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APOSTILA
Laboratório de
Fundamentos de
Eletrônica
EL8210 / NEA210
CENTRO UNIVERSITÁRIO da FEI - v5.1 (fevereiro/2021)
Índice
O funcionamento dos circuitos retificadores será abordado em detalhes nas aulas de teoria. Em
relação ao valor de pico ou valor máximo (VM) da senoide retificada em meia onda, demonstra-se
que o valor médio é dado por V V V É V ⁄π . Portanto, como o galvanômetro do
voltímetro ca medirá o valor médio da tensão senoidal retificada em meia onda (vO) e não o valor
eficaz da senoide (vI), será necessário utilizar um fator de correção. Se para um sinal senoidal, de-
monstra-se que o valor eficaz é dado por V V V ⁄√2 , a relação V ⁄V É que é
conhecida por Fator de Forma, resulta:
valor eficaz da senoide V ⁄√2
Fator de Forma ≅ 2,22
valor médio da senoide retificada V ⁄π
Observe que esta relação somente é válida para sinais com formato puramente senoidal aplicados
em retificadores de meia onda (e ainda admitindo que o diodo do circuito seja ideal).
ATENÇÃO: Estas informações não são válidas para multímetros digitais "True RMS", que
fornecem a leitura correta do valor eficaz de qualquer formato de onda.
12V
B
Figura 1 – Circuito para medida de tensão com o auxílio de voltímetro ou de osciloscópio.
1.2. Com o auxílio dos multímetros analógico e digital, medir a tensão entre os pontos A e B (VAB)
para os instrumentos ajustados nas escalas de "volts cc" e "volts ca", preenchendo a tabela I.
Tabela I – Uso de Multímetros
Escala do VAB [V] VAB [V] VAB eficaz [V] VAB médio [V]
Instrumento (analógico) (digital) (valor teórico) (valor teórico)
"volts cc" 12 12
"volts ca"
1.3. Ajuste o osciloscópio (por exemplo, use o canal 1 – CH1) para acoplamento cc pressionando a
tecla CH1/menu (ou tecla 1) e buscando no lado direito da tela a indicação do tipo de
acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste
do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1× (ponta de prova não atenuadora). Utilize a
tecla AUTOSET (ou "AUTO-SCALE" dependendo do osciloscópio recebido) para um ajuste
imediato da forma de onda na tela do osciloscópio (acerto automático das escalas vertical e
horizontal).
1.4. Medir a tensão VAB (de pico, pico a pico e médio), preenchendo a tabela II (pressione a tecla
MEASURE para obter diretamente na tela várias medidas). Desenhar também a forma de onda
observada devidamente cotada em amplitude.
0
t (s)
A
rede
127Veficazes
60Hz
B
Figura 2 – Circuito para medida de VAB com o auxílio de voltímetro e osciloscópio.
Como o valor médio de uma senoide é _______________, a tensão medida pelos multímetros
ajustados em "volts cc" deve ser _________________.
0
t (s)
Familiarização e uso de diodos de uso geral e polarização de diodos emissores de luz - LEDs.
Análise de circuitos com diodos e avaliação dos resultados obtidos.
Familiarização e uso de capacitores eletrolíticos monitorando sua descarga através de um LED.
Aprender a utilizar o "protoboard" (matriz de contatos) para a montagem de circuitos.
Componente: Símbolos:
A leitura do valor nominal dos resistores é dada através do código de cores. Os resistores podem
apresentar 4 ou 5 faixas coloridas. No resistor com 5 faixas, as 3 primeiras faixas indicam valores
significativos, a 4ª indica o valor multiplicativo (número de zeros) e a 5ª, a tolerância. No caso do
resistor com 4 faixas, a leitura é praticamente igual, porém existem apenas 2 faixas que indicam os
valores significativos. A seguir está a tabela de código de cores para resistores.
Unidade: ohms
Símbolo: Ω
(letra grega ômega maiúscula)
Valor nominal (Ω): 1 1,2 1,5 1,8 2,2 2,7 3,3 3,9 4,7 5,6 6,8 8,2 9,1
• LED:
Componente: Símbolo:
CHANFRO A K
A K
K – terminal mais curto ou mais próximo do chanfro
+ –
+ –
RADIAL AXIAL
+ –
As figuras abaixo esclarecem o uso de um "protoboard" típico (as linhas contínuas mostram como
os pontos para inserção dos terminais dos componentes estão conectados).
A K
K A
5V 5V
6V x 3W 6V x 3W
(Circuito 1) (Circuito 2)
Complete as frases a seguir:
2.1. Monte o circuito 3 (não se esqueça do resistor de 100Ω), observando se o LED acende.
2.2. Meça os valores de VR e VLED anotando-os na tabela II. Termine de preencher a tabela calculando
a corrente para cada circuito (I = VR/100).
I VR I VR
100
100ohm
Ω 100
100ohm
Ω
A K
5V 5V
VLED VLED
K A
(Circuito 3) (Circuito 4)
2.4. Montar o circuito 5 (montagem dos LEDs em série) e observar o acendimento dos LEDs.
V1 V2
R1 R2
120Ω
120ohm
9V
33 ou 39Ω
39ohm
6V
(Circuito 5) (Circuito 6)
Após inverter a polaridade do LED vermelho este ________________ enquanto que os outros
dois ______________________________________________. Isto ocorre porque na montagem em
série a corrente é _________________ em todos os bipolos.
