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Apostila de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos
Apostila de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos
CURITIBA
Outubro 2012
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Coordenador do CAOPMA
Procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos
REALIZAÇÃO
Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio
Ambiente - CAOPMA
Equipe Técnica
Luciane Maranhão Schlichting de Almeida
Ellery Regina Garbelini
Paula Broering Gomes Pinheiro
Estagiário
João Pedro Bazzo Vieira
Apresentação
Por fim, não poderíamos deixar de citar a Leticia Uba da Silveira, por sua
dedicação ao trabalho na área de resíduos sólidos durante anos junto a este
CAOPMA e ainda a equipe da Secretária de Estado de Meio Ambiente,
Coordenadoria de Resíduos Sólidos, pela parceria nesse e em outros materiais
produzidos na área de resíduos sólidos urbanos.
Glossário
Aterro controlado – Local onde o lixo é depositado em valas, mas sem qualquer
tipo de controle dos subprodutos da decomposição, tais como chorume e gases. Na
maioria dos municípios não há planejamento de cobertura das valas, que passam
longos períodos sem aterramento. Eventualmente há presença de catadores ou
animais domésticos.
A classificação dos resíduos sólidos pode ser feita de diversas formas, a exemplo
de:
Contudo, a forma mais utilizada para classificação dos RSU é quanto a sua
origem ou fonte de geração, como apresentado a seguir (adaptado de IPT/CEMPRE,
2000):
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2. Resíduos Sólidos Urbanos
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Do exposto, percebe-se que o mais preocupante é o elevado percentual de
matéria orgânica presente nos RSU, que representa cerca de 50% do total do lixo
coletado nos municípios brasileiros (MMA, 2010). Sabe-se que a parcela orgânica em
sua decomposição gera líquidos contaminados, o chorume, e ainda gases
causadores do efeito estufa, os quais são os principais causadores de contaminação
ambiental em áreas de disposição final.
Figura 01: Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos em 268 municípios distribuídos
nas regionais do Instituto Ambiental do Paraná – IAP (Cornélio Procópio, Guarapuava,
Irati, Ivaiporã, Umuarama, Cascavel, União da Vitória, Campo Mourão, Londrina, Pato
Branco, Curitiba, Jacarezinho, Paranavaí, Paranaguá, Francisco Beltrão.). Fonte: IAP,
Outubro 2012.
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Resíduos Sólidos, como meio de comparativo para os resultados encontrados pela
equipe do CAOPMA no Estado do Paraná.
Ademais, com o objetivo de reduzir o volume dos rejeitos a serem dispostos nos
aterros sanitários, uma importante ação que pode ser implementada é a presagem
dos rejeitos, já utilizada por municípios paranaenses que possuem projetos de
compostagem e reciclagem semelhantes ao proposto neste documento. O principal
ganho ambiental desta medida é o aumento da vida útil dos aterros sanitários.
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3. Coleta Seletiva
A coleta seletiva de resíduos sólidos pressupõe a separação dos materiais
recicláveis ainda na fonte produtora, ou seja, nos domicílios, nas fábricas, nos
estabelecimentos comerciais, nos escritórios, etc. Já a reciclagem consiste na
reinserção de um material já utilizado para seu fim inicial, exigindo, portanto, um
alto grau de mobilização e conscientização para a sua importância (PNSB, 2008).
A coleta seletiva pode ou não ser seguida pelo processamento (triagem final,
acondicionamento, estocagem e comercialização) dos resíduos recicláveis e
orgânicos.
3.1. Diretrizes
(...)
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§1º Inserção priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput
os Municípios que:
(...)
II – implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou
outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e
recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.
(...)
§2º O sistema de coleta seletiva será implantado pelo titular do serviço
público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e deverá
estabelecer, no mínimo, a separação de resíduos secos e úmidos e,
progressivamente, ser estendido à separação dos resíduos secos em suas
parcelas específicas, segundo metas estabelecidas nos respectivos planos.
§3º Para o atendimento ao disposto neste artigo, os geradores de resíduos
sólidos deverão segregá-los e disponibilizá-los adequadamente, na forma
estabelecida pelo titular dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos.
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TÍTULO V – DA PARTICIPAÇÃO DOS CATADORES DE MATERIAIS
RECICLÁVEIS E REUTILIZÁVEIS
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pública.
Lei Estadual nº 12.493, de 05 de fevereiro de 1999, estabelece princípios,
procedimentos, normas e critérios referentes a geração,
acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando
controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos
ambientais e adota outras providências.
