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Sexta-feira, 10 de Maio de 2019 SERIE — Numero 90 PRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E. P. Aviso | matéria a publicar no «Boletim da Republica» deve rometida em cépia devidamente autenticada, uma cada assunto, donde conste, além das indicagdes sérias para esse efeito, 0 averbamento seguinte, ssinaco e@ autenticado: Para publicagao no «Boletim 12 Repiiblican, SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n.* 367201 Aprova o Regulamento de Trunsporte em Vefculos Automsveis « Rehoques ¢revoga 0 Decreton.” 11/2000, de 29 de Maio. CONSELHO DE MINSTROS Decreto n.’ 35/2019 do 10 de Malo Havendo necessidade de simplificar os procedimentos die liceaciamemto e promover a competitividade na actividade sorte rodovidrio de modo a garantie seguranga e conforto nit mobilidade de pessoas e bens, urge rever o Regulamento «to Transporte em Vefculos Auiomdveis e Reboques, aprovado pelo Deereio 2 11/2009, de 29 de Maio, ao abxigo do disposto 1 alinea ) do m1 do artigo 208 da Constituigao da Repsblica, © Conmelho de Ministro deereta: Astigo 1. & aprovado o Regulamento de Transporte con Veiclos Automiveis © Rebogues, em anexo, qe 6 parte EE revogado 0 Decteto n° 1172009, de 29 de Maio, «enais norma que contariem o presente Deceto. ‘An. 3 O presente Decreto entra em vigor 90 (noventa) dias joss n sua publicagéo, \provado pelo Conselho de Ministros, a0s 26 de Fevereiro de 2018. Pabtique-se, Primeino-Ministto, Carlos Agostinko do Roséirio. Regulamento de Transporte em Veiculos Automéveis e Reboques CAPITULO Dieposigdes Gorals Awnigo 1 (Definigdes) 0 significado dos termos ¢ expressdes utilizados no presente Regulamento consia do Anexo I, que faz parte integrante do meso. ‘Agno 2 (Objecto) presente Regulamento estabelece as regras para o exereicio de actividade de transporte em vefculos automéveis ¢ reboques. Agnigo 3 (Ambito de aplicagio) 1. O presente Regulamento aplica-se ao exercicio da nctividade 4e transporte em veiculos utoméveis e reboques. 2, Exceptia-se do disposto no nfmero anterior o transporte - quando realizado em vefculos das forgas de defesa e seguranca. CAPITULO 11 ‘Transporte ‘Awnico 4 (Tipes de transporte) 1, 0 transporte em veiculos automéveis classifica-se em duas categorias: 4) Particular, 4) Pablico.. 2. Os transportes particular e pablico subdividem-se em ‘ransporte de passageiros, de mercadorias e misto. 3, Aexploragao da actividade de transporte particular e pablico pode ser realizaula no ambito nacional ¢ internacional. specaOT ‘Transpose particular Axnco 5 (Dotimitagso) 1. Considera-se transporte particular ou por conta propria 0 transporte efectuado sem fins lucrativos ou comerciais por centidade singular ou colectiva em que: 44) O transporte constitua apenas uma actividade acess da sua actividade principal: toe LSERIE— NUMERO 90 +b) Os veteulos sejam propriedade de uma pessoa singular ou colectiva, por sua exclusiva conta sem dieito a qualquer remuneragao directa ou indirecta, iquaciram-se no transporte particular ou por conta prépria, designadamente, os transportes de héspedes quando realizados pelos respectivos estabelecimentos hoteleiras, de alunos pelo ‘estabelccimento de ensino e de trabalhadores ou funcionsirios de jtuigdo publica ou privada. AgniGo 6 (Transporte de objectos dos passageiros) Nos autom6veis empregues para o transporte particular podem. Inusportar-se quaisquer objectos pertencentes aos proprietarios, wt ocupantes dos vefculos. SBOGAO IT Transport Pubico Anno 7 (Delimitagzo) 1. Considera-se transporte ptiblico ou por conta de outrem 0 Iransporte realizado em vefculos automéveis da propriedade de pessoas singulares ou colectivas, com fins lucrativos. 2. O transporte piblico deve ser efectuado em veiculos aufomdveis de matricula nacional registados em nome do titular 4a licenga ou de quem tenha autorizagio de uso, goz0 ou fruigao. 3. Todas as licengas de vefculos pertecentes 4 mesma empresa individual ou colectiva constam de um dnico alvard titulado & empresa beneficiéria, Annico 8 (Regime de exploragto) © transporte piblico pode serexplorado em qualquer um dos senuines regimes: ) Tipo B — para o transporte interdistrital de passageiros caja exploragao circunscreve-se a uma provir {ansporte nacional de mereadorias, transporte escolar, transporte turistico e transporte de pronto Socorro: ©) Tipo C — para o transporte urban, transporte escolar, transporte turistico, transporte personalizado, © 0 transporte misto cuja exploragiio circunsereve-se & rea sob jurisdiglio de uma autarquia; 4) Tipo D~ para o transporte colectivo, praga e misto cuja exploragao circunsereve-se A free: sob jurisdigaio do distrito; ©) Tipo E ~ para 0 transporte ocasional de passageiros ¢ mercadorias, Agnioo 15 (Renovagao da licenga) 1. Os pedilos de renovagio da licenga de actividade devem ser ditigidos & entidade licenciadora com a antecedéncia mio inferior a sessenta dias relativamente ao termo do respective prazo de validade. 