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1. OBJETIVO
O PCMAT-Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho, tem por objetivo
tornar o canteiro seguro e confortável, através da implementação de medidas de controle
dos riscos ambientais e de conforto das áreas de vivência, contemplando o máximo
possível às exigências contidas na NR-18. Este programa objetiva também
desenvolvimento de uma cultura prevencionista, através da conscientização dos
funcionários por meio de palestras e treinamentos programados.
2. DAS RESPONSABILIDADES
2.1 ADMINISTRAÇÃO
Cabe a administração da obra, completa responsabilidade pela segurança de todos os
funcionários, consequentemente a responsabilidade de estabelecer, implementar e
assegurar o cumprimento do PCMAT.
2.2 EMPREGADOS
Participação do programa de segurança, trabalhando de acordo com os procedimentos
de segurança estabelecidos, oferecendo sugestões sobre segurança e principalmente
acatando as recomendações da CIPA.
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
CNPJ 08.517.184/0001-73
CNO Obra
Quadro Previsto de funcionários Empregados-sendo:
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
28 Empregados-sendo:06 PEDREIROS 14
SERVENTE 04 ELETRICISTAS 02
BOMBEIRO 04 SERRALHEIRO 02
PINTORES
Risco de Atividade 01
Tipo de obra Comercial salas e lojas.
Data de Início 03/08/2021
Data de Término 17/10/2021
Caracterização da Empresa Serviços de Engenharia
Validade PCMAT Agosto de 2021 a Novembro de 2021
Está localizada na Av. Ayrton Senna, 3437, Jacarepaguá – Rio de Janeiro - RJ , reforma
em edificação de alvenaria sem acréscimo de área, com troca de telhas, piso, forro,
pinturae instalações elétricas e hidro sanitárias.
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
4. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Ministério do trabalho - Portaria 3.214 de 08/06/78, NR 18, com a nova redação pela
Portaria n º 04, de 04/07/95.
6. O CANTEIRO INICIAL
6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
A pintura das áreas de vivência, será na cor padrão da HUNGRIA &HUNGRIA
ENGENHARIA LTDA. Colocar na portaria e/ou almoxarifado os telefones úteis a seguir
relacionados, ficando a critério da Obra a forma de apresentação: CENTRAL DE
EMERGÊNCIA - 190,
TIPOS DE EXTINTORES, LOCALIZAÇÃO NA OBRA E QUANTIDADES
NECESSÁRIAS
Refeitório
Potência Potência
Quantidade Descrição Individual Total
Ar condicionado (12000
3 Btu) 1600 4800
3 Computador 300 900
1 Betoneira 3600 3600
1 Peneira Elétrica 2900 2900
2 Bebedouro 160 320
2 Rompedor 2000 4000
2 Vibrador de imersão 1500 3000
25 Lâmpadas 60 1500
1 Foguete 4 4
3 Furadeira 650 1950
1 Sistema de segurança 1000 1000
2 Serra de bancada 3600 7200
1 Geladeira 250 250
2 Serra manual 1500 3000
Betoneira
Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturados. Operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI x Função).
A betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:
Ficará sobre cobertura;
Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão
de força principalmente)
Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com
equipamento desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba;
Instalar dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoas
não autorizadas.
Aterrada eletricamente.
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
Está prevista para a obra a utilização de 01(hum) foguete . Serão observadas as seguintes
exigências contidas na NR-18:
O elevador será instalado e mantido por serviços terceirizados, deve-se observar se:
A equipe é treinada e qualificada na montagem;
Obedecem as regras de segurança;
Usam os equipamentos de proteção.
Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços em instalação,
montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou
de parte dele, deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia - CREA e estar sob responsabilidade de profissional legalmente
habilitado com atribuição técnica compatível.
Todos os acessos à torre do elevador, serão protegidos por meio de CANCELAS. Que terão
dispositivo de chamada (sonoro ou visual) como meio único de comunicação.
As torres devem ser estaiadas nos seus montantes anteriores a cada laje e seus montantes
posteriores lajes alternadas.
Adotar um livro de anotações das condições de funcionamento do elevador. Este livro terá
anotações diárias elevador de carga e para de pessoas, feitas pelo próprio operador, e assinado
semanalmente pelo engenheiro da obra.
A Entrega Técnica Inicial dos elevadores e respectivos relatórios de manutenção deve ser
feita para o responsável técnico da obra e constar do Livro de Inspeção do Equipamento.
