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AGRONÔMICAS
MISSÃO Promover o uso apropriado de P e K nos
sistemas de produção agrícola através da N0 108 DEZEMBRO/2004
geração e divulgação de informações científicas que sejam
agronomicamente corretas, economicamente lucrativas,
ecologicamente responsáveis e socialmente desejáveis.
1. INTRODUÇÃO
Veja também neste número:
A
pesar das plantas não possuírem sistema imunoló-
gico como os animais, elas apresentam uma série
de mecanismos que as fazem resistentes a doenças Como as plantas se protegem contra o ataque
e pragas. Estes mecanismos de proteção contra a herbivoria e os de organismos patogênicos ................................... 2
organismos patogênicos, resumidos de Taiz e Zeiger (2004), encon- A estatística é como o biquini ............................... 9
tram-se descritos no box anexo, mais à frente. Potássio e crescimento do eucalipto .................. 12
O presente artigo pretende discutir o papel da nutrição mi- Nova técnica de monitoramento nutricional
neral de plantas e do glifosato sobre estes mecanismos, principal- utiliza pecíolo de algodão ................................... 16
mente sobre a via do ácido chiquímico. Esta via é responsável pela Cultura da soja gera desenvolvimento ............... 20
síntese de lignina, fitoalexinas e taninos, de muita importância na
Simpósio vai discutir Relações entre Nutrição
defesa vegetal. Para o bom funcionamento da via do ácido chiquí-
Mineral e Doenças de Plantas ............................. 21
mico é vital o suprimento adequado de micronutrientes, que entram
como catalisadores de inúmeras reações bioquímicas. Como esta Uma luz para a agricultura do Hemisfério Sul .. 24
via pode ser bloqueada pelo glifosato, é discutido também o pos-
sível efeito deste herbicida nas doenças de plantas, como citros Encarte: Potássio – absorção, transporte e
e soja. redistribuição na planta
1
Engenheiro Agrônomo, M.S., Doutor, Diretor da POTAFOS. E-mail: yamada@potafos.com.br
4.1. O papel do scopa- Tabela 5. Efeito do Zn na exsudação de compostos de baixo peso molecular pelas raízes.
rone, fitoalexina de citros, na Exsudatos de raiz1 (g 6 h-1 PS)
resistência às doenças Tratamentos Fosfolipídeos
Zn na raiz Aminoácidos Açúcares Fenólicos Potássio
O importante papel do sco- (µg g-1 PS) (µg) (µg) (µg) (mg) (µg g-1 PF)
parone (6,7-dimetoxicumarina) na
resistência às doenças de citros é + Zn 258 48 375 117 1,68 2.230
bem explicado por Afek e Sztejn- - Zn 16 165 751 161 3,66 1.530
berg (1995). A atividade inibitória 1 PS = peso seco; PF = peso fresco.
do scoparone sobre vários fungos Fonte: CAKMAK e MARSCHNER (1988).
fitopatogênicos in vitro é mostra-
da na Tabela 6. Os autores observaram que a produção de sco-
Tabela 6. Dose efetiva de scoparone para inibição de 50% (DE50) do
parone era maior nas plantas resistentes a Phytophthora citrophthora crescimento micelial de Phytophthora citrophthora compara-
que nas suscetíveis. O comprimento da lesão nos ramos era inver- da com a inibição da germinação conidial de seis outros fun-
samente proporcional ao aumento na concentração de fitoalexina. gos patogênicos in vitro.
À medida que a lesão aumentava, a concentração de scoparone
Espécies de fungos DE50 de scoparone
reduzia (Figura 5). Em outro trabalho, estes autores observaram que
o ácido aminooxiacético (AOA), inibidor competitivo da PAL, su- (µg mL-1)
primia a produção de scoparone em citros e isto era seguido pela Phythophthora citrophthora 97
diminuição da resistência. Como o glifosato, do mesmo modo que o Verticillium dahliae 61
AOA, também inibe a síntese de scoparone, fica a dúvida se ele não Penicillium digitatum 64
estaria envolvido na perda de resistência dos citros às doenças,
Penicillium italicum 60
como P. citrophthora e outros patógenos, em pomares contamina-
Colletotrichum gloeosporioides 54
dos acidentalmente com este herbicida.
Hendersonula toruloidea 90
Botryiodiplodia (Diplodia) natalensis 85
F
aleceu Frederico Pimentel Gomes. E morreu antes que que minha participação foi tão pequena quanto se queira, para usar
sua Luiz de Queiroz (ele não usava aspas para o a linguagem antiga do Cálculo Diferencial e Integral.
nome do patrono) lhe fizesse justiça. Depois da Livre Docência, Pimentel dedicou boa parte do
Conheci Pimentel – assim o chamava – em 1945 quando seu tempo ao ensino e à pesquisa da Estatística Aplicada à Experi-
cursava o primeiro ano da Escola. Ele dava aula prática de Matemá- mentação Agrícola: suas publicações e livros (pelo menos um tra-
tica, Geometria Descritiva, sob o olhar atento do Catedrático, o duzido para o espanhol), os cursos dados no país e no exterior, sua
Prof. Dr. Orlando Carneiro. Magrinho, de gravata e paletó – no que participação em reuniões científicas, seus cargos em sociedades
era acompanhado por todos os alunos, exigência dos professores diversas, fizeram dele o Pai da Estatística Agrícola no Brasil. Não foi
de Física (Breno Arruda) e de Química (Luiz Silveira Pedreira), além por favor que a Fundação Rockefeller lhe deu uma bolsa de estudos
do mencionado. As aulas eram no pavilhão de Chimica – cópia do e a Universidade da Carolina do Norte, meca da Estatística, rece-
prédio de Química da Universidade de Leipzig, Alemanha, onde beu-o na categoria de Visiting Scholar. Convém lembrar que naque-
José de Mello Moraes, Melinho, estudara com Ostwald que viria la época – anos 50 e 60 – a Fundação somente concedia bolsa
ganhar o Nobel. quando o candidato era aceito na universidade estrangeiro, não
Fui, portanto, aluno de Pimentel Gomes. Depois colega e su- como aluno, mas como “faculty member”.
