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Operador de
Empilhadeira
2
emprego
tr a n s p o r te
2
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin
Governador
Cláudio Valverde
Secretário-Adjunto
Maurício Juvenal
Chefe de Gabinete
Agradecemos aos seguintes profissionais e instituições que colaboraram na produção deste material:
Coparts Com. de Peças e Serviços Ltda, DiCico, Jesus Inácio Bueno, Nacco Materials Handling Group
Brasil, Pallets de Paula, Saur Equipamentos, Sest-Senat Santo André e Somov
Caro(a) Trabalhador(a)
Estamos bastante felizes com a sua participação em um dos nossos cursos
do Programa Via Rápida Emprego. Sabemos o quanto a capacitação
profissional é importante para quem busca uma oportunidade de trabalho
ou pretende abrir o seu próprio negócio.
Hoje, a falta de qualificação é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo
desempregado.
Até os que estão trabalhando precisam de capacitação para se manterem
atualizados ou, quem sabe, exercerem novas profissões com salários mais
atraentes.
Foi pensando em você que o Governo do Estado criou o Via Rápida Emprego.
O Programa é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
Ciência, Tecnologia e Inovação, em parceria com instituições conceituadas na
área da edu- cação profissional.
Os nossos cursos contam com um material didático especialmente criado para
facilitar o aprendizado de maneira rápida e eficiente. Com a ajuda de
educadores experientes, pretendemos formar bons profissionais para o
mercado de trabalho e excelentes cidadãos para a sociedade.
Temos certeza de que vamos lhe proporcionar muito mais que uma formação
profissional de qualidade. O curso, sem dúvida, será o seu passaporte para a
realização de sonhos ainda maiores.
Unidade 6
9
Reconhecendo os códigos de caRgas e demais sinalizações
Unidade 7
39
Rotinas de seguRança do tRabalho
Unidade 8
61
avaRias, tecnologia, atacado e vaRejo
Unidade 9
85
comunicação e suas RepeRcussões no tRabalho
Unidade 10
97
Revendo seus conhecimentos
São Paulo (Estado). Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia
e Inovação. Via Rápida Emprego: transporte: operador de empilhadeira, v.2. São Paulo:
SDECTI, 2015.
il. - - (Série Arco Ocupacional Transporte)
CDD: 331.12513884
FICHA CATALOGRÁFICA
Tatiane Silva Massucato Arias - CRB-8/7262
unidade 6
Reconhecendo os
códigos de cargas e
demais sinalizações
Quando você ouve a palavra “carga”, o que lhe vem à cabeça?
A palavra carga pode assumir diferentes sentidos. Segundo
o dicionário Aulete, ela pode ter significados como:
Atividade 1
Tipos de carga
Não empilhe
Frágil
Não incline
Supermercado
Frigorífico
Indústria farmacêutica
Indústria de bebida
Pecuária
Construção civil
Atividade 2
c uidados com cargas perigosas
1. Você acabou de ler sobre cargas perigosas, certo? Então, cite alguns
produtos que você acredita serem cargas perigosas.
ope R ado R de em pilhade i R a 2 A rc o O cupacio na l T r a n s p o rT e 13
2. Que tipo de cuidados você acredita que os trabalhadores envolvidos em
trans- porte de cargas perigosas deveriam ter? Descreva-os.
Procedimentos especiais
Assim como as operações com cargas perigosas necessitam de procedimentos espe-
ciais, os trabalhadores envolvidos no carregamento, no descarregamento e no trans-
bordo desses produtos também devem utilizar traje e equipamento de
proteção individual específicos, conforme previsto no artigo 20 do Decreto no
96.044, de 18 de maio de 1988.
© Rocha Lobo/Futura
Atividade 3
r eparando as sinalizações
Você já reparou nas sinalizações dos veículos com os quais cruza nas ruas
e nas estradas?
Observe as sinalizações a seguir e veja se consegue interpretá-las. Escreva, ao
lado de cada uma, o que você acha que ela indica.
SUBSTÂNCIA INFECTANTE
Classe 1 – Explosivos
Subclasse 1.4
Subclasse 1.5
1.5 compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
1
Subclasse 1.6
1.6 compatibilidade.
Fundo: laranja.
