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Introdução

O presente trabalho de carácter avaliativo tem como tema: A relação do professor - aluno na
sala de aula, neste conteúdo iremos destacar alguns aspectos fundamentais a respeito do tema
a saber: Aspectos Cognoscitivos da Interacção, Aspectos sócio - emocionais e a disciplina na
classe, salientar que, A aprendizagem é um processo contínuo e bilateral, aprende-se sempre e
isso não é uma propriedade exclusiva do aluno: o professor também aprende.

Salientar também, que a aprendizagem precisa ser acompanhada de um feedback imediato, ou


seja, de um retorno que forneça dados ao aluno e ao professor para corrigir e levar adiante o
processo.

Objectivo Geral:

 Compreender ate que ponto a relação do professor - aluno influencia no PEA.

Objectivos Específicos:

 Identificar os aspectos cognoscitivos da interacção do professor – aluno no PEA;


 Descrever os aspectos sócio – emocionais e as disciplinas na sala (classe) no PEA.

Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi necessária a consulta de obras
bibliográficas e pesquisas feitas na internet, que consistiu na leitura e interpretação dos dados
para compilação da informação do mesmo.
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1.A relação, professor - aluno na sala de aula

A aprendizagem é um processo contínuo e bilateral, aprende-se sempre e isso não é uma


propriedade exclusiva do aluno: o professor também aprende.

A relação entre o professor e aluno, as formas de comunicação, os aspectos efectivos e


emocionais, a dinâmica das manifestações na sala de aula fazem parte das condições
organizativas do trabalho do docente.

A interacção professor - aluno é um aspecto fundamental na organização da situação didáctica


tento em vista alcançar os objectivos do processo de ensino. A transmissão e assimilação dos
acontecimentos, hábitos e habilidades. Entre tanto, esse não é único factor determinante da
organização do ensino, razão pela qual ele precisa ser estudado em conjunto com outros
factores, principalmente a forma de aula (actividades individuais, colectivos, em pequeno
grupo ate mesmo fora da classe etc.).

Segundo VASCONCELLOS (1993), a prática realizada em sala de aula exige


do professor o entendimento de como acontece e se constrói a aprendizagem
na vida do ser humano. Para que haja a compreensão deste processo, é
necessário que o professor crie vínculos afectivos com seus alunos, ter em
mente que o seu aluno é um ser cheio de ideias, experiências próprias que
precisa ser escutado para a construção de seu conhecimento.

O significado de ensinar nos leva a outros termos, como: fazer, saber, instruir, comunicar
conhecimentos, mostrar, orientar, guiar, dirigir, desenvolver habilidades que apontam:
Revisão / recapitulação – muitas vezes a aula incluirá um resumo final ou alguma
actividade de recapitulação da matéria, visando gravar a mensagem na mente e no coração
dos alunos.
Aplicação / desafio final – talvez haja um projecto específico no coração do professor ou
dos alunos como resultado da lição. Deve ser anotado nesse espaço.
Tarefa – aqui o professor deve anotar as eventuais tarefas a serem passadas aos alunos
para que eles façam antes da próxima aula.
Avisos – muitas vezes o professor precisa fazer lembretes sobre eventos sociais da classe,
alunos doentes com necessidade de visitação, actividades discentes etc.
Semana que vem – deve ser anotada aqui o assunto e quaisquer outros atractivos da
próxima semana para criar expectativa nos alunos para a aula seguinte.
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Avaliação / observações sobre a aula – depois da aula, o professor deve anotar suas
próprias observações sobre o que funcionou ou não, como melhorar a próxima aula etc.

Depois, o plano de aula deve ser arquivado num lugar de fácil acesso, visando a uma futura
administração.

Contudo, a aprendizagem deve ser significativa para o aluno, envolvendo-o como pessoa.
Trata-se de um processo que deve levar o aluno a relacionar o que está aprendendo com
conhecimentos e experiências que já possui e, assim, interagir e transferir o que aprendeu em
situações concretas na sociedade em que vive.

