Você está na página 1de 1

RUÍNAS EM SIMBIOSE COM A NATUREZA: o caso da Ermida e do Forte da Prainha

Branca, Guarujá, SP
Nó1 - O silêncio do patrimônio reconhecido.

Laís Hanson Alberto Lima


Doutoranda PROARQ-FAU UFRJ; lais.lima@fau.ufrj.br.

Fabiola do Valle Zonno


Prof. Dra. PROARQ-FAU-UFRJ; fabiolazonno@fau.ufrj. br.

Em Guarujá, localizadas junto à comunidade da Prainha Branca, se encontram as ruínas do


Forte de São Felipe e da Ermida do Santo Antônio do Guaibê, tombadas como patrimônio. A
paisagem de ruínas em meio ao sítio natural proporciona uma experiência, estética e de
rememoração, porém a falta de ações protetivas contribui para o curso de sua perda, o que
suscita o limiar entre conservar a obra arquitetônica como ruína e permitir uma relação de
simbiose com a natureza. Este desafio requer um olhar mais amplo que entende a ruína como
uma nova obra de arte, que considera as relações intrínsecas com a paisagem e a vegetação
como uma pátina e ferramenta de projeto de intervenção.
Palavras-chave: ruínas; preservação; ruínas verdejantes; simbiose.

In Guarujá, located near the community of Prainha Branca and listed as heritage, are the ruins
of Fort of São Felipe and the Chapel of Santo Antônio do Guaibê. The landscape of ruins in the
middle of the natural site provides an aesthetic and remembrance experience, but the lack of
protective actions contributes to the course of the ruin, which raises the threshold between
conserving the architectural work and allowing symbiosis with nature. This challenge requires a
broader view that understands ruin as a new work of art, which considers the intrinsic relations
with the landscape and vegetation as a patina and intervention design tool.
Keywords: Ruins; preservation; verdant ruins; simbiosis.

Você também pode gostar