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PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

1. OBJETIVO
O PCMAT-Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho, tem por objetivo
tornar o canteiro seguro e confortável, através da implementação de medidas de controle
dos riscos ambientais e de conforto das áreas de vivência, contemplando o máximo
possível às exigências contidas na NR-18. Este programa objetiva também
desenvolvimento de uma cultura prevencionista, através da conscientização dos
funcionários por meio de palestras e treinamentos programados.

2. DAS RESPONSABILIDADES
2.1 ADMINISTRAÇÃO
Cabe a administração da obra, completa responsabilidade pela segurança de todos os
funcionários, consequentemente a responsabilidade de estabelecer, implementar e
assegurar o cumprimento do PCMAT.

2.2 EMPREGADOS
Participação do programa de segurança, trabalhando de acordo com os procedimentos
de segurança estabelecidos, oferecendo sugestões sobre segurança e principalmente
acatando as recomendações da CIPA.

2.3 MEMBROS DA CIPA


Compete aos CIPEIROS, certificarem-se que os procedimentos prevencionista estão
sendo cumpridos, conforme o estabelecido no PCMAT.

2.4 ELABORADORES DO PCMAT


Cabe ao elaborador, o reconhecimento e identificação dos riscos da atividade, listar para
o empregador as recomendações prevencionistas necessárias para a eliminação ou
neutralização dos riscos. Gerenciamento do programa, com acompanhamento e
avaliação do cronograma estabelecido no PROGRAMA.

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Nome da Empresa HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA


LTDA
Endereço Completo R MARCELINO LOPES 344 Fortaleza Ce

CNPJ 08.517.184/0001-73
CNO Obra
Quadro Previsto de funcionários Empregados-sendo:
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28 Empregados-sendo:06 PEDREIROS 14
SERVENTE 04 ELETRICISTAS 02
BOMBEIRO 04 SERRALHEIRO 02
PINTORES

Horário de Trabalho 8:00 AS 17:00 HS

Risco de Atividade 01
Tipo de obra Comercial salas e lojas.
Data de Início 03/08/2021
Data de Término 17/10/2021
Caracterização da Empresa Serviços de Engenharia
Validade PCMAT Agosto de 2021 a Novembro de 2021

3.1 DETALHES DO EMPREENDIMENTO


 Fases da obra: Fundação, Estrutura, e Acabamento.
 Área: 1.173,00 M2
 Trabalhadores previstos: 28
Obs: Este número de trabalhadores previsto no canteiro será o máximo, de acordo com as
diferentes fases da obra, não ultrapassando esse total em momento algum da obra.

3.2 LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Está localizada na Av. Ayrton Senna, 3437, Jacarepaguá – Rio de Janeiro - RJ , reforma
em edificação de alvenaria sem acréscimo de área, com troca de telhas, piso, forro,
pinturae instalações elétricas e hidro sanitárias.
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4. DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Ministério do trabalho - Portaria 3.214 de 08/06/78, NR 18, com a nova redação pela
Portaria n º 04, de 04/07/95.

5. DOS PROFISSIONAIS ELABORADORES DO PROGRAMA


 Elaborado por: ALTAIR NASCIMENTO BEZERRA ( Eng.º de Segurança do
Trabalho CREA Nº 41384-D)

6. O CANTEIRO INICIAL
6.1 DISPOSIÇÕES GERAIS
 A pintura das áreas de vivência, será na cor padrão da HUNGRIA &HUNGRIA
ENGENHARIA LTDA. Colocar na portaria e/ou almoxarifado os telefones úteis a seguir
relacionados, ficando a critério da Obra a forma de apresentação: CENTRAL DE
EMERGÊNCIA - 190,
 TIPOS DE EXTINTORES, LOCALIZAÇÃO NA OBRA E QUANTIDADES
NECESSÁRIAS

LOCAL AGUA / GÁS PÓ QUIMICO CO2


Betoneira 02 unid. 6kg
Almoxarifado 01 unid. de 10L 01 unid. 6kg
Serra Circular 01 unid. 6kg
Administração 01 unid. de 10L 01 unid. 6kg
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6.2 ÁREAS DE VIVÊNCIAS


As instalações sanitárias deverão serem dimensionadas para 28(vinte e oito funcionários )
funcionários, é composta de:
 3 Vasos Sanitário tipo bacia turca.
 3 Chuveiros.
 02 Mictório, tipo calha.
 3 Lavatórios.

As instalações sanitárias devem:


 Ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene.
 Possuir papel higiênico no local e no almoxarifado.
 Possuir cesto com tampa para cada vaso sanitário.
 Possuir material de limpeza (sabão liquido) nos lavatórios.
 Na área dos chuveiros deverão existir suportes para os sabonetes e para roupa e toalhas,
além de um estrado de madeira.
 A área de chuveiro deve ser limpa diariamente no início do expediente, retirando o
estrado de madeira.

O vestiário é junto do banheiro, e atende a todas as exigências da NR-18.


 Possui 12 conjuntos de armários de aço
Características dos armários l:
 Armários Mod. 440-01 módulo contém 16 armários individuais.
 Os armários devem possuir identificação do usuário, e dotados de cadeado.
 Deve ser dotado de bancos em número suficiente aos usuários.

