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APRESENTAÇÃO
Sobre o curso
Para responder a essas questões, esse curso se propõe a esclarecer quais são os fun-
damentos estruturantes desse componente curricular; qual é o trabalho do professor
com as Práticas Experimentais; como pode se dar a construção do conhecimento do
estudante a partir de vivências investigativas em Ciências da Natureza e Matemática;
e como ele desenvolve seu letramento científico e se apropria de uma linguagem
científica. Para que isso aconteça, o curso se apoiará nas situações de aprendizagem
do Caderno do Professor de Práticas Experimentais (https://efape.educacao.sp.gov.
br/ensinointegral/#cadernos), em relatos, em práticas e em documentos orientadores.
1
O curso tem como objetivos:
2
Dica
Neste boxe, você encontrará sugestões de ideias de TIC ou TDIC para desenvolver algu-
ma prática.
“As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), assim como as Tecno-
logias de Informação e Comunicação (TIC), são compreendidas como um conjunto de
equipamentos, programas e mídias que utilizam aplicações tecnológicas, abrangendo
os sistemas operacionais, a internet e suas redes. Podemos qualificar como TIC tanto a
indústria fonográfica e cinematográfica, elétrica ou eletrônica, como o rádio e a TV, elé-
tricos ou eletrônicos, além da imprensa pré-digital. Já nas TDIC, diferentemente das TIC,
o D (de digital) não é indiferente. Quando tudo se transforma em números (dígitos – D)
por meio da computação, em vez de sinais elétricos ou eletrônicos, tudo muda: a criação
de conteúdo por meio de softwares torna-se acessível a todos; a recepção dos conteúdos
torna-se variável e segmentada, e a cultura participativa pode se consolidar.” (SÃO PAULO
(Estado). Secretaria da Educação. Diretrizes Curriculares: Tecnologia e Inovação. 2019.
p. 9. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads
/2020/02/diretrizes-curriculares-tecnologia-e-inovacao.pdf. Acesso em: 20 abr. 2021.)
Saiba Mais
Neste boxe, você encontrará Referências de Leitura, Saiba Mais e/ou sugestões de vídeos
que servirão para aprofundamento dos seus estudos.
Diário de Bordo
Podcast
Neste boxe, você encontrará depoimentos de prof issionais acerca das temáticas
desenvolvidas.
3
Vídeo
Neste boxe, você encontrará depoimentos de prof issionais acerca das temáticas
desenvolvidas.
Atenção
Fale conosco
Importante
4
Práticas Experimentais
MÓDULO 1
CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
Abertura do Módulo
Caro cursista, agora que você já sabe como nosso curso foi estruturado e quais os
objetivos gerais de aprendizagem, vamos, juntos, iniciar a caminhada para seu desen-
volvimento profissional.
Neste módulo, apresentaremos os fundamentos que norteiam o componente curri-
cular Práticas Experimentais e como ele se articula com os demais componentes do
currículo, além de conhecer o ensino por investigação e o sentido do aprender que
corroboram a iniciação científica do estudante.
Este módulo tem como objetivo:
5
Unidade 1
Cursista, o que são Práticas Experimentais? Você sabe que esse componente curricu-
lar integra a Parte Diversificada/Itinerário Formativo da Matriz Curricular das escolas
do Programa Ensino Integral? Vamos começar a entender um pouco mais sobre ele,
na prática?
Na Prática – Parte 1
6
Henrique, a princípio, sente-se receoso, pois nunca tinha ministrado aulas desse com-
ponente curricular.
Rosana, Professora Coordenadora Geral (PCG) da escola, orienta Henrique quanto ao
componente curricular e aborda a importância de atividades experimentais como for-
ma de despertar a curiosidade dos estudantes para os fenômenos que os cercam, por
meio de objetos de conhecimento a serem desenvolvidos. Além disso, explica que
esse componente promove o desenvolvimento das competências e habilidades em
procedimentos de investigação científica a partir do levantamento de hipóteses, es-
timulando os estudantes à argumentação, à experimentação e à reflexão sobre os
resultados obtidos.
Henrique se anima com as orientações que recebe da PCG, pois acredita que o estu-
dante, ao observar, ao levantar hipóteses, ao argumentar, torna-se sujeito ativo que
aprende com seus erros e acertos. Assim, a partir de procedimentos de investigação
científica acerca de um objeto de conhecimento em questão, desenvolve habilidades
cognitivas e socioemocionais específicas, tornando-se protagonista da sua própria
aprendizagem.
