Você está na página 1de 61

PORTFÓLIO

Estágio Supervisionado em Anos Iniciais

Acadêmicas: Larissa Ferraz e Milena Dias


INTRODUÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Catarinense - Campus Camboriú possui na organização
curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia a
disciplina de Estágio Supervisionado III Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. O objetivo geral desta disciplina, de
acordo com seu Plano de Ensino, consiste em
"Compreender as especificidades da atuação docente nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental.”

Em termos específicos, pretende-se


com esta disciplina:

Compreender as especificidades dos Anos iniciais do


Ensino Fundamental tomando como ponto de partida
as condições físicas, organizacionais e administrativas,
suas relações interpessoais e suas relações com a
comunidade, também em tempos de pandemia;

Realizar constante articulação dos estudos e vivências


do estágio com as demais disciplinas que compõem o
currículo do curso de Pedagogia do IFC, além das
discussões e estudos realizados na disciplina;
Reconhecer a prática docente inserida no contexto
escolar, numa perspectiva ampliada, crítica e
propositiva;

Debater sobre o cotidiano do trabalho docente e sobre


os elementos constitutivos da documentação
pedagógica nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Para sistematizar o debate realizado e como uma das


avaliações da disciplina elaboramos e apresentamos este
portfólio de atividades que está organizado da seguinte
forma:
SUMÁRIO
Concepção de Criança, Infância e Educação.............………………………...……..................p. 6

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove


Anos……………………………………………….…………………………...………………………...………………………...….….p. 8

Base Nacional Comum Curricular - Ensino Fundamental………………………………p.12

Vídeo - Caramba, carambola, o brincar está na escola....…………….…………...……..p. 16

Texto - O brincar como um modo de ser e estar no mundo……………...………...p. 18

Documentário - Quando sinto que já sei e Texto - Educando o olhar da


observação, aprendizagem do olhar…………………………………........………………………….…p. 20

Texto - A infância na escola e na vida, uma relação fundamental……………….p.22

Roda de conversa com convidada - A docência nos anos iniciais em tempo


de ensino remoto…………………………...................................……………………………………………........p. 25

Portal Educacional da Rede Municipal de Ensino De Florianópolis.......…….p.28

Texto - Modalidades Organizativas do Trabalho Pedagógico: uma


possibilidade……………………………………..............................................………………………………..…......p. 33

Roda de conversa com convidada - Organização e Composição dos


Espaços Pedagógicos……………………………………………………………………………...........................p. 39

Leitura e debate do texto: Avaliação e Aprendizagem na Escola: A prática


pedagógica como eixo da reflexão………………………........................……...…………………….p. 40

Vídeo: Jussara Hoffmann, Avaliação Mediadora………………………………...............…..p. 43


Roda de conversa com convidada: A Avaliação da Aprendizagem nos Anos
Iniciais ……………………………………………………….........................................……………………………………..p. 46

Filme “Como Estrelas da Terra, Toda Criança é Especial.......................................p.48

Portal Educacional da Rede Municipal de Ensino de Florianópolis -


Educação Especial............................................................................................................................p.52

Debate sobre pessoas com deficiência e/ou com dificuldade de


aprendizagem.....................................................................................................................................p.54

Texto “A Complexidade da Docência nos Anos Iniciais na Escola


Pública”....................................................................................................................................................p.57
2.1 concepção de criança, infância e educação
Anotações de Larissa Ferraz
Data: 10/04/2021
Criança:
Sujeito de direitos;
Produtor de culturas;
Narrativo;
Inventivo;
Criativo;
Ator social.

A criança sente tudo mas se manifesta de formas diferentes. Por isso


que, nós como futuras professoras precisamos olhar para os direitos
fundamentais das crianças para atuar tendo um olhar sensível.

Infância:
Categoria social de tipo geracional;
Marcada por dimensões de classe social, gênero, raça e etnia.

Educação:
como processo de humanização.

A concepção de criança, de infância e de Educação Infantil que aqui se


defende é fundamentada pelo documento Diretrizes Curriculares
Nacionais. Sendo assim, a criança como ser integral; em
desenvolvimento e como figura central do processo educativo. A
infância como período único da vida que deve ser respeitado e que
deve ser reconhecido, para ser bem trabalhado, e como período
preparatório para as etapas seguintes. Por fim, a concepção de
Educação Infantil como período da vida da criança e do processo
educativo.
2.1 concepção de criança, infância e educação
Anotações de Milena Dias
Data: 10/04/2021

1- Criança: sujeito de direitos, produtor de culturas, narrativo, inventivo,


criativo, ator social;
2- Infância: categoria social de tipo geracional, marcada por
dimensões de classe social, gênero, raça e etnia;
3 - Educação: processo de humanização.

A infância nos anos iniciais uma questão de direitos:

Olhar para os anos iniciais como um etapa educativa onde os


alunos são crianças;

Compreender essa infância e refletir sobre seus direitos de viver


uma infância plena nessa etapa;

Pensar essa infância em um contexto institucional educacional


com objetivos específicos;

Desconstrução do conceito de adultocentrismo;

A ruptura entre o lúdico da educação infantil e muitas vezes a


rotina maçante dos anos iniciais;

Refletir sobre a continuidade da infância nesse processo de


transição entre educação infantil e anos iniciais

Curta metragem - Alike : Nos faz refletir sobre a sensibilidade da


criança e como muitas vezes a educação de uma forma tão
repetitiva e exaustiva acaba fazendo a criança perder sua
sensibilidade, sua singularidade, criatividade.
2.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS:
Anotações de Larissa Camila
Data: 13/04/2021

São as Diretrizes Curriculares Nacionais que estabelecem a base


nacional comum, responsável por orientar a organização, articulação, o
desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas de todas as
redes de ensino brasileiras (BRASIL, 2010).

REÚNE:
Princípios;
Fundamentos;
procedimentos.

Definidos pelo Conselho Nacional de Educação para orientar as


políticas públicas educacionais e a elaboração, implementação e
avaliação das orientações curriculares nacionais, das propostas
curriculares dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, e dos
projetos político-pedagógicos das escolas (BRASIL, 2010).

Art. 3º
O Ensino Fundamental se traduz como um direito público subjetivo
de cada um e como dever do Estado e da família na sua oferta a todos.

Art. 4º
É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental público,
gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.
- Bem como a Constituição Federal de 1988 e a LDB 1996 trazem
em seus textos.
Art. 30
§ 2º Considerando as características de desenvolvimento dos alunos,
cabe aos professores adotar formas de trabalho que proporcionem
maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as levem a explorar
mais intensamente as diversas linguagens artísticas, a começar pela
literatura, a utilizar materiais que ofereçam oportunidades de
raciocinar, manuseando-os e explorando as suas características e
propriedades.

- Podemos destacar, a partir da experiência em observações, que


algumas práticas lúdicas não são exploradas no Ensino Fundamental
como são exploradas na Educação Infantil, como o uso de brincadeiras
e material concreto. Porém, é um direito da criança e deve ser
oportunizado durante o Ensino Fundamental.