“O local deve ser mantido limpo e organizado”

 Refeitório

O refeitório é composto de:


 01 lavatório,
Colocar no lavatório sabão líquido para higienização das mãos

 5 Mesas e bancos com capacidade para 28 pessoas

 Revestir as mesas com plástico apropriado na cor cinza, para facilitar a


higiene das mesmas.
 01 bebedouros elétricos, dotado de filtro, 4 (quatro) torneiras de jato
inclinado, 01 (uma) torneira comum para abastecimento de garrafões
térmicos.
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6.3 EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS

Máquinas e equipamentos têm a finalidade de executar os serviços programados para as


construções. Segue os equipamentos e maquinas que serão utilizados no decorrer da Obra

Potência Potência
Quantidade Descrição Individual Total
Ar condicionado (12000
3 Btu) 1600 4800
3 Computador 300 900
1 Betoneira 3600 3600
1 Peneira Elétrica 2900 2900
2 Bebedouro 160 320
2 Rompedor 2000 4000
2 Vibrador de imersão 1500 3000
25 Lâmpadas 60 1500
1 Foguete 4 4
3 Furadeira 650 1950
1 Sistema de segurança 1000 1000
2 Serra de bancada 3600 7200
1 Geladeira 250 250
2 Serra manual 1500 3000

 Betoneira

Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturados. Operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI x Função).
A betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:
 Ficará sobre cobertura;
 Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão
de força principalmente)
 Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com
equipamento desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba;
 Instalar dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoas
não autorizadas.
 Aterrada eletricamente.
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"instalar dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa


não autorizadas"

 Elevador de Pessoal e Material

Está prevista para a obra a utilização de 01(hum) foguete . Serão observadas as seguintes
exigências contidas na NR-18:

O elevador será instalado e mantido por serviços terceirizados, deve-se observar se:
 A equipe é treinada e qualificada na montagem;
 Obedecem as regras de segurança;
 Usam os equipamentos de proteção.
 Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços em instalação,
montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento em seu conjunto ou
de parte dele, deve ser registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura
e Agronomia - CREA e estar sob responsabilidade de profissional legalmente
habilitado com atribuição técnica compatível.

Todos os acessos à torre do elevador, serão protegidos por meio de CANCELAS. Que terão
dispositivo de chamada (sonoro ou visual) como meio único de comunicação.
As torres devem ser estaiadas nos seus montantes anteriores a cada laje e seus montantes
posteriores lajes alternadas.
Adotar um livro de anotações das condições de funcionamento do elevador. Este livro terá
anotações diárias elevador de carga e para de pessoas, feitas pelo próprio operador, e assinado
semanalmente pelo engenheiro da obra.

A Entrega Técnica Inicial dos elevadores e respectivos relatórios de manutenção deve ser
feita para o responsável técnico da obra e constar do Livro de Inspeção do Equipamento.

A Entrega Técnica inicial dos elevadores e suas respectivas manutenções sucessivas, devem
ser recebidas pelo responsável técnico da obra ou profissional legalmente habilitado por ele
designado e constar do Livro de Inspeção do Equipamento

Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem possuir chave de partida e


bloqueio que impeça o seu acionamento por pessoas não autorizadas

O Programa de Manutenção Preventiva deve ser mantido junto ao Livro de Inspeção do


Equipamento

Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos elevadores na entrega para início de
operação e, no máximo, a cada noventa dias, devendo o laudo referente a estes testes ser
devidamente assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento e os
parâmetros utilizados devem ser anexados ao Livro de Inspeção do Equipamento existente
na obra
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É proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar não projetado


para este fim.

Nos elevadores do tipo cremalheira o último elemento da torre do elevador deve ser montado
com a régua de cremalheira invertida, de modo a evitar o tracionamento da cabina. As torres
do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo
de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no
nível do pavimento

Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicação de carga
máxima e a proibição de transporte de pessoas.

O elevador só poderá ser operado, por pessoa qualificada e a mesma seja portadora de
identificação (crachá).

 Serra Circular

Somente será operada pela equipe de carpinteiros e auxiliares, identificados e com o devido
EPIs ( protetor facial e auricular).

Atenderá os seguintes requisitos mínimos: .


 Coifa de proteção
 Caixa coletora de pó.
 Proteção da chave liga-desliga.
 Mesa estável, com fechamento de suas faces inferior, anterior e posterior.
 Utilizar empurradores para o corte de cunhas e pequenas peças.

 Ferramentas

A ferramentaria disporá adequadamente de todas as ferramentas necessárias aos serviços


em execução, e o responsável pelo setor verificará o perfeito funcionamento das ferramentas
antes da sua saída, principalmente nos cabos elétricos, não sendo permitidas gambiarras.
Serão periodicamente vistoriadas as cabeças de entalhadoras, e cabos de ferramentas.
VIBRADORES

Serão operados por pessoas autorizadas utilizando os devidos EPI (bota de borracha, lvas
de PVC, protetor auricular e óculos de proteção).
Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores.
Não arrastar o motor pelo mangote do vibrador;
Não puxar o motor pelo cabo elétrico;
Limpar o motor a cada jornada de trabalho;
Verificar a instalação elétrica sempre que a temperatura do motor
ultrapassar 60°;
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O motor deverá ficar sobre madeira.

Os vibradores deverão estar ligados diretamente a um quadro móvel de tomadas, deve existir
da dupla isolação, instalações elétricas adequadas á potência do equipamento, cabos
protegidos contra choques mecânicos e cortes;
Inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de
iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto;
Promover revezamentos frequentes de atividades entre os trabalhadores que transportam o
mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de concretagem;
Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.

7. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Em caso de ocorrência de acidentes, devem ser tomadas as providências expostas no


almoxarifado e no Rh do canteiro.

8. PROTEÇÕES COLETIVAS

Durante as principais etapas de obras, serão instaladas proteções coletivas de conformidade


com o cronograma estabelecido:

 Proteções de Elevadores de Carga e Pessoal


 Estaiamento, Rampas de Acesso, Sinalização, Cancelas.
 Serra Circular
 Bancada, Coifa, Proteção chave de partida.
 Acessos Temporários de Madeira
 Escadas de uso coletivo, Rampas, Passarelas.
 Proteção contra quedas de altura
 Plataformas Principal e Secundárias, Vãos Elevadores, Vãos Escadas, Periferias.
 Sistema de guarda – corpo rígido-lage em concretagem.

Todo Guarda–Corpo será constituído com 1.20m de altura, com rodapé de 0,20cm e
0,70cm até o segundo travessão (intermediário). Nas periferias abertas deverá ser
instalado guarda-corpo, e preferencialmente preenchidos os seus vãos com tela amarela.
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9. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

9.1. Disposições Gerais

 Todo funcionário será treinado quanto ao uso correto do EPI.


 O uso do EPI é obrigatório por lei, o não uso sem justificativa plausível, caracteriza ato
faltoso conforme rege a CLT no seu artigo 158, podendo o infrator ser demitido por justa
causa. O procedimento é: 1º Advertência Verbal, 2º Advertência Escrita, 3º Suspensão e
4º Demissão por justa causa.
 Serão fornecidas meias, juntamente com botas novas.
 Os equipamentos de proteção individual deverão ser fornecidos mediante a assinatura
do termo de responsabilidade (modelo anexo)
 Somente é aceitável EPI com o certificado de aprovação do Ministério do Trabalho
(CA) assentado de forma indelével no corpo do EPI, e ou documento à parte.
 Todo funcionário ao receber o EPI, deverá assinar a ficha de EPI conforme modelo
padrão

10. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

O não cumprimento ao dispostos nos procedimentos de segurança, sujeita o trabalhador


às penas da lei, que vão desde advertência, suspensão até demissão por justa causa.

1. Cabe a empresa a responsabilidade de elaborar e divulgar os procedimentos de


segurança para prevenir os atos inseguros dos trabalhadores no desempenho do
trabalho. Conforme estabelece a NR-1, da Portaria 3214 de 08.06.78.

OBS: O PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA ESTÁ ANEXADO NO FINAL DO


PCMAT.

11. MEMORIAL SOBRE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

O memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho, visa à antecipação,


reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos ambientais existentes. Foi
realizado estudo dos ricos existentes em determinadas FASES da obra e dos riscos existentes
em determinados SERVIÇOS considerados de grande importância na atividade da
construção civil.
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11.1 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Inicial da Obra
RISCOS DE ACIDENTES
SERVIÇOS E DOENÇAS DO MEDIDAS PREVENTIVAS
TRABALHO
Evitar a proximidade entre os operários;
Impacto Sofrido amarrar as escoras de periferia; isolar e
sinalizar a área ao nível do terreno.
Poeira Molhar o piso.

Escavações Movimento repetitivo Prever rodízios ou pausas programadas.


manuais e Utilizar equipamentos apropriados para o
Fundações Uso inadequado de
serviço fim e em perfeito estado de
equipamentos manuais
conservação e manutenção.
Corpo estranho nos olhos Usar óculos de proteção nas escavações.

Umidade Usar botas de borrachas com meias secas.

11.2 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Movimento e transporte de material e pessoas no canteiro
RISCOS DE ACIDENTES E
SERVIÇOS DOENÇAS DO TRABALHO MEDIDAS PREVENTIVAS
A montagem e desmontagem deverão ser
feitas pela equipe de manutenção da
empresa.
Os foguetes devem possuir dispositivos
próprios de fixação e seu tambor nivelado
para garantir o enrolamento adequado do
Montagem e cabo.
desmontagem dos Instalar rampas de acesso, fixando-as às
equipamentos de Impacto sofrido
estruturas do prédio e da torre e
guindar
mantendo-as sem inclinação para a torre.
Instalar cancelas, bloqueando o acesso
acidental às torres.
Fixar placas com indicação de número
máximo de pessoas e proibição de
transporte de materiais no interior do
guincho de pessoal.
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Choque elétrico Aterrar as torres de guinchos pessoa e


foguetes.
Os equipamentos de guindar só podem ser
operados por trabalhador qualificado, com
função anotada na sua carteira de
Impacto sofrido
trabalho.
Isolar e sinalizar a área de movimentação
de carga, ao nível do terreno.
Manter os livros de guinchos, para
Uso de máquinas e anotações de irregularidades quanto ao
equipamentos defeituosos funcionamento e manutenção, as
Funcionamen-to dos anotações do livro do g. de pessoal serão
equipamentos de diárias, com assinatura semanal pelo
guindar engenheiro.
Adotar as seguintes medidas de
manutenção: inspecionar cabos de tração,
diariamente; verificar limites de curso do
sistema de segurança, diariamente;
lubrificar os mancais sempre que
necessário; abastecer o graxeiro, no eixo
da roldana do elevador de passageiro
diariamente; manter o eixo da roldana
louca constantemente engraxado.