Para redução significativa dos custos e otimização da frota a coleta deve ser
realizada em dois turnos, obtendo-se, normalmente:
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Segundo descrito em IBAM, 2001, a máxima otimização da frota de coleta
compreende na utilização de um caminhão a cada 4 itinerário de coleta, sendo que
o mesmo veículo pode ser utilizado em dois períodos diários e intercalado entre
dois roteiros de coleta semanal, conforme explica a tabela acima. Destaca-se
também a importância de existir uma reserva de pelo menos 10% da frota, em caso
de dano ou manutenção de algum veículo, de forma que seja garantido 100% da
coleta de resíduos.
Nos centros comerciais, a coleta deve ser noturna, quando as ruas estão com
pouco movimento. Já em cidades turísticas deve-se estar atento para o período de
uso mais intensivo das áreas por turistas, período no qual a coleta deverá ser
evitada (IBAM, 2001).
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Baú
O Baú é um veículo coletor de lixo, sem compactação. É utilizado em
comunidades pequenas, com baixa densidade demográfica e também é empregado
em locais íngremes. A carga é vazada por meio do basculamento hidráulico da
caçamba. Trata-se de um equipamento de baixo custo de aquisição e manutenção,
mas sua produtividade é reduzida e exige muito esforço dos trabalhadores da
coleta, que devem erguer o lixo até a borda da caçamba, com mais de dois metros
de altura, relativamente alta se comparada com a altura da borda da boca de um
coletor compactador, que é de cerca de um metro (IBAM, 2001).
Coletores Compactadores
Coletor compactador de lixo, de carregamento traseiro, fabricado em aço, com
capacidade volumétrica útil de 6, 10, 12, 15 e 19 m³, montado em chassi com peso
bruto total compatível (9, 12, 14, 16 e 23 t), pode possuir dispositivo hidráulico para
basculamento automático e independente de contêineres plásticos padronizados.
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Carroceria Adaptada
É importante ressaltar que um único veículo coletor pode ser utilizado para
coleta seletiva de duas frações separadamente, utilizando-se uma carroceria
adaptada de forma a transportar os resíduos recicláveis, de acordo com o exemplo
a seguir (figura 06). Este modelo já foi testado e é utilizado em diversos municípios
do Estado do Paraná.
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o Organização do trabalho dos catadores nas ruas evitando problemas na
coleta e o armazenamento de materiais em logradouros públicos ou
mesmo em suas residências;
o Redução de despesas com a coleta, transferência e disposição final dos
resíduos separados pelos catadores que, portanto, não serão coletados,
transportados e dispostos em aterro pelo sistema de limpeza urbana da
cidade.
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4. Tratamento da Fração Orgânica
Segundo Massukado (2008), no Brasil, cerca de 50% a 60% dos resíduos sólidos
domiciliares produzidos são constituídos de material compostável que, por não ser
coletado separadamente, acaba sendo encaminhado para um destino final
inadequado, juntamente com os resíduos perigosos, rejeitos e com os recicláveis
que deixaram de ser coletados seletivamente. Essa forma de destinação gera, para
a maioria dos municípios, despesas que poderiam ser evitadas caso o material
compostável fosse separado na fonte e encaminhado para um tratamento
específico.
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5. Compostagem
Umidade
A presença de água é condição essencial para qualquer forma de vida, e os
microrganismos que atuam no processo de compostagem não fogem a essa regra.
Na ausência de água, entram em estado de dormência e o processo de
compostagem é paralisado, o que pode ser observado pela redução da temperatura
da leira quando esta se resseca, indicando que o processo foi interrompido sem que
o material estivesse completamente degradado. Isto pode causar a interpretação
errônea de que o composto está pronto, levando à utilização de um material
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fisicamente estável, mas biologicamente ativo (bastando para isso aumentar a
umidade), o que poderá acarretar prejuízos ao solo e às plantas quando de sua
utilização.
Uma forma prática de avaliar o teor de umidade é apertar uma pequena porção
de composto na mão (não se esquecendo de usar luvas de proteção). Quando o
material está excessivamente úmido, a água escorre entre os dedos, mas, quando
está seco, a palma da mão permanece seca. O ideal é que apenas pequenas gotas
de água surjam entre os dedos, o que pode corresponder a um teor de umidade em
torno de 50%, considerado ótimo.
Aeração
A aeração tem por finalidade suprir a demanda de oxigênio requerida pela
atividade microbiológica e atuar como agente de controle da temperatura. Pode ser
obtida através dos seguintes processos:
o Naturais (reviramento/revolvimento)
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o Artificiais (aeração mecânica)
Temperatura
A temperatura é considerada o principal parâmetro indicativo do processo de
compostagem.