2. O perfodo da renovagdo da licenga conta a partir da sttima data de validade. Arnoo 16 (Taxas) As taxas devidas pelo licenciamento para o exercicio da actividade de transporte constam do anexo IV, do presenie Regulamento. ‘Agnico 17 (Acessérios obrigatérios) 1. Os vefculos licenciados para 0 exercicio da actividade de transporte devem ter abordo os seguintes acessérios: 4) Extintor de incéndio, no interior, em local bem visivel: +) Pneu sobressalente; ) Macaco e chave de rodas @) Dois trifngulos de pré-sinalizagao e colete reflector. 2. Oextintor referido na alinea a) do mimero anterior, deve ter opeso de Se 10 kgs quando se trate de vefculos ligeiros ¢ pesados de passageiros, respectivamente e para considerar-se vélido deve possuir os seguintes elementos: @) Selo de inspecgio de incéadio do Servigo Nacional de Salvagdo Piblica, ostentando 0 prazo de valida; 4b) Indicador de pressio; ) Lacre integro, CAPITULO It Transportes de Aluguer Annico 18, (Dotimitagao) 1. Transportes de aluguer sto transportes por conta de outer, ‘em que os verculos sto alugados no conjunto da sua lotagio on da sua carga e postos ao exclusivo servigo de uma s6 entidade, segundo itinerérios da sua escolha. 2. O exerefcio do transporte de aluguer destina-se ao servigo comercial de interesse pablico. 3. E.equiparado ao transporte de aluguer o transporte de: 4) Mercadorias acompanhadas ou aio pelos respectivos proprietirios, desde que efectuada em vefeulos de mercadorias ou misto; by Servigos funeritios. 4. Os automéveis de aluguer est permanente dos seus proprietérios. nterditos de estar a0 serviga 1026 ‘Arrigo 19 (Tipo de servo) ‘transporte de aluguer, quanto ao servigoprestao, pode ser: 4) Personalizado lar 6) Turstoo: 14) Sem condutors ©) Pronto-socot; 1) Mercadoris. ‘Averi00 20 (Servigo de Transporte Ocastonal) 1.0 servigo de transporte ocasional deve realizar-se ao abrigo lc urn documento descrtivo do servigo ou fotha de itinenrio, 0 ual deve estar abordo do autocarro, devidamente preenchido e smerado, 2. Do documento descritivo deve constar a identificacagio Lio ransportador e do organizador, a finalidade do servigo © 0 spectivo itinerério, com indicagiio das locelidades de origem, ciosino e de tomada ¢ largada de passageiros, bem como as datas de inicio e termo da viagem. SBCGAOL ‘Transport Personalizago Antico 21 (Licenciamento da actividade) |. O licencizmento para o exere‘cio da actividade de transporte personalizado & titulado por ticengs do tipo C, emitida pelo \tinénistrador de Distrito ou pelo Presidente do Conselho \utirquico, conforme a competéncia aplicdvel na area de juris 2. A licenga referida no mimero anterior € valida pelo perfodo ie uit ano, intransmissfvel e renovavel mediante comprovagio antém os requisitos de acesso 3 actividade, Annie 22 (iconciamento de veiculos) 1. Os vefculos afectos ao transporte personalizado estio vjotos ao Tigenciamento nos termos do artigo 12 do preseni slamento, ‘ransporte personatizado 6 obrigatéria o uso de taximetro ‘em ser ulilizados veiculos wutoméveis fizeiros com lotagto “uperior & nove lugares ineluindo 0 condutor. + No transporte de mercadorias, 0 vefculo deve ter peso bruto Ske. Aree 23 (Fixagso do nimera de veiculos) |. © niimero de veieules em actividade €fixado pela respectiva vusdade licenciadora ¢ ebsangeri a totalidade do distrito ou guia, 1. Na fixugéo de admero de vefculos, so tomadas em -considderagio as necessidades globais de transporte personalizado «dren do distrito ou autarqui ‘Arnica 24 (Atribulgso de ticenga) A alribuigao de licenea para © transporte personalizado, ccpendende das condigdes especiticas de cada distrito ou carquia, deve ser Feits por concurso publico. 1SERIE— NUMERO 90 2. O concurso destinado a atribuigio de licenga referido no nnémero anterior € realizado pela respectiva entidade licenciadora. 3. Preenchidos os requisitos previstos no artigo 12 € emitida a licenga respectiva. Annico 25 (dentiticagio de veiculos) 1. Nos veiculos de transporte personalizado de passzciros, deve-se colocar, na parte interior do guarda-vento ov em local visivel, um letreiro.com a palavra “LIVE”, provido de lz verde 2. De noite, 0 letreiro manter-se-4 iluminado, sempre que & veiculo estiver desocupado, 3. Os vefculos de transporte personalizado de passageiros devem ainda obedeccr os seguintes requisites: «@) Ter cor verde e amarela: £) Tetum letreiro coma palavra “Tai”, visivela um Angulo de 360° devidamente iluminado durante a que estiver em circulagio: ©) Ter na parte da frente no interior da viaturs, em lugae bbem visfvel a indieagio do nome da empress ou do proprietario e contacto; 4) Ter