Sobre avaliação o documento traz em seu Art.32


II – utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a
observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e
coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre outros,
tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às características de
desenvolvimento do educando.
2.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS:
Anotações de Milena Dias
Data: 13/04/2021

Na aula do dia 13 de abril foram discutidas as Diretrizes Curriculares


Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos. Os principais
pontos discutidos foram:

Fundamentos
Art. 3º O Ensino Fundamental se traduz como um direito público
subjetivo de cada um e como dever do Estado e da família na sua
oferta a todos.
Art. 4º É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental
público, gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.
Art. 5º O direito à educação, entendido como um direito inalienável
do ser humano, constitui o fundamento maior destas Diretrizes.

Princípios
Art. 6º
I - Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito
à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção
do bem de todos;
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania,
de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e
dos recursos ambientais;
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da
racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do
exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações
culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de
identidades plurais e solidárias.
Continuidade
Art. 29 A necessidade de assegurar aos alunos um percurso
contínuo de aprendizagens torna imperativa a articulação de todas
as etapas da educação

Ludicidade
Art. 30 Considerando as características de desenvolvimento dos
alunos, cabe aos professores adotar formas de trabalho que
proporcionem maior mobilidade das crianças nas salas de aula e as
levem a explorar mais intensamente as diversas linguagens
artísticas;

Avaliação
“Utilizar vários instrumentos e procedimentos, tais como a
observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais
e coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, dentre
outros, tendo em conta a sua adequação à faixa etária e às
características de desenvolvimento do educando” (Grifo Art.32)
2.3 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL:
Anotações de Larissa Camila
Data: 16/04 à 20/04/2021

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que


determina as competências, as habilidades e as aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada etapa
da Educação Básica.

*BNCC estabelece os objetivos que se espera atingir, enquanto o


currículo define como alcançar esses objetivos.

Ensino fundamental dividido em Anos Iniciais e Anos finais (9 anos


de duração);
A BNCC para Ensino Fundamental tem a mesma estrutura para
Anos Iniciais e Anos Finais;
Não é organizada por disciplina e sim por áreas do conhecimento;
Áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciência da
Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso;
Competências específicas da áreas: Diz o que precisa ser
trabalhado em cada área do conhecimento;
Componentes Curriculares: Linguagens: Língua Portuguesa,
Língua Inglesa, Artes e Educação Física. Matemática: Matemática.
Ciências da Natureza: Ciência. Ciências Humanas: História e
Geografia. Ensino Religioso: Ensino Religioso;
Competência específica do componente: Diz o que é trabalhado
em cada componente. Realiza diálogo;
Unidades temáticas: Conjunto de objetos de conhecimento;
Objetivos de conhecimentos: Conteúdos, Conceitos e Processos;
Habilidades/objetivos: Objetivos de aprendizagem;
Anos Iniciais retoma os campos de experiência. Sistematização;
Alfabetização até o 2º ano do Ensino Fundamental;
Matemática tem como objetivo o letramento matemático;
História é apresentada cronológica e temática;
Geografia humana;
Aluno como protagonista;
Tecnologia virou objeto de conhecimento;
Articula o trabalho com as experiências anteriores e valorizando as
situações lúdicas de aprendizagem;
Anos Iniciais propõe o estímulo ao pensamento lógico, criativo e
crítico, bem como sua capacidade de perguntar, argumentar,
interagir e ampliar sua compreensão do mundo;
Aumentar o diálogo interdisciplinar;
Anos Finais: Consolidar e aprofundar as habilidades;
Ciências: Integração das áreas física, química e biologia.

Marcos legais que embasam a BNCC


Constituição Federal de 1988;
Lei de Diretrizes e Bases 1996;
Diretrizes Curriculares Nacionais 2013;
Plano Nacional de Educação

Competências Gerais da BNCC


1 conhecimento;
2 pensamento científico, crítico e criativo;
3 Repertório cultural;
4 comunicação;
5 Cultura geral;
6 Trabalho e projeto de vida;
7 Argumentação;
8 Autoconhecimento e autocuidado;
9 Empatia e cooperação;
10 Responsabilidade e cidadania.
2.3 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL:
Anotações de Milena Dias
Data: 16/04 à 20/04/2021

Documento que define as aprendizagens essenciais que todos os


alunos devem desenvolver ao longo da educação básica
Referência nacional e obrigatória para a formulação dos currículos
dos sistemas e das redes escolares
Seu papel é ser um insumo para a elaboração e revisão dos
currículos da educação básica

Ensino fundamental estruturado em Anos Iniciais e Anos finais


Anos Iniciais tem foco em valorizar as situações lúdicas de
aprendizagem, articulando com as experiências vivenciadas na
Educação Infantil.
Tem como proposta o estímulo ao pensamento lógico, criativo e
crítico, capacidade de perguntar, argumentar, interagir e ampliar
sua compreensão do mundo;

Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação


pedagógica deve ter como foco a alfabetização
Conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens
anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da
experiência estética e intercultural das crianças
Considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o
que ainda precisam aprender
Ampliam-se a autonomia intelectual
Organizado em: áreas do conhecimento, competências específicas
da área, componentes curriculares;
As áreas do conhecimento se organizam em:
Linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física;
Matemática
Ciência da natureza : ciências
Ciências humanas: história e geografia
Ensino religioso

Competências específicas da áreas: O que precisa ser trabalhado


em cada área do conhecimento;

Competência específica do componente: O que é trabalhado em


cada componente.

Unidades temáticas: Conjunto de objetos de conhecimento;

Objetivos de conhecimentos: Conteúdos;

Habilidades/objetivos: Objetivos de aprendizagem.


2.4 VIDEO - CARAMBA, CARAMBOLA, O BRINCAR ESTÁ NA ESCOLA:
Anotações de Larissa Camila
Data: 23/04/2021

O vídeo traz o brincar como uma linguagem completa da criança,


um jeito dela se expressar e existir. Argumenta-se que é através do
brincar que a criança descobre o mundo, sendo assim o brincar não é
perder tempo. Pneu, papelão, caixas de diversos tamanhos,
tampinhas, garrafas, plantas, música, dança, barro… Oportuniza o
brincar e a imaginação da criança.
Kishimoto (2002), defende que a integração entre corpo,
movimento, espaço, brincadeiras e brinquedos é fundamental para a
educação da criança pequena. Contemplar a brincadeira como
principal estratégia educativa é promover o desenvolvimento da
criança a partir das suas próprias linguagens, visto que “a criança
quando brinca, se-movimenta, e quando se movimenta brinca,
sempre à sua maneira” (KUNZ, 2015, p. 26).

Ilustração do vídeo
2.4 VIDEO - CARAMBA, CARAMBOLA, O BRINCAR ESTÁ NA ESCOLA:
Anotações de Milena Dias
Data: 23/04/2021

O vídeo nos traz a brincadeira como tema principal, podemos


refletir o quanto o brincar é importante para a criança e para a infância
em si, a brincadeira é aspecto fundamental da cultura das infâncias, é
por meio do brincar que a criança se expressa, compreende o mundo
em sua volta e se compreende.
A ilustração representa a importância do brincar na vida da
criança, pois cada uma traz um mundo de brincadeiras e cultura e se
faz necessário respeitarmos esse mundo que cada criança traz .