11.3 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Estrutura de Concreto
RISCOS DE ACIDENTES E
SERVIÇOS DOENÇAS DO TRABALHO
MEDIDAS PREVENTIVAS
 Fôrmas; Uso do cinto de segurança alpinista ou
Desformas; pára-quedista em trabalhos periferia /
Transportes; escadas e andaimes / plataformas principal
Montagem. Quedas de pessoas e
e secundárias, instalar guarda-corpo rígido
objetos
na periferia da construção,
fechar provisoriamente as aberturas no
 Concretagem
piso.
Amarrar as formas de periferia durante a
Impacto sofrido colocação ou retirada/ amarrar as escoras
de periferia / isolar e sinalizar a área ao
nível do terreno.
Impacto contra Usar grampos originais nas escoras /
manter circulação limpa.
Aprisionamento ou Usar luvas de raspas.
prensagem
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Respeitar o limite estabelecido de 40kg


Levantamento excessivo para levantar e 60kg para transportar por
de peso trabalhador.
Usar óculos de segurança nas desformas e
Corpo estranho nos olhos uso do vibrador.
Usar botas cano longo de borracha, luvas
Dermatose e vestimentas completas.
Choque elétrico Cabos vibrador com duplo isolamento /
proteger a instalação elétrica do vibrador.

11.4 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: ANDAIMES - permitir trabalhos em locais elevados
RISCOS DE ACIDENTES E
SERVIÇOS MEDIDAS PREVENTIVAS
DOENÇAS DO TRABALHO
Montagem de O piso de trabalho de andaimes deve Ter
andaimes forrações completas, niveladas e fixadas
de modo seguro.
Os andaimes devem dispor de guarda
corpo inclusive nas cabeceiras.
Dotar os andaimes com mais de 1,50m de
altura de escada de acesso.
Andaimes em balanço deve ter sistema de
fixação à estrutura capaz de suportar 3
(três) vezes os esforços solicitante.
Uso de andaimes
Fixar os andaimes suspensos à construção
defeituosos
na posição de trabalho.
Não acrescentar trecho em balanço ao
estrado do andaime suspenso mecânico.
A largura mínima das balanças é de
1,50m e o comprimento máximo é de
8,00m.
O andaime suspenso leve deve ser usado
somente para os serviços de reparo,
limpeza, pintura e manutenção, não
podendo ser interligados.
Tomar cuidados especiais na montagem e
Choque elétrico desmontagem e movimentação de
andaimes próximos à rede elétrica
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

Utilização de Somente utilizar andaime apoiados sobre


andaimes cavaletes, em altura inferiores a 2,00m e
largura de 0,9m.
Não utilizar andaime na periferia sem fixá-
lo a estrutura da construção.
Os usuários das balanças, responsáveis
pela obra devem verificar diariamente os
dispositivos de sustentação das balanças,
antes de iniciarem os trabalhos.
Queda com diferença de A fixação dos guinchos nos estrados das
nível balanças deve ser feita por meio de
armações de aço, havendo em cada
armação dois guinchos.
No caso de balanças leve pode ser usado
um guincho, porém deve ser colocado um
segundo cabo de segurança.
Tornar obrigatório o uso do cinto de
segurança do tipo pára-quedista ou
alpinista, nos andaimes a mais de 2,00m
de altura.
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11.5 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Alvenaria / Revestimento Interno e Externo
RISCOS DE ACIDENTES E
SERVIÇOS MEDIDAS PREVENTIVAS
DOENÇAS DO TRABALHO
Iniciar alvenaria pela periferia, poços
elevadores, escadas, prismas, ventilação e
iluminação, logo após a desfôrma da laje /
Queda de pessoa e
uso do cinto de segurança / bandejas
material
principal e secundárias / fechar
provisoriamente os vãos de acesso aos
Alvenaria, poços de elevadores.
marcação, Uso de luvas látex com forro / banho após
assentamento de término trabalhos com água e sabão em
bloco e vergas, Dermatose abundância.
fechamento
vertical, paredes, Manter local de trabalho limpo, retirando
preparo de massas sobras de blocos, massa ou entulhos.
Queda em mesmo nível
Impacto sofrido Travamento da alvenaria a intervalos de
um metro, através de cunhas de madeira
ou massa forte.
Prevê rodízios ou pausas programadas.
Movimento repetitivo
Revestimento Uso do cinto de segurança pára-quedista
Embouso, reboco, Queda com diferença de ou alpinista / cordas de segurança,
assentamento de nível
especificação com o téc. de segurança.
cerâmica, granito,
Uso de luvas látex com forro / banho após
azuleijo,
Dermatose término trabalhos com água e sabão em
revestimento de
gesso, limpeza abundância.
fachada Usar óculos de proteção na limpeza da
Corpo estranho nos olhos fachada (ampla visão), usar protetor facial
(ácido, fragmentos cerâmica) no corte de cerâmica e granito, usar
óculos de proteção fechamento lateral
contra respingos de cimento.
Usar protetor auricular tipo concha no uso
Ruído
de maquitas .
Impacto sofrido Dotar máquinas de corte de cerâmica e
granitos de proteção no disco de corte
(maquitas e serras de bancadas).
Movimento repetitivo Prevê rodízios ou pausas programadas.
PROGRAMA DE CONTROLE DO MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - PCMAT

11.6 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Acabamento
RISCOS DE ACIDENTES E DOENÇAS
SERVIÇOS DO TRABALHO MEDIDAS PREVENTIVAS

Ruído Uso de protetor auricular tipo concha.


