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Curso: Engenharia Hidráulica │2021│

HIDRÁULICA II Capítulo I .

Aula 1 Escoamentos livres

• CLASSIFICAÇÃO DOS ESCOAMENTOS


• EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS
• PARÂMETROS GEOMÉTRICOS E HIDRÁULICOS
Docentes
Foquiço e.mail: efoquico@ispsongo.ac.mz Contacto: +258 82 865 1679
Alberto e.mail: palberto@ispsongo.ac.mz Contacto +258 87 666 7120
Introdução à Hidráulica II
❑ Apresentação mútua docente –
Hidráulica II. Capítulo I.

estudantes
❑ Linhas gerais de trabalho

➢ Plano analítico
▪ Metodologias de ensino
▪ Sistemas de avaliações
▪ Bibliografia
HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

Bases e objeto de estudo


•A Hidráulica II apoia-se em:
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Mecânica dos Fluidos

•Objeto de estudo:
❑ Comportamento dos fluidos (líquidos)
em escoamento em canais em contacto
com a atmosfera
HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

Áreas de aplicação
•O conhecimento de Hidráulica II, pode ser
Hidráulica II. Capítulo I.

aplicado nas seguintes áreas:


❑ Sistemas de abastecimento de água
❑ Sistemas de irrigação
❑ Drenagem urbana
❑ Navegação (marítima/fluvial)
❑ Projectos de barragens, pontes e bueiros
HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

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Hidráulica II. Capítulo I.

Canais de adução
de água bruta
HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

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aplicação”
Hidráulica II. Capítulo I.

Canais de irrigação
HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

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Hidráulica II. Capítulo I.

Canais de drenagem,
galerias e saídas de canais
Hidráulica II. Capítulo I. HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

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Canais de
navegação (eclusas)
Hidráulica II. Capítulo I. HIDRÁULICA II - INTRODUÇÃO

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aplicação”

Bacias de dissipação
de energia, pontes e Próxima secção
bueiros
ESCOAMENTOS LIVRES
Introdução .
Hidráulica II. Capítulo I.

• Serão abordados, no presente capítulo, os aspectos gerais sobre


escoamentos livres; será feita a análise dos principais parâmetros
geométricos e hidráulicos característicos dos escoamentos livres.

❑ Objectivo.
• Caracterizar os escoamentos livres
• Identificar os parâmetros geométricos e hidráulicos
• Caracterizar os parâmetros geométricos e hidráulicos
• Relacionar, matematicamente, os parâmetros geométricos e
hidráulicos
• Analisar os parâmetros velocidade e pressão
ESCOAMENTOS LIVRES

Características dos escoamento livres


• Canais são comumente designados a condutos
no qual a água escoa apresentando superfície
Hidráulica II. Capítulo I.

sujeita à pressão atmosférica


• De uma maneira simples, o escoamento livre é
aquele que acontece em canais abertos ou em
secções fechadas parcialmente cheias
Ou seja,
❑ Há contacto entre o fluido (líquido) e a
atmosfera e, consequentemente, predomina
a pressão atmosférica
ESCOAMENTOS LIVRES
Características dos escoamento livres

• Diferentemente dos escoamentos sob pressão,


em escoamentos livres as condições de
contorno podem, frequentemente, variar no
Hidráulica II. Capítulo I.

tempo e no espaço
• Neste tipo de escoamento podem ocorrer
fenómenos como, ressalto hidráulico e
remanso, devido, basicamente, a
deformabilidade das superfícies livres
• A grande variação das características dos
canais tem como implicação cálculos
relativamente complexos
ESCOAMENTOS LIVRES

Classificação dos escoamentos


•Em função das características físicas do
canal e do escoamento em si, os
Hidráulica II. Capítulo I.

escoamentos podem ser:

❑ Uniforme ❑ Crítico
❑ Variado ❑ Supercrítico
▪ Gradual ❑ Subcrítico
▪ Brusco
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos

Variação no tempo
𝝏
Escoamento permanente: =𝟎
𝝏𝒕
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Em uma secção de escoamento, em um


intervalo de tempo, as variáveis hidráulicas
(velocidade e pressão) permanecem
constante
𝝏
Escoamento variável (não permanente): ≠𝟎
𝝏𝒕
❑ Em uma secção de escoamento, em um
intervalo de tempo, as variáveis hidráulicas
(velocidade e pressão) variam com o tempo
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos

Variação no espaço
𝝏
Escoamento uniforme: =𝟎
𝝏𝒔
❑ Ao longo de um canal, em um determinado
Hidráulica II. Capítulo I.

instante, as variáveis hidráulicas (velocidade,


pressão, declividade) permanecem
constantes
𝝏
Variado (não uniforme): ≠𝟎
𝝏𝒔
❑ Ao longo de um canal, as variáveis
hidráulicas (velocidade, pressão e
declividade) variam de um ponto ao outro
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos Variação no espaço

• O escoamento não uniforme pode ser


acelerado ou retardado e podem acontecer
em duas formas (ver Figura 1) :
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Gradualmente variado
▪ Diminuição ou aumento gradual da
secção
❑ Bruscamente variado
▪ Diminuição ou aumento brusco de
secção, declividade, existência de
singularidades
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos Variação no espaço
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 1.
Classificação do escoamento em canal aberto por regiões
de perfis de profundidade correspondentes a escoamento
rapidamente variado (ERV), escoamento gradualmente
variado (EGV) e escoamento uniforme.
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos

Comportamento relativo das


partículas
Classificação pelo 𝑹𝒆
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Escoamento laminar (𝑅𝑒 < 500)


▪ Deslocamento regular de todas as partículas
❑ Escoamento turbulento (𝑅𝑒 > 2000)
▪ Deslocamento desordenado das partículas

❑ Regime de transição (500 ≤ 𝑅𝑒 ≤ 2000)


▪ Propriedades laminar e turbulento
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos Comportamento relativo das partículas

Classificação pelo 𝑭𝒓
❑ Escoamento subcrítico (𝐹𝑟 < 1,0)
▪ Deslocamento lento
Hidráulica II. Capítulo I.

Influenciado pelas
condições de fronteira
❑ Escoamento supercrítico (𝐹𝑟 > 1,0)
▪ Deslocamento rápido Influenciado pelas
condições de fronteira
❑ Escoamento crítico (𝐹𝑟 = 1,0)
▪ Representa as condições de fronteira (entre
o subcrítico e o supercrítico)
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos Comportamento relativo das partículas

•O número de Froude representa a relação


entre as forças de inércia e as forças
gravíticas actuantes na massa fluida
Hidráulica II. Capítulo I.

•Leva em conta: a velocidade no canal e a


velocidade de propagação de uma pequena
onda de perturbação no canal:
𝑈
𝐹𝑟 = 𝑎𝑑𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
𝑔𝑦
Na Figura 2 estão representadas secções
nas quais pode ser observada a ocorrência
dos vários tipos de escoamento
ESCOAMENTOS LIVRES
Classificação dos escoamentos Comportamento relativo das partículas
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 2.
O escoamento sob uma comporta de fundo acelera do
regime subcrítico ao regime crítico e ao supercrítico e, em
seguida, salta de volta para o regime subcrítico.
ESCOAMENTOS LIVRES

Equações fundamentais
•Embora sob análises relativamente
diferentes, um número significativo de
Hidráulica II. Capítulo I.

equações utilizadas em escoamentos sob


pressão, são também válidas para
escoamentos em superfície livre:
❑ Conservação de massa
❑ Conservação de energia
❑ Conservação da quantidade de
movimento
ESCOAMENTOS LIVRES
Equações fundamentais

❑ Conservação de massa – Equação de


continuidade:
𝑄 = 𝐴𝑈
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Conservação de energia – Equação de


Bernoulli:
𝑝 𝑈2
𝐻 =𝑍+ +𝛼
𝛾 2𝑔
❑ Conservação da quantidade de
movimento – Equação de Euler:
Ψ = 𝛽𝜌𝐴𝑈 2
ESCOAMENTOS LIVRES

Parâmetros geométricos e
hidráulicos
• A secção transversal (A) do canal pode ser,
Hidráulica II. Capítulo I.

geometricamente:

❑ Rectangular
❑ Trapezoidal
❑ Triangular
❑ Circular
❑ Parabólica
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos

•Basicamente, os parâmetros geométricos de


grande interesse em escoamentos livres são
quatro:
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Largura do canal (b)


❑ Altura normal do canal (y)
❑ Talude do canal (z)
❑ Declividade (s)
•Na Figura 3 e Figura 4, estão representados
os parâmetros geométricos e hidráulicos de
interesse em escoamentos livres
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 3.
Corte transversal de um canal
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 4. Corte longitudinal de um canal


ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos

•Secção ou área molhada (A): parte da


secção transversal do canal ocupada pelo
líquido
Hidráulica II. Capítulo I.