perior burocrático, quando ocupei a Diretoria da Escola. Colega du- O citado Cecílio Elias Neto, no seu brilhante artigo sobre
rante alguns meses, mas de outra forma: estávamos nos preparando Pimentel (é pleonasmo chamar de brilhante um artigo do Cecílio)
para a Livre Docência e, juntos, tínhamos aulas particulares de ale- lembrou duas qualidades do Mestre: o homem de visão e o defen-
mão, visto que necessitávamos desse idioma para acompanhar a lite- sor intransigente do Português. Como exigente membro do comitê
ratura de Matemática e de Química Agrícola, respectivamente. editorial da tradicional Revista da Agricultura, não publicava arti-
Fizemos a Livre Docência. Pimentel, como lembrou Fausto gos incorretos científica ou vernacularmente. No culto da última
Arruda Ribeiro e divulgou Cecílio Elias Neto, formou-se com a maior flor de Lacio, não aderiu à deplorável novelle cuisine, digo, nouvelle
média da graduação até agora de todos os alunos da Escola. Em vague de publicar somente em inglês.
“compensação”, a minha média nas provas de Livre Docência foi Nos anos 60 havia apenas dois computadores na USP – um na
maior que a dele... O que, brincando, às vezes lhe lembrava. Sua Politécnica e outro na Faculdade de Economia e Administração, o últi-
tese de Livre Docência, “Estudos sobre Derigrais”, sem medo do mo com Antônio Delfim Neto. Pimentel viu a importância da computa-
lugar comum, marcou época por sua originalidade, o que não é fácil ção para o ensino e para a pesquisa. Convenceu-me, eu como Diretor
em Matemática. Foi uma contribuição ainda mais notável quando da Escola, a conseguir um computador para a Luiz de Queiroz. Ele e eu
se tem presente que Pimentel foi praticamente um auto-didata, con- saímos à cata de recursos, corremos o pires e foi comprado o IBM 1130,
tando às vezes com a ajuda de outro Mestre – Hélio Penteado de que na época era o melhor computador do mercado. Entretanto, como
Castro, que fôra professor de Escola Normal. José Mindlin, eu continuo um troglodita: não escrevo no computador.
Contratado como Assistente do grande José de Mello Faço os meus hieróglifos a lápis usando uma Pentel de 0,5 mm.
Moraes, que tinha por Pimentel admiração e afeto, estava eu ten- Ele deveria fazer a saudação quando fui homenageado com
tando aplicar a Lei de Mitscherlich aos dados de um ensaio de o título de Cidadão Piracicabano. A doença o impediu de fazê-lo. O
adubação. Não dava certo. Procurei Mestre Pimentel, que eu ainda amigo, Cecílio, o substituiu. Pimentel, porém, me comoveu com seu
chamava de senhor, e pedi ajuda. O problema como eu o equacionara, depoimento gravado em vídeo. Pouco depois ele se foi, certamente
não tinha solução. Tornava-se fácil de resolver, entretanto, quando para o céu dos justos. Como grande Mestre, ele deve estar lá ensi-
as doses do adubo eram equidistantes. Ele matou a charada. Como nando taboada e o be-a-bá para os anjinhos sob o olhar da Virgem
“corolário” publicamos dois trabalhos juntos sobre aspectos mate- que está tricotando um suéter azul e branco para ele usar no próxi-
máticos e estatísticos da Lei de Mitscherlich no ano de 1949, em mo inverno celeste.
1
Professor Catedrático (aposentado) da ESALQ-USP, Pesquisador permissionário do CENA-USP, Piracicaba-SP. E-mail: mala@cena.usp.br
NOTA DO EDITOR:
Em 1984, a POTAFOS solicitou ao Prof. Pimentel Gomes um livro sobre Estatística que fosse acessível aos profissio-
nais não especializados nesta ciência. Nasceu, então, “A Estatística Moderna na Pesquisa Agropecuária”, publicado
pela POTAFOS, que muito contribuiu e continua a contribuir na tarefa de analisar dados e tirar conclusões de suas
pesquisas. Surgiu, também, uma amizade de mais de duas décadas com o experiente mestre, muito crítico mas
sempre pronto a ajudar e a orientar, que muito me enriqueceu.
Pergunta comum ao se fazer a análise estatística é: que valores de níveis de significância empregar? Que foi bem
respondida pelo Prof. Pimentel Gomes no artigo publicado no “Informações Agronômicas” no 40, de Dezembro de 1987.
Pela atualidade do tema, e em homenagem ao amigo que partiu, publico novamente.
