Constelação Individual

CONSTELAÇÃO INDIVIDUAL COM BONECOS 1
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“Aquilo que nunca quisemos saber sobre nós

mesmos volta a nos confrontar como destino.”
Carl Gustavo Jung
“A pergunta é: estamos em união também com nós

mesmos? Estamos em união com o nosso corpo?
Estamos em união com os nossos pais? Estamos
em união com o destino que nos cabe? E, prin-
cipalmente, estamos unidos àqueles dos quais nós
ou a nossa família queriam se livrar, àqueles que
nós e nossa família queriam esquecer e esque-
ceram? Estamos unidos àqueles que nós ou a
nossa família mantinham em segredo? Estamos
ainda unidos àqueles a quem devemos algo
importante, por exemplo, antigos parceiros, pro-
fessores ou pessoas que nos ajudaram em situa-
ções de perigo ou doença?”
Bert Hellinger

Sumário
Por que esse e-book? ......................................................................... 4
AUTOCONHECIMENTO.......................................................................... 5
Introdução ......................................................................................... 6
Como funciona uma Constelação com bonecos? ............................... 10
Definição ......................................................................................... 16
Aplicabilidade .................................................................................. 20
Emaranhamentos ............................................................................. 22
Campo Mórfico e Ancestralidade ..................................................... 23
Leis Sistêmicas ................................................................................. 25
Pertencimento ................................................................................. 26
Ordem ou Hierarquia ....................................................................... 27
Equilíbrio no Dar e Tomar ................................................................ 28
Pergunta para refletir....................................................................... 31
PARTE PRÁTICA .................................................................................. 32
Expansão da consciência .................................................................. 32
Imagens de solução .......................................................................... 34
AÇÃO ................................................................................................. 37
Meditação guiada ............................................................................ 37
Escolhas ........................................................................................... 39
Sobre o autor ................................................................................... 41

Por que esse e-book?
Muitas ideias me vieram à cabeça no intuito de

escrever esse e-book para poder explicar, de forma
mais concisa, o que é a Constelação Familiar,
principalmente a realizada com bonecos. Optei por
familiarizar você, leitor, com alguns termos
técnicos e aguçar sua curiosidade para o poder
dessa ferramenta e suas diversas possibilidades e
aplicabilidades.
A Constelação é, para a maioria das pessoas que

passam por essa técnica, um divisor de águas.
“Antes” e “depois” de constelar passam a ser
termos usados para este novo ser e postura que
surgem após essa tomada de consciência, que é a
Constelação. Mais do que um novo olhar, é uma
nova filosofia de vida que faz nascer um indivíduo
mais bem posicionado em seu sistema e em
reconciliação com todos ao seu redor.
Espero que aproveite a leitura, a meditação

guiada e que se sinta instigado(a) a se permitir
esse novo olhar para si mesmo e para sua família.

AUTOCONHECIMENTO
Na busca por compreender como

pensamos, sentimos e agimos, trilhamos
esse caminho de nos conhecer que,
involuntariamente, conduz para a
AUTOCONHECIMENTO
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Introdução
Quando o assunto é o autoconhecimento – ir fundo

em nosso ser, reconhecendo o que nos impede de
viver em plenitude – não existe mágica!
O processo é feito lentamente, passo a passo. Re-

quer observação, astúcia, compreensão e, principal-
mente, ação para se desapegar dos maus hábitos e
vícios, que servem para esconder nossas fraquezas.
Na busca por compreender como pensamos, senti-

mos e agimos, trilhamos esse caminho de nos co-
nhecer que, involuntariamente, conduz para a au-
torresponsabilidade:
Tomar ciência de que, na verdade, tudo começa e

termina em nós; que é nosso dever sair do papel de
espectadores passivos para construir uma reali-
dade melhor onde somos os verdadeiros autores de
nossa história.
Ou seja: tomar para nós a responsabilidade sobre

aquilo que deve e precisa ser mudado.

A escolha por fazer diferente é consequência desse

autoconhecimento; abraçá-la e trilhar os novos
caminhos depende, portanto, de planejamento e
ação.
Como ajuda, há várias técnicas diferentes. Entre

elas, a Constelação Familiar com bonecos, uma
terapia breve individual que trabalha suas queixas
até descobrir a raiz do problema: aquilo que está
oculto, por trás dos sintomas trazidos, que causam
sofrimento ou desconforto.
Seria presunçoso afirmar que uma Constelação é

capaz de resolver nossos problemas. O que ela
proporciona, sim, é um novo olhar sobre nós ao
evidenciar questões sobre nossa vida familiar e a
forma com que nos posicionamos nos nossos
diversos subsistemas: familiar, profissional, amo-
roso, cultural, religioso, social, político...
Ao colocar cada um no seu devido lugar,