taximetro devidamente aferido por entidade reconhecida para efeitos de controlo metrolégico, a sercolocado em local bem visivel para. os passizcirs. ww sempre 4. Os vetculos de servigos de transporte personalizado para ‘mercadorias devem ter na parte superior da frente, uma chaps: com dimensdes mfnimas de 0,80m x 0,50m, tendo pintado a vyermelho, em fundo branco, 0 nimero de telefone, 0 nome cidade ou localidade onde se situa a sede da empresa. Anco 26 (Tipos de servigo) 0s servigos de transporte personalizada sin prestisos em fangao da distineia percorrida e dos tempos de exper, 0 4) Ahora em fungao da duragio do servigo: 2) Por percirso, em fungi dos pregasextheleidos pina determinadositnerécios: «© Por contrato, reizido a escrito por prazo no infer 30 dias, onde constum obrigatoriamente orespectivo prazo, a identificasao das partes eo pogo acer vidas ce bortas om passeios, a no ser que no seja possfvel da local, deverdo, neste caso, os estudantes, a scompanhados pelo vigilanie, devidamente identifi. viete reflector ¢ com raxquete de sinalizagao de STOP. Arnico 41 (Fransporte de volumes} interior do automével que efeetua transporte escolar no initido 0 transporte de volumes cuja dimensio, peso © ‘rfstieas nao permitam o seu aeondicionamento n0s foeais oinlos © Seguros, para gue niio constituam qualquer risco ecGmode para os estudantes ot criangas, Annico 42 (Potuigso Sonora) Durante 0 exerefcio da actividade de transporte escolar a “ig «le aparelhos radiofonicos ov de reprodugio sonora ‘aiaelos # bordo dos verculos no devem constituir fomte de sar inemodos aos estudantes ou eriangas € 20 gio de disposto no nero anterior & punidr wermas da legis’ SPCCAD “Transperto Turion Annan 43 {Detimitagao) ‘ay terman de transporte rodovidrio, € servigo turistica & porte cfectuado em vefeulas automévels ligeiros ou pesados: ‘ccigeitus ¢ mistos, quando devidamente licenciacles para 0 cealizado pot conta das unidades hoteleiras ou similares. srcncts de wirisino, ob ainda, por terceiros que elas prestem me de aluguer turstico, transpartando turistas + idialmente ow em grupo. ‘ransporte turislico ent vefculos automéveis earece de soa « ser solicitada it entidade que superintende a area dos ispories na respectiva jusisdieao, 4.0 transporte turistico pode ser feito em: 18) Automéveis ligeiros de passageitos; >) Automveis pesados de passageitos; ©) Automveis inistos, 1 A entidade licenciadora pode, ouvidos os Ministros que as areas do turismo, da terra € do ambiente, iiomisveis mistos adaptados para a vuterizar a utiizagto de SERIE —NOMERO 90 ‘operagdo nas zonas cuja orografia montanhosa ou arenes 0 {ustifique ¢ os turistas transportados excepcionalmente na cai, desde que sentados nos bancos dos vereulos, em condi seguranga aprovadas em inspeeglio pars 0 efeito. Annico 44 (Adentticacao do servigo) 0s vefeulos uitizados nos transportes turisticas devem ostentar um distico identiticativo do servigo, conforme 0 modelo constante do Anexo V do presente Regulamento, Anno 45 (Regime de Funcionamento) 1. Os transportes turfsticas slo explorados em regime de aluguer turistica para transportar toristas individual em grupo. 2 Os automdveis empreges nos servigos turistieos esise proibidos de fazer estucionamento nas pragas destinadas 10 setvigo de transporte personalizado, nas paragens de transporte urhano ¢ inter-urbano de passageiros, Arno 46 (Acorde de transporte) 1. © prego de transporte deve ser previamente ne} ‘entre as entdxles turisticas ¢ of) utente(s), seguad horrios ¢ itinerdrios escolhidos, dentro dos limites m pelo Minisiro que superintende a area do turismo, 2, Asenidaudes vurisiicas transportadoras dever sede, em local bern visfvel, a tabel afixar oa ssa de pregos dos pecenrsos, Arno 47 (Uoenciamento da actividad) 1. Oexercicio da actividade de transporte turistico exrece prévia concessio de licenga nos termos do presente Regulamenio, 2, Para o licenciamento da actividad de transpone turistiv so cxigidos us documentos constantes do ai 3. Olicenciamento para o exerescio da netividade de tr turistica € titukado por licengas do tipo Ae B emitidas pete Ministta que superiniende a firea las transpories © «da Provincia, respeetivamente, 4. As licengas referidas no ndmero anterior sio wins po periodo de 3 anos, intransmissiveis © renoviiveis media comprovagio de que se maniém os requisitos de acesse 1 actividade, Anica 48 (Pédid de ticenciamento) 1. © pedido de licenciamento deve ser formulady ex requerimento dirigide ao drgio competent 2. Orequerimento de pedido de licenciamento deve mencionse 1a) Nome, nacionalidade, domieftio, tratando se de pessoa singular, ¢ tratando-se de Sociedade comercial donominagio e sede social da entidade que ind explorar fa actividade de transporte turisticn: 1b) Modalidade de transporte turistico a ser