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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ELIANA BARBOSA VIEIRA – RA 2359429208


TAMARA CRISTINA DOS SANTOS

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA: EDUCAÇÃO
INFANTIL

Presidente Prudente/SP
2021
ELIANA BARBOSA VIEIRA – RA 2359429208

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR EM PEDAGOGIA: EDUCAÇÃO
INFANTIL

Relatório apresentado à Anhanguera Uniderp,


como requisito parcial para o aproveitamento
da disciplina de Estágio C. em Pedagogia III
Educação Infantil do Curso de Pedagogia.

Orienta
dor: Prof. Maria Fernanda Maceira Mauricio

Presidente Prudente/SP
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................4
1- LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................................5
2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)...............................................6
3- ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC ...........................................................................................................8
4- ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA..........................................................10
5- CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS......................................................................................................12
6- PLANOS DE AULA......................................................................................13
7- CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................15
8- REFERÊNCIAS .............................................................................................16
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INTRODUÇÃO

A realização do Estágio Supervisionado na Educação Infantil é indispensável,


para aquisição de conhecimentos necessários e fortalecimento de conteúdos
essencialmente relevantes à nossa formação enquanto acadêmicos. Quando
executamos o estágio podemos, mesmo que no nosso caso de forma remota e
adaptada podemos vislumbrar as reais necessidades de melhoria em nossos
conhecimentos teóricos, atuar na educação é algo desafiador, instigante, contudo o
desconhecido deve ser pesquisado, desbravado para embasarmos nossas ações
ante nossa postura e escolhas desempenhadas em sala de aula.
Souza (2013, p. 108) destaca que no Estágio Supervisionado “são criadas as
condições que possibilitam ao estagiário o contato com as práticas profissionais
docentes em locais onde estejam estruturadas as condições para o exercício da
profissão”. Sendo a escola de Educação Básica um destes locais, ressalta-se a
importância das experiências no contexto escolar para o processo formativo dos
futuros professores. Neste sentido, o Estágio deve possibilitar o diálogo entre
sujeitos (professores, estagiários, alunos, comunidade) e instituições (Escola e
Universidade).
Lidar com a realidade da sala de aula nos municiou informações
extremamente relevantes, pudemos averiguar as condições de trabalho que o
educador atua, quais os são seus anseios, suas dificuldades, como lida com as
condições inóspitas ofertadas pela educação básica. Um espaço de trabalho
desagradável porque poderia subsidiar recursos que propiciassem ao professor,
oferecer uma melhor na qualidade de ensino aos seus alunos. Salas lotadas, faltam
vários materiais essenciais e básicos, nossa educação precisa melhor e muito, para
que realmente possa mostrar quadros qualitativos educacionais mais favoráveis.
Com isso fica clara a importância desta atividade, que traz imensos benefícios
para a aprendizagem, para a melhoria do ensino e principalmente para o estagiário.
Sendo que os maiores beneficiados será a sociedade e, em especial, a comunidade
a que se destinam os profissionais egressos da universidade (BIANCHI et al., 1998)
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1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A Educação Infantil constitui uma das etapas da Educação básica que


receberá as crianças na faixa etária de 0 a 6 anos de idade, nessa fase os alunos
ingressarão a creche onde serão trabalhados conceitos para o seu desenvolvimento
social, psicológico e cognitivo das crianças, contudo na Educação Infantil
o trabalho consiste na utilização do diálogo, da contação de histórias e de outros
métodos lúdicos para fazer progredir alguns aspectos do desenvolvimento infantil.
Portanto, nessa faixa etária o professor não deve ensinar, mas limitar-se a
acompanhar, favorecer e estimular o desenvolvimento infantil – ou, ainda, a seguir
as crianças, conforme expressão do educador italiano Loris Malaguzzi (Arce, 2004).
Na creche as crianças irão estabelecer o primeiro contato com outras pessoas
que não fazem parte do seu núcleo familiar, e é através dessa interação com novos
amiguinhos, com a professora e demais funcionários da escola que poderão
desenvolver-se socialmente. Quando os bebês ou crianças que ingressam em seu
primeiro ano na creche a tendência de choro constante, porque estão estranhando o
ambiente, as pessoas, sentem medo, querem o papai e a mamãe; e quando os pais
retornam ufa o alivio para os pequeninos é grande.
Goldschmied e Jackson (2006) esclarecem que a criança: De repente, ela
expressa seu sentimento de perda por meio de gritos desesperados. Mais uma vez,
a analogia com a questão da perda é esclarecedora. Os adultos que perderam
alguém que amavam muitas vezes relatam surtos inesperados de aflição e
desamparo, que ocorrem muito tempo depois do momento em que acharam que
haviam resolvido sua perda. As educadoras precisam perceber que essa atitude da
criança não significa que ela a está rejeitando e o cuidado que ela oferece. A criança
pode ter se divertido com seu brincar até o momento em que gritou e, uma vez
reconfortada, voltar a se divertir. (GOLDSCHMIED e JACKSON, 2006, p. 66).
A acolhida dessas crianças na Educação Infantil é algo a ser trabalhado pelo
educador, a adaptação é um processo árduo e doloroso para ambos, contudo
podemos executá-la de forma prazerosa para que se torne o mais natural possível;
pais e alunos se sentiram seguros e ajustados ao ambiente escolar.
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2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político Pedagógico é um instrumento pedagógico de suma


