e poeira das partes expostas das hastes do cilindro
usando um pano seco ou um pano umedecido com um solvente adequado.
Não use produtos cáusticos ou ácidos.

3. Aplique uma camada fina de “Ferro-Kote 5856-BF” nas superfícies expostas


das hastes do cilindro revestido de cromo. O ferro-Cote pode ser diluído
usando querosene a 40% ou uma mistura de óleo combustível nº 1.

4. Inspecione as superfícies da haste do cilindro e aplique novamente em


intervalos de três a seis meses.

5. Se o equipamento será utilizado e, em seguida, armazenado novamente por


um período prolongado ou se o cilindro for acionado, as etapas 1 a 4 devem
ser repetidas para todas as hastes do cilindro que foram expostas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 221


Manutenção

*Ferro-Kote 5856-BF é um produto da Quaker Chemical Company,


Conshohocken, PA 19428

Para a proteção do equipamento antigo que será armazenado, o procedimento


mencionado acima poderá ser usado, mas é muito importante limpar as partes
expostas de cada haste do cilindro. O solvente aplicado com plástico ou lã de
cobre pode ser usado, mas abrasivos, como lixa, nunca devem ser utilizados
para limpar as superfícies expostas da haste do cilindro. Se forem observados
danos na superfície da placa de cromo, a frequência de aplicações da barreira
anticorrosão deve ser aumentada.

NOTA: Deve-se tomar cuidado ao limpar o equipamento em serviço com lavagens


de alta pressão. Deve-se evitar o uso de sabões ou produtos químicos com cloro ou
outros elementos corrosivos. Os cilindros devem ser limpos na posição retraída
para não expor as hastes a produtos químicos. Os cilindros devem ser acionados
imediatamente após a lavagem. Se as hastes forem armazenadas na posição
estendida, verifique as etapas 1 a 4 acima.

222 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Especificações

Especificações do cabo de aço


GUINCHO PRINCIPAL
PADRÃO – AACI XIPS 6X19 OU 6X37 DE 5/8"

CABO DE AÇO COM TORÇÃO REGULAR À DIREITA PRÉ-FORMADO

PESO 0,98 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 20,6 TONELADAS

OPCIONAL. – RESISTÊNCIA À ROTAÇÃO DE 5/8"

PERNA COMPACTA 34X7, GRAU 2160

PESO 1,25 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 28,21 TONELADAS

GUINCHO AUXILIAR
PADRÃO – AACI XIPS 6X19 OU 6X37 DE 5/8"

CABO DE AÇO COM TORÇÃO REGULAR À DIREITA PRÉ-FORMADO

PESO 0,98 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 20,6 TONELADAS

OPCIONAL – RESISTÊNCIA À ROTAÇÃO DE 5/8"

PERNA COMPACTA 34X7, GRAU 2160

PESO 1,25 KG/M

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA – 28,21 TONELADAS

A Terex permite o uso de cabos de aço resistentes à rotação. Outros tipos não
são aprovados. Quando este cabo é usado, a carga de trabalho não deverá
exceder 1/5 (20%) da carga de ruptura nominal. Os critérios para interrupção de
uso são: dois fios quebrados em seis diâmetros de cabo ou quatro fios
quebrados em trinta diâmetros de cabo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 223


Solução de problemas

Procedimento geral
Como operador, é sua responsabilidade detectar quaisquer ruídos, odores ou outros sinais
incomuns que indiquem desempenho anormal e futuros problemas.

Ao detectar quaisquer problemas nos estágios iniciais, você pode evitar ficar parado por
um tempo desnecessário e custos adicionais ao seu empregador! Assim, também é sua
responsabilidade usar o bom senso para detectar falhas rapidamente e repará-las. Caso
contrário, uma falha pode levar a outra.

Antes de tentar executar um ajuste por conta própria, pergunte a si mesmo se tem as
FERRAMENTAS CERTAS, SE tem o EQUIPAMENTO DE TESTE APROPRIADO e SE pode
DIAGNOSTICAR com precisão a causa do problema.

Se você não puder responder SIM a todas as três perguntas, confie no Técnico de seu
Distribuidor. Ele tem as ferramentas certas, o equipamento de teste e o conhecimento em
manutenção para identificar o problema em minutos, sem perder horas com métodos
aleatórios. TEMPO É DINHEIRO! Ele o economizará para você.

Se você decidir tentar um ajuste por conta própria, siga um PROCEDIMENTO LÓGICO DE
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS. Não substitua peças a esmo até a fonte do problema ser
encontrado.
1. CONHEÇA O SISTEMA Estude este manual e aprenda o que faz a máquina funcionar,
como ela deve se comportar, e que som ou cheiro deve apresentar.
2. OPERE A MÁQUINA Teste a operação de todas as funções da máquina. Observe
todos os sons, odores e movimentos anormais. Siga sempre a ordem mais lógica para
determinar a causa.
3. INSPECIONE A MÁQUINA Procure vazamentos, veja se há uma fonte de sons
anormais, detecte a origem dos odores incomuns. Verifique a condição do óleo e dos
filtros.
4. RELACIONE AS POSSÍVEIS CAUSAS Use o bom senso para relacionar todas as
causas possíveis da falha.
5. CHEGUE A UMA CONCLUSÃO Avalie sua lista de causas possíveis e decida quais
delas têm maior probabilidade de serem a causa da falha. Considere a opção mais
óbvia primeiro.
6. TESTE SUA CONCLUSÃO Teste suas conclusões, em ordem de obviedade, até que a
origem da falha seja encontrada. Nesse momento, a máquina já pode ser reparada
com o mínimo de custos e tempo parado. Faça a reparação. Verifique novamente
para garantir que nada foi esquecido, teste funcionalmente a parte reparada no sistema.
7. ANALISE OS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO Evite recorrências de todas as
falhas prematuras verificando regularmente os filtros, temperatura, ajustes e
lubrificação. Faça inspeções diárias.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 225


Solução de problemas

NOTA: Sua segurança e a de outros é sempre a principal preocupação ao trabalhar


próximo a guindastes. Segurança é uma questão de entender completamente o
trabalho a ser feito e o uso de bom senso. Não se trata apenas de ações permitidas
e proibidas. Permaneça afastado de todas as peças móveis.

226 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sistema hidráulico – Geral
Antes de tentar qualquer procedimento de detecção e solução de problemas, familiarize-se
completamente com os 2 (dois) fatos fundamentais de um sistema hidráulico a seguir:
1. VELOCIDADE A velocidade de uma função hidráulica está diretamente relacionada à
vazão do sistema. A redução na velocidade de um cilindro ou motor é causada pela
distribuição insuficiente de óleo para o componente.
2. ENERGIA A energia ou força de uma função hidráulica está relacionada à pressão.

Se as diferenças entre velocidade e energia de um sistema hidráulico forem


compreendidas claramente, o problema poderá ser detectado e solucionado em menos
tempo.

NUNCA recorra ao aumento da pressão da válvula de alívio para tentar


solucionar os problemas do sistema. Faça o diagnóstico completo do problema.

Os componentes hidráulicos são unidades de precisão e sua operação suave e contínua


depende dos cuidados adequados. Assim, não negligencie os sistemas hidráulicos.
Mantenha-os limpos e troque o óleo e o filtro de óleo nos intervalos estabelecidos.

Se apesar dessas precauções a operação não ocorrer do modo normal, a causa poderá
ser atribuída a um dos seguintes fatores:
1. Uso de viscosidade ou tipo incorreto de óleo.
2. Fluido insuficiente no sistema.
3. Presença de ar no sistema.
4. Danos mecânicos ou falha estrutural.
5. Vazamento interno ou externo.
6. Sujeira, embalagem decomposta, água, sedimentos, ferrugem etc. no sistema.
7. Ajustes inadequados.
8. Resfriador de óleo entupido, sujo ou com vazamento.

Sempre que as linhas hidráulicas, de combustível e de óleo lubrificante, ou as linhas de ar,


tiverem de ser desconectadas, limpe a área adjacente e o ponto de desconexão. Assim
que forem desconectadas, tampe, coloque um bujão ou uma fita em cada linha ou abertura
para evitar a entrada de material estranho. As mesmas recomendações quanto a limpeza e
cobertura se aplicam quando as tampas de acesso ou placas de inspeção são removidas.

Limpe e inspecione todas as peças. Certifique-se de que todas as passagens e orifícios


estejam abertos. Cubra todas as peças para mantê-las limpas. Certifique-se de que as
peças estejam limpas quando forem instaladas. Mantenha as peças novas em seus
recipientes até estarem prontas para a montagem.

Limpe o composto conservante de todas as superfícies usinadas de peças novas antes de


instalá-las.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 227


Solução de problemas

Controles do operador
A FUNÇÃO NÃO É ACIONADA
Verifique se o carretel da válvula é acionado quando o controle é operado.

Se o carretel se mover, veja as seções sobre 1) Solução de problemas de válvulas de


alívio; 2) Solução de problemas no motor, cilindro ou guincho conforme o circuito sendo
verificado; 3) Solução de problemas de bombas; 4) Solução de problemas de válvulas de
controle.

COM AS VÁLVULAS CONTROLADAS ELETRICAMENTE nas sapatas, 3 (três) carretéis


devem ser verificados.

A válvula desviadora deve ser verificada pelo uso de um calibrador de teste no pórtico de
teste e o acionamento dos controles das sapatas. Se a pressão (2500 psi) estiver indicada,
o carretel está se movendo.

Verifique as válvulas de extensão-retração e função das sapatas empurrando os pinos


antes de acionar as funções. Verifique se o pino adequado foi empurrado de volta para
fora à medida que as funções forem acionadas. Se foram empurrados, os carretéis estão
se movendo.

Se nem todos os carretéis se moverem, verifique as conexões elétricas. Um problema


frequente é a conexão do terra.

Se não houver energia elétrica na válvula, verifique a fiação elétrica e corrija a falha. A
maioria dos controles requer no mínimo 10 V.

Se houver energia, repare ou substitua a seção do solenoide ou da válvula que não estão
se movendo.

Se os carretéis se moverem, veja Circuito das sapatas na página 246.

228 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Eixos
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
DESGASTE RÁPIDO OU Regulagem incorreta da Verifique e reajuste a
IRREGULAR DO PNEU convergência convergência, se necessário.
Calibragem inadequada dos Calibre com a pressão
pneus. adequada.
DIREÇÃO RÍGIDA Lubrificação incorreta ou Na tabela de lubrificação,
inapropriada dos pinos da verifique o lubrificante, os
articulação. intervalos de lubrificação e
os procedimentos corretos.
Eixo sobrecarregado Reduza a carga.
DESGASTE RÁPIDO DAS Lubrificação inadequada ou Na tabela de lubrificação,
EXTREMIDADES DOS imprópria verifique o lubrificante, os
TIRANTES intervalos de lubrificação e
os procedimentos corretos.
Ambiente altamente Limpe e lubrifique com mais
contaminante frequência.
TIRANTE, BRAÇO DE Pressão excessiva da Verifique a regulagem do
DIREÇÃO, BRAÇO DO direção hidráulica alívio da bomba da direção e
TIRANTE OU PRISIONEIRO do alívio do sistema de
ESFÉRICO TORTOS OU direção; ajuste conforme
QUEBRADOS necessário.
PRISIONEIRO ESFÉRICO DO Lubrificação inadequada ou Na tabela de lubrificação,
BRAÇO DA DIREÇÃO imprópria verifique o lubrificante, os
MUITO GASTO intervalos de lubrificação e
os procedimentos corretos.
DESGASTE EXCESSIVO Lubrificação inadequada ou Na tabela de lubrificação,
DOS PINOS E BUCHAS DA imprópria verifique o lubrificante, os
ARTICULAÇÃO intervalos de lubrificação e
os procedimentos corretos.
Aumente a frequência de
lubrificação quando estiver
operando em condições
extremas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 229


Solução de problemas

Circuito da direção
A maioria dos problemas com a direção pode ser corrigido se o problema for definido
adequadamente. Todo o sistema de direção deve ser avaliado antes da remoção de
quaisquer componentes. A unidade de controle da direção geralmente não é a causa da
maioria dos problemas com a direção. A lista a seguir apresenta problemas da direção,
suas causas possíveis e as correções sugeridas.

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


DIREÇÃO LENTA, DIREÇÃO Bomba gasta ou defeituosa Substitua a bomba.
RÍGIDA OU PERDA DE Pistão do divisor de fluxo Substitua o divisor de fluxo.
FORÇA HIDRÁULICA emperrado
Válvula de alívio com defeito, Substitua a válvula de alívio.
permitindo que a pressão do
sistema seja inferior à
especificada.
Eixo de direção Reduza a carga.
sobrecarregado
Linha do sinal de detecção Corrija.
de carga vazando ou torcida
Válvula de prioridade com Verifique a mola e o pistão
defeito de aderência.

Verifique os orifícios de
umidificação em ambas as
extremidades do orifício
principal.

Verifique o ajuste. Veja as


páginas 5-6.

Verifique se a pressão do
sistema na entrada da
unidade de controle da
direção (SCU) está
adequada. Se não estiver,
substitua o cartucho de alívio
da válvula de prioridade.

230 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
OSCILAÇÃO Ar no sistema devido ao Corrija.
baixo nível de óleo, bomba
O VEÍCULO NÃO cavitando, conexão com
PERMANECE EM LINHA vazamento, mangueira
RETA apertada etc.
Articulação mecânica gasta Repare ou substitua.
Dobra da articulação ou Repare ou substitua.
haste do cilindro
Pistão do cilindro solto Repare ou substitua.
Desgaste severo na unidade Substitua a unidade de
de controle da direção controle da direção.
DESLIZAMENTO Vazamento nas vedações do Vede os cilindros novamente.
cilindro
O VEÍCULO DESVIA
LENTAMENTE EM UMA Articulação da direção gasta Substitua a articulação e
DIREÇÃO ou danificada alinhe a extremidade
dianteira.
DERRAPAGEM Vazamento nas vedações do Substitua as vedações ou a
pistão do cilindro ou na válvula de acessório.
UM MOVIMENTO LENTO DO válvula de acessório entre as
VOLANTE NÃO MOVE AS linhas ou pórticos do cilindro
RODAS DE DIREÇÃO
Medidor gasto na unidade de Substitua a unidade de
controle da direção controle da direção.
DIREÇÃO Choque térmico* Verifique se a unidade opera
TEMPORARIAMENTE adequadamente e a causa
RÍGIDA OU TRAVAMENTO do choque térmico.
DIREÇÃO ERRÁTICA Ar no sistema devido ao Corrija a condição e adicione
baixo nível de óleo, bomba fluido.
cavitando, conexão com
vazamento, mangueira
apertada etc.
Pistão do cilindro solto Substitua o cilindro.
Danos por choque térmico* Substitua a unidade de
controle da direção.
Carretel de controle de fluxo Substitua a válvula de
emperrando controle de fluxo.
DIREÇÃO "ESPONJOSA" Ar no sistema hidráulico. A Sangre o ar do sistema.
OU MOLE causa mais provável é ar
aprisionado nos cilindros ou
linhas
Baixo nível de fluido Adicione fluido e verifique se
há vazamentos.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 231


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


MARCHA DE RODA LIVRE O eixo superior da coluna de Aperte a porca do volante.
direção está solto ou
A RODA DE DIREÇÃO GIRA danificado
LIVREMENTE, SEM
SENSAÇÃO DE PRESSÃO E As estrias inferiores da Repare ou substitua a coluna.
SEM AÇÃO NAS RODAS DE coluna podem estar soltas
DIREÇÃO ou quebradas
O medidor da unidade de Normalmente, a partida do
controle da direção tem um motor resolverá o problema.
vazamento de óleo. Isso Caso contrário, pare o motor,
pode acontecer na partida, desconecte a mangueira de
após a reparação ou após saída da bomba de direção e
longos períodos de aplique óleo hidráulico para
inatividade escorvar a bomba.
A ausência de fluxo para a 1. Adicione fluido e verifique
unidade de direção pode ser se há vazamentos.
causada por:
2. Substitua a mangueira.
1. Baixo nível de fluido
3. Substitua a unidade.
2. Mangueira rompida

3. Danos internos na unidade


de controle da direção
devido a choque térmico*
DIREÇÃO COM MARCHA DE Vedação do pistão estourada Determine a causa. Corrija e
RODA LIVRE substitua a vedação.