Ilustração do vídeo:
2.5 TEXTO - O BRINCAR COMO UM MODO DE SER E ESTAR NO MUNDO:
Anotações de Larissa Camila
Data: 24/04/2021

O texto traz algumas reflexões sobre o brincar e sobre a criança


que brinca.

- A autora traz que a brincadeira por muitas vezes é tratada como


“tempo perdido” e essa visão surgiu da ideia de que “ brincadeira é
uma atividade oposta ao trabalho”, sendo assim, sem importância.
Essa concepção, segundo a autora, provoca a diminuição dos espaços
e tempos do brincar no decorrer do Ensino Fundamental;

- O lugar do brincar no Ensino Fundamental acaba se tornando


apenas o momento do recreio e ainda sim de forma restrita “não pode
correr”, “não pode subir ai”... A função do brincar fica reduzida;

- A autora pontua que no trabalho muitas vezes brincamos e na


brincadeira também trabalhamos. Afirma que podemos pensar o
brincar de forma mais positiva e não como oposição ao trabalho;

- Cita alguns estudos que tratam sobre o brincar e sua importância,


que é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento
e aprendizagens;

- Para proporcionar o brincar a autora traz que precisa-se: Organizar


rotinas que propiciem a iniciativa, a autonomia e as interações entre
crianças. Criando espaços e tempos para a brincadeira;
2.5 TEXTO - O BRINCAR COMO UM MODO DE SER E ESTAR NO MUNDO:
Anotações de Milena Dias
Data: 24/04/2021

A experiência do brincar cruza diferentes tempos e lugares;


Essa experiência não é só reproduzida, e sim recriada a partir do
que a criança traz de novo;
A brincadeira é uma palavra estreitamente associada à infância e
às crianças;
Ainda é considerada irrelevante ou de pouco valor do ponto de
vista da educação formal;
Brincadeira muitas vezes é considerada como tempo perdido;
Essa visão de que brincadeira é o oposto de produtividade, de
trabalho e resulta na diminuição de tempo e espaços para brincar
no passar dos anos escolares;
O brincar muitas vezes acaba ficando para a “hora do recreio”
O brincar é um importante processo psicológico, fonte de
desenvolvimento e aprendizagem.
Por meio da brincadeiras podemos conhecê-los melhor, pois elas
recriam sua realidade por meio da brincadeira;
A brincadeira é um fenômeno cultural pois se configura como um
conjunto de práticas, conhecimentos e artefatos construídos e
acumulados;
Brincar é um dos pilares da constituição de culturas da infância;
No ambiente escolar é necessário pensar em tempos e espaços
para que as próprias crianças desenvolvam suas brincadeiras;
Organizando rotinas que propiciem a iniciativa, a autonomia e as
interações entre crianças;
Colocando à disposição das crianças materiais e objetos;
.Compartilhando brincadeiras com as crianças;
Observando-as.
2.6 DOCUMENTÁRIO - QUANDO SINTO QUE JÁ SEI
E TEXTO - EDUCANDO O OLHAR DA OBSERVAÇÃO, APRENDIZAGEM DO OLHAR:
Anotações de Larissa Camila
Data: 30/04/2021

O texto traz algumas reflexões sobre a ação de olhar e escutar. De


acordo com Weffort, não fomos educados para olhar e escutar.
Segundo a autora, a observação é uma ferramenta básica na
construção do olhar sensível.
O observar envolve também a reflexão, a avaliação e o planejamento.
E o ato de planejar está diretamente ligado a observar, registrar,
analisar os registros e produções das crianças que, por sua vez,
permite o ato de se avaliar. As ferramentas, observar, registrar, analisar
os registros e avaliar, se tornam indispensáveis no cotidiano da
Educação Infantil.
Precisa-se de um olhar que envolve atenção e presença. Weffort
afirma que, queremos ver apenas o que nos agrada, mas precisamos
estar abertos a ver e a ouvir tudo à nossa volta. Precisa-se de um olhar
sensível e atento para observar como as crianças interagem com os
ambientes, o que gostam, o que não gostam, quem são, o que
precisam, e qual o significado que atribuem aos espaços. Para
compreender as diferentes formas de relação com o mundo, e como
trabalhar com todas com foco na aprendizagem individual e coletiva.

O documentário “quando sinto que já sei” traz possibilidades


alternativas de educação. A equipe visitou projetos em 7 cidades
brasileiras e todos respeitam os direitos da criança, respeitando sua
subjetividade, individualidade e sua autonomia.
Os projetos que trouxeram no documentário me fazem lembrar de
um CEI que visitamos em Blumenau/SC, onde as vivências acontecem
em meio a natureza, subindo em árvores, descendo em barrancos,
convivendo com animais livres e sendo livres junto a eles. Uma
educação pública, gratuita e de qualidade.
2.6 DOCUMENTÁRIO - QUANDO SINTO QUE JÁ SEI
E TEXTO - EDUCANDO O OLHAR DA OBSERVAÇÃO, APRENDIZAGEM DO OLHAR:
Anotações de Milena Dias
Data: 30/04/2021

O documentário quando sinto que já sei traz uma discussão sobre o


modelo educacional no Brasil, nos faz refletir sobre pontos
importantes do âmbito educacional como por exemplo a grade
curricular, o modo que os conteúdos são organizados, a duração das
aulas, as formas que são ministradas, a forma de organização das
turmas, pontos esses que muitas vezes passam batido nas discussões
educacionais pois já são considerados um padrão da educação
O documentário nos faz pensar sobre esse padrão e se ele não
estaria ultrapassado, as falas do documentário nos faz pensar sobre os
alunos dessa geração que estão em ambiente escolar, suas
necessidades, seus receios, suas vontades.
O texto nos fala sobre o olhar, sobre o observar, escutar, pontos
importantes no âmbito educacional que muitas vezes são
esquecidos,fazendo a relação sobre as duas obras percebe-se o quanto
é importante olhar, observar, escutar os alunos para assim
compreender seu processo de ensino e de fato fazer com que seja
significativo para eles e não seguir somente um padrão.
2.7 TEXTO - A INFÂNCIA NA ESCOLA E NA VIDA, UMA RELAÇÃO FUNDAMENTAL:
Anotações de Larissa Camila
Data: 11/05/2021

O texto tem como objetivo contribuir para o debate sobre o Ensino


Fundamental de 9 anos.

