Você está na página 1de 71

MAT-140 Derivadas

Walter T. Huaraca Vargas

20 de Fevereiro de 2020
A Regra da Cadeia

Teorema (Regra da Cadeia)


Sejam f : A Ñ R e g : B Ñ R duas funções tais que Impf q Ă B. Se f é
derivável no ponto a P Dompf q e g é derivável em b “ f paq P B, então
g ˝ f é derivável em a e temos que:
1 1 1
pg ˝ f q paq “ g pf paqqf paq
Observação
1 Se y “ y ptq e t “ tpxq são funções deriváveis, então:

dy dy dt

dx dt dx
Observação
1 Se y “ y ptq e t “ tpxq são funções deriváveis, então:

dy dy dt

dx dt dx

2 Se y “ f pxq é uma função derivável e tem inversa x “ f ´1 py q, então:

dx 1
“ dy
dy
dx

dy
Se dx ‰ 0.
Observação
1 Se y “ y ptq e t “ tpxq são funções deriváveis, então:

dy dy dt

dx dt dx

2 Se y “ f pxq é uma função derivável e tem inversa x “ f ´1 py q, então:

dx 1
“ dy
dy
dx

dy
Se dx ‰ 0.
3 Se y “ y ptq e x “ xptq são duas funções deriváveis, então:
dy
dy dt
“ dx
dx dt

dx
Se dt ‰ 0.
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq

a
2 Se y “ f pxq “ upxq e upxq é derivável com upxq ą 0, então:
1
1 u pxq
f pxq “ a
2 upxq
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq

a
2 Se y “ f pxq “ upxq e upxq é derivável com upxq ą 0, então:
1
1 u pxq
f pxq “ a
2 upxq
Exemplos
1
1 Se f pxq “ px 3 ` 12x ` 666q200 , achar g pxq
dy
2 Se y “ x 4 ´ x 2 ` x e x “ pt 2 ` 1q4 . Achar dt
” ı16 1
3 Se f pxq “ x`2
x´2 , achar f pxq.
1 x x´1 dy
4 Se f pxq “ x´1 e y “ f p x`1 q, achar dx .
Derivadas de ordem superior

1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
Derivadas de ordem superior

1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
2
2 Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
Derivadas de ordem superior

1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
2
2 Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
3 De forma análoga, derivando sucessivamente a função f (sempre que
possível), obtemos a n-ésima derivada ou derivada de ordem n de f
n
dny
que denotaremos por: f pnq , Dxn f pxq, d dxf pxq
n , ou dx n .
Derivação Implícita

Definição
Seja E px, y q “ 0 uma equação das variáveis x e y . Se ao reemplazarmos y
por f pxq, a equação transforma-se numa identidade, então diremos que a
função y “ f pxq esta definida implicitamente pela equação E px, y q.

Exemplos
? ?
1 y “ f pxq “ x ´ 1 e y “ g pxq “ ´ x ´ 1 estão definidas
implicitamente pela equação y 2 ´ x ` 1 “ 0.
2 y 7 ` cospy q ´ x 2 ` senpxq ` 4 “ 0
3 x2 ` y2 ` 4 “ 0
A obtenção da derivada de uma função y “ f pxq definida em forma
implicita por uma equação E px, y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
1
dy Ex
“´ 1
dx Ey
A obtenção da derivada de uma função y “ f pxq definida em forma
implicita por uma equação E px, y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
1
dy Ex
“´ 1
dx Ey

Exemplos
As seguintes equações definem implicitamente uma função y “ f pxq, achar
1
y “ dy
dx .
1 x 2 ` y 2 “ 25
2 4x 2 ´ 9y 2 “ 36
6x ` 8x 2 y ´ y 3 ` y 5
3 “4
x2
Derivada da função inversa

Se uma função f é derivável e possui inversa perto de a com inversa


1
contínua perto de b “ f paq e f paq ‰ 0, então a função inversa f ´1 é
derivável em b e
1 1 1
pf ´1 q pbq “ 1 ´1 “ 1
f pf pbqq f paq
Derivada da função inversa

