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TÓPICO 1

No tópico 1 fala-se da Bases do conhecimento e da Epistemologia em


Economia trás para debate o conhecimento científico, o estudo crítico dos princípios,
das hipóteses e dos resultados das ciências com o objetivo de determinar fundamentos
lógicos. O homem é capaz de perceber e observar o que está ao ser redor através da
conscientização, trata-se da evolução humana a partir da natureza do reino animal.

Apresenta-se que o processo de conhecimento humano parte das marcas ou


decalques da formação do desenvolvimento da vida e do próprio ser humano, presença
do passado de sua formação.

Essa relação pode ser apresentada como sujeito-objeto

Sujeito (Homem) e Objeto (Natureza)

O homem molda a natureza e se transforma, essa inter-relação se dá através do


tempo. A forma como o homem se organiza (Individual ou coletivamente) faz surgir o
produto, o que distribui para o consumo. Que por fim podemos chamar de Economia.

O homem é a única espécie viva capaz de criar uma imagem do fim do processo,
que podemos considerar como planejamento. A relação direta do homem com o tempo é
a base do planejamento e da programação do processo concreto da vida.

Portanto o homem o homem é capaz de passar por um processo de reprodução


ou por um ciclo produtivo sempre com o planejamento e uma imagem do seu resultado
final; O conhecimento humano desenvolve-se na busca da verdade.

TÓPICO 2

No tópico da “Busca pela verdade: Fontes do saber” existirão instalações das


mais variadas maneiras no conhecimento humano, onde as principais são: autoridade,
senso comum, tradição, intuição e emergência do saber científico e o princípio da
exclusão. É bem fácil compreender cada fonte, pois são conceitos utilizados e vividos
diariamente. São elas:

A Autoridade é uma fonte do saber comum, que persiste até a atualidade, ela
vem de preceitos religiosos, ou da própria sociedade através do Estado e de
organizações. Essa fonte não é um pressuposto fixo, ela varia de país para país.
Tomando como exemplo a teoria das espécies de Darwin, que não é aceito na grade de
ensino das escolas estadunidenses.

O Senso Comum é popular no linguajar brasileiro, pois é o conhecimento mais


superficial, não existe um filtro ou estudo confiável que comprove os fatos.
Eventualmente, é possível obter êxito nos primeiros resultados, por isso é tão difícil
desprender essa fonte do saber da sociedade. Com isso, o papel da economia, nesse
caso, vai ser estudar e buscar entender o que está por trás desses resultados primários.

A Tradição está diretamente interligada com o fator: tempo. São saberes, que
pode ou não serem senso comum, que são repassados de geração em geração, formando
uma cultura. Por exemplo: a história de Robinson Crusoé, que precisou realocar os
recursos que tinha para não morrer, é uma ótima forma de demonstrar resumidamente o
papel da economia. Atualmente, com a velocidade dos meios de comunicação, a
tradição se propaga ainda mais rápido, dessa forma, a criatividade acaba sendo sempre
um desafio para as gerações mais recentes.

A Intuição além de ser reconhecida como uma fonte do saber, ela é o caminho
também para a existência das outras fontes citadas anteriormente, ela é a fonte de
conhecimento mais rápido e sem intervenção de outras técnicas que existe, basta a
mente estar aberta, alguns até contam com o ócio criativo, é volátil de acordo com a
facilidade de cada ser humano. Ela é imprescindível na formulação de hipóteses que
serão aceitas ou rejeitadas no processo de pesquisa.

E, por último, a Emergência do Saber Científico e o Princípio da Exclusão, que


nada mais são do que a coleta de dados e a análise dos resultados que garantiria uma
conclusão do estudo praticado. É a fonte do saber que permite ter certeza sobre a
confiabilidade das fontes citadas anteriormente, ela vai verificar se as hipóteses e
conclusões adquiridas pelo senso comum, a tradição e a intuição estariam corretas.
Embora a ciência não seja protegida totalmente dos fatores externos como interesses
políticos, cultura, econômica, meio ambiente, ainda assim ela conseguiu potencializar os
seus avanços, tornando-se ainda mais utilizada e confiável.

TÓPICO 3
Esse tópico, basicamente nos explica o que é, de fato, a ciência no âmbito científico,
suas características e qual é a sua importância. Sabemos que o conhecimento científico é
de extrema importância, pois é responsável pelo desenvolvimento da humanidade. É a
partir dele que ocorre as transformações sociais e tecnológicas.