•Perímetro molhado (P): comprimento da


linha que representa o contorno da secção
do canal em contacto com o líquido
•Profundidade de escoamento (y): distância
entre o ponto mais baixo da secção e a
superfície livre da água – representa a altura
do líquido acima do fundo do canal
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos

• A profundidade normal ( 𝒚𝒏 ), refere-se à


altura do líquido em regime uniforme
• Raio hidráulico (𝑹𝒉 ), é o quociente entre a
área molhada e o perímetro molhado
Hidráulica II. Capítulo I.

• Profundidade média ou hidráulica (𝒚𝒉 ), é o


quociente entre a área e a largura B do
canal
• Talude (z), representa o avanço horizontal
da lateral de uma secção transversal
❑ A vertical é comumente tomada como de
valor unitária, ou seja: 1:z
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos

• Ângulo θ, refere-se à inclinação do fundo


canal com a horizontal
tan 𝜃 = 𝑠
Hidráulica II. Capítulo I.

❑ Declividade de fundo (𝑠 ou 𝐼): é a tangente do


ângulo de inclinação do fundo do canal

• Ângulo λ, refere-se à inclinação da


superfície livre com a horizontal
tan λ = 𝐽
❑ Declividade da superfície (J): é a tangente do
ângulo de inclinação da superfície livre da água
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos

• O conjunto dos parâmetros geométricos e


hidráulicos descrevem os escoamentos livres,
onde é comum o uso de base menor 𝑏 para
casos de secções trapezoidais
Hidráulica II. Capítulo I.

• Na Tabela 1 estão apresentadas as secções


transversais de uso frequente em escoamentos
livres e as respectivas relações entre os
parâmetros geométricos e hidráulicos
❑ Nota.
▪ Em secções circulares, o angulo θ representa a
superfície da água em relação ao centro da
secção (ver Tabela 1)
ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos
Hidráulica II. Capítulo I.

Tabela 1. Parâmetros característicos de secções de escoamento comuns


ESCOAMENTOS LIVRES
Parâmetros geométricos e hidráulicos
Hidráulica II. Capítulo I.

Tabela 1. Parâmetros característicos de secções de escoamento comuns


ESCOAMENTOS LIVRES

Pressão
•Comparativamente com escoamentos sob
pressão, em canais, a variação da pressão
Hidráulica II. Capítulo I.

em uma secção transversal é de maior


importância
•A diferença de pressão entre a superfície e o
fundo do canal não é desprezível
•Neste tipo de escoamento, normalmente, a
distribuição de pressões obedece a lei de
Stevin (Figura 5)
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

Figura 5. Distribuição da pressão


em um escoamento uni-
forme e gradualmente
variado – corte
Hidráulica II. Capítulo I.

longitudinal do canal

A variação da pressão obedece à lei de


Stevin:
𝑝 = 𝜌𝑔ℎ
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

•A distribuição hidrostática de pressões


ocorre com linhas de corrente rectilíneas
designando-se de escoamento paralelo que
Hidráulica II. Capítulo I.

se verifica apenas em regime uniforme


•Essa característica também pode ser válido
para o escoamento gradualmente variado,
mas não é aplicável em escoamentos
bruscamente variados onde as linhas de
corrente são curvilíneas designando-se por
escoamento curvilíneo
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

Efeito do fundo de canais curvilíneos


• Portanto, em escoamentos curvos, a
distribuição de pressões não é hidrostática
Hidráulica II. Capítulo I.

devido à presença de forças de inércia


resultantes de acelerações tangenciais e
normais (Figura 6)
• Neste caso, a pressão em uma secção
transversal curvilínea pode ser calculada
através das seguinte equação:

𝑝′ = 𝑝 + ∆𝑝 𝜌ℎ𝑈 2
Onde ∆𝑝 = ±
𝑟
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão Efeito do fundo de canais curvilíneos
Hidráulica II. Capítulo I.

