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O nascimento do Salvador

A comemoração do Natal se aproxima e vemos cada vez mais a manifestação da desavença


em Cristo, profetizada por Simeão no Templo, quando conheceu nosso salvador ainda recém-
nascido:

“Eis que este menino está destinado a ser o responsável pela queda e pelo
soerguimento de multidões em Israel, e a ser um sinal de contradição.” -- Lc 2:34

Ao mesmo tempo em que vemos o mundo se distanciar da fé cristã atentando contra a criatura
e o Criador, vemos ressurgir no seio da Igreja um novo grupo de cristãos em busca do primeiro
amor. É o remanescente que sempre clama pela vinda do Senhor, assim como Simeão, Ana e
toda a multidão clamavam do lado de fora do Templo, enquanto Zacarias executava os
serviços sacerdotais, é aí que o Evangelho de Lucas registra que:

[...]apareceu um anjo do Senhor, em pé, à direita do altar do incenso. E quando


Zacarias o viu, ficou perturbado, e o medo caiu sobre ele. Mas o anjo lhe disse: Não
temas, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e tua esposa Elizabete te dará um
filho, e tu chamarás o seu nome de João.

Não podemos jamais deixar de clamar, e na verdade se faz ainda mais necessário chamar a
ajuda que vem do alto quando as nações se perdem em seus próprios caminhos e imaginam
coisas vãs (Sl 2:1). Só nosso Senhor Jesus Cristo pode iluminar com sua presença esse
mundo entregue a seu maligno príncipe.

O povo de Deus, porém, reconhece sua permanência temporal neste mundo e sabe que não
está aqui para habitar, mas como que de passagem como diz o apóstolo Pedro em sua
primeira epístola1 dirigida aos cristãos da diáspora. E nessa passagem, o cristão avança
olhando para o alvo, rumo à sua vocação celestial em Cristo Jesus. É essa vocação, ou seja,
esse chamado, como que uma voz que vem do alto e nos diz “segue-me”. Seguimos, cruz nas
costas e passos firmes sem saber exatamente para onde estamos indo, mas sempre atentos à
voz do Bom Pastor, que cantando, caminha à nossa frente indo ao encontro do Santo Aprisco
de seu Pai, e assim nos mostra o rumo que devemos seguir (Jo 10:14). Ouçamos sua voz e
sigamos entre as escarpadas veredas desse mundo atroz.

Se fomos chamados a ser seguidores para com o Mestre, para com os que nos rodeiam fomos
conclamados a ser perfeitos, santos que tocam e dão vida a todos os que se aproximam e
tomam nosso sal como que por proximidade, uma osmose constante de um povo que anseia
por substância divina em um mundo de aridez. Nós mesmos, um povo salgado que conserva e
dá sabor aos pobres que não veem a luz, mas ouvem que há uma voz chamando os eleitos
que já se encontram no Caminho (At 9:4). E a esses que ouvem a voz, mas não sabem de
onde vem, quero aqui ajudar a mostrar onde está nosso Senhor.

Em Belém
Querer falar sobre a Natividade leva o leitor das Escrituras a se dirigir ao Evangelho de Lucas,
o médico amado – como era chamado carinhosamente pelo apóstolo Paulo (Cl 4:14) – que

1
I Pe 2:11

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vendo que muitos registravam por escrito a história da vida de Jesus de Nazaré, quis também
registrar sua história, que diferenciar-se-ia das demais pela riqueza de detalhes, uma vez que o
autor não tinha convivido com Cristo2, e assim falaria não de suas experiências mas dos casos
contados por aqueles que viveram com Cristo para que possamos conhecer a certeza destas
coisas, nas quais temos sido instruídos (Lc 1:1-4). Por isso temos em seu Evangelho um livro
com tantos detalhes e riqueza ainda que não revelada – como o é o quarto evangelho, de João
– é anunciado, verificado e testificado. Seu autor começa introduzindo na narrativa da vida de
Cristo os aspectos conhecidos de poucos, mas que enriqueceriam à Igreja por todo o sempre a
noção cósmica do advento do nascimento do Ungido, e isso se dá nos dois primeiros capítulos
de seu texto.

Após anunciar a motivação de seu escrito, já comentada acima, o evangelista descreve o


personagem que precede a chegada do Salvador.