Instalação de
soleiras, chapins e Queda de nível Usar cinto de segurança.
rodapés
Corte Uso de luvas apropriadas.
Uso de luvas, avental, mascara e botas
Queimaduras apropriadas.
Queda de nível Uso do cinto de segurança.
Corpo estranho nos
Uso dos óculos de proteção.
Olhos
Choque elétrico Uso luvas apropriados, instalar tomadas
em todos os andares e ligar equipamentos
energizados nos conjuntos de plug-
tomadas.
Ruído Uso de protetores auricular.
Cortes de Impacto sofrido Instalar proteção nos discos de corte,
rebarbas de lixadeiras e outros equipamentos.
concreto Poeira Uso de mascara contra pó.
pontas de ferro
Incêndio ou explosão Para risco de incêndio ou explosão tomar
seguintes medidas: proibir chama aberta,
Não provocar faíscas,
Colocar compressor fora local
pintura(quando usar pistola),não estocar
materiais inflamáveis no local de pintura,
instalar extintores no depósito de tintas,
estocar material de pintura em local
amplo, ventilado e isolado demais
materiais.
Colocação de Ruído Uso de protetor auricular.
bancadas e louças
sanitárias Proteção de partículas Uso de óculos de proteção.
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Choque elétrico Verificar condições das extensões elétrica.


Uso do cinto de segurança, nos trabalhos
Queda de material e
de montagem escadas premoldadas e
pessoa
instalação de guarda –corpos de varandas.
Colocar anteparo proteção de terceiros,
Queimaduras usar óculos de Segurança tipo
maçariqueiro, , uvas, avental, mangas e
perneiras de raspa de couro.
Evitar improvisações nas ligações
Guarda-corpo, Choque elétrico elétricas, usando plugs e tomadas em
corrimão,escadas todos os andares, aterrar os equipamentos
(operações de e as peças a serem soldadas.
soldagem) Afastar material combustível ou volátil do
Incêndio local de soldagem, instalar anteparo de
fagulhas onde houver risco de incêndio.
Utilizar trabalhador qualificado no
Uso inadequado dos
serviços de soldagem.
equipamentos
Usar máscara contra gases e vapores, usar
Intoxicação exaustão mecânica, Quando houver
formação de fumos tóxicos.
Ruído Uso de protetor aurícula.

Vibrações Uso de calçados adequados.


Urbanização
(muros e Respeitar os limites de 40kg para levantar
calçadas) Peso excessivo
e 60kg para transportar por trabalhador.
Usar cabo pb com isolamento triplo nas
Choque elétrico extensões elétricas e sinalizar a via
pública.
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11.7 LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Instalações
RISCOS DE ACIDENTES E DOENÇAS
SERVIÇOS DO TRABALHO MEDIDAS PREVENTIVAS

Instalações defeituosaUtilizar trabalhador qualificado


(eletricista).
Não realizar serviços em circuitos
energizados .
Usar ferramentas apropriadas.
Usar epi apropriado.
Não permitir a existência de partes vivas
Choque elétrico no circuito e vistoriar diariamente.
Não colocar fiação baixa, proteger os
circuitos elétricos contra impactos
mecânicos e umidade.
 Execução da Quando o circuito provisório se tornar
instalação inoperante ou dispensável, retirá-lo
elétrica
imediatamente.
 Colocação de
eletrodutos e
As instalações devem ser constituídas de:
instalação de chave geral blindada, chave individual
caixas de para cada circuito, chave blindada em
passagem, quadro de tomadas, chaves magnéticas e
 Preparar disjuntores para os equipamentos.
peças de O quadro geral de distribuição (qgd) deve
madeira ser mantido trancado e seus circuitos
identificados.
Utilizar somente haste apropriada para os
aterramentos de máquinas e equipamentos
Máquinas e equipamentos só devem ser
ligados por conjunto plug – tomada.
Incêndio Manter próximo ao QGD um extintor de
CO2.
Aprisionamento ou Usar luvas de raspas na instalação de
prensagem sistemas de esbarros e proteções.
Levantamento Respeitar o limite estabelecido de 40kg
excessivo de peso para levantar e 60kg para transportar por
trabalhador.
 Execução da Corpo estranho nos Usar óculos de proteção nas desformas e
instalação olhos uso do vibrador.
elétrica Choque elétrico Cabos vibrador com duplo isolamento
 Colocação de proteger a instalação elétrica do vibrador.
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eletrodutos e Uso inadequado da Somente equipe de carpinteiros e


instalação de serra auxiliares estão qualificados para operar a
caixas de serra, Instalar caixa com cadeado na
passagem, chave liga-desliga da serra.
QM e QD
 Preparar Ruído Usar protetor auricular
peças de
madeira Impacto contra Usar empurrador e guia lateral, para
cortes de pequenas peças.
impacto sofrido Colocar bancada afastada da circulação
obrigatória de trabalhadores, manter disco
de serra afiado e travado, usar protetor
facial, tornar obrigatório o uso da coifa
protetora.
C hoque elétrico Aterrar carcaça do motor.

Poeira Usar máscara contra poeira, quando a


natureza específica da operação exigir.
Incêndio Recolher serragem e os restos de madeira
diariamente, instalar extintor de CO2 de
6kg nas proximidades, no caso da serra
móvel deverá acompanhar a mesma.
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QUADRO DE EPI’S

Luva de borracha eletri.