A RODA GIRA COM LEVE


RESISTÊNCIA, MAS
RESULTA EM POUCA OU
NENHUMA AÇÃO DA RODA
DE DIREÇÃO
FOLGA EXCESSIVA NO Afrouxe a porca do volante. Repare ou substitua a
VOLANTE Eixo da coluna de direção conexão ou coluna da direção
gasto ou danificado. Deve
haver pouca folga na própria
unidade
FOLGA EXCESSIVA NAS Articulação quebrada ou Verifique se há mancais de
RODAS DE DIREÇÃO gasta entre o cilindro e as conexão ou pontos de
rodas de direção fixação soltos na articulação
de direção, entre o cilindro e
as rodas de direção.
Vazamento nas vedações do Substitua as vedações do
cilindro cilindro.

232 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
VOLANTE COM ADERÊNCIA Aderência ou Alinhe o piloto da coluna e a
OU CENTRALIZAÇÃO desalinhamento na coluna de estria com a unidade de
INCORRETA direção ou conexão de controle da direção.
entrada estriada
A alta contrapressão na linha Verifique se há bloqueio na
do tanque pode desacelerar linha de retorno do circuito.
o retorno para o centro. Ela
não deve exceder 300 psi
As partículas grandes podem Limpe a unidade e filtre o
causar aderência entre o óleo. Se outro componente
carretel e a luva tiver falhado, gerando
contaminantes, lave o
sistema enquanto executa a
derivação da unidade de
controle da direção.
A UNIDADE DE DIREÇÃO Partículas grandes na seção Limpe a unidade.
TRAVA do medidor
Energia hidráulica Verifique o fornecimento de
insuficiente (unidades acima energia hidráulica.
de 245,8 cm³)
Desgaste severo e/ou pino Substitua a unidade.
quebrado
Choque térmico* Substitua a unidade.
O VOLANTE OSCILA OU Peças montadas Corrija a sincronização.
GIRA SOZINHO incorretamente. Unidade de
direção sincronizada
inadequadamente
Linhas conectadas aos Reconecte as linhas
pórticos errados corretamente.
Vazamento na vedação do Refaça a vedação.
coletor rotativo
AS RODAS DE DIREÇÃO Linhas conectadas aos Reconecte as linhas
GIRAM NA DIREÇÃO pórticos errados do cilindro corretamente.
ERRADA QUANDO O Defeito na válvula de direção Veja "Controles do operador".
OPERADOR ACIONA O de 3 vias
VOLANTE
O cabo voltado para a Esteja alerta ao operar com a
traseira inverte a resposta cabine voltada para a traseira.
O VOLANTE SALTA NO Ausência de válvula de Instale uma válvula de
COMEÇO DA MUDANÇA DE retenção de entrada na retenção.
DIREÇÃO unidade de controle da
direção

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 233


Solução de problemas

Alternador
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
OPERAÇÃO COM MUITO Mancais gastos ou secos Substitua os mancais gastos.
RUÍDO Suporte do alternador frouxo Aperte o suporte do
alternador.
Correia frouxa Substitua a correia gasta ou
aperte a correia frouxa.
Suportes das escovas Substitua os suportes das
desalinhadas escovas.
Escovas fixadas Fixe novamente ou substitua-
incorretamente as
Armadura desequilibrada Substitua a armadura.
Comutador ovalizado Encape o comutador.
Enrolamentos frouxos Substitua os enrolamentos
defeituosos.
Armadura friccionando Substitua os mancais.
SAÍDA ELÉTRICA DO Regulador do alternador Substitua o regulador.
ALTERNADOR desregulado
EXCESSIVAMENTE ALTA Condutores de campo em Substitua ou repare o
curto alternador.
Regulador do alternador em Substitua o regulador.
curto
ALTERNADOR Correia frouxa Aperte a correia.
MECANICAMENTE Eixo da armadura deformado Substitua ou repare o
INOPERANTE alternador.
SAÍDA ELÉTRICA DO Bobina de campo aberta Substitua ou repare o
ALTERNADOR BAIXA OU alternador.
INEXISTENTE Escovas sujas, gastas, Substitua ou repare o
furadas ou queimadas alternador.
Regulador do alternador com Substitua o regulador.
defeito
Condutores de campo entre Aperte as conexões ou
o alternador e regulador substitua os condutores de
abertos ou conexões frouxas campo.

234 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
ALTERNADOR Correia ou polia frouxas ou Ajuste a correia ou substitua
SUPERAQUECIDO gastas a correia ou polias gastas.
Desalinhamento Verifique se os suportes de
montagem e o braço de
ajuste de tensão estão
frouxos. Aperte ou substitua
as peças, conforme
necessário.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 235


Solução de problemas

Motor de partida
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
MOTOR DE PARTIDA Comutador sujo Limpe o comutador.
INOPERANTE Escovas gastas Substitua as escovas.
Relé do motor de partida Repare ou substitua o relé.
defeituoso
Molha do pinhão quebrada Substitua ou repare o motor
ou fraca de partida.
Alojamento da estrutura Substitua ou repare o motor
defeituoso de partida.

236 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Freios
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
AÇÃO DE FRENAGEM Lonas de freio gastas Substitua as pastilhas de
INSUFICIENTE freio.
Tubulação ou mangueira Remova as obstruções na
bloqueadas, dobradas ou linha ou substitua a
quebradas tubulação defeituosa.
Pressão de distribuição da Limpe e substitua as peças
válvula do freio abaixo do gastas se a válvula do freio
normal estiver com defeito, substitua
a unidade.
Pressão de distribuição da Limpe e substitua as peças
válvula do freio de gastas ou, se a válvula
estacionamento insuficiente estiver com defeito, substitua
a unidade.
LIBERAÇÃO DOS FREIOS Mola de retorno do Substitua a válvula do freio.
MUITO LENTA COM O diafragma da válvula gasta
PEDAL LIBERADO ou quebrada
Pórticos de exaustão da Repare ou substitua a
válvula de alívio rápido ou de unidade defeituosa.
relé obstruídos
UM FREIO SE ARRASTA Pastilha de freio emperrando Remova a pastilha, limpe e
COM O PEDAL LIBERADO lubrifique.
Molas de retorno da sapata Substitua a mola com defeito.
do freio gastas ou quebradas
FREIOS ATUAM Graxa ou óleo nas lonas Limpe as lonas ou substitua
DESIGUALMENTE OU as lonas ou os conjuntos de
PRENDEM QUANDO O pastilhas.
PEDAL É PRESSIONADO Válvula do freio com defeito Substitua a unidade
defeituosa.
Os freios precisam de uma Substitua as pastilhas de
nova lona. freio.
Vazamento do diafragma da Aperte todas as conexões;
câmara do freio se a causa for unidade
quebrada ou defeituosa,
substitua a unidade.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 237


Solução de problemas

Freio de estacionamento
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
O FREIO DE Mangueira ou tubo obstruídos Remova a obstrução ou
ESTACIONAMENTO NÃO substitua a peça.
ACIONA Válvula de relé com defeito Repare ou substitua.
Válvula do freio de mola com Repare ou substitua.
defeito
Válvula de controle com Repare ou substitua.
defeito
OS FREIOS DE Pressão do ar do sistema Deixe o motor acionado para
ESTACIONAMENTO NÃO insuficiente que a pressão fique acima de
LIBERAM 70 psi.
Mangueira ou tubo obstruídos Remova a obstrução ou
substitua a peça.
Pressão de retenção Verifique se há vazamentos
insuficiente no sistema (ou excessivos na
válvula).
Diafragma do atuador do Substitua o atuador do freio
freio com vazamento (compartimento de molas)
Válvula de relé com defeito Repare ou substitua a válvula
de relé.
Válvula do freio de mola com Repare ou substitua a válvula
defeito do freio de mola.
Válvula de controle com Repare ou substitua a válvula
defeito de controle.

238 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Pressão do ar
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
PRESSÃO DO AR Vazamentos no sistema Repare os vazamentos.
INADEQUADA Linhas congeladas Descongele as linhas.
Compressor com defeito Verifique se a válvula do
descarregador está
emperrando e substitua, se
necessário.
Vazamento no reservatório Substitua.
Linha de abastecimento do Substitua.
tanque ao compressor
danificada

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 239


Solução de problemas

Circuito oscilante
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
OSCILAÇÃO Trava de oscilação mecânica Libere a trava de oscilação
COMPLETAMENTE aplicada, se equipado
INOPERANTE Freio de oscilação aplicado Solte o freio de oscilação
Freio de mola preso na Desmonte o freio de
posição aplicada oscilação e libere a unidade.
Válvula de alívio principal da Veja a seção sobre "Válvulas
válvula oscilante emperrada de alívio".
na posição aberta
Motor oscilante vaza Veja a seção sobre "Motor
excessivamente na parte hidráulico".
interna
Falha mecânica na caixa de Repare o redutor oscilante
engrenagens do redutor de ou substitua o mancal
oscilação ou no mancal oscilante.
oscilante
Mangueira obstruída ou Substitua a mangueira.
revestimento caído
Coletor rotativo vazando Vede novamente o coletor
internamente rotativo.
Bomba oscilante com defeito Veja a seção sobre
"Bombas".
MOVIMENTO OSCILANTE Válvula de alívio principal Substitua.
LENTO emperrada na posição aberta
Bomba oscilante com defeito Repare ou substitua a
bomba oscilante.
Motor oscilante vaza Substitua o motor ou vede
excessivamente na parte novamente.
interna
Vazamento excessivo em Repare ou substitua a válvula
volta do carretel da válvula de controle.
de controle oscilante

240 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
MOVIMENTO OSCILANTE O freio não é completamente Verifique a operação do freio
ERRÁTICO liberado de oscilação e/ou trava de
oscilação.
Baixo nível de óleo hidráulico Adicione óleo conforme
necessário.
Mancal oscilante não Lubrifique o mancal oscilante.
lubrificado adequadamente
Alívio principal com defeito Veja a seção sobre "Válvulas
de alívio".

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 241


Solução de problemas

Circuito de elevação da lança


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
A LANÇA ESCORREGA A válvula de retenção não Substitua a válvula de
PARA BAIXO está assentando retenção.
adequadamente
Derivação do cilindro de Veja a seção sobre
elevação "Vazamentos no cilindro".
SOMENTE ELEVAÇÃO DA A lança escorrega para baixo Repare ou substitua a válvula
LANÇA – INOPERANTE OU de retenção.
ERRÁTICA A lança não abaixa Repare, substitua ou inverta
o fluxo da válvula de retenção.
Cilindro de elevação da lança Repare ou substitua.
emperrando
A carga é muito grande Veja a tabela de
capacidades, verifique o RCI.
Vedações de pistão Substitua as vedações.
danificadas
Baixo nível de óleo Adicione óleo conforme
necessário.
Mangueira obstruída ou Substitua a mangueira.
revestimento caído
Ar no cilindro Sangre o cilindro.
A LANÇA CAI LEVEMENTE À Ar no cilindro Sangre o cilindro.
MEDIDA QUE O CONTROLE O fluxo livre da válvula de Substitua a válvula de
DE ELEVAÇÃO É LIBERADO retenção da elevação da retenção.
lança está inadequado
ELEVAÇÃO E FUNÇÃO Desconexão da bomba não Acople a desconexão da
TELESCÓPICA DA LANÇA acoplada bomba.
INOPERANTES OU Válvula de alívio principal Veja a seção sobre "Válvulas
ERRÁTICAS com defeito de alívio".
Baixo nível de óleo Adicione óleo conforme
necessário.
Coletor rotativo vazando Ajuste o coletor rotativo
internamente novamente.
Bomba tandem com defeito Veja a seção sobre
"Bombas".

242 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Circuito telescópico da lança
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
SOMENTE FUNÇÃO A carga é muito grande Incline o pedal da lança
TELESCÓPICA – somente metade do curso à
INOPERANTE frente, não totalmente para
frente ("alta velocidade").
Reduza a carga ou ajuste o
comprimento da lança antes
de içar a carga.
Ambas as válvulas de alívio Veja a seção sobre "Válvulas
dos pórticos estão de alívio".
emperrando
Mangueira obstruída ou Substitua a mangueira.
revestimento caído
EXTENSÃO DA LANÇA Aplicação de graxa Lubrifique a lança onde as
BALANÇANDO OU inadequada nas superfícies almofadas fazem contato
ERRÁTICA das almofadas da lança com a lança.
Almofadas de desgaste Substitua as almofadas de
gastas desgaste.
As almofadas de desgaste Ajuste o calço das almofadas
calçadas estão muito de desgaste.
apertadas na lança
Válvula compensadora do Substitua a válvula
contador com defeito compensadora do contador.
Sistema de correntes frouxo Ajuste as correntes conforme
necessário.
O CILINDRO TELESCÓPICO A válvula de alívio dos Veja a seção sobre "Válvulas
SE ESTENDE, MAS NÃO SE pórticos está emperrando de alívio".
RETRAI Defeito na válvula de retenção Repare ou substitua.
Vazamento interno no cilindro Veja a seção sobre
"Vazamentos no cilindro".
Defeito na válvula de Repare ou substitua.
extensão
AS SEÇÕES DA LANÇA SE Anel O em volta da válvula Substitua os anéis O.
RETRAEM SOB CARGA de retenção danificado
A válvula de retenção não Repare ou substitua.
está assentando
adequadamente
Derivação do cilindro Veja a seção sobre
telescópico "Vazamentos no cilindro".