Se uma função f é derivável e possui inversa perto de a com inversa


1
contínua perto de b “ f paq e f paq ‰ 0, então a função inversa f ´1 é
derivável em b e
1 1 1
pf ´1 q pbq “ 1 ´1 “ 1
f pf pbqq f paq

Exemplo
Calcular as derivadas de:
1 g py q “ arctanpy q
2 g py q “ arcsenpy q
2o limite fundamental

Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
hÑ0

`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq “ lim p1 ` q “ e “
h “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
hÑ0 xÑ˘8 x i“0
i!
2o limite fundamental

Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
hÑ0

`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq “ lim p1 ` q “ e “
h “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
hÑ0 xÑ˘8 x i“0
i!

Exemplo
a
1 lim p1 ` qx “ e a
xÑ0 x
ax ´ 1
2 lim “ Lnpaq a ą 0; a ‰ 1
xÑ8 x
x ´ 1 x`2
3 lim p q
xÑ0 x ` 3
Em geral: L “ lim rf pxqsg pxq
xÑa

Caso I: Existem lim f pxq “ A e lim g pxq “ B, então L “ AB (Caso


xÑa xÑa
A=0 e B=0)
Caso II: Existem lim f pxq “ A ‰ 1 e lim g pxq “ ˘8, então:
xÑa xÑa
Se A ą 1, então L “ A`8 “ `8 e L “ A´8 “ 0
Se 0 ă A ă 1, então L “ A`8 “ 0 e L “ A´8 “ `8
Caso II: Existem lim f pxq “ A “ 1 e lim g pxq “ ˘8, então se faz
xÑa xÑa
f pxq “ 1 ` hpxq de onde lim hpxq “ 0, então
xÑa

1
L “ lim tr1 ` hpxqs hpxq uhpxqg pxq “ e u
xÑa

Onde u “ lim hpxqg pxq “ lim rf pxq ´ 1sg pxq


xÑa xÑa
Exemplo
x 2 ´ 16 x´2
1 lim p q
xÑ0 x ´ 4
ax ´ b x
2 lim com a ą 0 e b ą 0
xÑ0 x
amx ´ 1
3 lim nx
xÑ0 a ´1
x 3 ` 3x 2 ` 2x ´ 1 x`1
4 lim r s
Ñ`8 x 3 ` 2x ´ 5
senpaq ` senp3xq senp3xq
1
5 lim r s
xÑ0 senpaq ´ senp3xq
b ? 1
6 lim r 2 ´ Cosxs x 2
xÑ0
Taxas Relacionadas
Definição
Seja f : R Ñ R função definida por y “ f pxq.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a variável independente x ao passar
de a até a ` ∆x.
Taxas Relacionadas
Definição
Seja f : R Ñ R função definida por y “ f pxq.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a variável independente x ao passar
de a até a ` ∆x.
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x.)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta definido por
∆y “ f pa ` ∆xq ´ f paq.
Taxas Relacionadas
Definição
Seja f : R Ñ R função definida por y “ f pxq.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a variável independente x ao passar
de a até a ` ∆x.
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x.)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta definido por
∆y “ f pa ` ∆xq ´ f paq.
3 A diferencial da variável independente x, denotada por dx é definido
como dx “ ∆x.
Taxas Relacionadas
Definição
Seja f : R Ñ R função definida por y “ f pxq.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a variável independente x ao passar
de a até a ` ∆x.
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x.)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta definido por
∆y “ f pa ` ∆xq ´ f paq.
3 A diferencial da variável independente x, denotada por dx é definido
como dx “ ∆x.
4 A diferencial da função f no ponto a, correspondente ao incremento
1 1
∆x, denotada por dy é definido como dy “ f paq∆x “ f paqdx, em
geral a A diferencial da função f em qualquer ponto x P Dompf q,
1
correspondente ao incremento ∆x é dy “ f pxqdx (dy „ δy )
Exemplo
1 Se f pxq “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
Exemplo
1 Se f pxq “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
2 Se o comprimento do raio de um círculo é 8, 25cm e o erro máximo
possível é de ˘0, 05 Qual é o erro cometido ao calcular à área?
Exemplo
1 Se f pxq “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
2 Se o comprimento do raio de um círculo é 8, 25cm e o erro máximo
possível é de ˘0, 05 Qual é o erro cometido ao calcular à área?
?
3
3 Se y “ 6 x 4 , calcule dy em qualquer ponto x.
4 Um quadro de 1m de altura é colocado em uma parede de tal forma
que sua base esteja no mesmo nível dos olhos de um observador que
está se aproximando da parede a uma velocidade de 3m{s. Com que
velocidade a medida do ângulo de visão do quadro estará variando
quando o observador estiver a 2m da parede?
propriedades do diferencial