Número “1” no canto inferior: indica a classe.
Ilustrações: Daniel
Classe 2 – Gases
Classe 2 – Gases
Símbolo: caveira, em
preto. Fundo: branco.
Número “2” no canto inferior.
Ilustrações: Daniel
Classe 4 – Sólidos inflamáveis; substâncias sujeitas à combustão espontânea; substâncias
que, em contato com água, emitem gases inflamáveis
5.1
5.2
Símbolo: caveira, em
preto. Fundo: branco.
Número “6” no canto inferior.
Ilustrações: Daniel
Classe 7 – Materiais radioativos
Classe 8 – Corrosivos
Número de risco
Número da ONU
Ilustrações: Daniel
1005 Amônia anidra
Número da ONU
2783 representa o risco
subsidiário
Riscos subsidiários
Classe de risco
Reatividade com água Característica do produto
X423
Número da ONU
(Identificador do produto)
2257
X42 Sólido
perigosamente
que
com
reage
água,
desprendendo gases
inflamáveis
Daniel
Significado dos números de risco
Algarismo Significado
7 Radioatividade
8 Corrosividade
Observações:
1. O risco de violenta reação espontânea, representado pelo algarismo 9, inclui a
possibilidade, decorrente da natureza da substância, de um risco de explosão,
desintegração ou reação de polimerização, seguindo-se o desprendimento de quantidade
considerável de calor ou de gases inflamáveis e/ou tóxicos;
2. Quando o número de risco for precedido pela letra X, isso significa que não deve ser
utilizada água no produto, exceto com aprovação de um especialista;
3. A repetição de um número indica, em geral, um aumento da intensidade daquele risco
específico;
4. Quando o risco associado a uma substância puder ser adequadamente indicado por um
único algarismo, este será seguido por zero.
SÃO PAULO (Estado). Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Manual de produtos perigosos.
Disponível em: <http://200.144.30.103/siipp/arquivos/manuais/Manual%20de%20Produtos%20Perigosos.pdf>.
Acesso em: 20 mar. 2015.
23 Gás inflamável
26 Gás tóxico
323 Líquido inflamável, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X338 Líquido altamente inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água*
362 Líquido inflamável, tóxico, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Líquido inflamável, tóxico, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
X362
inflamáveis*
382 Líquido inflamável, corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
Líquido inflamável, corrosivo, que reage perigosamente com água, desprendendo gases
X382
inflamáveis*
X423 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases inflamáveis*
462 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X462 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases tóxicos*
482 Sólido corrosivo que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X482 Sólido que reage perigosamente com água, desprendendo gases corrosivos*
623 Líquido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
638 Substância tóxica, inflamável (23 °C < PFg < 60,5 °C), corrosiva
642 Sólido tóxico que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
669 Substância altamente tóxica que pode conduzir espontaneamente à violenta reação
70 Material radioativo
72 Gás radioativo
Substância corrosiva ou levemente corrosiva, inflamável (23 °C < PFg < 60,5
X839 °C), que pode conduzir espontaneamente à violenta reação e que reage
perigosamente com água*
842 Sólido corrosivo, que reage com água, desprendendo gases inflamáveis
X886 Substância altamente corrosiva, tóxica, que reage perigosamente com água*
Posicionamento dos rótulos de risco e painéis de segurança para transporte de produtos perigosos.
33
1999
33
1999
33
1999
44
3 8
338 X333
3 8
1106 4 4
3051
99
3257
9
99
3257
99
3257
9
2. Você conhece alguém que trabalha com produtos perigosos? Essa pessoa já
lhe contou como é esse trabalho? Quais são os cuidados que ela deve ter?
Registre suas respostas nas linhas a seguir e compartilhe-as com o monitor e
os colegas.
Símbolos de segurança
O manuseio, o transporte e o armazenamento de produtos requerem muito
cuida- do e, por isso, é necessário respeitar as características de cada um
deles. Com o objetivo de garantir mais qualidade ao trabalho e também para
que não haja dano aos produtos, as embalagens são identificadas com alguns
símbolos, chamados de “símbolos de segurança”. Conhecê-los é essencial para
um trabalho seguro, pois, como vimos no Caderno 1, esses símbolos indicam
os cuidados e os procedimentos que são necessários de acordo com o
conteúdo de cada embalagem.
