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Introdução
O presente trabalho de carácter avaliativo tem como tema: A relação do professor - aluno na
sala de aula, neste conteúdo iremos destacar alguns aspectos fundamentais a respeito do tema
a saber: Aspectos Cognoscitivos da Interacção, Aspectos sócio - emocionais e a disciplina na
classe, salientar que, A aprendizagem é um processo contínuo e bilateral, aprende-se sempre e
isso não é uma propriedade exclusiva do aluno: o professor também aprende.
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e interpretação dos dados
para compilação da informação do mesmo.
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O significado de ensinar nos leva a outros termos, como: fazer, saber, instruir, comunicar
conhecimentos, mostrar, orientar, guiar, dirigir, desenvolver habilidades que apontam:
Revisão / recapitulação – muitas vezes a aula incluirá um resumo final ou alguma
actividade de recapitulação da matéria, visando gravar a mensagem na mente e no coração
dos alunos.
Aplicação / desafio final – talvez haja um projecto específico no coração do professor ou
dos alunos como resultado da lição. Deve ser anotado nesse espaço.
Tarefa – aqui o professor deve anotar as eventuais tarefas a serem passadas aos alunos
para que eles façam antes da próxima aula.
Avisos – muitas vezes o professor precisa fazer lembretes sobre eventos sociais da classe,
alunos doentes com necessidade de visitação, actividades discentes etc.
Semana que vem – deve ser anotada aqui o assunto e quaisquer outros atractivos da
próxima semana para criar expectativa nos alunos para a aula seguinte.
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Avaliação / observações sobre a aula – depois da aula, o professor deve anotar suas
próprias observações sobre o que funcionou ou não, como melhorar a próxima aula etc.
Depois, o plano de aula deve ser arquivado num lugar de fácil acesso, visando a uma futura
administração.
Contudo, a aprendizagem deve ser significativa para o aluno, envolvendo-o como pessoa.
Trata-se de um processo que deve levar o aluno a relacionar o que está aprendendo com
conhecimentos e experiências que já possui e, assim, interagir e transferir o que aprendeu em
situações concretas na sociedade em que vive.
Os alunos de escolas de educação básica, regra geral, encontram-se numa faixa etária na qual
assimilam conhecimentos e desenvolvem hábitos e atitudes de convívio social, justamente por
meio do convívio com pessoas.
É durante esse convívio que o domínio afectivo se une à esfera cognitiva e surge o aluno
integral, como ele realmente é, agindo não somente com a razão, mas também com os
sentimentos.
Não se pode esquecer a função educativa da interacção humana, pois é convivendo com seus
semelhantes que o ser humano é educado e se educa. Essa interactividade envolve,
necessariamente, na escola, a relação entre professor e aluno. Nela, o professor tem
basicamente duas funções, de acordo com (HAIDT 2002):
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Futuramente caberá a você, como professor, ajudar seu aluno a transformar a curiosidade em
esforço cognitivo e a passar de um conhecimento confuso a um saber organizado. Em outras
palavras, caberá a você ser muito mais do que um professor: ser um educador. Como
educador, caberá a você não apenas transmitir conhecimento, mas também facilitar a
veiculação de ideias, valores e princípios de vida, contribuindo para a formação cidadã do seu
futuro aluno.
O espaço da sala de aula é um lugar privilegiado, onde se encontram professores e alunos que
participam de ambientes sociais diversificados que necessitam estabelecer uma convivência,
acredita-se ainda que;
A sala de aula é o lugar em que há uma reunião de seres pensantes que compartilham ideias,
trocam experiências, contam histórias, enfrentam desafios, rompem com o velho, buscam o
novo, enfim, há pessoas que trazem e carregam consigo saberes quotidianos que foram
internalizados durante sua trajectória de vida, saberes esses que precisam ser rotos/ rompidos
para dar lugar a novos saberes, (VASCONCELLOS, 1993: 35).
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Além disso, a escola e o país são aquele elemento que terá que considerar, independentemente
de suas preferências. Ao reconhecer que nos primeiros anos do ensino fundamental é usual a
prática de ser uma mesma professora para atender a turma em todas as disciplinas, e esta deve
ser capaz de conciliar as diferenças individuais, considerando o que CARVALHO (2005)
afirma:
Podemos dizer que a prática docente exige do professor uma acção consciente das funções que
desempenha na sua sala de aula. Essa tomada de consciência os levaria a organizar seu
trabalho pedagógico de forma a desenvolver no educando suas várias capacidades, como a de
desafiar, de provocar, de contagiar, de despertar o desejo, fazendo com que ele realize, por
meio da interacção educativa, a construção do seu próprio conhecimento.