2.6. Montar o circuito 6 (montagem dos LEDs em paralelo) e observar o acendimento dos LEDs.
Após inverter a polaridade do LED vermelho este ________________ enquanto que os outros
dois ______________________________________________. Isto ocorre porque na montagem em
paralelo a tensão é _________________ em todos os bipolos.
2.8. Neste item será verificada a descarga de um capacitor por meio do acendimento de um LED
(observe o circuito 7). Assim, é necessário que o capacitor seja primeiramente carregado (chave
na posição A) para a posterior descarga (chave na posição B).
470Ω A B 220Ω
5V
+
4700µF
(Circuito 7)
Monte o circuito 7, prestando atenção nas polaridades do capacitor e do LED (a chave será
simplesmente um fio manualmente conectado em A ou B). Com a chave na posição A, aguarde
uns 10s (no mínimo por um tempo tc) para o capacitor carregar. Em seguida, passe a chave para
a posição B e observe o que ocorre com o LED. A figura a seguir auxilia na montagem do
circuito no "protoboard".
470Ω 220Ω
À fonte cc
de 5V { +
–
A B
tc = ____________s
Cálculo do tempo de descarga:
td = ____________s
Familiarização prática dos diversos circuitos retificadores estudados em sala de aula: retificadores
de meia onda e onda completa.
Analisar algumas formas de onda provenientes dos circuitos retificadores em estudo, bem como a
determinação de alguns parâmetros de cada circuito analisado.
Constatar a vantagem dos retificadores de onda completa sobre os de meia onda.
RS= 10Ω D
R
rede
127Vef vS RL= 1kΩ vO
60Hz
T
Figura 1 – Circuito retificador de meia onda.
1.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir o
valor médio da tensão no secundário do transformador e na carga, preenchendo a coluna
correspondente da tabela I. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da medida do
valor médio da tensão na carga. Utilize estas expressões aproximadas: V #é$%& ≡ V ≅ V ⁄π
e V (%)& ≡ V ≅ V * 0,7 . Obs: V (%)& ≡ V
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1× (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSET
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
vS (V)
0
t (s)
vO (V)
0
t (s)
Obs: fique atento aos valores de pico medidos com o osciloscópio, pois, devem corresponder
(aproximadamente) aos anteriormente calculados (tabela I).
1.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470µF conforme mostra a
figura 2. Cuidado com a polaridade do capacitor.
R RS= 10Ω D
rede
vS C vO
127Vef RL= 1kΩ
470µF
60Hz
T
Figura 2 – Circuito retificador de meia onda com filtro capacitivo.
A capacitância não pode ser excessivamente elevada por conta do risco de queima do diodo por
conta do excesso (surto) de corrente ao ligar o circuito (capacitor totalmente descarregado).
Por outro lado, uma capacitância muito baixa acarreta numa rápida __________________ do
capacitor resultando em um "ripple" _______________________.
1.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.
VOripple = ____________ V
R RS1=10Ω D1
rede vS RL
127Vef T vO
60Hz 1kΩ
vS
S RS2=10Ω D2
2.2. Com o auxílio do multímetro ajustado na escala para a medida de tensões contínuas cc, medir o
valor médio da tensão no secundário do transformador (entre R e T ou entre S e T) e na carga,
preenchendo parte da tabela II. Complete-a com os valores de pico calculados a partir da medida
do valor médio da tensão na carga. Para o cálculo, utilize estas expressões aproximadas:
V #é$%& ≡V ≅V ⁄π e V (%)& ≡V ≅V * 0,7 . Obs: V (%)& ≡V
vO (V)
0
t (s)
Obs: fique atento ao valor de pico medido com o osciloscópio, pois, deve corresponder
(aproximadamente) ao anteriormente calculado (tabela II).
2.4. Em seguida, acrescentar em paralelo à carga RL, um capacitor de 470µF conforme mostra a figura 4.
Cuidado com a polaridade do capacitor.
R RS1=10Ω D1
rede vS RL C vO
127Vef T 470µF
60Hz 1kΩ
vS
S RS2=10Ω D2
2.5. Apenas observe com o osciloscópio (ainda em acoplamento cc) a forma de onda de vO.
Obs: Note, que o efeito da fitragem capacitiva é em linhas gerais, idêntico ao que ocorreu para o
circuito de meia onda. Então, as frases completadas no item 1.5 também se aplicam a este caso.
2.6. Observe novamente a forma de onda de vO, mas desta vez, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca. Pressione a tecla AUTOSET e meça a tensão de "ripple" de pico a pico na carga.
VOripple = ____________ V
Este valor de "ripple" é __________ que o do item 1.6 porque sua frequência é o __________ da
frequência da rede, isto é, o capacitor de filtragem tem ___________ tempo para se descarregar.
rede 180Ω
127Vef
– +
60Hz vC
Zener RL
~ 470µF 6,2V 560Ω
vO
Ao secundário 180Ω
do
transformador
+
~ ~
– 560Ω
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1× (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSET
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
vC (V)
0 t (s)
vO (V)
0 t (s)
1.4. Retire do "protoboard" APENAS o diodo zener e o resistor de 180Ω. Os demais componentes
serão utilizados na próxima montagem.