Existem infâncias e não infância, pelo aspectos sociais, culturais,


políticos e econômicos;

No Brasil, as grandes desigualdades na distribuição de renda e de


poder foram responsáveis por infâncias distintas para classes
sociais também distintas (Criança rica vs Criança pobre);

As crianças das classes nobres eram educadas por preceptores


particulares, e as crianças pobres eram considerados força
produtiva, não tendo a educação como prioridade;

Criança rica = educação como prioridade


Criança pobre = trabalho como prioridade;

O Ensino Fundamental de nove anos como uma estratégia de


democratização e acesso à escola;

Refletir sobre a infância e sua pluralidade dentro da escola é,


também, pensar nos espaços que têm sido destinados;

papel da escola é o desenvolvimento integral da criança, na


dimensão afetiva, cognitiva, social e psicológica;
O nome, a proximidade, o olhar, o toque, a proposta do brincar: elos
que abrem possibilidades de continuidade, elementos essenciais
para a inserção e o acolhimento;

O Ensino Fundamental não tem considerado o corpo, o universo


lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade, essas atividades
acabam sendo vistas mais na Educação Infantil. Porém deveriam
estar no cotidiano do Ensino Fundamental também, pois como
vimos nas Diretrizes Curriculares Nacionais é um direito da criança;

“A brincadeira se torna essencial, pois nela estão presentes as


múltiplas formas de ver e interpretar o mundo” Logo, é de extrema
importância que os profissionais do Ensino Fundamental
continuem vendo as crianças como seres que necessitam de
tempo e espaço para brincar, jogar, correr... E que assim como na
Educação Infantil, elas aprendem brincando.
2.7 TEXTO - A INFÂNCIA NA ESCOLA E NA VIDA, UMA RELAÇÃO FUNDAMENTAL:
Anotações de Milena Dias
Data: 11/05/2021

O conceito de infância muda por fatores sociais, culturais,


políticos e econômicos;
Existem infâncias e não infância;

Refletir sobre a infância em sua pluralidade dentro da escola é,


também, pensar nos espaços que têm sido destinados para que a
criança possa viver esse tempo de vida com todos os direitos e
deveres assegurados;

Dimensões a se considerar a infância no ambiente escolar:

dimensão afetiva: nas relações com o meio, com as outras crianças


e adultos

dimensão cognitiva: construindo conhecimentos por meio de


trocas e de contato com o conhecimento historicamente
construído pela humanidade;

dimensão social: frequentando não só a escola como também


outros espaços de interação;

dimensão psicológica: suas necessidades básicas, como, espaço


para fala e escuta, carinho, atenção, respeito aos seus direitos;

Refletir que será o primeiro contato das crianças com a etapa do


ensino fundamental;

Definir caminhos pedagógicos que favoreçam o encontro da


cultura infantil.
2.8 RODA DE CONVERSA COM CONVIDADA - A DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS
EM TEMPO DE ENSINO REMOTO:
Anotações de Larissa Camila

A convidada foi a professora Adriana Pasinato Costa, ela nos


explicou como estão sendo as aulas remotas neste período de
isolamento social.

-Ela abordou sobre as condições precárias do ensino remoto, onde


professores precisam fazer seus próprios investimentos em notebook,
celular e internet de boa qualidade. E onde os alunos por muitas vezes
não tem condições de participar das aulas remotas, por não terem
acesso a internet ou celular/notebook;

-A professora trouxe exemplo de um aluno que tinha celular mas a


tela estava toda quebrada, o que iria dificultar seu acesso às atividades;

-Foi abordado como é difícil garantir o direito das crianças neste


momento de ensino remoto já que a interação é quase inexistente;

-Sobre um possível retorno às aulas, a professora Adriana nos contou


que a prioridade será para os alunos que não tem acesso ao ensino
remoto; Porém, ainda tem muitas implicações para o “volta às aulas"
com segurança para todos.
Primeiro que os professores ainda não estão vacinados, muito
menos os alunos;

As salas precisam ser medidas para saber quantos alunos cabem


por sala respeitando o distanciamento;

Organização de toda a rotina escolar, já que em todos os


momentos os ambientes precisam ser limpos e os alunos não vão
poder se acumular em um ambiente;

Mais de uma máscara disponível para todos os alunos e álcool


disponível em todos os ambientes. A professora nos trouxe que ela
tem um pouco mais de 400 alunos, mas o governo só mandou 500
máscaras, ou seja, como cada aluno terá duas máscaras?!

A intenção é retornar às aulas com o ensino híbrido, mas para isso


precisa-se de notebooks e internet de qualidade.
2.8 RODA DE CONVERSA COM CONVIDADA - A DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS
EM TEMPO DE ENSINO REMOTO:
Anotações de Milena Dias

A roda de conversa sobre aulas remotas no período de


isolamento social trouxe como convidada a professora Adriana
Pasinato Costa;

Um ponto muito discutido foi sobre a realidade desse ensino


remoto e como muitas vezes ele é precário por conta de condições
sociais dos alunos e dos professores;

Foi abordado a realidade das aulas que muitas vezes os alunos não
tem como participar da aula por não terem acesso a internet ou
não ter um aparelho para uso;

Trazendo as discussões anteriores na disciplina foi debatido as


dificuldades da garantia dos direitos das crianças nesse período;
Foi discutido também o retorno às aulas e os pontos a se refletir
sobre como por exemplo:

Medidas de segurança que respeitem o distanciamento;

Pensar em uma nova rotina escolar;

A distribuição de itens para garantir a segurança de todos como


álcool em gel e máscaras.
2.9 PORTAL EDUCACIONAL DA REDE MUNICIPAL
DE ENSINO DE FLORIANÓPOLIS:
Anotações de Larissa Camila
Data: 15/05/2021

AULA SÍNCRONA
Discussão sobre o portal
O portal foi criado coletivamente para a rede municipal de ensino
de Florianópolis;

Foi alimentado ao longo de 2020 e continua sendo em 2021;


O portal será permanente, assim como toda sua informação;

Pensado com o propósito de respeitar os direitos das crianças;


Acessibilidade Internet, rádio e tv;

*Porém, ainda sim não consegue atingir todas as camadas então


mantém outros canais como o whatsapp para se comunicar com as
famílias;

O portal possui:

Sala de leitura;
Clube de leitura;
Espaço com atividades de inclusão;
Biblioteca virtual;
Informações sobre covid-19;
Vídeos animados educativos;
Projeto de lives para profissionais da educação;
Projeto de lives com histórias para crianças;
Podcast.
AULA ASSÍNCRONA
DATA 18/05/2021

Dentro do Portal Educacional da Rede Municipal de Ensino de


Florianópolis, escolhi refletir e analisar as atividades da unidade
curricular Educação Física das turmas de 1º e 5º do Ensino
Fundamental.

-Para o 1º ano, o portal conta com 3 atividades disponíveis (unidade


curricular Educação Física);
-Para o 5º ano, o portal conta com 9 atividades disponíveis (unidade
curricular Educação Física).

Tema das atividades para o 1º ano:


- Consciência corporal: A atividade possui 4 vídeos com danças que
estimulam o Movimento Corporal das crianças.
- Jogos e brincadeiras da cultura popular brasileira: A atividade é um
questionário sobre os diferentes tipos de jogos e brincadeiras no Brasil.
Percebeu-se que esta atividade não possibilita o brincar. A criança
precisa preencher um formulário sobre o brincar enquanto não brinca.
-Controle de ansiedade através da respiração: A atividade possui um
vídeo para auxiliar no momento da respiração. Demonstra
preocupação com a saúde corporal e mental das crianças.

