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JAQUELINE SANTOS
JAQUELINE SANTOS
O presente trabalho tem por objetivo abordar a relevância das atividades lúdicas como
facilitador da aprendizagem das crianças na sala de aula, bem como discutir
possibilidades através das quais o educador possa transmitir a estas crianças
conhecimentos utilizando jogos e brincadeiras e, desta forma, tornando a aprendizagem
prazerosa para ambos. A psicomotricidade relacional tem como fator principal estimular a
capacidade produtiva da criança e contribuir para que ela supere suas dificuldades de
relação e de aprendizagem. Através dos jogos a criança experimenta, descobre, aprende,
além, de possibilitar o estimulo a curiosidade, desenvolvendo sua autoconfiança e
autonomia. Possibilita também a convivência em grupo bem como ensina a criança como
lidar com suas frustrações quando não ganha o jogo. A brincadeira é um instrumento
privilegiado através do qual a criança terá a oportunidade de desenvolver a afetividade, o
hábito de permanecer concentrado e outras habilidades. É brincando que a criança
estimula a criatividade e a inteligência.
INTRODUÇÃO
O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogos” e
“brincar”. Ele é um importante instrumento pedagógico, que deve ser aplicado de forma
coerente uma vez que possibilita a ampliação do rendimento escolar, aumentando os
conhecimentos da criança e melhorando sua auto-estima.
Segundo SANTOS (2001), Para que a sala de aula seja realmente um lugar de
brincar, tornam-se necessário que o professor consiga adequar os objetivos pedagógicos
ao desejo do aluno. Para tanto é preciso conseguir a mobilidade no equilíbrio entre
administrar e cumprir diversas funções pedagógicas; como ensinar conteúdos e
habilidades, ensinar e aprender, contribuir para o desenvolvimento da subjetividade,
para a construção do ser humano autônomo e criativo com igualdade social e justiça.
● Jogo Simbólico
● Jogo de Regras
Conforme SILVA (2008), Para que o jogo, a expressão corporal e a relação a ser
considerada uma referência construtiva, a atividade lúdica espontânea deve ter as
características de permitir, desculpar e estruturar. No jogo livre, a criança deve jogar ou
brincar, sem que seja cobrada por um erro ou acerto, pois o que se quer é transformar o
ambiente em um espaço de trocas de emoções e sentimentos. O educador deve observar
os limites de brincadeiras, para que a segurança das crianças não seja colocada em risco.
Na sala de aula, o educador deve trazer mostras do que foi vivenciado através
de desenhos feitos por elas afim de que possa avaliar o que experimentaram com os
jogos e brincadeiras. Neste mesmo trabalho, pode-se ainda tentar ver as expressões
verbais e corporais encenadas e finalmente, se for oportuno, tentar fazer com que
escrevam algo sobre o que vivenciaram e assim, compartilhar da aprendizagem,
procurando ver e associar os conhecimentos científicos e sociais experimentados por
cada grupo, servindo assim, como mediador nas produções realizadas por todos. Desta
forma, conseguirá transformar a individualidade em coletividade, aumentar o poder de
mediação entre o particular e o social, para que possam transformarem-se verdadeiras
revolucionárias.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dessa maneira, deverá procurar oferecer a criança um modo de brincar que mais
se adapte e que ela goste, mostrando outros tipos de brincadeiras, sem obrigá-las a
realizar uma atividade que a mesma não demonstre interesse. O professor deve evitar
brinquedos industrializados, pois, nem todas as crianças têm a oportunidade de possuí-
los, deve também direcionar brincadeiras adequadas às meninas e aos meninos sem com
isso separá-las, pois as atividades devem ocorrer sem distinção, entre menino ou
menina, porque é nesta fase que a criança está construindo sua identidade.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A Ludicidade como ciência. Santa Marli Pires dos Santos (organizadora) – Petrópolis,
RJ: Vozes, 2001.
PIAGET, Jean. A Formação do Símbolo na Criança. In: RIZZI, Leonor, HAYDT, Regina
Célia. Atividades Lúdicas na Educação da Criança. Ed. Ática, 7ª edição, Série Educação,
2005.
Fontes Eletrônicas:
www.psicologia.com.
www. psicopedagogia.com.br/.../opiniao.asp?entrID
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