Rosana afirma também que as Práticas Experimentais contribuem para a formação
continuada do professor, pois apresentam um leque de metodologias, procedimen-
tos e recursos voltados ao ensino por investigação, estimulando, assim, o professor a
realizar pesquisas e estudos sobre esses temas e metodologias.
Henrique pede à Rosana que fale mais sobre esse componente.
7
Letramento científico: “envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo
(natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teó-
ricos e processuais das ciências”. (SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currí-
culo Paulista. 2019. p. 365. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopau
lista/wp-content/uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.)
Linguagem científica: é a forma de se expressar e partilhar informações, experiências,
ideias e sentimentos em diferentes contextos investigativos e produzir sentidos que le-
vem ao entendimento mútuo. (SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo
Paulista. 2019. p. 29. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em: 10 set. 2021. Adaptado.)
Letramento matemático: “aqui considerado como proposto na BNCC, ‘[...] definido como
as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar ma-
tematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e
a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, proce-
dimentos, ferramentas e fatos matemáticos’”. (SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Edu-
cação. Currículo Paulista. 2019. p. 311. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/
curriculopaulista/wp-content/uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em:
10 set. 2021.)
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“Acho que estou entendendo. O ensino de Práticas Experimentais trabalha com pro-
cessos de investigação, que desenvolvem tanto o letramento matemático e científico
como também a linguagem matemática e científica, certo? Então, eu posso desen-
volver, em Práticas Experimentais, diversos tipos de experimentos e posso utilizar di-
versos materiais?”, pergunta Henrique.
“Lógico! A escolha do experimento e do material será adequada às necessidades e à
realidade de cada turma, porque esse componente tem como meta estimular o co-
nhecimento prévio do estudante para que ele se interesse por novos conhecimentos,
desenvolva suas próprias ideias e discuta-as com seus pares e com o professor, transi-
tando do conhecimento espontâneo para o científico”, completa Rosana.
“Ah, então, Práticas Experimentais se aplica a Matemática e Ciências?”, questiona
Henrique.
“Sim e não. Se você observar bem o que acabei de falar, perceberá que se aplica a to-
dos os componentes curriculares!”, responde Rosana.
Henrique agradece as explicações de Rosana e sente-se mais confiante, porém resta
ainda uma dúvida: “E agora, como é que eu vou trabalhar as Práticas Experimentais?”.
Diário de Bordo
Você observou a dúvida de Henrique, e essa dúvida pode ser de muitos docentes
que lecionam Práticas Experimentais. A seguir, vamos verificar, na prática, como essa
questão pode ser resolvida.
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Na Prática – Parte 2
Rosana apresenta Gisele, professora de Ciências que também ministra aulas de Práti-
cas Experimentais, a Henrique, para que possam conversar sobre a sua dúvida.
Gisele pergunta a Henrique se ele conhece os Cadernos de Práticas Experimentais.
Henrique responde que conhece o material, porém nunca trabalhou com ele, pois é a
primeira vez que atuará em uma escola do Programa Ensino Integral.
Gisele comenta que somente os professores de Matemática, Ciências, Física, Química
e Biologia é que podem ministrar as aulas de Práticas Experimentais nos Anos Finais
do Ensino Fundamental e na 1a série do Ensino Médio; por isso, a referência dos mate-
riais está voltada a esses segmentos de ensino.
Aulas de Práticas Experimentais: Resolução SE n. 10/2020, artigo 9o, 2o – “As aulas refe-
rentes a práticas experimentais deverão ser atribuídas aos docentes das disciplinas da
área de Ciências da Natureza e da área de Matemática, respectivamente, contemplando
as médias estabelecidas no 1o deste artigo”. (SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educa-
ção. Resolução SE n. 10, de 22 de janeiro de 2020. Dispõe sobre a gestão de pessoas dos
integrantes do Quadro do Magistério nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral
– PEI, que ofertam os Anos Finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio e dá provi-
dências correlatas. Disponível em: http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/RESOLU
%C3%87%C3%83O%20SE%2010%20.HTM. Acesso em: 10 set. 2021.)
Henrique pede a Gisele que exemplifique uma situação de aprendizagem para que ele
possa entender melhor o sentido do ensinar e do aprender em Práticas Experimentais.
Gisele usa como exemplo a Situação de Aprendizagem 3 – O planeta é uma bola ou
um disco?, do 6o ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental que se encontra nas
páginas 34 a 45 do material Caderno do Professor de Práticas Experimentais e Inves-
tigativas – Ciências.