exercido: ©) Valor de investimento; 4) Estimativa de iémero de postos de trabalhos a eriar 2) Indicagio do local de estacionamenta onde o mei de transporte usado se encontrar normalmente 2 disposigao do piiblico; {f) Prova de titularidade dos meios a serem usados; DE MAIO DE2019 x) Caracterizago dos meios de transporte a serem usados indicando o ano de fabrico, 0 modelo, 2 eapacidade, a marca e estado de conservagio, Ao requerimento deve se juntar: «) Sendo pessoa colectiva na forma de sociedade comercial, ‘coin um ou mais s6cios, e6pia dos estatutos, na qual cloverd constar 0 exercicio da actividade de transporte tutistieos ») Sendo pessoa singular, e6pia de documento de islenificagao e da cextidio do registo comercial; } Prova de registo fiscal; #) Planta das instatagBes destinad io da sactividade na escala de 1:100,com a respectiva legenda ingieando a zane administrativa¢ de atenimento a0 pablico, Pano enico e justficado de oportunidade do requerente, no quadio das actividades turisticas da regido edo pats, {endo em conta o desenvolvimento turfstico nacional: Py Meméria deseritiva, Anno 49 (Pareceres) Ministerio que superintende a grea dos transportes deve ici parever sabre o pedido de licenciamento ao Ministério que vo sector do turismo, remetcndo a dacumentagiio necessiia 20 de cinco divs ap6s 4 recepgtio do requerimento, Axrico 50 (Wistoria) |. U inicio do exerefein da actividade de transporte turistico « condicionado a reatizagao de vistoria para a verifieagio da ‘midde dos termos e condiges em que o pedido tiver sido wi, Compete aos Ministros que superintendem as éreas de nisponte © turismo autorizar a realizagio da vistoria referida ‘numero anterior, no prazo de 15 dias iteis a contar da data ‘ccepeio dos pareceres referidos no artigo 48 ou do termo do vivo estubelecido para sua emissio. Antico $1 (Emissio de alvard) * comprovagio da autorizagdo para o excrcicio da aetividade ‘eansporte turfstico € feita através da emissfo de alvard pelo nsavel da eatidade licenciadora, vara € valido por 10 anos, devendo conter os seguintes 1) Namero de ordem do alvards ) Kdentificago e enderego da emtidade exploradora; ©) Servigos prestados, * Qcorrendo a modificagao de qualquer dos elementos touicados no nimero anterior, deve © proprietirio requerer tubsiituiglo do alvard, mediante a devolucéo do anterior & idle Hcenciadora |. A devolugio do alvaré é igualmente exigivel em caso de sich de aetividade, ‘Oalvani deve estar afixado em lugar visivele ser apresentado widacies fiscalizadoras sempre que estas o soliitem. Awnio 52 (Requisitos dos veculos automéveis) "ora alm dos requisitos previstos no Cédigo da Estrada ‘chiais legislagao aplicdvel, os veiculos automévels ligeitos 1029 © pesados, para serem utilizados no exereicio da actividade do transporte turstico e cireuitos turfsticos devem ainda possuir: 4) Ar condicionado ou outro sistema de climatizagio; 5) Sistema de som; ) Manter 0s padres téenicos de conforto, de seguranga & de higiene, incluindo 0 bom estado de revestimento interno ¢ externo; <@) Caixa de primeiros socorros equipada; &) Servigo de bar; P Fornecimento de almotadas, livros, jornais, revistas ow ‘outro tipo de entretenimento, Axniao 53 (Circuitos tursticos) |. As empresas constituidas para fins turisticas devem, 20 requerer a licenga, submeter & aprovagio da enlidade que superintende a area dos transportes, itinerarios fixos que sio Classificados como citcuitos turisticos, 2. Ositineririos des citevitos turisticos terio o ponto de partie ce chegada coincidente, Armco 54 (Vingens tursticas) Nas viagens turisticas entre cidades ou localidadles onde exisia © exclusivo de transporte colectivo, o excursionista, salvo ci de forga maior, no poderd tomar ou abandonar 0 veiculo senio ‘no respectivo local de partida e chegada, Arico $5 (Bagagem om viagens twrfetioas) Nas viagens turisticas 6 proibido o transporte de mereadorias, ssendo, porém, permitido o wansporte de bagagens até ao limite ‘compativel com a capacidade do veiculo. Amigo 56 (Transmisso de propriedade ¢ cessagto de exploracao) 1. A transmissio da propricdacle dos meios do transporte © cequipamentos utilizados no exercicio da actividade de transporte turistico © a cessacio de exploragiio da actividade deve ser comunicada a entidade licenciadora, no prazo de quinze dias a contar da verificagtio do facto. 2. Verificando:se o previsto no ntimero anterior, a transpontadlora \uristica responsdivel pela exploracio da actividade de transporte turistico, deve no prazo de tints dias, requerer a alteragiio da ‘itularidade do alvard, podendo a entidade, licenciadora, realizar vistoria previamente ao averbamento das alteragdes requeridas, Agniao 57 (Transporte de exeursionistes) LO transporte de excursionistas em veiculos automéveis centre cidades oa localidades deve ser explorado por empresas cconstituidas exclusivamente para fins turisticos. 