2.1. Montar o circuito da figura 2a. Para a montagem em "protoboard" sugere-se seguir as indicações
da figura 2b, reaproveitando parte da montagem anterior (etapas de retificação e filtragem).
rede
127Vef
– + 1
7805
3
7805
60Hz 2
~ vO
C1 C2 RL
vC 470µF 0,1µF 560Ω
1 2 3
7805
1 2 3
Ao secundário
do
transformador
+
~ ~
– C1 C2 560Ω
vC (V)
0 t (s)
vO (V)
0 t (s)
2.3. Medir a tensão de "ripple" de pico a pico de vC e de vO, com o osciloscópio ajustado para
acoplamento ca (assim, o nível médio do sinal não será mais medido, podendo-se diminuir a
escala vertical do osciloscópio – simplesmente pressione a tecla AUTOSET). Anote os valores
medidos.
Obs: a comparação qualitativa entre os valores das tensões de "ripple" na entrada e saída do
estabilizador com CI deve resultar idêntica à do item 1.3 (inclusive a correspondente justificativa).
PINO FUNÇÃO
1 Referência – terra (zero volts – terminal negativo da fonte cc)
2 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (VCC/3)
3 Saída: pode assumir o valor da tensão de terra (zero) ou de VCC
4 Zero volts → saída = zero volts, VCC volts → operação normal
5 Permite alterar as tensões internas de referência (para comparação)
6 Sua tensão é comparada com uma tensão de referência interna (2VCC/3)
7 Pode estar em aberto ou em zero volts (depende das tensões dos pinos 2, 4, 5 e 6)
8 Alimentação do CI (4,5V < VCC < 16V) – tensão positiva em relação a do pino 1
Em cada estado a saída assume um valor distinto de tensão de 0 ou VCC volts (nível lógico "0" ou "1").
Assim, a variável lógica de saída pode ser usada como base para um temporizador.
Este circuito tem muitas aplicações: geração de atrasos, temporizações propriamente ditas,
eliminação de ruídos de chaveamento, etc.
No diagrama de tempos representado abaixo, o disparo ocorre sempre que a variável Disp vai de
"1" para "0". Observe que uma vez disparado, o monoestável continua contando o tempo Ti sem
disparar novamente. Isto se deve ao circuito estar no estado instável, não sendo susceptível às
variações do sinal de disparo (Disp).
Ti Est. estável
SAÍDA
Disp
Obs: Para o correto funcionamento do circuito monoestável com o LM555, o sinal "Disp" deve
retornar a "1" antes do final do tempo "Ti" (estado instável). Caso contrário, o tempo de duração
do estado instável será estendido até o retorno de Disp para "1". Isso ocorre por conta da
configuração interna do circuito lógico (digital) do LM555, cuja explicação foge ao escopo
desta disciplina.
8
R Rx 4 VCC
RST
7 3
DIS OUT Saída
6
THR
2 TRI
5
CON
C GND
CH
1
Disparo
O resistor RX é conhecido como o resistor de "pull-up", isto é, propicia a tensão de VCC volts no
pino 2 do 555 quando a chave (CH) não está pressionada. Nesta situação (em função da lógica interna
do 555), os pinos 3 e 7 estarão em zero volts.
Tensão no pino 2 Como o capacitor (C) está conectado ao pino 7,
VCC permanece descarregado. Esta situação
caracteriza o estado estável, que permanece
VCC/3 enquanto não for pressionada a chave CH.
t
0
Ao pressioná-la (instante de tempo td), a
Tensão no pino 6 tensão no pino 2 vai ao potencial de terra (zero)
conforme indica a forma de onda ao lado. Como
2VCC/3 essa tensão passou a ficar abaixo de VCC/3, a
lógica interna do 555 deixa o pino 7 em aberto
e faz a tensão no pino 3 passar de zero para VCC
t volts. Com o pino 7 em aberto, o capacitor
0
começa a ser carregado pela corrente fornecida
Tensão no pino 3 pelo resistor "R", gerando o crescimento da
VCC tensão no pino 6 (a partir de zero). Esta situação
é temporária, portanto, caracterizando o estado
instável. Quando a tensão no capacitor atingir
t 2VCC/3 (tensão de comparação do pino 6),
0 Ti novamente a lógica interna do 555 causará a
td mudança de estado do pino 7 (de aberto para
curto-circuito com o terra) e da tensão no pino
3 (de VCC para zero volts).
Para este circuito, pode-se demonstrar que a duração do estado instável é dada por:
Ti = 1,1 R C [s]
sendo R o valor da resistência em ohm [Ω] e C o valor do capacitor em farad [F].
V CC =5V
VCC 5V
R1
R1 R2
R2
47Ωohm
120 1Ωohm
1.0
TIL32 TIL78
Sensor
Saída
R3
R3 C1
10Mohm
10M Ω 1.0 nF
Figura 4a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com destaque
ao "driver" do LED.