D
izem os entendidos que a Estatística é como o biquini,
menor: ∆ = 526 kg ha-1. E a média m^ = 2.300 kg ha-1 passará a ser signifi-
1
mostra muito, mas oculta o esssencial. Na verdade, ^ = 1.700 kg ha-1.
cativamente superior à média m 4
esse pensamento, aparentemente paradoxal, é correto não
só em relação à Estatística (mal empregada) como relativamente a qual- Tabela 2. Análise da variância do experimento, com as mesmas médias de
quer conhecimento usado inadequadamente. Não esqueçamos que, exage- tratamentos, mas com cinco blocos casualizados, em vez de três.
rando um pouco um problema bastante comum de Aritmética, podemos
afirmar, com base na infalível Matemática, que, se dois homens fazem um Causa da variação G.L. S.Q. Q.M. F
muro em cinco dias de trabalho, a população masculina de Piracicaba Blocos 4 376.320 94.080 1,20
(100.000 marmanjos, digamos) poderá construí-lo, folgadamente, em três Tratamentos 3 1.300.000 433.333 5,53*
segundos apenas... Mas ninguém estranhará que depois de três horas de Resíduos 12 940.800 78.400
atividade nem sequer tenham conseguido começar a construção...
Veremos neste artigo alguns problemas práticos importantes que o CONCLUSÕES A TIRAR
biquini oculta àqueles que não sabem aprofundar-se suficientemente na
Esse ensaio fictício nos demonstra claramente o seguinte:
solução dos problemas.
• Em igualdade de outras condições, o aumento do número de repe-
UM RESULTADO INFELIZ tições traz maior precisão aos experimentos, e pode tornar significativas
diferenças entre médias de tratamentos, por pequenas que sejam.
Consideremos um experimento com quatro cultivares de milho,
em três blocos casualizados, e admitamos que, para uma média geral de • Em ensaios com poucas repetições e pequeno número de graus de
2.000 kg ha-1, o desvio padrão tenha sido s = 280 kg ha-1 e, portanto, com liberdade para o Resíduo, podem não ser comprovadas estatisticamente
coeficiente de variação médio de 14%. Suponhamos, ainda, que o valor de diferenças ponderáveis entre médias de tratamentos. Na verdade, em expe-
F, como se vê na análise da variância (Tabela 1), seja F = 3,32. Como o rimentos de escassa precisão, como o que discutimos de início, com coefi-
limite da tabela estatística correspondente, ao nível de 5% de probabilida- ciente de variação de 14% e apenas três blocos casualizados, o nível de
de, é F = 4,76, concluem alguns colegas que, quanto à produtividade, “os significância de 10% seria preferível. E a este nível o efeito de tratamento
cultivares são estatisticamente iguais”. Mas esta conclusão é errônea, por seria significativo, pois temos F = 3,32, em comparação com o valor F0 =
vários motivos. Em primeiro lugar, não existem testes estatísticos capazes 3,29 da tabela apropriada.
de demonstrar que duas médias de tratamentos são iguais. O que demons- • Por outro lado, num experimento com 100 cultivares, em dois
trou o teste F, aplicado à análise da variância do experimento, foi apenas blocos ao acaso e coeficiente de variação de 15%, uma diferença máxima de
que não há diferença estatisticamente significativa, ao nível de 5% de pro- produtividade de 60% não é significativa pelo teste de Tukey. E é quase
babilidade, entre as médias dos cultivares, ou, em outras palavras, que não certo que o teste F, aplicado à análise da variância, chegará à conclusão
se comprovaram estatisticamente, a esse nível de probabilidade, diferenças análoga. Ao contrário, uma diferença máxima de 10%, num ensaio com
entre as médias de tratamentos, cujas estimativas são as seguintes: m ^ = coeficiente de variação de 15%, dez cultivares de 45 blocos casualizados,
1
-1 ^ -1 ^ -1 ^
2.300 kg ha ; m2 = 2.200 kg ha ; m3 = 1.800 kg ha ; m4 = 1.700 kg ha-1. será significativa.
• Tendo em vista as considerações feitas, se a conclusão de igualda-
Tabela 1. Análise de variância do experimento, com três blocos casualizados. de de tratamento fosse válida, seria fácil demonstrá-la sempre, em qualquer
Causa da variação G.L. S.Q. Q.M. F caso. Bastaria, para isso, fazer um experimento com muito poucas repeti-
Blocos 2 188.160 94.080 1,20 ções e mal conduzido, para ter elevado coeficiente de variação.
Tratamentos 3 780.000 260.000 3,32
Resíduos 6 470.400 78.400 COMENTÁRIO FINAL
Como já afirmei noutros artigos, os níveis de significância são um
Poderíamos, a seguir, comparar essas médias duas a duas, pela ponto delicado e discutível da análise estatística. É fácil compreender que o
prova de Tukey, que nos daria, nesse caso, a diferença mínima significa- uso de experimentos de precisão baixa ou média, combinado à interpreta-
tiva, ao nível de 5% de probabilidade, ∆ = 792 kg ha-1. Verifica-se, pois, ção inadequada dos níveis de significância, tem afastado cientistas menos
que nem sequer a diferença entre a maior média (2.300 kg ha-1) e a menor experientes de linhas promissoras de pesquisa. Tratamentos distintos só
(1.700 kg ha-1) é significativa, o que se indica pela colocação de uma muito raramente dão resultados equivalentes. Diferenças que não atingem o
mesma letra (a, por exemplo) ao lado de todas as médias, assim: m ^ =
1 nível estatístico de significância são, não raro, importantes e facilmente
2.300 a; m^ = 2.200 a; m ^ = 1.800 a; m^ = 1.700 a.