Nos dias de Herodes, rei da Judeia, havia um certo sacerdote de nome Zacarias... –
Lc 1:5a

Nos dias de Herodes, a Judeia conhecia tempos tenebrosos, quando o levante rebelde do povo
hebreu contra o Império Romano representava tristeza, revolta e decepção para com o Deus
Todo-Poderoso. Os judeus haviam vislumbrado a glória da velha Jerusalém com os reis
Macabeus, que levaram o povo de Deus tantas vezes a acreditar que estavam diante do
Libertador de Israel. Sempre enganados, viam os judeus morrerem, um a um, seus líderes de
exército e anunciadores de um novo tempo de paz e justiça. Faltava-lhes não apenas
conhecimento das profecias como excediam-lhes escamas nos olhos que os impediam de ver
que, para conhecerem o Salvador, precisavam primeiro retificar seus caminhos em uma vida de
justiça e arrependimento. É essa a revelação entregue pelo anjo Gabriel a Zacarias, quando
queimando incenso diante do Senhor, o sacerdote vê diante de si o mensageiro de Deus, que
lhe diz:

Não temas, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e tua esposa Elizabete te dará
um filho, e tu chamarás o seu nome de João. E tu terás alegria e regozijo, e muitos se
alegrarão com o seu nascimento. Porque ele será grande à vista do Senhor, e ele não
beberá vinho, nem bebida forte, e ele será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre
de sua mãe. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus. E irá
adiante dele no espírito e no poder de Elias, para converter os corações dos pais aos
filhos, e os desobedientes à prudência dos justos; tornar pronto um povo preparado
para o Senhor. – Lc 1:13-17

Quantos esclarecimentos, quanta revelação são nos entregues com a bela prosa do amado
médico e grande escritor, São Lucas Evangelista. Enumeremos as bençãos como nos diz o
antigo hino3 e não percamos nenhuma:

2
Lucas, que apesar de não ter sido apóstolo de Cristo foi discípulo, e personagem essencial na vida e ministério do
apóstolo Paulo. Foi autor, além do terceiro evangelho, do livro dos Atos dos Apóstolos. Natural de Antioquia (Síria), o
evangelista é venerado por toda a Igreja como Santo benfeitor e servo da Igreja Apostólica.
3
Johnson Oatman Jr (1856 – 1922) é autor do hino “Count your Blessings” (em português “Conte as benção”) que diz
“Conta as bênçãos, conta quantas são / Recebidas da Divina Mão / Uma a uma, dize-as de uma vez / E verás,
surpreso, quanto Deus já fez”. Poeta norte-americano, o cristão metodista foi responsável pela autoria de milhares de
hinos, cantados em todo o mundo.

2
Em primeiro lugar o anjo anuncia que a oração de Zacarias foi ouvida, e sua esposa, Isabel,
terá um filho cujo nascimento trará alegria para todo o povo. Quão grande é o Senhor e quão
maravilhosas são suas anunciações que vem sobre nós como chuva, não uma dose apenas,
mas um momento no qual são dispensadas a seus filhos uma sequência de refrescantes gotas
do amor do Pai, que se preocupa em atender as mais íntimas carências de seus filhos.
Zacarias e Isabel queriam um filho, ela, estéril; ele, já velho, ainda sonhavam em embalar um
jovem menino para o qual passariam a honra do sacerdócio no Templo, uma vez que Isabel
era da linhagem de Arão, e a família da tribo de Levi trazia como glória ímpar o serviço diante
de YHWH. “Porque a tua oração foi ouvida”, Deus seja louvado!

Prossegue o mensageiro santo com um anúncio poderoso: o garoto seria cheio do Espírito de
Deus desde o ventre de sua mãe. Veja que o pequenino João antes de ser cheio de razão foi
cheio do Sopro Criador, antes de se diferenciar do resto dos animais por sua capacidade de
raciocinar, foi mostrado como especial ao mundo por ser cheio de Deus. Que tranquilidade
maior para velhos pais do que saber que Deus estaria com seu filho por toda sua vida? Entrega
então, Gabriel, uma terceira anunciação: quando grande, João converteria “muitos dos filhos de
Israel ao Senhor seu Deus”. Essa é uma das verdades que não podem ser compreendidas por
aqueles que não são seguidores da Escritura, mas apenas leitores (I Co 2:14). Como poderia
João converter as pessoas a Deus se o Único Caminho ainda não havia sido morto, e
ressuscitado? Quando João morreu, Jesus ainda exercia seu ministério e, portanto, seu
Testamento ainda não vigia (Hb 9:16). Grande era a pregação daquele que endireitou os
caminhos para o Santo Pregador, pois vivendo sob o Velho Testamento, herdou as bençãos de
Moisés, as quais ordenavam uma vida de obediência aos mandamentos de Deus. Por isso,
anuncia o anjo a quarta benção (sigamos contando): “...irá adiante dele no espírito e no poder
de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os desobedientes à prudência dos
justos”. A pregação de João não seria apenas de excelente retórica, mas poderosa no poder de
Deus. Não por outro motivo ao invés de converter o coração de Herodes, por ele foi rejeitado e
por isso morto (o mesmo aconteceria a seu primo, o Salvador). Ainda mais impressionante, sua
mensagem converteria os pais aos filhos, temos aqui algo inédito! Quando, na história dos
homens foi necessário converter a geração passada à geração presente? Por toda a nossa
vivência nessa Terra presenciamos justamente o contrário! Deus clamando para que voltemos
ao primeiro amor, para que retrocedamos de nossos atos maus, que voltemos nossa face a
Ele! Mas agora era necessário ao homem uma conversão contrária à lógica e à história, era
necessário converter o passado ao futuro, o velho ao novo, os pais aos filhos. Jesus, nos
caminhos preparados por João pregaria um avanço rumo ao até então desconhecido, pregaria
o Pregador o abandono da esperança na redenção provinda da Lei e clamaria todos a confiar
na Graça de Deus, seu Filho. É o que diz o apóstolo:

Ora, sabemos que tudo o que a Lei diz, o diz aos que estão sob o domínio da Lei, para
que toda a boca se cale e todo mundo fique sujeito ao juízo de Deus. Portanto,
ninguém será declarado justo diante dele confiando na obediência à Lei, pois é
precisamente por meio da Lei que chegamos à irrefutável conclusão de que somos
todos pecadores.
Entretanto, nesses últimos tempos, se manifestou uma justiça proveniente de Deus,
independente da Lei, mas da qual testemunham a Lei e os Profetas; isto é, a justiça de
Deus, por intermédio da fé em Jesus Cristo para todas as pessoas que crêem.
Porquanto não há distinção. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de
Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há
em Cristo Jesus. – Rm 3:19-24

3
Caberia então a João a correção dos rumos, como profetizado por Salomão quando disse
“Reconhece o Senhor em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas”4. O Fiel
de Israel endireitaria os caminhos de seu povo por meio de João, que com sua pregação e seu
batismo de arrependimento, levaria o povo a abandonar seus atos maus, e ansiar pelo
cumprimento dos mandamentos, o que invariavelmente só pode ser realizado com o auxílio do
Espírito de Deus, que nos reveste com suas armaduras e nos livra do mal. A quarta benção em
nossa lista se completa assim como finaliza a mensagem angélica: “tornar pronto um povo
preparado para o Senhor”. Quão grande benesse foi dada a todos os que puderam ver o
surgimento daquele grande e pitoresco pregador, que vestido com peles de animais, de
aparência bruta e áspero falar, convertia os maus à obediência e tornava o povo da Judéia
pronto para o Senhor. Após este, só resta dizer como João, na conclusão do Texto Sagrado:
“Vem, Senhor Jesus!”5.

Eis o Cordeiro de Deus!


Mas apesar de tão grande glória, ainda não era esse o Cristo. Não nos enganemos com a
grandeza desse homem, antes estejamos desconfiados e enviemos a ele mensageiros como
enviaram os judeus a perguntar-lhe “quem és tu?”. Ouviríamos certamente sua voz a repetir
“Eu sou a voz do que clama no deserto”6. Trazer a mensagem correta, pregar o
arrependimento e até mesmo batizar nas águas não é atestado de Graça. Quem prega aos
homens também está no deserto, clamando. Somos todos pecadores carentes da glória de
Deus, e por isso São João Batista sabia que era necessário reconhecer o único Redentor, pede
então a Deus que lhe ensine a reconhecer o Cristo, e recebe de seu Pai a resposta “Aquele
sobre quem vires descer e permanecer o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo”7.

Esse é o que nos batiza para a salvação, não apenas nos desce às águas para lavar o corpo
em um banho físico, mas batiza no Espírito Santo, para nos lavar espiritualmente e nos livrar
de todo o pecado, entregando-nos como oferta imaculada à Origem de todas as coisas, para
que com a Santíssima Trindade passamos a eternidade no gozo eterno.

Se grande e de feições fantásticas é a narrativa da concepção de João, maior ainda é a de


Jesus, seu primo em carne e Pai em espírito. Após entrevista de dezenas de pessoas que
conviveram com o Salvador na Judeia, o evangelista registra em seu evangelho que uma
jovem encontrada virgem e graciosa diante de Deus. Não há paralelo na história humana,
ainda que com textos tão sagrados e repletos de santos homens que se apresentavam diante
de Deus, jamais alguém contou tão grande honra nos palácios celestiais. Moisés era chamado
“amigo de Deus”, Isaque foi “o riso de YHWH”, Davi, “o homem segundo o coração de Deus”,
Salomão “o mais sábio da Terra”, mas nenhum dele foi achado “gracioso”, “cheio de graça” e
não “gracioso” e “cheio de graça” diante de uma sociedade corrompida, mas junto de Deus!
Eternamente bem-aventurada é a mãe de nosso Senhor.