Conexão de GND
Conexão de +VCC
Diodo de proteção
Indicação de circuito
Linha de GND
alimentado
Linha de +VCC
GND
R
100kΩ
+
C
–
CH
Pino 2 GND
Figura 4b: Vista da outra placa didática (placa B) que poderá ser utilizada no experimento. Nesta placa
não há o "driver" para cada LED (vermelho) porque os mesmos já se encontram conectados
nas saídas dos CIs em série com resistores limitadores de corrente – 180Ω).
1.1. Monte o circuito monoestável como especificado no diagrama abaixo (figura 5) usando
R=100kΩ e C=47µF×16V (cuidado com a polaridade do capacitor).
Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) na saída do 555
(pino 3). Não se esqueça de interligar o pino 4 (reset) a VCC. Os pontos de conexão com a
indicação VCC já estão interligados com +5V (via circuito impresso).
Placa B: veja as indicações das conexões na figura 4b. O pino 2 corresponde ao borne verde. Repare
que existem componentes previamente soldados na placa.
*componentes
VCC= 5V VCC= 5V soldados na placa
*10kΩ
100kΩ 100kΩ
R 8 4 R 8 4
CH CH
7 2 7 2
6 555 6 555
3 3 *
C C
1 5 1 5
ao driver do
*180Ω
LED
PLACA A PLACA B
Figura 5: Esquema elétrico do circuito a ser montado (conforme a placa usada).
1.2. Depois que terminar a montagem ligue a alimentação da placa, ligue a chave e verifique o seu
funcionamento. Aperte e imediatamente solte o botão do interruptor. Observe o que ocorre com
o LED e complete as frases a seguir:
Ao pressionar e soltar o botão do interruptor, o LED ____________ por um determinado espaço
de tempo, que é a duração do estado _______________ do circuito monoestável.
Este é disparado por causa da tensão no pino 2 do 555 que muda de _____V para _____V ao
pressionarmos o botão e que deve ser rapidamente liberado para o _______________ funcionamento
do circuito (característica inerente do CI 555).
1.3. Meça com o cronômetro o tempo no qual o LED permanece aceso. Calcule o tempo teoricamente
esperado. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
1.5. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 22µF (cuidado com a polaridade na hora da
montagem!) e mantenha o valor de R em 270kΩ. Meça novamente o tempo no qual o LED
permanece aceso. Preencha a tabela abaixo e explicite os cálculos efetuados.
Medido Calculado
Ti (s)
Cálculos:
2.2. Obstrua momentaneamente a passagem de luz entre o fototransistor e o LED (do módulo externo)
e observe o que ocorreu.
Complete a frase a seguir:
Ao obstruir momentaneamente a passagem de luz notou-se um comportamento do circuito
monoestável absolutamente __________________ ao do item 1.2 (incluindo a necessidade da
obstrução apenas momentânea do feixe de luz).
• 01 Placa Didática – Digitais I com "sonoalarme" ou uma placa dedicada ao LM555 (preferencial)
• 01 Fonte CC de 5V
• 02 resistores de 2,2kΩ, 01 resistor de 1MΩ e 4,7kΩ
• Capacitores (um de cada e todos de 16 V): 22µF, 100µF, 220µF e 470µF
• 01 cronômetro digital
• 01 módulo externo (porta e janela)
• fios para ligações
• 12 cabos banana-banana
Existem várias formas de se obter um oscilador. Para frequências altas podemos utilizar um cristal
de quartzo, que associado a capacitores, resistores e componentes ativos (por exemplo, transistores
bipolares de junção) é capaz de gerar uma onda quadrada com uma determinada frequência. Outra
forma é através do CI 555. No entanto, deve-se deixar claro que esse circuito integrado não é capaz
de operar em frequências muito elevadas (como no exemplo do computador) limitando-se à faixa das
centenas de quilohertz.
O circuito astável é um circuito que opera em dois estados instáveis, permanecendo determinados
intervalos de tempo (T1 e T2) em cada um deles. Em cada estado a saída assume um valor diferente
("0" ou "1"), sendo assim considerado um gerador de onda quadrada. Este tipo de onda é fundamental
nos circuitos digitais, funcionando como um relógio (clock) de sincronismo.
decorridos T1 s
Estado Estado
Circuito instável 1 instável 2 Circuito
Energizado Energizado
Saída = 1 Saída = 0
decorridos T2 s
Saída
T1 T2
VCC
VCC 5V
8
4 VVC
CCC
Ra
Ra
RST
RST
7 3
6 DIS
DIS OUT
OUT Saída
THR
2 THR
Rb
Rb TR
TRI
5
CON
CON
GND
GND
1
C vC
Para a análise do circuito, pode-se admitir (em função circuito interno do 555) como condição
inicial que o capacitor esteja inicialmente descarregado (tensão nula nos pinos 2 e 6, isto é, vC = 0),
que o pino 7 esteja em estado aberto e que a tensão de saída seja VCC. Assim, o capacitor iniciará um
ciclo de carga através da corrente passando por
Tensão nos pinos 2 e 6 Ra e Rb.
2VCC/3 Quando a tensão vC a ultrapassar o valor de
VCC/3 não haverá alteração no comportamento
VCC/3 externo do 555, mas, isso será detectado (via
t
0 pino 2) e memorizado por seu circuito interno.
