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A cultura do cancelamento
Com o aumento do uso da redes sociais, novos termos são criados a cada
minuto. Conhecido hoje como “a cultura do cancelamento”, o movimento envolve uma
iniciativa de boicote ao indivíduo que, através da visão da nossa sociedade atual,
cometeu um erro que é considerado inaceitável. No entanto, esse “cancelamento”
seria uma forma atual de linchamento virtual disfarçado?
Primordialmente, um dos casos mais famosos de cancelamento que pode ser
citado é o da influencer digital Gabriela Pugliesi que, durante meados de abril, foi
duramente cancelada ao realizar uma festa em sua casa, em tempos de isolamento
social, devido a pandemia de covid-19. A influencer teve diversos meios
desconectados de sua imagem. Mesmo pedindo desculpas, Pugliesi não foi perdoada
e continuou sendo alvo de cancelamentos. No entanto, o caso da influencer reflete
que, mesmo com uma evolução, o perdão não é tão simples para o “tribunal do
cancelamento”.
Junto disso, o movimento que ganhou visibilidade em 2017, intitulado como
#MeToo, o principal objetivo era de chamar a atenção para crimes sexuais sofridos
pelas mulheres, hoje, se tornou o oposto do seu real intuito, virou um meio de
distribuição de ódio gratuito e disseminação de uma onda de cancelamentos nas
principais redes sociais para qualquer sujeito que não defende o que é esperado.
Podendo afirmar que, o direto liberdade de expressão não é tão respeitado.
Dado o exposto, novas medidas são necessárias para modificar o cenário
atual da propagação de cancelamento no Brasil. Portanto, é como dever
do governo federal junto com o Ministério da Educação, promover informações e
ensinamentos em todos meios de comunicação, além da criação de leis mais severas
sobre cyberbullying, de modo a diminuir quaisquer influência negativa e de aprimorar
o conhecimento sobre esse assunto. Desse modo, a população aprenderá que a
internet não é uma terra sem lei.