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 243


Solução de problemas

Circuito do guincho
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
O GUINCHO NÃO Válvula de alívio principal Ajuste o alívio principal
DESENVOLVE A TRAÇÃO com ajuste muito baixo novamente.
MÁXIMA DA LINHA Válvula de alívio principal Veja a seção sobre "Válvulas
emperrando de alívio".
Motor do guincho Veja a seção sobre "Motor
excessivamente gasto ou hidráulico".
danificado
Bomba tandem Veja a seção sobre
excessivamente gasta ou "Bombas".
danificada
Coletor rotativo vazando Vede novamente o coletor
internamente rotativo.
Baixo nível de óleo Adicione óleo conforme
necessário.
O GUINCHO ABAIXA, MAS Embreagem de "sprag" Verifique se o guincho está
NÃO LEVANTA montada ao contrário montado adequadamente.
Linha com peças Veja o diagrama de
insuficientes para a carga amarração na tabela de
sendo elevada capacidades.
O GUINCHO LEVANTA, MAS Válvula de retenção do Verifique se o guincho está
NÃO ABAIXA guincho montada montado adequadamente.
incorretamente no motor do
guincho
Carretel da válvula de Repare ou substitua.
retenção do guincho
emperrando
O freio do guincho não é Verifique se a linha de
liberado liberação do freio está
aberta. Se necessário,
desmonte e inspecione os
componentes do freio.
Anel O do pistão do freio do Substitua o anel O.
guincho danificado

244 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
O GUINCHO NÃO Contrapressão do sistema Aqueça o óleo: verifique se
SUSTENTA A CARGA (A muito alta há restrição no fluxo a jusante.
CARGA ESCORREGA PARA A embreagem unidirecional Inspecione e substitua, se
BAIXO) no freio está quebrada necessário.
O freio automático não está Certifique-se de que a linha
aciona de liberação do freio do
guincho não está obstruída e
de que não há objetos
estranhos no conjunto do
freio.
As pastilhas de fricção do Substitua as pastilhas de
freio do guincho estão gastas fricção.
O GUINCHO VIBRA AO A válvula de retenção do Verifique o ajuste da válvula
ABAIXAR guincho está ajustada de retenção. Se o guincho
incorretamente ou apresenta continuar vibrando, a válvula
defeito de retenção está
emperrando. Verifique se há
vedações gastas ou
danificadas ou
contaminação.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 245


Solução de problemas

Circuito das sapatas


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
TODAS AS SAPATAS ESTÃO Defeito elétrico Veja a seção sobre
INOPERANTES "Controles elétricos".
Válvula de alívio da sapata Veja a seção sobre "Válvulas
com defeito de alívio".
Válvula desviadora da sapata Repare ou substitua.
com defeito
Linha de ou para a bomba de Remova o bloqueio ou
direção obstruída ou substitua a mangueira.
revestimento caído
Baixo nível de óleo Adicione óleo conforme
necessário.
Bomba de direção gasta ou Veja a seção sobre
danificada "Bombas".
SAPATA INDIVIDUAL Defeito elétrico Veja a seção sobre
INOPERANTE "Controles elétricos".
Cilindro vazando Veja a seção sobre
internamente "Cilindros".
Válvula de retenção no Repare ou substitua.
cilindro de elevação
inoperante
Linha obstruída ou caída Substitua a mangueira.
entre a válvula da sapata e o
cilindro
Retranca presa na posição Estenda o macaco o
estendida suficiente para erguer a
extremidade da retranca e
retraia. Substitua o bloco de
almofadas deslizantes na
parte superior da caixa da
sapata para erguer a
extremidade das retrancas.
AS SAPATAS NÃO ELEVAM Válvula de alívio da sapata Veja a seção sobre "Válvulas
A MÁQUINA com defeito de alívio".
Válvula desviadora da sapata Repare ou substitua.
com defeito
Bomba da sapata gasta ou Veja a seção sobre
danificada "Bombas".
Derivação do cilindro Veja a seção sobre
"Cilindros".

246 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
OS CILINDROS DE Válvula de retenção na parte Substitua o cartucho.
ELEVAÇÃO ESCORREGAM superior do cilindro com
PARA BAIXO defeito
Cartucho de alívio térmico Verifique se a montagem
montado na extremidade está correta.
errada
Derivação do cilindro Veja a seção sobre
"Cilindros".

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 247


Solução de problemas

Bombas
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
FALHA DA BOMBA PARA Bombas não acopladas Acople as bombas.
DISTRIBUIR O FLUIDO Baixo nível de fluido no Adicione o óleo
reservatório recomendado e verifique o
nível.
Filtro de sucção na admissão Limpe o filtro.
de óleo entupido
Vazamento de ar na linha de Repare os vazamentos.
sucção impedindo a escorva
ou causando ruídos e ação
irregular do circuito de
controle
Viscosidade do óleo muito Use óleo com viscosidade
pesada para assimilar a mais leve. Siga as
escorva recomendações para as
temperaturas encontradas.
Eixo da bomba quebrado ou Entre em contato com seu
peças quebradas no interior distribuidor local. Se
da bomba necessário, veja as
instruções corretas para
desmontagem e reparação
da bomba no manual do
fabricante.

248 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
AUSÊNCIA DE PRESSÃO Bombas não acopladas Acople as bombas.
NO SISTEMA A bomba não distribui óleo Siga as soluções fornecidas
por algum dos motivos anteriormente.
relacionados anteriormente
Válvula de alívio não funciona Aumente o ajuste de pressão
devido a: das válvulas.

Ajuste da válvula
insuficientemente alto
Válvula vazando Verifique se há entalhes na
sede e assente novamente.
Mola quebrada na válvula de Substitua a mola e reajuste a
alívio válvula.
Vazamento interno nas Para determinar a
válvulas de controle ou nos localização, bloqueie
cilindros progressivamente várias
partes do circuito. Quando o
problema for encontrado,
repare-o. (Não bloqueie entre
a bomba e a válvula de alívio.)
Válvula de alívio não funciona Aqueça o sistema. Trabalhe
devido a: com óleo na faixa de
temperatura operacional
Fluido frio recomendada. (Veja a seção
Operação.)
Vazamento de ar ou Repare ou remova.
obstrução na linha de
admissão
As peças internas da bomba Substitua a bomba.
estão excessivamente gastas

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 249


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


BOMBA EMITINDO RUÍDOS Desconexão da bomba não Desligue o motor e acople a
acoplada desconexão da bomba.
Linha de admissão ou filtro Limpe a tela do filtro de
de admissão parcialmente admissão ou remova a
entupidos, ou tubo de obstrução. Certifique-se de
admissão obstruído que a linha de sucção está
totalmente aberta.
Vazamentos de ar: Faça um teste aplicando óleo
nas juntas e verificando se
Nas juntas do tubo de há alguma alteração no som
admissão da bomba de operação. Aperte
conforme necessário.
Ar sugado pela abertura de Verifique e adicione óleo no
admissão reservatório, se necessário.
Bolhas de ar no óleo Use óleo hidráulico com um
inibidor de espuma.
Viscosidade do óleo muito Trabalhe somente com óleo
alta na temperatura operacional
recomendada.
Filtro de sucção na admissão Limpe o filtro.
de óleo entupido
Trapos, papéis e etc Remova.
arrastados para a linha ou
bomba de sucção
Peças gastas ou quebradas Substitua.
VAZAMENTO EXTERNO DE Vedação do eixo gasta Substitua.
ÓLEO AO REDOR DA causando vazamento de óleo
BOMBA no interior do alojamento do
acionador de engrenagem
Conexão frouxa na admissão Mantenha todas as juntas
ou descarga da bomba apertadas.
Vedações do anel O Substitua.
danificadas entre as seções
da bomba
Anéis O danificados nas Substitua.
conexões

250 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
DESGASTE EXCESSIVO Material abrasivo no óleo Limpe o filtro de sucção e
hidráulico sendo circulado substitua o filtro de retorno.
pela bomba Drene e lave o sistema
conforme necessário.
Viscosidade do óleo muito Verifique a recomendação de
baixa em condições de óleo.
trabalho
Alta pressão mantida acima Verifique o ajuste da válvula
da capacidade máxima da de alívio.
bomba.
Recirculação de ar causando Verifique se há ar sendo
vibração no sistema sugado para a parte interna
do sistema. Use óleo
hidráulico com um inibidor
de espuma.
RUPTURA DE PEÇAS Pressão excessiva acima da Verifique o ajuste da válvula
DENTRO DO ALOJAMENTO capacidade máxima da de alívio.
DA BOMBA bomba.
Corrosão devido à falta de Verifique o nível do
óleo reservatório, o filtro de óleo e
possíveis obstruções na linha
de sucção com mais
frequência.
Material sólido se Verifique o filtro da linha de
acumulando no interior da sucção, drene e lave o
bomba sistema, conforme
necessário.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 251


Solução de problemas

Válvulas de controle
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
ÊMBOLOS COM ADERÊNCIA Temperatura do óleo Veja a seção sobre
excessivamente alta "Aquecimento excessivo do
óleo no sistema".
Sujeira no óleo Troque o óleo. Limpe o
sistema.
Conexões muito apertadas Verifique o torque.
Válvula deformada devido à Afrouxe os parafusos de
montagem montagem da válvula e
verifique.
Fluxo da válvula Verifique se as mangueiras
excessivamente alto da bomba não estão
cruzadas ou invertidas.
Êmbolo danificado Substitua a válvula.
Mola de retorno danificada Substitua as peças com
defeito.
Mola ou tampa de retenção Afrouxe a tampa, centralize
emperrando novamente e reaperte.
Válvula fora do equilíbrio Deixe o sistema aquecer.
térmico
VEDAÇÕES COM Tinta sobre ou sob a vedação Remova e limpe.
VAZAMENTO Contrapressão excessiva Abra ou aumente a linha para
o reservatório.
Sujeira sob a vedação Remova e limpe.
Êmbolo arranhado Substitua a válvula.
Placa de vedação frouxas Corrija e aperte.
Vedação cortada ou Substitua as peças com
arranhada defeito.
A CARGA CAI QUANDO O Sujeira na válvula de retenção Desmonte e limpe.
CONTROLE É REMOVIDO Cabeçote móvel ou sede da Substitua o cabeçote móvel
DA POSIÇÃO NEUTRA válvula de retenção ou encape o cabeçote móvel
arranhados para assentar.

252 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
DESEMPENHO Sujeira na válvula de alívio Desmonte e limpe.
INSATISFATÓRIO OU FALHA Válvula de alívio com defeito Veja a seção sobre "Válvulas
DO SISTEMA HIDRÁULICO de alívio".
Carga muito pesada Verifique a pressão da linha.
Rachadura interna na válvula Substitua a válvula.
O êmbolo não alcança o Verifique o movimento do
curso total carretel.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 253


Solução de problemas

Válvulas de alívio
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
NÃO É POSSÍVEL OBTER Cabeçote móvel emperrado Verifique se há material
PRESSÃO na posição aberta ou sujeira estranho entre os cabeçotes
sob a vedação móveis e seus componentes
de contato. Os componentes
devem deslizar livremente.
PRESSÃO ERRÁTICA Vedação do cabeçote móvel Substitua as peças
danificada danificadas. Limpe a sujeira
e remova as marcas
superficiais para obter
movimento livre.
AJUSTE DE PRESSÃO Desgaste devido a sujeira. Veja a seção sobre "Ajustes
INCORRETO Parafuso de ajuste da porca da válvula".
autofrenante frouxo
VAZAMENTO Sedes danificadas, anéis O Substitua as peças gastas ou
gastos, peças emperrando danificadas. Verifique se os
devido à sujeira componentes se movem
livremente. Verifique se há
arranhões, entalhes ou
outras marcas nas sedes.

254 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Motor hidráulico
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
O MOTOR NÃO GIRA Bombas não acopladas Acople as bombas.
Falta de óleo Encha o reservatório até o
nível adequado.
Bomba quebrada Substitua a bomba.
Válvula de alívio emperrada Libere o carretel da válvula
aberta ou com ajuste muito de alívio e ajuste conforme a
baixo regulagem adequada.
Carga de trabalho atolada ou Remova a obstrução da
emperrada carga de trabalho.
Corpos estranhos Lave o sistema hidráulico
contaminantes grandes no completamente. Use óleo
fluido novo e instale filtros novos.
OPERAÇÃO LENTA Viscosidade incorreta do óleo Use óleo com viscosidade
apropriada.
Coletor rotativo vazando Vede novamente o coletor
rotativo.
Bomba gasta Repare ou substitua a bomba.
As temperaturas do fluido Adicione transferidores de
estão extremamente altas, calor.
fazendo com que a bomba e
o motor deslizem (a
temperatura aumenta
conforme a bomba e o motor
se desgastam)
Ajuste do alívio muito baixo Ajuste a válvula de alívio
conforme a medida psi
adequada
O MOTOR GIRA NA Conexões das mangueiras Inverta as conexões.
DIREÇÃO ERRADA erradas
Sincronização errada Ressincronize o motor.
OPERAÇÃO ERRÁTICA DO Pressão da válvula de alívio Ajuste a regulagem da
MOTOR ajustada muito baixa válvula de alívio.
Baixo nível de óleo no Encha o reservatório até o
reservatório, permitindo que nível adequado.
o ar entre no sistema
Ar sendo sugado no lado de Aperte a(s) conexão(ões) no
admissão da bomba lado de admissão da bomba
VAZAMENTO NO EIXO Vedação do eixo gasta ou Substitua a vedação do eixo.
cortada

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 255


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


VAZAMENTO ENTRE O Parafusos da carcaça do Limpe as superfícies de
ALOJAMENTO E A PLACA motor frouxos contato e aperte as porcas
DE DESGASTE OU ENTRE A até o valor apropriado.
PLACA DE DESGASTE E O Vedação do anel O apertada Substitua.
CONJUNTO DO GEROLER
VAZAMENTO NAS PORTAS Vedação do anel O Substitua o anel O ou a
DE ÓLEO danificados vedação
Conexões inadequadas Substitua as conexões
cuidadosamente.
Roscas danificadas Substitua o alojamento.

256 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Cilindros
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
CILINDRO EMPERRANDO Peças danificadas Repare ou substitua.
OU ADERINDO Sujeira ou contaminação Verifique a condição do óleo.
Verifique os filtros. Limpe ou
substitua os elementos do
filtro. Troque o óleo, se
necessário
Peças frouxas Aperte os olhais da haste do
cilindro, se estiverem soltos.
Verifique os cabeçotes dos
cilindros e aperte-os, se
estiverem soltos.
Desalinhamento Verifique os pinos de
montagem e as buchas.
Aperte os olhais da haste.
AÇÃO ERRÁTICA DOS Ar no sistema: Adicione ou troque.
CILINDROS
O nível de óleo está muito
baixo
Vazamento de ar Localize e corrija.
Formação de espuma no Use óleo hidráulico com um
reservatório inibidor de espuma.
Vazamento interno Veja a seção "Vazamentos
no cilindro" na página
seguinte.
Pressão do alívio principal Veja a seção sobre "Válvulas
muito baixa ou válvula de alívio".
emperrando

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 257


Solução de problemas

Vazamentos no cilindro
Os cilindros hidráulicos podem se retrair devido ao resfriamento do óleo no cilindro. O óleo
encolhe aproximadamente 4% a cada 37,8 °C de resfriamento, ou, como exemplo, se um
cilindro for estendido em 2,5 m e for resfriado a 37,8 °C, ele encolherá aproximadamente
10 cm.

CILINDRO TELESCÓPICO
Se for detectado um vazamento excessivo, verifique os itens nesta ordem:

1. Com a lança à direita e na horizontal, estenda a lança aproximadamente 1,8 m


por seção. Marque a primeira seção telescópica na extremidade da seção base.
2. Eleve a lança até o ângulo máximo e suspenda uma carga com o gancho. (7
ton. em uma linha de 2 peças seria uma medida aproximada dos
procedimentos de inspeção do fabricante.)
3. Com o motor desligado, segure ou prenda a alavanca de função telescópica
na posição de "extensão" total por aproximadamente 15 minutos.
4. Coloque a alavanca telescópica de volta em neutro, dê partida no motor,
coloque a carga no solo e coloque a lança novamente na horizontal. Marque a
a seção da lança novamente como em (1). Meça a distância entre as marcas
para determinar o vazamento do cilindro.
A especificação de deslizamento permitido do fabricante para máquinas de produção é a
seguinte:

Com carga de 6,4 t no gancho, linha de içamento de 2 peças, lança estendida aprox. 1,8 m
por seção no ângulo máximo da lança e temperatura do óleo hidráulico a 71 °C, o
vazamento por cilindro não deve exceder 19 mm em um período de 15 minutos.

IDENTIFIQUE UMA VÁLVULA DE RETENÇÃO DEFEITUOSA no cilindro que deslizar


excessivamente trocando o cartucho da válvula de retenção pelo cartucho removido de
um cilindro que não estiver deslizando, ou substituindo por um novo cartucho. Antes de
instalar o cartucho, inspecione visualmente os anéis O externos e as arruelas de encosto.
Teste novamente seguindo o procedimento acima para determinar se a retenção
apresentou defeito.