Porém, quando a tensão vC atingir a 2VCC/3,
Tensão no pino 3 haverá mudança na tensão de saída (pino 3) de
VCC VCC para zero (detectado via pino 6) e no
estado do pino 7 que passa a ser curto-
circuitado com o terra. Nesse instante, o
t capacitor inicia um ciclo de descarga através
0 T1 T2 do resistor Rb, pois o nó comum a Ra e Rb tem
seu potencial fixado em zero.
Assim, a tensão vC decrescerá ao longo do tempo até que ao atingir o valor de VCC/3, a tensão de
saída mudará para VCC e o pino 7 novamente volta a ficar em estado de circuito aberto. Portanto, o
capacitor volta a iniciar um ciclo de carga (via Ra e Rb). A partir deste ponto, o circuito já está
operando em regime permanente e enquanto estiver energizado, terá comportamento periódico
gerando em sua saída (pino 3) uma tensão retangular, enquanto que a forma de onda de vC será do
tipo conhecido como dente de serra.
A relação entre T1 e o período é conhecida como ciclo de operação (Duty Cicle ≡ D) do astável:
D = T1/ T = (Ra + Rb) / (Ra + 2 Rb)
Para proteger portas e janelas contra aberturas indevidas podemos utilizar um simples sensor
magnético com reed-switch. O reed-switch (figura 3) é um interruptor formado por duas lâminas
flexíveis de material ferromagnético, seladas hermeticamente dentro de uma cápsula de vidro que é
preenchida por um gás inerte. Essa atmosfera de gás inerte protege as regiões de contato elétrico das
lâminas impedindo as oxidações. As lâminas estão sobrepostas, porém separadas por um pequeno
espaço. Esta configuração é comumente referida como "normalmente aberto", ou seja, sem nenhuma
intervenção, o sistema está aberto, sem nenhum contato elétrico entre os terminais.
De forma idêntica, existem sensores magnéticos com reed-switch normalmente fechados, isto é,
sem nenhuma intervenção o sistema está fechado, mantendo o contato elétrico entre os terminais. A
aproximação do imã provoca a separação das lâminas e consequentemente a interrupção do contato
elétrico entre os terminais.
R1
R1 R2
R2 R1
R1 R2
R2
120 ohm 1.0 ohm
47Ωohm
120 1.0
1Ω ohm 47Ω 1Ω
R3
R3
R3
R3
10M ohm
10M
10MΩohm 10MΩ
5 8
5 8 1 4 10
1 4 10 3 6 9
3 6 9 2
2 Saída
Saída
CI4011
CI4011
Figura 5: Diagrama do circuito (ilustrando duas situações: porta aberta ou fechada) do sensor
magnético e do sensor de presença implementados no módulo externo da porta e janela.
O sensor utilizado nesta implementação foi um reed-switch normalmente aberto. Enquanto a porta
está fechada, o imã está próximo ao reed-switch, fechando o sistema com um nível de tensão igual a
zero. Através de uma lógica digital inversora obtemos, uma tensão na saída, próximo de 5V (nível
lógico alto). Quando a porta se abre, o imã se afasta, o reed-switch volta ao estado inicial normalmente
aberto, resultando em um nível de tensão igual a zero na saída.
Figura 6a: Vista de uma das placas didáticas (placa A) a ser utilizada no experimento com destaque
ao "driver" do LED..
conexão de GND
Conexão de +VCC Buzina
Placa A: faça a ligação para o driver do LED (localizado na parte superior da placa) e buzina na
saída do circuito astável (pino 3 do 555). Os pontos de conexão com a indicação VCC já estão
interligados com +5V (via circuito impresso).
Placa B: Veja as indicações de conexão dos resistores e capacitores na figura 6b. O pino 2 do
circuito monoestável corresponde ao borne verde. Repare que existem componentes previamente
soldados na placa (indicados com um asterisco – circuito da figura 7b). Use uma das chaves presentes
na placa (S1 ou S2) como chave de reset (S) – basta interligar o borne de conexão de uma delas
(amarelo) ao pino 4 do 555 do circuito monoestável (borne também amarelo).
Obs: O circuito contém dois integrados 555 em configurações diferentes. CI-1 está como
monoestável (temporizador – após acionado, libera o funcionamento de CI-2 durante o estado
instável) e CI-2 como astável (oscilador – a buzina tocará de modo intermitente até o término do
estado instável do monoestável ou acionamento da chave de "reset").
