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VII - energização rural e agroenergia, inclusive eletrificação rural, quando custeada com
recursos vinculados ao setor elétrico;
Parágrafo único. Compete, ainda, ao Ministério de Minas e Energia zelar pelo equilíbrio
conjuntural e estrutural entre a oferta e a demanda de energia elétrica no País.
III - entidades vinculadas:
a) autarquias:
b) empresas públicas:
EPE
A Empresa de Pesquisa Energética – EPE tem por finalidade prestar serviços ao Ministério de
Minas e Energia (MME) na área de estudos e pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do
setor energético, cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural e seus derivados e
biocombustiveis. Somos uma empresa pública federal, dependente do Orçamento Geral da União.
A empresa foi criada por meio de medida provisória convertida em lei pelo Congresso Nacional -
Lei 10.847, de 15 de Março de 2004. E a efetivação se deu em um decreto de agosto de 2004.
Desde sua constituição, a EPE tem participado ativamente das grandes discussões que dizem
respeito ao setor energético brasileiro. A Empresa atua no planejamento do setor energético
nacional conduzindo os estudos e pesquisas que culminam na construção do conjunto de
procedimentos e ações que visam à realização da política necessária ao suprimento de energia.
Nossa atuação requer ampla articulação com órgãos e instituições diversos. Nesse sentido, a EPE
empreendeu, no âmbito setorial, estreita articulação com o Ministério de Minas e Energia - MME,
com as agências reguladoras – Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Agência Nacional
do Petróleo, Gás e Biocombustíveis – ANP e Agência Nacional de Águas – ANA, com o Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS e com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE.
V - realizar estudos para a determinação dos aproveitamentos ótimos dos potenciais hidráulicos;
VI - obter a licença prévia ambiental e a declaração de disponibilidade hídrica necessárias às
licitações envolvendo empreendimentos de geração hidrelétrica e de transmissão de energia
elétrica selecionados pela EPE;
VII - elaborar estudos necessários para o desenvolvimento dos planos de expansão da geração e
transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos;
...
ONS
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é o órgão responsável pela coordenação e
controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema
Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a
fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Instituído como uma pessoa jurídica de direito privado, sob a forma de associação civil sem fins
lucrativos, o ONS foi criado em 26 de agosto de 1998, pela Lei nº 9.648, com as alterações
introduzidas pela Lei nº 10.848/2004 e regulamentado pelo Decreto nº 5.081/2004.
Para o exercício de suas atribuições legais e o cumprimento de sua missão institucional, o ONS
desenvolve uma série de estudos e ações exercidas sobre o sistema e seus agentes proprietários
para gerenciar as diferentes fontes de energia e a rede de transmissão, de forma a garantir a
segurança do suprimento contínuo em todo o país, com os objetivos de:
(a) promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para
o sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos
Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel;
(b) garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma
não discriminatória; e
(c) contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça
ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.
O ONS é composto por membros associados e membros participantes, que são as empresas de
geração, transmissão, distribuição, consumidores livres, importadores e exportadores de energia.
Também participam o Ministério de Minas e Energia (MME) e representantes dos Conselhos de
Consumidores.
e) propor ao Poder Concedente as ampliações das instalações da rede básica, bem como os
reforços dos sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expansão dos
sistemas de transmissão; (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)
f) propor regras para a operação das instalações de transmissão da rede básica do SIN, a
serem aprovadas pela ANEEL. (Redação dada pela Lei nº 10.848, de 2004)
§ 1o 1 (um) Diretor-Geral e 4 (quatro) Diretores, em regime de colegiado, sendo 3 (três)
indicados pelo Poder Concedente, incluindo o Diretor-Geral, e 2 (dois) pelos agentes, com
mandatos de 4 (quatro) anos não coincidentes, permitida uma única recondução. (Incluído
pela Lei nº 10.848, de 2004)
§ 2o A exoneração imotivada de dirigente do ONS somente poderá ser efetuada nos 4
(quatro) meses iniciais do mandato, findos os quais é assegurado seu pleno e integral
exercício. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
§ 4o O Conselho de Administração do ONS será integrado, entre outros, por representantes
dos agentes setoriais de cada uma das categorias de Geração, Transmissão e
Distribuição. (Incluído pela Lei nº 10.848, de 2004)
Art. 15. Constituído o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a ele serão progressivamente
transferidas as atividades e atribuições atualmente exercidas pelo Grupo Coordenador para
Operação Interligada - GCOI, criado pela Lei no 5.899, de 1973, e a parte correspondente
desenvolvida pelo Comitê Coordenador de Operações do Norte/Nordeste - CCON.