compreendendo que cada um possui, também, seu
agir com suas próprias consequências, a Constela-
ção traz leveza e abertura de consciência.
Ela permite esse olhar diferente diante de uma nova

perspectiva, mas sem julgar entre certo e errado: é

um olhar sem julgamento onde tudo começa a fluir

de forma mais benéfica e leve.
Além desse olhar, promove paz ao nos reconectar

com nós mesmos unindo o que antes estava
separado - estando a serviço da reconciliação, prin-
cipalmente com nossos pais.
Como ferramenta, não é mágica. Aquilo que foi visto

e trabalhado em uma sessão precisa atuar em nós: o
campo precisa “reverberar”.
Diante disso, dependendo dos nossos mergulhos no

autoconhecimento, temos duas alternativas:
Fazemos sozinhos as ressignificações para nossa

vida com os novos “ares” e “olhares” ampliados pela
constelação;
Ou, de posse do que foi visto e do que está em

desordem, buscamos além por sessões de terapia,
Thetahealing, Regressão, Hipnose, ou outras técni-
cas para continuar o processo de autoconhecimento
e cura.

A escolha é sua; o caminho é seu!
Ao ousarmos expor nossa vulnerabilidade em uma

sessão de Constelação, esta vai mostrar, sim, o que
está no entrave de nossa existência causando os
males de hoje.
Mas daí o chão é seu cabendo-lhe pavimentá-lo com

os ganhos da Constelação, de forma mais harmônica
ao transformar hábitos negativos em qualidades,
responsável que você se torna pelo script da sua
vida!
Como funciona uma Constelação com bonecos?
Tudo segue a história que você contou, e o constelador inves-

tiga a dinâmica sistêmica por trás da queixa que você trouxe
A Constelação com bonecos tem início com uma

escuta atenta por parte do terapeuta: ele vai ouvir
qual é a sua questão, sua queixa, aquilo que te aflige
no dia a dia e que te levou a procurá-lo(a).
Bert Hellinger diz que “o ser humano é como é, pois

algo aconteceu em sua família, algo que influencia a
sua vida por inteiro”. E esses eventos podem ter

ocorrido na família atual, na família de origem ou
em gerações anteriores.
Por isso, cabe ao terapeuta investigar esses acon-

tecimentos com algumas perguntas sobre você, sua
história, infância e o que aconteceu de especial em
sua família, eventos externos como mortes preco-
ces, acidentes, abortos, suicídios, exclusões, do-
enças, transtornos mentais etc.
Depois dessa breve anamnese, vocês se posicionam

em uma mesa com um prato giratório, chamado de
“campo”. Nele há vários bonecos coloridos ao
redor, dentre os quais você vai escolhendo, a pedido
do constelador, alguns para representar você, os
integrantes do seu sistema familiar e outros
elementos pertinentes à questão.
Tudo segue a história que você contou, e o

constelador investiga a dinâmica sistêmica por
trás da queixa que você trouxe. Enquanto você
posiciona os bonecos, o terapeuta faz a avaliação
diagnóstica em meio a outras perguntas ques-
tionadoras com o intuito de ampliar sua cons-
ciência para a compreensão de desordens vividas e
observadas no seu sistema.

Ao interpretar a escolha, posicionamento, distância

e direcionamento com que você coloca os bonecos,
o profissional avalia seus sistemas e subsistemas
com foco nas dinâmicas por trás dos seus relacio-
namentos.
A Constelação busca analisar, sob o crivo das leis do

amor, a rede de relações que atua em seu sistema
familiar. Trabalha, também, com os conceitos que
você traz para sua vida e que te auxiliam (ou não) a
interpretar a sua realidade.
Afinal, o novo olhar trazido pela Constelação faz um

contraponto, também, com o que você concebe
como significado dessa realidade.
O objetivo do prato giratório na Constelação Fami-

liar é permitir uma visão por vários ângulos diferen-
tes dos integrantes (posicionados com os bonecos)
e da situação do seu sistema familiar, o que permite,
assim, que você tenha um olhar sistêmico para a
situação e as questões que vão sendo trazidas à luz.
Mas o que vem a ser essa visão sistêmica?
A abordagem sistêmica pressupõe que você, cliente,

não é o único elemento analisado no processo da
Constelação. O terapeuta concebe também um olhar
de importância aos diferentes sistemas dos quais

você faz parte: familiar, profissional, social, cul-
tural...
Dessa forma, um sistema pode ser chamado de um

conjunto de elementos que se relacionam entre si
formando um todo organizado: a família, por exem-
plo.
Nessa dinâmica sistêmica, percebe-se que somos

influenciados tanto por nossas próprias intenções,
como também pelas dos outros. E, ainda, pelas
possiblidades do ambiente e pelas interações entre
sistemas e subsistemas dos quais fazemos parte.
Diante dessa análise da dinâmica sistêmica, a