Porta e Janela
(pino verde do módulo externo)
5V VCC
5V VCC
1M
8 4
Ra
7 CI-1 2 8 4
CI-2 Ao LED
Driver e Buzina
do led
555 7
6 3
3 Rb 6 555 Driver da buzina
100uF
22µF
1 5 2
1 S 1 5
C
0
Chave de Dados
Figura 7a: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática A (S → Chave de "reset")
*10kΩ *10kΩ
Ra
*1,2kΩ
1MΩ 8 4 8 4 *componentes
CI-1 7 CI-2 soldados na placa
7 2
555 Rb 555
6 6
3 3 Buzina
22µF * 2 *
1 5 1 5
*180Ω C *180Ω
Figura 7b: Esquema elétrico do circuito a ser montado na placa didática B (S → Chave de "reset")
Saída
GND
+ 5V
3. Repita o item anterior, mas, ao abrir a porta, mantenha-a aberta e observe se houve alguma
mudança no funcionamento do sistema e complete as frases abaixo, considerando para as tensões
apenas valores de 0 (zero) ou 5 (cinco) volts:
Ao abrir a porta o LED _____________ e a buzina ______________ porque o reed-switch tem
seus contatos _______________ e a tensão no pino 2 do circuito monoestável muda de ____V para
____V, acionando-o. Em sua saída a tensão muda de ____V para ____V, liberando o funcionamento
(via pino 4 – reset) do circuito ________________. Terminado o tempo de duração do estado instável
do circuito monoestável (em torno de 25s) o sistema
____________________________________________________________________________.
4. Repita o item 2 para uma simulação de invasão da casa através da janela e observe o que acontece.
Complete as frases abaixo, considerando para as tensões apenas valores de 0 (zero) ou 5 (cinco)
volts:
Ao invadir pela janela o LED _____________ e a buzina ______________ porque o fototransistor
passa da saturação para o __________ e a tensão no resistor R3 muda de ____V para ____V,
acionando o circuito __________________ em cuja saída a tensão muda de ____V para ____V,
liberando o funcionamento via pino 4 (reset) do circuito ________________. Terminado o tempo de
duração do estado instável do monoestável (em torno de 25s) o sistema
____________________________________________________________________________.
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
7. Substitua agora o capacitor C por um capacitor de 470µF (cuidado com a polaridade na hora da
montagem) e repita o procedimento anterior.
Medido Calculado
T (s)
f (Hz)
CÁLCULOS:
Montagem de um circuito básico para testar a operação de um transistor bipolar de junção (TBJ)
nas regiões de corte e saturação.
Efetuar medidas de tensões e de correntes (indiretamente) confrontando com valores calculados.
Compreender o porquê das diferenças encontradas entre valores medidos e teoricamente
esperados.
Ao efetuar medidas de tensão em algum circuito, deve-se observar com cuidado a ordem de
grandeza das resistências/impedâncias envolvidas. Se forem próximas ou superiores à resistência
interna do instrumento de medida, em alguns casos os erros de medida serão elevados. Nesta análise
será admitido que o instrumento de medida (voltímetro) é ideal, exceto por sua resistência interna
não ser infinita (um voltímetro ideal não desviaria corrente do circuito a ser medido).
A
O circuito simples ao lado serve como um bom exemplo.
Considerando a fonte de tensão cc como ideal, qualquer voltímetro
R1 seria capaz de medir corretamente a tensão entre os pontos A e C.
Significa, que o voltímetro poderia desviar qualquer valor de
12V B corrente entre esses pontos que os 12V da fonte seriam mantidos.
Abaixo é mostrado o circuito a ser utilizado nesta experiência, com o objetivo de alertar quanto à
medida da tensão entre coletor e emissor (VCE) com a chave (CH) na posição "B", isto é, com o TBJ
operando no modo de corte.
ILED
A interferência na medida fica por conta do LED cuja
curva característica típica é mostrada ao lado.
Simbologia Encapsulamento
C
1. Monte o circuito dado abaixo no "protoboard". Cuidado com a polarização do LED e do TBJ.
R2
R2
VR2
470Ω
470ohm
LED_red
V1
IC 12V
"chave"
VR1 IB
"a" R1
VCE
R1
5.6kohm
5,6kΩ VBE BC548BP
"b"
Q1
2. Com a chave na posição "a", meça os valores das tensões nos resistores R1 e R2 (VR1 e VR2) e
calcule (lei de Ohm) as correntes de base (IB) e do coletor (IC). A seguir, meça as tensões entre base
e emissor (VBE) e entre coletor e emissor (VCE), anotando todos os valores obtidos na tabela I.
Em seguida, repita as medições e anotações para a chave na posição "b".
Tabela I - Relação dos dados experimentais obtidos no circuito.
CHAVE VR1 (V) VR2 (V) IB=VR1/5,6 (mA) IC=VR2/0,47 (mA) VBE (V) VCE (V)
"a"
"b"
"b"
Gerador de sinais
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1× (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSET
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
+10V
R3 = 10kΩ –10V
vi vo
vi [V]
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
+10V
R3 = 10kΩ
vi –10V vo
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
------------------------------×------------------------------
Preparação do osciloscópio (as denominações dos comandos podem variar de acordo com o
osciloscópio recebido): Para ajustar o canal 1, pressione a tecla CH1/menu (ou tecla 1) e busque no
lado direito da tela a indicação do tipo de acoplamento feito – para alterá-lo basta pressionar a tecla
ao lado. Verifique ainda na tela o ajuste do tipo de ponta de prova, escolhendo a opção 1× (ponta de
prova não atenuadora). Repita esta operação para o canal 2, isto é, pressione a tecla CH2/menu (ou
tecla 2) e...
Após conectar as pontas de prova nos pontos de medida, pressione a tecla AUTOSET
(ou AUTO-SCALE) para um ajuste imediato das formas de onda na tela do osciloscópio (acerto
automático das escalas vertical e horizontal).