Sejam u “ f pxq e v “ g pxq duas funções deriváveis e c uma constante,


então:
1 dpcq “ 0
2 dpcuq “ cdu
3 dpu ˘ v q “ du ˘ dv
4 dpu ¨ v q “ vdu ` udv
5 dp vu q “ vdu´udv
v2
sempre que v ‰ 0.

Exemplo
Se f pxq “ ? 4x , achar df pxq.
x2`x 2
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f pxq ď f paq, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f pxq ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f pxq, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f pxq ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f pxq, @x P D

3 Diremos que f apresenta valor máximo local em x “ a se existe δ ą 0


tal que:
f pxq ď f paq, @x P pa ´ δ; a ` δq
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f pxq ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f pxq, @x P D

3 Diremos que f apresenta valor máximo local em x “ a se existe δ ą 0


tal que:
f pxq ď f paq, @x P pa ´ δ; a ` δq

4 Diremos que f apresenta valor mínimo local em x “ a se existe δ ą 0


Exemplo
?
1 Se f pxq “ 9 ´ x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.
|2x|
2 Se f pxq “ 1`x 2
Determine os valores máximos e mínimos globais.
Exemplo
?
1 Se f pxq “ 9 ´ x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.
|2x|
2 Se f pxq “ 1`x 2
Determine os valores máximos e mínimos globais.

Observação
1 Se f pcq é um valor máximo ou mínimo, então ele será chamado de
valor extremos de f .
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pcq é um extremo local de f
2 f é derivável em c
1
Então f pcq “ 0.
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pcq é um extremo local de f
2 f é derivável em c
1
Então f pcq “ 0.

Definição (Ponto Crítico)


Seja f : R Ñ R uma função derivável em c P Dompf q. O número c é
1
chamado de ponto crítico de f ou ponto singular de f se f pcq “ 0
Exemplos
Carcular os pontos críticos das seguintes funções:
1 3
1
6 p2x ` 3x 2 ´ 36x ` 6q
|2x|
2 f pxq “
1 ` x2
x 7
3 f pxq “ `
7 x
Teorema (Teorema de Rolle)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
3 f paq “ f pbq “ 0
1
Então existe c P pa; bq f pcq “ 0.
Teorema (Teorema de Rolle)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
3 f paq “ f pbq “ 0
1
Então existe c P pa; bq f pcq “ 0.

Exemplo
En cada caso, dada f pxq, verifique se ela satisfaz o Teorema de Rolle no
Intervalo I :
4 1
1 f pxq “ x 3 ´ 3x 3 , I “ r0; 3s
x 2 ´9x
f pxq “ x´3 , I “ r0; 3s
2
Teorema do valor médio

Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
1 f pbq´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pcq “ b´a
Teorema do valor médio

Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
1 f pbq´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pcq “ b´a

Observação
Sejam f , g : ra; bs Ñ R funções
1
1 Se f é contínua em ra; bs e diferenciável em pa; bq tal que f pxq “ 0
para todo x P pa; bq, então f pxq “ k para todo x P ra; bs.
2 Se f e g são contínuas em ra; bs e diferenciáveis em pa; bq tal que
1 1
f pxq “ g pxq para todo x P pa; bq, então f pxq “ g pxq ` K para todo
x P ra; bs
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q

Não Descrescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q

Não Descrescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q

Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ă f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q