A aprendizagem precisa ser acompanhada de um feedback imediato, ou seja, de um retorno


que forneça dados ao aluno e ao professor para corrigir e levar adiante o processo.

Segundo HAIDT (2002), o processo de ensino - aprendizagem é uma


actividade conjunta de professores e alunos, organizado sob a direcção do
professor, com a finalidade de prover as condições e meios pelos quais os
alunos assimilam activamente conhecimentos, habilidades, atitudes e
convicções.

Os alunos de escolas de educação básica, regra geral, encontram-se numa faixa etária na qual
assimilam conhecimentos e desenvolvem hábitos e atitudes de convívio social, justamente por
meio do convívio com pessoas.

É durante esse convívio que o domínio afectivo se une à esfera cognitiva e surge o aluno
integral, como ele realmente é, agindo não somente com a razão, mas também com os
sentimentos.

Não se pode esquecer a função educativa da interacção humana, pois é convivendo com seus
semelhantes que o ser humano é educado e se educa. Essa interactividade envolve,
necessariamente, na escola, a relação entre professor e aluno. Nela, o professor tem
basicamente duas funções, de acordo com (HAIDT 2002):
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 Função incentivadora: aproveitando a curiosidade natural do aluno para despertar seu


interesse e mobilizar seus esquemas cognitivos;
 Função orientadora: orientando os esforços do aluno para aprender, ajudando-o a
construir seu conhecimento.

Na aprendizagem, o professor é, portanto, acima de tudo, um estimulador, orientador e


facilitador. Seu papel será o de ajudar o aluno a aprender, criar as condições para que o aluno
adquira informações e acima de tudo questione, não seja somente um receptor, mas seja capaz
de discernir, questionar, pensar a sociedade e o mundo no qual ele esta inserido.

Futuramente caberá a você, como professor, ajudar seu aluno a transformar a curiosidade em
esforço cognitivo e a passar de um conhecimento confuso a um saber organizado. Em outras
palavras, caberá a você ser muito mais do que um professor: ser um educador. Como
educador, caberá a você não apenas transmitir conhecimento, mas também facilitar a
veiculação de ideias, valores e princípios de vida, contribuindo para a formação cidadã do seu
futuro aluno.

Para TARDIFF (2006), um professor não é somente alguém que aplica


conhecimentos produzidos por outros, não é somente um agente determinado
por mecanismos sociais, mas sim um actor no sentido forte do termo, isto é,
um sujeito que assume sua prática a partir dos significados que ele mesmo dá,
um sujeito que possui conhecimentos e um saber-fazer provenientes de sua
própria actividade e a partir dos quais ele a estrutura e orienta.

O espaço da sala de aula é um lugar privilegiado, onde se encontram professores e alunos que
participam de ambientes sociais diversificados que necessitam estabelecer uma convivência,
acredita-se ainda que;

A sala de aula é o lugar em que há uma reunião de seres pensantes que compartilham ideias,
trocam experiências, contam histórias, enfrentam desafios, rompem com o velho, buscam o
novo, enfim, há pessoas que trazem e carregam consigo saberes quotidianos que foram
internalizados durante sua trajectória de vida, saberes esses que precisam ser rotos/ rompidos
para dar lugar a novos saberes, (VASCONCELLOS, 1993: 35).
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Ainda VASCONCELLOS (1993), enfatiza que o professor para actuar verdadeiramente


como tal deve considerar sempre a realidade da sala de aula, sabendo que é com os alunos
que ali estão que ele terá que trabalhar, mesmo não sendo estes o modelo ideal.

Além disso, a escola e o país são aquele elemento que terá que considerar, independentemente
de suas preferências. Ao reconhecer que nos primeiros anos do ensino fundamental é usual a
prática de ser uma mesma professora para atender a turma em todas as disciplinas, e esta deve
ser capaz de conciliar as diferenças individuais, considerando o que CARVALHO (2005)
afirma:

Os ritmos de aprendizagem variam as experiências anteriores dos alunos com


a leitura e a escrita também. Crianças pequenas devem assimilar normas
escolares de conduta e aprender a viver em grupo. Há conflitos e disputas, a
professora é ao mesmo tempo mediadora, juíza, apaziguadora, estimuladora.
Além disso, tem que ensinar a ler e a escrever. (CARVALHO, 2005: 17).