2.08 veiculos utlizados em excursdes tursticas devem ser de propriedade dos respectivos operadores 3. O excursionista que abandonar o veiculo que o transports ‘ou que dele for expulso por ter transgredido os deveres dos passageiros previstos no artigo 129 perde 0 direito ao restante percurso da referida excurs’ i) 1SERIE—NOMERO 90 seccho1wy 5. A prestagio de servigos por meio de vefeulos pronto-socorro, ie svar som condor para alem do transporte ou reboque de vefeulos avariados ot ‘Tianeporls de. akgierpen con sinistrados, abrange o transporte de veiculos: perm se 4) Destinados asubstituir vefculos avariados ou sinistrado; {(Detimitago) 8) Automéveis classficados como antigos ou de coleeeix ©) Que nao possam circular na via pablic 1. O-exereicio da actividade de transporte de aluguer sem poe aa condutor € titulada por uma licenga do tipo A e 56 pode ser cieciado por quem se encontre licenciado nos termos definidos jiolo presente Regulamento. 2. Os requisitos para o licenciamento de transporte de sluguer sem condulor esto previstos no artigo 12 do presente Regulament. Arico 59 (Frota) {Para o exereicio da actividade de transporte de alugucr sem ‘condutor o requerente deve possuir um m{nimo de 10 vefculos ‘quando se tratem de pessoas colectivas e um maximo de 9 vefculos indo se tratem de pessoas singulares. 2. $6 paxtem ser objecto de aluguer sem condutoros automéveis, tigeirns de passageiros e mistos pestencentes a empresas titulares sie alvard € de licenga individual dos vefculos para 0 exereicio dessa nctividade e que Sejam registados como fazendo parte da sua frota, Arrico 60 (Remuneracéo) L.A cemuneragao pelo aluguer deve ser resultante do somatério: 4) Da aplicagiio de uma taxa fixa por cada dia ou fracgio ‘que os vesculos permanecerem alugados; b) Do produto de uma taxa quilométrica, por cada _quilémetro ou fracgao percorridos. As taxas esto sujeitasafimites méximos, devendo os pregos scr estabelecidos dentro desses limites efixados 8 vista do pablico sna sede da exploragao. 3, Os limites miximos a que se refere o mfimero anterior sio los pelo Ministro que superintende a rca dos transportes, ‘ouvido o Ministro que superintende a area das finangas, sob & proposta dos operadores. fxs SECGAOY “Transporte de Aluguer de Pronto-socorr0 ARTIo0 61 (Licenga de aluguer de pronto-socorro) |. O exervivio da actividade de transporte de aluguer de pronto socorto $6 pode ser efectuado por quem se encontre licenciado thos termos definidas pelo prescnte Regulamento. °2. Os requisites para olicenciamento de transporte de aluguer de pronto-socorro esto. previstos no artigo 12 do presente Regulamento, 33, Os veiculos adstritos a esta actividade devem estar, providos ‘de cquipamento especifico para o transporte ou reboque de \veiculos avariados ou sinistrados e avisador luminoso auxiliar de cor amarela. 4. O avisador luminoso referido no ntimero anterior deve obedecer as caracteristicas regulamentares e regras de instalagio fixadas pela entidade competente. d) Que se destinem a exposigées ou manifestag desportivas. Axnioo 62, (Identiicagio e estaclonamento dos velcuos) 1. Os vefeulos de aluguer de pronto-socorro devem conter insctigoes de identificagio da empresa e telefone para eventuais, contactos de emergéncia. 2. Os veiculos afectos & actividade de aluguer de pronto- -socorro ficam estacionados na via piblica, em lugares destinados para o feito. seogho VI “Transport de mercadorlas em automévels pesados Anrico 63 (Detimitacso) 1. 0 transporte rodovifirio de mercadorias, considera-se actividade de natureza logistica ou operacional que envolve deslocagiio fisica de mereadorias em veicutos automsveis ow ‘conjunto de vefculos. 2. O transporte rododovisirio de mereadorias pode ser: 1a) Nacional, quando se desenvolve exclusivamente ne terrtério nacional; ») Internacional, quando implica atravessia de fronteiras ‘ese descnvolve parcialmente no terrtério nacional Axnico 64 (Ucenciamento da actividade) 1. Oexerefeio da actividade de transporte rodovisirio carece de prévia concessiio de licenca nos termos do presente Revulament 2, Olicenciamento para o exercicio da actividade de transporte de mercadorias é titulado por liceneas do tipo A. B, C, De temitidas pelo Ministro que superintende a érea dos transportes, ‘Governador de Provincia, Presidente do Conselho Autérquico e ‘Administrador de Distrito, respectivamente. 3, Aslicengas A a D, referidas no ntimero anterior sao vilidas pelo periodo de 3 anos, intransmissiveis e renovivels mediante Comprovagio de que se mantém os requisitos de acesso i actividade. 4. No acto do licenciamento silo tomados em consideracdo os documentos exigidos no artigo 12. ‘Arrigo 65 (Emisso de lleenga) 1. Acemissio de licenga para o transporte de mercadorins em ‘veiculos automéveis obedece aos requisites previstos no act ‘20 12 do presente Regulamento. 