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Susana Gercwolf
Professora, advogada e pesquisadora. Mestre em Direito
Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie. Especialista em Direito Público e formada em
Direito pela Universidade do Estado do Amazonas. E-mail:
susanagercwolf@gmail.com.
SUMÁRIO
5. Acompanhamento e fiscalização
5.1 Sanções administrativas
6. Recomendações do TCU relativas ao tema
7. Considerações finais
8. Referências
5. Acompanhamento e fiscalização
Deve ser mantida pela Administração, desde o início até o final da execução do
contrato, equipe de fiscalização ou profissional habilitado, com experiência técnica
comprovada, para fins de acompanhamento e controle do objeto contratado. Os fiscais
designados podem ser servidores da própria Administração ou contratados
especialmente para esse fim.
A lei geral de licitações exige ainda que o representante da Administração anote
em registro próprio as ocorrências relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à regularização das falhas/defeitos observados. Tais
anotações constituem importante ferramenta de acompanhamento e fiscalização da
execução contratual.
Referido registro pode ser livro de capa dura, caderno, folhas impressas em
computador, ou qualquer outro meio de anotação que possam ter folhas numeradas,
rubricadas, datadas e assinadas pelo representante da Administração e preposto do
contratado.
Nesse sentido, recomenda o TCU (Acórdão 265/2010 Plenário): “Designe, em
atenção à disposição legal contida no art. 67 da Lei nº 8.666/1993, representantes da
administração para acompanhar e fiscalizar a execução dos serviços e mantenha essa
designação atualizada. Aperfeiçoe os mecanismos existentes tornando-os
transparentes, seguros e rastreáveis de modo a permitir verificar quantidade e
qualidade dos serviços prestados e somente pague os serviços prestados na totalidade,
mediante evidência documental da realização dos serviços contratados, de acordo com
a qualidade prevista no edital da licitação e após o efetivo controle dos fiscais do
contrato, conforme disposto nos arts. 66 e 67 da Lei nº 8.666/1993. Exija formalmente
das empresas contratadas a designação de preposto a ser mantido no local dos serviços,
para representá-las durante a execução do contrato de prestação de serviços, em
atenção à disposição contida no art. 68 da Lei nº 8.666/1993 e ao disposto no Decreto
nº 2.271/1997, art. 4º, inciso IV”.
I - advertência;
Atente para o disposto nos artigos 3º, 6º, inciso IX, e 12 da Lei nº 8.666/1993, e
8º do Decreto nº 3.555/2000, fazendo constar dos projetos básicos e termo de
referência atinentes licitações que objetivem a locações de equipamentos, em especial
os de informática, informações detalhadas a respeito da economicidade de se efetuar
tais locações em comparação com a possibilidade de aquisição desses bens. Acórdão
481/2007 Plenário
7. Considerações finais
8. Referências
BRASIL. Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm>.
BRASIL. Lei n. 9.784, de 29 de janeiro de 1999. Regula o processo administrativo no
âmbito da Administração Pública Federal. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm>.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Editora Atlas,
2015.
NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. São Paulo: Editora Atlas, 2011.