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Caderno do Professor de Práticas Experimentais e Investigativas – Ciências: SÃO PAULO
(Estado). Secretaria da Educação. Caderno do professor. Ensino Integral: Práticas experi-
mentais e investigativas. Ciências da Natureza, EF/AF. 2021. Disponível em: https://efape.
educacao.sp.gov.br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/03/PEI_PR_PTE-CN_06-09_
VOL-UN_2021-Diagramado.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
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“É isso!”, responde Gisele. “Na Atividade 3, os estudantes preparam os argumentos
que vão defender no debate a partir das pesquisas realizadas, sempre mediados por
nós, professores, que devemos incentivar a participação de todos, de forma a garantir
o respeito à escuta e à opinião alheia. Você vai verificar que cada grupo elabora a sua
apresentação e a sua argumentação, sabendo que terá um tempo limite para isso, es-
tabelecido anteriormente com os grupos, assim como as regras para o debate.”
“E aí, como eu encerro tudo isso? Como eu faço a reflexão da atividade?”, questiona
Henrique.
“Na Atividade 4, há a indicação de como proceder. Durante o debate, peça aos juízes
que anotem as argumentações e dúvidas dos grupos. Também os grupos deverão
proceder da mesma forma. Isso é importante porque, no final, se fará um balanço ge-
ral do debate, analisando os pontos positivos e negativos, o que acaba permitindo que
todos participem ativamente durante todo esse processo”, explica Gisele.
“Só mais uma perguntinha: não entendi ainda como eu vou avaliar os estudantes”, diz
Henrique.
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Importante
1. Cursista, nesta unidade, você entrou em contato com o componente curricular Prá-
ticas Experimentais. Coloque-se no lugar do professor e complete o texto a seguir
com as etapas da situação de aprendizagem do Caderno do Professor de Práticas
Experimentais e Investigativas. Para isso, escolha uma das opções entre parênteses.
Antes de mais nada, para se desenvolver o objeto de aprendizagem do compo-
nente curricular, após a problematização do tema, é necessário
(levantar hipóteses, fazer debate, argumentar). Em seguida a essa etapa, é pre-
ciso realizar (cópias, atividades, pesquisas). Somente depois
disso é que os estudantes realizarão (atividades reflexivas,
atividades experimentais, atividades técnicas) que comprovarão ou não essas
ideias. Nessa etapa, os estudantes, a partir dos erros e acertos, chegarão ao
(resultado, conteúdo, tema) final. A (práti-
ca, avaliação, atividade) se dará ao longo de todo esse processo, que contará com
os registros dos estudantes.
13
Atenção
Vídeo
Vamos agora assistir a um vídeo da E.E. Brasílio Machado sobre o componente curricular
Práticas Experimentais e sua importância no processo de ensino e aprendizagem. Não
se esqueça de anotar suas observações no seu Diário de Bordo.
• Secretaria da Educação, Projeto Práticas Experimentais: https://youtu.be/xSbSQvo
5OMw.
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Unidade 2
Vídeo
Ao iniciarmos esta unidade, convidamos você, cursista, a assistir ao vídeo da Profa. Dra.
Lúcia Helena Sasseron, Livre-docente do Departamento de Metodologia do Ensino e
Educação Comparada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP),
que aborda os fundamentos do ensino por investigação.
• Alfabetização científica: https://youtu.be/TgU0P3Rof-A. (Produzido especialmente
para o curso.)
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Cursista, pela fala da Professora Lúcia, você observou que o ensino por investigação
está voltado às práticas investigativas desenvolvidas em sala de aula. Refere-se tanto
às práticas de investigação científica quanto às práticas de investigação matemática.
Ambas levam o estudante à aquisição de conceitos teóricos por meio de atividades
experimentais.
Vamos saber mais sobre o ensino por investigação na prática?
Na Prática – Parte 1
Pode ser de jornal, revista ou papel de seda. Muita cola pode atrapalhar. Seu corpo pode
ser de pequenas varetas com medidas exatas e coladas no lugar certo. Um vacilo pode pôr
tudo a perder... Às vezes é um papagaio, às vezes é uma raia. O que é, o que é? Respon-
dam rapidamente!
Henrique anota as respostas dos estudantes conforme eles as falam e justificam. To-
dos chegam à conclusão de que a resposta da charada é uma pipa.
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Depois, ele apresenta uma pipa e realiza os seguintes questionamentos:
Que pistas apareceram na charada que levaram vocês à conclusão de que era uma pipa?
Após a fala dos estudantes, Henrique solicita que pesquisem, para a próxima aula, so-
bre a pipa, partindo do seguinte roteiro:
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Cursista, você acompanhou o início de uma situação de aprendizagem de Práticas Ex-
perimentais de Matemática. O Professor Henrique sabe que o tema da aula é Media-
triz e Bissetriz, mas para introduzir esses objetos de conhecimento optou por adaptar
a sensibilização presente no material para “instigar” a curiosidade dos estudantes a
partir de uma charada.