O termo “ciência” representa “conhecimento”, mas, para ser científica, precisa ser
aprovado e demonstrado através de experimentos e pesquisas. Em suma, o
conhecimento científico, partindo de uma pesquisa científica, leva em consideração um
conjunto de procedimentos sistemáticos, que se baseiam no raciocínio lógico, e usa
métodos científicos para encontrar soluções ou explicar algum tema.

Características do conhecimento científico:

Parte de uma observação sistemática: o conhecimento científico parte de uma


observação que respeita uma sistematização e algumas regras específicas;

Verificação: o processo do conhecimento científico parte de hipóteses que devem ser


testadas por meio de experimentos ou demonstrações.

Probabilidade e contexto: o conhecimento científico é sempre probabilístico e


contextualizado, a partir das circunstâncias em que foram realizados os experimentos e
as observações;

Capacidade crítica: o senso crítico é fundamental para produzir um conhecimento


científico. Mesmo porque toda pesquisa surge de uma dúvida;

Compõe teorias: as teorias são desenvolvidas a partir de pesquisas e experimentações


por meio de muito estudo.

Qual é a diferença entre conhecimento científico e conhecimento empírico?


O conhecimento empírico ou senso comum, é o conhecimento gerado a partir das
experiências de vida, adquiridos e transmitidos no cotidiano. É um saber transferido de
geração em geração. Já o conhecimento científico, é gerado a partir de observações e
experimentos que passam por um procedimento metodológico rigoroso.
Por exemplo: o senso comum é a crença de que chá de boldo faz bem para o estômago
(conhecimento passado de geração em geração). O conhecimento científico são os
remédios desenvolvidos para tratar a dor no estômago (foi feito um estudo, passou por
testes e foi aprovado).
Qual é a importância do conhecimento científico para o desenvolvimento da
humanidade?

É a partir dele que ocorre as transformações sociais e tecnológicas. O conhecimento


científico que nos proporcionou e propicia, por exemplo, encontrar a cura de diversas
doenças, a partir de novos medicamentos. Todas as vacinas de doenças foram e são
alcançadas através da pesquisa científica.

O diabetes é apenas uma das muitas doenças e problemas de saúde para os quais a
ciência tem ajudado a desenvolver tratamentos. Sem o conhecimento científico, não
saberíamos como fazer um aparelho de raio-x, como construir um joelho artificial, uma
prótese e etc.

É, também, a partir da ciência que surgem novas tecnologias de proteção ambiental, que
são feitas análises de impactos socioambientais, como por exemplo, painéis com
sistemas de geração de energia através da captação da luz solar ou armazenamento de
sal (o sal fundido, quando aplicado a energia solar, tem a capacidade de grande
armazenamento de energia). Ou, a invenção de um novo tipo de material que substitua
um material poluente, como por exemplo, as ecobags (sacolas reutilizáveis).

Em suma, a ciência constrói conhecimento, melhora educação (é por conta do


conhecimento científico que nos dias atuais é possível aula online, que o acesso à
informação é fácil e rápido) e a qualidade de vida das pessoas, reduzindo desigualdades
e construindo pontes. 

TÓPICO 4

Quais são as características do saber Científicos? Descreva cada umas delas.

Clareza e precisão, generalidade, método, sistematização, objetividade, verificação,


previsibilidade, refutabilidade e abertura.

Clareza e precisão - O conhecimento científico busca, por meio da formulação de


problemas, uma clareza de abordagem da realidade. A clareza e procedência na
formulação dos problemas já encaminha todo o processo investigativo e favorece a
transparência de seus resultados. Diferentemente dos modos e resultados difusos, vagos
e imprecisos das demais formas de conhecimento, como o senso comum, por exemplo,
o conhecimento científico procura clareza e precisão, inclusive com relação aos seus
limites.

Generalidade - O estudo da realidade sempre se dá em cima de um recorte dessa


mesma realidade. Assim, na relação prática sujeito-objeto, acontecendo no âmbito da
interpessoalidade, o desafio está exatamente na compreensão da especificidade dos
interlocutores e da própria relação. Já no âmbito da ciência, a relação sujeito-objeto
preocupa-se em compreender o quão geral são as características e natureza de qualquer
recorte específico ou parte da realidade.