2 3 4 comprováveis por métodos mais eficientes ou por experimentos de maior
Esse resultado seria de esperar, aliás, pois só muito raramente o precisão. E, em muitos casos, são recomendáveis níveis de significância
teste de Tukey aplicado à comparação de médias leva a resultado significa- menos exigentes, de 10% e até de 25% de probabilidade, em ensaios
tivo quando não atingiu a significância o teste F aplicado à análise da de pequena precisão (poucas repetições, coeficiente de variação ele-
variância (PIMENTEL GOMES, 1987). vado e escassos graus de liberdade para o Resíduo), e, mais ainda,
No entanto, com as mesmas médias estimadas para os tratamentos quando o uso de novas técnicas não implica em aumento de despesa,
e o mesmo desvio padrão (s = 280 kg ha-1), se tiverem sido usados cinco como é o caso, em geral, da utilização de material genético mais
blocos casualizados, a análise da variância mudará e nos dará um valor de F produtivo. (negrito do redator)
maior (5,55, em lugar de 3,32, como se vê na Tabela 2) significativo, uma
LITERATURA CITADA
1
Professor Catedrático (aposentado) da ESALQ-USP, Consultor Científico de PIMENTEL GOMES, F. Curso de Estatística Experimental. 12a. edi-
várias entidades. In memoriam. ção. Piracicaba: ESALQ, 1987.
Notas do editor: Os trabalhos que possuem endereço eletrônico em azul podem ser consultados na íntegra
Grifos nos textos, para facilitar a leitura dinâmica, não existem na versão original
Com adubação, com Pueraria 5,3 a 4,5 a 33,8 a 3,74 ab 10,2 a 3,99 b 1,37 a 4,82 a
Com adubação, sem Pueraria 5,6 a 3,2 ab 31,0 b 4,11 a 9,5 a 5,35 ab 1,29 ab 5,00 a
Sem adubação, com Puraria 2,7 b 1,4 ab 30,6 b 3,25 b 9,5 a 5,38 a 1,14 ab 5,64 a
Sem adubação, sem Pueraria 4,2 ab 0,7 b 33,9 a 4,16 a 7,3 b 5,60 a 1,03 b 5,77 a
1
A Uréia tem valor δ15N de -0,7‰; Pueraria, em um local próximo, apresentou valores de δ15N de 1,0-2,8‰ (Lehmann et al., 2001).
2
Valores na coluna seguidos de mesma letra não diferem significativamente a P < 0,05; n = 4.
microbiana. A nutrição nitrogenada e a produção do guaraná root exudates on soil nitrification was more stable and effective
não foram beneficiadas pela adição de N, via fixação biológica than the most commonly used synthetic nitrification inhibitor,
©
do N2 da atmosfera pela leguminosa de cobertura (P < 0,05). Nitrapyrin. Root exudates of this tropical grass specifically blo-
Mesmo sem leguminosa nas entrelinhas de plantio, grandes cked the AMO (aminomonooxygenase) enzymatic pathway in
quantidades de NO3- foram encontradas no subsolo, entre plan- Nitrosomonas bacteria, thus making the nitrifier dysfunctional. The
tas não adubadas. O NO 3- do subsolo entre as plantas pode, bioassay that is developed to quantify the NI activity from roots
entretanto, ter sido utilizado pelo guaraná fertilizado. Isso pode can serve as a powerful tool in evaluating field crops and pastures
ser explicado pelo crescimento mais vigoroso das plantas fertili- for their ability to inhibit nitrification in soil.
zadas, as quais têm uma grande demanda por nutrientes e explo- From a genetic improvement perspective, this powerful
raram maior volume de solo. Com uma leguminosa de cobertura, bioassay can open the way for evaluation of germplasm for selecting
contudo, mais N mineral foi disponibilizado na camada superfi- high NI activity genetic stocks initially for B. humidicola, other
cial, o qual foi lixiviado para o subsolo e, conseqüentemente, tropical pastures, and subsequently in field crops. A research
acumulado na camada de 0,3 a 3,0 m de profundidade. Adições strategy is presented to exploit this biological trait/attribute
suplementares de P e K foram necessárias para aumentar a utiliza- genetically for the development of crops/pastures that can self-
ção do NO3- entre as plantas. regulate nitrification processs in soils, thus minimizing nitrification
associated N losses from crop-livestock systems.
SUBBARAO, G.V.; ITO, O.; WANG, H.; NAKAHARA, K.; D’ANDRÉA, A.F.; SILVA, M.L.N.; CURI, N.; GUILHERME, L.R.G.
ISHIKAWA, T.; SUENAGA, K.; SAMEJIMA, H.; RONDON, Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 39, n. 2, p. 179-186, 2004.