CNPE
Art. 1o O Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, criado pela Lei no 9.478, de 6 de
agosto de 1997, é órgão de assessoramento do Presidente da República para a formulação de
políticas e diretrizes de energia, destinadas a:
c) proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;
g) identificação das soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas
regiões do País;
IV - estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, do carvão,
da energia termonuclear, dos biocombustíveis, da energia solar, da energia eólica e da energia
proveniente de outras fontes alternativas; (Redação dada pelo Decreto nº 5.793, de
29.5.2006)
VIII - o Ministro de Estado do Meio Ambiente; (Redação dada pelo Decreto nº 10.105, de
2019)
CMSE
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) foi criado pela lei 10.848, de 2004, com a
função de acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento
eletroenergético em todo o território nacional.
De acordo com o decreto 5.175, de 9 de agosto de 2004, o CMSE será presidido pelo Ministro de
Estado de Minas e Energia e terá a seguinte composição:
b) configuração dos sistemas de produção e de oferta relativos aos setores de energia elétrica, gás
e petróleo; e
ANEEL
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9427compilada.htm
Art. 1o É instituída a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, autarquia sob regime
especial, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, com sede e foro no Distrito Federal e prazo
de duração indeterminado.
Art. 2o A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL tem por finalidade regular e fiscalizar
a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, em conformidade com
as políticas e diretrizes do governo federal.
Mediação e Ouvidoria
Media conflitos. Cabe à ANEEL dirimir, no âmbito administrativo, as divergências entre
concessionárias, permissionárias, autorizadas, produtores independentes e autoprodutores, bem
como entre esses agentes e seus consumidores.
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Gestão e fomento de programas. A ANEEL gere os programas de Pesquisa e Desenvolvimento e
de Eficiência Energética, ambos conduzidos por concessionárias de geração, transmissão e
distribuição. Responsável pela regulamentação dos investimentos compulsórios em P&D pelos
agentes do setor, nos termos da Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, a ANEEL procura incentivar
a realização de projetos que melhorem a eficiência e a qualidade dos serviços prestados e
reduzam a dependência tecnológica do setor.
O que a ANEEL não faz?
Horário Brasileiro de Verão. Trata-se de uma atribuição do Ministério de Minas e Energia.
Políticas públicas do setor.
Investimento direto em projetos.
Fiscalização de Itaipu Binacional. A usina está sujeita a regras binacionais de fiscalização,
auditoria e mecanismos de transparência e acesso a informações especiais, decorrentes do
Tratado Internacional que a criou e rege. Mais informações no site da Itaipu Binacional.
A Agência é conduzida por uma Diretoria Colegiada, composta por um diretorgeral e
quatro diretores que, após aprovação do Senado Federal, são nomeados pelo presidente
da República para mandatos não coincidentes de quatro anos.
CCEE
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, mais conhecida por sua sigla, CCEE, é um
órgão e uma entidade sem fins lucrativos, criada mediante lei federal nº 10.848 de 15 de março de
2004. Ela foi regulamentada pelo decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004. Este órgão tem como
finalidade tornar viável o comércio de energia elétrica no mercado livre de energia.
Seu Conselho Administrativo é constituído por 5 profissionais executivos, que são eleitos por
assembleia geral. Eles possuem um mandato de 4 anos, não coincidente e dá os executivos o
direito de apenas uma recondução.
É um órgão técnico que faz a compensação entre o que foi feito e o que está programado. Por
exemplo, quando uma distribuidora utiliza a energia do sistema integrado, ela não sabe quem está
fornecendo-a, podendo ser hidrelétricas, em períodos normais, ou termelétricas, em períodos de
seca. Nesse segundo caso, o valor da energia se torna mais caro.
Cabe à CCEE apurar essas questões, além da compra e venda de energia. Outro ponto que é
responsabilidade da CCEE é determinar os créditos e débitos dos agentes envolvidos no mercado
livre de energia. Por fim, a CCEE promove leilões de compra e venda, gerenciando os seus
contratos.
§ 2o O Estatuto Social da CCEE e suas alterações serão aprovados pela Assembléia Geral e
homologados pela ANEEL.
I - promover leilões de compra e venda de energia elétrica, desde que delegado pela ANEEL;
III - manter o registro dos montantes de potência e energia objeto de contratos celebrados no
Ambiente de Contratação Livre - ACL;