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20 de Fevereiro de 2020
A Regra da Cadeia
dy dy dt
“
dx dt dx
Observação
1 Se y “ y ptq e t “ tpxq são funções deriváveis, então:
dy dy dt
“
dx dt dx
dx 1
“ dy
dy
dx
dy
Se dx ‰ 0.
Observação
1 Se y “ y ptq e t “ tpxq são funções deriváveis, então:
dy dy dt
“
dx dt dx
dx 1
“ dy
dy
dx
dy
Se dx ‰ 0.
3 Se y “ y ptq e x “ xptq são duas funções deriváveis, então:
dy
dy dt
“ dx
dx dt
dx
Se dt ‰ 0.
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq
a
2 Se y “ f pxq “ upxq e upxq é derivável com upxq ą 0, então:
1
1 u pxq
f pxq “ a
2 upxq
Observação
1 Se y “ f pxq “ rupxqsn e upxq é derivável, então:
1 1
f pxq “ nrupxqsn´1 u pxq
a
2 Se y “ f pxq “ upxq e upxq é derivável com upxq ą 0, então:
1
1 u pxq
f pxq “ a
2 upxq
Exemplos
1
1 Se f pxq “ px 3 ` 12x ` 666q200 , achar g pxq
dy
2 Se y “ x 4 ´ x 2 ` x e x “ pt 2 ` 1q4 . Achar dt
” ı16 1
3 Se f pxq “ x`2
x´2 , achar f pxq.
1 x x´1 dy
4 Se f pxq “ x´1 e y “ f p x`1 q, achar dx .
Derivadas de ordem superior
1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
Derivadas de ordem superior
1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
2
2 Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
Derivadas de ordem superior
1
1 Seja y “ f pxq uma função diferenciável, a derivada da função f pxq é
2
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f pxq,
2
d f pxq
dx 2
, f ¨¨ pxq ou dy
dx .
2
2 Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
3 De forma análoga, derivando sucessivamente a função f (sempre que
possível), obtemos a n-ésima derivada ou derivada de ordem n de f
n
dny
que denotaremos por: f pnq , Dxn f pxq, d dxf pxq
n , ou dx n .
Derivação Implícita
Definição
Seja E px, y q “ 0 uma equação das variáveis x e y . Se ao reemplazarmos y
por f pxq, a equação transforma-se numa identidade, então diremos que a
função y “ f pxq esta definida implicitamente pela equação E px, y q.
Exemplos
? ?
1 y “ f pxq “ x ´ 1 e y “ g pxq “ ´ x ´ 1 estão definidas
implicitamente pela equação y 2 ´ x ` 1 “ 0.
2 y 7 ` cospy q ´ x 2 ` senpxq ` 4 “ 0
3 x2 ` y2 ` 4 “ 0
A obtenção da derivada de uma função y “ f pxq definida em forma
implicita por uma equação E px, y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
1
dy Ex
“´ 1
dx Ey
A obtenção da derivada de uma função y “ f pxq definida em forma
implicita por uma equação E px, y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
1
dy Ex
“´ 1
dx Ey
Exemplos
As seguintes equações definem implicitamente uma função y “ f pxq, achar
1
y “ dy
dx .
1 x 2 ` y 2 “ 25
2 4x 2 ´ 9y 2 “ 36
6x ` 8x 2 y ´ y 3 ` y 5
3 “4
x2
Derivada da função inversa
Exemplo
Calcular as derivadas de:
1 g py q “ arctanpy q
2 g py q “ arcsenpy q
2o limite fundamental
Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
hÑ0
`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq “ lim p1 ` q “ e “
h “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
hÑ0 xÑ˘8 x i“0
i!
2o limite fundamental
Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
hÑ0
`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq “ lim p1 ` q “ e “
h “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
hÑ0 xÑ˘8 x i“0
i!