Podemos dizer que a prática docente exige do professor uma acção consciente das funções que
desempenha na sua sala de aula. Essa tomada de consciência os levaria a organizar seu
trabalho pedagógico de forma a desenvolver no educando suas várias capacidades, como a de
desafiar, de provocar, de contagiar, de despertar o desejo, fazendo com que ele realize, por
meio da interacção educativa, a construção do seu próprio conhecimento.

De acordo com QUELUZ (1999:43), o professor deve buscar o fazer pensar e propiciar a
reflexão crítica e colectiva em sala de aula, ou seja, uma verdadeira actividade interactiva que
possibilite processos mentais superiores, ajudando os alunos a entenderem a realidade em que
se encontram, tendo como mediação o conhecimento, assim o professor actuaria como
facilitador das relações e problematizador em diferentes situações, “a prática reflexiva tem um
carácter emancipatório quando é capaz de perceber e desmistificar as desigualdades e
injustiças que se produzem na sala de aula a partir da própria acção do professor e dos alunos”.

Podemos resultar dois (2) aspectos de interacção do professor e aluno no trabalho docente:
 Aspectos Cognoscitivos (diz respeito a forma de comunicação dos conteúdos e as
tarefas escolares indicados aos alunos);
 Aspectos Sócio - emocionais (diz respeito as relações pessoais entre o professor e o
aluno e as formas disciplinares indispensáveis ao trabalho docente.
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1.2.Aspectos Cognoscitivos da Interacção

Entenderemos por cognoscitivos o processo ou o movimento que transcorre no acto de ensinar


e no ato de aprender, tendo em vista a transição e assimilação de conhecimentos. Neste
sentido, ao ministrar aulas o professor sempre tem em vista tarefas cognitivas colocadas aos
alunos; objectivos da aula, conteúdos, problemas, exercícios. Os alunos, por sua vez, dispõe de
um grau determinado de potencialidades cognoscitivos conforme o nível de desenvolvimento
mental, idade experiencias da vida, conhecimentos já assimilados.

De acordo com MELLO (1981:41), O trabalho do docente se caracteriza por


um contacto vai e vem entre as tarefas cognoscitivos colocadas pelo professor
ao nível de preparar os alunos para resolver as tarefas, para isso o professor
deve cuidar e apresentar os objectivos, os temas de estudo e as tarefas duma
forma comunicação compressível e clara. O professor deve formular
perguntas e expressões verbais que os alunos possam entender. Não se espera
que haja pleno entendimento entre professor e aluno. Mesmo porque a
situação pedagógica é condicionada por outros factores. Mas as formas
adequadas de comunicação concorrem positivamente para a interacção do
aluno.

Para LIBÂNEO enfatiza que estes aspectos são vinculados afectivos entre o professor e os
alunos “ E preciso aprender a combinar a severidade e o respeitoˮ. Deve-se entender que
neste processo pedagógico a autoridade e autonomia devem conviver juntas, a autoridade do
professor e autonomia do aluno como uma forma completar.

O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas também ouve os
alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se, a expor opiniões e
dar respostas. O trabalho do docente nunca é unidireccional. As respostas e opiniões dos
alunos monstra como eles estão reagindo a actuação do professor, as dificuldades que
encontram na assimilação dos conhecimentos, servem também para diagnosticar as causas que
dão origem a estas dificuldades, esta é uma das funções da avaliação diagnostica.