Constelação Familiar procura pelo que está oculto,
por trás dos sofrimentos e problemas, que acabam
sendo secundários, pois desejamos encontrar o
problema primário: a causa oculta por trás da sua
queixa.
Assim torna-se possível reconstruir a sua história

familiar e seus relacionamentos ao enxergar as
desordens nessas relações, que podem causar os
sintomas da queixa trabalhada na sessão e
construir, a partir de movimentos sistêmicos, um
roteiro diferente para a história da sua vida.
O que acontece, de fato, é que começamos a ter

consciência da história por detrás da história!
Como todo processo de autoconhecimento, a

Constelação permite compreender, de forma mais
ampla, por que somos como somos; por que
sentimos como sentimos. E, assim, por que criamos
certas realidades para nossa vida revelando
respostas para vários questionamentos do nosso
dia a dia.
É aí que começa o processo de ampliação de

consciência proporcionado pela Constelação Fami-
liar.
O que aparece nela é o que não enxergamos! Se não

descobrimos essa raiz, é como o psiquiatra e
psicoterapeuta suíço Carl Jung ensina: “a sombra
não revelada vira destino”.
O que eu não vejo é o que vai acontecer com a minha

vida. O que não vimos, e o que a nossa família não
viu, é o que vamos enfrentar pela frente como
destino em forma de emaranhamentos e fidelidades
ocultas.

Como todo processo

de autoconhecimento,
a Constelação permite
compreender, de
forma mais ampla,
por que somos como
somos; por que
sentimos como
sentimos

Definição
A Constelação Familiar foi criada pelo psi-

coterapeuta alemão Bert Hellinger (1925-2019),
que foi padre e missionário na África por mais de 20
anos, onde trabalhou e observou as tribos zulus e
seus comportamentos familiares.
Após este período na África, deixou de ser padre e

dedicou-se a estudar o comportamento e a psique
humana, psicanálise, análise transacional, terapia
primal etc. até que chegou na técnica das cons-
telações.
Hellinger percebeu que ao escolher represen-

tantes para os familiares do cliente, eles começa-
vam a sentir algo quando estavam no papel, sen-
sações que se assimilavam com o que realmente
acontecia naquela família, o que surpreendia o
cliente.
Isso se torna possível porque esses representantes

entram em ressonância com o campo e com o
sistema de informação arcaico que cada indivíduo
possui.
Com isso, desenvolvem o que Hellinger chama de

sintomas – como dores, sensação de não perten-
cimento, tontura, enfim, sensações que não são
deles – mas que ajudarão a fazer a “leitura” e
interpretação da Constelação Familiar.
Posteriormente, Sieglinde Scheneider desenvolveu

o trabalho com os bonecos para atendimentos
individuais, com mais privacidade, nos quais se
observa tanto o que o cliente fala quanto a colocação
dos bonecos para representar seus entes familiares
e a questão trazida.
Mas como isso é possível em uma Constelação com

bonecos? Eles falam?
O que o cliente fala vem do hemisfério esquerdo;

mas ele posiciona com o hemisfério direito, coman-
dado pelo seu inconsciente. Reproduzo aqui o texto
que escrevi em meu Instagram:

Os bonecos falam na Constelação Familiar??
Quem já conhece a Constelação Familiar com

representantes, mas desconhece a com bonecos,
sempre pergunta:
- Mas, então, como funciona a constelação com
bonecos? Eles “falam”?
Comigo nunca aconteceu! 😂😂 E é claro que não!
Eles não se expressam; mas o seu INCONSCIENTE,
sim.
☀️ A genialidade da Constelação Individual com
bonecos está em trazer à tona as informações do seu
inconsciente.
Ao trabalhar a sua questão em uma sessão de terapia
breve de constelação familiar, você escolherá
representantes (bonecos) para os integrantes de sua
família.
🔍E o que se procura na Constelação?🔍
Encontrar os emaranhamentos, ou as raízes ocultas
que te prendem à questão trazida.
Isso ocorre quando se analisa, no campo (ou
tabuleiro), como você coloca cada representante e a
relação existente entre cada subsistema (entre você e
seus pais, avós, sua questão, companheiro(a), filhos e
por aí vai...)

É o seu inconsciente que faz esse posicionamento e

cabe ao profissional (constelador) fazer a leitura e
interpretar essas informações trazidas, que
desvendarão onde se encontra a raiz do seu
problema.
🔝Lembre-se: toda a base da Constelação Familiar
está em fazer essa interpretação das informações à
luz das Três Leis do amor (leia no blog).
Em sua vida, o que estiver em desacordo com essas
leis poderá ser causa dos sintomas que te afligem
hoje.
Mas e daí? O que se segue durante a sessão é
encontrar o caminho saudável após identificar esses
emaranhamentos.
E o que é o saudável?
🔝De novo: aquilo que segue as tais leis do amor...
Simples? Nem tanto...
Por mais que possamos saber o que fazer, mudar de
comportamento não é tão simples. Afinal, passamos
grande parte de nossa vida sustentando papéis que
não são nossos.
Mudar requer coragem.
Ficou curioso? Pronto para dar um passo?