Altas temperaturas, sob o ponto de vista sanitário, são vantajosas, pois eliminam
microrganismos patogênicos, larvas de insetos e sementes de ervas daninhas. Para
que todo o material seja higienizado pela ação da temperatura é importante que,
durante os revolvimentos, o material localizado na camada externa da leira
(submetidos a temperaturas próximas a ambiente), passe a fazer parte do núcleo
do novo monte formado.
o Características da matéria-prima;
o Tipo de sistema utilizado (dimensionamento das leiras, do pátio de
compostagem, etc.);
o Controle operacional do processo (umidade, ciclo de reviramento,
temperatura).
Concentração de Nutrientes
Quanto mais diversificados forem os resíduos orgânicos que compõem a massa
de compostagem, mais diversificados serão os nutrientes e, consequentemente, a
população microbiológica, propiciando assim uma maior eficiência do processo e
uma melhor qualidade do composto produzido.
Uma mistura com relação C/N muito superior a 40/1 levará mais tempo para se
decompor. Por outro lado, se a relação C/N é muito baixa a leira provavelmente irá
liberar o excesso de nitrogênio na forma de gás amônia, provocando mau cheiro.
Nestes casos, há necessidade de adicionar material carbonáceo (resíduos palhosos),
a fim de elevar esta relação para níveis satisfatórios.
A relação C/N não precisa ser exata, mesmo porque é difícil avaliá-la de forma
precisa. Mais relevante do que isto é o manejo adequado da leira, pois o
conhecimento sobre a mistura mais adequada para os resíduos disponíveis é
adquirido com a prática na condução do processo.
pH
O processo de compostagem pode ser desenvolvido sob uma ampla faixa de pH,
entre 4,5 e 9,5, sendo que a ocorrência de valores extremos são ajustadas pelos
próprios microrganismos ativos no processo (fenômeno da auto-regulação). O
composto apresenta um pH final ligeiramente alcalino (situado entre 7,5 e 9,0),
apresentando excelente aplicação para a correção de solos ácidos.
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5.2. Microbiologia do Processo
b) Quanto à temperatura:
o Psicrófilos;
o Mesófilos;
o Termófilos.
A altura das leiras não deverá exceder a 1,6m, caso contrário o material tende a
se compactar, criando uma camada mais densa na base, impedindo assim a livre
circulação do ar. Por outro lado, uma leira muito larga não permite o acesso de ar
para o interior do material em decomposição. O comprimento da leira, além de
depender da quantidade de material a ser compostado, está condicionado à
disponibilidade de espaço.
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Ao escolher o local para desenvolver a compostagem, deve-se levar em
consideração as facilidades de acesso e principalmente a disponibilidade de água.
Cercar o pátio de compostagem com plantio de cercas vivas, além de torná-lo mais
aprazível, protege as leiras do vento e evita a dissipação de odores, caso haja
alguma falha no processo. As leiras devem ser montadas preferencialmente em
locais sombreados (se possível, coberto), de forma a se evitar o ressecamento do
material e protegê-lo da ação de chuvas mais fortes.
Além disso, outros parâmetros podem ser avaliados diariamente através de uma
inspeção visual, onde se deve verificar a mudança na coloração do material, a
emanação de odores desagradáveis, a presença de vetores (principalmente moscas)
e a geração de lixiviados. A ocorrência destes quatro últimos fatores é indicativa de
que a operação não está sendo adequada, devendo-se proceder ao devido controle
operacional do processo.
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Para facilitar o monitoramento do processo podem ser utilizadas fichas de
controle da leira (contendo campos como temperatura da leira, tempo de
compostagem, medidas de controle, etc.) e ainda pode ser utilizada ficha de
controle de revolvimento, as quais a devem ser preenchidas diariamente pelo
operador da compostagem, conforme modelo sugerido no anexo.
Sugere-se que uma (ou mais pessoas, conforme necessidade) sejam treinadas
para o monitoramento diário da compostagem, os quais de preferência devem fixar-
se nesta atividade, pois a troca constante de operador dificulta a aprendizagem
prática sobre o processo.
Necessita de bom
dimensionamento do sistema de
Baixo investimento inicial aeração e controle dos
aeradores durante a
compostagem
Requer que o material de
Leiras estáticas
Melhor controle de odores entrada seja o mais homogêneo
aeradas
possível
Etapa de estabilização mais
rápida que o método de leiras
revolvidas Operação também influenciada
pelo clima
Melhor aproveitamento da área
disponível
Fontes: Reis (2005), adaptado por Massukado (2008).