Tema das atividades para o 5º ano:


- Maratona: A atividade possui vídeos explicando a história da
maratona. Porém, sente-se falta da prática.
- Atletismo paralímpico: Como a anterior, possui apenas vídeos
explicando a história mas nada da prática.
- Brincadeiras e brinquedos antigos: Nesta atividade, a criança precisa
identificar as brincadeiras praticadas por seus pais e avós e Criar,
construir, experimentar e vivenciar um brinquedo antigo.
As atividades do portal demonstram uma preocupação com o
desenvolvimento integral das crianças no sentido cognitivo, social,
afetivo e motor, levando-se em consideração a criança como todo
(BRASIL, 1996). Porém, analisando o portal, senti falta de mais
atividades práticas para Educação Física. Para o 5º ano possui 9
atividades disponíveis no portal, mas a metade delas são atividades
teóricas, com a história de alguma modalidade olímpica. Nas outras
Unidades Curriculares as crianças já recebem muitas atividades
teóricas o que acaba as sobrecarregando, penso que as atividades de
Educação Física deveriam levar a essas crianças um pouco de
diversão, e qual criança se diverte respondendo um questionário?
2.9 PORTAL EDUCACIONAL DA REDE MUNICIPAL
DE ENSINO DE FLORIANÓPOLIS:
Anotações de Milena Dias
Data: 15/05/2021

AULA SÍNCRONA

O portal foi criado coletivamente para a rede municipal de


Florianópolis;

Foi criado em 2020 e continua ativo em 2021;

Após esse período de aula remota o site continuará ativo


mantendo todas suas informações ativas;

O portal traz uma acessibilidade para a comunicação entre família


e escola

O portal está estruturado:


Sala de leitura;
Clube de leitura;
Espaço com atividades de inclusão;
Biblioteca virtual;
Informações sobre covid-19;
Vídeos educativos;
Projeto de lives para profissionais da educação;
Projeto de lives com histórias para crianças;
Podcast.
AULA ASSÍNCRONA
DATA 18/05/2021

Analisando as experiências docentes do 1 e 2 ano da disciplina


de Língua Portuguesa podemos refletir sobre o desafio que é o
processo de alfabetização por meio do ensino remoto.
Mesmo contendo atividades com textos informativos, atividades
interativas com objetivos que o aluno tem em casa, diferentes
tipos de textos, ao pensarmos sobre os documentos já discutidos
em aula (DNC e BNCC) percebemos a falta do letramento nesse
período de ensino remoto, a ausência de discussões, diálogos,
acesso a diferentes formas de linguagem.
Pontos esses que as atividades docentes nesse período não
conseguem contemplar e se faz necessário refletir quais impactos
essa ausência causará no processo de alfabetização dos alunos
2.10 TEXTO: MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO:
UMA POSSIBILIDADE - ALFREDINA NERY:
Anotações de Larissa Camila
Data: 25/05/2021

O texto articula algumas concepções e realiza sugestões de


atividades para o dia a dia na escola;

Considera-se a singularidade da infância, o brincar, as linguagens


verbais, não verbais, artísticas científicas...considerando as relações
entre letramento e alfabetização, a aprendizagem dos
conhecimentos das áreas das ciências sociais, das ciências naturais
e das linguagens e a constituição de espaços coletivos de
organização do trabalho pedagógico;

O texto se inicia realizando uma reflexão sobre o planejamento


como um princípio e uma prática deflagradora de todo o trabalho
na escola e na sala de aula, num movimento contínuo e
interdependente em que se planeja, se registra e se avalia (p. 111);

PLANEJAMENTO: o professor planeja levando em consideração o


projeto político pedagógico da escolas, e as crianças da turma
considerando seus conhecimentos, interesses e necessidades;

Segundo a autora, a forma de organização do trabalho docente


pode proporcionar oportunidades diferenciadas para cada
estudante, um ganho significativo, sem excluir nenhum aluno;

ATIVIDADE PERMANENTE: Regular, diário semanal ou quinzenal


que tenha como objetivo uma familiaridade maior com algum
assunto, pode ser um gênero textual, um tema de uma área
curricular… Levando aos alunos oportunidades de conhecer
diferentes maneiras de brincar, ler, produzir, fazer...
SUGESTÃO 1: “Você sabia? – momento em que se discutem
assuntos/temas de interesse das crianças. “Como viviam os
dinossauros?” “Por que a água do mar é salgada?” “Como as
crianças indígenas brincam?”. Cada estudante ou grupo pode se
encarregar de tentar descobrir respostas para as perguntas. O
professor também pode trazer, para esse momento, suas
observações sobre o que mais mobiliza sua turma, em termos de
curiosidade científica. É hora de trazer conteúdos das outras áreas
curriculares: história, geografia, ciências, matemática, educação
física, como objeto de leitura e discussão” (p. 112);

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: pressupõem um trabalho pedagógico


organizado em uma determinada sequência (antes, durante e
depois) durante um determinado período, criando assim, uma
aprendizagem mais orgânica;

SUGESTÃO 2 - Leitura de fábulas, desenvolvendo o trabalho no


ANTES, DURANTE E DEPOIS da leitura
2.10 TEXTO: MODALIDADES ORGANIZATIVAS DO TRABALHO PEDAGÓGICO:
UMA POSSIBILIDADE - ALFREDINA NERY:
Anotações de Milena Dias
Data: 25/05/2021

O texto traz por meio de articulação entre concepções e sugestões


de práticas, possibilidades de trabalho no dia a dia escolar;

Trata-se de processos de organização do trabalho pedagógico.

A concepção nele apresentada é de linguagem como interação, o


que possibilita a articulação de várias áreas do conhecimento

Ser humano um ser de linguagens;

A linguagem não é apenas comunicação ou suporte de


pensamento, é, principalmente, interação entre sujeitos;

Linguagem faz parte do processo de identidade pessoal e social de


cada pessoa;

O estudo das linguagens, na escola, é, ainda, fundamental tanto


para as aprendizagens dos conteúdos escolares, quanto para a
ampliação da participação cidadã do estudante na sociedade.

Os trabalhos citados no texto tem como critérios de articulação:

A singularidade da infância, na direção de fazer a “entrada” da


criança de seis anos no ensino fundamental ser um ganho para as
demais e não o contrário;

O brincar como “um modo de ser e estar no mundo”;


- Linguagens verbais, artísticas e científicas como articuladoras de
uma prática multidisciplinar, num contexto de letramento;

- O texto (nas várias linguagens), a partir do que os estudantes já


conhecem, como usuários da língua;

- As relações entre letramento e alfabetização;

- A aprendizagem dos conhecimentos das áreas das ciências sociais,


das ciências naturais e das linguagens, relativos aos anos/séries do
ensino fundamental, como possibilitadores da ampliação das
referências de mundo da criança;

- A constituição de espaços coletivos de organização do trabalho


pedagógico.

Ao tratar de planejamento o texto considera essa prática como um


princípio e uma prática deflagradora de todo o trabalho na escola e
na sala de aula, num movimento contínuo e interdependente em
que se planeja, se registra e se avalia;

Planejamento da escola contempla, desde os critérios de


organização das crianças em classes ou turmas, a definição de
objetivos por série ou ano, bem como o planejamento do tempo,
espaço e materiais considerados nas diferentes atividades e seus
modos de organização;

É importante refletir sobre a participação dos pais/ comunidade no


planejamento escolar. Não se pode esquecer que são suas histórias,
suas profissões, seus modos de entender e agir no mundo que
constituem a identidade das crianças;
O currículo escolar é construção da identidade do estudante e
espaço de conflito dos interesses da sociedade;

O planejamento precisa ser compreendido como processo coletivo


e como ferramenta de diálogo em que se considere a participação
também dos estudantes no trabalho a ser constituído, bem como
da comunidade escolar;

O tempo deve ser organizado de forma flexível, possibilitando que


se retomam perspectivas e aspectos dos conhecimentos tratados
em diferentes situações didáticas;

organização do tempo pedagógico: atividade permanente,


sequências didáticas, projetos e atividades de sistematização.