Vamos retomar alguns dos símbolos vistos na Unidade 4 do Caderno 1, para
com- preendê-los melhor.
É importante notar que algumas embalagens não exibem símbolos, mas frases
ou palavras, como: “Não vire”, “Manter em lugares secos”, “Cuidado, frágil”,
“Empilhar máximo de caixas”, “Este lado para cima”.
Outras embalagens não possuem nenhuma simbologia, nem frase. Nessas
situações, é de suma importância identificar o conteúdo antes de realizar a
movimentação e o transporte, para que o produto seja manuseado com os
cuidados necessários.
Rotinas de segurança
do trabalho
A linguagem não verbal
Quando falamos em linguagem, é comum
pensarmos logo no uso das palavras faladas ou
escritas. Essa é a chamada linguagem verbal. Mas a
comunicação hu- mana não se resume apenas a
essa linguagem, pois, para nos comunicarmos,
utilizamos também recursos como sinais, símbolos,
Verbal: Esse termo tem
ori- gem no latim sons, gestos e imagens. Eles são a base da
verbalis, que por sua vez linguagem não verbal.
surgiu de verbum, que
significa “palavra”. As-
sim, a linguagem
Você já reparou que vivemos cercados de símbolos e
“verbal” é aquela que sinais e que muitos deles estão relacionados à saúde e
se constitui de palavras, à segu- rança? Esse é o caso dos símbolos que vimos
já a linguagem não
verbal é aquela que não na Unidade anterior, não é mesmo?
utili- za as palavras, mas
símbolos, sons, A maioria dos sinais e símbolos está relacionada a
imagens, gestos etc. normas de convivência fundamentadas nas leis que
Fonte: SÃO PAULO
(Estado). Secretaria de
vigoram em nosso país. Nas ruas, nos deparamos a
Desenvolvimento Econômico, todo momento com placas e sinais que orientam o
Ciência e Tecnologia (Sdect).
Educação de Jovens e trânsito, avisando o que é permitido e o que é
Adultos (EJA) – Mundo do
proibido, alertando quais são os locais prioritários a
idosos, gestantes, deficientes etc.
© Paulo
Ilustrações: Daniel
EM CASO DE
INCÊNDIO
ope R ado R de em pilhade i R a 2 A rc o O cupacio na l T r a n s p o rT e 39
Nas escolas, hospitais, lojas, farmácias e prédios, encontramos sinais ou avisos
como: “Proibido fumar”; “Cuidado com o piso molhado”; “Em caso de
incêndio, não use o elevador”; “Escada”; “Silêncio”; “Não buzine”; “Respeite a
fila”; “Respeite a faixa de segurança” etc.
Atividade 1
l isTando sinais
Reúna-se com três colegas. Elaborem uma lista com dez sinais ou avisos que
vocês lembram já terem visto em cada um dos locais informados a seguir e que
estavam relacionados a saúde, segurança e prevenção de acidentes.
10
Atividade 2
o que dizem as foTos?
© Charles C.
d) Em que lugar eles estão? Onde estão sentados? Quais elementos podem
“com- provar” suas hipóteses?
b) Essa é uma fotografia atual? Quais evidências podem “confirmar” sua hipótese?
3. Suponha que as fotografias sejam atuais. Com base nos conhecimentos que
você já tem, quais aspectos da legislação trabalhista brasileira estariam
sendo desres- peitados nas situações apresentadas?
Você sabia?
A Norma Regulamenta- dora nº 15 (NR 15) define as atividades ou opera- ções insalubres. Se quiser saber mais,
Disponível em: < gov.br/legislacao/normas-regula mentadoras-1.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015.