Depois, por meio de questionamentos, estimula os estudantes a levantarem hipó-
teses, que é a etapa inicial do ensino por investigação, propondo um problema que
desperte o interesse da turma.
Vamos continuar acompanhando o Professor Henrique em suas próximas aulas para
saber um pouco mais sobre o ensino por investigação?
Na Prática – Parte 2
Vocês sabem que conceitos matemáticos estão por trás da confecção da pipa?
Vocês conhecem os conceitos de mediatriz e bissetriz? São eles que utilizamos ao con-
feccionar uma pipa?
Vocês sabem que, para uma pipa voar no céu, os cálculos de mediatriz e bissetriz têm
de ser exatos?
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Depois desses questionamentos, Henrique propõe à turma planejar a construção de
uma pipa, o que foi aceito com entusiasmo por todos.
Na terceira aula, Henrique divide a turma em pequenos grupos e indica que todos fa-
çam um esboço das pipas que vão construir, não esquecendo de realizar as medições
da mediatriz e da bissetriz como forma de revisão e de sistematização desses concei-
tos matemáticos.
Vitória, aluna do 8o ano dos Anos Finais do Ensino Fundamental, pergunta a Henri-
que: “Professor, posso fazer mais de um desenho de pipa?”
“Claro, Vitória!”, responde Henrique.
“Eu pensei em dois tipos de pipa”, diz Vitória.
“Muito bem! Por que você pensou em dois tipos de pipa?”, questiona Henrique.
“Ah, não sei, professor… Queria ver qual voaria mais rápido e mais alto!”, fala Vitória.
“Professor, para saber se vai voar bem alto e rápido, a gente não tem que considerar o
tamanho das varetas e a forma como cortamos o papel?”, indaga Juan.
“Bem observado, Juan! Também teremos de medir cada segmento e ângulos para
fazermos a pipa”, afirma Henrique.
Henrique estimula os estudantes a analisarem seus esboços de pipas e pede que mos-
trem, nos desenhos, onde estão a mediatriz e a bissetriz. Lembra que existem diversos
tipos de pipa e que cada grupo poderá fazer aquela que achar melhor. O importante é
perceber que há diversas possibilidades de se construir uma pipa e que não importa o
tamanho e o design utilizados, pois a mediatriz e a bissetriz sempre estarão presentes.
São elas que determinarão o funcionamento da pipa, isto é, se a pipa voa ou não.
Após o planejamento, nas próximas aulas, os estudantes construirão as suas pipas.
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Henrique lança algumas perguntas aos estudantes: “Quem já construiu uma pipa?
Que materiais são necessários para a construção de uma pipa? Estou vendo que todos
estão com papel de seda, varetas, cola, régua, compasso, sulfite, transferidor… Então,
podemos começar a produzir as pipas?”
Com a afirmativa de todos, os estudantes, divididos em grupos colaborativos, iniciam
a construção das pipas.
Com as pipas prontas e antes de soltá-las no ar, os estudantes fazem alguns comentá-
rios que deixam Henrique surpreso:
“Oba! Vou cortar a sua pipa quando estiver no ar!”
“Meu pai diz que não é para usar cerol porque machuca as pessoas e os animais.”
“Ah, olha, a pipa não pode encostar na antena. Pode dar choque!”
“Tomara que não chova porque aí é que a pipa não sobe!”
Henrique aproveita as falas dos estudantes e reitera os cuidados que devem ter quan-
do soltarem as pipas: não usar cerol, não soltar perto de antenas e de fios elétricos e,
se chover, a atividade será adiada.
No dia planejado, que, por sinal, estava lindo e ensolarado, Henrique levou os estudan-
tes ao pátio da escola para soltarem as pipas confeccionadas e ficou surpreso quando
ouviu as seguintes falas dos estudantes:
“Nossa, a minha pipa está com problemas!”
“Você mediu a mediatriz e a bissetriz no lugar certo?”
“Que legal, a minha pipa está deslizando nesse céu azul!”
“Sabe, eu nunca tinha conseguido pôr uma pipa no ar e agora a minha está mais alta
do que todas!”
“É, professor… Não é que esse negócio de mediatriz e bissetriz funciona mesmo?”
Cursista, até aqui você acompanhou as aulas do professor Henrique, que trabalhou
com os estudantes os conceitos de mediatriz e de bissetriz para desenvolver a habili-
dade EF08MA17 – Conhecer e aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como luga-
res geométricos na resolução de problemas.