A Entrega Técnica inicial dos elevadores e suas respectivas manutenções sucessivas, devem
ser recebidas pelo responsável técnico da obra ou profissional legalmente habilitado por ele
designado e constar do Livro de Inspeção do Equipamento
Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos elevadores na entrega para início de
operação e, no máximo, a cada noventa dias, devendo o laudo referente a estes testes ser
devidamente assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento e os
parâmetros utilizados devem ser anexados ao Livro de Inspeção do Equipamento existente
na obra
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
Nos elevadores do tipo cremalheira o último elemento da torre do elevador deve ser montado
com a régua de cremalheira invertida, de modo a evitar o tracionamento da cabina. As torres
do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo
de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no
nível do pavimento
Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga
máxima e a proibição de transporte de pessoas.
O elevador só poderá ser operado, por pessoa qualificada e a mesma seja portadora de
identificação (crachá).
Serra Circular
Somente será operada pela equipe de carpinteiros e auxiliares, identificados e com o devido
EPIs ( protetor facial e auricular).
Ferramentas
Serão operados por pessoas autorizadas utilizando os devidos EPI (bota de borracha, lvas
de PVC, protetor auricular e óculos de proteção).
Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores.
Não arrastar o motor pelo mangote do vibrador;
Não puxar o motor pelo cabo elétrico;
Limpar o motor a cada jornada de trabalho;
Verificar a instalação elétrica sempre que a temperatura do motor
ultrapassar 60°;
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
Os vibradores deverão estar ligados diretamente a um quadro móvel de tomadas, deve existir
da dupla isolação, instalações elétricas adequadas á potência do equipamento, cabos
protegidos contra choques mecânicos e cortes;
Inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de
iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto;
Promover revezamentos frequentes de atividades entre os trabalhadores que transportam o
mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de concretagem;
Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.
7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
8. PROTEÇÕES COLETIVAS
Todo Guarda–Corpo será constituído com 1.20m de altura, com rodapé de 0,20cm e
0,70cm até o segundo travessão (intermediário). Nas periferias abertas deverá ser
instalado guarda-corpo, e preferencialmente preenchidos os seus vãos com tela amarela.
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
QUADRO DE EPI’S
Botinas de segurança
Óculos de segurança
Máscara panorâmica
Máscara descartável
FUNÇÃO X
Botas impermeáveis
Óculos ampla visão
Cinto de Segurança
Máscara semifacial
Protetor auricular
EPI
Avental de raspa
Avental de PVC
Colete refletivo
Capa de chuva
Luva de raspa
Protetor facial
(O:Obrigatóri
o
Capacete
E: Eventual)
Administração O E E O E E
Almoxarife O E E O E
Armador O E E E O O E E
Carpinteiro/Auxilia O E E E E O E E
r
Carp. Serra O O O O E O
circular
Eletricista/Auxiliar O E E E O E E
Bombeiro/Auxiliar O E E E E O E E
Equipe O O E E E O E E E E
Concretagem
Op. Betoneira O O O O E O E E
Op. Máquinas e O O E E O E O E
Equip.
Operador policorte O E O O O E E O E
Pedreiro O E E E E O O E E
Pintor O E E E E E E O E E
Servente O E E O E E O E E E
Vigia/Porteiro O E
Pintor O E E O E E
Mestre de O E E O E E
obra/Encarregado
GESSEIRO O E E O E E
O: Obrigatório E: Eventual
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
PLACAS E CARTAZES
Quando o texto recomendar situações prevencionista: FUNDO BRANCO E
LETRAS VERDES.
Quando o texto recomendar asseio, aviso, higiene, organização: FUNDO
BRANCO E LETRAS AZUIS.
Quando o texto recomendar advertência: FUNDO AMARELO E LETRAS
PRETAS.
Quando o texto avisar sobre perigo: FUNDO BRANCO E LETRAS VERMELHAS.
PLACAR DE SEGURANÇA:
NO ALMOXARIFADO:
NO VESTIÁRIO: NO REFEITÓRIO:
NA CARPINTARIA:
AVISO
NA BETONEIRA:
NA POLICORTE:
A TENÇÀO ATENÇÃO
OBSERVAÇÕES:
a) Colocar em locais de fácil visualização e acesso;
b) Sinalizados na parte superior, por um circulo vermelho ou por uma seta larga vermelha
com bordas amarelas;
c) Sinalizados na parte inferior (no piso, abaixo do extintor) por meio de pintura, tarja
vermelha de 1 x 1 metro, com bordas amarelas, a qual poderá ser substituída;
d) O extintor deverá ter sua parte superior acima de 1,60 m do piso
ÁGUA POTÁVEL:
Fornecimento vertical de água potável para os trabalhadores, deverá ser feito por meio de
garrafões térmicos de 5 litros, sendo proibido o uso do copo coletivo.