Atividade 4
a cidenTes de Trabalho
Sinalização de segurança
A Norma Regulamentadora no 26 (NR 26) determina:
Ilustrações: Daniel
Código Símbolo Significado
1. Informações de proibição
1 Proibido fumar
1. Informações de proibição
2. Informações de alerta
5 Alerta geral
Ilustrações: Daniel
3. Informações de orientação e salvamento
12
13 Saída de emergência
14
15 Saída de emergência
16 Escada de emergência
4. Informações de equipamentos
23 Extintor de incêndio
24 Mangotinho
26 Hidrante de incêndio
Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13434-2. Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
Ilustrações: Daniel
Método de
Classe e símbolo Tipo de material Exemplos Extintores
extinção
Água, espuma
Sólidos que Madeira, papel,
química e
queimam e tecido, borracha, Resfriamento
espuma
deixam resíduos carvão
mecânica
Quadros de
Elétricos que distribuição,
Gás carbônico,
estão ligados a equipamentos Abafamento
pó químico seco
uma rede elétrica elétricos, fios
sob tensão
Magnésio,
Metais zircônio, titânio, Pó químico seco
Abafamento
pirofóricos alumínio em especial
pó, antimônio
Césio, urânio,
Materiais
cobalto, Acionar Corpo de Bombeiros 193
radioativos
tório, rádio
Gordura animal
Óleo de cozinha
e óleo vegetal
comercial e Abafamento Base alcalina
em estado
industrial
líquido ou sólido
• óculos de segurança: sempre que houver algum risco de ferir os olhos com
es- tilhaços ou com grande luminosidade, deve-se utilizar esses óculos como
proteção;
©
54 A rc o O cu paci ona l T r a n s p o rT e o p e R a d o R de em pilhade i R a 2
• protetores auriculares: são equipamentos colocados nos ouvidos para protegê-
los em locais de trabalho onde os ruídos estejam acima de 85 decibéis; eles
evitam que a audição dos trabalhadores seja prejudicada;
© Nikola
• máscara respiradora: os trabalhadores devem utilizar essas máscaras nos
locais onde há grandes concentrações de poeira, gases e tintas;
© Paulo
© Serghei
Quanto às pessoas
Não bastam locais seguros e equipamentos adequados para que os acidentes
não ocorram. É fundamental que as pessoas estejam capacitadas, orientadas e aptas
para o desenvolvimento das funções que lhes competem.
Primeiro, todos os operadores de empilhadeira têm de ser submetidos a
exames médicos periódicos, atendendo às solicitações de exames complementares
quando necessário.
Em relação à aquisição, à utilização e à manutenção dos EPI, a NR 6 estabelece
as responsabilidades do empregado e do empregador:
Atividade 5
a nalisando a charge
Clay Bennett/© 1999 The Christian Science Monitor (www.CSMonitor.com). Reprinted with
2. Reúna-se com mais três colegas e compare sua resposta com as deles.
Registrem as conclusões do grupo.
Avarias, tecnologia,
atacado e varejo
Segurança no trabalho com empilhadeiras
Para iniciar esta Unidade, vamos falar de outro
aspecto essencial relacionado à segurança no trabalho:
as avarias em empilhadeiras.
Não há dúvidas de que as condições do
equipamento e de seu uso são fundamentais para
garantir a segu- rança daqueles que operam as
empilhadeiras.
Avaria: 1. Qualquer
dano, prejuízo, estrago.
2. Falha, dano, defeito
Além disso, há a questão da proteção do
ou mau funcio- namento investimento e do patrimônio como forma de
causado por des- controle de custos. Nesse caso, isso significa que o
gaste, colisão etc.
© Dicionário
empregador exige que o trabalhador zele pelos
equipamentos, a fim de evitar gastos
desnecessários.
Atividade 1
prevenindo acidenTes
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
Como evitar?
• Mantenha os pisos sempre limpos e livres de
resíduos para que as empilhadeiras possam ser
operadas com segurança.
• Trabalhe somente nas áreas destinadas à circulação de
empilhadeiras, conservando esses locais
desobstruídos. Obedeça a todas as placas de
sinalização de tráfego e aos avisos de precaução.
• Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre
a empilhadeira. Para maior segurança, mantenha
de- sobstruído o acesso para os pedais e nunca
opere com pés ou mãos molhados ou sujos de
óleo ou graxa.
Como evitar?
• Mantenha o local de operação livre do congestionamento de produtos,
retirando tudo o que não for necessário para a realização das tarefas.
• Se possível, utilize sistemas monitores de impacto, limitadores de velocidade
e para acesso sem chave, que ajudam a reduzir as avarias por impacto.