Não Descrescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q

Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ă f px2 q

Descrescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com

x1 ă x2 ñ f px1 q ą f px2 q
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1
1 Se f pxq ą 0 para todo x P pa; bq, então f é crescente em ra; bs.
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1
1 Se f pxq ą 0 para todo x P pa; bq, então f é crescente em ra; bs.
1
2 Se f pxq ă 0 para todo x P pa; bq, então f é decrescente em ra; bs.
Exemplo
Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento e esboçe o
gráfico (calcule para isso todos os limites necessarios).
1 f pxq “ x 3 ` 2x 2 ` x ` 1
x3 ´ x2 ´ 1
2 f pxq “
x
ex
3 f pxq “ 2
x
Teste de 1ra Derivada

Seja f uma função definida numa vizinhança Bpc; δq do ponto c e é:


Contínua em Bpc; δq “ pc ´ δ; +̧δq,
Derivável em Bpc; δq (excepto talves em c)
Logo
1 1
1 Se f pxq ą 0 para todo x P pc ´ δ; cq e f pxq ă 0 para todo
x P pc; c ` δq, então f pcq é um valor de máximo local de f .
1 1
2 Se f pxq ă 0 para todo x P pc ´ δ; cq e f pxq ą 0 para todo
x P pc; c ` δq, então f pcq é um valor de mínimo local de f .
Teste de 2da Derivada

Seja f uma função tal que:


Existem suas derivadas até de sugunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq do ponto c
1
f pcq “ 0
2
f pcq ‰ 0
Logo
2
1 Se f pxq ă 0 então f pcq é um valor de máximo local de f .
2
2 Se f pxq ą 0 então f pcq é um valor de mínimo local de f .
Exemplos
Determine os intervalos de crescimento e os valores extremos locais das
funções:
1 f pxq “ x 3 ´ x 2 ´ 9x ` 2
5 x
2 g pxq “ `
x 5
3 f pxq “ x ` 3x 2 ´ 24x ´ 10 no intervalo r0; 4s.
3

Observação
Se f é definido em ra; bs, então ele tem máximo global e mínimo global
(Teorema de Weierstrass), para achar eles, achamos os extremos locais
interiores, calculamos os valores nos extremos do intervalo para finalmente
compararlos.
Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
1
Ppc, f pcqq éT pxq “ f pcq ` f pcqpx ´ cq
1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma
vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que

upxq “ f pxq ´ T pxq ą 0, @x P Bpc; δq, x ‰ c


Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
1
Ppc, f pcqq éT pxq “ f pcq ` f pcqpx ´ cq
1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma
vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que

upxq “ f pxq ´ T pxq ą 0, @x P Bpc; δq, x ‰ c

2 Diremos que f é cóncava para baixo no ponto c, se existe uma


vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que

upxq “ f pxq ´ T pxq ă 0, @x P Bpc; δq, x ‰ c


Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
1
Ppc, f pcqq éT pxq “ f pcq ` f pcqpx ´ cq
1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma
vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que

upxq “ f pxq ´ T pxq ą 0, @x P Bpc; δq, x ‰ c

2 Diremos que f é cóncava para baixo no ponto c, se existe uma


vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que

upxq “ f pxq ´ T pxq ă 0, @x P Bpc; δq, x ‰ c

3 Diremos que f é concava para cima (baixo) em pa; bq se for concava


Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2
2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2
2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.
2 3
3 Se f pcq “ 0 e f pcq ‰ 0 então Ppc; f pcqq é um ponto de inflexão de
f.
Exemplo
Determine os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão das
seguintes funções:
1 f pxq “ x 4 ´ 3x 3 ´ x ` 1
x`3
2 f pxq “ x´3
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Verificar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Verificar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
4 Determinar os intervalos de crescimento e os valores extremos da
função.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Verificar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
4 Determinar os intervalos de crescimento e os valores extremos da
função.
5 Determinas os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão.
6 Construir o grafico com o auxilio das informações anteriores.
Exemplo
x 2 ´x´2
1 f pxq “ x´5
x
2 f pxq “ x´4
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identificar o tipo de extremo a calcular.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identificar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identificar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.

Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identificar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.

Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
2 Um arame de comprimento L é dividido em duas partes de forma tal
que com uma parte forma-se um quadrado e com a outra uma
circunferencia. Como deve ser esta divisão de forma tal que a somas
das áreas seja máxima?

Você também pode gostar