MÊS 07 08 09
02 Dimensionar de Extintores x
03 Plataforma Principal X X X
04 Plataforma Secundária X X X
05 Corrimão Escadas X X X
06 Escadas Manuais X X X
07 Escoramentos X X X
11 Passarela elevador X X X
12 Estroc./Amar./Estaiamento X X X
13 Sinalização de Segurança X X X
14 Cancelas X X X
LEGENDA : X: Previsto
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
MÊS 07 08 09
06 Treinamento de Segurança do x
trabalho manuseio de maquinas de
pequeno porte exemplo Maquita
07 Treinamento de integração de x x X
segurança do trabalho para todos os
funcionários admitidos conforme
determina a NR-18
Obs: Todos serviços realizados acima de 2 metros de Altura só poderão serem realizados com
o curso de NR-35(Trabalho em Altura)
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
18. ANEXOS
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA
ORDEM DE SERVIÇOS
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT
1) colocação de fita zebrada ou tela laranja em PVC ao redor de toda a escavação que ofereça
risco de queda ou comprometa a locomoção e transito de pessoal.
2) Colocação de proteção nas pontas dos vergalhões que servem em espera.
3) Colocação de proteção tipo guarda corpo e rodapé em todos os locais de trabalho de transito
de pessoal que ofereça risco de queda
4) Proteção em todas as partes moveis de equipamentos
5) Isolamento da área onde houver material sendo içado por equipamento de guindar.
PROTEÇÕES COLETIVAS
Proteção de escavação
Barreiras de proteção
Proteção de pontas de vergalhão
Instalação elétrica
Proteções de partes moveis de máquinas e equipamentos
Proteção de entrada de obra
Plataforma primaria e secundaria
Escadas de mão e uso coletivo
Rampas
Passarela
1
Guarda corpo
Proteção de abertura de pisos
Cancelas
Corda de segurança
Barreiras verticais
Tela de proteção
Proteção de escavação
Escavações com mais de 1,25 metros de profundidade deverão dispor de escadas ou rampas,
colocadas próximo ao posto de trabalho independentemente de adoção de escoramentos. No caso do
fundo da escavação se apresentar em rocha ou material indeformável, sua cota devera ser
profundidade de 0,10m de forma si estabelecer um embasamentos com material desagregado de boa
qualidade. Os materiais retirados na escavação devem ser depositados a uma distancia superior
a metade da sua profundidade. Escavações com ate 1,50m de profundidade, pode si dispensar
o escoramentos, exceto quando a qualidade do solo ou presença de agua exigir. Em escavações
profundas usar pranchas horizontais, perfis de aço em “T” ou estacas pranchas.
BARREIRAS DE PROTEÇÃO
Vedação provisória feita de metal, madeira ou alvenaria que separa a obra da rua.
Altura mínima: 2,20m em relação ao nível do terreno.
Base pode ser de pedra, concreto ou alvenaria.
Instalar sinalização acústica e/ou visual no portão de entrada de veículos.
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Devera ser colocados protetores de vergalhões em toda a
espera das ferragens dos pilares. Podendo ser dotado
também de caixotes de madeira, barrotes com furo ou
outro dispositivo. Contanto que as pontas de dispositivos
estejam protegidas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Características Mínimas
• A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador
qualificado e a supervisão por profissional legalmente habilitado.
• Somente podem ser realizados serviços nas instalações elétricas quando o circuito
elétrico não estiver energizado. Quando não for possível desligar, o circuito elétrico, o serviço
somente poderá ser executado após terem sido adotadas as medidas de proteção
complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas e equipamentos de
proteção individual.
• O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema
monofásico. Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os funcionários encostem-se
às partes energizadas (“vivas”) e não guardem roupas, garrafa ou outros objetos dentro dele.
• Os fios e cabos serão estendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a
passagem de pessoas, maquinas e materiais.
• Sempre que se realizarem trabalhos próximos a rede externa elétrica, os mesmos
serão acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente.
• A rede de distribuição das instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
• Não será permitido o uso de gambiarras, Todas as conexões dos equipamentos serão
pelo conjunto “Plug/Tomada”.
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QUADROS ELETRICOS
A identificação dos circuitos é fundamental para facilitar nas operações de comando e maior
agilidade nos reparos e manutenção.
Todos os quadros elétricos devem estar aterrados.
Nos canteiros de obras da indústria da construção, a distribuição de energia elétrica deve ser
feita através dos quadros elétricos de distribuição que, conforme suas características podem ser:
• Quadro principal de distribuição: Destinado a receber energia elétrica alimentada pela
rede Pública da concessionária
A área do quadro principal de distribuição deve ser isolada por anteparos rígidos, devidamente
sinalizados, de forma a garantir somente o acesso dos trabalhadores autorizados, Essa área
deve estar permanentemente limpa, não sendo permitido o depósito de materiais no seu interior.