relevância para o bom funcionamento da instituição escolar, para que o mesmo seja
construído é necessário que a gestão escolar elabore uma reunião onde toda
comunidade escolar participarão para construção desse documento que representa
os anseios e necessidades educativas dos alunos inseridos nesse âmbito.
Para Vasconcellos (2004) o conceito de projeto político-pedagógico segue a
seguinte explicação. É o plano global da instituição. Pode ser entendido como a
sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que
se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação
educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a
intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da
atividade prática da instituição neste processo de transformação. (p.169)
Toda e qualquer instituição escolar necessita realizar a construção do seu
PPP, e uma das finalidades da elaboração deste instrumento é que a escola possa
ofertar uma educação de qualidade aos seus alunos, almejando em sua missão
desenvolver um trabalho educativo que seja referência em educação. Todas as
etapas da Educação básica são abordadas nesse referencial pedagógico,
simultaneamente o BNCC também é evidenciado abordando suas respectivas
competências: cognitivas, comunicativas e socioeconômicas.
O BNCC é um referencial teórico utilizado pelos professores para desenvolver
os cinco campos de experiências: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e
movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação;
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
De acordo com o então ministro da Educação até abril de 2017: [...]. A BNCC
é um documento plural, contemporâneo, e estabelece com clareza o conjunto de
aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes, crianças,
jovens e adultos, têm direito. Com ela, redes de ensino e instituições escolares
públicas e particulares passam a ter uma referência nacional obrigatória para a
elaboração ou adequação de seus currículos e propostas pedagógicas. (BRASIL,
2017b, p. 5).
O PPP além de ser um instrumento que regulamenta as ações a serem
desenvolvidas pelos educadores, gestão escolar, abranger regras de convívio e
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conduta de todos os agentes escolares; ainda contempla os requisitos necessários


para que seja realizados processos avaliativos dentro da instituição escolar que
favoreçam aos alunos. Há uma organização elaborada pela equipe pedagógica que
contempla as etapas de avaliações, recuperação, atendimento aos alunos AEE e
suas especificidades relativas a avaliação; e especifica que há um apoio pedagógico
que pode trabalhar para classificação e reclassificação dos alunos.
Hoffmann (1993, p. 71-84),

[...] para que ocorra uma avaliação mediadora é necessário que


sejam seguidos alguns princípios norteadores, dentre os quais
mencionam-se: oportunizar aos alunos muitos momentos de
expressar suas ideias e de discussão a partir das situações
desencadeadoras; realizar muitas tarefas individuais, investigando e
propondo as razões para as respostas apresentadas pelos alunos;
substituir a correção tradicional (certo/errado) por comentários que
auxiliem os alunos a localizarem as suas dificuldades, dando-lhes
chances para descobrir outros caminhos e registrar a avaliação do
aluno através de anotações significativas, que revelem o
acompanhamento do aluno no seu processo de construção do
conhecimento.
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3- ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática


educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados
(aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da
realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão mais ampla,
acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim se apossará
de uma cultura interdisciplinar. A transversalidade e a interdisciplinaridade são
modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos
acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar.
Necessário se torna uma visão mais adequada e abrangente da realidade, que
muitas vezes se nos apresenta de maneira fragmentada. Através dessa ênfase
poderemos intervir na realidade para transformá-la.
É de suma relevância que no âmbito escolar possamos trabalhar os Temas
Transversais, porque poderemos explorar a valorização das diferenças, vivemos em
um país bastante miscigenado. Há no Brasil uma variedade de raças, credos,
culturas e portanto enquanto educadores necessitamos mostrar aos nossos alunos a
relevância do respeito as diferenças individuais e coletivas.
O objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e
estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes
curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação
procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a
um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. Para
tanto, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que,
respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem
estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas
práticas pedagógicas (BRASIL, 2017, p.12).
No âmbito acadêmico é possível trabalhar os Temas Transversais
contemporâneos, ao pesquisarmos observamos que: os temas transversais são
constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis
áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual
(Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças
sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e
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meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida


coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil,
constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e
produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo
(Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo,
Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos,
Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação
para o Trânsito, etc.
Para subsidiar o trabalho dos professores e gestores, em especial aos
envolvidos na (re)elaboração curricular, quanto à incorporação dos Temas
Contemporâneos Transversais (TCTs) da BNCC, serão apresentadas sugestões
metodológicas para guiar a sua abordagem nos currículos e nas práticas
pedagógicas das escolas. Para tanto, a metodologia de trabalho com os TCTs
estará baseada em quatro pilares:
-  Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
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4- ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Na Educação infantil o trabalho executado pelo professor é o de cuidar,


educar e trabalhar o lúdico com seus alunos. Os pequeninos chegam a creche com
um prévio conhecimento subsidiado pelos pais, avós ou responsáveis, no momento
em que são integrados à rotina escolar passam a ter contato com todo o corpo
docente e demais funcionários. Agora será um tempo de estabelecimento de novos
laços afetivos, com os coleguinhas, com as professoras e também terão que
aprender as compartilhar os objetos, brinquedos, essa interação entre as crianças
propicia aos mesmos autonomia, conhecimento de regras, respeito, ou seja todos
estão no contexto educacional para evoluírem.
A educação da criança pequena envolve simultaneamente dois processos
complementares e indissociáveis: educar e cuidar. As crianças desta faixa etária têm
necessidade de atenção, carinho, segurança, sem as quais elas dificilmente
poderiam sobreviver. Simultaneamente, nesta etapa, as crianças tomam contato
com o mundo que as cerca, através das experiências diretas com as pessoas e as
coisas deste mundo e com as formas de expressão que nele ocorrem. Esta inserção
das crianças no mundo não seria possível sem que atividades voltadas
simultaneamente para cuidar e educar estivessem presentes (BUJES In: CRAIDY, p.
16, 2001).
Outra questão de suma relevância no contexto escolar e que é desenvolvido
pelo educador é o planejamento das suas ações ao longo de semanas, meses e
ano. Essa elaboração dos conteúdos a serem desenvolvidos com as crianças,
facilita o desempenho do professor que organiza uma rotina semanal, para
desenvolver as temáticas específicas a serem ministradas aos alunos.
Oliveira (1991, p. 32-33) define planejamento estratégico como uma técnica
“[...] que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido pela empresa,
com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa com seu
ambiente.” Considera-se o planejamento estratégico como uma ferramenta de
gestão que busca auxiliar as empresas estabelecendo valores a serem praticados
para a construção de uma visão do futuro, orientando as decisões que ocorrem
diariamente, caminhando na direção pretendida.
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Sabemos que no contexto da Educação Infantil priorizamos a ludicidade,


então, citaremos aqui as horas das brincadeiras, é o momento de descontração
entre professor, alunos e colegas. No ato da brincadeira a criança precisa seguir
regras, respeitar o colega, não pode bater, percebemos que é uma ação pedagógica
lúdica.
Segundo Ribeiro (2013, p.1), o lúdico é parte integrante do mundo infantil da vida de
todo ser humano. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão,
mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem na fase da
infância.
Para que o professor possa utilizar o PPP em seu planejamento cotidiano, a
equipe pedagógica poderá subsidiar informações que facilitem o trabalho do
educador. Todo trabalho deverá ser pautado no prévio conhecimento dos alunos, ou
seja, é necessário que seja feita uma análise diagnóstica para que o professor dê
prosseguimento ao conteúdo a serem ensinados aos alunos. Segundo Ausubel
(2003, p. 85), conhecimento prévio: é aquele caracterizado como declarativo, mas
pressupõe um conjunto de outros conhecimentos procedimentais, afetivos e
contextuais, que igualmente configuram a estrutura cognitiva prévia do aluno que
aprende.
É indispensável que haja um elo entre a equipe pedagógica e os docentes, se
faz necessário essa ação intrínseca para uma melhoria na qualidade do ensino e
das relações interpessoais. Frisa Strenzel (2001): O espaço é um dos elementos
através do qual a criança experimenta várias sensações e sentimentos, estabelece
relações com o mundo, criando vínculos com outras pessoas. É o cenário onde se
desenvolvem um conjunto de relações pedagógicas, fazendo com que algumas
possibilidades de trabalho sejam possíveis e outras não. Necessita ser flexível,
planejado de acordo com as necessidades das crianças e com os movimentos
previstos para uma determinada atividade.
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5- CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS


DIGITAIS

Na leitura dos relatos e avaliações apresentados pelos professores de


diversas escolas de Ensino Fundamental espalhadas pelo Brasil, você perceberá
como o uso de metodologias ativas colaborativas – dentre elas os jogos de tabuleiro
e/ou games – é importante para a aprendizagem significativa do estudante, o que
reforça a ideia de que pensar em educação nos dias atuais implica em apropriar-se
das melhores técnicas de aprendizagem e de recursos lúdicos para tal. A função
motivacional dos jogos e, consequentemente, o despertar pela aprendizagem de
conteúdos escolares são uma das principais características percebidas pelos
professores que adotam essa metodologia.
O uso de recursos tecnológicos pode parecer um pouco complicado,
realmente é, porém também nos concede a oportunidade de ampliarmos nossa
repertório de informações e respectivamente dos nossos alunos. Nessa etapa da
Educação básica o discente poderá se apropriar do uso da tecnologia para
desenvolver, estimular e incitar suas crianças a linguagem oral, psicomotricidade,
raciocínio lógico, a imaginação e a criatividade.
Ao pesquisarmos nos deparamos com algo inusitado que se trata da
Robótica, a robótica educacional, portanto, tem sido introduzida nas escolas com
muito sucesso desde a Educação Infantil. É evidente que, com crianças pequenas,
que ainda não têm maturidade intelectual suficiente para programar as atividades de
controladores, motores, sensores, etc., o que se chama de “robótica educacional” é
um estágio preliminar e preparatório para o estágio em que os alunos vão de fato
lidar com o aprendizado da robótica. Neste estágio preliminar, eles são desafiados a
construir objetos e cenários com as peças que normalmente são usadas em
construções robóticas reais, assim lidando com as dificuldades inerentes no
processo de solução de problemas, inicialmente simples, mas cada vez mais
complexos.
Resolver problemas com materiais de sucata entre eles garrafa, palitos,
massinhas, papeis coloridos, onde os alunos desenvolvem a autonomia para criar e
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atuar sobre o desafio e construção de objetos com materiais recicláveis que podem
variar de acordo com a proposta, podendo ser produzidos instrumentos musicais,
brinquedos e até os primeiros protótipos de robótica.
6- PLANOS DE AULA

Plano de Aula 1
Nível ano: Maternal I

Tema da aula: Grandezas e medidas: Alto e Baixo

Objetivos
- Desenvolver a atenção, concentração e percepção;
- Conhecer os atributos maior/menor, mais alto/mais baixo, mais curto/ mais
comprido, mais grosso/mais fino;
- Identificar maior/menor, mais alto/mais baixo, mais curto/ mais comprido, mais
grosso/mais fino;
- Ordenar sequências;

Metodologia
Trabalhar os atributos: mais alto/mais baixo, levando os alunos a fazerem
comparações entre os tamanhos, (aluno/professora; aluno/aluno). Medir os alunos e
a professora, primeiramente, com barbante, depois, com fita métrica. Organizar uma
fila, com as crianças, colocando-as na sequência, do mais baixo, para o mais alto e
vice-versa.

Recursos:
Brinquedos variados de diversos tamanhos, blocos lógicos, peças geométricas,
caixas variados tamanhos folha impressa.