M.; RAO, I.M.; ISHITAN, M. In: International Nitrogen (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
Conference, 3., 2004, Nanjing. Abstracts... 204X2004000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt)
Nitrification by soil nitrifiers is a widespread phenomenon, O objetivo deste trabalho foi verificar alterações nos teores
where NH4-H is converted into NO3-N, results in substantial losses e no estoque de C orgânico e N total do solo, e nas suas formas
of applied N through NO3- leaching, and gaseous emissions (N2O, nítrica e amoniacal, em sistemas de manejo implementados em área
NO and N2). A major portion of the fertilizer-N (which is usually in de cerrado nativo. Foram coletadas amostras no Município de
NH4+ form) is rapidly converted into NO3- by two groups of soil Morrinhos, GO, num Latossolo Vermelho distrófico típico, textura
bacteria, Nitrosomonas and Nitrobacter. Nitrification thus is the argilosa, em cinco profundidades, nos sistemas: cerrado nativo,
main cause of poor N recovery in most agricultural systems where pastagem de Brachiaria sp., plantio direto irrigado com rotação
70% of the fertilizer-N is not utilized by the crops. The economic milho-feijão, plantio direto irrigado com rotação milho-feijão e
value of this wasted N fertilizer worldwide is estimated as US$ 16.4 arroz-tomate, plantio convencional de longa duração e plantio con-
billion annually from cereal production systems alone. Our research vencional recente após pastagem.
addresses nitrification inhibition (NI) in soil as an important Não houve diferença significativa nos teores e no estoque
biological mechanism/attribute to keep soil-N in NH4+ form. This de C e N totais do solo, embora o plantio convencional de longa
unique phenomenon was discovered in a tropical pasture grass, duração tenha apresentado variações negativas no estoque de C
Brachiaria humidicola. Inhibitory compound/s released from roots em relação ao cerrado nativo até 20 cm de profundidade, ao contrá-
of B. humidicola suppressed the functioning of Nitrosomonas, rio dos sistemas com menor revolvimento. O amônio predominou
thus inibiting nitrification. A bioassay that uses a recombinant no cerrado nativo e na pastagem ao longo de praticamente todo o
construct of Nitrosomonas to detect and quantify this inhibitory perfil, enquanto os teores de nitrato foram maiores na camada su-
effect from root exudates (NI activity) is developed and calibrated. perficial dos sistemas com culturas anuais. A pastagem e o plantio
Substantial NI activity was detected in the root exudates of direto, desde que com esquema diversificado de rotação de cultu-
B. humidicola, but not with soybean where root exudates have ras, são promissores para aumentar os estoques de C orgânico do
stimulated nitrification. The inhibitory effect from B. humidicola solo.
SILVA, S.R.; BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F.; PEREIRA, P.R.G. Re- 8. CALAGEM E AS PROPRIEDADES ELETROQUÍMICAS E
vista Brasileira de Ciência do Solo, v. 26, n. 4, p. 1001-1010, FÍSICAS DE UM LATOSSOLO EM PLANTIO DIRETO
2002.
COSTA, F. de S.; BAYER, C.; ALBUQUERQUE, J.A.; FON-
A compactação do solo por tráfico de veículos pesados al- TOURA, S.M.V. Ciência Rural, v. 34, n. 1, p. 281-284, 2004.
tera a disponibilidade de nutrientes para as plantas, interfere no (www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
crescimento radicular e nos processos de fluxo de massa e de difu- 84782004000100045&lng=en&nrm=iso&tlng=pt)
são, constituindo um problema no manejo florestal, no qual têm
sido utilizadas máquinas de maior capacidade de carga. O objetivo Neste estudo, avaliou-se (i) o efeito da calagem nas proprie-
deste trabalho foi avaliar a influência da compactação de solos e dades eletroquímicas e físicas de um Latossolo Bruno há 21 anos em
doses de K no crescimento e nutrição potássica de mudas de plantio direto (PD), bem como (ii) o efeito do revolvimento do solo
Eucalyptus camaldulensis. Utilizaram-se amostras de dois solos para a incorporação de calcário sobre as suas propriedades físicas.
com texturas diferentes, em vasos sob condição de casa de vegeta- A calagem aumentou o potencial elétrico superficial do solo,
ção, sendo os tratamentos dispostos num esquema fatorial 3 x 4 independente do modo de aplicação de calcário, cujos valores esti-
(densidades de solo e doses de K) para cada solo, em delineamento mados variaram de (–) 90 mV a (–) 118 mV. Entretanto, a argila disper-
inteiramente casualizado, com três repetições. Amostras de dois sa em água não aumentou, o que pode ter sido devido à sua relação
solos, um Latossolo Vermelho argiloso (LVarg) e um Latossolo Ver- inversa com o carbono orgânico total (COT) (r2 = 0,80) e Ca+Mg
melho-Amarelo franco-arenoso (LVAfar), foram acondicionadas em (r2 = 0,56), cujos maiores teores foram verificados na camada su-
vasos de PVC com 2 dm3 de solo e compactadas com o auxílio de uma perficial do solo. O diâmetro médio geométrico (DMG) dos agregados
prensa hidráulica. Para o solo argiloso, foram testadas as densida- não foi afetado pela calagem, e teve uma relação positiva com os teores
des de 0,9; 1,1 e 1,3 g cm-3 e, para o solo franco-arenoso, de 1,3; 1,5 de COT (r2 = 0,89) das diferentes camadas de solo. Após 5 anos, não se
e 1,7 g cm-3. As doses de potássio foram 0, 50, 100 e 150 mg kg-1 para verificou efeito negativo do revolvimento do solo para a incorporação
os dois solos. O experimento foi colhido 100 dias após a emergên- de calcário sobre o DMG dos agregados e na porosidade deste solo
cia, tendo sido realizadas a quantificação da matéria seca, a men- argiloso (690 g kg-1 argila) e de mineralogia predominantemente gib-
suração de raízes (comprimento, diâmetro médio e superfície radi- sítica. Além das condições favoráveis à atividade microbiana, maio-
cular) e as análises químicas, com vistas em determinar os teores de res teores de COT e de Ca e Mg na camada superficial de solos em
K no tecido vegetal e no solo. PD contribuem para a mitigação do efeito dispersivo da calagem.