Aplicabilidade
A Constelação Familiar deixa de ser apenas uma

técnica para se tornar uma postura de vida, pois
quem passa por esse processo tem a oportunidade
de revisitar seu sistema e enxergar o que está em
desordem.
Como essa desordem sistêmica causa vários

conflitos, a Constelação vem sendo utilizada em
diversas áreas: consultórios terapêuticos, médicos,
hospitais, na própria justiça (com processos em
curso que são encaminhados para a Constelação),
empresas, escolas e universidades, em consultorias,
entre outros.
Em escritórios de advocacia, pode ser utilizada

(assim como outros profissionais) no próprio
atendimento sistêmico, no qual o advogado,
conhecedor das leis sistêmicas, consegue com-
preender a questão do cliente valendo-se do olhar
sistêmico. Ela pode ser utilizada para questões
como:
Divórcio; Dinheiro; Dívidas diversas; Aborto;

Adoções; Problemas entre pais e filhos;
Violência; Drogas; Doenças psiquiátricas;
Elucidar traumas; Problemas de saúde,
pessoais, de relacionamentos; Dificuldades

profissionais e financeiras; Questões do âmbito
corporativo; Angústias; Solidão; Insatisfação;
Busca por autoconhecimento; Falta de vitali-
dade; Insônia; Sintomas ou doenças como
transtorno de ansiedade; dores físicas etc.
Com a Constelação Familiar você pode, portanto:
Conhecer os motivos que te impedem de viver

plenamente; Compreender os mecanismos de
algumas patologias familiares; Libertar-se das
complexidades sistêmicas; Conhecer as
condições que levam a uma solução ou ao
fracasso nas relações humanas; Equilibrar os
três pilares da vida: pessoal, familiar e
profissional; Sentir-se em sintonia com você
mesmo, sua família atual e sua família de
origem; Encontrar o seu lugar na vida
reconhecendo e eliminando os obstáculos que
se interpõem ao sucesso; Melhorar seus
relacionamentos emocionais; Compreender e
transformar comportamentos restritivos e
repetitivos por meio de novas decisões; (Entre
vários outros benefícios)

Contudo, é importante salientar que a Constelação

Familiar não substitui o tratamento e nem o acom-
panhamento médico e de outros profissionais.
Emaranhamentos
As dificuldades e traumas percebidos na Cons-

telação decorrem dos chamados emaranhamentos:
situações conflituosas dentro do sistema familiar
que precisam ser vistos para serem curados.
Aquilo que ficou emaranhado, o que não foi

resolvido no passado, é o que encontraremos na
forma de conflito, até que possamos olhar para o
que precisa ser visto e, assim, decidir resolvê-lo.
Isso porque, segundo Hellinger, alguém na família

(possivelmente você) pode estar retomando e
revivendo inconscientemente o destino de familia-
res que viveram antes.
Enquanto esse conflito não for resolvido, irá se

repetir. São os tais padrões decorrentes do
emaranhamento sistêmico, que ocorrem porque a
raiz oculta do problema não foi vista (muito menos

tratada) e, por isso, continua atuando sem que
possamos perceber.
Emaranhamentos são situações conflituosas dentro do siste-

ma familiar que precisam ser vistos para serem curados.
Campo Mórfico e Ancestralidade
Somos todos ligados por uma consciência, um

campo que retém a informação de nossa história,
que pode ser acessado pela Constelação Familiar

trazendo à tona lembranças, memórias e registros

do passado.
São esses registros que Carl Jung chamou de

inconsciente coletivo, pelo qual estamos inter-
ligados. Por se tratarem de traumas passados que
não foram curados – e que se repetem por meio da
ancestralidade –, muitas vezes essas memórias
geram bloqueios que prejudicam a geração da
família atual.
O termo campo morfogenético foi cunhado pelo

biólogo inglês Rupert Sheldrake demonstrando que,
por ressonância mórfica, essas memórias do pas-
sado influenciam os organismos no presente.
Essa comunicação se dá pelas memórias celulares,

já que nelas estão também as memórias de nossos
ancestrais. Nas palavras de Sheldrake:
A Ressonância Mórfica é um processo de herdar

memórias inconscientemente e, por interpre-
tação, isso está no campo através da ressonância
mórfica, que possui modelos únicos criados por
gerações anteriores e o campo mórfico cria
hábitos que fazem com que as pessoas dessa
geração sejam excluídas da família, ou excluam
a si mesmas, e até que todo esse campo seja
curado através dessa técnica [Constelação