Um método alternativo para testar a válvula de retenção consiste em elevar a lança e, em


seguida, desconectar as duas mangueiras que saem do bloco de válvulas. Se o óleo
continuar a fluir lentamente da linha até a extensão, trata-se de um problema de retenção.
Se o óleo continuar a fluir da retração, significa que está com defeito ou vazando pelo
pistão no cilindro.

SE NÃO FOI DETECTADO DEFEITO NA VÁLVULA DE RETENÇÃO, o cilindro deve ser


removido do conjunto da lança para recondicionamento e verificação. Antes da
remontagem do cilindro, execute um teste de ar na haste do pistão bloqueando os
pórticos de retração na haste próximo à extremidade do pistão. Coloque um saco plástico

258 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


sobre a extremidade do pistão da haste, fixe e vede com um elástico. Aplique e mantenha
uma pequena quantidade de pressão do ar no pórtico de retração da haste. (Pórtico
marcado com um "R".) A expansão do saco plástico indica uma solda da haste ou
vedações com defeito no tubo do pórtico na haste.

AO MONTAR O CILINDRO NOVAMENTE, é necessário manter o conjunto da haste do


pistão paralelo com o corpo do cilindro em todos os planos, à medida que o pistão for
encaixado e empurrado para baixo pelo corpo do cilindro até antes do engate da bucha.

NOTA: Sempre que houver um vazamento externo nos cilindros telescópicos ou na


linha hidráulica internos do conjunto da lança uma das condições citadas acima
também estará presente.

CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA LANÇA


O procedimento sugerido para identificar a causa específica do vazamento deve ser
executado na seguinte ordem:

ELEVE A LANÇA PRÓXIMO A SEU ÂNGULO MÁXIMO, não totalmente estendida, com um
comprimento de lança suficiente para elevar uma carga útil a aproximadamente 30,4 cm
acima do nível do solo. Desligue o motor.

DESCONECTE A MANGUEIRA DE EXTENSÃO, A MANGUEIRA DE DRENAGEM PILOTO E


A PEQUENA MANGUEIRA DA LINHA PILOTO nos pórticos da válvula de retenção e tampe
as extremidades das mangueiras de linha e de drenagem piloto.

SE O ÓLEO HIDRÁULICO CONTINUAR A FLUIR após a drenagem inicial de um dos


pórticos da válvula de retenção enquanto o cilindro de elevação continua a vazar, a causa
está no interior da válvula de retenção.

SE HÁ VAZAMENTO NO CILINDRO sem vazamento de óleo pelos pórticos da válvula de


retenção, a causa está no interior do cilindro.

CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA SAPATA


O procedimento sugerido para identificar a causa específica do vazamento é similar ao
procedimento do cilindro de elevação da lança:

AJUSTE AS SAPATAS.
ELEVE A LANÇA PRÓXIMO A SEU ÂNGULO MÁXIMO, não totalmente estendida, com um
comprimento de lança suficiente para elevar uma carga útil a aproximadamente 30,4 cm
acima do nível do solo. Desligue o motor e elimine a pressão do reservatório hidráulico
afrouxando a tampa de abastecimento.

DESCONECTE A MANGUEIRA DE EXTENSÃO DA VÁLVULA DE RETENÇÃO. Essa é a


mangueira mais afastada do tubo do pórtico e deve ter um "E" gravado próximo a ela.

SE O ÓLEO HIDRÁULICO CONTINUAR A FLUIR após a drenagem inicial do pórtico da


válvula de retenção enquanto o cilindro de elevação continua a vazar, a causa está no
interior da válvula de retenção.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 259


Solução de problemas

SE HÁ VAZAMENTO NO CILINDRO sem vazamento de óleo pelo pórtico da válvula de


retenção, a causa está no interior do cilindro.

NÃO DÊ PARTIDA NO MOTOR ATÉ QUE AS MANGUEIRAS TENHAM SIDO


RECONECTADAS. O carretel da válvula de controle tem o centro aberto para o
reservatório na posição neutra e o óleo da linha de retorno será bombeado para fora.

260 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Aquecimento excessivo do óleo no circuito
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
AQUECIMENTO CAUSADO Válvula de alívio ajustada a Ajuste a válvula de alívio para
PELA UNIDADE DE FORÇA uma pressão mais alta ou a pressão recomendada.
(RESERVATÓRIO, BOMBA, mais baixa do que a
VÁLVULA DE ALÍVIO E especificada. Excesso de
RESFRIADORES) óleo dissipado pelo aumento
da patinagem em várias
peças ou pela válvula de alívio
Vazamento de óleo interno Repare ou substitua o
devido a desgaste componente defeituoso.
Viscosidade do óleo muito Siga as recomendações
alta ou muito baixa referentes ao grau correto de
viscosidade a ser usado.
As bombas montadas após Siga as instruções durante a
recondicionamento devem remontagem.
ser montadas firmemente.
Isso reduz as folgas e
aumenta a fricção.
Válvulas de alívio com Repare.
vazamento
Funcionamento inadequado Inspecione o resfriador e
do resfriador de óleo verifique se está funcionando
adequadamente.
Operação imprópria da Coloque o controle
máquina novamente na posição
neutra quando parar, o
cilindro estiver na
extremidade do curso etc.
AQUECIMENTO DEVIDO A Linhas obstruídas Se as linhas estiverem
PROBLEMAS NO SISTEMA amassadas, substitua; se
estiverem parcialmente
obstruídas por algum motivo,
remova a obstrução.
Vazamentos internos Localize os vazamentos e
corrija-os.
Baixo nível de óleo Verifique o nível de óleo e
complete, se necessário.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 261


Solução de problemas

Controles elétricos
CAUSA SOLUÇÃO
Interruptor de duas posições emperrando Remova o interruptor e verifique se o orifício
está muito apertado. Corte o decalque ou
aumente o orifício com uma lima.
Disjuntores desarmados Arme os disjuntores novamente.
Fios desconectados ou quebrados Repare ou substitua.
Circuito aberto Verifique com a luz de teste. Repare ou
substitua.
Baixa tensão Verifique os fios e aterramentos.
Conexão inadequada do solenoide do motor Corrija e aperte.
Solenoide com defeito Substitua.
Falha do solenoide Substitua.
Conexões inadequadas do terra Corrija e aperte as conexões.

262 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Aquecedor de propano
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
FALHA NA PARTIDA Fusível com defeito Verifique o fusível e substitua, se necessário.
DO AQUECEDOR (O ou queimado
MOTOR NÃO Conexão(ões) Verifique todas as conexões elétricas,
FUNCIONA) elétrica(s) com defeito inclusive o aterramento, e repare quaisquer
defeitos.
Tensão total Verifique se há energia no aquecedor: no
indisponível no mínimo 11 VCC com o aquecedor ligado.
aquecedor Rastreie o sistema para encontrar
eventual(is) defeito(s).
Motor com defeito Verifique o motor. Substitua, se necessário.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 263


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


O MOTOR Suprimento de Verifique o suprimento de combustível
FUNCIONA, MAS combustível afrouxando a conexão na parte externa do
NÃO HÁ bloqueado aquecedor e verificando se há cheiro de
COMBUSTÃO propano. Se houver, retire o fio da vela de
ignição completamente e remova a vela de
ignição. Tente dar partida no aquecedor e
veja se consegue ouvir o "clique" do
solenoide. Verifique se há cheiro de propano
no combustor. Se houver cheiro de propano
na conexão da antepara, mas não no
cabeçote do combustor, a válvula solenoide
está com defeito ou contaminada por algum
objeto estranho. A válvula solenoide pode
ser contaminada quando é usada uma
garrafa de remoção de líquido em vez da
garrafa de remoção de vapor exigida. Se o
sistema de combustível estiver
contaminado, as linhas e o solenoide devem
ser limpos com um solvente removedor de
graxa.
O controle de Verifique o interruptor e o microinterruptor
temperatura e/ou de controle de temperatura e o ajuste do
microinterruptor está microinterruptor. Ajuste, repare ou substitua
com defeito ou conforme necessário. Veja a Seção 6,
desregulado. "Reparações e ajustes".
Bloco de ignição com Verifique se há faíscas segurando uma
defeito ou inoperante chave de fenda com cabo isolado com a
haste aterrada e a ponta a
aproximadamente 3 mm de distância da
orelha de alta tensão da bobina de ignição.
Deve haver uma faísca forte e contínua. Se
nenhuma faísca for produzida, verifique se
há tensão aplicada no bloco de ignição. Se
houver tensão de entrada e nenhuma faísca
for produzida, ou se a faísca produzida for
fraca, substitua ou repare o bloco de ignição.

264 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
O MOTOR Interruptor de Verifique o interruptor de inclinação. O
FUNCIONA, MAS inclinação com interruptor deve estar fixo em seu suporte e
NÃO HÁ defeito, montado na posição vertical, com os condutores
COMBUSTÃO incorretamente ou elétricos apontando para baixo. Verifique se
não recebe energia há energia nos condutores, em ambos os
lados. Substitua, se estiver com defeito.
Vela de ignição com Verifique a vela de ignição. Para verificar,
defeito ou inoperante isole o tanque de combustível e pressione o
interruptor de partida até que as linhas
sejam purgadas do combustível. Remova o
cabeçote do combustor e verifique a folga
entre a vela de ignição e o tubo do
combustor. Essa folga deve ser de 1,5 mm
(1/16") a 3 mm (1/8"). Com o cabeçote do
combustor aterrado, coloque o interruptor
START-RUN-OFF (Iniciar, Funcionamento,
Desligar) na posição START e verifique se
há faíscas na folga. Se nenhuma faísca for
produzida, a vela de ignição pode estar suja
ou com defeito. Antes de remover a vela de
ignição do cabeçote do combustor, verifique
a parte interna do cabeçote do combustor
para determinar se há filetes ou lascas de
carbono que possam colocar a vela em curto.
Combustível Verifique com o fornecedor de propano se
inadequado para as seu combustível é adequado para as
temperaturas temperaturas encontradas. Em torno de -23
encontradas °C, o propano pode não produzir pressão
suficiente para atravessar o regulador.
O AQUECEDOR O controle de Verifique o interruptor e o microinterruptor
PERMANECE NO temperatura e/ou de controle de temperatura e o ajuste do
CICLO DE microinterruptor está microinterruptor. Ajuste, repare ou substitua
COMBUSTOR APÓS com defeito ou conforme necessário.
CUMPRIMENTO DO desregulado.
REQUISITO DE Lâmina bimetálica Verifique a lâmina bimetálica e a articulação.
AQUECIMENTO quebrada ou Ajuste, repare ou substitua conforme
articulação necessário.
desregulada
Sujeira na borda da Limpe a borda da válvula solenoide.
válvula solenoide de
combustível

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 265


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


DISPARO Bloco de ignição com Verifique se há faíscas segurando uma
EXCESSIVO OU defeito ou inoperante chave de fenda com cabo isolado com a
IGNIÇÃO haste aterrada e a ponta a
PREMATURA aproximadamente 3 mm de distância da
orelha de alta tensão da bobina de ignição.
Deve haver uma faísca forte e contínua. Se
nenhuma faísca for produzida, verifique se
há tensão aplicada no bloco de ignição. Se
houver tensão de entrada e nenhuma faísca
for produzida, ou se a faísca produzida for
fraca, substitua ou repare o bloco de ignição.
Tensão total Com um voltímetro, confirme se há tensão
indisponível no total disponível para a operação do
aquecedor aquecedor, no mínimo 11 VCC com o
aquecedor ligado. Rastreie o sistema para
encontrar a falha.
Solenoide com Verifique o solenoide. Com o interruptor
defeito START-RUN-OFF (Iniciar, Funcionamento,
Desligar) na posição RUN , o solenoide deve
produzir um "clique" audível e permanecer
aberto até que o aquecedor desligue.
Em climas Nenhuma ação recomendada
extremamente frios, o
regulador pode ficar
congelado. Como ele
derrete e congela, o
aquecedor queimará
intermitentemente.
Escapamento Verifique se há bloqueios ou obstruções no
entupido ou obstruído escapamento. Limpe e remova conforme
necessário.
FUMAÇA Tubo de admissão de Verifique se o tubo de admissão de ar está
EXCESSIVA NA ar entupido obstruído ou entupido e limpe, se necessário.
ABERTURA DE Baixa tensão Verifique se há baixa tensão, no mínimo 11
EXAUSTÃO E VCC.
ACÚMULO DE
CARBONO NO Regulador de Verifique se o regulador de pressão está
TRANSFERIDOR DE pressão com defeito com defeito. A pressão da água na linha de
CALOR alimentação de propano no conector deve
ser de 27, 9 cm.
O AQUECEDOR NÃO O interruptor de Substitua.
DESLIGA APÓS O chama não abre
CICLO DE PURGA
(RESFRIAMENTO)

266 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Testes da bateria sem manutenção
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
INSPEÇÃO VISUAL Dano visível, Não pode ser usada. Substitua.
vazamento no
terminal etc.
NÍVEIS DE Nível na parte Substitua.
ELETRÓLITO E superior das placas.
ESTADO DE CARGA Não é possível
adicionar água.
OBSERVAÇÃO: VÁ
DIRETAMENTE À Se houver um Substitua.
CAUSA QUE SE indicador apontando
APLICA nível baixo.
Nível correto, Adicione água, se necessário (se possível).
desconhecido ou é Carregue e depois ligue as luzes de farol
possível adicionar alto (ou uma carga de 15 A durante 15
água. Tensão segundos). Vá para o teste de carga.
estabilizada abaixo
de 12,4 V*
Se houver um Carregue e depois ligue as luzes de farol
indicador apontando alto (ou uma carga de 15 A durante 15
carga baixa. segundos). Vá para o teste de carga.
Tensão estabilizada Faça o teste de carga.
acima de 12,4 V* ou
o indicador indica
bateria carregada
TESTE DE CARGA Faça o teste de carga Se a tensão permanecer abaixo dos níveis
seguindo o da tabela de tensão, substitua a bateria. Se
procedimento a a tensão for igual ou estiver acima dos
seguir: valores da tabela, volte para manutenção.

1. Conecte o
voltímetro e a carga
em amperes igual à
classificação de
bateria de 1/2
amperes em partida a
frio a -18 °C durante
15 segundos.

Observe a tensão aos


15 segundos com
carga aplicada.

3. Veja a tabela de
tensão.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 267


Solução de problemas

TABELA DE TENSÃO

TEMPERATURA ESTIMADA DO ELETRÓLITO TENSÃO MÍNIMA


NECESSÁRIA SOB CARGA
DE 15 SEGUNDOS
70 °F (21 °C) e ACIMA 9,6
60 °F (16 °C) 9,5
50 °F (10 °C) 9,4
40 °F (4 °C) 9,3
30 °F (-1 °C) 9,1
20 °F (-7 °C) 8,9
10 °F (-12 °C) 8,7
0 °F (-18 °C) 8,5

* SE NÃO FOR POSSÍVEL ADICIONAR ÁGUA A UMA BATERIA, UM HIDRÔMETRO COM


LEITURA DE 1,225 A 27 °C PODE SER USADO NO LUGAR DA LEITURA DE TENSÃO DE
12,4.

