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Sociologia da Família: Criança

Curso de Farmácia

Período Manhã/ IMED 03 Disciplina: Antropologia e Sociologia Sala: 04

Nomes:
Adalgisa Silambo
Eleutéria
Marília Percina Laice
Meri Jonas Nhambe
Sebastião

Docente: Lobo Mujaide

Maputo
2019
Índice
0. Introdução...........................................................................................................1

0.1. Objectos.......................................................................................................1

0.1.1. Objcetivo geral.....................................................................................1

0.1.2. Obejctivos específicos..........................................................................1

0.2. Metodologia.................................................................................................1

1. Principais conceitos............................................................................................2

2. Sociologia da família em Moçambique..............................................................3

2.1. Família nuclear............................................................................................3

3. A crescente visibilidade social da criança na sociedade.....................................4

4. Conclusão............................................................................................................6

5. Bibliografia.........................................................................................................7
0. Introdução

O presente trabalho, cujo tema sociologia da família: criança foi nos proposto na
cadeira de Antropologia e Sociologia.
Inicia-se com um conjunto de notas sobre a questão da visibilidade social da criança
na sociedade atual, empreendendo um itinerário teórico centrado na sociologia da
infância reforçando o novo paradigma da infância na análise das questões e
problemáticas sociais junto das crianças e dos jovens.
A participação social das crianças como fator de socialização na construção da
cidadania infanto-juvenil surge como temática fundamental a considerar na educação
global da criança na sociedade dos nossos dias.
Como esse trabalho o grupo pretende atingir os seguintes objectivos.
0.1. Objectos
0.1.1. Objcetivo geral
Compreender como a família dinamiza a criança na socialização.
0.1.2. Obejctivos específicos
Definir os principais conceitos;
Caracterizar a socialização da família em Moçambique;
Analisar a acção socializadora da criança na sociedade.
0.2. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho, baseamo-nos na recolha de dados bibliográficos.
Usamos também o método indutivo, do qual partimos do ínfimo ao geral, para
chegarmos a conclusões provavelmente aceites de modo a interpretarmos os dados
colectados.

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1. Principais conceitos
Família
É uma unidade funcional que contribui para a estabilidade da sociedade como um
todo.
Género
Refere-se as referências socialmente construídas entre os homens e as mulheres. Ou
por outra género é uma construção cultural. Feminilidade e masculinidade são
construções culturais eu podem variar no tempo e no espaço.
Sexo
Refere-se as diferenças biológicas entre homens e mulheres o resultado das
diferenças nos cromossomas do embrião, isto é, ele esta directamente ligado ao aspecto
biológico (macho, fémea).
Igualdade de género
É um conceito que define a busca da igualdade entre os dois géneros (homens e
mulheres).
O género tem por base representações (crenças, valores e ideias) em torno do sexo
biológico ou seja e o modo como a sociedade intende as pessoas do sexo feminino e
masculino é assim, a consequência do sexo numa organização social.

Não existe consciência entre a identidade natural (sexo) e de género (construção


social),sendo que o mesmo acontece relativamente as nações de raça, classe, idade e
entidade.
Desigualdade de género
É um fenómeno social que acontece quando ocorre descriminação e\ou preconceito
com outras pessoas por conta do seu género.
A desigualdade pode ser notada em diferentes planos: trabalho, social, familiar, etc.

 A nível social: a mulher pode aparecer subordinada ao esposo ou ao pai.


 A nível económico: a mulher continua recebendo salários mais baixos
que o homem desempenhando o mesmo cargo de trabalho recebe mais.

As desigualdades étnicas e raciais

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Uma das formas de desigualdade social mais atuante nas sociedades moçambicanas
é adas relações étnicas e raciais. As razões para o destaque que lhe podemos dar são
tanto a sua persistência histórica (este tipo de desigualdade mantem-se apesar de todos
os apelos a favor da não descrimina família nação).