Familiar], que inclui os que foram excluídos, todo
o padrão da geração anterior passa para outra
geração e outra após outra.
Ao fazer a “leitura” do nosso sistema familiar, a

Constelação busca pelos efeitos da consciência
coletiva no consciente pessoal do membro que está
ali, constelando, identificando onde se encontram as
desordens ou emaranhamentos causadores de
diversas dores e sofrimentos.
Ela abre a “caixa preta” dos nossos vínculos fami-

liares ao acessar as informações de nosso campo
morfogenético.
Leis Sistêmicas
A Constelação é regida por três leis sistêmicas,

chamadas por Hellinger de Ordens do Amor:
hierarquia, pertencimento e equilíbrio, que atuam
como forças da natureza, ou princípios universais,
que equilibram e mantêm nosso sistema familiar,
nada tendo a ver com dogma, religião e cultura.

São leis naturais de relacionamentos humanos, que

agem e zelam de forma imperativa e sistêmica no
indivíduo, em sua família e nos grupos aos quais
pertencem.
Pertencimento
Todos nós desejamos pertencer a algo, à família, a

um grupo de religião ou trabalho: a um sistema, seja
ele qual for. O ponto principal dessa lei está em
restaurar o sistema e fazer o possível para que todos
os que existam ou existiram em uma família tenham
seu lugar nele. Quando isso não ocorre, e um ente se
torna excluído, esquecido, julgado, rechaçado ou
desrespeitado, o sistema se enfraquece e, para
voltar ao equilíbrio, procura se reorganizar para
compensar a exclusão.
Bert Hellinger observou que essa reorganização se

opera por meio de repetições de padrão que
podem ocorrer neste sistema familiar, que pode ser
notado quando um descendente, por exemplo,
passa a reproduzir atos daquele excluído que veio
antes dele. Na Constelação Familiar consegue-se
observar quais podem ser as repetições de
padrão existentes naquela família provenientes
de exclusões no sistema.

Todos nós desejamos pertencer a algo, à
família, a um grupo de religião ou
trabalho: a um sistema, seja ele qual for
Todos nós desejamos pertencer a algo, à
família, a um grupo de religião ou
trabalho: a um sistema, seja ele qual for
Ordem ou Hierarquia
Dispõe sobre o movimento de seguir para a vida

observando-se que tudo tem uma ordem. Hellinger
diz que nossos pais – a família de origem – são o
primeiro sistema; e, ao nos unirmos com outra
pessoa, iniciamos o segundo sistema. O primeiro
terá precedência, enquanto o segundo terá
prioridade. O “ir para a vida” é desfazer o vínculo
com os pais. Qualquer pai ou mãe deseja que os
filhos caminhem, estudem, trabalhem, casem e
tenham seus filhos. Este novo sistema – a nova
família – tem prioridade, enquanto o antigo – o

sistema de origem, dos pais – tem precedência, tem

mais força. Por essa razão, os pais são tidos como
pais grandes enquanto os filhos são pequenos
(perante os pais), mas tornam-se também grandes
ao terem seus filhos e assim por diante.
Enxergar os pais como grandes é olhar para eles

entendendo de onde veio a vida, perpassando pelos
pais, avós, bisavós, tataravós... Torna-se necessário
tomá-los para nós, com toda força e capacidade,
honrando tudo o que veio lá de trás, da forma como
veio. Quando dizemos “sim”, aceitando tudo como é,
Hellinger enfatiza que nos fortalecemos. Pelo
contrário, toda vez que julgamos nossa ances-
tralidade, vamos fracos para a vida. Por isso,
desrespeitar essa lei pode trazer grandes
dificuldades no “ir para a vida”, que se traduzem em
dúvidas ao definir uma profissão, conquistar um
trabalho, ter prosperidade financeira, dificuldades
em relacionamentos, entre várias outras.
Equilíbrio no Dar e Tomar
Diz respeito ao dar e receber; ou ao dar e tomar.

Hellinger observou que, nas interações humanas,
deve-se prevalecer esse equilíbrio entre o que um
dá e o que o outro recebe, e vice-versa. Esse é o
equilíbrio horizontal, que torna saudável todos os
tipos de relações entre dois adultos, sejam os

afetivos, do trabalho, ou mesmo entre amigos,
envolvendo os mais variados tipos de troca:
atenção, tempo, dedicação, dinheiro, proteção,
empenho, carinho, entre outros. Quando há uma
disparidade acentuada entre o dar e o receber, o
excesso de um (aquele que doa mais) acarreta no
outro (o que recebe a mais) um sentimento de
dívida. Segundo Hellinger, quando essa pessoa não
consegue retribuir, há um prejuízo para o equilíbrio
de troca. Isso ocasiona em um o direito de cobrar e,
em outro, o sentimento de dívida e dificuldade de
permanecer na relação – assim, chances são de essa
pessoa se afastar ou mesmo ir embora.
Esse equilíbrio não ocorre, no entanto, entre pais e