O texto apresenta as quatro modalidades que podem constar


como forma de avaliação e acompanhamento do processo dos
estudantes, com ênfase tanto no engajamento de cada criança da
turma, quanto em suas aprendizagens conceituais mais
específicas:

Atividade permanente: Trabalho regular, diário, semanal ou


quinzenal que tem como objetivo uma familiaridade maior com
um gênero textual, um assunto/tema de uma área curricular,
fazendo com que os estudantes tenham a oportunidade de
conhecer diferentes maneiras de ler, de brincar, de produzir textos,
de fazer arte e também compartilhar o que foi lido/vivido com
outros;
Sequência didática: Prática que pressupõe um trabalho
pedagógico organizado em uma determinada sequência, durante
um determinado período estruturado pelo(a) professor(a), criando-
se, assim, uma modalidade de aprendizagem mais orgânica.

Projeto: Essa modalidade prevê um produto final cujo


planejamento tem objetivos claros, dimensionamento do tempo,
divisão de tarefas e, por fim, a avaliação final em função do que se
pretendia. Tudo isso feito de forma compartilhada e com cada
estudante tendo autonomia pessoal e responsabilidade coletiva
para o bom desenvolvimento do projeto.

Atividades de sistematização: Atividades destinadas à


sistematização de conhecimentos das crianças ao fixarem
conteúdos que estão sendo trabalhados

O trabalho com as modalidades organizativas traz uma


flexibilidade, a depender dos objetivos e necessidades do(a)
professor(a), da turma, da escola;

É importante o(a) professor(a) ir pesquisando as potencialidades


dessas práticas, no que se refere à realidade de seu trabalho
pedagógico e ao tempo de aprendizagem de cada estudante, em
particular, e da turma, em geral.
2.11 RODA DE CONVERSA COM CONVIDADA. TEMA:
"ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS":

NÃO ENCONTRAMOS A GRAVAÇÃO DESTA AULA 28/05/2021


2.12 LEITURA E DEBATE DO TEXTO: AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM NA ESCOLA,
A PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO EIXO DA REFLEXÃO
Anotações de Larissa Camila
Data: 29/05 e 01/06/2021

O texto propõe que cada professor, ao realizar seu planejamento


reflita sobre os estudantes, considerando assim seu
desenvolvimento integral, contemplando as características
culturais dos alunos, suas individualidades, suas bagagens e seus
saberes;

De acordo com os autores, para que não tenhamos uma prática


excludente, é necessário reconhecer a necessidade de avaliar com
diferentes finalidades;

- Conhecer as crianças e os adolescentes, considerando assim suas


características e seu contexto fora da escola;
- Conhece os alunos no tempo e espaço da escola;
- Conhecer e potencializar as suas identidades e conhecer e
acompanhar o seu desenvolvimento;
- Identificar os conhecimentos prévios dos estudantes;
- Identificar os avanços e encorajar os alunos a continuar construindo
conhecimentos;
- Conhecer as dificuldades e planejar atividades que os ajudem a
superá-las;
- verificar se os alunos aprenderam o que foi ensinado e decidir se é
preciso retomar os conteúdos;
- saber se as estratégias de ensino estão sendo eficientes e modificá-
las quando necessário.
É necessário se avaliar e avaliar a escola. De acordo com os autores,
é necessário avaliar:

- Se o estudante está indo bem no seu processo educativo, e se não


tiver se questionar e descobrir quais os motivos para ele não estar indo
bem;
- Se o estudante está realizando as tarefas e se não tiver descobrir
quais os motivos;
- Se o professor está adotando boas estratégias didáticas, se estão
adequados, se mantém uma boa relação com os alunos;
- Se a escola possui um espaço adequado, se administra
apropriadamente os conflitos;
- Se a família garante a freqüência escolar da criança ou dos jovens, se
os incentiva a participar das atividades escolares;
(p. 100)

Normalmente os alunos têm medo do momento da avaliação


porque estão acostumados com uma avaliação tradicional, em que
você não pode errar pois o erro te levará a ter uma nota ruim. Porém, o
texto defende uma avaliação que se afaste desse modelo tradicional
de avaliar por avaliar, a avaliação precisa ter uma finalidade, um
processo mais amplo de avaliação participativa e colaborativa.

Indicação de música para refletir: <https://www.youtube.com/watch?


v=BD4MMZJWpYU>
2.12 LEITURA E DEBATE DO TEXTO: AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM NA ESCOLA,
A PRÁTICA PEDAGÓGICA COMO EIXO DA REFLEXÃO
Anotações de Milena Dias
Data: 29/05 e 01/06/2021

A importância da reflexão e do olhar crítico sobre sua turma e seu


processo de desenvolvimento integral;

Levar em conta as individualidades de cada aluno;

É necessário reconhecer a necessidade de avaliar com diferentes


finalidades;

É necessário avaliar a escola e também a própria prática


pedagógica;

A avaliação é considerada muitas vezes algo ruim e que causa


medo nos alunos;

Se faz necessário refletir sobre a finalidade da avaliação, não vê-la


somente como um instrumento para dar nota para os alunos e
definir se irão passar de ano ou não;

O texto defende uma avaliação com propósito constituída por um


processo de participação.
2.13 VÍDEO: JUSSARA HOFFMANN, AVALIAÇÃO MEDIADORA:
Anotações de Larissa Camila
Data: 08/06/2021

Jussara Hoffmann traz em seu vídeo que em sua profissão sempre


teve muitas dúvidas sobre o processo de avaliação já que não via
sentido em avaliar uma redação do aluno, e sempre se questionava se
avaliamos para melhorar nossas ações ou se avaliamos para encontrar
dados que não serão modificados. Por isso, a autora começou a
pesquisar e estudar sobre o processo avaliativo.
Apresenta a avaliação mediadora e avaliação classificatória, onde usa
como exemplo de avaliação classificatória o Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM), onde os alunos que conseguirem as maiores notas
ficaram nas melhores posições concorrendo nas melhores
universidades do país.
De acordo com Jussara Hoffmann, a avaliação Mediadora exige o ato
de prestar muita atenção no aluno, conhecê-lo, dialogar com eles e
ouvir seus argumentos. Onde é possível compreender que cada aluno
tem o seu tempo, tem a sua subjetividade. Sendo assim, a avaliação
mediadora possibilita que o aluno construa seu próprio conhecimento,
respeitando e valorizando suas idéias, sua subjetividade, fazendo com
que o aluno coloque em prática toda a sua vivência.
Segundo a autora, o ato de avaliar está relacionado ao processo de
ensino e aprendizagem, por isso deve ser conduzido como mais um
momento em que o aluno está aprendendo. Afirma que, testes e
provas são extremamente importantes, mas a finalidade de sua
aplicação é o que muda radicalmente. Avaliar é um processo contínuo
e evolutivo.
A prova é um momento para o aluno refletir e demonstrar o que
aprendeu, o que sabe, ou no que está com dificuldade. Sendo a prova
um momento para o diálogo e diagnóstico da aprendizagem desse
aluno. A autora defende a valorização de todo o processo de aquisição
e construção do conhecimento dos alunos, sendo contra o método
tradicional de avaliação, onde é acrescentado ao final do ano letivo a
nota final de somente uma avaliação, desprezando totalmente a
construção do conhecimento que é um processo humano e gradativo.
O processo de aprendizagem com a avaliação mediadora torna-se
um processo contínuo, onde se considera toda a aprendizagem do
aluno, auxiliando o aluno a aprender e a se desenvolver integralmente.
O que não ocorre no método de avaliação tradicional, onde apenas se
mede a pontuação da prova final, classificando os alunos, e
selecionando quem reprova e quem não reprova.
Avaliar é observar com atenção todos os alunos.
2.13 VÍDEO: JUSSARA HOFFMANN, AVALIAÇÃO MEDIADORA:
Anotações de Milena Dias
Data: 08/06/2021