Exemplo
a
1 lim p1 ` qx “ e a
xÑ0 x
ax ´ 1
2 lim “ Lnpaq a ą 0; a ‰ 1
xÑ8 x
x ´ 1 x`2
3 lim p q
xÑ0 x ` 3
Em geral: L “ lim rf pxqsg pxq
xÑa
1
L “ lim tr1 ` hpxqs hpxq uhpxqg pxq “ e u
xÑa
Exemplo
Se f pxq “ ? 4x , achar df pxq.
x2`x 2
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:
f pxq ď f paq, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:
f pxq ď f paq, @x P D
f paq ď f pxq, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:
f pxq ď f paq, @x P D
f paq ď f pxq, @x P D
f pxq ď f paq, @x P D
f paq ď f pxq, @x P D
Observação
1 Se f pcq é um valor máximo ou mínimo, então ele será chamado de
valor extremos de f .
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pcq é um extremo local de f
2 f é derivável em c
1
Então f pcq “ 0.
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pcq é um extremo local de f
2 f é derivável em c
1
Então f pcq “ 0.
Exemplo
En cada caso, dada f pxq, verifique se ela satisfaz o Teorema de Rolle no
Intervalo I :
4 1
1 f pxq “ x 3 ´ 3x 3 , I “ r0; 3s
x 2 ´9x
f pxq “ x´3 , I “ r0; 3s
2
Teorema do valor médio
Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
1 f pbq´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pcq “ b´a
Teorema do valor médio
Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; bs
2 f é derivável em pa; bq
1 f pbq´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pcq “ b´a
Observação
Sejam f , g : ra; bs Ñ R funções
1
1 Se f é contínua em ra; bs e diferenciável em pa; bq tal que f pxq “ 0
para todo x P pa; bq, então f pxq “ k para todo x P ra; bs.
2 Se f e g são contínuas em ra; bs e diferenciáveis em pa; bq tal que
1 1
f pxq “ g pxq para todo x P pa; bq, então f pxq “ g pxq ` K para todo
x P ra; bs
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com
x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com
x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com
x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ă f px2 q
Funções Crescentes e Decrescentes
Seja f : R Ñ R uma função, diremos que f pxq é:
Não Crescente se para cada par x1 , x2 P Dompf q com
x1 ă x2 ñ f px1 q ě f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ď f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ă f px2 q
x1 ă x2 ñ f px1 q ą f px2 q
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1
1 Se f pxq ą 0 para todo x P pa; bq, então f é crescente em ra; bs.
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1
1 Se f pxq ą 0 para todo x P pa; bq, então f é crescente em ra; bs.
1
2 Se f pxq ă 0 para todo x P pa; bq, então f é decrescente em ra; bs.
Exemplo
Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento e esboçe o
gráfico (calcule para isso todos os limites necessarios).
1 f pxq “ x 3 ` 2x 2 ` x ` 1
x3 ´ x2 ´ 1
2 f pxq “
x
ex
3 f pxq “ 2
x
Teste de 1ra Derivada
Observação
Se f é definido em ra; bs, então ele tem máximo global e mínimo global
(Teorema de Weierstrass), para achar eles, achamos os extremos locais
interiores, calculamos os valores nos extremos do intervalo para finalmente
compararlos.
Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto
1
Ppc, f pcqq éT pxq “ f pcq ` f pcqpx ´ cq
1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma
vizinhança Bpc; δq Ă Dompf q tal que
Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.
Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2
2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto Ppc, f pcqq é
um ponto de inflexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; cq e pc; c ` δq são diferentes.
Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
Bpc; δq Ă Dompf q.
2 2
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2
2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.
2 3
3 Se f pcq “ 0 e f pcq ‰ 0 então Ppc; f pcqq é um ponto de inflexão de
f.
Exemplo
Determine os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão das
seguintes funções:
1 f pxq “ x 4 ´ 3x 3 ´ x ` 1
x`3
2 f pxq “ x´3
Traçado de Curvas
Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identificar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.
Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
2 Um arame de comprimento L é dividido em duas partes de forma tal
que com uma parte forma-se um quadrado e com a outra uma
circunferencia. Como deve ser esta divisão de forma tal que a somas
das áreas seja máxima?