EF08MA17: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista. 2019. p. 356.
Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2019
/09/curriculo-paulista-26-07.pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
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Você conseguiu perceber que estratégias ele utilizou para isso?
Todas essas etapas, você deve ter observado, foram permeadas de bons questionamen-
tos, que levaram os estudantes a refletir e a interagir uns com os outros para que pu-
dessem chegar ao produto final, que foi a confecção da pipa e a soltura dela ao ar livre.
A abordagem do ensino por investigação percorre todo um processo de construção
do conhecimento, partindo de uma problematização inicial e gerando questiona-
mentos e argumentações para incentivar a investigação do objeto de conhecimento
em questão. Esse processo envolve a participação ativa dos estudantes, pois nada é
apresentado de forma pronta e acabada.
Em Na Prática, anteriormente apresentado, verificamos isso por meio da metodologia
Sala de aula invertida, na qual os estudantes, estimulados e mediados pelo professor,
investigaram, analisaram e encontraram a solução do problema quando conseguiram
colocar a pipa no ar.
Dica
Cursista, para esta atividade, o professor poderá também ampliar os conhecimentos dos
estudantes usando aplicativos e ferramentas tecnológicas. Um exemplo de software
gratuito que o professor poderá utilizar é o GeoGebra.
O GeoGebra é um software de matemática dinâmica gratuito e multiplataforma para
todos os níveis de ensino, que combina geometria, álgebra, tabelas, gráficos, estatística
e cálculo numa única aplicação. Tem recebido vários prêmios na Europa e nos EUA. Dis-
ponível em: https://www.geogebra.org/. Acesso em: 11 set. 2021.
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2. Leia os cenários a seguir e indique V para aqueles que se relacionam com a aborda-
gem do ensino por investigação e F para aqueles que não se relacionam com essa
abordagem.
( ) O professor coloca na lousa um determinado conceito para os estudantes conhe-
cerem e pergunta o que entenderam sobre o conceito.
Cursista, nesta unidade, você aprendeu sobre o ensino por investigação e sua impor-
tância na aprendizagem dos estudantes. Na próxima unidade, abordaremos a alfa-
betização científica e como o estudante se apropria dessa linguagem, construindo o
conhecimento científico.
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Unidade 3
Alfabetização Científica
Cursista, responda rapidamente: você sabe por que o leite sobe no recipiente e derra-
ma ao ferver?
A resposta para a pergunta é: porque quando a água evapora e forma bolhas de vapor
que sobem à superfície do leite, elas não conseguem romper a película de camada de
gorduras e proteínas do leite gerada pela ação do calor. Então, as bolhas inteiras, sem
arrebentar, empurram para cima essa camada, formando a espuma que derrama.
Para chegar a essa resposta com os estudantes, é preciso confrontar conceitos espon-
tâneos, construídos no dia a dia, com conceitos científicos, adquiridos em ambientes
formais e informais de aprendizagem.
Em nosso dia a dia, nos deparamos com certos fenômenos, e a explicação que damos
a eles, normalmente, está baseada no senso comum.
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Na escola, esse tipo de questionamento sobre fenômenos da vida cotidiana é vital
para que o estudante inicie o seu processo de alfabetização científica e, consequente-
mente, adquira o pensamento e a linguagem científicos que fundamentarão as suas
argumentações, agora embasadas em conhecimentos científicos.
Na Prática 1 – Parte 1
Gabriel é um estudante do 4o ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e está no pá-
tio tomando um “geladinho”. O dia está muito quente e o “geladinho” acaba derretendo.
“Puxa, nem consegui chegar à metade do ‘geladinho’! Que coisa! Por que derreteu tão
depressa?”, pergunta Gabriel.
O sinal é dado e Gabriel retorna à sala de aula. Lá percebe que suas mãos estão sujas
e pede licença à Professora Rute, de Práticas Experimentais, para ir ao banheiro.
“O que aconteceu com suas mãos, Gabriel?”, pergunta a Professora Rute.
“O ‘geladinho’ derreteu e melecou as minhas mãos!”, reclama Gabriel.
Rute acha interessante, pois, como na próxima aula tratará sobre as transformações
que ocorrem nos materiais quando expostos ao aquecimento, resfriamento, luz etc.,
decide aproveitar o que aconteceu com Gabriel para contextualizar a sua aula.
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Na aula seguinte, Rute está com os estudantes divididos em pequenos grupos e pede
a todos que coloquem as mãos nos pés da cadeira e da carteira. Em seguida, faz os
seguintes questionamentos:
“Vocês sabem de qual material são feitos os pés da cadeira e da carteira? Qual é a sen-
sação que vocês têm ao tocarem esse material?”