A avaliação mediadora segundo Jussara Hoffmann, tem como


características o olhar para o aluno, uma relação de diálogo onde o
aluno possa ouvir e falar também, é uma forma de avaliação que
respeita a subjetividade de cada um, por meio dessa avaliação o aluno
pode construir seu conhecimento de uma forma espontânea que
respeita suas ideias, sua identidade, não é algo imposto sem levar em
conta as vivências únicas de cada aluno.
O ato de avaliar é uma parte de extrema importância para o
processo de ensino e aprendizagem, de acordo com a autora este
momento é mais um dos momentos em que o aluno está
aprendendo, por tanto esse processo não deve ser visto com a única
finalidade de avaliar e sim como uma parte do processo de
aprendizagem para o aluno, se faz necessário ser significativo para o
mesmo.
A forma mais comum de avaliar é por meio de provas e teste, a
forma que esses meios são aplicados é o que precisa ser repensado,
esse momento não tem que ser visto somente como uma forma de
mensurar o que o aluno sabe, a avaliação é contínua, o momento da
prova serve para o aluno demonstrar o que aprendeu e mostrar
também onde estão as suas dificuldades.
Se faz necessário pensar na aplicação de provas e testes como um
auxílio para diagnosticar os avanços e dificuldades dos alunos, precisa
focar em toda a trajetória do aluno, da sua construção de
conhecimento e não resumi-la a somente uma nota adquirida em
uma prova.
A avaliação mediadora considera o processo de aprendizagem como
algo contínuo, onde se considera toda trajetória do aluno, focando
assim para o desenvolvimento e aprendizagem integral dos alunos,
respeitando sua subjetividade.
2.14 RODA DE CONVERSA COM CONVIDADA:
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS:
Anotações de Larissa Camila
Data: 19/06/2021

A documentação pedagógica é uma parte fundamental do


ensino, planejamento, observação, registro, reflexão e avaliação;
São instrumentos metodológicos da ação docente;

Olhar para a criança como um sujeito de direitos. TODAS AS


CRIANÇAS;

Refletir sobre:
- O que sabemos sobre criança e infância?;
- Qual a concepção de criança e infância que situa nosso olhar?;
- Como percebemos a infância e sua singularidade?;
- Quais são as especificidades da Educação Infantil e Anos Iniciais?.

Observação é um momento de treinar o nosso olhar sensível e se


aproximar dos alunos, com essa observação sistemática e registrar
essa observação. Assim, será feito um planejamento levando em
consideração a especificidades dos alunos;

“A documentação pedagógica confere intencionalidade à ação


docente, indica possíveis rotas a serem seguidas”.
2.14 RODA DE CONVERSA COM CONVIDADA:
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS:
Anotações de Milena Dias
Data: 19/06/2021

A documentação pedagógica é de suma importância para o


processo de ensino;

Instrumentos metodológicos: planejamento, observação, registro,


reflexão e avaliação;

Considerar a criança como um sujeito de direitos.

Refletir sobre a concepção que temos de criança infância;

Como essa concepção irá nortear o processo de ensino;

Pensar na singularidade da infância e se ela está sendo respeitada


no dia a dia em sala de aula;

Analisar as especificidades da Educação Infantil e Anos Iniciais;

Considerar o processo de observação um momento de treinar o


olhar sensível;

Observação pode se tornar uma prática para se aproximar dos


alunos;

Por meio dessa observação e do registro dela é possível elaborar


um planejamento que leve em consideração a singularidade de
cada aluno.
2.15 FILME "COMO ESTRELAS DA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL"
Anotações de Larissa Ferraz
Data: 22/06/2021

O filme Como estrelas na Terra é indiano, lançado em 2007,


dirigido por Aamir Khlan que também faz parte do elenco de atores.
Conta a história de um menino de 9 anos chamado Ishaan Awasthi
que sofre de dislexia, um transtorno de aprendizagem, mas tem um
talento, a arte. Por ser disléxico Ishaan não consegue acompanhar as
aulas junto com as outras crianças. A falta de informação dos pais e
professores faz com quem achem que Ishaan seja indisciplinado e
desinteressado, por isto o castigavam de modo severo. Contudo, a
história muda o rumo quando o colégio precisa contratar um
professor de arte substituto, e o professor contratado possuía uma
didática diferente dos outros professores, e do colégio. O novo
professor começa a ajudar Ishaan a ler e escrever, a partir desse
momento o menino vai superando suas próprias limitações
gradativamente.

O filme retrata a realidade em que vivemos, muitas escolas e


professores não possuem estrutura e preparo o suficiente para receber
e perceber as diferenças. Cabe ao educador compreender a
diversidade existente na sala de aula e saber encontrar soluções para
trabalhar com elas.
Interpretação do filme em desenho:
Anotações de Larissa Ferraz
Data: 22/06/2021
2.15 FILME "COMO ESTRELAS DA TERRA, TODA CRIANÇA É ESPECIAL"
Anotações de Milena Dias
Data: 22/06/2021

Como estrelas na Terra é um filme indiano, do ano de 2007, dirigido


por Aamir Khlan. Como personagem principal temos Ishaan Awasthi,
um menino de 9 anos que sofre de dislexia.
Por conta da dislexia o garoto passa por dificuldades na escola em
relação a sua aprendizagem, porém por falta de informação da escola
e dos pais, essa dificuldade de Ishaan é vista como indisciplina e
desinteresse, resultando em castigos severos complicando ainda mais
a relação dele com a escola.

A história de Ishaan muda quando um professor de arte substituto


chega na escola, com um olhar diferenciado para o garoto, o professor
consegue ver ele mais do que só um aluno desinteressado, percebe o
gosto dele pela arte e também o motivo por ele não conseguir
acompanhar a turma, após a chegada do professor Ishaan, vai
superando suas dificuldades aos poucos.
O filme nos faz refletir sobre a realidade atual do ambiente
educacional, pois muitas vezes se julga o comportamento dos alunos
sem pensar e analisar o que está por trás de determinadas atitudes, o
filme traz também uma reflexão sobre a estrutura e o preparo das
escolas para receber os alunos com as suas diferenças e limitações e
proporcionar uma educação de qualidade para todos
Interpretação do filme em desenho:
Anotações de Milena Dias
Data: 22/06/2021
2.16 PORTAL EDUCACIONAL DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
FLORIANÓPOLIS - EDUCAÇÃO ESPECIAL

Anotações de Larissa Ferraz e Milena Dias


Data: 25/06/2021

A aba sobre a Educação Especial, Inclusão já, possui:

ATIVIDADES
Aulas de libras;
Aulas para professores sobre como fazer materias adaptados;

LEITURAS
Leitura de livros em LIBRAS;

JOGOS
Alfabeto em Braille: Aprendendo Braille digitando no teclado;
Cai LIBRAS: O alfabeto em LIBRAS vai caindo e o jogador tem o
objetivo de clicar na letra correta;
Cai e pega: Os números pares e ímpares vão caindo do céu e o
jogador tem o objetivo de recolher somente os itens indicados.