268 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sistema de antibloqueio duplo
CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO
A LUZ DO PAINEL E Fusível queimado Verifique e substitua o fusível (somente 8 A).
A BUZINA NÃO Fio quebrado Verifique a tensão no painel de controle,
LIGAM COM O PESO entre os terminais nº 0 e nº 37. Se a tensão
DE COMUTAÇÃO DA for 0 V, verifique entre o polo de ignição da
LANÇA ELEVADA chave de ignição e o terra. Se houver 12 V
disponíveis, o fio para o painel de controle
está com defeito. Corrija.
A BUZINA Lâmpada queimada Substitua a lâmpada.
FUNCIONA, MAS
NÃO HÁ LUZ COM O
PESO DE
COMUTAÇÃO
ELEVADO
A LUZ E A BUZINA O fio de ligação Conecte.
ESTÃO LIGADAS direta ou o jib/roldana
COM O BLOCO DO de extremidade
GANCHO SEM (rooster) não estão
CONTATO COM O conectados na
PESO DE cabeça da lança
COMUTAÇÃO Cabo de aço do peso Verifique se o peso está conectado ao cabo
da cabeça da lança e pendendo livremente. Se o cabo estiver
quebrado ou preso preso em algo, corrija.
Interruptor de jib ou Conecte um peso.
da cabeça da lança
auxiliar conectado,
mas sem peso
Cabo elétrico Verifique todo o cabo para o caso de haver
quebrado ou danos visíveis. Depois, remova o cabo dos
conexão ruim terminais nº 3 e nº 6 no painel de controle e
verifique se há continuidade. Se o circuito
estiver aberto, verifique os fios no interior do
carretel do cabo e os fios que vão do
carretel ao interruptor da cabeça da lança.
Se os fios estiverem em boas condições,
verifique o interruptor do antibloqueio duplo.
Se houver continuidade entre o nº 3 e o nº
6, verifique o relé no painel.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 269


Solução de problemas

CONDIÇÃO CAUSA SOLUÇÃO


A LUZ E A BUZINA Interruptor de Verifique se a operação mecânica está
ESTÃO LIGADAS bloqueio duplo com correta. Se estiver correta, remova a tampa
COM O BLOCO DO defeito e os fios dos terminais nº 1 e nº 2. Com o
GANCHO SEM braço para baixo, deve haver um circuito
CONTATO COM O fechado entre eles. Com o braço levantado,
PESO DE o circuito deve ficar aberto. Se todas as
COMUTAÇÃO condições não forem satisfeitas, substitua o
(continuação) interruptor.
Relé do painel com Verifique se há 12 V entre os pinos do relé
defeito nº 30 (quente) e nº 86 (terra). Se a tensão for
0, verifique se há tensão entre o pino nº 87a
e o terra. Se houver 12 V, substitua o relé
(sem alimentação elétrica para o relé, os
pinos nº 30 e nº 87a devem mostrar
continuidade. Com 12 V no nº 85 ou nº 86 e
o outro aterrado, deve haver continuidade
entre os pinos nº 87 e nº 30.)

270 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Serviço / peças

Ajustes da válvula
O ajuste da pressão hidráulica é uma operação complexa e deve ser realizado somente
após a execução das seguintes condições:
1. Aquecer o óleo hidráulico a 130 °C em condições normais.

NOTA: Se o valor da temperatura operacional hidráulica normal estiver


consideravelmente acima ou abaixo de 130 °C, use esse valor.
2. Certificar-se de que a rotação do motor em uso é a correta, pois o ajuste da válvula
de alívio dependerá da taxa de fluxo.
3. Certificar-se de calibrar o manômetro utilizado. A calibração do manômetro pode ser
perdida se ele for submetido a uma pressão vibrante por alguns segundos. O
manômetro deve ter um absorvedor adequado para ler o centro da propagação de
pressão da bomba, ou serão obtidas leituras incorretas.

VERIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO

Todas as verificações de manutenção da válvula de alívio são realizadas


SEMESTRALMENTE. Verifique as válvulas de alívio e faça os ajustes necessários segundo
os procedimentos a seguir.

As válvulas de alívio usadas neste guindaste hidráulico têm um ajuste do tipo parafuso. Se
for determinado que a válvula está fora do ajuste, siga este procedimento geral de ajuste.

NOTA: Algumas máquinas estão equipadas com tubulação de guincho auxiliar,


mesmo que não haja um instalado. Nessas máquinas, você deve seguir o
procedimento de ajuste da válvula de alívio do guincho auxiliar.

ESTA MÁQUINA USA UM RESERVATÓRIO HIDRÁULICO PRESSURIZADO. A


PRESSÃO DEVE SER LIBERADA ANTES QUE QUALQUER LINHA OU CONEXÃO
HIDRÁULICAS SEJAM ABERTAS.

O descumprimento dessa instrução resultará em perda substancial de óleo e pode causar


lesões. A pressão é aliviada ao girar a tampa do reservatório no sentido anti-horário até o
primeiro batente. NÃO gire a tampa além do primeiro batente até que toda a pressão tenha
sido aliviada. Isso fará com que a tampa se solte do reservatório com força suficiente para
causar ferimentos. NÃO coloque nenhuma parte de seu corpo acima da tampa do
reservatório enquanto estiver aliviando a pressão ou removendo a tampa.

ALÍVIO DO GUINCHO DA LANÇA

Verifique os ajustes do alívio da lança da seguinte maneira:


1. Opere a lança acima do alívio para aquecer o óleo, se necessário.
2. Conecte um manômetro calibrado ao pórtico de teste no pórtico de pressão de
entrada no banco de válvulas.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 271


Serviço / peças

3. Abaixe a lança completamente e continue abaixando-a com o motor operando ao


nível de rpm total controlado. O ajuste do alívio deve ser 3500 psi. Se necessário,
ajuste a válvula de alívio.

AJUSTES DA VÁLVULA DE ALÍVIO


Ajuste o guincho da lança e retraia os alívios usando os seguintes procedimentos.

Ajuste o alívio da talha da lança afrouxando a porca autofrenante na válvula de alívio.


Ajuste a válvula com o parafuso de ajuste enquanto movimenta para cima e para baixo
sobre o alívio com as rotações do motor à potência máxima. Aperte o parafuso para
aumentar o nível da pressão e solte-o para diminuí-lo. O ajuste adequado é 3500 psi.
Aperte novamente a contraporca quando o ajuste adequado for feito.

ALÍVIO DO GUINCHO PRINCIPAL


Verifique o ajuste do alívio do guincho seguindo o procedimento a seguir:
1. Conecte um manômetro ao pórtico de teste no pórtico de entrada da seção
intermediária.
2. Desconecte a linha de freio e conecte-a no alojamento do pistão no guincho.
3. Dê partida no motor novamente e deixe-o operando em marcha lenta alta.
4. Abaixe o guincho e mantenha a alavanca na posição "abaixar" até obter uma leitura.
O valor correto é 3500 psi em marcha lenta. O alívio do guincho está localizado na
seção de entrada intermediária do banco de válvulas. Ele é ajustado do mesmo modo
que o alívio da lança.

ALÍVIO DO GUINCHO AUXILIAR


Verifique a pressão seguindo o procedimento a seguir: A pressão do guincho auxiliar é
controlada com uma válvula de alívio na válvula do guincho auxiliar.
1. Conecte um manômetro ao pórtico de teste do guincho, que também é utilizado para
verificar a pressão do guincho auxiliar.
2. Desconecte a linha de freio e conecte-a no alojamento do pistão do guincho auxiliar.
3. Dê partida no motor novamente e deixe-o operando em marcha lenta alta.
4. Abaixe o guincho e mantenha a alavanca na posição "abaixar" até obter uma leitura
da pressão. O valor correto é 3500 psi. Se necessário, ajuste a válvula de alívio na
válvula do guincho auxiliar. Esse alívio é ajustado do mesmo modo no alívio da lança.

272 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


1 Pórtico de teste "D" 3 Dianteira do motor
2 Válvula de alívio oscilante

ALÍVIO OSCILANTE
Verifique o alívio oscilante seguindo o procedimento a seguir:

NOTA: Antes de verificar o ajuste da pressão da válvula de alívio oscilante, o alívio


da sapata DEVE ser ajustado para o nível a pressão apropriado.
1. Opere a lança acima do alívio para aquecer o óleo, se necessário.
2. Conecte um manômetro calibrado no pórtico de teste "D". Veja a ilustração a seguir.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 273


Serviço / peças

NOTA: O pórtico de teste "D" está localizado na válvula oscilante, que está
montada na parte interna da superestrutura, logo à esquerda da unidade de
redução oscilante.
3. Aplique o freio de oscilação e comece a tentar oscilar a máquina com o freio de
oscilação aplicado. Até ter certeza de que o freio de oscilação está em ordem e que
poderá suportar a pressão de oscilação, é preciso ter muito cuidado.

Depois de confirmar que o freio de oscilação está suportando a pressão, a rpm do motor
deve ser aumentada lentamente até o nível de rotação totalmente controlado. A pressão de
oscilação deve ser 2500 psi ± 50 psi. Se necessário, ajuste o alívio.

NOTA: Se a pressão de oscilação estiver baixa, tome cuidado ao ajustá-la, pois se o


freio de oscilação não estiver em ordem, o aumento da pressão pode permitir que a
máquina oscile apesar do freio.

AJUSTE DA VÁLVULA DE ALÍVIO OSCILANTE


Ajuste esse alívio seguindo o procedimento a seguir:

Remova a porca cega e afrouxe a contraporca na válvula de alívio. Ajuste a válvula de


alívio com o parafuso de ajuste enquanto tenta mover contra o freio de oscilação aplicado
ao nível máximo de rpm do motor. Aperte o parafuso de ajuste para aumentar a pressão e
solte-o para diminuí-la. Quando a pressão estiver a 2500 psi ± 50 psi, aperte a contraporca.

Verifique novamente a pressão depois de apertar a contraporca, já que a pressão pode


mudar devido ao aperto da contraporca.

274 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


1 Ajuste da pressão do piloto

VÁLVULA DE CONTROLE PILOTO

Verifique a pressão do piloto seguindo o procedimento a seguir:

Insira o manômetro na parte dianteira da válvula do guincho. Use a desconexão rápida


localizada na tampa inferior dianteira do piloto. Com o motor em marcha lenta e a retração
da lança operando sobre o alívio, pressione o pedal de retração da lança.

A pressão do piloto deve ser 500 psi ± 25 psi. Gire o parafuso 1/4 de volta no sentido
horário para aumentar a pressão do piloto. Gire o parafuso 1/4 de volta no sentido anti-

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 275


Serviço / peças

horário para diminuir a pressão do piloto. Verifique novamente a pressão na válvula do


guincho.

RECOMENDAÇÕES PARA REPARAÇÃO DA VÁLVULA DE ALÍVIO

Os alívios dos pórticos de serviço tipo cartucho usados na válvula oscilante são do tipo
cabeçote móvel com piloto com ajuste externo. Os defeitos normalmente resultam do
alojamento de material estranho entre o pistão, o cabeçote móvel da válvula de alívio e a
válvula de retenção.

Para executar o serviço, limpe a área ao redor e remova todo o cartucho da válvula de
alívio. Examine a sede no alojamento da válvula principal, procurando ranhuras ou sulcos.
Se estiver danificada, substitua a válvula ou retifique-a.

O desenho do cabeçote móvel com piloto e de sua sede oferece um assentamento


positivo e muito raramente requer manutenção. A seção do piloto pode ser removida do
alojamento do cartucho sem interferir no assentamento.

Com ela serão removidos o cabeçote móvel da válvula de retenção e outras peças
internas. Essas peças são facilmente desmontadas e é preciso verificar se não contêm
material estranho. Todas as sedes e superfícies de assentamento devem estar livres de
entalhes, arranhões ou sulcos. Verifique se há algum dano nos anéis O e nas arruelas de
encosto. Se alguma das peças estiver com defeito, substitua o cartucho de alívio. Todas
as peças móveis devem deslizar livremente, apresentando somente a fricção da vedação.
Depois de inspecionar e limpar, mergulhe todas as peças em óleo hidráulico e monte-as
novamente. Se o nível de pressão não foi alterado, o funcionamento da unidade pode ser
testado sob condições normais de trabalho. Se as dificuldades operacionais indicarem que
o cabeçote móvel com piloto ainda está vazando ou emperrando, substitua o alívio.

ALÍVIO DA SAPATA

Use o manômetro de teste de 5000 psi e verifique-o do modo a seguir:


1. Conecte o manômetro na desconexão rápida localizada na válvula desviadora (B),
localizada no lado esquerdo da caixa da sapata dianteira.
2. Dê partida no motor e deixe-o operando ao nível máximo de aceleração.
3. Ajuste o interruptor de extensão/retração da sapata para a posição de retração e leia
o manômetro.l O nível correto da pressão é um alívio de 2500 psi da sapata. A válvula
de alívio está localizada acima da válvula desviadora da sapata. Ajuste para o nível
correto do modo a seguir:

AJUSTE DO ALÍVIO DA SAPATA

Com o manômetro de teste ainda conectado ao pórtico de teste, remova a tampa


sextavada e insira uma chave Allen. Ajuste até obter a regulagem adequada, mantendo a
sapata na posição retraída. Aperte para aumentar a pressão e solte para diminuí-la. Após a
conclusão do ajuste, recoloque a tampa na válvula de alívio.

276 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sensores de posição da sapata
Se o seu guindaste é equipado com sensores de posição da sapata-cada caixa irá conter
(4) quatro sensores de proximidade para determinar o local das vigas com sapata em
posição média e extensão completa. Cada sensor tem uma caixa de ar para continuar a
operar adequadamente e enviar sinais para o Indicador de Capacidade de Carga (RCI) ou o
Limitador de carga máxima (RCL). Inspecione os sensores à procura de avarias, a
condição das ligações de fios relacionadas e poeira/resíduos que poderiam inibir o sinal do
sensor ou a caixa de ar adequada.

CARACTERÍSTICAS E CONFIGURAÇÃO DO SENSOR


TIPO DE SAÍDA NORMALMENTE FECHADO
ALCANCE DE DETECÇÃO 15 MM
VOLTAGEM MÍNIMA DE FUNCIONAMENTO 6 VDC
VOLTAGEM MÁXIMA DE FUNCIONAMENTO 48 VOLTS
TEMPERATURA MÍNIMA DE -40C
FUNCIONAMENTO
TEMPERATURA MÁXIMA DE +70C
FUNCIONAMENTO
CORRENTE MÍNIMA DE CARGA 200 MA
CONFIGURAÇÃO DA CAIXA DE AR 0.12" (3.2 mm)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 277


Serviço / peças

1. Sensor de proximidade-Posição da sapata

278 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Ajuste da válvula de alívio oscilante

1. PÓRTICO DE TESTE "D" 3. VÁLVULA DE ALÍVIO OSCILANTE


2. DIANTEIRA DA MÁQUINA

Ajuste esse alívio seguindo o procedimento a seguir:

Remova a porca cega e afrouxe a contraporca na válvula de alívio. Ajuste a válvula de


alívio com o parafuso de ajuste enquanto tenta mover contra o freio de oscilação aplicado
ao nível máximo de rpm do motor. Aperte o parafuso de ajuste para aumentar a pressão e
solte-o para diminuí-la. Quando a pressão estiver a 2500 psi ± 50 psi, aperte a contraporca.

Verifique novamente a pressão depois de apertar a contraporca, já que a pressão pode


mudar devido ao aperto da contraporca.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 279


Serviço / peças

Coletor rotativo

10. CHAPA DE EXTREMIDADE 15. CAIXA


11. ARRUELA DE ENCOSTO 16. ANEL RETANGULAR
12. ANEL DE SEGURANÇA 17. VEDAÇÃO
13. ANEL O 18. CARRETEL
14. ANEL DE DESGASTE 19. ANEL O

Siga os procedimentos a seguir ao desmontar, inspecionar, reparar e remontar o coletor


rotativo.