Constatou-se que, com a compactação do solo, de modo ge-
ral, o crescimento de raízes e a eficiência de utilização de K diminuí-
9. PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BIOMASSA EM
ram e aumentou o diâmetro médio radicular. As doses de K elevaram
Eucalyptus camaldulensis Dehn. EM RESPOSTA À
o teor de K no tecido vegetal e proporcionaram aumento da matéria
ADUBAÇÃO E AO ESPAÇAMENTO
seca apenas nos tratamentos em que o solo foi mais compactado.
Conclui-se que a aplicação de K em solos compactados é fundamen- OLIVEIRA NETO, S.N. de; REIS, G.G. dos; REIS, M. das G.F.;
tal para o crescimento de plantas de eucalipto e que a compactação NEVES, J.C.L. Revista Árvore, v. 27, n. 1, p. 15-23, 2003.
reduz o crescimento radicular e a eficiência da adubação potássica.
Plantas de Eucalyptus camaldulensis sob quatro níveis de
adubação foram estabelecidas em quatro espaçamentos, na região
7. IMPORTÂNCIA DO FLUXO DE MASSA E DIFUSÃO NO dos cerrados, em Minas Gerais, com o objetivo de avaliar a influên-
SUPRIMENTO DE POTÁSSIO AO ALGODOEIRO COMO cia destas variáveis na produção e no acúmulo de biomassa nas
VARIÁVEL DE ÁGUA E POTÁSSIO NO SOLO plantas. Os espaçamentos foram constituídos por uma distância
fixa entre as linhas de 3 m e distância entre as plantas na linha de 2 m,
OLIVEIRA, R.H.; ROSOLEM, C.A.; TRIGUEIRO, R.M. Revista 3 m, 4 m e 5 m. A adubação consistiu de níveis proporcionais cres-
Brasileira de Ciência do Solo, v. 28, p. 439-445, 2004. centes de uma combinação de fertilizantes denominados 0, 1, 2 e 4.
(www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- A produção e a alocação de biomassa foram avaliadas aos 20 e
06832004000300005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt) 32 meses de idade. Equações de regressão foram ajustadas, utili-
A deficiência tardia de potássio na cultura do algodoeiro zando-se dados obtidos aos 32 meses de idade, para estimativa da
tem ocorrido com freqüência nas regiões do cerrado brasileiro. Um produção de biomassa da parte aérea e da madeira.
dos motivos poderia ser atribuído à baixa disponibilidade de água A produção média de biomassa da madeira, aos 32 meses,
nessa época. Assim, procurou-se quantificar a contribuição da di- foi 71%, 120% e 98% superior nos níveis de adubação 1, 2 e 4,
fusão e do fluxo de massa no suprimento de K às raízes do algo- respectivamente, quando comparadas com plantas no nível 0. A
doeiro de acordo com a disponibilidade do nutriente e de água. adubação promoveu redução na relação raiz/parte aérea, tendo sido
Para tanto, realizou-se um experimento em vasos em casa de 0,87, 0,70, 0,67 e 0,59, para níveis crescentes de adubação. A produ-
vegetação, utilizando amostras da camada arável (0-20 cm) de um ção de biomassa da parte aérea e da madeira, por planta, aumentou
Latossolo Vermelho típico, com 330 mg kg-1 de argila. O experimento com o espaçamento entre as plantas, ou seja, maior produção foi
constou de duas doses de potássio (15 e 121 mg dm-3), na forma de obtida no espaçamento mais amplo (3 x 5 m), sendo a produção por
KCl, e quatro conteúdos de água (-0,03; -0,1; -0,5 e -1,0 MPa). As unidade de área maior nos menores espaçamentos. A produção de
plantas foram colhidas aos 53 dias da emergência. A difusão foi o biomassa apresentou comportamento quadrático, tendo as maiores
principal mecanismo de transporte de K no solo, variando de 72% a produções, por unidade de área e por planta, sido obtidas entre os
96% do total absorvido pelo algodoeiro. A influência do conteúdo níveis de adubação 2,7 e 2,8.
RESEARCH DESCRIPTION
Cotton was grown in field
plots at the Arkansas Agricultural
Research Center in Fayetteville, AR,
during summer 2002. Eight treatment
combinations of well-watered or
dryland conditions, high-soil K or
low-soil K, and with foliar-applied K
or without foliar-K were arranged in
a split-split plot design with five
replications. Each plot consisted of
four 30-ft long rows, spaced 39 in.
apart. The cotton cultivar Suregrow
215 BR was planted into a modera-
tely well-drained Captina silt loam
on 23 May 2002. Preplant granular Figure 1. Petiole KNO3-N status at main-stem nodes 4 and 8 in cotton grown under well-watered or dryland
KCl fertilizer was hand broadcast to conditions and high or low soil-K levels. Fayetteville, AR, 2002.
LITERATURE CITED
BEDNARZ, C.W.; OOSTERHUIS, D.M. Partitioning of
potassium in the cotton plant during the development of
a potassium deficiency. Journal of Plant Nutrition, v. 19,
p.1629-1638, 1996.