IMPORTANTE: Nunca ligue "os terras" (conector na cor PRETA) das pontas de prova em
nós distintos do circuito (sugestão: ligue apenas um dos terras no circuito ou mantenha-os
"sempre juntos").
Naturalmente, sabe-se que a integral de uma senoide é uma cossenoide defasada de 180º.
Contudo, sendo o circuito um integrador inversor, o resultado será simplesmente uma cossenoide.
Então, para t = 0 deve-se ter na saída o seu pico positivo, isto é, vO(0) = VOp.
t
1 − 0,5 cos(2π103 t ) 0,5
v O = VOp − = VOp + [cos(2π103 t ) − cos(0)]
10 10−8
4
2 π10 3
0 2 π10 3 10 4 10 −8
6
v V ( * 0,8 cos2 2π10 t3 - 0,8 cos2 03 VOp = 0,8V v 0,8 cos2 2π106 t3 [V]
• onda quadrada: sendo uma função rampa (linear) a integral de uma constante, deve resultar
para vO uma onda triangular, porém, "invertida" (circuito integrador inversor):
vi(V) t
1
0,5
1
–0,5
vO = VOp − [0,5 t ]0t = VOp − 5000 t
vo(V) 104 10−8
VOp Sendo vO = 0 para t = 0,25ms:
0 t(ms) v 20,25ms3 V ( - 500020,25 ⋅ 1096 3 0V ( 1,25V
–VOp
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
C = 0,1µF +10V
–10V
vi R1 vo
10kΩ
Obs: a resistência R1 presente neste circuito tem o mesmo papel que R3 no circuito anterior.
vi [V]
0 t [s]
vo [V]
0 t [s]
Uma variável digital pode assumir apenas dois valores: 0 e 1 o que equivale a um nível de tensão
baixo e um nível de tensão alto respectivamente. Para podermos representar diferentes situações
devemos ter um código específico que utilize diferentes combinações de 0’s e 1’s, caracterizando o
que chamamos de base binária ( bi = 2 ). Da mesma forma que a base decimal, cada dígito tem um
peso que cresce em potência de 2. Na tabela abaixo temos a equivalência entre as duas bases
numéricas.
A sequência de códigos apresentada pode, portanto, ser P=22 P=21 P=20 Decimal
entendida como uma sequência numérica crescente, porém
0 0 0 0
numa base numérica diferente da qual estamos acostumados.
0 0 1 1
O que o conversor digital-analógico (D/A) faz é associar
um valor de tensão para cada código numérico da sequência. 0 1 0 2
O valor de tensão é proporcional à quantidade representada 0 1 1 3
pelo código. 1 0 0 4
O conversor D/A será testado de duas formas: 1 0 1 5
primeiramente selecionando os códigos binários manualmente 1 1 0 6
por meio de três chaves e depois utilizando o CI 74161 que 1 1 1 7
gera automaticamente e num ritmo constante, uma sequência
numérica binária e por isso é chamado de contador binário.
No conversor D/A, para cada código gerado, haverá um valor de tensão equivalente e
proporcional. Então, a representação analógica da sequência numérica resultará na forma de onda de
uma escada, conforme será observado na parte prática.
APOSTILA DE LABORATÓRIO (v5.1) - EL8210/NEA210 – 10ª EXPERIÊNCIA 64
IV. Parte Prática:
A maioria das variáveis físicas é analógica, o que quer dizer que podem assumir qualquer valor
dentro de uma faixa contínua de valores. Podemos citar como exemplos: temperatura, pressão,
velocidade de rotação, sinais de áudio e vídeo, etc. Por outro lado, atualmente, a maioria dos sistemas
apresenta um controle digital, cujo valor é especificado entre duas possibilidades, tal como "0" e "1".
Uma grandeza analógica deve ser codificada, ou seja, convertida para um conjunto de "1's" e "0's",
de forma adequada, para ser tratado pelos programas computacionais. Na conversão contrária, isto é,
um conjunto de "1's" e "0's" é convertido para um valor analógico que é enviado a um display, alto-
falante, monitor de vídeo, etc. Estas conversões são realizadas pelos conversores analógico-digitais e
digital-analógicos.
1kΩ 1kΩ
vO
R1 R3 R5 R6 R7
2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ
v3 v2 v1
C3 C2 C1
R2 R4
R1 R3 R5 R6 R7
vO
1.2. Ligue a alimentação (5V) e selecione as três chaves para nível lógico "0" (NL0 – deve ser menor
que 1V). Meça as tensões v1, v2 e v3 com o voltímetro cc anotando-as na tabela I. Repita o
procedimento para as chaves selecionadas para nível lógico "1" (NL1 – deverá resultar entre 3 e 4V).
C1 C2 C3 MÉDIA
Tabela I: Medidas dos níveis lógicos das chaves. v1 (V) v2 (V) v3 (V) (v1+v2+v3)/3
NL0
Obs: para valores medidos fora da faixa
esperada, utilizar outra chave (de C4 a C9). NL1
1.3. Anote na tabela II as tensões de saída (vO) medidas com o voltímetro cc para cada combinação
das posições das chaves. Repare que a chave C1 é a de maior influência no circuito (representa
o bit mais significativo, MSB – Most Significant Bit), a chave C2 é a de peso intermediário e a
chave C3 é a de menor peso entre as 3 chaves (representa o bit menos significativo, LSB – Least
Significant Bit).