ASSIM QUE O COLETOR ROTATIVO ESTIVER PRONTO PARA SER UTILIZADO,


ELE DEVE SER GIRADO LENTAMENTE DURANTE VÁRIOS MINUTOS PARA
QUE O AR ESCAPE E PARA FACILITAR A CORREÇÃO DAS VEDAÇÕES QUE
PODEM TER FICADO TEMPORARIAMENTE DEFORMADAS DURANTE O
ARMAZENAMENTO.

Todo recondicionamento deve ser executado em instalações limpas e fechadas por uma
equipe familiarizada com sistemas hidráulicos e procedimentos de limpeza.

280 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


DESMONTAGEM

O coletor rotativo pode ser desmontado pela remoção dos quatro parafusos de fixação e
da placa superior.

NOTA: Certifique-se de marcar um ponto de referência na caixa e no carretel para


garantir a remontagem adequada.

INSPEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DA VEDAÇÃO

1. O orifício da "caixa" deve ser lavado completamente com solvente ou


combustível diesel. Verifique se há sinais de "entalhamento" ou arranhões
profundos. Esse tipo de dano geralmente é causado pela presença de material
estranho no sistema hidráulico. Não há um método satisfatório de reparação
para esse tipo de dano que possa ser realizado em campo.

2. O "carretel" deve ser cuidadosamente lavado com solvente ou combustível


diesel. As vedações e anéis O não devem ser removidos do carretel, exceto se
mostrarem sinais de desgaste ou danos. OBSERVAÇÃO: Se a vedação for
removida por qualquer motivo, ela deverá ser substituída, já que a remoção
quase sempre provoca danos irreparáveis.

Ao instalar uma nova vedação e um novo anel, eles devem ser "conduzidos" até seu lugar
passando pelas outras vedações e ranhuras de óleo e, em seguida, até sua própria
ranhura, do mesmo modo que o talão de um pneu é "conduzido" para a parte interna do
aro da roda. O carretel deve ser bem lubrificado para facilitar a montagem. Pode-se obter
um resultado melhor se o carretel, com as vedações montadas na extremidade, puder
permanecer assentado durante a noite anterior. Isso permitirá que vedações se ajustem ao
tamanho normal.

REMONTAGEM

1. Os anéis O superior e inferior e as arruelas de encosto podem ser substituídos


sem a remoção do carretel. A remoção da tampa superior expõe o anel O
superior. O carretel sairá da caixa, expondo o anel O inferior.

NA REMONTAGEM, INSTALE O ANEL O SUPERIOR E O ANEL DE


SEGURANÇA DEPOIS QUE O CARRETEL ESTIVER NA CAIXA. ISSO
EVITARÁ QUE O DESLIZAMENTO DE ALGUMAS DAS PEÇAS PELAS
ABERTURAS DO PÓRTICO CAUSE ALGUM DANO.

2. O coletor rotativo deve ser remontado com a aplicação de uma camada


generosa de óleo no diâmetro interno da caixa e no diâmetro externo do
carretel. Geralmente, a remontagem é executada com maior sucesso quando a
caixa é colocada na posição vertical e o carretel é inserido na caixa. Cada
vedação e anel de desgaste deve ser comprimido manualmente para o encaixe

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 281


Serviço / peças

inicial no orifício da caixa. Com o carretel totalmente inserido na caixa, o


conjunto pode ser colocado em pé para a substituição da chapa de extremidade.

3. Os pórticos devem ser devidamente protegidos, tampados e,


preferencialmente, abastecidos com óleo sem pressão.

NOTA: Se o coletor rotativo estiver com óleo e tampado, será necessário que
haja um amplo espaço de ar para a expansão do óleo provocada pelas
alterações de temperatura.

É IMPORTANTE QUE O CARRETEL FLUTUE LIVREMENTE COM A CAIXA PARA


EVITAR DESGASTE E VAZAMENTO. O CARRETEL PERMANECE ESTÁTICO EM
RELAÇÃO À PARTE INFERIOR POR UM SUPORTE DE RESTRIÇÃO
PROJETADO PARA PERMITIR CERTO NÍVEL DE EXCENTRICIDADE. O
COLETOR ROTATIVO DEVE SER CALÇADO NAS ORELHAS DE MONTAGEM,
CONFORME NECESSÁRIO, PARA GARANTIR A ROTAÇÃO CONCÊNTRICA.
GIRE A MÁQUINA ENQUANTO INSPECIONA VISUALMENTE O ALINHAMENTO.
O SUPORTE NÃO DEVE EMPERRAR DURANTE A ROTAÇÃO.

282 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Ajuste da válvula de prioridade da direção
A válvula de prioridade da direção é pré-ajustada na fábrica e, normalmente, não requer
nenhum ajuste adicional. Se uma nova válvula foi instalada ou o desempenho da direção
está insatisfatório e todos os outros componentes e ajustes já foram verificados, pode ser
necessário ajustar a válvula.

A válvula de prioridade da direção está localizada na parte interna da superestrutura, logo


à direita do coletor rotativo.

AJUSTE DA VÁLVULA DE PRIORIDADE DA DIREÇÃO


Ajuste essa válvula seguindo o procedimento a seguir:
1. Remova a mangueira hidráulica conectada à conexão “1”.
2. Remova a conexão “1”.
3. Gire o ajuste “3” no sentido horário até chegar ao fundo.
4. Gire o ajuste “3” no sentido anti-horário por duas voltas completas.
5. Reinstale a conexão “1” e a mangueira hidráulica.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 283


Serviço / peças

284 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Alinhamento e ajuste da lança

AJUSTE DA LANÇA

A lança de 38,4 m instalada nessa máquina deve ser mantida no alinhamento adequado e
ajustada conforme necessário. Os intervalos de lubrificação da lança também devem ser
usados para inspecionar o alinhamento da lança. Se o ajuste for necessário, use o
procedimento a seguir:

1. Com a lança retraída e nivelada, remova as tampas superiores na seção base.


Se as pastilhas "2", "4" e "6" estiverem instaladas, remova os calços. Se as

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 285


Serviço / peças

pastilhas "12", "10" e "8" estiverem instaladas, afrouxe os parafusos de


fixação. Os parafusos de retenção e os excêntricos nas pastilhas "1", "3" e "5"
devem ser afastados para permitir o alinhamento das seções da lança
posteriormente.

2. Com a lança ainda retraída, ajuste os blocos de ferro fundido "11", "9" e "7"
para centralizar as seções da lança na frente e deixe uma folga de
aproximadamente 1,5 a 3 mm em cada lado, entre a pastilha de ferro fundido e
a seção da lança.

3. Lubrifique as pastilhas "1", "2", "3", "4", "5" e "6" e estenda a lança.

4. Alinhe visualmente a seção nº 2 da lança com a seção base calçando a


pastilha "12" em um dos lados para alinhar a seção nº 2. Verifique o
alinhamento da seção nº 2 passando uma corda ao longo da parte superior da
base e da seção nº 2, conforme mostrado a seguir. Alce e instale a outra
pastilha "12" com uma folga de 0,75 mm (1/32 pol.) entre a superfície da
pastilha e a seção nº 2 da lança.

286 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


VERIFICANDO O ALINHAMENTO CORRETO

5. Alinhe a seção nº 3 da lança com a seção nº 2 da lança da mesma forma


mostrada na etapa 4 calçando e instalando as pastilhas "10".

6. Alinhe a seção nº 4 (ponta) da lança com a seção nº 3 da lança da mesma


forma mostrada na etapa 4 calçando e instalando as pastilhas "8".

7. Calce e aperte as pastilhas "2", "4" e "6" com uma folga de 0,75 mm (1/32
pol.) entre a superfície da pastilha e a seção da lança em cada lado com a
lança estendida.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 287


Serviço / peças

8. Aplique graxa na lança, à frente das pastilhas de desgaste.

9. Retraia a lança, verificando se não ocorre aderência excessiva.

10. Ajustes os suportes nas pastilhas "1", "3" e "5" para que as pastilhas entrem
em contato com a seção da lança base. Em seguida, afaste até haver uma
folga máxima de 0,75 mm (1/32 pol.) entre a base de ajuste da pastilha e a
pastilha. Isso deve ser feito para a pastilha esquerda e direta em cada seção.
Isso manterá uma folga total de 1,5 mm (1/16 pol.) Aperte os parafusos de
travamento. Isso é feito com a lança retraída.

11. Uma verificação final do alinhamento da lança deve ser feita passando uma
corda conforme descrito anteriormente, e também com uma inspeção visual
com a lança totalmente estendida e no ângulo máximo.

288 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Ajuste da corrente da lança
Para obter a operação adequada e vida útil da lança, as correntes de extensão e retração
devem ser ajustadas corretamente. Para ajustar essas correntes, siga o procedimento a
seguir.

CORRENTES DE EXTENSÃO E RETRAÇÃO DA TERCEIRA SEÇÃO (LANÇAS DE 4


SEÇÕES):

1. Retraia a lança completamente.

2. Meça a folga (4) entre a parte dianteira da segunda seção e a parte traseira da
terceira seção. Essa folga deve ser de 6,3 a 9,6 mm.

3. Se o ajuste for necessário, estenda a lança aproximadamente metade do curso.

NOTA: Antes de tentar girar uma das porcas de ajuste, estenda ou retraia a
lança levemente para aliviar a tensão nessa porca. Depois de estender a lança,
o ajuste 1 estará sob tensão e o 2 estará livre. Depois de retrair a lança, o ajuste
2 estará sob tensão e o 1 estará livre.
4. Se a folga for inferior a 6,3 mm, afrouxe o ajuste 2 e aperte o ajuste 1 até que a
folga esteja dentro das especificações.

5. Se a folga for superior a 9,6 mm, afrouxe o ajuste 1 e aperte o ajuste 2 até que
a folga esteja dentro das especificações.

6. Retraia totalmente a lança e verifique a folga novamente. Repita as etapas de 3


a 5, se necessário.

7. Estenda a lança na horizontal completamente.

8. Pelo primeiro orifício na chapa lateral da segunda seção da lança (o orifício


mais próximo da seção de base), meça a curva (3) da corrente de retração.
Essa medição deve ser feita da parte inferior da segunda seção à parte inferior
da corrente. Essa dimensão deve ser de 57,1 a 63,5 mm.

9. Se a dimensão for superior a 63,5 mm, afrouxe os ajustes 1 e 2 em


quantidades iguais até que a medição esteja dentro das especificações.
10. Se a dimensão for inferior a 57,1 mm, aperte os ajustes 1 e 2 em quantidades
iguais até que a medição esteja dentro das especificações.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 289


Serviço / peças

CORRENTES DE EXTENSÃO E RETRAÇÃO DA QUARTA SEÇÃO (LANÇAS DE 4


SEÇÕES):

1. Retraia a lança completamente.

2. Meça a folga entre a parte dianteira da terceira seção e a parte traseira da


seção da extremidade. Essa folga deve ser de 6,3 a 9,6 mm.

3. Se o ajuste for necessário, estenda a lança aproximadamente metade do curso.

290 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


NOTA: Antes de tentar girar uma das porcas de ajuste, estenda ou retraia a
lança levemente para aliviar a tensão nessa porca. Depois de estender a lança,
o ajuste 5 estará sob tensão e o 6 estará livre. Depois de retrair a lança, o ajuste
6 estará sob tensão e o 5 estará livre.

4. Se a folga for inferior a 6,3 mm, afrouxe o ajuste 6 e aperte o ajuste 5 até que a
folga esteja dentro das especificações.

5. Se a folga for superior a 9,6 mm, afrouxe o ajuste 5 e aperte o ajuste 6 até que
a folga esteja dentro das especificações.

6. Retraia totalmente a lança e verifique a folga novamente. Repita as etapas de 3


a 5, se necessário.

7. Estenda a lança na horizontal completamente.

8. Pelo primeiro orifício na chapa lateral da terceira seção da lança (o orifício mais
próximo da segunda seção), meça a curva da corrente de retração. Essa
medição deve ser feita da parte inferior da terceira seção à parte inferior da
corrente. Essa dimensão deve ser de 69,8 a 76,2 mm.

9. Se a dimensão for superior a 76,2 mm, afrouxe os ajustes 5 e 6 em medidas


iguais até que estejam dentro das especificações.

10. Se a dimensão for inferior a 69,8 mm, aperte os ajustes 5 e 6 em medidas


iguais até que estejam dentro das especificações.

11. Sob a mesma condição, a curva máxima na corrente de extensão deve ser de
17,8 a 19,05 cm. Essa medição é da parte inferior da terceira seção até a parte
superior da corrente de extensão.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 291


Serviço / peças

292 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Sistema de bloqueio do eixo

1. VÁLVULA DE BLOQUEIO DO EIXO 3. PONTO BAIXO NO COLETOR


2. PARAFUSOS DE SANGRIA

A presença de ar no circuito de bloqueio do eixo diminui a estabilidade. Sangre o


sistema imediatamente sempre que isso ocorrer.

Se o eixo não se mantiver na posição bloqueada ou oscilar quando a estrutura superior for
aberta a 20 graus a partir da posição de deslocamento, sangre o sistema.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 293


Serviço / peças

Coloque a lança retraída descarregada na posição de deslocamento para que a válvula de


travamento abra. Com o motor funcionando em marcha lenta, afrouxe o parafuso do
sangrador. Quando um fluxo constante de óleo estiver saindo do parafuso de sangria,
reaperte o parafuso do sangrador.

AJUSTE
Com o êmbolo do came totalmente retraído, ajuste a posição da válvula para obter uma
folga de 0,127 a 0,254 mm entre o tambor do came e a área de deslocamento do came no
coletor. Não meça no ponto baixo do coletor.

Aperte e fixe com porcas, arruelas e parafusos de fixação.

VERIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO
Para obter uma operação segura do guindaste ao operar com borracha, a válvula de
bloqueio do eixo deve ser verificada diariamente do seguinte modo:

1. Coloque a lança na posição de deslocamento.


2. Manobre para colocar um pneu do eixo traseiro (oscilante) sobre um bloco de
20 cm.

3. Abra a lança retraída descarregada a aproximadamente 20 graus da posição


central.

4. Manobre o guindaste para fora do bloco. Se o pneu continuar na posição


elevada, continue na etapa (5). Se o pneu não continuar na posição elevada,
reajuste ou substitua a válvula de bloqueio.

5. Deixe o guindaste assentar durante três a cinco minutos.

6. Observe o pneu, ele deve permanecer na posição elevada.


7. Movimente o guindaste de volta para a posição central, o pneu deve voltar à
sua posição original. Caso contrário, reajuste ou substitua a válvula de
bloqueio e repita este procedimento.

294 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Ajuste do controle do freio oscilante

1. Estrutura do console 5. Pedal do freio de oscilação na posição de


sétimo clique
2. Amortecedor 6. Cabo do freio de oscilação
3. Ajuste essa extremidade do cabo primeiro. 7. Ajuste essa extremidade do cabo, se
necessário.
4. Pedal do freio de oscilação na posição de 8. Redutor de velocidade de oscilação
primeiro clique

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 295


Serviço / peças

CLIQUE DESCRIÇÃO
1 O amortecedor deve ficar encostado no pedal.
2 Os discos de freio devem começar a acoplar.
3 Os discos de freio deve estar totalmente acoplados e não
4 ficar retidos com rotação total do motor.

5
6 O cabo do freio de oscilação deve ser ajustado e/ou as
7 pastilhas de freio podem precisar de substituição.

a. Durante a operação normal, o pedal do freio de oscilação deve estar operando no


intervalo do 4º ao 5º clique se o pedal do freio oscilante estiver ajustado
adequadamente. Se o pedal do freio de oscilação estiver operando no intervalo do 6º
ao 7º clique durante a operação normal, o cabo do freio oscilante precisará ser ajustado.