Avaliação
Processual e formativa.
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Plano de Aula 2
Nível ano: Maternal I

Tema da aula: Descobrindo o livro e o prazer em ouvir histórias

Objetivos
- Criar o hábito de escutar histórias.
- Favorecer momentos de prazer em grupo.
- Enriquecer o imaginário infantil

Metodologia
Programe-se para disponibilizar os livros em diferentes momentos da rotina.
Promova conversas sobre eles fazendo perguntas e descrições, destacando os
personagens e retomando as partes que as crianças consideram mais queridas.
Após apresentar um livro novo, repita a leitura dele várias vezes para que a turma
possa se apropriar da narração, memorizar partes da história e interagir com seu
conteúdo. Alterne, na semana, a leitura de histórias repetidas e a introdução de
novas. Esteja sempre atento às iniciativas das crianças e responda a elas por meio
da fala, de gestos e de expressões faciais. Sempre promova conversas entre as
crianças sobre o que foi lido.

Recursos: livros variados, almofadas, dedoches, bonecos articulados.

Avaliação
Verifique se as crianças ficam atentas a sua fala e às ilustrações. Veja se
conseguem comentar a história com os colegas e se respondem às perguntas feitas
sobre um livro já conhecido. Observe se conseguem se lembrar se algum título
conhecido quando perguntado.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proeminência deste trabalho esteve ligada à oportunidade de reflexão sobre


as nossas práticas enquanto futuros professores da Educação Infantil, quais
atribuições são imprescindíveis a esse profissional da educação, o quanto é de
suma relevância uma atuação em parceria com a gestão escolar e todo corpo
docente, acreditamos que os objetivos previstos foram atingidos.
Portanto como futuros docentes, somos um componente fundamental nesse
processo, em que estaremos mediando e construindo a identidade despertando os
interesses, empatia e as capacidades das crianças. O mundo infantil é maravilhoso.
Ao mesmo tempo em que estamos instruindo, também estamos aprendendo. O
estágio é de suma importância para o aprendizado, com experiências prazerosas e
motivadoras que gera conhecimento. O presente estágio foi o mais desafiador do
qual pudemos participar realizando até o momento, mas certamente um dos mais
importantes.
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7 REFERÊNCIAS

ARCE, A. Pedagogia da infância ou fetichismo da infância? In: DUARTE, N. (Org.)


Crítica ao fetichismo da individualidade. Campinas: Autores Associados, 2004.

AUSUBEL, David P.; NOVAK, Joseph D.; HANESIAN, Helen. Psicologia


Educacional. Trad. De Eva Nick e outros. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

BIANCHI, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo:


Pioneira Thomson Learning, 2005.

BRASIL, 2017b. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,


2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wpcontent/uploads/2018/02/bncc-20dez-
site.pdf. Acesso em: 14 março.2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017.
Brasília, DF, 2017. Disponível em: <
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_c
ontemporaneos.pdf> Acesso em 14 março.2021.

CRAIDY, Carmen; KAERCHER. Gladis C. Educação Infantil – pra que te quero? 


São Paulo: Editora Artmed, 2001.

GOLDSCHIMED, Elinor; JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento


em creche; tradução: Marlon Xavier. – 2.ed. – Porto Alegre: Grupo A, 2006.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-


escola à universidade. Porto Alegre: Mediação, 1993.

RIBEIRO, Elisa. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. In:


Evidência, olhares e pesquisas em saberes educacionais. Número 4, maio de
2008. Araxá. Centro Universitário do Planalto de Araxá.

SOUZA, V. C. Desafios do estágio supervisionado na formação do professor de


Geografia. In: ALBUQUERQUE, M. A. M.; FERREIRA, J. A. S. (Org.). Formação,
pesquisas e práticas docentes: reformas curriculares em questão. João Pessoa:
Mídia, 2013. p. 105-130.

STRENZEL, G. R. A contribuição das pesquisas dos programas de pós-graduação


em educação: orientações pedagógicas para crianças de 0 a 3 anos em creches. In:
24ª REUNIÃO ANUAL DA ANPEd, 2001, Caxambu. Não paginado.
18

Trabalho Docente o princípio da Interdisciplinaridade e transversalidade. Disponível


em: <https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/o-principio-da-
interdisciplinaridade-transversalidade.htm> Acesso em 14 março.2021.

Tecnologia na Educação Infantil. Disponível em: <https://sae.digital/tecnologia-na-


educacao-infantil-4-beneficios-que-voce-nao-conhecia/> Acesso em 14 março.2021.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos,


metodologia e práticas – 26 ed. – São Paulo: Atlas, 2009.

Os temas Transversais na educação básica. Disponível em:


<https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/os-temas-transversais-
na-escola-basica.htm> Acesso em: 14 março.2021.

VASCONCELLOS, Celso, Santos. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e


Projeto Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.

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