COKER, D.L.; OOSTERHUIS, D.M. Potassium partitioning
in the cotton plant as influenced by soil and foliar potas-
sium fertilization under water deficit stress. In:
OOSTERHUIS, D.M. (Ed.). Proc. 2000 Cotton Meeting
Figure 2. Effect of soil-applied K on yield under well-watered (WW) and water-
and Summaries of Cotton Research in Progress. Uni-
stressed (WS) conditions. Fayetteville, Arkansas, 2002. Bars indicate versity of Arkansas Agricultural Experiment Station
standard error values of the treatment means. Special Report 198, p.81-88, 2000.
OOSTERHUIS, D.M. Potassium nutrition of cotton with
Petiole P and S particular reference to foliar fertilization. In: CONSTABLE, G.A.;
FORRESTER, N.W. (Ed.). Proc. World Cotton Research Conference.
As found in our previous studies of double-petiole sampling
CSIRO, Brisbane, Australia, 1995. p. 133-146.
at Clarkedale in 2001 and Rohwer in 2000 (data not shown), node
4 versus node 8 petiole P and S concentrations were different in OOSTERHUIS, D.M.; BONDADA, B.R. Yield response of cotton to
much the same way as petiole K regarding seasonal plant water foliar nitrogen as influenced by sink strength, petiole and soil
status and main-stem node position for petiole sampling. nitrogen. Journal of Plant Nutrition, v. 24, p. 413-422, 2001.
Yield Versus Main-Stem Node K OOSTERHUIS, D.M.; COKER, D.L. Field test of a new petiole moni-
toring technique. Cotton Incorporated Summary Reports 2001.
Lint yield response to soil-applied K was significant (pd0.05)
Cary, NC, 2001. p. 27.
for irrigated cotton and tended to be positive, although not sta-
tistically significant, under dryland conditions in 2002 (Figure 2). SABBE, W. Cotton. In: CHAPMAN, S. (Ed.). Soil Test Recommen-
Under well-watered conditions, node 8 petiole K concentrations dation Guide. University of Arkansas, Agricultural Experiment
gave the earliest indication of a large drain on plant K supply due Station, 1998. p. 40-41.
to the developing boll load and apparent K deficiency in low-K
plots. SNYDER, C.S.; BONNER, C.M.; BAKER, W.H.; CARROLL, D.
Structured English logic for cotton nutrient monitoring recom-
PRACTICALAPPLICATION mendations. Little Rock, AR: University of Arkansas, Cooperative
Extension Service, 1995.
Our results have shown that soil and plant water status can
interact with the availability of petiole NO3-N and K at different ZHAO, D.; OOSTERHUIS, D.M. Cotton petiole and leaf nutrient
main-stem nodal positions (for petiole sampling). Under well-watered responses to decreased light intensity and sampling time. In:
conditions, collection of node 8 instead of node 4 petioles will likely SABBE, W.E. (Ed.). Arkansas Soil Fertility Studies 1997.
result in a more accurate assessment of pending K deficiencies Fayetteville: University of Arkansas, Agricultural Experiment Sta-
throughout the flowering and boll development stages. Under water- tion, 1998, p. 67-71. (Research Series, 459)
PROGRAMA
27/02/05 (Domingo) 10:00-10:30 Coffee break
14:00-18:00 Inscrição e entrega de materiais PAINEL 3: OUTROS FATORES ABIÓTICOS E AS DOENÇAS
28/02/05 (Segunda-feira) 10:30-11:15 Papéis do silício na incidência e na resistência às doenças
08:00-08:15 Cerimônia de abertura de plantas – Gaspar Korndörfer, UFU, fone: (34) 3218-
PAINEL 1: A DEFESA VEGETAL 2225 ramal 215/216, e-mail: ghk@triang.com.br (http://genos.
cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=
08:15-09:00 Membranas plasmáticas e papéis na resistência contra K4721188P3) e Fabricio de Ávila, UFV, fone: (31) 3899-
doenças de plantas – Ricardo Ferraz de Oliveira, 2620, e-mail: fabricioarodrigues@hotmail.com (http://genos.
ESALQ-USP, fone: (19) 3429-4136, e-mail: rfolivei@ cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K47
esalq.usp.br (http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/ 09080E6)
prc_imp_cv_int?f_cod=K4781205Y2) 11:15- 12:00 Implicações hormonais na incidência de doenças de plan-
09:00-09:45 Mecanismos bioquímicos na resistência de plantas às doen- tas – Paulo Roberto de Camargo e Castro, ESALQ-
ças – Sérgio Florentino Pascholati, ESALQ-USP, fone: USP, fone: (19) 3429-4268 ramal 214, e-mail: prcastro@
(19) 3429-4124, e-mail: sfpascho@carpa.ciagri.usp.br esalq.usp.br (http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/
(http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_ prc_imp_cv_ext?f_cod=E829522)
int?f_cod=E06847) 12:00-12:30 Discussão
09:45-10:30 Modo de ação dos fungicidas contra as doenças de plantas 12:30-14:00 Almoço
– Fernando C. Juliatti, UFU, fone: (34) 3218-2225, ra- 14:00-15:30 Implicações dos herbicidas nas interações microbianas
mal 202, e-mail: juliatti@ufu.br (http://genos.cnpq.br:12010/ solo-cultura e o potencial de doenças de plantas – Robert
dwlattes/owa/prc_imp_cv_ext?f_cod=K4787141T6) Kremer, University of Missouri, fone: 00xx 1-573-882-
10:30-11:00 Coffee break 6408, e-mail: KremerR@missouri.edu (http://www.snr.