NOVAES (1992:62), Para atingir satisfatoriamente uma boa interacção é


preciso levar em conta: o manejo dos recursos da linguagem (variar o tom de
voz, falar com simplicidade sobre os temas complexos), conhecer bem o
nível do desenvolvimento do aluno, ter um bom plano de aula e objectivos
claros, explicar ao aluno o que será deles em relação a assimilação da
matéria.
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Alem destas exigências são indispensável que o professor use correctamente a língua
portuguesa, procurando não falar errado, pois isto se reflecte na incorrecção da linguagem dos
alunos, prejudicando a aprendizagem.

O espaço destinado à construção do conhecimento deve ser um referencial de aspectos


positivos e motivadores. Cada um dos presentes na sala de aula tem uma história que será
modificada a partir das experimentações que ocorreram ao longo de sua existência e
convivência estudantil. Para afirmar esta ideia, utilizamos GUEBERT (2008),

É de suma importância destacar que todo processo de construção precisa de


uma referência. Neste caso professora-educadora, é uma profissional
responsável por ser esta referência, logo sua comunicação verbal, gestual, sua
observação e seu desejo de contribuir devem ser intensos. Portanto este estilo
da professora-educadora que influencia o desenvolvimento cognitivo e
lingüístico das crianças e, por outro lado, a interacção entre elas, influencia
também o estilo comunicativo da própria professora educadora, (GUEBERT,
2008:12).

Aprendemos que o ser humano torna-se humano pela socialização que é necessária para sua
saúde física e mental. Essa socialização deve ser aprendida, exercitada, e nada melhor do que a
instituição escolar para cumprir esta ideia. Concordando com essa ideia das pesquisadoras,
SNYDERS (1993) posiciona-se:

Dentro da sala de aula, os alunos vivem a experiência das particularidades


individuais e das diferenças de grupos e do todo da classe: os indivíduos são
diferentes entre si, e muitas vezes de difícil acesso. O todo da classe e o todo
da escola têm muita dificuldade em constituir uma unidade. r Na maioria das
vezes, eles a encontram mais em fases de oposição comum a uma autoridade
exterior do que em suas próprias riquezas. O aluno pode sentir sua
originalidade individual ameaçada tanto por seus pares quanto por seus
superiores ou pela instituição. A questão é atingir uma alegria das relações,
superando esses graves riscos de não alegria (SNYDERS, 1993: 69-70).

Os professores têm ainda a responsabilidade e o dever de tentar minimizar seus gostos


pessoais e preferências para não prejudicar e confundir seus alunos, provocando sentimentos
de baixa auto-estima. Para confirmar essa ideia, cita-se SNYDERS (1993:76-77),
“inevitavelmente, introduzem-se naquelas longas horas de aula as mudanças de humor do
professor, seus equívocos e seus momentos de distracção, suas escolhas arbitrárias ou que,
pelo menos, assim parecem, dividindo a classe em rejeitados, suspeitos e preferidos”.

A interacção, o comprometimento entre o professor e seus alunos, deve reflectir a importância


da relação, tanto da parte do professor que deve almejar que todos os seus alunos
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comprometam-se do mesmo modo – o qual ele considera o correcto, bem como os alunos que
não podem confundir a função.

1.3.Aspectos sócio - emocionais

Os aspectos sócio -emocionais se referem aos vínculos afectivos entre professor e aluno.
Como também as normas e exigências objectivas que regem a conduta dos alunos na sala de
aula (disciplina). Não estamos falando da actividade do professor para com um determinado
aluno, nem de amor pelas crianças.

De acordo com NOVAES (1992:52) A relação maternal ou paternal deve ser


evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são nossos sobrinhos e
muito mas filho. Na sala de aula o professor se relaciona com o grupo de
alunos. Ainda que o professor necessite atender um aluno especial ou que os
alunos trabalhem individualmente, a interacção deve estar voltada para a
actividade de todos alunos em torno dos objectivos e do conteúdo da aula.

Neste sentido, o professor precisa aprender a combinar severidade e respeito. Conforme


estudamos, o processo de ensino consiste ao mesmo tempo da direcção da aprendizagem e de
orientação da actividade autónoma e independente dos alunos. Cabe ao professor controlar
esse processo, estabelecer normas, deixando bem claro o que espera dos alunos.