• Quadro intermediário de distribuição: É destinado a distribuir um ou mais circuitos a
quadros terminais.
• Quadro terminal de distribuição fixo e/ou móvel: São aqueles destinados a alimentar
exclusivamente circuitos terminais, isto é, diretamente máquinas e equipamentos.
Os quadros de distribuição devem ser construídos de forma a garantir a proteção dos
componentes elétricos contra poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama
unifilar do circuito elétrico.
Serão instalados em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia,
localizarem-se em pontos de passagem de pessoas, materiais e equipamentos. Os materiais
empregados na construção dos quadros devem ser incombustíveis e resistentes à corrosão.
Os quadros de distribuição devem ter sinalização de advertência, alertando sobre os riscos
presentes naquele local.
A distribuição de energia nos diversos pavimentos da edificação deve ser feita através de
prumadas, sendo a fiação protegida pro eletrodutos, que devem estar localizados de forma a
garantir uma perfeita disposição dos quadros elétricos.
Quando da manutenção das instalações elétricas, deve ser impedida a energização acidental
do circuito através de dispositivos de segurança adequados. É recomendável dotar os quadros
de distribuição de cadeados, estando a chave sob responsabilidade do eletricista que realiza o
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reparo na instalação, bem como a utilização de sinalização indicativa da execução do
trabalho.
SISTEMA DE ATERRAMENTO
É o conjunto de condutores, hastes e conectores interligados, circundados por elementos que
dissipam para a terra as correntes impostas nesse sistema.
Os principais tipos de sistema de aterramento são?
1. Apenas uma haste cravada no chão;
2. Hastes dispostas triangularmente;
3. Hastes em quadrado;
4. Hastes alinhadas;
5. Placas metálicas enterradas no solo;
6. Fios ou cabos enterrados no solo;
• Quadrado formando uma malha de terra;
• Em cruz;
• Estendida em vala;
• Em estrela.
7. Eletrodutos de fundação / encapsulados em concreto
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2 – Na conexão do condutor de proteção com a massa, a mesma não poderá ter materiais
isolantes (ex.: tinta).
3 – A parte superior da haste deve situar-se a uma profundidade de, no mínimo, 0,5m
(cinquenta centímetros), a fim de evitar possíveis danos externos.
• Solda exotérmica: Ideal para as ligações diretas ao solo por se tratar de conexão
permanente. Elimina problemas de corrosão e resistência de contato. Necessita de mão-de- obra
especializada para ser executada.
• Conexões por compressão: Apresentam baixa resistência de contato, mas não podem ser
desconectadas para medição da resistência de aterramento.
As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja possibilidade
de sofrerem choquem mecânicos provenientes da movimentação de matérias e máquinas ou
possibilidades de contatos acidentais com os trabalhadores.
Nos postes, a rede elétrica (fiação) deve estar a uma altura mínima de 5m(cinco metros) a partir
do solo, Nos serviços especiais ou que empreguem máquinas e equipamentos de grandes
dimensões, a altura da rede elétrica(fiação) deve ser dimensionada para este fim.
Quando não for possível guardar distancia segura entre o trabalhador ou maquina e a rede
energizada, deverão ser instaladas barreiras de proteção com dimensões suficientes paragarantir
proteção eficaz, bem como haver sinalização informando a existência de riscosnaquele local.
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Não é permitida a queima de qualquer material embaixo de redes elétricas, pois o calor gerado
poderá danificar a fiação e ionizar o ar, possibilitando a formação de arcos elétricos que poderão
se constituir em causas de acidentes.
Não é recomendável dispor os condutores elétricos sobre superfícies ou locais que possam
provocar desgaste ou ruptura do seu isolamento, assim como em locais encharcados ouúmidos.
Quando houver riscos de contato, a fiação deverá estar devidamente isolada por eletrodutos,
fixados de forma adequada na edificação e corretamente dimensionados em função do numero
de fios e cabos no seu interior.
As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja possibilidade
de sofrerem choques mecânicos provenientes da movimentação de matérias e máquinas ou
possibilidade de contatos acidentais com os trabalhadores.
Quando a distribuição de energia for aérea, os condutores deverão estar corretamente fixados
nos postes, exclusivamente através de elementos isolantes elétricos, tais como isoladores, em
altura que não acarrete riscos de contato com pessoas, maquinas e equipamentos.
As derivações do circuito principal destinadas a alimentar interruptores e tomadas devemestar
protegidas por eletrodutos ou calhas.
Os condutores de ligação dos equipamentos elétricos não devem ser tracionadas,
principalmente para movimentá-los, pendura-los ou desligá-los.
As extensões devem ser feitas com condutores de dupla isolação.