À medida que os grupos vão falando, Rute registra na lousa as observações dos estu-
dantes. Ela solicita, agora, aos estudantes que coloquem suas mãos no chão, depois
na caneta e na borracha. Em seguida, orienta para que todos usem álcool em gel para
higienização das mãos e realiza os mesmos questionamentos.
Com a tabela preenchida com as respostas dos estudantes, Rute realiza uma leitura
compartilhada com eles: primeiro leem o item observado, depois sua composição e a
sensação que eles tiveram ao tocarem nesse item.
25
Após a leitura, os estudantes se manifestam:
“Professora, por que a Beatriz acha que o chão é frio, se pra mim ele tá quente?”, in-
daga Gabriel.
“Ô Gabriel, não tá vendo que o sol tá batendo no chão? Lógico que ele tá quente!”,
argumenta Pedro.
“Não! Quando eu coloquei a mão no chão, ele tava frio! Eu senti isso!”, resmunga Beatriz.
Rute intervém antes de a discussão se tornar mais acalorada e propõe que todos rea-
lizem os mesmos experimentos e questionamentos em casa. Para isso, distribui o mo-
delo de tabela anterior, solicita que colem no caderno e pede a eles que registrem as
suas observações, pois continuará com os experimentos na próxima aula.
26
Na Prática 1 – Parte 2
Depois de preenchida a tabela, Rute faz um consolidado numa folha de papel pardo,
com as observações registradas pelos estudantes, cola em uma das paredes da sala
e realiza uma leitura compartilhada. Como ela já esperava, há divergências entre as
observações de um grupo e as do outro. Para evitar o embate da aula anterior, ela
questiona os estudantes:
“A reação que as pessoas de sua casa tiveram foram as mesmas que você teve aqui na
aula?”
“Professora, olha que engraçado: meu tio pegou o celular da minha irmã, e ele estava
quente, mas, quando a minha irmã pegou o celular da minha mãe, estava frio!”, ob-
serva um estudante.
“Por que as sensações variam de uma pessoa para outra e de um material para ou-
tro?”, indaga Rute.
“Por que, professora?”, perguntam todos.
27
“Pensem bem… Todos os itens observados são feitos do mesmo material?”, interroga
Rute.
“Não. Tem um que é feito de ferro, outro de borracha...”, argumenta Gabriel.
“Então, vocês acham que isso ocorre por que os itens são feitos de materiais diferen-
tes?”, provoca Rute.
“Ah, mas e o chão? Por que eu tive uma sensação e a Beatriz teve outra?”, pergunta
Gabriel.
“Muito bem observado! No caso do chão, tínhamos duas condições no ambiente,
como Pedro falou. No lugar em que a Beatriz estava não batia sol, mas, no lugar em
que o Gabriel estava, batia sol. Por isso a sensação térmica experimentada por Beatriz
foi uma, e a de Gabriel, outra”, explica Rute.
“Outra coisa: todos concordam que a sensação que tiveram ao usar álcool em gel foi a
mesma: frio. Por que será que não houve divergência com esse item?”, provoca Rute.
“É mesmo, por que será, hein?”, diz Beatriz.
“Nesta aula, veremos por que isso ocorreu; desta maneira, continuaremos com as nos-
sas investigações. Iremos verificar se as condições externas do ambiente interferem
na sensação que sentimos ao tocar um determinado material”, completa Rute.
Agora, Rute está no pátio da escola com os estudantes em círculo, que têm nas mãos
seus cadernos de anotações. No meio do círculo, há uma bacia cheia de gelo. Seu ob-
jetivo é levar os estudantes a identificarem e reconhecerem o que provoca a sensação
de mudança de temperatura. Para isso, Rute mostra um termômetro aos estudantes
e pergunta se eles conhecem esse objeto.
“Ah, eu conheço lá do Posto de Saúde que a minha mãe me leva!”
“Esse é diferente do que eu conheço. Eu conheço aquele que encosta no pulso quan-
do vou ao supermercado.”
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Então, Rute pede que eles observem o termômetro e chama a atenção para a coluna
que registra a temperatura.
“Turma, olhem para o lugar onde está o meu dedo. Ele está apontando para o núme-
ro 25°C (graus Celsius). Isto quer dizer que a temperatura aqui no pátio é de 25 graus.
Vamos ver se essa é a mesma temperatura da bacia com gelo?”, instiga Rute.
“Nossa, professora, não está mais nos 25 graus...”, diz um estudante.