Na sala de aula o professor exerce uma autoridade, fruto de qualidades intelectuais, morais e
técnicas, ela é um atributo da condição profissional do professor é exercida como um estímulo
e ajuda para o desenvolvimento independente dos alunos.

O professor estabelece objectivos sociais e pedagógicos, selecciona e organiza conteúdos,


escolhe métodos, organiza a classe. Entretanto, essas acções dos docentes devem orientar os
alunos para que respondam a elas como sujeitos activos e independente. A autoridade deve
fecundar a relação educativa e não cercalá.

Autoridade e autonomia são dois pólos do processo pedagógico. A autoridade


do professor e a autonomia dos alunos são realidades aparentemente
contraditórias mas, de fato, complementares. O professor representa a
sociedade, o aluno traz consigo a sua individualidade e liberdade. Entretanto,
a liberdade individual esta condicionada pelas exigências agrupais e pelas
exigências da situação pedagógicas, implicando a responsabilidade. Nesse
sentido, a liberdade é o fundamento da autoridade e a responsabilidade é a
síntese da autoridade e da liberdade, (BARRETO 1961).
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Do ponto de vista a relação entre as autoridades e autonomia, a interacção professor – aluno


não esta livre de conflitos ou deformações. Em nome da autoridade, o professor se apresenta
com superioridade, faz imposições descabidas, humilha os alunos, tais formas de autoritarismo
a exacerbação da autoridade – não são educativas. O professor autoritário não exerce a
autoridade a serviço do desenvolvimento da autonomia e independência dos alunos.
Transforma uma qualidade inerente a condição do profissional numa atitude personalista.

2.A disciplina na classe

Uma das dificuldades mais comuns enfrentadas pelo professor é o que se costuma chamar de
controlo da disciplina. Dizendo assim, da impressão de que existe uma chave milagrosa que o
professor manipula para manter a disciplina. Não é assim, a disciplina da classe esta
directamente ligada ao estilo da prática do docente.

A autoridade moral e o conjunto das qualidades de personalidade do professor, sua dedicação


profissional. Sensibilidade senso de justiça traços de carácter.

De acordo com FRANCO (1986:321) Salienta que autoridade técnica


constitui o conjunto de capacidades, habilidades e hábitos pedagógicos –
didácticos necessários para dirigir com eficácia a transmissão e assimilação de
conhecimentos aos alunos. A autoridade técnica se manifesta na capacidade
de empregar com segurança os princípios didácticos da matéria, de modo que
os alunos compreendam e assimilem os conteúdos das matérias e suas
relações com a actividade humana e social, apliquem os conhecimentos na
pratica e desenvolvam capacidades e habilidades de pensarem por se próprios.
Um professor competente se preocupa em dirigir e orientar a actividade
mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente,
activo e autónomo.

A disciplina da classe depende do conjunto destas características do professor, que lhe


permitem organizar o processo de ensino. Entre os requisitos para uma boa organização do
ensino destacam-se:
 Um bom plano de aula, onde estão determinados os objectivos, os conteúdos, os métodos e
procedimentos de condição de aula;
 A estimulação para a aprendizagem que suscite a motivação dos alunos;
 O controlo da aprendizagem, incluindo a avaliação do rendimento escolar;
 O conjunto de normas e exigências que vão assegurar o ambiente de trabalho escolar
favorável ao ensino e controlar as acções e o comportamento dos alunos.
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Alem de determinar o que farão o professor e os alunos no período escolar. O plano de aula
regula a distribuição do tempo, a passagem planejada de uma actividade para a outra. Dessa
forma, o professor e os alunos como que antecipam o andamento sistemático da aula,
reduzindo as inferências, conversas inadequadas e das desobediências.

A motivação dos alunos para a aprendizagem, através do conteúdos significativos e


compreensíveis para eles, assim como de métodos adequados é factor preponderante na
atitude de concentração e atenção dos alunos. Se estes estiverem envolvidos nas tarefas,
diminuirão as oportunidades de distracção e de indisciplina, (MELLO1981).