Se a instalação elétrica for subterrânea, devera ser protegida por calhas ou eletrodutos. Nos
locais da passagem a fiação subterrânea, deve haver sinalização indicativa.
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS
Os operadores de máquinas e equipamentos devem ter em seu treinamento noções básicas sobre
eletricidade, contemplando as medidas de controle necessárias para eliminação ouneutralização
dos riscos elétricos.
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Máquinas e equipamentos devem ser dotados de dispositivo de acionamento, parada e bloqueio
conforme Norma Regulamentadora NR-18.
Na operação de máquinas de grande porte medidas adicionais de segurança devem ser adotados
principalmente quanto ao contato com redes de distribuição de energia elétrica.
Equipamentos elétricos devem estar desligados da tomada quando não estiverem sendo usados.
Os serviços de manutenção deverão ser realizados com a máquina desligada.
Os cabos de alimentação r os demais dispositivos elétricos devem estar em perfeito estado de
conservação. As operações com veículos, máquinas e equipamentos devem ser planejadas,
evitando o contato ou o impacto com redes de distribuição de energia e/ou equipamentos
elétricos energizados.
TOMADAS DE SOBREPOR
PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES
AMARELO 110/220V
AZUL 220/240V
VERMELHO 380/440V
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TOMADAS DE EMBUTIR
PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES
AMARELO 110/220V
AZUL 220/240V
PLUGUES ACOPL AM
VEERNM
TEOLSHO 380/440V
PÓLOS: 3, 4 e 5 PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES CORES
16 e 32 A 63 a 16 e 32 63 a 16 e 32 A 63 a
125A A 125A 125A
100 a 130 50 a 60 4 4 4 4 4 4
200 a 250 50 a 60 6 6 6 6 6 6
380 a 440 50 a 60 9 9 9 9 9 9
Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores transmissões e partes
perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.
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PROTEÇÃO DE ABERTURA DE PISO
Todas as aberturas na lajes ou pisos não utilizada para transporte vertical de materiais e
equipamentos devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de fechamentos obrigatórios fixo
(assoalho com encaixe), de materiais a fim de evitar seu deslizamento.
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Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e
seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas
PLATAFORMA DE SEGURANÇA (BANDEJAS)
Plataforma principal
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Plataforma secundária
OBS: Cada plataforma deve ser instalada após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior estiver
concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas ainda plataformas
terciárias de proteção, de 2(duas)em 2(duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da
laje referente a instalação da plataforma principal de proteção. Essas plataformas devem ter, no
mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de proteção horizontal da face externa da
construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45°(quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade.
OBS: No caso de suporte metálicos, só poderão ser utilizados os elementos convenientemente
dimensionados e cujo estado de conservação não venha a comprometer a segurança a estrutura
das plataformas de proteção. Portanto peças empenadas, oxidadas ou com falhas de soldagem,
serão necessariamente rejeitadas. É indispensável a realização de inspeções frequentes dos
diversos elementos e componentes dos suportes metálicos . O estrado das plataformas de
proteção deverá ser contínuo, sem apresentar vãos, com execução da passagem de prumadas,
que deverá ser realizada através dos recortes minimamente necessários na forração.
Trechos de plataformas de proteção, retirados temporariamente para transporte vertical
indispensável, devem ser recolocados logo depois de concluído o transporte.
As plataformas de proteção devem ser mantidas sem sobrecarga, que prejudiquem a
estabilidade de sua estrutura, devendo o início de sua desmontagem ser precedido da retirada
de todo os materiais ou detritos nela acumulados.
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Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma principal de
proteção deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo recuado e as plataformas
secundárias de proteção a partida quarta laje.
Tela de Proteção
Guarda – Corpo
Barreiras verticais
Este sistema diferencia-se do guarda corpo por ser constituído de dois elementos horizontais
rigidamente fixados em suas extremidades a estrutura da construção sendo o vão entre os
elementos superior e inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência de 150
Kgf/metro linear com malha de abertura de intervalo entre 20mm e 40mm ou de malha
resistente e de malha equivalente.
Escadas de mão
Seu uso deve ficar restrito a acessos provisórios e serviços de pequenos portes. A utilização
frequente e sua construção deve seguir o projeto de proteção coletivo.
CONSTRUÇÃO
Os degraus devem ser rígidos e fixados nos montantes por meio de dois pregos de cada lado do
travessão com cavilhas de 3,5 x 2,5 cm ou outro meio que garanta a rigidez.
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Os degraus das escadas de uso individual devem ser uniformes, com um espaçamento constante
de no mínimo 0,25m e no máximo de 0,30.
Os degraus devem ser antiderrapantes com dimensões de 2,5cm X 7,0cm X 7,0cm.
