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MANUAL DE FORMAÇÃO UFCD 6685
FICHA INFORMATIVA
Objetivos Gerais
Distingue a dimensão cognitiva e afetiva do comportamento e
reconhece as relações que se estabelecem entre ambas.
Identifica os diferentes conceitos de inteligência e aplica-os em
situações de relacionamento interpessoal.
Reconhece as estratégias de gestão de crenças e emoções inadequadas
no quotidiano.
Conteúdos
Processos cognitivos
Capacidades cognitivas do sujeito
- Atenção
- Concentração
- Percepção
Objetivos
- Aprendizagem
- Memória
- Inteligência
Perspectiva das inteligências múltiplas de Gardner
Pensamento
- Pensamento convergente
- Pensamento divergente
Cognição
- Metacognição
Processos emocionais
- Inteligência emocional
- Implicações nas relações interpessoais
- Relações entre os pensamentos e as emoções
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MANUAL DE FORMAÇÃO UFCD 6685
Forma de organização da
Formação a distância
formação
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MANUAL DE FORMAÇÃO UFCD 6685
Conteúdo
1 – Introdução ............................................................................................................................... 5
2 - Processos cognitivos ................................................................................................................ 7
2.1 Atenção ............................................................................................................................... 8
2.2 Concentração ...................................................................................................................... 9
2.3 Percepção ............................................................................................................................ 9
2.4 Aprendizagem ................................................................................................................... 10
2.5 Memória ............................................................................................................................ 11
3. Inteligência .............................................................................................................................. 12
3.1 Perspectiva das inteligências múltiplas de Gardner ......................................................... 13
4. Pensamento ............................................................................................................................ 17
4.1 Pensamento convergente e divergente ............................................................................ 17
4.2 Cognição ............................................................................................................................ 18
4.3 Metacognição .................................................................................................................... 19
5-Processos emocionais .............................................................................................................. 21
5.1 Inteligência emocional ...................................................................................................... 21
5.2 Implicações nas relações interpessoais............................................................................. 22
5.3 Relações entre os pensamentos e as emoções ................................................................. 26
5.4 Estratégias para gestão de crenças e emoções inadequadas ........................................... 27
6 - Processos motivacionais ........................................................................................................ 29
6.1 Motivação.......................................................................................................................... 29
6.2 Motivação intrínseca ......................................................................................................... 30
6.3 Motivação extrínseca ........................................................................................................ 30
6.4 Expectativa e atribuição .................................................................................................... 30
6.5 Diferenças e complementaridades no processo motivacional ......................................... 32
7 - Pirâmide das Necessidades de Maslow ................................................................................. 33
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“Quanto mais aumenta o nosso conhecimento, mais evidente fica a nossa ignorância”.
John F. Kennedy
1 – Introdução
Entender o funcionamento do homem por meio de suas capacidades cognitivas é entrar
em constructos que, nomeadamente nos meios científicos da psicologia, se apresentam
sob várias denominações: processos cognitivos, funções cognitivas, habilidades
cognitivas, flexibilidade cognitiva, cognição ou inteligência, por exemplo.
Desde tempos imemoráveis, que cada sociedade se debate acerca do que é ser
inteligente. Na Antiga Grécia, Platão acreditava que os seres humanos eram, em grande
medida, ignorantes e que o seu conhecimento correspondia a uma pequena ideia
imprecisa de uma verdade mais vasta e perfeita.
A única forma de começar a abordar o conhecimento era através do estudo da
geometria e da lógica. Aristóteles, sucessor e aluno de Platão, discordava do mestre. Na
perspetiva de Aristóteles, o ato de reunir informação não correspondia a uma procura
de ideais inatingíveis, mas sim a um traço da alma humana, da qual a mente é parte
integrante.
Referindo-se à “sabedoria filosófica”, Aristóteles considerava que os seres humanos
apresentavam duas excelentes aptidões mentais: rápidas compreensões das causas e
das situações e boas opções morais. Mais tarde, pensadores renascentistas como
Maquiavel, Leonardo da Vinci e Thomas More retomaram as capacidades humanas da
razão e da criatividade, apresentando-as como forças capazes de controlarem e até
refazerem o mundo. O século XX trouxe uma mudança notória na definição de
inteligência, talvez pela crescente compreensão do cérebro humano e respetivos
processos cognitivos.
Ao longo da carreira, as pessoas deparam-se com diversas etapas cruciais, em que são
confrontadas com a necessidade de tomar decisões. Estas decisões irão definir o
percurso formativo e profissional, e contribuir de forma significativa para o bem-estar e
realização pessoal.