11:00-12:00 Discussão missouri.edu/seas/kremer.html)
12:00-14:00 Almoço 15:30-16:00 Discussão
16:00-16:30 Coffee break
PAINEL 2: NUTRIÇÃO MINERAL E DOENÇAS DE PLANTAS
PAINEL 4: MESA REDONDA: FERRUGEM DA SOJA – outros
14:00-15:30 Papéis do nitrogênio e do enxofre na incidência e na resis- fatores abióticos, além de solo e clima, envolvidos
tência às doenças de plantas – Don Huber, Purdue Uni- com a doença?
versity, fone: 001-765-494-4652, e-mail: huberd@purdue.edu
16:30-18:00 Moderador: T. Yamada, POTAFOS, fone: (19) 3433-
(http://www.btny.purdue.edu/Faculty/Huber/)
3254, e-mail: yamada@potafos.com.br
15:30-16:00 Discussão Debatedores: Todos os palestrantes do programa, mais
16:00-16:30 Coffee break os convidados:
16:30-18:00 Papéis do fósforo, potássio, cálcio e magnésio na inci- José Tadashi Yorinori, Embrapa Soja, fone: (43) 3371-6251,
dência e na resistência às doenças de plantas – Volker e-mail: tadashi@cnpso.embrapa.br (http://genos.cnpq.br:
Römheld, Hohenheim University, fone: 49-711-459-2344, 12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_ext?f_cod=P9144)
e-mail: roemheld@uni-hohenheim.de (http://www.uni- Carlos Arrabal Arias, Embrapa Soja, fone: (43) 3371-6271,
hohenheim.de/i3ve/00032900/02836041.htm) e-mail: arias@cnpso.embrapa.br (http://genos.cnpq.br:
18:00 18:30 Discussão 12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_ext?f_cod=K478266 9U2)
Romeu Kiihl, TMS, (43) 223-1553, e-mail: romeuk@
01/03/05 (Terça-feira) fundacaomt.com.br (http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/
08:00-09:30 Papéis dos micronutrientes (B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni e Zn) owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4794562T6)
na incidência e na resistência às doenças de plantas – Pedro Henrique Aragão, FUEL, fone: (43) 3371-4611/
Ismail Cakmak, Sabanci University, fone: +90 (0216) 4266, e-mail: phtd@ranpac.net; phtd@uel.br (http://genos.
483-9524, e-mail: cakmak@sabanciuniv.edu (http://people. cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K47
sabanciuniv.edu/~cakmak/CV-CAKMAK.doc) 87165Z6)
09:30-10:00 Discussão 18:00-18:10 Encerramento
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
OUTROS EVENTOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
POSTAGEM:
ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR
Pedidos: POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet: www.potafos.org
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Dados necessários para a emissão da nota fiscal: nome, CPF (ou razão social, com CGC e Inscrição Estadual), instituição,
endereço, bairro/distrito, CEP, município, UF, fone/fax, e-mail.
A
“Gazeta Mercantil” de 03.02.05 traz um artigo muito Mesmo cético, é preciso torcer a favor do sucesso da iniciati-
oportuno intitulado “Uma nova visão da agricul- va, que sem o glamour de Davos ou o apelo populista de Porto
tura”, de autoria de Abdoulaye Wade, presidente Alegre, pode tornar-se um importante fórum para a discussão dos
do Senegal. Nele, o autor faz uma análise dos principais desafios a problemas agrícolas do Hemisfério Sul, principalmente a questão de
serem enfrentados pela agricultura do Hemisfério Sul: aumento da acesso ao mercado, que depende de decisões intergovernamentais.
(baixa) produtividade, acelerada perda de participação de seus mer- Em recente visita ao Japão, entendi na prática o que signi-
cados e o declínio contínuo no preço de suas mercadorias básicas. fica acesso ao mercado. Meia dúzia de tangerinas vendidas por
Para debatê-los, convida chefes de Estado, políticos, cientistas, US$ 5,00! Que poderiam ser mais baratas com a abertura do merca-
representantes da sociedade civil e setor privado para discutir as do. Mas então os produtores locais iriam à falência...
saídas a estes desafios no Fórum Agrícola Internacional, dias 4 e 5 Sabendo que nossos citricultores recebem ao redor de
de Fevereiro, em Dakar. Menciona ainda no seu artigo que “a mis- US$ 3,00 por caixa (40,8 kg) de laranja, fiquei a pensar se não
são dos agricultores do Sul é complexa em face dos constrangimen- haveria um meio termo adequado entre estes dois extremos, de
tos impostos pelo acesso ao mercado, aos subsídios obtidos pelos proteção total ao abandono total do produtor rural. No primeiro
países do Norte, à assimetria do mercado, à distribuição desigual de caso, é penalizado o consumidor, que deixa de ter acesso a uma
conhecimento e tecnologias e exigências de uma demanda domés- cesta de alimentos mais barata. No outro extremo, é o produtor
tica de crescimento exponencial, fatores que devem ser considera- rural, que fica, então, à mercê da força bruta do mercado.
dos pelos países do Norte, num cenário de parceria para que a É na busca deste compromisso de equilíbrio que fóruns
produção do Sul compita nos mercados globais, numa atmosfera como este de Dakar podem dar a esperança para a sustentabilidade
mais serena e equânime”. econômica da agricultura dos países do Hemisfério Sul.
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