+ +
Req R6 R7 R6 R7//Req
2kΩ 2kΩ 2kΩ V 2kΩ 1kΩ V
NL1 NL1
CÁLCULOS:
2.1. Desconectar as ligações das chaves C1, C2 e C3 do circuito. Aproveite o restante da montagem
anterior e monte o circuito da figura 4, conforme indicado no esquema de montagem da figura
5 (use o osciloscópio com acoplamento cc).
2.2. Ligue o circuito e posicione a chave C9 na posição "0" e a seguir na posição "1". Isto prevenirá
um eventual erro na contagem.
R2 R4
1kΩ 1kΩ
+VCC vO
(+5V) R1 R3 R5 R6 R7
2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ 2kΩ
v3 v2 v1
"1" C9 16 9
74161
"0" 1 8
clock: 1kHz
R2 R4
R1 R3 R5 R6 R7
vO
2.3. Medir e desenhar a forma de onda de vo no espaço especificado na figura 6, cotando o valor de
pico da mesma. Note que este valor deve corresponder aproximadamente ao valor de tensão
anotada na tabela II para C1=C2=C3=1.
2.5. Repita o item anterior para os pinos 13 e 12 do CI 74161. Repare que os sinais nos pinos 12, 13
e 14 (v1, v2 e v3) são codificados na forma digital. Isto quer dizer que o nível de tensão baixo
corresponde a "0" (NL0) e o nível de tensão alto corresponde a "1" (NL1).
pino14 – v3 (V)
0
t
pino13 – v2 (V)
0
t
pino12 – v1 (V)
0
t
Saída – vO (V)
0
t
Figura 6 - Formas de ondas observadas com o auxílio do osciloscópio.
2.6. Explicite a relação existente entre o sinal na saída e os valores dos sinais nos pinos 12, 13 e 14.
LDR
Os NTC's podem ser usados como sensores de temperatura, bem como em outras aplicações.
Exemplo: limitador de picos de corrente.
O PTC (Positive Temperature Coefficient) tem resistência proporcional à temperatura e atua numa
faixa restrita. A variação da resistência com a temperatura é maior que a de um NTC. Geralmente é
usado como fusível "resetável", elemento de aquecimento e sensor de temperatura.
RELÉS
3 Mola Armadura 1
4
1 3
Bobina 2 4
Símbolo
2
Núcleo
RLDRclaro=_________Ω RLDRescuro=_________Ω
1.3) Monte o circuito abaixo na placa didática. Note que existem espaços livres para a montagem de
R1, LDR, R2 e que os terminais do relé (C = Comum, NF = Normalmente Fechado e
NA = Normalmente Aberto) e os de alimentação (Vcc e GND) estão livres para conexão externa.
A lâmpada está num módulo a parte (vide figura 6). Ajuste o cursor do potenciômetro para a
posição central (permitido pela sua excursão) e no final, ligue a alimentação (fonte de 12V).
VCC 12V
R1
R1 = 15kΩ C
lâmpada
NF
LDR NA
relé
BC547
R2 Ω
R= =2k2kΩ
2 BD139
POT
POT 1 =Ω)
1 (1k 1kΩ
Figura 6 - Esquema elétrico do ser circuito a ser montado ( a ) e detalhes dos itens a serem
anexados ao circuito ( b ).
Porque a resistência do LDR ______________ fazendo com que as correntes de base e de coletor
________________ causando o __________________ do relé.
2.1) Antes de montar o circuito, utilize o multímetro para medir o valor da resistência do NTC para
temperatura ambiente. Em seguida, segure bem firme o NTC com a ponta dos dedos. Espere uns
10 segundos e anote o novo valor da resistência lida.
RT.ambiente=_______Ω RT.aquecido=_______Ω
Complete a frase a seguir:
A resistência do NTC _____________________ com o aquecimento, pois, seu coeficiente de
temperatura é __________________ .
2.2) Monte o circuito abaixo na mesma placa didática, mas agora o sensor (NTC) estará no módulo
externo (como mostra a figura 7) e conectado à placa através de fios, bem como a lâmpada e o
motor com a hélice. Ajuste o cursor do potenciômetro todo para a esquerda e ligue a alimentação
(fonte de 12V).
VCC 12V
U3
R1= 10kΩ
R1 C
Lâmpada
(Módulo externo)
NF
NTC _
(Módulo externo) NA +
relé
BC547 Motor com Hélice
(Módulo externo)
R2= 680Ω
R2=1k2 Ω BD139
POT11(1k)
POT = 1kΩ
(a) (b)
Obs 1: se não for conseguido o funcionamento automático do circuito, aumente sua sensibilidade à
variação de temperatura. Acrescente um resistor de 15kΩ em paralelo a R1.
Obs 2: caso a providência anterior ainda não permita conseguir o funcionamento automático do
circuito, aumente ainda mais a sua sensibilidade à variação de temperatura. Altere R1 para
680Ω e substitua R2 por um curto-circuito.