UTILIZAÇÃO
Verificar sempre se os comprimentos da escada são compatíveis com o desnível a ser alcançado.
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação a vertical deve ser de
aproximadamente igual a ¼ do comprimento entre esses apoios e a escadas deve ser firmemente
apoiada e ultrapassar a 1m do ponto de apoio superior.
Os trabalhos que utilizarem escadas de uso individual (de mão) deve sempre usar as duas mãos.
Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içadas com bolsas ou outro
materiais semelhantes.
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E terminantemente proibido:
a) O uso da escada de mão com montante único
b) Colocar escadas nas proximidades de portas ou áreas de circulação
c) Colocar escadas onde houver risco de queda de objetos ou materiais
d) Fazer união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes visando
aumentar o comprimento total da escada.
e) Usar escadas de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.
MANUTENÇÃO
A construção e o conserto das escadas devem ser feitos por trabalhadores qualificados
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e matérias devem
ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
As escadas de uso coletivo são utilizadas quando mais de vinte trabalhadores necessitam
transpor níveis ao realizar um trabalho.
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Entre 90 e 135 1,50(*)
Maior que 135 2,00(*)
(*) Com reforço inferior intermediário
As escadas de uso coletivo com largura superior a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros)
deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.
A escada de uso coletivo cuja largura seja igual a 2m (dois metros) poderá possuir corrimão
intermediário.
RAMPAS E PASSARELAS
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A escada de uso coletivo com desnível superior a
2,90m (dois metros e noventa centímetros) deve
possuir patamar intermediário, com a mesma
largura da escada e comprimento mínimo igual á
largura.
As rampas são superfícies de passagem para
transpor pessoas e materiais, constituídos de
planos inclinados que formam com a horizontal
ângulos que variam de 0º (zero grau) até 15º
(quinze graus). Os ângulos citados são uma
recomendação visando evitar esforços excessivos
dos trabalhadores ao transpor a rampa.
Não deve haver ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem atingidas.
Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa
ou passarela é dada em função do numero de trabalhadores que a utilizam. Desse modo se
estabelece
Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
Menor que 45 0,80
Entre 45 e 90 1,20
Entre 90 e 135 1,50(*)
Maior que 135 2,00(*)
(*) Com reforço inferior intermediário
A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) deve
possuir reforço intermediário para evitar a flexão do piso.
As rapas e passarelas devem ser providas de uma guarda-corpo com altura de 1,20m(um metro
e vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com um rodapé de 0,20m ( vinte centímetros) de altura.
As rampas com inclinação entre 6º ( seis graus) e 20º (vinte graus) devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitam escorregamento do trabalhador.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, ¼ da
largura total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade.
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Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos naturais instáveis.
As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deveram ser protegidas por sistema
de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas.
Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas,
devendo ser evitada qualquer improvisação.
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2. O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 deverá
atender as prescrições de
identificação a seguir:
a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140
1990 e fabricante com
CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 2mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS
SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-
QUEDAS".
3. O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter
avaliação de carga
ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do
Sistema Brasileiro de
Metrologia e Qualidade Industrial.
Estocagem de Vergalhões
Ficar próximo à central de armação. Ser afastada de fiação elétrica aérea. Ser afastada de
circulação obrigatória de trabalhadores.
Transportes: É conveniente evitar o transporte manual de vergalhões. Sempre que possível
transporta-lo por meio de equipamentos de guindar. A área de movimentação deverá ser
sinalizada e isolada.
As bancadas ou plataformas devem estar apoiadas em superfícies planas. Devem estar afastadas
de circulação obrigatória de trabalhadores.
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- Só poderão ser retirados após a cura da laje.
- É proibida a fixação do cinto de segurança nos escoramentos.
- É proibida a colocação de escadas apoiadas nos escoramentos.
Grampos de Segurança
Durante a concretagem das lajes deverá ser deixado grampos de segurança em todos os
pavimentos para a fixação dos cintos de segurança na realização de serviços na periferia das
lajes sempre 20 cm da laje e da coluna, com parte exposta de 8 cm.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SERRA CIRCULAR
- A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
- Devem ser dotadas de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anteriores e
posteriores.
- Devem ser instalados anteparos fixo e resistente nas partes móveis das máquinas e
equipamentos onde haja risco de contato acidental.
- Instalar coifa protetora com alavanca de regulagem, cutelo divisor, proteção no sistema de
proteção de sistema de transmissão de força e no dispositivo de acionamento.
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- Manter, próximo a bancada, deposito especiais para coleta de serragem e resto madeira.
- O trabalhador deve utilizar dispositivo empurrador para serrar as peças de tamanho reduzido,
de modo a afastar as mãos do ponto de corte.
- Afixar na carpintaria a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular.