• Não use os garfos para empurrar cargas, pois isso pode danificar a
carga e a máquina. Existem acessórios específicos para puxar e
empurrar cargas com empilhadeiras.
• Nunca use a empilhadeira para empurrar ou rebocar outra. Caso ela
pare de funcionar de repente, avise imediatamente a pessoa encarregada pela
manutenção.
• Tome cuidado ao baixar os garfos, pois pode haver algo embaixo deles.
• Não permita a permanência ou a passagem de pessoas sob ou sobre os
garfos ou em qualquer outro acessório instalado na torre de elevação da
empilhadeira.
Como evitar?
• Nunca exceda os limites de peso especificados na placa de identificação
da empilhadeira.
• Para manter o equilíbrio, centralize a carga no palete e posicione os garfos
junto às extremidades laterais do palete. Isso facilita o deslocamento da máquina
e pode evitar desperdícios.
• Certifique-se de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois
gar- fos e nunca tente levantar cargas com apenas um deles. O equilíbrio e o
balan- ceamento da carga na empilhadeira são fundamentais.
• Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a
empilhadeira.
• Nunca permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da
empilha- deira. O único assento é o do operador.
Como evitar?
• Escolha corretamente os equipamentos, pois isso é vital para a eficiência
e o bom desempenho no trabalho com empilhadeiras, além de reduzir os
custos de manutenção.
• Substitua pneus gastos ou cortados que possam causar impactos capazes de
aba- lar a roda, os componentes do eixo, a carga e o operador.
• Lembre-se de que, diferentemente de um automóvel, as empilhadeiras não
são equipadas com molas de suspensão que amorteçam os movimentos.
Como evitar?
• Realize inspeções de rotina para que possa trabalhar sempre com garfos seguros.
• Ajuste os garfos para que haja contato entre a carga transportada e a
empilhadei- ra propriamente dita, mantendo a carga o mais estável
possível.
• Mantenha os garfos o mais longe possível um do outro dentro das aberturas
dos paletes. Esse posicionamento é importantíssimo para o equilíbrio da
carga.
• Antes de erguer uma carga, certifique-se de que os garfos estão sob toda a
exten- são dela. Antes de transportá-la, veja se ela está estável sobre os
garfos.
Falha da transmissão
Uma causa muito comum de avarias é utilizar o pedal de aproximação ou de
avan- ço lento para descanso e apoio dos pés. Esse procedimento ocasiona
falhas em componentes importantes e pode contribuir para aumentar as despesas
com avarias na transmissão e a ocorrência de acidentes.
Como evitar?
Utilize o pedal de aproximação somente quando estiver se aproximando de
uma prateleira e quiser aplicar os freios sem aumentar a rotação do motor.
Quando o sistema hidráulico não estiver em uso, o pedal do freio
(intermediário) pode ser usado a fim de parar a empilhadeira.
Atividade 2
p esquisa sobre acidenTes de Trabalho
Notícia 1 Notícia 2
Local do acidente
Possíveis causas do
acidente
© Daniel
Atividade 4
c onhecendo a ocupação
Atividade 5
o avanço Tecnológico
Você sabe a diferença entre atacado e varejo? Escreva o que sabe a respeito de
cada um deles nas linhas a seguir.
Atacado:
Varejo:
Semelhanças:
Diferenças:
Comunicação e suas
repercussões no
trabalho
Você já parou para pensar sobre a importância da
comunicação em sua vida?
Foi por causa da nossa capacidade de pensar e de expressar
os nossos pensamentos, planos, ideias, dúvidas, emoções,
saberes, impressões etc., por meio da linguagem, que
conseguimos pro- duzir e compartilhar os conhecimentos
que a humanidade foi construindo ao longo de sua história.
Sem a comunicação nada disso seria possível.
Neste curso de operador de empilhadeira você já aprendeu
mui- tas coisas, não é mesmo? Conheceu diferentes setores
nos quais poderá trabalhar, aprendeu sobre códigos, sinais e
itens de segu- rança no trabalho, sobre os tipos de
empilhadeira, conheceu um pouco mais da história do
trabalho, entre muitas outras coisas.