Luva de malha ou látex

Botinas de segurança
Óculos de segurança

Máscara panorâmica

Máscara descartável
FUNÇÃO X

Botas impermeáveis
Óculos ampla visão

Cinto de Segurança
Máscara semifacial

Protetor auricular
EPI

Avental de raspa
Avental de PVC

Colete refletivo
Capa de chuva
Luva de raspa
Protetor facial
(O:Obrigatóri
o
Capacete

E: Eventual)

Administração O E E O E E

Almoxarife O E E O E

Armador O E E E O O E E

Carpinteiro/Auxilia O E E E E O E E
r
Carp. Serra O O O O E O
circular
Eletricista/Auxiliar O E E E O E E

Bombeiro/Auxiliar O E E E E O E E

Equipe O O E E E O E E E E
Concretagem

Op. Betoneira O O O O E O E E

Op. Máquinas e O O E E O E O E
Equip.
Operador policorte O E O O O E E O E

Pedreiro O E E E E O O E E

Pintor O E E E E E E O E E

Servente O E E O E E O E E E

Vigia/Porteiro O E
Pintor O E E O E E
Mestre de O E E O E E
obra/Encarregado
GESSEIRO O E E O E E
O: Obrigatório E: Eventual
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12. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:

 IDENTIFICAR OS LOCAIS DE APOIO QUE COMPÕE O CANTEIRO DE OBRAS.


 INDICAR AS SAÍDAS POR MEIO DE DIZERES OU SETAS.
 MANTER COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DE AVISOS, CARTAZES OU SIMILARES.
 ADVERTIR CONTRA PERIGO DE CONTATO OU ACIONAMENTO ACIDENTAL
COM PARTES MÓVEIS DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.
 ADVERTIR QUANTO A RISCO DE QUEDAS.
 ALERTAR QUANTO A OBRIGATORIEDADE DO USO DE EPI ESPECÍFICO PARA A
ATIVIDADE EXECUTADA, COM A DEVIDA SINALIZAÇÃO E ADVERTÊNCIA
PRÓXIMAS AO POSTOS DE TRABALHO.
 ALERTAR QUANTO AO ISOLAMENTO DAS ÁREAS DE TRANSPORTE E
CIRCULAÇÃO DE MATERIAIS POR FOGUETES.
 IDENTIFICAR ACESSOS, CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS NA
OBRA.
 ADVERTIR CONTRA RISCO DE PASSAGEM DE TRABALHADORES ONDE O PÉ-
DIREITO FOR INFERIOR 1,80M.
 IDENTIFICAR LOCAIS COM SUBSTANCIAS TÓXICAS, CORROSIVAS,
INFLAMÁVEIS, EXPLOSIVAS E RADIOATIVAS.

A sinalização é estimulante do comportamento humano e os


cartazes falam pelos membros da CIPA e do SESMT que não tem a
onipresença.

Alguns cartazes têm que andar juntos com os serviços.

PLACAS E CARTAZES
Quando o texto recomendar situações prevencionista: FUNDO BRANCO E
LETRAS VERDES.
Quando o texto recomendar asseio, aviso, higiene, organização: FUNDO
BRANCO E LETRAS AZUIS.
Quando o texto recomendar advertência: FUNDO AMARELO E LETRAS
PRETAS.
Quando o texto avisar sobre perigo: FUNDO BRANCO E LETRAS VERMELHAS.

EM ANEXO, algumas sugestões de placas, cartazes para serem colocados no canteiro de


obra.
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PLACAR DE SEGURANÇA:

NO ALMOXARIFADO:

NO VESTIÁRIO: NO REFEITÓRIO:

NA CARPINTARIA:

AVISO

SOMENTE A CARPINTEIROS E AUXILIARES


DE CARPINTEIROS É PERMITIDO O USO
DA SERRA CIRCULAR
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NA BETONEIRA:

NA POLICORTE:

A TENÇÀO ATENÇÃO

É OBRIGATÓRIO O USO DESTES


EPIs NESTA ÁREA USE PROTETOR AURICULAR E
MÁSCARA DE PROTEÇÃO
NESTA AREA

NOS LOCAIS DE EXTINTORES:

13. PROGRAMA EDUCATIVO

13.1 Campanhas de Prevenção de Acidentes e Doenças do Trabalho


13.2.1 OBJETIVO: Desenvolver uma mentalidade forte e prevencionista, ou para
reforçá-la quando existente, buscando, sempre, uma mudança ou aprimoramento
do comportamento;
13.2.2 Deve ser realizadas campanhas:
a) Realizar anualmente a SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes;
b) Prevenção de Acidentes do Trabalho
c) A Empresa deverá realizar DDS(Dialogo Diário de Segurança) sobre segurança
saúde, para todos os funcionários;
d) Condições de trabalhos na construção civil;
e) Conscientização do uso de EPIs, eventuais como máscaras;

a) O PROGRAMA EDUCATIVO deve ser revisto a cada ano;


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14. DISPOSIÇÕES FINAIS


 ATERRAMENTOS ELÉTRICOS: BETONEIRA, POLICORTE, SERRA
CIRCULAR, MOTORES, TORRES DE ELEVADORES, ESMERIL.

Para o aterramento elétrico observar as normas técnicas oficiais estabelecidas, e na falta


destas, às normas internacionais vigentes.