Método - A abordagem da realidade no saber científico se dá a partir de métodos,


procedimentos e técnicas, que devem estar de acordo com a natureza do sujeito e do
objeto a serem investigados. O método procura evidenciar a postura do investigador,
prever os passos necessários a fim de garantir tanto a exequibilidade de todo o processo
como sua qualidade.

Sistematização - A abordagem científica da realidade se dá dentro de arcabouços que


procuram vincular e alinhar o esforço específico de pesquisa dentro de um conjunto de
questões e assuntos que compõem a área de conhecimento em questão, segundo a
abordagem disciplinar ou interdisciplinar. Trata-se de demonstrar a relação entre os
conhecimentos. Assim, em cada área existem assuntos que localizam o tema da pesquisa
em foco. A sistematização também é necessária à prática da pesquisa, ordenando seu
transcorrer por meio de uma sequência de procedimentos que buscam garantir a
coerência e consistência do esforço, tratando-se do planejamento de pesquisa.

Objetividade - A busca da objetividade é um dos problemas e desafios máximos da


ciência, confundindo-se com a própria busca da verdade. A postura ingênua com relação
a esse aspecto, já mencionado anteriormente, é a de que é possível garantir uma
observação, abordagem e tratamento do objeto de pesquisa isento de paixões, valores,
interesses e condicionamentos culturais, religiosos, sociais e étnicos.
O que está em jogo em toda essa discussão é a possibilidade da universalidade e da
objetividade da ciência que, no entanto, é um produto de épocas, sociedades,
instituições, mas acima de tudo, de indivíduos concretos - os cientistas, pesquisadores -,
conotados pelos seus condicionamentos sociais, culturais e pessoais mais diversos.

Verificação - Os resultados da investigação, para serem reconhecidos como científicos,


devem ter suas afirmações submetidas ao teste da prova ou da demonstração. É
imprescindível a comunicação dos resultados à comunidade científica, cuja forma de
apresentação mostre devidamente as condições e a configuração exata de sua
ocorrência.
As hipóteses, na ciência, aparecem ao pesquisador a partir da intuição, da observação
dos fatos ou a partir da sugestão derivada de teorias preexistentes. Essas hipóteses
devem ser devidamente enunciadas para que sejam submetidas ao teste de realidade, do
qual depende sua aceitação ou sua rejeição. A aceitação pode implicar que as hipóteses
comprovadas transformem -se em teorias ou em leis científicas.

Previsibilidade - Uma das características mais importantes do conhecimento científico


é o tensionamento que ele tem com a realidade no sentido da maior ou menor
capacidade de previsão da ocorrência de eventos. A previsão da ocorrência de
fenômenos pode se dar com base na ocorrência de determinadas condições ou tensionar-
se no tempo. [...] Esta característica do conhecimento científico mostra como ele é a
expressão das características próprias do homem e sua relação específica com o tempo.
Na economia, a utilização dos métodos quantitativos, a partir do desenvolvimento
estatístico e econométrico, expressa essa característica.

Refutabilidade - as leis científicas devem assumir sua refutabilidade ou falseabilidade.


A própria ideia de progresso da ciência implica a inexistência de leis científicas
intocáveis e eternas, ou seja, não passíveis de negação e superação pela prática ou pela
crítica científica presente ou futura. Essa é uma das posturas fundamentais que
caracterizam o conhecimento científico e sua dinâmica. Esse é um dos marcos
essenciais no esforço para evitar que a força da autoridade influencie o processo de
busca do conhecimento. Trata-se de um critério importante para caracterizar um
conhecimento como científico: o de verificar de onde ele tira seus pressupostos e seus
procedimentos.
Abertura - abertura, a busca da dialogia no esforço científico reflete um esforço da
ciência atual para um salto qualitativo e o reconhecimento de que esse salto qualitativo
nasce do próprio cientista, desde que considerado como ser complexo. Em Bunge, a
abertura está inserida num esforço de superação adaptativa da ciência. Talvez, nos
primórdios da filosofia grega, possamos encontrar a natureza mais profunda da
inquietação por que passa a ciência moderna. A maiêutica socrática talvez pudesse ser
uma chave para compreendermos essa natureza mais profunda do que Bunge apenas
começa a enunciar como abertura: duvidar do que está estabelecido e adquirido como
ponto de partida para o novo e mais amplo saber.
Os estudos, nessa perspectiva, incluem lateralidades, ou seja, conhecimento e
consideração da existência de outras formulações e roteiros paralelos de investigação

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