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RESUMO
Este trabalho teve como objetivo levantar o contexto europeu no século 18, época
esta em que se inicia a Revolução Indústria afetando toda a sociedade global. A
metodologia utilizada neste estudo trata-se de um referencial teórico considerando
o uso de livros, artigo, teses e dissertações acadêmicas. Por meio das
informações levantadas, destaca-se que a Revolução Industrial foi um processo
de transformação tecnológica, econômica, social e política, originado no Reino
Unido a partir da segunda metade do século XVIII. As transformações que
ocorreram foram tão profundas que uma mudança semelhante não tinha sido vista
no mundo desde a Revolução Neolítica, quando ela passou de uma sociedade e
economia rural e agrária para uma urbana e industrial. A Primeira Revolução
Industrial terminou, antes de se espalhar pelo continente europeu, em meados do
século XIX, contudo sua influência foi significativa no que diz respeito aos padrões
de pobreza e nas questões sociais da época. Junto com a Revolução Industrial
surge também o pobre e surge a desigualdade, fazendo com que a Europa se
torne um polo de desigualdade social, onde desenvolvimento econômicos não
acompanha o desenvolvimento humanos, trazendo diversas questões para o
debate. Com o avanço da revolução, melhorias foram sendo realizadas de modo
que a reduzir os níveis de pobreza, bem como permitir o desenvolvimento das
indústrias por toda Europa.
ABSTRACT
This work aimed to raise the European context in the 18th century, when the
industrial revolution begins, affecting the entire global society. The methodology
used in this study is a theoretical framework considering the use of books, articles,
theses and academic dissertations. Through the information collected, it is
highlighted that the Industrial Revolution was a process of technological, economic,
social and political transformation, which originated in the United Kingdom from the
second half of the 18th century. The transformations that took place were so
profound that a similar shift had not been seen in the world since the Neolithic
Revolution, when it moved from a rural and agrarian society and economy to an
urban and industrial one. The First Industrial Revolution ended, before spreading
across the European continent, in the mid-nineteenth century, however its
influence was significant in terms of poverty patterns and social issues at the time.
Along with the Industrial Revolution, the poor also arise and inequality arises,
making Europe a pole of social inequality, where economic development does not
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INTEGRALIZE CORPORATION
follow human development, bringing several issues to the debate. As the revolution
progressed, improvements were being made in order to reduce poverty levels as
well as allow the development of industries across Europe.
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
Talvez não haja teste mais confiável do progresso de uma nação do que
aquele que mostra que porcentagem de sua população está atolada na pobreza.
Mas o que, exatamente, é a pobreza? Muitas vezes é definida como "uma
insuficiência das necessidades básicas", mas não existe, infelizmente, nenhuma
definição de pobreza que seja universalmente aceitável ou inequívoca (CLARK,
2001).
Embora três grupos de especialistas - historiadores, economistas e
sociólogos - abordassem o estudo da pobreza, nenhum deles resolveu o problema
da definição. Os historiadores, fiéis à sua simplicidade metodológica,
preocupavam-se mais com a documentação do que com a definição. Para eles, a
pobreza era um fenômeno evidente da história que não precisava do amparo de
uma definição exata, e se limitavam a registrar cronicamente as condições de vida
e de trabalho das camadas mais baixas da sociedade, usando o critério do bom
senso para determinar onde pobreza começou (CLARK, 2001).
Os economistas, que usam ferramentas acadêmicas mais eficazes e
práticas, geralmente definem a pobreza em termos de salários reais (ou seja, a
extensão dos salários de bolso em bens e serviços) que estão abaixo de alguma
norma aceita sobre o que constitui um padrão de vida razoável. Às vezes, porém,
o termo tem sido usado para descrever um nível de salários reais que fornecia
apenas as "necessidades mínimas de vida" (isto é, aquelas indispensáveis para a
subsistência) (BRESSER-PEREIRA, 2011).
Mas o que se entende por "razoável" ou "subsistência", segundo Hudson
(2014), difere de época para época e de lugar para lugar. Na modernidade, o nível
mínimo de subsistência na Índia está muito abaixo do nível de subsistência na
Inglaterra; e o que era razoável na Inglaterra do século 18, antes da revolução
industrial, seria absolutamente irracional na Inglaterra de hoje.
Os sociólogos, que nos últimos tempos se interessaram pelo problema da
pobreza, são, em particular, os responsáveis por terem introduzido o conceito de
relatividade no estudo da pobreza. Embora admitam as dificuldades que existem
para determinar a pobreza por meio de normas absolutas, eles apontam que
talvez seja mais fácil fazê-lo por meio de normas relativas, que enfatizam a
desigualdade como critério fundamental de estimativa. Portanto, a pobreza,
especialmente nas nações democráticas e industriais avançadas, onde as
necessidades físicas essenciais são satisfeitas, representa um desvio de certas
normas sociais e econômicas (KING; TIMMINS, 2001).
2.8 REDUÇÃO FINAL DA POBREZA
REFERÊNCIAS