filhos. Os pais sempre terão proporcionado mais aos
filhos, pois deram a vida, por pior que possa ter sido
a realidade e circunstâncias de relacionamento
entre eles. Tem-se, assim, o equilíbrio vertical,
entre pais e filhos, em que os pais dão e os filhos
recebem. O equilíbrio surge, todavia, quando os
filhos se tornam pais e dão aos seus filhos aquilo que
receberam de seus próprios pais. Para quem não
deixa descendentes, esse equilíbrio se verifica em
projetos em comum com um companheiro ou
mesmo outros em que a pessoa se empenhe em
colocar essa energia em prol da humanidade.
Nas interações
humanas deve-
se prevalecer o
equilíbrio entre
o que um dá e o
que o outro
recebe, e vice-
versa

Pergunta para refletir
Diante da observação sobre essas leis, seria

possível para você analisar sobre as ordens que
você possa estar inconscientemente buscando e
quais desordens nas quais possa estar se
envolvendo por meio de seus relacionamentos?
Se essas desordens vividas por você não forem

vistas e compreendidas, podem se repetir em
tragédias, conflitos, violência, doenças; afinal, na
questão que você traz para constelar!

PARTE PRÁTICA
Expansão da consciência
Na busca pelo autoconhecimento, como você

pode acessar uma consciência mais expandida
libertando-se dos traumas do passado que
porventura feriram sua essência?
É isso que propõe a Constelação Familiar com

bonecos. De forma estruturada e estratégica, sem
misticismo ou achismos, ela conta com começo,
meio e fim.
Com a ajuda de um bom constelador, chega-se à

solução sistêmica, sem que você fique pelo meio do
caminho com frases do tipo “sua alma viu” ou “quem
sabe, você vai resolver”.
Contudo, em situações familiares complexas ou

mesmo quando eventos importantes não são
conhecidos, é impossível encontrar uma solução
final que satisfaça completamente.
Mas o simples ato de iniciar a reconstituição

familiar e representar a situação atual já tem um

efeito benéfico no sistema familiar, além, é claro,

das frases de solução.
As frases sistêmicas, ou de solução, ditas ao final da

Constelação têm o poder de restaurar o equilíbrio e
desbloquear sentimentos e crenças que te impedem
de seguir a vida com plenitude. Podem também
reverberar e chegar até outras pessoas às quais se
destinam.
Conseguem “curar” as possíveis feridas ao ajudar na

compreensão e reconhecimento da questão e,
assim, desatar os nós dos emaranhamentos.
As frases não são fixas e vêm à consciência do

constelador no momento da solução da Constelação,
como algumas que transcrevo a seguir:
Eu agora vejo você; por favor; posso

entender agora suas dificuldades; sinto
muito; a senhora é minha mãe grande; o
senhor é meu pai grande; sou seu filho
pequeno; sou sua filha pequena; eu amo seu
pai em você; eu amo sua mãe em você; eu
sigo você; eu fui muito arrogante; você
também faz parte; eu incluo você; obrigado
por estar servindo a essa família; eu te
procurei; agora reconheço que estou
repetindo algo; eu aceito o que você me deu;

eu te entendo; eu te agradeço pelo que você
me deu; é muito e basta; eu mesmo faço o
resto; deixo você continuar seu caminho;
agora te deixo em paz, te liberto, não
preciso mais de ti, quero viver.
Imagens de solução
Constelar a sua família original e/ou atual permite

visualizar e sentir a imagem dela que, muitas vezes
- e sem o seu consentimento -, te prende, te atrasa
ou te deixa até doente. Afinal, estamos inseridos em
um clã com ideias próprias sobre o que é bom, ruim,
permitido ou proibido.
Com a ajuda da Constelação Familiar, aprendemos a

despedir dessas ideias e modelos que, muitas vezes,
já não servem mais e até mesmo prejudicam.
Torna-se possível, assim, modificar essa imagem

interior ao passo que as identificações prejudiciais
são deixadas de lado. Passamos a viver nosso
próprio destino, que é único e à nossa própria
medida.

A imagem interior é modificada ao passo que

A imagem interior é modificada
as identificações ao passo
prejudiciais que as identificações
são deixadas de
prejudiciais
lado esão deixadas
passamos de lado
a viver e passamos
nosso a viver nosso
próprio destino
próprio destino
Bert Hellinger costumava dizer, ao final de suas

constelações: “Acho que vimos o suficiente. Agora
isso precisa atuar em nós”.
É o que acontece também na Constelação com

bonecos: ao seu final, a nova ordem saudável do
sistema traz harmonia e sensação de alívio, que são
absorvidas pelo cliente com repercussões e rever-
berações favoráveis em sua vida e também nos
demais integrantes dela.