O controlo da aprendizagem exige todos estes requisitos e implica também o permanente o


acompanhamento das acções dos alunos. O trabalho docente deve ter em vista a ajuda aos
alunos nas suas tarefas. O controlo sem ajuda pode provocar insegurança nos alunos, que as
vezes se sentem cobrados a um desempenho para o qual não foram suficientemente
preparados, por outro lado, a ajuda sem controlo não estimula os alunos a progredir e vencer
as dificuldades.

VIEGA (1988:321), A aprendizagem não é uma actividade que nasce


espontaneamente dos alunos. O estudo muitas vezes não é uma tarefa que eles
cumprem com prazer, por mais que o professor consiga a motivação e o
empenho dos alunos e os estímulos com elogios e incentivos. Frequentemente
devera obriga-los a fazer o que eles não querem. Neste caso os alunos devem
estar cientes de que o não comprimento das exigências gera consequências
desagradáveis.

Alem desses requisitos, que, bem encaminhados, contribuem para a manutenção do necessário
clima do trabalho. Há necessidade de normas explícitas de funcionamento da classe, tais
normas não devem ser tomadas como único meio do controlo da classe, como fazem muitos
professores inseguros, mas como síntese de requisitos anteriores.
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Conclusão

Depois do tema abordado, concluímos que, o tema foi excelente, porque nela destacamos
aspectos fundamentais a respeito, salientar que: A relação entre o professor e aluno, as formas
de comunicação, os aspectos efectivos e emocionais, a dinâmica das manifestações na sala de
aula fazem parte das condições organizativas do trabalho do docente.

A interacção professor - aluno é um aspecto fundamental na organização da situação didáctica


tento em vista alcançar os objectivos do processo de ensino. A transmissão e assimilação dos
acontecimentos, hábitos e habilidades. Entre tanto, esse não é único factor determinante da
organização do ensino, razão pela qual ele precisa ser estudado em conjunto com outros
factores, principalmente a forma de aula (actividades individuais, colectivos, em pequeno
grupo ate mesmo fora da classe etc.).

Entretanto podemos concluir que, para que haja uma boa cooperação e se atinge os objectivos
na área pedagógica no ensino e aprendizagem é necessário que haja uma boa colaboração
entre o professor e o aluno.
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Referências Bibliográficas

BARRETO, Elba S. de Sã Professora aluna na Escola Básica Revista de André, São Paulo
1981.

CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática.

Petrópolis, RJ. Vozes, 2005.

DELORENZO NETO, António. Sociologia Aplicada a Educação. 2. Ed. São Paulo: Duas
Cidades, 1977.

DURKHEIM, Emile. Educação e Sociologia. 11. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 35. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007. Pedagogia
da Autonomia. 40. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

FRANCO, Luís A. C a Disciplina da Escola Revista de André São Paulo 1986.

GUEBERT, Miriam Célia Castellain. A identidade e autonomia em crianças de 0 a 5 anos:


Abordagem sistémica. Curitiba: Pro-Infantil, 2008.

LIBÂNEO, J.C. Didáctica: São Paulo: Cortez, 1991.

NÉRICI, Emídio. Educação e Ensino. 1. ed. São Paulo: Abrasa, 1985.

SNYDERS, George. Alunos Felizes. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. São


Paulo: Salesiana Dom Bosco, 1993.

VYGOTKSY, Lev Semynovich. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes,
1994.

QUELUZ, Ana Gracinda. O Trabalho Docente. Teoria e Prática. São Paulo: Editora
Guazzelli, 199
15

Índice

Introdução....................................................................................................................................3

1.A relação, professor - aluno na sala de aula.............................................................................4

1.2.Aspectos Cognoscitivos da Interacção..................................................................................8

1.3.Aspectos sócio-emocionais..................................................................................................10

2.A disciplina na classe..............................................................................................................11

Conclusão..................................................................................................................................13

Referências Bibliográficas.........................................................................................................14

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