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Tzvetan Todorov - Reação à globalização:

Tvzetan Todorov, filósofo e linguista franco-búlgaro, examina a contrapartida à globalização:


uma época de diluição, de decomposição das identidades tradicionais. Empresas, produtos e
até funcionários vão e vêm para além das fronteiras geográficas e isso causa uma reação de
fechamento, de tentar proteger o país de uma suposta barbárie. Conferencista do Fronteiras
do Pensamento 2012.

Boaventura de Sousa Santos:

O programa Casa das Palavras foi até a III Bienal do Livro e da Leitura de Brasília para
entrevistar as escritoras e escritores participantes. Autor de “A Difícil Democracia: reinventar
as esquerdas”, o português Boaventura de Sousa Santos é hoje um dos mais importantes
pensadores da Europa, mas que analisa com agudeza a situação política da América Latina e
em especial do Brasil. Ele tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito,
epistemologia, democracia e direitos humanos.

 Sociedades politicamente democráticas, mas socialmente fascistas.

Democracia funciona no lugar público, mas a vida ocorre em vários outros lugares.

Fascismo social – ampliar o agronegócio, expulsa os índios, essa gente não tem direito; quando
não tem direito é um fascismo social, não político, porque este se dá na democracia, o social
não protege lá embaixo.

Luc Ferry - Os efeitos positivos da globalização liberal:


Luc Ferry, filósofo, explica os benefícios e os impactos do liberalismo na sociedade.
Conferencista do Fronteiras do Pensamento 2007 e 2011.

Globalização é liberal

Benefícios: Marx disse: Revolução permanente

Individuo se emancipa cada vez mais das tradições.

Europa fenômeno da secularização: religiões sumirem, atacadas, através da emancipação das


tradições, a religião sem desaparecer transformou a Europa em uma questão particular.

Não se tornaram ateus, incrédulos, mas a religião se tornou algo particular, questão de fé
particular, e a religião não estrutura mais o espaço político.

O que caracteriza a globalização liberal, é que o indivíduo se emancipa das tradições religiosas,
a religião deixa de estruturar o espaço político. Saímos do regime teocrático, que é o regime
em que a religião é a base do direito positivo que baseia o código jurídico e as autoridades
políticas.

A vantagem da emancipação dos indivíduos das tradições religiosas.

Religião virou algo particular, uma questão de fé pessoal. E não estrutura o espaço político e
jurídico, e é progresso tremendo.
Tornou os europeus muito mais tolerantes, do que na época das grandes guerras religiosas.

Bibliografia recomendada:

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

FRIEDMAN, Thomas L. O mundo é plano – uma breve história do século XXI. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2006.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record: 2000.

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