2, Tratando-se de conjunto de veiculos, o licenciamento incide sobre o vefculo tractor. Axrico 66 (ldentifieagio de veiculos) 1. Os vefeulos automéveis licenciados para o transporte, de mercadorias devern ostentar distintivos de identifieagao" do ‘ransportador, F MAIO DE 2019 (Os dlistintives de identificagio devem apenas contero nome ‘contacto da empresa, em letras visfveis na parte frontal da «curs por forma a serem visualizados a pelo menos 50 metros. 5 Os reboques ¢ semi-reboques devem também ostentar «dissimivos do transportador na parte traseira e o enderego e te lateral. Arrigo 67 (inserig6es no Veiculo) Yeiculo utilizado em transporte nacional de mercadorias Jove ter no exterior, em loeal bern visivel uma Jegenda referente sda de mercadorias, escrita em letras vermethas sobre » bnaico de uma superficie com dimensdes nao inferiores a \01.30m colocada do lado direito do vefeulo. Awrico 68 (€xcess0 de carga) Seopa’ que 0 exeesso de earga se verifique no decurso de spurte em regime de mercadorias completa, a infragio é sniaycl wo expedidor e ao transportador, em comparticipacio, Nenhum condutor pode se escusar de levar veiculo & 1 tas halancas 20 servigo das entidades fiscalizadoras, ccacontrei num raio de Skin do local onde se veritique a cago das me ‘excess de carga 6 sancionado nos termos da legistagao carfruLo iv “Transportes Colectivos de Passageiros (Ucenciamento da actividade) 1. 0 exereicio da actividade de transporte piblico de pssaycitos em automéveis pesados carece de prévia concessio J tivenga nos termos do presente Regulamento. © licenciamento para o exereicio da actividade de transporte Je passageiros em veiculos pesados € titulado por licengas op, B, Ce Demitidas pelo Ministro que superintende a area ios tsansportes, Goyernadorde Provincia, Consellio Autarquico, Scministrador do Distrito, respeetivamente. \slicengas referidas no nimero 2 sto vélidas pelo perfodo ic | no, intransmissiveis e renovveis mediante comprovaco «que se mantém as requisites de acesso & actividade. i. No acto do licenciamento sio tomados em consideragao « slocumentos exigidos no artigo 12 € 0s requisitos minimos de. idos no artigo seguinte, Agnao 70 (Ucenclamento de veiculos) \s pessous singulares e colectivas que protondam obterlicenga vara o exereicie da actividade de transporte piblico de passageiros ni) automdveis pesados, devem possuit, no minimo, conforme ova da licen .«) Dois veteulos - transporte internacional }) Tiés vetculos - transporte interprovincial; ©) Um veieulo - transporte interdistrital; Um vetculo - transporte urbano; ) Um veieulo - transporte interurbano; /) Um veiculo ~ transporte distrital uv cate 1031 SECGAO COrganizapio do mercado Arrigo 71 ‘ocasional, nacional e internacional) (Trensporte regul Os transportes pablicos de passageiros ede mercadoria podem ser efectuados com cardcter regular ou ocasional, nacional ou internacional: 4) Sao regulares os servigos realizados segundo itinerérios, paragens, hordrios, © pregos previamente definidos em que a capacidade global do veiculo é pos isposigto de todo o pablico indistintamente; +) So ocasionais, os transportes realizados sem carficter de regularidade, segundo itineririos que podem ser estabelecidos caso a caso, quer a expacidude global do vefculo seja posta a disposigdo de um s6 cliente, quer seja posta A disposigao de uma pluralidade de clientes: ¢) Transporte nacional, o transporte que se efectua totalmente em territério nacional; 4) Transporte internacional o que implica oatravessaniento de fronteiras ese desenvolve parcialmente em terrt6rio nacional ‘Agriao 72 (Regime de transporte) 1. O exercicio da actividade do transporte colectivo carece de licenga a ser emitida pela emtidade licenciadora por cada vefculo afecto a essa actividade. 2. O transporte colectivo deve ser efectuado em veiculos de. matricula nacional, registados em nome do titular da licenga ou ‘de quem tenha autorizago de gozo ou de fruigio. 3..O transporte de passageiros efectuado em veiculos pesados de 15 2 29 lugares 86 € permitido num percurso maximo de duas Provincias contiguas. 4, Compete a entidade licenciadora exceptuar as situagies em ‘que 0 dispasto no ntimero anterior no seja aplicivel. Axrigo 73 (Condutores ¢e transporte colective) Os veiculos licenciados para utilizagio nos transportes ccolectivo sé podem ser conduzidos por pessoas titulares de carta de condugio de categoria correspondente a esse tipo de veseulo, Arico 74 (Contrato de combinagao de servigos) 1. Os concessionérios de careiras regulares, quando o interesse piiblico o justifique, podem celebrar contratos de combinagiio de servigos com outros concessionaios, 2. Os contratos referidos no némero anterior devem ser homologados pela entidade licenciadora, Annico 75 (Classiticagdo de carreiras) 1. As carreiras, quanto ao servigo, classificam-se em. 1) Regulars; 1) Expresso, c) Eventuais; @ Provisis. 