Para entender quão grande bem-aventurança é mister entender a benção: encontrar graça
[diante de Deus]. Graça é o favor de Deus. Todos nós, cristãos recebemos de Deus graça, na
forma da remissão de nossos pecados sem merecimento, mas gratuitamente pela misericórdia
do Pai que deu seu Filho em favor do perdão de nossos pecados. Maria encontrou graça diante
de Deus não para salvação, pois ainda não havia nascido o Salvador. A graça encontrada por

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Pv 3:6
5
Ap 22:20
6
Jo 1:23
7
Jo 1:33

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Maria diante de Deus foi para receber d’Ele sua semente espiritual, e assim, conceber do
Criador, seu Unigênito. Como exclamar diante de tão inefável honra? Falta aos homens
palavras com que exultar diante da presença de bendita mãe.

Fácil fica a nós entender o porquê de, assim que se despediu dela o anjo, Maria correr para a
casa de sua prima Isabel. José, que sequer havia sido pai não entenderia a grandeza da
notícia, apenas outra mulher e não qualquer mulher, mas uma amiga, e amiga de dores. Se
uma era virgem, a outra era estéril. Uma esperançosa, outra cansada. A graciosa, vivendo
ainda sua juventude sonhando com o dia em que se casaria e teria seu primeiro bebê; a
esperançosa, levando uma vida de vigília e orações em busca do herdeiro tão desejado.
Quando Maria chega à porta da casa e anuncia “Isabel! Ô, Isabel!”, diz a Escritura que “Isabel
ficou repleta do Espírito Santo”, e gritou com grande grito “Bendita és tu entre as mulheres e
bendito o fruto de teu ventre!”. Somente assim, cheia do Espírito Santo de Deus alguém
poderia se expressar. Essas são as palavras que nos faltam e faltavam também àquela velha
mulher, agora grávida de seu velho esposo. Cheia do Espírito Santo, não mais falava a prima
da jovem virgem, mas falava o próprio Espírito de Deus, o Sopro que sopra onde quer, o Vento
que pairava por sobre as águas e que diante de seu próprio Gérmen Santo não é brisa, mas
tempestade: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto de teu ventre!”.

As passagens que permeiam os primeiros capítulos do Evangelho de São Lucas são todas
cheias de poesia, tem uma lírica toda especial, comemorativa. Ali está o cântico de todos os
homens, ali cantaram as almas aprisionadas no Hades antevendo a libertação que viria três
décadas depois com a épica pregação abismal (I Pe 3). Nos cânticos de Maria, de Isabel, de
Zacarias e de Simeão, encontramos a expressão da poética do terceiro céu, os versos que
nem Homero em toda sua glória poderia compor. Com os pastores no campo cantam as
miríades de anjos e as multidões dos gentios “pelos séculos dos séculos. E amém!”.

Leiamos a épica pastoril:

Nas proximidades havia pastores que estavam nos campos e que durante a noite
cuidavam dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu a eles e a
glória do Senhor reluzindo os envolveu; e todos ficaram apavorados. Todavia o anjo
lhes revelou: “Não temais; eis que vos trago boas notícias de grande alegria, e que
são para todas as pessoas: Hoje, na cidade de Davi, vos nasceu o Salvador, que é o
Messias, o Senhor! Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto
em panos e deitado sobre uma manjedoura”. E no mesmo instante, surgiu uma
grande multidão do exército celestial que se juntou ao anjo e louvavam a Deus
entoando:
“Glória a Deus nos mais altos céus, e paz na terra às pessoas que recebem a sua
graça!” – Lc 2:8-14

Os que recebem a sua graça, como diz o cântico angélico, são agora não mais apenas
nascidos do Abraão carnal, mas todos que compartilham dele o cumprimento da promessa em
Gênesis 12, quando Deus lhe disse que abençoaria em sua semente todos os povos da Terra.
Em Cristo encontramos nosso Salvador, o cumprimento da promessa redentora.

Comemorar o Natal é comemorar o nascimento do Cordeiro Santo de Deus, que tira o pecado
do mundo. Entender esse nascimento é receber a maior das bençãos que podem ser
entregues ao homem em forma racional, é inteligir com a Inteligência, entender o

5
entendimento8 e, assim, conseguir prestar ao Deus de toda a glória o nosso culto racional (Rm
12:1). Jesus rasgou o véu que separava os homens e a Divindade, tornando-nos verdadeiros
adoradores diante daquele que é Santo. Que neste Natal estejamos diante da manjedoura de
nosso Senhor, apreciando a obra das mãos do Pai, e sejamos afeiçoados pelo Sorriso de Israel
para nos achegarmos a ele, e assim como o salmista descansarmos no colo de nosso Pai
Celestial (Sl 131:2).

Que Deus abençoe a todos.

Ferrnando Melo
Brasília, 22 de dezembro de 2021.

8
Pv 1:2

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