Você está na página 1de 4

Projeto de Cidadania e Desenvolvimento

Tema: Igualdade de género


Subtema: feminismo

Igualdade de género: (breve abordagem)


A igualdade de género é uma questão dos direitos humanos que corresponde à
equivalência social entre géneros na toca ás oportunidades de trabalho e carreira
profissional, ao acesso à saúde, ao acesso ao poder e influência.
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Igualdade_de_g%C3%A9nero
- http://www.apf.pt/violencia-sexual-e-de-genero/igualdade-de-genero

Feminismo:
O que é/ em que consiste/ o que defende:
Consiste em um conjunto de movimentos políticos, sociais, de ideologias e filosofias
que tem como objetivo comum os direitos iguais e a libertação de padrões patriarcais,
baseados em normas de género.
Deriva do facto de que a nossa cultura estar alicerçada numa política patriarcal, pautada
na dominação masculina.
É importante realçar que o feminismo não é o oposto do machismo, pois o machismo é
uma construção social que promove e justifica atos de agressão e opressão contra as
mulheres. É sim o movimento social que luta contra as manifestações do machismo na
sociedade.
História do femismo:
Antes do sec. XIX:
Até ao século XIX, a mulher era vista como um ser inferior aos homens, não possuindo
os mesmos privilégios que eles, por exemplo, ler, escrever, estudar, guerrear, no fundo
escolher. As suas atribuições estavam restritas nos afazeres domésticos e cuidar dos
filhos. Não podiam trabalhar fora de casa e não tinham acesso aos assuntos relacionados
à política ou economia.
Finais de séc. XVIII e início do séc. XIX:
As expressões "feminismo” e “feminista” surgiram pela primeira vez na França e
Holanda em 1872. No entanto, logo após a revolução francesa, em 1791; Olympe de
Gouges combateu com “Declaração dos direitos da Mulher e da Cidadã” escrito por ela
mesma. Por este feito, acabou por ser executada dois anos depois. A sua morte ficou
marcada na história como um símbolo do feminismo no mundo, que fez surgir muitos
outros movimentos feministas no futuro. Ao mesmo tempo, na Inglaterra, Mary
Wollstorecraft também confronta o mundo com a sua obra “Uma Reivindicação pelos
Direitos da Mulher”, onde, à semelhança de Olympe, propõe a igualdade de género na
educação, no trabalho e na política. Faleceu no mesmo ano, depois provocar a sua
própria morte, devido a pressões psicológicas e a um casamento infeliz.
O feminismo enquanto movimento organizado, só surgiu por volta do séc. XIX, no
contexto da Revolução Industrial, onde as mulheres já começavam a trabalhar nas
fábricas, fazendo parte da força económica do país.
Dá-se então a chamada primeira onda do feminismo, durante a virada do século na
Inglaterra. O movimento concentrou-se principalmente na luta pela igualdade de
condições de trabalho, onde as mulheres exigiam uma carga de trabalho e um salário
iguais aos dos homens.
Posteriormente, já no séc. XX, o feminismo espalha-se para os Estados Unidos,
avançando com a luta à questão sufragista, ou seja, o direito ao voto.
De todo o movimento sufragista, Emmeline Pankhurt é a sua mais notória porta-voz,
chamada também de líder das sufragistas, que a partir de certo momento, abandonaram
o movimento pacífico e passaram a tomaram uma atitude radical e violenta, dispostas a
serem presas, feridas ou mortas pela causa. Emmeline é particularmente conhecida por
se ter atirada para a frente do cavalo do rei, o que causou a sua morte em 1913.
O primeiro país a garantir o voto feminino foi a Finlândia, em 1893. Os demais fizeram-
no ao longo do século XX, especialmente nos pós-guerras. O último país a efetivar o
voto feminino foi a Arábia Saudita, em 2015.
A segunda onda do feminismo ocorreu entre as décadas de 60 e 70, em que o tema
primordial foi a sexualização feminina, nomeadamente a questão do prazer feminino,
liberdade sexual, os direitos reprodutivos, a saúde da mulher e o estupro. Também se
focou em questões de relacionadas ao ambiente familiar, como violência doméstica,
trabalho doméstico e planeamento familiar sobre a quantidade de filhos e quanto a tê-
los. Uma das ativistas que mais influenciaram a segunda onda foi a filósofa francesa
Simone de Beauvoir, maioritariamente pela sua obra “O segundo sexo”, onde a sua tese
fundamental diz que ser mulher consiste numa construção social, e não biológica, como
expressa na sua famosa frase, “Não se nasce mulher, torna-se”. A famosa “queima dos
sutiãs”, um termo utilizado para estereotipar o feminismo, ocorreu durante esta fase, em
um protesto do Movimento de Libertação das Mulheres contra o concurso de beleza
“Miss América”, em 1968.
Por último temos a terceira fase, iniciada em 1990, que consiste numa reação às falhas
da segunda onda. No entanto, não se pode dar por terminada a história do feminismo,
pois ainda há muitos direitos por obter, de maneira a igualar ao máximo os direitos dos
géneros.
Hoje em dia, mesmo num mundo tão moderno como o nosso, basta estar atento para
perceber as desigualdades que nos rodeiam.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Feminismo
- https://www.todamateria.com.br/feminismo/
- https://plataformamulheres.org.pt/toolkit/ativismo-feminista/
- https://www.infopedia.pt/$feminismo
Diferença entre feminismo e femismo:
Confundir feminismo com femismo é um erro lamentávelmente comum, uma uma vez
que estes têm conceitos bastantes diferentes. O feminismo representa a luta contra a
desigualdade de género, enquanto que o feminsmo resulta da crença da superioridade
feminina. O femismo, também chamado por misandria, é considerado o feminino de
machismo. Com a mesma linha machista, o femismo é um comportamento marcado por
preconceitos e generalizações à cerca do sexo masculino, onde pessoas femistas
costumam desvalorizar e fazer comentários agressivos sobre e para os homens.
https://www.diferenca.com/feminismo-e-femismo/
Artigos:
- https://observador.pt/2019/03/08/contra-a-discriminacao-das-mulheres-esta-sexta-
feira-e-dia-de-greve-feminista/
- https://observador.pt/2018/08/23/ana-botin-presidente-do-santander-o-meu-
feminismo-e-agora-publico/

Catarina Escada nº9 11ºA


Joana Lemos nº15 11ºA

Você também pode gostar