2, Considerando as localidades servidas, as carreras classfcam-se em urbana, intrurbanas ¢interprovincial 1 02 Annioo 76 (Compoténcia de concessio de earreiras) * concessto de carreiras & feita pela entidarie licencindora, tediante Concurso paiblico, + horirios © itineririos previamente ‘AnmiG0 77 (Concorréncia ou aumento de froquéneta) cntidade licenciadora pode autorizar concessdes que ‘lugar a concorréncia com outras earteiras ou aumento de ucncia das jé coneedidas quando as necessidades pUblicas sstiiquem © considerando os interesses de coordenactio & agin de transportes, Agmigo 78 (Fransporte insuticlonte) LA le licenciadora pode impdr ao respective ssiondrio © aumento do nimero de viagens da carreira, svir os interesses das localidudes ou regiGes que a mesma ‘vcssa ou liga, quando se verifique que a carreira regular no Jaz as necessidades de transporte no pereurso que explora » A cntidade licenciadora pode Fazer a concessiio de catreiras catuais a outros operadores parn © mesnio percurso, s¢ 0 ionirio opuser-se ao aumento do ndmero de viagens € aque se refexe 0 mtimero anterior said Anno 79 (Concessions de carreiras raguiares) 1. Qeoncessiondio nas carreiras regulares deve ter um némero imo de autocarros definidos pela entidade licenciadora, ‘Sem prejulzo do disposto no n° | do presente artigo, os seessiontrios de earreiras regulares podem, quando a demand iw 6 exigir, estabelecer desdobramento com inicio e origem Jos interméelios, dentro dos horirios esiahelecidos, Arico 80 (Concossionétio de earreirs expresso) (© concessionatio do transporte de carreira regular pode vic iateadugio de expresso entidade icenciadora ‘Os autocarros utilizados no servigo expresso devem cumprir stabelecidos ¢ estar \sulrs, no minimo, de sistema de ar condicionado, televisi0. soviet do presente artigo. 6 fel Antiao 81 (Carreras eventuais) 1. Av enrreiras event un-8e em lneais servidas por rreirs eulares que im insuficientes paraassegurar ‘em determinads ocasides. ‘Os requisitos para o licenciamento de carreras eventuais «w) evistos no artigo 12 do presente Regulamento, is efect ssl Antigo 82 (Carreiras provisérias) ‘ enticlade competente pode autorizar carreras provisérias 1 porearsos onde nao haja carreiras rogulares, por uma pervodo ‘conto e oitenta di A concessto de carreiras pro sirias previstas no niimero mediante o coneurso piblico por interesse do operador, cujas condigdes so determinadas ‘despacho do Ministro que superintende area dos tansporces. SERIE — NUMERO 90 3. Sempre que se justifique, a entidade eompetente pode procrogar o prazo estabelecido no n.° 1 do presente atigo, por ‘gual period. Averico 83 (Pedide do icenga para carrelras provieériss) 1. Oservigo de earreiras provisérias 86 pode ocorrer em muta, info concessionadas. 2.08 pedidos de licenga para carreiras provisrias stm irigidos. | entidade licenciadora da actividade de transporte em automéve! dda respectiva rea de jurisdigto, 3. O pedido de licenga para realizagio de serviga de carreras provisérias para além dos requisitos previstos no n.° | do arti 0 12 do presente Regulamento deve conter o seguinte elementos 44) 0 niimero da licenga do exercieio da actividad quando se trate de coneossionstio; +} O miimero de vefculos a empregar, com as espectivs ‘matriculas; ) Tarifas; 4) Kineritios. 4. A licenga referida no n° 2 do presente artigo seri emits sob forma de autoriz Awnigo 84 (Concurso) 1. A entidade competente promave coneursa pabliew pra a concessilo de carreira baseado em termos de referencias specifics. 2. Obtida a concessao da carreira e niio tendo inicindo a se exploragio dentro do prazo fixado, a mesma seré transmit a concorrente seguinte na lista de classificagio do concurso. ArTiao 85) (Praze de concossio) CO praza maximo de concessdo de carrera regular Ede 10-090 sAcontar da data da respectiva autorizacio, pode ser proroil por igual periodo, a pedido do concessie Anrico 86 (sieio de actividad) 1.0 prazo de inicio da actividade concessionada & de vento oitenta dias, a contar da data da sua notificago, depois publicacao, 2. Em circunstancias especiais e a pedido do eoneessionirio, poderd a entidade licenciadora autorizar a prorrogagio do pir encionado no presente artigo, por trinta dia Anenico 87 (Imposigao de extenso de carreiras) A entidade licenciadora pode, quando o interesse piblie © justfique, determinar a extensio de carr concessionsrios, Amico 88 (Transteréncia de concessae) LA wansferéncia de concessfio deve ser precedids de um pedido devidamente fundamentado a entidade licencindora ‘mediante condigées previamente definidas. 