Os cabos usados nessa máquina são selados. Nunca ajuste um cabo até o
ponto em que as roscas na extremidade da haste são introduzidas na vedação.

NOTA: Se a máquina não estiver equipada com um amortecedor do pedal de


freio de oscilação na estrutura do console, ignore a etapa "b".
b. Consulte a Figura 1. Libere o freio de oscilação e coloque o pedal do freio oscilante na
posição de primeiro clique. Ajuste o amortecedor para ficar encostado no pedal do
freio de oscilação.

296 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


1. Âncora 3. Garfo
2. Eixo do cabo 4. Redutor de velocidade de oscilação
c. Ajuste a extremidade do pedal do cabo do freio de oscilação aumentando o
comprimento rosqueado conforme indicado na Figura 1, até que o pedal do freio de
oscilação esteja operando no intervalo do 4º ao 5º clique. Depois que os ajustes
forem feitos, deve haver ainda roscas suficientes para que todas as roscas das porcas
autofrenantes fiquem acopladas.

NOTA: Qualquer ajuste necessário na extremidade do redutor de velocidade de


oscilação do cabo do freio de oscilação exigirá que o cabo do freio de
oscilação fique desconectado do pedal do freio de oscilação.
d. Aplique o freio de oscilação e comece a tentar oscilar a máquina com o freio de
oscilação aplicado. Até ter certeza de que o freio de oscilação está em ordem e que
poderá suportar a pressão de oscilação, é preciso ter muito cuidado. Depois de
confirmar que o freio de oscilação está suportando a pressão, a rpm do motor deve
ser aumentada lentamente até o nível de rotação totalmente controlado.
e. Se o freio de oscilação não impedir que a lança gire ou se o pedal do freio de
oscilação continuar a operar no intervalo do 6º ao 7º clique, o cabo do freio de
oscilação e/ou os discos do freio podem precisar ser substituídos.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 297


Serviço / peças

Sequência de aparafusamento da coroa

VERIFICAÇÃO DE MANUTENÇÃO
É muito importante realizar verificações periódicas dos parafusos da coroa. Os parafusos
DEVEM SER MANTIDOS A UM TORQUE de 720 ft-lb. . Após as primeiras 40 horas de
operação da máquina, verifique e aperte os parafusos. Se for necessário aplicar mais
torque após as primeiras 40 horas, verifique novamente a cada 40 horas até que todos os
parafusos estejam com o torque adequado. A partir desse momento, as verificações
devem ser realizadas SEMESTRALMENTE.

298 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


APLICAÇÃO DE TORQUE NA COROA
O conjunto de engrenagem e mancal consiste em uma pista interna e coroa, uma pista
externa, roletes de mancal, espaçador e um anel de vedação. A pista interna está
aparafusada ao caminhão e a pista externa à plataforma giratória.

Vários fatores podem diminuir a tensão nos parafusos durante a aplicação do torque e
após o uso. Esses fatores incluem ferrugem nas roscas, roscas danificadas ou cegas nos
parafusos e porcas, eixos de parafusos que ficam presos nos orifícios etc. Todos esses
elementos têm uma tendência a absorver o torque quando os parafusos estão sendo
apertados.

É importante fazer verificações periódicas nos parafusos da coroa. Os parafusos DEVEM


ser mantidos apertados conforme o torque especificado.

Aplique torque na pista interna primeiro e, em seguida, na pista externa, como mostrado
na sequência de aparafusamento. Nos parafusos de 7/8 de polegada, 12 pontos, aplique
torque de 720 ft-lb. (976 NM)

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 299


Serviço / peças

Extensões da chave de torque


Em algumas aplicações, uma chave de torque e um soquete padrão não podem ser
apropriados ao(s) parafuso(s) que deve(m) ser apertado(s) devido a acesso restrito. Em
outros casos, o valor de torque especificado não pode ser obtido porque não é possível
aplicar força suficiente na chave de comprimento padrão. Ambos os problemas podem ser
resolvidos pelo uso de extensões apropriadas da chave de torque, tanto as fabricadas
comercialmente quanto as fabricadas pelo usuário.

Ao usar uma extensão, é preciso lembrar que o torque da chave (a leitura de torque real ou
regulagem da chave) e a força da chave (a força aplicada à chave) devem ser ajustados
para compensar o comprimento adicional e produzir o torque desejado no parafuso.

Veja a ilustração e a fórmula a seguir ao calcular os valores ajustados adequados para o


torque da chave, a força da chave e o torque do parafuso.

NOTA: Se a regulagem da chave de torque no comprimento "2" seria de 720 ft-lb


(976 NM) para parafusos de fixação que não exigem adaptador, os quadros a seguir
mostram o uso de um adaptador e o cálculo dessa regulagem.

FÓRMULA
Regulagem da chave de torque (TWS) = (720 ft-lb) vezes ("2")

-----------------------------------

("2") mais ("1")


=lpq-Plw

EXEMPLO
1 = 10,25"
2 = 43"
TWS =(720 ft-lb) X 43
-------------------------
43 + 10,25
= 30960
-----------
53,25
= 791 ft.lbs.

300 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Instruções de soldagem

Antes de executar qualquer soldagem na unidade, entre em contato com o


departamento de serviços da fábrica para obter aprovação.

Ao fazer soldagens de reparação em sua unidade, tome o cuidado ao conectar o


terra ao componente sendo reparado. Isso reduzirá a chance de formação de
arco elétrico por um mancal, cilindro etc., danificando o componente. A tinta
deve ser removida da superfície que será usada como "aterramento" (terra).

Tome o cuidado necessário ao soldar nas proximidades de tanques de


combustível, do reservatório de óleo, de baterias, de tubulações e de sistemas
de pressão.

Ao soldar perto de vidro, hastes do cilindro ou qualquer superfície polida, forneça


a proteção adequada contra respingos de solda.

Nunca solde com o motor ligado. Sempre desconecte os cabos da bateria e os


aterramentos aplicáveis antes da soldagem.

Não solde sobre superfícies úmidas, pois isso causará fragilização pela presença
de hidrogênio na solda.

Sempre tenha um extintor de incêndio à mão para o caso incêndio. Ventilação


adequada e área seca são necessárias. As roupas protetoras devem ser usadas
e todas as pessoas na área de soldagem devem usar proteção para os olhos.
Siga as instruções de soldagem e corte sobre tinta.

CLASSE AWS E7018 Haste de baixo hidrogênio para reparações normais em liga baixa a
média de aço carbono. Soldagem de posição, boa penetração e resistência à fissuras com
rendimento de até 80.000. Adequada também para reparação de soldas interproteções
anteriores.

CLASSE AWS E11018G Haste de baixo hidrogênio para reparação em aço liga de alta
resistência como o T-1, rendimento de 80.000 a 100.000. Soldagem de posição, boa
penetração e resistência à alta tração de até 110.000.

NOTA: A haste de baixo hidrogênio E7018 deve ser usada em até 4 (quatro) horas
após a remoção de um contêiner recém-aberto ou de um forno de armazenamento.

A haste de baixo hidrogênio E11018G deve ser usada até 1/2 (meia) hora após a
remoção de seu contêiner ou de um forno de armazenamento.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 301


Serviço / peças

Todos os procedimentos de soldagem e qualificações do operador de solda


deverão estar de acordo com a ANSI/AWS D14.3 quando a soldagem for
realizada em membros de sustentação de carga (ANSI/ASME B30.5).

SOLDAGEM E CORTE SOBRE SUPERFÍCIES PINTADAS

Considerações especiais para soldagem em


superfícies pintadas

Ao soldar ou cortar aço revestido com determinados sistemas de pintura, o trabalhador


fica exposto a produtos em decomposição (fumaças metálicas, gases ou vapores,
partículas poluentes) que variam dependendo do tipo de processo sendo empregado para
soldar ou cortar, da natureza do metal base e do tipo de sistema de cobertura. Os
procedimentos de controle a seguir devem ser utilizados quando alguém estiver soldando
ou cortando aço revestido:
• Use uma escova elétrica ou rebolo para remover o revestimento do aço em um ponto
próximo de onde o corte ou solda deverão ser feitos. Remova a tinta a uma distância
suficiente da solda para evitar que qualquer tinta remanescente seja aquecida e forme
bolhas. Se isso ocorrer, continue a escovar ou esmerilhar a tinta para removê-la.
• Um respirador contra pó tóxico e proteção ocular devem ser usados durante a
remoção da tinta.
• O soldador deve estar equipado com um respirador alimentado com ar fresco e
outros equipamentos de proteção individual necessários para soldagem.
• Os outros funcionários devem ser deslocados da área ou permanecer afastados do
soldador a uma distância mínima de 3 metros. Não fique na linha direta das fumaças
de solda.
• Use uma coifa de exaustão local para remover a fumaça durante a operação de solda
ou corte se houver uma disponível.

302 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Cilindros hidráulicos

Cilindro estendido

1 Eixo 9 Limpador
2 Pistão 10 Terminal
3 Anel O 11 Pórtico estendido
4 Anel do pistão 12 Válvula de retenção - 4000PSI
Predefinida - Não mudar
5 Espaçador 13 Pórtico de retração
6 Bucha do cabeçote 14 Porca de suporte
7 Suporte 15 Parafuso de ajuste
8 Grampo em U

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 303


Serviço / peças

Cilindro de elevação

1 Almofadas de nylon 9 ** Anel rosqueado


2 Parafuso de ajuste 10 Copo em U
3 * Pistão 11 Limpador
4 Anel de vedação carregando anel 12 Vedação da haste
5 Placa de encosto 13 Anel de desgaste
6 Haste * Aplique um torque no pistão de 400 ft-
lbs e então aperte o parafuso fixador.
7 Bucha do cabeçote ** Fixe o anel rosqueado e as juntas de
parafuso com "Silastic" depois da
montagem.
8 Anel O e suporte

DESMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO

GERAL

Desmonte o cilindro somente se não houver nenhum outro procedimento de manutenção


possa corrigir o problema. Os cilindros recondicionados ou novos devem ser instalados em

304 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


um ambiente limpo e sem pó, com todos os pórticos tampados até que as mangueiras
sejam conectadas.

CILINDROS DE EXTENSÃO DA LANÇA


A caixa externa é o membro "móvel" do cilindro. O eixo oco é "estático". O eixo oco
movimenta a extremidade do pistão e da caixa para retrair o cilindro enquanto um tubo no
interior do "eixo" movimenta o pistão e a bucha do cabeçote para estender o cilindro.

Desmonte os cilindros de extensão da lança seguindo o seguinte procedimento:


1. Com uma chave inglesa ajustável, remova a bucha do cabeçote do cilindro. À medida
que a bucha do cabeçote é afrouxada, pode ser necessário começar a mover a haste
para fora do tubo do cilindro.
2. Com a bucha do cilindro totalmente solta, remova como um conjunto a haste do
pistão, a bucha do cabeçote e o pistão.
3. Para remover o pistão, remova os parafusos de ajuste que prendem o anel retentor do
pistão à haste do pistão.

NOTA: Há dois tipos de cilindros usados na máquina. Ambos os cilindros têm


parafusos de ajuste localizados sob o anel de desgaste para reter o pistão na haste.
NOTA: Depois de remover o pistão, o retentor pode ser removido para vedar
novamente o tubo interno.
CILINDRO DE ELEVAÇÃO DA LANÇA
Desmonte o cilindros de elevação da lança seguindo o seguinte procedimento:
1. Remova o parafuso Allen do anel de tração. Com uma chave inglesa ajustável, remova
o anel de tração e a bucha do cabeçote.

Se o parafuso de travamento não for removido, a rosca poderá ser danificada


seriamente.

NOTA: A cada volta, gire 1/3 de volta para trás.


2. Remova a bucha do cabeçote, o eixo e o pistão da caixa.
3. Remova o pistão e a bucha removendo os parafusos de ajuste no colar retentor,
removendo a porca retentora. Remova o pistão e a bucha da haste. Agora é possível
acessar todas as unidades de vedação.

INSPEÇÃO DO CILINDRO HIDRÁULICO


Lave o diâmetro interno do cilindro e todos os componentes com solvente e faça a
seguinte inspeção:

ORIFÍCIO DO CILINDRO
Procure sinais de sulcos e arranhões profundos. Se encontrar algum defeito, monte todo o
cilindro novamente e entre em contato com o distribuidor.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 305


Serviço / peças

EIXO DO CILINDRO

Procure entalhes, arranhões profundos ou danos no cromado. Use uma lima para remover
as bordas afiadas nas extremidades do eixo para proteger as vedações durante a
remontagem. Sempre proteja o acabamento do eixo ao prendê-lo em uma morsa ou,
durante a soldagem, contra respingos de solda.

ANÉIS DO PISTÃO

Veja se há rachaduras ou outros danos. Verifique, principalmente, se as extremidades de


intertravamento não estão ausentes ou quebradas.

VEDAÇÕES DO PISTÃO

Procure sinais de danos graves. Não as remova, a menos que precisem ser substituídas.

PISTÃO E BUCHA DO CABEÇOTE

Normalmente não é necessário substituir o pistão, os anéis do pistão ou a bucha do cabeçote.

REMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO

GERAL

Conforme os componentes do cilindro são montados novamente, certifique-se de que


todos os anéis, vedações, espaçadores e parafusos de ajustes necessários em uma etapa
estão no lugar antes de passar para a próxima etapa. Veja o Grupo 39 do Manual de Peças
para obter uma listagem completa das peças do cilindro.

Um anel de teflon deve ser instalado antes que o anel do pistão ou o anel de desgaste seja
instalado, já que o anel de teflon deve, primeiramente, ser conduzido para a ranhura do
anel do pistão e, em seguida, para sua própria ranhura. Aqueça o anel de teflon até que
esteja razoavelmente flexível e aplique óleo no anel do pistão ou anel de desgaste para
auxiliar na instalação.

A maioria dos rompimentos de anéis do pistão se deve à falta de cuidado ou a uma


montagem apressada nesse ponto.

CILINDROS DE ELEVAÇÃO DA LANÇA

Com o pistão, a haste do pistão, a bucha do cabeçote, o anel retentor e o olhal da haste
montados novamente como uma unidade, deslize o pistão para dentro do orifício do
cilindro. A seguir, insira e assente a bucha do cabeçote. Pode ser necessário encaixar a
bucha do cabeçote em seu lugar com um bloco de madeira e um martelo. Nesse caso,
cubra a haste com trapos ou com um tubo de borracha para evitar danos se uma
martelada acertá-la. Em seguida, o anel retentor é dilatado e apertado para prender a
bucha do cabeçote. Instale os parafusos Allen. O anel retentor deve ser fixado com Loctite
Grade 242. Cubra ambas as ranhuras ao redor do anel rosqueado, assim como as cabeças
dos parafusos com um selante de silicone do tipo "Silastic" para manter a umidade afastada.

306 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


NOTA: Ao instalar a porca do anel do pistão na haste do pistão, aplique um torque
de 400 ft lb, em seguida fixe com a trava do parafuso de ajuste. Use Loctite Grade
242 na porca e nos parafusos de ajuste do anel.

CILINDROS DA LANÇA ESTENDIDA


Com o pistão, a haste do pistão, a bucha do cabeçote e o anel retentor montados como
uma unidade, deslize o pistão para dentro do orifício do cilindro. A seguir, insira a bucha
do cabeçote. Pode ser necessário encaixar a bucha do cabeçote em seu lugar com um
bloco de madeira e um martelo. Nesse caso, cubra a haste com trapos ou com um tubo de
borracha para evitar danos se uma martelada acertá-la. A bucha do cabeçote é, então,
dilatada e apertada.