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2 - Processos cognitivos
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2.1 Atenção
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2.2 Concentração
2.3 Percepção
As crianças, nas primeiras horas e dias de vida, preferem imagens organizadas e olham
mais tempo para imagens decorativas do que para imagens simples. Já na infância, áreas
associativas posteriores do cérebro estão envolvidas na percepção visual e
desempenham papel importante na formação de padrões ou organizações de estímulos
internos.
A percepção tem por finalidade dar sentido à informação sensorial, enquanto a
sensação é a entrada de dados brutos no cérebro com base nos sentidos. A percepção
é a integração desses dados sensoriais brutos onde convergem elementos de
informação externa recolhida e conhecimentos prévios do indivíduo.
A percepção é um conjunto de processos mentais pelos quais as pessoas reconhecem,
organizam, sintetizam e conferem significação às sensações recebidas por meio dos
estímulos ambientais captados pelos órgãos dos sentidos (visão, audição, gustação, tato
e olfato), ocorrendo a percepção à medida que os objetos do ambiente são percebidos,
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sendo por meio das vias sensoriais ativadas que fazemos a identificação dos objetos e
formando novos conceitos.
Duas abordagens fundamentam a relevância da percepção no funcionamento
cognitivo: percepção direta e percepção construtiva ou inteligente da informação.
A percepção direta assume que toda informação que a pessoa necessita para perceber
está no input sensorial recebido; já a percepção construtiva sustenta que o receptor
constrói ou cria o estímulo que é percebido, usando tanto o conhecimento prévio e a
informação contextual, como a informação sensorial.
Esta distinção pode ser relevante no momento de descrever os disfuncionamentos ou
déficits de memória, por exemplo na agnosia a pessoa não possui a capacidade de
perceber a informação sensorial. As pessoas com agnosia visual têm a sensação normal
daquilo que está diante dela, mas não o seu movimento ou transformação pois
geralmente está afetada a compreensão e o controlo das relações entre o seu corpo e
as configurações espaciais dos contextos ao seu redor.
2.4 Aprendizagem
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2.5 Memória
A memória é a função cognitiva, como a atenção, mais utilizada pelo ser humano.
Entendida como a capacidade de armazenar e evocar informações, tem havido um
esforço dos pesquisadores em diferenciar a memória de curto prazo, a memória de
trabalho e a memória de longo prazo. Esta última, associada à retenção no tempo de
um maior volume de informação, é também nomeada de memória episódica, semântica
e procedimental.
No processo de desenvolvimento, a neurociência sugere que a memória implícita é
controlada por um sistema neurológico de memória que se desenvolve
prematuramente, podendo inclusive se apresentar no momento do nascimento. Por
outro lado, o desenvolvimento da memória declarativa ou explícita depende de um
sistema de memória que se desenvolve mais tarde no cérebro, atingindo a sua
maturidade entre os 8 e os 10 meses. A partir de então a criança desenvolve melhores
estratégias de memória, por exemplo, treinar as informações e a sua organização por
forma a facilitar a sua evocação posterior.
Com a idade, por outro lado, as crianças mais velhas têm mais conhecimentos, e isso
facilita-lhes a aprendizagem, a retenção e evocação de informações, podendo
emergirem sinais de uma metamemória, ou seja, o conhecimento que temos sobre a
nossa própria memória.
Podemos diferenciar três sistemas de armazenamento de memória: memória
sensorial, memória de curto prazo e memória de longo prazo.
A memória sensorial refere-se ao armazenamento inicial da informação por meio dos
sentidos, como uma imagem visual ou auditiva, sendo de duração muito curta.
A memória de curto prazo (MCP) é a memória operacional na qual a informação é
brevemente armazenada e processada.
A memória de longo prazo (MLP) contém informação e experiências que foram
armazenadas para uso futuro.
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3. Inteligência
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outros olhos, de forma a percebermos que todos nós a possuímos, cada um à sua
maneira.
Com base na ideia de que o termo inteligência poderá ser entendido de diferentes
óticas, há que, concluir, que para além dos fatores hereditários, também os fatores
culturais e ambientais moldam o comportamento, e com isso, também a inteligência
humana é moldada devido à complexa interação entre os ditos fatores. Esta nova
abordagem, vem colocar em questão a valorização remetida para o quociente de
inteligência – QI (cognitiva) como produtor do desempenho profissional, já que este é
inato e imutável, por contraponto ao quociente emocional (QE), que pode ser
desenvolvido e aumentado. Neste sentido, as competências emocionais para a liderança
emergem não como um tema "agradável e interessante", mas sim como um tema
importantíssimo, dotado de um conjunto de competências nucleares que cada líder,
deverá ter imprescindivelmente, nas organizações presentes e futuras.
A Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) surgiu em 1983, quando Howard Gardner,
professor de Neuropsicologia e de Ciências da Educação na Universidade de Harvard,
publica a obra intitulada Estruturas da Mente: A Teoria da Inteligências Múltiplas, na
qual propõe uma definição diferente da habitualmente conhecida até então.
A Teoria das Inteligências Múltiplas proposta por Howard Gardner é uma teoria da
cognição humana que reformula o conceito de inteligência, pluralizando-a.
Contrariamente à visão mais tradicional de inteligência, segunda a qual se trata duma
única aptidão geral, a Teoria das Inteligências Múltiplas multiplica o espectro abrangido
pelo conceito, expandindo de certa forma a visão tradicional de inteligência – ao invés
de se enfatizar a existência de um fator responsável pelo funcionamento intelectual
geral de cada indivíduo – o denominado fator ‘g’ -, a inteligência é reconceptualizada de
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A Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) advoga que todos os indivíduos são dotados
de uma inteligência plural, formada por múltiplas capacidades intelectuais
relativamente autónomas em vários domínios.
A sua principal contribuição para o segmento educacional tem a ver com o facto de que
todos os indivíduos são dotados de múltiplas inteligências que não podem ser
mensuradas pelos instrumentos tradicionais de avaliação psicométrica. Pergunta-se,
contudo, por que é Gardner insiste em chamá-las de inteligências em vez de talentos ou
aptidões. Gardner percebeu que muitas pessoas referem que “Ele não é muito
inteligente, mas tem uma aptidão maravilhosa para a música”. Assim, ele usou a palavra
inteligência de uma forma muito consciente e intencional para descrever cada categoria.
Fracionou, portanto, a noção tradicional de inteligência em sete categorias: linguística,
lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, interpessoal e
intrapessoal. Mais tarde, em 1995, acrescentou uma oitava inteligência – a naturalista
– e, recentemente, já é também considerada como parte integrante da teoria uma
nona inteligência, a espiritual.
As inteligências são ficções úteis – para discutir processos e capacidades que, como tudo
na vida, são contínuos.
A Teoria das Inteligências Múltiplas (TIM) propõe que cada pessoa possui capacidades
que se podem inserir nas nove inteligências e que essas inteligências funcionam de
maneira interdependente, de uma forma única, e produzem uma variedade de
respostas.
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4. Pensamento
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4.2 Cognição
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4.3 Metacognição
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5-Processos emocionais
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A Inteligência Emocional refere-se às capacidades que fazem com que a pessoa atue de
uma forma adulta e autocontrolada, evitando incorrer em comportamentos regressivos
e emocionalmente imaturos. Inclui características como: a capacidade de avaliação
correta dos estados de espírito próprios e alheios, a regulação adaptativa das emoções
próprias e alheias, o uso inteligente das emoções nas diferentes atividades da
organização.
O quadro de referência de competências emocionais elaborado por Goleman,
fragmenta a Inteligência Emocional em cinco capacidades. Não obstante, ao falarmos
quer de competência, quer de capacidade, parece-nos premente descodificar os
respetivos conceitos.
Quase todos nós conhecemos alguém que em algum contexto da vida não consegue
relacionar-se bem com uma certa pessoa ou pessoas. Todos nós temos problemas para
interagir com algumas pessoas, em especial quando elas são muito diferentes de nós.
Problemas de relacionamento existem em todos os lugares e fazem sempre parte das
nossas vidas.
Sabemos que as pessoas são únicas, mas às vezes sentimo-nos frustrados com aquelas
que não combinam completamente com nosso estilo ou com nossa maneira de ver o
mundo. Mas para tornar-se um empreendedor de sucesso ou tornar-se parte de uma
equipa de trabalho, precisamos transpor certas dificuldades de relacionamento. É como
fazer um time funcionar. No desporto assim como na vida pessoal de cada um,
encontramos pessoas diferentes que se unem com um objetivo comum. Por mais que
todos tenham vontade de chegar ao topo do pódio, as diferenças pessoais, o
individualismo excessivo, os problemas de comunicação e os conflitos podem destruir
as melhores hipóteses de uma equipa.