APLICATIVOS
Letmetalk: Para Comunicação Alternativa e Aumentativa;
VLIBRAS: tradução de textos automática para LIBRAS.

ÁUDIOS
Podcasts para crianças e adultos curiosos, temas como:
Por que o céu é azul?
Para onde vai o sol de noite?
Como surge o arco íris?
TEXTOS
Textos sobre inclusão, temas como:
Maneiras de combater a descriminação racial ainda na infância;
Guia de estimulação para bebês com síndrome de down.

VÍDEOS
Contação de história sobre a diversidade;
Desenhos sobre a diversidade.

LIVROS
Livros com histórias sobre a diversidade.

As atividades do portal demonstram uma preocupação em


informar os professores disponibilizando diversos materiais sobre o
que trabalhar, como trabalhar e quais ferramentas utilizar. Bem
como, uma preocupação e ser acessível a todos.
2.17 DEBATE SOBRE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Anotações de Larissa Ferraz
Data: 26/06/2021

Evolução do atendimento à pessoa com deficiência:

Exclusão Segregação Integração Inclusão

“Quando você muda o modo de falar sobre alguém, de nomear


alguém, você também muda o comportamento em relação aquela
pessoa”

Discutia-se sobre o termo correto, já que em uma Convenção


das Nações Unidas (ONU), ficou-se definido que o termo correto
para deficientes é Pessoa com Deficiência.

Necessidades educacionais especiais

dificuldades de deficiências
aprendizagem

Transtorno do Auditiva
Espectro do Autismo Visual
Intelectual
Dislexia Física
2.17 DEBATE SOBRE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU
COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM
Anotações de Milena Dias
Data: 26/06/2021

- Muitas vezes no ambiente escolar os problemas e dificuldades de


aprendizagem são considerado culpa no aluno e do seu
comportamento, não se analisa e reflete os motivos dele estar
agindo de tal forma;

Evolução do atendimento de pessoas com deficiência


1º Exclusão
2º Segregação
3º Integração
4º Inclusão

Terminologia ao longo do tempo


Excepcionais
Deficientes
Anormais
Mongolóides
Incapazes
Superdotados

Terminologia atualmente
Pessoas com deficiências
Pessoas com necessidades educacionais especiais
- A mudança dessas nomenclaturas mostram um avanço no modo
de compreender as pessoas com deficiências na sociedade e
principalmente mostram respeito com o passar do tempo.

Necessidades educacionais especiais


Dificuldades de aprendizagem: autismo, dislexia;
Deficiência: Auditiva, visual, intelectual,física.

- Dependendo do caso da deficiência o aluno pode continuar em


uma sala de aula regular;

- Educação inclusiva: conseguir que todos os alunos, independente


da sua deficiência ou dificuldade de aprendizagem consigam estar
em uma sala de aula regular;

- Dependendo da dificuldade ou deficiência as escolas têm salas de


atendimento específicas (AEE);

- Necessário entender a escola como um lugar de socialização;

- A inclusão não está ligada só a aprendizagem, ela está ligada a


todo o contexto escolar
2.18 TEXTO "A COMPLEXIDADE DA DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS
NA ESCOLA PÚBLICA"
Anotações de Larissa Ferraz
Data: 29/06/2021

“este artigo visa refletir a complexidade da docência nos anos iniciais


sob a ótica dos professores que atuam nesse espaço educativo,
enfatizando seu papel social, suas alegrias e seus desafios”

Compreende-se o professor como profissional que se educa e


forma-se no decorrer de sua existência, num processo de
construção de si próprio como pessoa e na relação com os outros;

O trabalho docente, possui uma dimensão política, já que não existe


neutralidade na docência;

Compete ao professor dominar o conteúdo, saber ensiná-lo,


relacionar o ensino à realidade do aluno e a seu contexto social,
desenvolvendo uma prática de investigação crítica e reflexiva sobre
seu próprio trabalho;

- Relação com o ensinar


- Gestão educacional,
- Desenvolvimento pessoal e profissional

O papel do professor não é apenas o de transmissão do


conhecimento, mas sim a formação integral do aluno. E essa
formação integral é formar o aluno como sujeito crítico e
questionador, discutir as questões sociais e a formação da
cidadania, possibilitando-o a compreensão da sociedade atual para
que possa atuar em sua transformação;
Trabalhar com a diversidade significa também observar que o
professor atua no coletivo, visando atingir o individual;

Se faz o questionamento sobre “como ensinar a turma toda?”, já


que é uma proposta na construção de uma escola inclusiva, que
exige abandonar o ensino transmissivo e adotar uma pedagogia
dialógica, interativa, que deve partir do ponto de que todo aluno
pode aprender;

O texto constata uma realidade educacional complexa e


desafiadora para os professores dos anos iniciais da escola pública;

Como exposto no texto, necessitamos de uma política pública de


valorização do professor, que enfatiza a qualidade da formação
inicial e continuada do professor, remuneração adequada, estímulo
constante ao desenvolvimento profissional e melhorias das
condições de trabalho;
2.18 TEXTO "A COMPLEXIDADE DA DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS
NA ESCOLA PÚBLICA
Anotações de Milena Dias
Data: 29/06/2021

O artigo busca refletir a docência nos anos iniciais pelo ponto de vista
dos docentes, com foco no papel social e a complexidade dessa prática;

O professor no decorrer da sua existência e do seu trabalho se


educa e se forma por meio da realidade em que está inserido,
construindo a sua identidade e também constrói a relação com o
outro;

Não há neutralidade na docência;

A docência possui uma dimensão política;

Competências do professor:

- Dominar o conteúdo;
- Conseguir repassá-lo
- Relacionar o ensino à realidade do aluno e seu contexto social;
- Desenvolver uma prática de investigação crítica e reflexiva sobre seu
trabalho;

O do professor não é apenas um transmissor de conhecimento,


para o aluno, mas sim um agente na formação integral do mesmo;
A formação integral seria pensar no seu aluno como um sujeito
crítico e questionador, formar um cidadão que discuta questões
sociais e seja um agente de transformação social;

Trabalhar com a diversidade é de grande importância para uma


prática docente que pensa no coletivo e age no individual de cada
aluno.

Para se pensar em uma escola inclusiva se faz necessário pensar em


uma prática interativa, que respeite o processo de cada aluno e
tenha a concepção de que todo aluno pode aprender respeitando
suas limitações e dificuldades;

Se faz necessário pensar em uma formação inicial e continuada de


qualidade para os professores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Você também pode gostar