“Ué, sumiu o marcador da temperatura...”, fala outro.
“É verdade… Não consigo ver!”, observa mais um.
“O marcador de temperatura subiu ou desceu?”, intervém Rute.
“Desceu”, falam todos.
“Por que será que desceu?”, provoca Rute.
“Ah, deve ser porque o gelo é gelado, né, professora?”, indaga um estudante.
“O Gabriel, outro dia, ficou aborrecido porque o seu ‘geladinho’ derreteu em sua mão.
Por que será que aconteceu isso?”, questiona Rute.
“Não é por causa da diferença de temperatura como você explicou, professora?”, res-
ponde um estudante.
“Perfeito! O que aconteceu com o ‘geladinho’ do Gabriel acontece, também, quando
tomamos sorvete ou quando tomamos algum líquido gelado. Pois existe uma diferen-
ça de temperatura entre o ‘geladinho’ e a mão do Gabriel, o que faz com que o ‘gela-
dinho’ absorva o calor da mão, derretendo-o”, esclarece Rute.
“Agora, vou pegar três cubos de gelo e colocar um embrulhado num pano, outro den-
tro de um copo que está na sombra e o terceiro num copo que está no sol”, esclarece
Rute.
Em seguida, orienta: “Quero que vocês observem qual vai derreter mais rápido e qual
demorará mais, durante cinco minutos. Não se esqueçam de anotar em seus cader-
nos e procurem pensar no porquê que isso acontece”.
29
Rute volta com os estudantes para a sala e, em outra aula, com a ajuda deles, constrói
na lousa um quadro com as observações registradas a respeito das transformações
térmicas que ocorreram com o gelo nas três condições apresentadas.
Depois, passa esse registro em formato de tabela para a folha de papel pardo, colocan-
do-a ao lado das outras tabelas, e faz uma leitura compartilhada.
30
Rute tem na parede um quadro intitulado “Vocabulário do Jovem Cientista” e solicita
aos estudantes que digam quais novas palavras aprenderam. Ela registra no quadro
“sensação térmica”, “temperatura”, “termômetro” e “investigação” e realiza a leitura
com eles. Então, pergunta qual é o significado das palavras e fica satisfeita em perce-
ber como eles se apropriaram desses conceitos e da linguagem científica.
Por intermédio das manifestações orais e escritas e das interações dela com os estu-
dantes e dos estudantes entre si, Rute pôde perceber que o seu objetivo de iniciar os
estudantes nos procedimentos de investigação científica foi atingido, assim como a
habilidade a ser desenvolvida:
Unidade temática
Matéria e energia
Ano
4o ano
Habilidade Currículo Paulista
(EF04CI02) Investigar as transformações que ocorrem nos materiais quando expostos a di-
ferentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade), registrando as evidências
observadas em experimentos e diferenciando os resultados obtidos.
Objeto do conhecimento
Transformações reversíveis e não reversíveis
Fonte: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista. 2019. p. 382. Disponível em:
https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2019/09/curriculo-paulista-26-07.
pdf. Acesso em: 10 set. 2021.
Cursista, você já pensou que as práticas experimentais vivenciadas pelos estudantes são
importantes para a sua alfabetização científica? Com elas, a partir da compreensão dos
fenômenos que fazem parte de seu dia a dia, eles constroem conceitos científicos que
se relacionam com o contexto em que vivem.
Assim, a alfabetização científica, como a Ciência, envolve novos conhecimentos porque
sempre novas situações/novos problemas surgem, e o Professor de Práticas Experimen-
tais é um dos responsáveis por contribuir com esse processo, que leva os estudantes à
tomada de novas decisões, contribui para a formação do jovem cientista, do ser autôno-
mo, solidário e competente, tornando-o um sujeito ativo, responsável pela construção de
seu conhecimento e capaz de intervir no ambiente em que vive.
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Dica
• No trabalho com esculturas de gelo, a artista plástica Néle Azevedo trabalha com a
ideia de que toda espécie viva está na mesma condição e diante de uma questão ur-
gente: o aquecimento global e as ameaças que isso provoca no meio ambiente. Com
este material, o professor pode ampliar os conceitos de calor e temperatura: AZE-
VEDO, Néle. Monumento mínimo. Disponível em: https://www.neleazevedo.com.br/
galeria-2-monumento-minimo. Acesso em: 10 set. 2021.
Na Prática 2
Cursista, vamos, agora, na prática, abordar o papel do jovem cientista e de como ele se
apropria da linguagem científica.
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Alguns estudantes ficam em dúvida, outros respondem que sim e alguns que não.
