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Vacinas produzidas em tão pouco

tempo, são realmente eficazes?

Inicialmente, uma vacina passa por uma série de etapas até chegar em distribuição
populacional, investigadores e desenvolvedores de vacinas trabalham em várias fases
diferentes visando um único resultado. Uma vez que o antígeno, ou seja, o micro-organismo
que reage diretamente com o nosso sistema imunológico é enfraquecido ou inativado, iniciam-
se os ensaios pré-clínicos, após o alcance dos resultados e aprovação dos ensaios por órgãos
de saúde como a OMS que visam a qualidade, segurança e eficácia do imunizante, iniciam-se
as etapas de fabricação e por fim a distribuição.

O achismo e a dúvida das pessoas em relação a eficácia de uma vacina ocorre as vezes por falta
de entendimento sobre o assunto, hoje temos uma grande escala de compromisso financeiro e
político para o desenvolvimento de um imunizante, isso possibilita a criação acelerada e
automaticamente a devida eficácia do material.

Como podemos ver, por exemplo, no desenvolvimento da vacina contra o covid-19. Com o
avanço tecnológico e qualitativo tão revigorado, o que tínhamos antigamente não temos mais
hoje, os meios de produção aumentaram, os recursos aumentaram, os investimentos
aumentaram e isso promove a produção acelerada.

Cerca de mais de 2 bilhões em verbas públicas são destinados anualmente para produção de
vacinas no Brasil, empresas e organizações também destinam investimentos e investem na
causa em todo mundo, como a Gilead Sciences que desenvolveu ótimas terapias para o
atendimento da hepatite C e medicações para o HIV, como a Vir Biotechnology que testa
anticorpos monoclonais para o tratamento da covid-19 e como a Takeda Company que testa
globulinas hiperimunes para infecções respiratórias virais agudas.

Sem contar suas doações a outras causas que envolvem a produção de vacinas. Enquanto na
década de 1980, o Brasil tinha pelo menos cinco institutos capazes de produzir vacinas,
atualmente, há apenas dois em operação: Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan.
Ou seja, não possuímos muitas instituições privadas que investem em causas como essas,
diferente de empresas internacionais como foi citado.

Portanto, como estamos vendo no cenário atual, pandemias não são favoráveis à níveis sociais,
por isso existe a exigência nas produções aceleradas e no controle qualitativo dos imunizantes.

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