2. Nenhuma concesstio pode ser transferida antes de decortislos tués anos sobre a data do inicio da exploragio da actividade a que respeita. DE MALO DE 2019 \ transferéneia de uma concessdo efectuada sem prejuiza antiguidade e prazo de duracdo e 56 se tornaré efectiva, a ‘Jo momento em que a actividade comegar a ser exploracia » nave concessioniio, eessando entao toda a responsabilidade Exceptua-se do preceituado neste artigo, a transterGneia acessio para os Herdeiros dos eoncessionérios falecidas, a 1a seri efectuada sem formatidades por despacho da entidade ‘ycialora competente Antico 89 (interrupeo de carreras) nicrmupedo temporiria de qualquer carreira pode ser J ein requerimento devidamente fundamentaco junto da neiadora, iidade lieeneiadora deve, durante 0 periodo da $0 autorizar carreras eventuais i outto operudor e se 0 lao se mostrar interessadlo em continue com & ler a entidade Ficeneiadora, cane: Agro 90 (Sede do concessionéria) sncessionirio deve ter sede. onde tem afixado em lugar bem \inerdrios com paragens bem definidase tabela de tarfas, Anno OF (Exploragio da carreira) ploragio da carreira concedida deve ser efectuada pelo Antico 92 (Wetculos reservados) veiculos de transporte piblico que estejam so servigo do ssiondtio, fora dos hordrios estabelecidos, devem ostentar stico coma indicagio “reservado” sem prejuizo das carreiras, segues. Artia0 93 (Contetido do manual de seguranga) No manual de seguranga do passageiro referido ‘saline a) do n° 2 do artigo 13 do presente Regulamento deve 1) Indicagao de safdas de emergénci /) Localtzagio de extintores de ineéndio; ) Duraeo da viagem: 4) Paragens intermédias. ‘© contesido do manual de seguranga do passageiro referido vn numero anterior, deve ser anunciado a bordo pela tripulagio uaites da partida do vefeulo no terminal e em outros pontos inierrnédio. Axnigo 94 (Lugar do fiscal) 2s vefeulos destinados a carreiras de wilidade publica devem ‘cat. un lugar para a aucoridade fiscalizadora, 1033 Arrigo 95 {(Obrigatoriedade de paragens, terminais, estagées ou abrigos) 1. Nos pontos extremos e intermédios de percurse das cconcessies de carreiras regulares urbanas ¢ interurbanas devemt estar disponiveis paragens, terminais, es ‘© uso de passagcitos. 2. As instalagses devem loealizarem-se em ireas d plano de urbanizaciio da localidade, podendo os coneessic associarem-se para exploragiio em comuim de estagies rodloviiras, 3. Quando ndo existem terminais, estagdes ou abrigos, as empresas autorizadas para explorar earreiras, devem consiruie conforme 0 caso, 4. Sendo as instalagdes construidas a expensas do cancessionirio, pode este, no wermo da coneessio, ou por efeitas do.seu cancelamento, vendé-ias ao concessionstio subsequente Annie 96 (inerarios @ locais de estacionamente) 1. Os itinertios, lacais de estacionamento e demais condigies de porcurso dis curmeiras de transporte calectivo sao aprowadtos pela entidade licenciadora, sob proposta do concessionsci. 2.A fixagdo de itinerttios, locais de estaeionamento ¢ nov: especiais de transito de veieulos sstritos ao transporte colectivis dentro das locatidades, deve ser feita petos Orgiios Aulinyuico ‘ou, na sua falta, pelos Conselhos Executives Distritsis 3. Verificando-se que o itinertio indicado pelo concessioniriy 6 susceptivel de ajustamento, para melhor servir os atentes seri este convidado a introduzir as necessirias medificagées e publicar fem jornal de maior eirculagio ou rédio emissor com rai de cobertura da drea nbrangida pelo itinerstio. Aania0 97 (Tomada de passageiros, bagagens e mercadorias) 1. Aos automéveis utilizados em carreiras é permitida ~atravessar, parar, embarcar e desembarcar passageiras, hagagens ‘ou mercadorias em todas as localidades abrangidas pela concessao da respectiva carreira, 2. Nas localidades onde existir uma concesséo de transporte colectivo na qual se inclua o transporte em vefculo automével de passageitos, bagagens e mercadorias ¢ proibido embarcar passageiros, bagagens on mercadorias cujo destino correspon A firea exclusiva de transporte local Arno 98 (Hordrios) 1, Os hordrios das carreiras so aprovados pelas entidades licenciadoras, sob proposta dos concessionarios, podendo aquelas determinar a conjugagao de horétios das carreiras urhanas ¢ interurbanas servindo a mesma regido, 2. As carreiras regulares e provisGrias podem ter, além do seu hordrio normal, um horério extraordindrio aplicdvel em dias de trfego excepcional. Axnico 99 (Proibigéo temporéria ou detinitiva da circulagao de veicuios) |. Sempre que ocorram circunstincias anormais de trnsito, a citculagdo de certos tipos de vefcuos pode ser condicionau! ‘ou proibida, com cardter temporirio ou defintivo, por despacho dos Ministros que superintendem as dreas de transporte ¢ obris pilblicas.

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