O fato é que a habilidade de construir bons relacionamentos interpessoais, sejamos
um líder ou o membro de uma equipe, é cada vez mais valorizada em todos os tipos de
organização. Não basta que desenvolvamos uma grande competência técnica, embora
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A tarefa de nos conhecermos um pouquinho mais por dia vai sendo adiada e dessa forma
privamo-nos de alcançar melhores desempenhos nas nossas realizações. As nossas
emoções são acumuladas durantes anos e são guardadas em uma caixinha. A grande
questão é perceber que nosso comportamento é influenciado e resultante do conteúdo
que guardamos por todo esse período.
Conflitos internos também estão presentes quando falamos de inteligência
emocional, são eles que nos auxiliam no fortalecimento das emoções. Portanto, não
tenha medo quando dúvidas, anseios e incertezas começarem a surgir no meio do
processo de relacionamento com você mesmo. Quando o relacionamento intrapessoal
é de fato existente, é possível notar comportamentos positivos tão procurados entre
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Do ponto de vista teórico, vários foram os autores que estudaram as emoções, e devido
à grande diversidade de teorias e definições, tentar estabelecer uma teoria que defina
de facto o que é a emoção constitui sem dúvida, um grande desafio.
Desta forma, tentando descrever do ponto de vista histórico o conceito de emoção,
verificamos que as primeiras referências, surgem muito antes das primeiras teorias da
emoção. De facto, o conceito de emoção não é novo, e as teorias sobre a emoção
provêm já desde a Grécia antiga, em que filósofos e pensadores supunham uma
separação entre razão e emoção.
Platão pareceu desvalorizar a emoção. Razão, espírito e apetite conformavam o seu
conceito de alma tripartida e, por isso, a emoção não tinha qualquer posição central.
Por sua vez, para Aristóteles, as emoções eram facetas da existência muito mais
interessantes, considerando-as produto de uma combinação da vida cognitiva superior
e da vida sensual inferior. Além disso, considerou ainda que a emoção estava ligada ao
prazer e à dor e referiu diversas emoções específicas, como a raiva, o medo e a piedade.
Depois de Aristóteles, foi a conceptualização da emoção de Descartes, que predominou
até começarem a surgir as teorias psicológicas no final do século XIX. Descartes, com a
sua célebre afirmação "penso, logo existo", também sugeria a separação entre emoção
e razão, atribuindo ainda superioridade de valor à esta última. Ainda com esta
abordagem dicotómica, Kant diz da impossibilidade do encontro entre razão e
felicidade, afirmando que se Deus tivesse criado o homem para ser feliz, não o teria
dotado de razão. Kant também julgava as paixões como "enfermidades da alma" .
Em 1872, Darwin publica o primeiro grande estudo sobre “A expressão da emoção nos
animais e nos humanos”. Darwin, focou-se essencialmente no estudo da evolução das
respostas emocionais e expressões faciais nas espécies, e verificara que as emoções
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Aristóteles
6 - Processos motivacionais
6.1 Motivação
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• Assumir poder sobre o trabalho, uma vez que não há como um indivíduo no
ambiente de trabalho se sentir satisfeito se não tiver o sentimento de liberdade
de acção para exercer a sua função.
A motivação extrínseca refere-se a uma valorização que vem do meio externo pode ser
uma palavra do professor, um aplauso, o carinho de alguém querido. É uma força
originada pela vontade de conquistar um reconhecimento externo.
As pessoas são diferentes no que toca à motivação:
• As necessidades variam de indivíduo para indivíduo;
• Os valores sociais também são diferentes;
• As capacidades para atingir objectivos, também diferem;
• Os objectivos são distintos de pessoa para pessoa;
• As necessidades, os valores e as capacidades variam no mesmo indivíduo
conforme o tempo
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Toda a satisfação é basicamente uma liberação de tensão, uma descarga tensional que
permite o retorno ao equilíbrio anterior.
O motivo é a razão que leva o organismo a agir; é o estado do organismo pelo qual a
energia é mobilizada e dirigida a determinados elementos do meio.
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A motivação pode ser adquirida através dos alvos que dirigimos para a nossa vida.
Grandes alvos geralmente trazem grande motivação. É preciso que haja um motivo para
uma ação. Se o nosso estado emocional não for bom, o cliente vai apercebe- se desse
facto. A motivação precisa ser estimulada todos os dias na vida de um profissional. Sem
ela as metas deixam de fazer sentido, os objetivos ficam vazios, o desejo da conquista
apagado e o sucesso fora do alcance.
A motivação é uma energia poderosa para realização de nossos objetivos e por isto é
uma qualidade essencial que deve ser aprendida e praticada. Existem três conjuntos
principais de representações mentais, e cada pessoa consegue motivar-se mais por um
determinado conjunto de representações:
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“Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar,
vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos
outros.”
Ayrton Senna
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