De acordo com QUELUZ (1999:43), o professor deve buscar o fazer pensar e propiciar a
reflexão crítica e colectiva em sala de aula, ou seja, uma verdadeira actividade interactiva que
possibilite processos mentais superiores, ajudando os alunos a entenderem a realidade em que
se encontram, tendo como mediação o conhecimento, assim o professor actuaria como
facilitador das relações e problematizador em diferentes situações, “a prática reflexiva tem um
carácter emancipatório quando é capaz de perceber e desmistificar as desigualdades e
injustiças que se produzem na sala de aula a partir da própria acção do professor e dos alunos”.
Podemos resultar dois (2) aspectos de interacção do professor e aluno no trabalho docente:
Aspectos Cognoscitivos (diz respeito a forma de comunicação dos conteúdos e as
tarefas escolares indicados aos alunos);
Aspectos Sócio - emocionais (diz respeito as relações pessoais entre o professor e o
aluno e as formas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente.
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Para LIBÂNEO enfatiza que estes aspectos são vinculados afectivos entre o professor e os
alunos “ E preciso aprender a combinar a severidade e o respeitoˮ. Deve-se entender que
neste processo pedagógico a autoridade e autonomia devem conviver juntas, a autoridade do
professor e autonomia do aluno como uma forma completar.
O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os
alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e
dar respostas. O trabalho do docente nunca é unidireccional. As respostas e opiniões dos
alunos monstra como eles estão reagindo a actuação do professor, as dificuldades que
encontram na assimilação dos conhecimentos, servem também para diagnosticar as causas que
dão origem a estas dificuldades, esta é uma das funções da avaliação diagnostica.
Alem destas exigências são indispensável que o professor use correctamente a língua
portuguesa, procurando não falar errado, pois isto se reflecte na incorrecção da linguagem dos
alunos, prejudicando a aprendizagem.
Aprendemos que o ser humano torna-se humano pela socialização que é necessária para sua
saúde física e mental. Essa socialização deve ser aprendida, exercitada, e nada melhor do que a
instituição escolar para cumprir esta ideia. Concordando com essa ideia das pesquisadoras,
SNYDERS (1993) posiciona-se:
comprometam-se do mesmo modo – o qual ele considera o correcto, bem como os alunos que
não podem confundir a função.
Os aspectos sócio -emocionais se referem aos vínculos afectivos entre professor e aluno.
Como também as normas e exigências objectivas que regem a conduta dos alunos na sala de
aula (disciplina). Não estamos falando da actividade do professor para com um determinado
aluno, nem de amor pelas crianças.
Na sala de aula o professor exerce uma autoridade, fruto de qualidades intelectuais, morais e
técnicas, ela é um atributo da condição profissional do professor é exercida como um estímulo
e ajuda para o desenvolvimento independente dos alunos.
Uma das dificuldades mais comuns enfrentadas pelo professor é o que se costuma chamar de
controlo da disciplina. Dizendo assim, da impressão de que existe uma chave milagrosa que o
professor manipula para manter a disciplina. Não é assim, a disciplina da classe esta
directamente ligada ao estilo da prática do docente.
Alem de determinar o que farão o professor e os alunos no período escolar. O plano de aula
regula a distribuição do tempo, a passagem planejada de uma actividade para a outra. Dessa
forma, o professor e os alunos como que antecipam o andamento sistemático da aula,
reduzindo as inferências, conversas inadequadas e das desobediências.
Alem desses requisitos, que, bem encaminhados, contribuem para a manutenção do necessário
clima do trabalho. Há necessidade de normas explícitas de funcionamento da classe, tais
normas não devem ser tomadas como único meio do controlo da classe, como fazem muitos
professores inseguros, mas como síntese de requisitos anteriores.
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Conclusão
Depois do tema abordado, concluímos que, o tema foi excelente, porque nela destacamos
aspectos fundamentais a respeito, salientar que: A relação entre o professor e aluno, as formas
de comunicação, os aspectos efectivos e emocionais, a dinâmica das manifestações na sala de
aula fazem parte das condições organizativas do trabalho do docente.
Entretanto podemos concluir que, para que haja uma boa cooperação e se atinge os objectivos
na área pedagógica no ensino e aprendizagem é necessário que haja uma boa colaboração
entre o professor e o aluno.
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Referências Bibliográficas
BARRETO, Elba S. de Sã Professora aluna na Escola Básica Revista de André, São Paulo
1981.
DELORENZO NETO, António. Sociologia Aplicada a Educação. 2. Ed. São Paulo: Duas
Cidades, 1977.
DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 11. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. Pedagogia
da Autonomia. 40. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
SNYDERS, George. Alunos Felizes. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.
VYGOTKSY, Lev Semynovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
QUELUZ, Ana Gracinda. O Trabalho Docente. Teoria e Prática. São Paulo: Editora
Guazzelli, 199
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Índice
Introdução....................................................................................................................................3
1.3.Aspectos sócio-emocionais..................................................................................................10
Conclusão..................................................................................................................................13
Referências Bibliográficas.........................................................................................................14