- Usar guia de alinhamento (lateral) e de esquadrejamento.
Somente poderá ser operada por funcionários qualificados, identificados e com o devido EPI
(capacete, calçado de segurança, protetor facial e protetor auricular, avental e mascara p/poeira).
Estes EPI’s ficarão em compartimento próprio próximo da mesa da serra ao alcance dos
operadores.
Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
Coifa protetora;
Caixa coletora de resíduos;
Chave de ignição;
Extintor tipo CO2 ou Pó-químico;
Aterrada eletricamente;
Quadro de aviso “uso exclusivo de carpinteiro” e “uso obrigatório de EPI”;
Instalar dispositivo de bloqueio para impedir o seu acionamento por pessoas não
autorizadas.
COIFA
FECHAMENTO DAS PROTETORA BOTÃO LIGA DESLIGA
FECHADO COM
PARTES MÓVEIS CADEASO
CAIXA COLETORA
DE PÓ
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BETONEIRAS
Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturados. Operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI x Função). A
betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:
Ficará sobre cobertura;
Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão
de força principalmente)
Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com equipamento
desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba;
Instalar dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoas não
autorizadas.
Aterrada eletricamente.
VIBRADORES
Serão operados por pessoas autorizadas utilizando os devidos EPI (bota de borracha, lvas de
PVC, protetor auricular e óculos de proteção).
Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores.
Não arrastar o motor pelo mangote do vibrador;
Não puxar o motor pelo cabo elétrico;
Limpar o motor a cada jornada de trabalho;
Verificar a instalação elétrica sempre que a temperatura do motor
ultrapassar 60°;
O motor deverá ficar sobre madeira.
Os vibradores deverão estar ligados diretamente a um quadro móvel de tomadas, deve existir
da dupla isolação, instalações elétricas adequadas á potência do equipamento, cabos protegidos
contra choques mecânicos e cortes;
Inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de
iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto;
Promover revezamentos frequentes de atividades entre os trabalhadores que transportam o
mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de concretagem;
Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.
ANDAIMES
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado.
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Os projetos de andaimes do tipo fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser acompanhados
pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e
fixado de modo seguro e resistente.
A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo
o perímetro, conforme subitem 18.13.5 da NR 18, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos.
Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental.
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e
fixado ou travado de modo seguro e resistente.
O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estruturametálica
e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira.
Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.
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redes elétricas e queda de componentes, que possam atingir não somente aos
trabalhadores da obra, como a pedestres.
O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras.
Todos os andaimes suspensos serão numerados, e no livro da obra registrado o nome
da(s) pessoa(s) que estiverem nesses equipamentos diariamente.
Deve ser feita verificação diária das condições dos cabos de sustentação, assoalho e do
cabo guia de segurança, dos balancins.
Após o uso dos andaimes suspensos, devem ser devidamente ancorados à estrutura do
prédio.
ANDAIMES APOIADOS Travessão Intermediário
(preso na peça do andaime por
intermédio de abraçadeira)
Os montantes dos andaimes devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida
capaz de resistir aos esforços solicitantes Piso Completo
e às cargas transmitidas. e amarrado
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Utilizar o andaime móvel somente em superfícies planas, com travas nos rodízios, e modo
a evitar deslocamentos acidentais e somente e deslocá-lo sem pessoas ou materiais na
plataforma;
ANDAIMES FACHADEIROS
Instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas sobre solo resistente, com guarda-
corpo (1,20m) e rodapé (0,20m), com toda a superfície de trabalho isenta de saliência ou
depressões e com travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe;
A fixação e sustentação dos andaimes devem ser feita somente por profissional legalmente
habilitado.
Os acessos verticais ao andaime fachadeiros devem ser feitos em escada incorporada a sua
própria estrutura ou por meio de torre de acesso.
Os montantes do andaime fachadeiros devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similar.
Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como
travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contraminados ou travados com
parafusos, braçadeiras ou similar.
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As peças de contraventamentos devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos,
braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contraminados, de modo que
assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.
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A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feitas por meio de vigas, afastadores ou outras
estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
A sustentação de andaimes suspenso somente pode ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação essa deve
ser precedida de estudos de verificação estrutural sob-responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspenso
em platibanda ou beiral de edificação deve permanecer no local de realização dos serviços.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustenção dos
andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificações mínimas:
a) Ser invariável quanto a forma e peso especificados no projeto;
b) Ser fixado a estrutura de sustentação dos andaimes;
c) Ser de concreto, aço ou outro solido não granulado, com seu peso conhecido e marcado
de forma indelével em cada peça;e,
d) Ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal.
E proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
Os cabos de sustentação devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
Os dispositivos de sustentação devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
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Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizado nos guinchos tipo catraca dos andaimes
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
A. Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis
voltas sobre cada tambor; e
B. Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado
de limpeza e conservação.
A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta
e cindo centímetros.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00 (oito
metros).
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de cabo
de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.
CADEIRA SUSPENSA
As cordas deve ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível, tipo borracha,
eletrodutos, garrafa pet. Os cabos de aço não devem ser apoiados nas quinas mesmo com
proteção visto que sofrem deformações permanentes e ficam com a resistência comprometida.
A cadeira suspensa deve dispor de:
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a) Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança
quando a sustentação for através de cabo de aço.
b) Requisitos mínimos de conforto previsto na NR 17 – Ergonomia
c) Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança tipo para quedista e
trava quedas.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado a um trava queda em
cabo – guia independente.
A cadeira suspensa deve apresentar na sua estruturas, em característica indeléveis e bem visíveis,
a razão social do fabricante e o numero de registro respectivo no cadastro nacional de pessoa
jurídica – CNPJ
E PROIBIDA A IMPROVISAÇÃO DA CADEIRA SUSPENSA.
O sistema de fixação de cadeira suspensa deve ser independente do cabo guia do trava quedas.
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CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA
Há diferentes modelos de cintos, disponíveis para os mais diversos usos, sendo o cinto
paraquedista um dos mais seguros e recomendáveis.
Esse equipamento é recomendado para atividades em que haja risco de queda. A norma
regulamentadora de segurança e saúde no trabalho (NR 18) dispõe que “o cinto de
segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois
metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador”.
O usuário do cinto deverá passar por um treinamento adequado para aprender a vesti-
lo, bem como a operar a trava anti-queda. Quanto maior o nível de instrução a respeito
dos EPIs, maior será a segurança e mais eficaz a prevenção de acidentes no ambiente de
trabalho. O treinamento também deverá conter informações sobre a conservação dos
materiais de segurança, aumentando assim a sua vida útil.
O cinto paraquedista deve ser posicionado na região lombar, peitoral e nas coxas. Os
modelos de cinto apresentam fivelas ajustáveis e geralmente um reforço na região da
cintura.
È importante que outras medidas além dos cintos sejam observadas para a proteção dos
funcionários. A obra deverá contar com mecanismos de proteção extra, assim como
redes de proteção ou guarda-corpo, visto que acidentes por queda são ainda muito
comuns neste setor.
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Outra medida importante é a orientação quanto ao local de engate do cinto de segurança,
levando-se em consideração o FATOR DE QUEDA, conforme segue abaixo:
FATOR DE QUEDA
Fator de queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte
que é obtida pela fórmula hQ/CT, onde:
hQ = Altura da queda
CT = Comprimento do talabarte
Essa relação determina o quanto a queda irá impactar no sistema de absorção de energia.
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18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas da indústria da
construção
18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes
de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada.
18.33.5 As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como
estabelecimento a sede da equipe.
18.33.6 As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem
18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e
das inspeções realizadas pela CIPA da contratante.
18.33.7 Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na
NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item.
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18. ANEXO MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
PREVENÇÃO DE QUEDAS
A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os
diferentes graus de prevenção de quedas,
2. Caso o fechamento da periferia da edificação não seja executado logo após a desforma da
laje imediatamente superior, a NR-18 obriga a instalação de proteção contra queda de
operários e projeção de materiais. Esta proteção contra quedas poderá ser formada por telas
resistentes com altura mínima de 1,20m ou em sistema de guarda-corpo e rodapé que, por sua
vez, deve atender aos seguintes requisitos: ser construída com altura de 1,20m para o
travessão superior e 0,70m para o travessão intermediário; ter rodapé com altura de 0,20m e
ter os vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura, conforme pode ser observado através da foto abaixo:
3. As aberturas no piso e as que dão acesso ao poço do elevador e ao exterior (como sacadas)
necessitam de fechamento provisório resistente. Vale ressaltar que o fechamento provisório
dos vãos de acesso aos elevadores deve ter, no mínimo, 1.20m de altura e estar fixado à
estrutura, até a colocação definitiva das portas.
4. Os operários que utilizam andaimes devem seguir algumas regras básicas para o não
comprometimento da sua segurança:
- não correr ou pular do andaime;
- não colocar peso excessivo sobre o piso do
andaime;
- nunca subir no andaime pelas estruturas de apoio;
- não subir em seus guarda-corpos;
- mantê-los livres de entulho
- tomar medidas para evitar que o piso fique
escorregadio
Fatores que influenciam a escolha das técnicas a serem utilizadas:
ADMINISTRATIVAS
Procedimentos Operacionais;
Procedimentos de Segurança;
Treinamentos e Exames Clínicos e complementares.