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Figura 11: Leira Estática em fase de bioestabilização. Figura 12:Túnel de Ventilação (vista frontal).
Fonte: TEIXEIRA et al, 2004. Fonte: TEIXEIRA et al, 2004.
c) As leiras são cobertas com uma camada de composto maturado que funciona
como filtro biológico, evitando a emissão de odores e permitindo o
desenvolvimento de temperaturas termófilas nas camadas superficiais.
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o A concentração de nutrientes e de metais pesados no solo e no
composto orgânico;
o A presença de outros contaminantes no composto orgânico;
o A exigência nutricional e o potencial de retirada de nutrientes do sistema
pela cultura;
o A presença de microrganismos patogênicos no composto orgânico;
o O nível de contaminantes acumulados no solo aceito pelos órgãos
ambientais.
Ressalta-se que somente por meio dos processos aeróbios e controlados é que
se pode ter a produção satisfatória do húmus, o produto mais estável das
transformações da matéria orgânica.
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SCHLICHTING e TISSOT, 2008). Os valores estabelecidos para o composto no Brasil,
assim como a granulometria exigida, são apresentados nas tabelas 05 e 06.
95% em peneira 2 mm
Pó Até 90% em peneira 2 mm
50% em peneira 0,3 mm
100% em peneira 4,8 mm
Farelado Até 85% em peneira 4,8 mm
90% em peneira 2,8 mm
100% em peneira 38 mm
Farelado grosso Não há tolerância
90% em peneira 25 mm
100% em peneira 4,0 mm
Granulado Até 10% para menos
5% em peneira 0,5 mm
Fonte: KIEHL , 1985; D’ALMEIDA e VILHENA, 2000, apud SCHLICHTING e TISSOT, 2008.
As 20
Cd 5
Cr 200
Cu 200
Pb 150
Hg 1
Ni 70
Zn 500
Fonte: BRASIL, 2004, apud SCHLICHTING e TISSOT, 2008.
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quelatos, não sendo, por este motivo, facilmente lixiviados pela água de chuva que
atravessa o perfil do solo arrastando nutrientes para fora da zona das raízes. Outros
micronutrientes encontrados no composto são o molibdênio, o boro e o cloro.
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6. Exemplo Prático – Programa Recicla Tibagi
O município de Tibagi, localizado a 200 km de Curitiba, apresenta um histórico
de gestão de resíduos sólidos que atesta a viabilidade da implementação de
projetos de reciclagem e compostagem nas demais cidades do Estado do Paraná.
Com aproximadamente 20 mil habitantes, o município trata todo o resíduo sólido
domiciliar gerado através da implantação do Centro de Triagem e Compostagem de
Tibagi – CTCT.
Figura 13: Centro de Triagem e Compostagem de Tibagi. Fonte: Prefeitura Municipal de Tibagi.
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De acordo com as demandas que surgiam, foram adotadas as seguintes ações
pela coordenação técnica do Programa Recicla Tibagi:
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Com o investimento realizado para construção e manutenção do Programa, o
município pode diminuir gastos com a terceirização dos serviços e permitir ainda
mais distribuição de renda para os associados ao CTCT, conforme apresentado na
tabela 08.
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Referências
ALBUQUERQUE, L. R., SILVA S.F.. Programa Recicla Tibagi. Prefeitura Municipal
de Tibagi, outubro de 2011.
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BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração
Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 1993.
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_______ J. Manual de Compostagem: Maturação e Qualidade do Composto.
Piracicaba: E.J. Kiehl, 1998.
PEREIRA NETO, J. T., 1987: On the Tratment of Municipal Refuse and Sewage
Sludge Using Aerated Static Pile Composting – A low cost technology aproach.
University of Leeds, Inglaterra. p. 839- 845.
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REIS, K.F.P. Avaliação do processo de compostagem de resíduos sólidos
urbanos. Tese (Doutorado). 2005. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande do
Sul. Porto Alegre, RS.
RINK, R.; van de KAMP, M.; WILLSON, G.B. et al. On-farm composting
handbook. Northeast Regional Agricultural Engineering Service (NRAES), Ithaca,
NY, 1992. 186p.
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Anexos
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ANEXO 1 - Ficha de controle de leira
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ANEXO 2 - Controle de revolvimento
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ANEXO 3 - Medidas de controle da compostagem
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43
ANEXO 4 - Termo de Convênio e Concessão
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45
46
47
48
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50
ANEXO 5 - Modelo de Estatuto de Associação de Catadores
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54
55
56
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ANEXO 6 - Modelo de Lei Municipal de Separação de Resíduos
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