(A) (B)
Figura 6.
Distribuição da pressão em escoamentos curvilíneos.
(A) – Superfície côncava → Sobrepressões
(B) – Superfície convexa → Subpressões
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

Efeito da declividade do canal


•Para canais com declividade a distribuição
da pressão não é hidrostática
Hidráulica II. Capítulo I.

•Neste caso, em função da Figura 7, a


pressão em uma secção transversal pode
ser determinada pela seguinte equação:

𝑝𝐵 = 𝜌𝑔𝑦 cos 2 𝜃
→ pressão pseudo-hidrostática – quanto
maior a declividade, esta cresce
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão Efeito da declividade do canal
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 7.
Distribuição da pressão em canais com declividade.
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão Efeito da declividade do canal

•A declividade e distribuição de pressão:


❑ Declividade reduzida:
𝐼 ≤ 10%
Hidráulica II. Capítulo I.

→ distribuição hidrostática de pressões

❑ Grande declividade:
𝐼 > 10%
→ distribuição pseudo-hidrostática de
pressões
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

•A Figura 8 mostra um vertedor exemplo


sobre a variação da pressão em várias
condições geométricas dos canais
Hidráulica II. Capítulo I.

•Em função das características do vertedor,


podem ser identificadas as seguintes zonas:
❑ Zona de subpressão (crista): secção A
❑ Zona de sobrepressão (pé): secção C
❑ Zona de distribuição pseudo-hidrostática
(calha): secção B
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 8.
Distribuição da pressão ao longo da saída de um vertedor.
ESCOAMENTOS LIVRES
Pressão

•Geralmente, na resolução de muitos


problemas de hidráulica dá-se a hipótese de
distribuição hidrostática de pressões em
escoamentos em canais com fundo plano e
Hidráulica II. Capítulo I.

pequenas declividades
•Portanto, é considerada essa hipótese na
maior parte dos problemas tratados neste
módulo
ESCOAMENTOS LIVRES

Velocidade
•A presença de superfícies de atrito
(interfaces líquido – parede e líquido – ar)
Hidráulica II. Capítulo I.

resulta em uma distribuição não uniforme da


velocidade ao longo de uma secção
•Devido a essa realidade, a velocidade,
geralmente, aumenta das margens ao centro
e do fundo à superfície (Figura 9)
•A distribuição de velocidades em uma
secção varia grandemente com a forma
desta (Figura 10)
ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 9. Perfil de velocidades (vista panorâmica)


ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade

•A distribuição da velocidade em canais


artificiais e naturais não ocorre da mesma
forma, sendo que nestes últimos a
distribuição é mais complexa
Hidráulica II. Capítulo I.

•Na Figura 10 podem ser visualizados os


perfis de velocidades para canais artificiais e
naturais
•Em um mesmo plano vertical, em uma
secção transversal, a velocidade varia das
margens (com valor nulo) até a zona central
da massa líquida (com valor máximo)
ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 10. distribuição de velocidades em canais.


ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade

• Em um mesmo plano horizontal, a velocidade


máxima ocorre próximo à superfície e o perfil
de velocidade é uma função aproximadamente
logarítmica ou parabólica do fundo à superfície
Hidráulica II. Capítulo I.

de água (tendo, no fundo, um valor nulo e um


valor máximo entre 5 e 25% da profundidade)
(Figura 11)
• A velocidade média U, é, normalmente,
calculada com base nas velocidades lidas a 20
e 80% da profundidade que é próxima à
velocidade lida a 60% (ver Figura 11)
ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade
Hidráulica II. Capítulo I.

Figura 11. Perfil de velocidades (corte longitudinal do canal)


A velocidade média corresponde à média aritmética
das velocidades medidas entre 20 à 80% da
profundidade
ESCOAMENTOS LIVRES
Velocidade

•Devido a distribuição irregular da velocidade


ao longo de uma secção transversal, é
considerada a velocidade média corrigida
pelos factores (adimensionais) de Coriolis e
Hidráulica II. Capítulo I.

de Boussinesq com vista a compensar as


simplificações, embora na práctica
considerem-se valores unitários)
•Valores experimentais:
❑ Coriolis: α = 1,02 − 1,12
❑ Boussinesq: β = 1,03 − 1,36 ou ainda 𝛽 > 2,0
Hidráulica II. Capítulo I.

Fim da aula 1

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