Essa transformação ocorre devido a essa mudança

na imagem interior. Será essa nova configuração da
família reconstruída que você passará a integrar aos
poucos em sua vida, como se fosse uma foto de
família onde não falta ninguém e tudo está no seu
lugar:
Uma ordem nova e mais saudável, que atua em

profundidade e no tempo. Por isso quando os pais,
por exemplo, organizam essa imagem da família,
isso beneficia diretamente os filhos, sendo des-
necessário colocá-los a par do que aconteceu.
Segundo Hellinger, “a imagem atua na medida em

que está presente [...] não apenas na nossa própria
alma, mas também na alma de outros membros
familiares, sem que contemos algo a eles. Após
algum tempo, acumula-se na alma a força
necessária para fazer o certo. Então, seguimos a
nossa própria alma, não mais a imagem. Mesmo
assim, essa imagem estimulou algo na alma que
possibilita a ação posterior”.

AÇÃO
Meditação guiada
Vencer a si próprio é o maior desafio e acordar para

quem verdadeiramente somos requer desapegar de
quem imaginamos ser.
Controlar o nosso poder de escolha é, assim, o

desafio divino: o contrato sagrado que estamos aqui
para cumprir, que começa por escolhermos quais
serão os nossos pensamentos e atitudes.
Percebemos que, na maior parte do tempo, acaba-

mos atuando como parasitas porque, infelizmente,
nos apegamos ao que é ruim ficando presos em
nossas próprias ilusões e postergando nosso nasci-
mento para a realidade.
Portanto, como iniciamos a mudança? Por onde co-

meça a cura?
Bert Hellinger diz que, em primeiro lugar, ela se

inicia na alma através da cura das dores da sepa-
ração do passado, quando retornamos às pessoas
das quais nos sentimos separados de forma dolo-
rosa.

Nesse sentido, faço um convite para um exerício

sistêmico de integração dos nossos antepassados
em nosso coração. Escolha um lugar calmo e
permita-se conceder dez minutos para a realização
dessa dinâmica, uma meditação guiada de inclusão
de toda a nossa ancestralidade, o que traz mais força
e harmonia para nosso ser.
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O EXERCÍCIO SISTÊMICO GUIADO
Controlar o nosso poder

de escolha é o desafio
divino: o contrato sagrado
que estamos aqui para
cumprir

ESCOLHAS
Escolhas
Todos os dias, a vida nos propõe várias escolhas.
A Constelação acaba
sendo uma morte; e,
por isso, é um
processo doloroso,
pois precisamos
abrir mão daquela
ilusão de quem
somos para
renascermos
para o novo
Todos os dias, a vida nos propõe várias escolhas.
Qual escolha tem estado disponível para você,

neste momento, mas que talvez você não esteja
encorajado a abraçá-la e fazer diferente?
Após ler este e-book e assimilar estas informações,

espero que sinta um “chamado” para se permitir
passar pelo processo da Constelação Familiar com
bonecos! Se desejar realizá-la comigo, é só me
encaminhar uma mensagem pelo WhatsApp abaixo,
que lhe retorno com informações sobre a sessão
seja online ou presencial, em Belo Horizonte.
Ao final, toda constelação acaba sendo uma morte;

e, por isso, é um processo doloroso, pois precisamos
abrir mão daquela ilusão de quem somos para
renascermos para o novo.
Por isso, desejo que você possa, todos os dias,

renascer e se encontrar com a melhor versão de
você por meio de mudanças realizadas por amor:
um amor adulto a si mesmo e à sua família!
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MSG SOLICITANDO
INFORMAÇÕES

Sobre o autor
Quando me formei em Direito, há mais de 20 anos,

abri um escritório com uma amiga e outros dois
conhecidos. A primeira cliente que chegou até mim
queria se separar. Ao ouvi-la, percebi que ela amava
o marido, mas estava muito magoada. A separação
não resolveria o seu problema e chances eram de
que, no meio do caminho, ela pudesse até desistir da
ação. Conversamos bastante, e ela foi para casa,
ciente de que parte do porquê estar magoada e do
fracasso do casamento devia-se a ela – e não
exclusivamente ao marido. Meu amigo, para zombar
de mim por ter “perdido” a cliente, disse que ali não
era escritório de terapia. E sim, escritório de
advocacia, que necessitava de clientes...
Naquela época, eu não tinha nenhum conhecimento

de direito sistêmico ou advocacia sistêmica. Mas,
hoje, percebo que comecei a trilhar ali um caminho
que buscava sempre fugir do conflito, querendo
encontrar a paz e o verdadeiro sentido nas ações.
Aquilo que estava por trás e movimentava o desejo
do cliente. Litigância e conflito sempre me inco-
modaram e, como eterno estudioso, continuei pela
estrada da vida trabalhando com um pouco de tudo
o que sabia fazer. Fiz jornalismo e me enveredei em
cursos de autoconhecimento, tanto aqui quanto
fora, como nos Estados Unidos e França:

Thetahealing, Avatar, Reiki, Biopsicologia, Leitura
de Aura, Coaching, Life Purpose Coaching, Ho’opo-
nopono, entre outros, até encontrar a Constelação
Familiar.
A Constelação surgiu como oportunidade de ser

constelado, quando percebi a incrível força e
precisão dessa ferramenta. Mais um curso? Com
certeza! Só que, para minha surpresa, essa técnica
terapêutica breve me trouxe o grande presente de
poder integrar tudo aquilo que eu já sabia e vinha
utilizando na minha vida. Assim, fiz as pazes com
Direito, pois embora hoje não esteja na “ativa”
trabalhando no contencioso, posso receber aquelas
pessoas que, na dúvida se levam adiante o desejo de
acionar a Justiça para seus males, resolvem
constelar. O desejo – e o trabalho – é o de empoderar
o cliente, pois, somente ele sabe o que é melhor para
ele, e assim conseguirá resolver a sua questão na
essência. Na raiz.
Esse sou eu. Fascinado pelo autoconhecimento,

aprendizado, por descobertas, conhecer pessoas e
lugares. Amante da leitura, um bom filme, um bom
vinho; uma boa comida; boas companhias. Ajudar,
estar presente, ser o filho que quer o colo dos pais.
Nada é por acaso; e se você chegou até aqui, talvez
haja alguma informação para você levar para a vida.

Que seja, no mínimo, a de que você é capaz de
encontrar sua paz. Basta procurá-la dentro de si.
Para isso, contudo, você precisa estar com seus
sistemas e funções em ordem. Ocupar o lugar
correto na vida. E estar com seus relacionamentos
equilibrados. Se há alguma dúvida nesse sentido, a
Constelação pode te ajudar! Atendo presencial-
mente em meu consultório em Belo Horizonte, no
bairro Dona Clara, ou online.
@leandroalmir
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CONSTELAÇÃO INDIVIDUAL COM BONECOS 1

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“Aquilo que nunca quisemos saber sobre nós

“A pergunta é: estamos em união também com nós

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Por que esse e-book?

Muitas ideias me vieram à cabeça no intuito de

A Constelação é, para a maioria das pessoas que

Espero que aproveite a leitura, a meditação

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Na busca por compreender como

Quando o assunto é o autoconhecimento – ir fundo

O processo é feito lentamente, passo a passo. Re-

Na busca por compreender como pensamos, senti-

Tomar ciência de que, na verdade, tudo começa e

Ou seja: tomar para nós a responsabilidade sobre

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A escolha por fazer diferente é consequência desse

Como ajuda, há várias técnicas diferentes. Entre

Seria presunçoso afirmar que uma Constelação é

Ao colocar cada um no seu devido lugar,

Ela permite esse olhar diferente diante de uma nova

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um olhar sem julgamento onde tudo começa a fluir

Além desse olhar, promove paz ao nos reconectar

Como ferramenta, não é mágica. Aquilo que foi visto

Diante disso, dependendo dos nossos mergulhos no

Fazemos sozinhos as ressignificações para nossa

Ou, de posse do que foi visto e do que está em

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A escolha é sua; o caminho é seu!

Ao ousarmos expor nossa vulnerabilidade em uma

Mas daí o chão é seu cabendo-lhe pavimentá-lo com

Como funciona uma Constelação com bonecos?

Tudo segue a história que você contou, e o constelador inves-

A Constelação com bonecos tem início com uma

Bert Hellinger diz que “o ser humano é como é, pois

sua vida por inteiro”. E esses eventos podem ter

Por isso, cabe ao terapeuta investigar esses acon-

Depois dessa breve anamnese, vocês se posicionam

Tudo segue a história que você contou, e o

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Ao interpretar a escolha, posicionamento, distância

A Constelação busca analisar, sob o crivo das leis do

Afinal, o novo olhar trazido pela Constelação faz um

O objetivo do prato giratório na Constelação Fami-

Mas o que vem a ser essa visão sistêmica?

A abordagem sistêmica pressupõe que você, cliente,

de importância aos diferentes sistemas dos quais

Dessa forma, um sistema pode ser chamado de um

Nessa dinâmica sistêmica, percebe-se que somos

Diante dessa análise da dinâmica sistêmica, a

Assim torna-se possível reconstruir a sua história

O que acontece, de fato, é que começamos a ter

Como todo processo de autoconhecimento, a

É aí que começa o processo de ampliação de

O que aparece nela é o que não enxergamos! Se não

O que eu não vejo é o que vai acontecer com a minha

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Como todo processo