“Vocês já repararam nos sons à nossa volta? Eles são iguais? Tem diferença entre eles?
Quais?” questiona Cláudio.
“Lógico, professor, que os sons são diferentes! Tá na cara, né?”, fala um estudante.
“Tem som que é superagradável; em compensação tem outros...”, responde alguém.
“Mas o que vocês querem dizer com sons diferentes, ou agradáveis ou que não são
agradáveis? Vocês já prestaram atenção no latido dos cachorros, no miado dos gatos
e no choro dos bebês? São sempre da mesma maneira?”, indaga Cláudio.
“Não, professor. Quando chega gente estranha no portão, o meu cachorro late grosso,
mas quando quer carinho fica latindo choramingando”, lembra alguém.
“Meu irmãozinho, quando está com fome, berra sem parar e, quando está contente,
solta uns gritinhos de alegria”, completa mais um.
“Vamos fazer um experimento? Vocês vão se dividir em quatro grupos: três grupos
estarão com os olhos vendados e um estará com os olhos abertos. O desafio é que o
grupo que está de olhos abertos deverá escolher uma pessoa que deverá falar uma
palavra. Os demais grupos deverão descobrir quem pronunciou a palavra. Aquele que
acertar, registra em seu caderno de anotações como conseguiu descobrir a pessoa e,
então, também poderá ficar de olho aberto. O experimento continua até que todos
estejam de olhos abertos”, orienta Cláudio.
Depois do experimento realizado, Cláudio retorna com os estudantes para a sala de
aula e consolida as observações registradas por eles, incentivando-os a argumenta-
rem sobre as suas respostas, enfatizando que o importante é que eles reflitam como
chegaram a isso.
Para a próxima aula, solicita que pesquisem sobre altura, intensidade e timbre dos
sons e que registrem suas pesquisas em seus cadernos de anotações.
Na aula seguinte, Cláudio retoma as observações dos estudantes e pergunta:
“Como foi que vocês conseguiram reconhecer a voz dos colegas?”
Alguns estudantes argumentam que é pelo jeito de falar, outros que a voz era rouca,
uns dizem que é por causa do tom da voz e alguns não sabem explicar como chega-
ram a isso.
“A partir das pesquisas que vocês realizaram, conseguem me dizer qual característica
do som permitiu identificar a voz dos colegas?”
Alguns estudantes respondem que é pelo timbre de voz. Outros complementam que
também pela altura do tom de voz dá para perceber.
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Cláudio pede a eles que socializem o que pesquisaram sobre o som e registra na
lousa as informações. Depois, ele constrói o conceito com os estudantes, que ana-
lisaram que o som tem altura (grave ou agudo), que o som tem intensidade (forte
ou fraco) e que o som tem timbre (característica da fonte/instrumento que emite o
som). Então, o professor esclarece:
“Quando reconheceram a voz do colega, vocês se basearam nas características físicas
do som: altura, intensidade e timbre. Para isso, utilizaram procedimentos de investiga-
ção científica e construíram o conceito de que o som nada mais é do que uma onda
mecânica que tem características próprias.”
Nas próximas aulas, Cláudio aprofunda mais essa temática, relacionando-a com a saú-
de auditiva.
Saiba Mais
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3. Cursista, você fez uma viagem pelo universo da Ciência, desde a alfabetização cientí-
fica até o surgimento do jovem cientista. Indique os relatos que estão em consonân-
cia com a orientação dos procedimentos de uma investigação científica.
a) O professor Roberto está ministrando sua aula quando um estudante pergunta:
“Mas de onde vem isso, professor?”. Roberto diz ser uma ótima pergunta e pede
a ele que leia a página 34 do livro para encontrar a resposta.
b) A professora Jussara leva para a sala de aula dois pratos redondos, uma vareta de
churrasco, cola, copo, lápis, canetinha e 12 pedras médias. A ideia é permitir que
os estudantes construam e observem a sombra do relógio do sol, refletindo sobre
a esfericidade da Terra.
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Encerramento do Módulo
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Gabaritos
2. A sequência correta é: F; V; F; V.
Comentários:
O primeiro e o terceiro itens são falsos porque colocar o conceito na lousa ou realizar uma lista
de atividades não assegura que o estudante adquira determinado conhecimento.
3. Alternativas corretas: b; c.
Comentários:
As alternativas a e d não estão de acordo com a Alfabetização Científica porque os professo-
res não incentivaram os estudantes a buscar seus próprios conhecimentos para construir sua
aprendizagem.
Imagens com tabela (p. 25, 27 e 30) e onomatopeias (p. 33) elaboradas para o curso.
Demais imagens: Getty Images.
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