 INSTALAR CHAVE INDIVIDUAL PARA CADA CIRCUITO DE DERIVAÇÃO E


DISJUNTORES PARA TODOS OS EQUIPAMENTOS, NOS POSTOS DE
TRABALHO, DE FORMA QUE POSSA SER ACIONADO OU DESLIGADO EM
CASO DE EMERGÊNCIA PELO OPERADOR OU OUTRA PESSOA.
 OS DISJUNTORES DEVERÃO SER INSTALADOS DENTRO DE CAIXAS DE
VISITAS DE PVC OU FERRO.
 TODAS AS LIGAÇÕES DE FIOS ENERGIZADOS DE MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS SERÃO POR MEIO DO CONJUNTO PLUGUE-TOMADA.
 ECIs – EQUIPAMENTOS DE COMBATE INCÊNDIO.
Os equipamentos de combate a incêndio deverão obedecer às conformidades do INMETRO
e ser fixados em locais visíveis, devidamente sinalizados e sempre desobstruídos.
Ter grupo de pessoas treinadas para esse fim.

OBSERVAÇÕES:
a) Colocar em locais de fácil visualização e acesso;
b) Sinalizados na parte superior, por um circulo vermelho ou por uma seta larga vermelha
com bordas amarelas;
c) Sinalizados na parte inferior (no piso, abaixo do extintor) por meio de pintura, tarja
vermelha de 1 x 1 metro, com bordas amarelas, a qual poderá ser substituída;
d) O extintor deverá ter sua parte superior acima de 1,60 m do piso
 ÁGUA POTÁVEL:
Fornecimento vertical de água potável para os trabalhadores, deverá ser feito por meio de
garrafões térmicos de 5 litros, sendo proibido o uso do copo coletivo.

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS


A contratação de sub-empreiteiras, não exime a CONTRATANTE de suas responsabilidades
na aplicação das Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho, conforme o item
1.6.1., da NR-01 – Disposições Gerais que diz:
“Sempre que uma ou mais empresa, tendo embora cada uma delas personalidade jurídica
própria, estiverem sob à direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de
aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, solidariamente responsáveis a empresa
principal e cada uma de suas subordinadas”
Assim, Cláusulas relativas à Segurança e Saúde no Trabalho devem ser inseridas nocontrato
de prestação de serviços, com a finalidade de definir direitos e deveres das partes.
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15. LEVANTAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS


FASE: Cronograma de implantação das medidas preventivas e de proteção

MÊS 07 08 09

ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS


01 Aquisição de EPIS X

02 Dimensionar de Extintores x

03 Plataforma Principal X X X

04 Plataforma Secundária X X X

05 Corrimão Escadas X X X

06 Escadas Manuais X X X

07 Escoramentos X X X

08 Proteção Periferia da Laje X X X

09 Proteção Poços elevador : Assoalho X X X


Guarda-corpo
10 Proteção de Periferia na laje X X X

11 Passarela elevador X X X

12 Estroc./Amar./Estaiamento X X X

13 Sinalização de Segurança X X X

14 Cancelas X X X

15 Aterramento Máq. e Equip. X X X

LEGENDA : X: Previsto
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16. Cronograma de Campanhas de Segurança no Trabalho

MÊS 07 08 09

ITEM MEDIDAS PREVENTIVAS


01 Condições de trabalhos na x x X
construção civil

02 Treinamento Trabalho em Altura x x X


NR-35

03 Conscientização do uso de EPIs, x


eventuais como máscaras
04 Treinamento de Prevenção Choque x
Elétrico

05 Transporte e Levantamento de Peso x

06 Treinamento de Segurança do x
trabalho manuseio de maquinas de
pequeno porte exemplo Maquita

07 Treinamento de integração de x x X
segurança do trabalho para todos os
funcionários admitidos conforme
determina a NR-18

Obs: Todos serviços realizados acima de 2 metros de Altura só poderão serem realizados com
o curso de NR-35(Trabalho em Altura)
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17. ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA

DATA ATIVIDADE REALIZADA


...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
...../......./....
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18. ANEXOS

 PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA

 LAYOUT CANTEIRO DE OBRAS

 ORDEM DE SERVIÇOS
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19. TERMO DE RESPONSABILIDADE

Fortaleza Ce, 13 de Abril de 2021.

O responsável pelo canteiro de Obra da HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA


LTDA, assumo também a responsabilidade de implantação e gerenciamento deste PCMAT
ora apresentado por seus elaboradores, abaixo assinado.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS, MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES ELÉTRICA.

1) colocação de fita zebrada ou tela laranja em PVC ao redor de toda a escavação que ofereça
risco de queda ou comprometa a locomoção e transito de pessoal.
2) Colocação de proteção nas pontas dos vergalhões que servem em espera.
3) Colocação de proteção tipo guarda corpo e rodapé em todos os locais de trabalho de transito
de pessoal que ofereça risco de queda
4) Proteção em todas as partes moveis de equipamentos
5) Isolamento da área onde houver material sendo içado por equipamento de guindar.

PROTEÇÕES COLETIVAS

Equipamento de proteções coletivas diz a respeito, ao grupo a se protegido.