NOTA: Aplique Loctite Grade 242 aos anéis retentores do pistão na montagem.
Aplique também nos parafusos de ajuste de travamento.
No cilindro, pré-ajuste o bujão de nylon com um torque de 25 lb ft, usando um parafuso de
fixação Categoria 8 e instale o parafuso de ajuste com um torque de 15 ft lb em 3 (três) locais.

OPERAÇÃO DO CILINDRO HIDRÁULICO


Assim que o cilindro estiver pronto para ser colocado em operação, ele deve ser alternado
lentamente sob ausência de carga durante vários minutos. Isso permitirá que o ar preso no
cilindro escape para o reservatório e facilitará a correção das vedações, que podem ter
ficado temporariamente deformadas durante o transporte, o armazenamento ou a
remontagem.

Os novos cilindros podem mostrar uma leve tendência a "derrapagem" na primeira


utilização. Isso é natural, em função de uma das causas a seguir ou ambas:
1. Ar preso no óleo.
2. Vedações ainda não corrigidas ou assentadas totalmente.

A "derrapagem" deve diminuir com a operação, à medida que os anéis do pistão e


vedações "amaciam" para proporcionar melhor vedação e a consequente saída do ar
preso no óleo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 307


Serviço / peças

Cabo de aço e amarras


MANUTENÇÃO
Todos os cabos de aço em serviço ativo devem ser inspecionados DIARIAMENTE,
juntamente com carretéis, roldanas, encaixes do tipo cunha e quaisquer outras conexões
de cabo de aço para o caso de haver danos. Uma vez por semana, um inspetor
competente deve realizar uma inspeção minuciosa do cabo de aço. É necessário manter
um registro das inspeções.

Verifique o Manual de Usuários de Cabo de Aço e a norma ANSI B30.5 para conhecer as
diretrizes que abrangem a inspeção, manutenção, reparação e substituição de cabos de
aço. Cabos de aço gastos, torcidos, "engaiolados", fatigados ou danificados de alguma
outra forma devem ser removidos imediatamente. Quando corretamente instalado,
lubrificado e utilizado, o cabo de aço poderá será usado por muitas horas sem oferecer
nenhum problema. Por outro lado, uma peça nova de cabo de aço pode ser danificada
imediatamente se for mal utilizada.

Cabo esmagado
Remova imediatamente!

Cabo torcido
Remova imediatamente!

308 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Engaiolamento
Remova imediatamente!

Substitua ou repare todos os itens que estiverem em condições insatisfatórias.

Além de danos como fios torcidos, esmagados e quebrados, também devem ser
considerados fatores como corrosão, abrasão, rupturas, achatamento, fricção dos cabos
externos; redução do diâmetro do cabo; condição de outros componentes e lubrificação
adequada. Confira os procedimentos de lubrificação do cabo de aço.

Antes de instalar um cabo novo ou substituto, certifique-se de que o cabo a ser usado é
do tipo e tamanho apropriados. O cabo incorreto não funcionará adequadamente e poderá
até mesmo ser perigoso.

Instale o cabo no tambor do guincho conforme o procedimento a seguir.


1. Posicione o cabo sobre a roldana da ponta da lança e o direcione para tambor do
guincho.
2. Posicione o tambor do guincho com a ranhura de fixação do cabo na parte superior.
3. Insira o cabo através da ranhura e posicione-o ao redor da cunha do cabo.
4. Posicione a cunha de fixação na ranhura do tambor. Estique a extremidade livre do
cabo com firmeza para prender a cunha.
5. Gire o tambor lentamente, certificando-se de que a primeira camada de cabo esteja
enrolada uniformemente no tambor.
6. Instale o restante do cabo conforme aplicável. A extremidade do cabo deve ficar
nivelada com a parte inferior da cunha de fixação.

NOTA: Se a cunha não assentar adequadamente na ranhura, bata com cuidado na


parte superior da cunha com um martelo de borracha.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 309


Serviço / peças

1 Cunha

CUNHAS DO TAMBOR DO GUINCHO


LOCAL DE NÚMERO DA PEÇA
UTILIZAÇÃO
GUINCHO 216529
PRINCIPAL
GUINCHO AUXILIAR 216529

ENCAIXES E CUNHAS DO CABO

310 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


LOCAL DE NÚMERO DA PEÇA
UTILIZAÇÃO
ENCAIXE E CUNHA 1234-44
DO CABO DE 3/4"
218534
CUNHA DE ENCAIXE
DE 3/4"

A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse e


desacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho no


modo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formação
do carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma da
outra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-lo
às voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre o


tambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanho
adequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-
se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.
1. Conduza o cabo através do encaixe, forme um laço grande e tracione a extremidade
do cabo para trás, através do encaixe. Um segmento de cabo igual a no mínimo uma
torção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 311


Serviço / peças

1 Cunha 3 Extremidade de trabalho


2 Extremidade livre

3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir o


manuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando o guincho para
formar uma tensão no cabo.
4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargas cada vez
maiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que a cunha esteja
firmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm) do
cabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como um batente,

312 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidade que sustenta a
carga, pois isso enfraquecerá o cabo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 313


Serviço / peças

Encaixes de cabo

A cunha do cabo errada poderia permitir que o cabo de aço se soltasse e


desacoplasse do tambor, podendo causar danos à propriedade ou ferimentos.

Tensione o cabo de aço freando o carretel de embarque e opere lentamente o guincho no


modo de elevação para enrolar o cabo no tambor do guincho. À medida que a formação
do carretel ocorre, certifique-se de que as voltas adjacentes estão bem próximas uma da
outra. Um martelo de chumbo ou latão pode ser usado para bater no cabo para ajustá-lo
às voltas anteriores. Um enrolamento apertado no tambor é absolutamente essencial.

Nunca use um martelo de aço ou pé-de-cabra para mover o cabo sobre o


tambor. Essas ferramentas podem danificar o cabo facilmente.

Depois que o cabo estiver enrolado sobre o tambor do guincho, amarre-o conforme desejado.

Use somente encaixes, cunhas e pinos fornecidos pela fábrica, com o tamanho
adequado; não faça substituições.

Siga o procedimento a seguir ao instalar encaixes do tipo cunha no cabo de aço. Certifique-
se de utilizar o encaixe e a cunha corretos.

1. Passe o cabo (3) através do encaixe (1), forme um laço grande e tracione a
extremidade do cabo (2) para trás, através do encaixe. Um segmento de cabo
igual a no mínimo uma torção do cabo deve ser tracionado completamente.

2. Insira a cunha (1) e deixe as pernas do cabo se ajustarem ao redor dela.

314 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


3. Assente a cunha e faça um laço apertado apenas o suficiente para permitir o
manuseio, acoplando o encaixe a um suporte resistente e engatando o
guincho para formar uma tensão no cabo.

4. O assentamento final da cunha é realizado fazendo-se elevações de cargas


cada vez maiores. Evite a imposição de cargas de choque no cabo até que a
cunha esteja firmemente no lugar.

5. Depois que a cunha estiver firmemente assentada, um segmento curto (15 cm)
do cabo deve ser preso à extremidade livre do cabo de aço para agir como um
batente, da forma mostrada. NÃO prenda a extremidade livre à extremidade
que sustenta a carga, pois isso enfraquecerá o cabo.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 315


Serviço / peças

316 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Apêndice

Tabelas de conversão
EQUIVALENTES DECIMAIS E MÉTRICOS DE FRAÇÕES DE UMA POLEGADA

Frações de uma polegada Fração decimal de uma Milímetros


polegada
1/64 0,0156 0,397
1/32 0,0313 0,794
3/64 0,0469 1.191
1/16 0,0625 1.588
5/64 0,0781 1.985
3/32 0,0938 2.381
7/64 0,1094 2.778
1/8 0,1250 3.175
9/64 0,0406 3.572
5/32 0,1563 3.969
11/64 0,1719 4.366
3/16 0,1875 4.762
13/64 0,2031 5.159
7/32 0,2188 5.556
15/64 0,2344 5.953
1/4 0,2500 6.350
17/64 0,2656 6.747
9/32 0,2813 7.144
19/64 0,2969 7.541
5/16 0,3135 7.937
21/64 0,3281 8.334
11/32 0,3438 8.731
23/64 0,3594 9.128
3/8 0,3750 9.525
25/64 0,3906 9.922
13/32 0,4063 10.319
27/64 0,4219 10.716
7/16 0,4375 11.12
29/64 0,4531 11.509
15/32 0,4688 11.906
31/64 0,4844 12.303

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 317


Apêndice

Frações de uma polegada Fração decimal de uma Milímetros


polegada
1/2 0,5000 12.700
33/64 0,5156 13.097
17/32 0,5313 13.494
35/64 0,5469 13.891
9/16 0,5625 14.287
37/64 0,5781 14.684
19/32 0,5938 15.081
39/64 0,6094 15.478
5/8 0,6250 15.875
41/64 0,6406 16.272
21/32 0,6563 16.688
43/64 0,6719 17.085
11/16 0,6875 17.462
45/64 0,7031 17.859
23/32 0,7188 18.256
47/64 0,7344 18.653
3/4 0,7500 19.050
49/64 0,7656 19.447
25/32 0.7813 19.843
51/64 0.7969 20.240
13/16 0.8125 20.637
53/64 0.8281 21.034
27/32 0.8438 21.430
55/64 0.8594 21.827
7/8 0.8750 22.224
57/64 0,8906 22.621
29/32 0,9063 23.018
59/64 0,9219 23.415
15/16 0,9375 23.812

61/64 0,9531 24.209


31/32 0,9688 24.606
63/64 0,9844 25.003
1 1,0000 25.400

318 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


PESOS E MEDIDAS

MEDIDA DE CAPACIDADE PARA LÍQUIDOS (EUA)

4 gills = 1 quartilho

2 quartilhos = 1 quarto
4 quartos = 1 galão
7,48 galões = 1 pé cúbico
240 galões de água = 1 Ton.
340 galões de gasolina = 1 Ton.

MEDIDA DE CAPACIDADE PARA LÍQUIDOS (MÉTRICO)

1 litro = 0,0353 pés cúbicos


1 litro = 0,2642 galão
1 litro = 61,023 pol. cúbicas
1 litro = 2,202 lbs. de água(62ºF.)
1 pé cúbico = 28,32 litros
1 galão = 3,785 litros

1 pol.cúbica = 0,0164 litros

MEDIDAS DE PESO (EUA)

16 onças = 1 libra
2.000 libras = 1 ton. curta
2.240 libras = 1 ton. longa
100 pés cúbicos = 1 ton. de registro
40 pés cúbicos = 1 ton. de carga EUA

MEDIDAS DE PESO (MÉTRICO)

1 grama = 0,0353 onças


1 quilograma = 2,205 libras.
1 onça = 28,35 gramas
1 libra = 0,454 quilogramas
1 ton. = 0,907 ton. métrica

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 319


Apêndice

MEDIDA CIRCULAR

60 segundos = 1 minuto
60 minutos = 1 grau
90 graus = 1 quadrante
360 graus = 1 circunferência

UNIDADES ELÉTRICAS

1 quilowatt = 1,34 H.P.


1 cavalo-vapor = 746 watts

MEDIDA DE AGRIMENSURA

7,92 polegadas = 1 link


100 links = 66 pés (20,12 cm)

ou 4 rods

ou 1 chain
80 chains = 1 milha (1,6 km/h)

320 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Peso médio dos materiais
Todos os pesos são indicados em unidades de kg/m3

METAIS, LIGAS, MINÉRIOS

Alumínio, molde forjado 2.643


Latão, molde laminado 8.554
Bronze 8.154
Cobre, molde laminado 8.907
Ouro, molde forjado 19.300
Ferro, molde cinza 7.080
Escória de ferro 2.755
Chumbo 11.374
Manganês 7.609
Mercúrio 13.568
Níquel 8.602
Aço 7.705-7.833
Estanho, molde forjado 7.353
Tungstênio 19.224
Zinco, molde laminado 7.048

ALVENARIA

Pedra de cantaria * 2.290-2.595

Pedra de cantaria * 2.290-2.595 2.194-2.500


Alvenaria de pedra *
Alvenaria seca* 1.762-2.082
*Granito, Sienita, Gnaisse,
Mármore, Calcário, Arenito, Pedra-
lipes
Alvenaria de tijolos 1.650-2.050
Alvenaria de blocos de concreto 1.602-2.050
Cimento Portland 3.140
Cimento Portland a granel 1.505
Cal/gesso a granel 850-1.025
Argamassa/cal, saco 1.650

MADEIRA

Cedro 352

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 321


Apêndice

Abeto de Douglas 512


Carvalho 673-865
Pinheiro do 512
Oregon
Madeira Pinus 608-672
Elliotti
Sequoia 32,04
Abeto 448
Nogueira negra 592

TERRA

Argila seca 1.009


Argila úmida plástica 1.762
Argila e cascalho secos 1.602
Terra seca solta 1.217
Terra seca compacta 1.521
Terra úmida solta 1.250
Terra úmida compacta 1.538

Corrente de lama 1.730


Lama compacta 1.842
Enrocamento, 1.281-1.682
Calcário, Arenito, Xisto
Areia, cascalho seco e 1.441-1.682
solto
Areia, cascalho 1.602-1.922
compacto e seco
Areia, cascalho 2.018
molhado

ESCAVAÇÕES NA ÁGUA

Areia ou cascalho 961


Areia ou cascalho e 1.041
argila
Argila 1.281
Banho de lama 1.441
Solo 1.121
Enrocamento de 1.041
pedras

322 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


PEDRA, LAVRADA, EMPILHADA

Basalto, Granito, 1.538


Gnaisse
Calcário, Mármore, 1.521
Quartzo
Arenito 1.313

Xisto 1.473

Nefrita, Horneblenda 1.714

DIVERSOS

Água, 4ºC. 999,7


Água, 100ºC. 958
Papel 929
Vidro comum 2.525
Petróleo 721-865
Carvão, Antracito 753-865
Carvão 641-865
betuminoso
Carvão, Coque 368-512

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 323


Apêndice

Especificações de Torque - SAE e Métrico

324 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 325
Apêndice

RCI Greer 510 Manual de utilização


Seu guindaste será instalado com um sistema RCI 510 ou Element VGA. Determine qual
sistema está instalado e leia por completo o manual anexado na seção Apêndice antes de
tentar operar o guindaste.

Para solucionar problemas do sistema consulte seu MANUAL-CD TÉCNICO onde você
encontrará um MANUAL DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GREER para ambos os
sistemas RCI 510 e ELEMENT VGA.

326 P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012


Manual de utilização do Element VGA Greer
Seu guindaste será instalado com um sistema RCI 510 ou Element VGA. Determine qual
sistema está instalado e leia por completo o manual anexado na seção Apêndice antes de
tentar operar o guindaste.

Para solucionar problemas do sistema consulte seu MANUAL-CD TÉCNICO onde você
encontrará um MANUAL DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS GREER para ambos os
sistemas RCI 510 e ELEMENT VGA.

P/N 12261-400 REVISTA: agosto 2012 327


Notas
www.terex.com

Terex Waverly Operations


106 12th Street S.E.
Waverly, IA 50677 USA
Tel: +1 319 352 3920
Fax: +1 319 352 9378

P/N 12261-400 Copyright Terex Corporation - Terex é uma marca registrada da Terex Corporation nos Estados Unidos da América
e em muitos outros países.
| Manual del operador

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