2. Sociologia da família em Moçambique


A família pode ser considerada como a base universal de todas as sociedades, visto
que está sempre em todos os grupos de indivíduos ou comunidades, independentemente
da estrutura ou modo do funcionamento.
O contesto familiar corresponde a um espaço onde existe relações de proximidades e
intimidades entre os indivíduos que o modelo e\ou exemplo do grupo tem evoluído ao
longo do tempo devido ao elevado grão de diversidade da sua constituição e
caracterização, tendo-se vindo a verificar que não passa apenas por ser só a presença de
pais e filhos entre outros elementos do primeiro grau de parentesco como elementos
constituintes, mas também por outro tipo de relações de parentesco, união de facto e
outras relações que evoluíam no seio do grupo que é a família.
No seio de estudo da família, uma área em que os sociólogos se especializam
respeita a análise dos factores culturais das estruturas familiares e das formas, processos
familiares.
Temos o caso de sexo, idade, raça e etnia influências diferentes estruturais
familiares e as práticas no seio de cada família. Como temos os casos das características
demográficas e culturais.
Um dos objectivos do estudo da sociologia da família é o relacionamento. Contudo
conclui-se algumas etapas como: namoro, coabitação, noivado e casamento, as relações
entre marido e esposas ao longo do tempo e perinatalidade.
Perinatalidade conclui coisas a socialização das crianças, o papel do pai, pais
solteiros, condição e pais adotivos, e o papel filho ou filha.
2.1. Família nuclear
É composta de um marido ganha-pão e uma esposa dona de casa com os seus filhos.
Está forma determinada de família surgiu como resultado da modernização e da
industrialização e a deslocação da família alargada.
Está mesma família é considerada funcional uma vez que o chefe de casa prevê as
necessidades instrumentais da unidade familiar (comida e abrigo) bem como outras
necessidades materiais.

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Enquanto a dona de casa reage as necessidades expressivas da unidade familiar
(necessidades afectivas) e emocionais bem a socialização.
A divisão da família e das tarefas de casa é vista como importante e essencial para
um funcionamento harmonioso e ordenado da sociedade. O que é chamado de homem
provedor.
A sociedade da família estuda os mais variados factos como o casamento, a sua
duração e estabilidade. Interessa-se pelo fenómeno da escolha do conjunge da família a
procriação voluntaria, os papeis masculinos e feminino a relação dum casal o papel
central da criança, o novo estatuto de adolescente ou as relações de parentesco alargado.
É importante referir que a família não deve ser observada como sendo
“microsociedade” que encorpara em si as principais funções sociais, pelo contrário
encara como algo que abrange um conjunto de espectativas socialmente condicionadas.

3. A crescente visibilidade social da criança na sociedade


A criança tem vindo a assumir na sociedade moderna um protagonismo diferenciado
face a outros tempos históricos. Desde os últimos anos do século XX que a criança tem
vindo a ser objeto/sujeito não só de investimento científico como também de valorações
sociais e culturais específicas. Os últimos anos do século XX e a primeira década século
XXI assistem, em Moçambique, a duas tendências de evolução, no que respeita à
questão da criança, a demográfica e a sociológica.
(Barreto, 1996, p. 56) Contribui para um reposicionamento do lugar da criança quer
na família quer na sociedade em geral. Embora em menor número, a criança vai
assumindo uma função social estruturante, marcando rotinas e ritmos quotidianos assim
como práticas de investimento económico e sócio afectivo. Assiste-se a uma crescente
valorização da participação social da criança.
Nesta linha de pensamento, são vários os autores, no âmbito da sociologia, que têm
trabalhado as competências sociais da criança contribuindo para uma visão sociológica
da mesma enquanto ser socialmente competente ( Sarmento, 2000, p. 89). A sociedade
actual, como refere Qvortrup, vivencia um paradoxo relativamente às suas crianças.
Estas nunca foram tão desejadas e amadas, no seio familiar, isto é, em privado, dando
razão à ideia central da obra de Ariès, sobre a emergência do amor e da afectividade na
esfera da privatização da família. No entanto, e por outro lado, em termos sociais
surgem grandes dificuldades no sentido de as proteger e apoiar de modo realmente