Mas será que esses conhecimentos técnicos serão suficientes
para realizar bem as atividades dessa ocupação? E as
relações entre as pessoas no ambiente de trabalho, será que
dependem apenas desses saberes? Nossas atitudes não
contam?
© Jetta
Jeitos de falar
Precisamos constantemente refletir sobre nossas atitudes, formas de agir e de
nos relacionarmos no trabalho, pois elas podem fazer muita diferença no
ambiente profissional. Manter uma boa comunicação pode ajudá-lo a ser mais
autoconfiante, a estabelecer uma boa relação com colegas, empregadores e
clientes, se for o caso. Assim, da mesma forma que você se mantém atento às
suas atividades no que diz respeito a operar a empilhadeira, precisa também
tomar alguns cuidados na forma como se comunica. A cordialidade, a
gentileza e o respeito no trato com todos tornam o ambiente de trabalho
mais agradável e amistoso.
Tem palavra
tem palavra
que não é de
dizer nem por
bem nem por
mal
tem palavra
que não se
© Vilma
conta nem prum
animal tem
palavra
louca pra ser dita
feia bonita
e não se
fala tem
palavra
pra quem não
diz pra quem não
cala
pra quem tem palavra
tem palavra
que a gente
tem e na hora
H falta
RUIZ, Alice. Tem palavra. Disponível em: <http://www.aliceruiz.mpbnet.com.br/
discografia/paralelas/tem_palavra.htm>. Acesso em: 20 mar. 2015
2. A autora diz que há palavra que não se conta nem para um animal. Como
você entendeu esses versos?
3. Como você interpreta o seguinte trecho: “tem palavra que a gente tem e na
hora H falta”? Você já se sentiu assim, sem palavra? Em que situação?
4. Você já se arrependeu por ter dito algo sem pensar? O que você considera
que lhe faltou nessa situação?
Atividade 3
refinando o olhar
Leia a crônica “Vista cansada”, de Otto Lara Resende, e depois responda às questões.
Vista cansada
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa
à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou
pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse.
Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar
de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira
que o Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto
pôde do desespero que o roía
– e daquele tiro brutal.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém
lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não
sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que
passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu
escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.
Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma
correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de
falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a
mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o
porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma
girafa, cumprindo o rito, pode ser que também ninguém desse por
sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos?
Não, não vemos.
4. Reflita sobre como você tem agido ao conversar com sua família,
amigos e colegas. Costuma olhar as pessoas nos olhos? Fica atento à
conversa? Costuma ser gentil e solícito? Ou age com indiferença?
6. Em grupo, discutam quais atitudes todos devem ter no dia a dia, não
apenas no ambiente de trabalho.
7. Quantas vezes você ouviu falar ou teve de conviver com pessoas grosseiras
que se sentem superiores às demais? É horrível, não é mesmo? Em grupo,
compartilhem experiências nas quais vivenciaram ou presenciaram situações
como essa. Depois, listem as atitudes que, segundo o grupo, favorecem as
boas relações, considerando que no ambiente de trabalho várias pessoas
convivem e o trabalho de uma depende e interfere na atividade da outra. Ao
final, compartilhem com o monitor e com a classe a lista de atitudes que
favorecem as boas relações elaborada pelo grupo.
Atividade 4
u ma imagem vale mais do que mil palavras?
Jean-François Millet. As respigadeiras, 1857. Óleo sobre tela, 83,5 cm 110 cm.
g) Segundo o dito popular, “uma imagem vale mais que mil palavras”. Você
con- corda com isso? A análise da obra lhe ajuda a responder a essa
questão?
Atividade 1
revisiTe seus conhecimenTos
Analise a última coluna da tabela com atenção. Ainda há coisas que você
considera necessário aprender? Isso é normal e você não deve desanimar, pois
o conhecimen- to é um processo contínuo. Por mais que conheçamos algo,
sempre há novas con- cepções para aprendermos.
Agora, procure elaborar um planejamento das suas próximas ações para dar sequên-
cia à construção da sua formação e da sua carreira. Por exemplo:
• continuar a estudar;
• procurar novo curso de aperfeiçoamento na área;
• ler revistas ou livros especializados;
• procurar na internet mais informações sobre temas relacionados à ocupação
de operador de empilhadeira.
www.viarapida.sp.gov.br