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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Art. 1º O art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº
5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
.........................................................................................................
DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Carlos Daudt Brizola
Bom o que era complicado na área elétrica permaneceu complicado... A tal periculosidade.
O texto que foi modificado em favor da classe dos vigias, segurança e afins em face de
violência atual da nossa sociedade, levou de carona os profissionais que lidam com o risco
da eletricidade (energia elétrica na forma textual).
A nova redação do artigo 193 nos diz: “São consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia
elétrica;”
“18. Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde
das pessoas por ausência de medidas de controle.”
Atividades com energia elétrica são perigosas com probabilidade de causar lesão
física ou dano permanente isso é fato, mas a continuação “por ausência de medidas de
controle” em minha opinião é o fator determinante do adicional de periculosidade.
Permanente (Do latim permanente-, «idem», particípio presente de permanēre, «que permanece;
A PORTARIA N.º 3.311, DE 29 DE NOVEMBRO DE 1989 do Ministério do Trabalho estabelecia para uma
análise quantitativa para a questão de insalubridade, que:
“4.4 - do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições em
tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de
vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante
5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de
trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se,
entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete por 15 a 20 vezes, passa a
exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se,
ainda, a exposição se processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a
exposição é de natureza continua.”
“O trabalho executado, em caráter intermitente, em condições insalubres, não afasta, só por essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.”
Os juízes não vêm seguindo a NR15, e entendem que a intermitência não afasta o direito da
insalubridade, então arrastam pelo mesmo raciocínio comparando com a periculosidade na
área elétrica.
Conclui então, que os nossos meritíssimos permanecerão com a percepção que intermitente ou
permanente não irá afastar o direito da periculosidade.
Então temos que nos concentrar nas medidas de controle a serem adotadas nas intervenções com
energia elétrica.
Em minha opinião, é possível reduzir o risco de choques e arcos elétricos durante as intervenções
nas instalações elétricas. Sejam em conceitos de projeto de equipamentos e instalações, em
obrigatoriedade de trabalho desenergizado, procedimentos e treinamentos, analises de risco e
aplicação de medidas contentoras, etc.
A vida não tem preço! Investimento em prevenção da segurança será sempre realizado com ou
maurin@eletroalta.com.br
Ribeirão Preto - SP
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