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eficiente. Podemos afirmar que o número de nascimentos diminui, mas a importância
social da infância está a aumentar (Qvortrup, 2000).
As questões relacionadas com a criança e a infância, ou os jovens e a juventude, na
sociedade moderna são, fundamentalmente, percecionadas de acordo com três
tendências de análise: o critério biológico, o critério e a análise geracionais e,
finalmente, a consideração da infância/juventude como uma construção social. O
critério pragmático da diferenciação da criança face ao ser adulto é o da idade biológica.
Deste modo, e do ponto de vista estatístico, a criança é o indivíduo com idade
compreendida entre os 0 e os 14 anos. Atendendo à relativa abrangência do intervalo
temporal em causa, podemos pensar, juntamente com Prout, que estamos perante uma
realidade difusa e híbrida (Prout, 2005). Neste sentido, existem várias infâncias (1ª
infância; 2ª infância e 3ª infância), atendendo às fases do desenvolvimento cognitivo da
criança, o que nos leva, numa perspetiva mais alargada, ou seja, no âmbito das ciências
sociais, a perceber que criança é aquele indivíduo que, como refere Ana Nunes de
Almeida “ainda não acedeu à plena cidadania” (Almeida, 2009, p. 79).
Por outro lado, a visão jurídica, de certa forma suportada pela análise social, define
como criança o ser com idade compreendida entre os 0 e os 18 anos, sendo que aqui, o
menor é definido pela maioridade legal, ou pela falta dela. No caso da Convenção dos
Direitos da Criança, a definição que se propõe é abrangente, isto é, procura ser aplicável
ao maior número possível de casos, considerando como limite etário superior os 18 anos
de idade, a idade consensual, entre os Estados aderentes, em que a criança jovem atinge
a maioridade legal.

4. Conclusão

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A família restrita e afectiva tal como hoje a conhecemos, que se organiza em torno
da criança e das suas necessidades universais de amor, segurança, disciplina, vigilância
e investimento, é obra da alvorada da modernidade (Cunha, 2007, p. 27). Esta tendência
crescente no sentido de acentuar a afectividade contou com um processo histórico
transformador ao qual não foram alheias as revoluções contracetivas, que levaram a
uma diminuição gradual da natalidade acompanhada por uma descoberta dos filhos
como lugar privilegiado dos vários tipos de investimento, entre eles o amor e a
realização pessoal. A criança transformou-se num bem de consumo afectivo para o
casal.
A função socializante implica os projetos coletivos da família e compromissos
tácitos.
Implica a construção de expetativas assim como o estabelecimento de relações com
os demais agentes da comunidade. Os pais podem projectar nos filhos uma pluralidade
de expetativas: o futuro que não tiveram, o que gostariam de ter sido, e por vezes, os
próprios valores e sentimentos de autoexclusão.

5. Bibliografia
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Almeida, Ana Nunes. Para Uma sociologia da infância Jogos de olhares, pistas
para a investigação. Lisboa: ICS. 2009
Barreto, Antório (org.). A Situação Social em Portugal, 1960-1995. Lisboa:
ICS1996.
Sarmento, Manuel Jacinto; Marchi, Rita de Cássia. Radicalização da infância na
segunda modernidade: Para uma Sociologia da Infância crítica.
Prout, Alan. The Future of childhood: towards the interdisciplinary study of
children. London: Routledge Falmer. 2005
Qvortrup, J. Generation – an important category in sociological childhood
research. In VV.AA. Os Mundos sociais e culturais da infância. Actas do Congresso
(II). Braga: Instituto de Estudos da Criança. 2000.

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