Quando há risco de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho, a empresa deve providencias
o EPC, visando eliminar o risco do ambiente de trabalho.
A madeira deve ser de boa qualidade, sem nós, empenos e rachaduras.
As peças metálicas não devem estar oxidadas e nem empenadas.
As proteções coletivas podem ser pintadas desde que não seja encoberta possíveis imperfeições.
Estes são os EPC’s mínimos a serem utilizados durante a construção da obra:

 Proteção de escavação
 Barreiras de proteção
 Proteção de pontas de vergalhão
 Instalação elétrica
 Proteções de partes moveis de máquinas e equipamentos
 Proteção de entrada de obra
 Plataforma primaria e secundaria
 Escadas de mão e uso coletivo
 Rampas
 Passarela

1
 Guarda corpo
 Proteção de abertura de pisos
 Cancelas
 Corda de segurança
 Barreiras verticais
 Tela de proteção

Proteção de escavação

Escavações com mais de 1,25 metros de profundidade deverão dispor de escadas ou rampas,
colocadas próximo ao posto de trabalho independentemente de adoção de escoramentos. No caso do
fundo da escavação se apresentar em rocha ou material indeformável, sua cota devera ser
profundidade de 0,10m de forma si estabelecer um embasamentos com material desagregado de boa
qualidade. Os materiais retirados na escavação devem ser depositados a uma distancia superior
a metade da sua profundidade. Escavações com ate 1,50m de profundidade, pode si dispensar
o escoramentos, exceto quando a qualidade do solo ou presença de agua exigir. Em escavações
profundas usar pranchas horizontais, perfis de aço em “T” ou estacas pranchas.

BARREIRAS DE PROTEÇÃO

Vedação provisória feita de metal, madeira ou alvenaria que separa a obra da rua.
Altura mínima: 2,20m em relação ao nível do terreno.
Base pode ser de pedra, concreto ou alvenaria.
Instalar sinalização acústica e/ou visual no portão de entrada de veículos.

PROTEÇÃO DE PONTAS DE VERGALHÕES

2
Devera ser colocados protetores de vergalhões em toda a
espera das ferragens dos pilares. Podendo ser dotado
também de caixotes de madeira, barrotes com furo ou
outro dispositivo. Contanto que as pontas de dispositivos
estejam protegidas.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Características Mínimas

• A execução e manutenção das instalações elétricas devem ser realizadas por trabalhador
qualificado e a supervisão por profissional legalmente habilitado.
• Somente podem ser realizados serviços nas instalações elétricas quando o circuito
elétrico não estiver energizado. Quando não for possível desligar, o circuito elétrico, o serviço
somente poderá ser executado após terem sido adotadas as medidas de proteção
complementares, sendo obrigatório o uso de ferramentas apropriadas e equipamentos de
proteção individual.
• O quadro geral será aterrado, além de dispor de terminal neutro para alimentar o sistema
monofásico. Manter as portas do quadro fechadas para evitar que os funcionários encostem-se
às partes energizadas (“vivas”) e não guardem roupas, garrafa ou outros objetos dentro dele.
• Os fios e cabos serão estendidos de forma aérea e por locais que não atrapalhem a
passagem de pessoas, maquinas e materiais.
• Sempre que se realizarem trabalhos próximos a rede externa elétrica, os mesmos
serão acompanhados por pessoa experiente para avisar quando houver risco de acidente.
• A rede de distribuição das instalações de apoio será protegida por eletrodutos de PVC.
• Não será permitido o uso de gambiarras, Todas as conexões dos equipamentos serão
pelo conjunto “Plug/Tomada”.

3
QUADROS ELETRICOS

A identificação dos circuitos é fundamental para facilitar nas operações de comando e maior
agilidade nos reparos e manutenção.
Todos os quadros elétricos devem estar aterrados.
Nos canteiros de obras da indústria da construção, a distribuição de energia elétrica deve ser
feita através dos quadros elétricos de distribuição que, conforme suas características podem ser:
• Quadro principal de distribuição: Destinado a receber energia elétrica alimentada pela
rede Pública da concessionária
A área do quadro principal de distribuição deve ser isolada por anteparos rígidos, devidamente
sinalizados, de forma a garantir somente o acesso dos trabalhadores autorizados, Essa área
deve estar permanentemente limpa, não sendo permitido o depósito de materiais no seu interior.
• Quadro intermediário de distribuição: É destinado a distribuir um ou mais circuitos a
quadros terminais.
• Quadro terminal de distribuição fixo e/ou móvel: São aqueles destinados a alimentar
exclusivamente circuitos terminais, isto é, diretamente máquinas e equipamentos.
Os quadros de distribuição devem ser construídos de forma a garantir a proteção dos
componentes elétricos contra poeira, umidade, impactos etc., e ter no seu interior o diagrama
unifilar do circuito elétrico.
Serão instalados em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia,
localizarem-se em pontos de passagem de pessoas, materiais e equipamentos. Os materiais
empregados na construção dos quadros devem ser incombustíveis e resistentes à corrosão.
Os quadros de distribuição devem ter sinalização de advertência, alertando sobre os riscos
presentes naquele local.
A distribuição de energia nos diversos pavimentos da edificação deve ser feita através de
prumadas, sendo a fiação protegida pro eletrodutos, que devem estar localizados de forma a
garantir uma perfeita disposição dos quadros elétricos.
Quando da manutenção das instalações elétricas, deve ser impedida a energização acidental
do circuito através de dispositivos de segurança adequados. É recomendável dotar os quadros
de distribuição de cadeados, estando a chave sob responsabilidade do eletricista que realiza o

4
reparo na instalação, bem como a utilização de sinalização indicativa da execução do
trabalho.

SISTEMA DE ATERRAMENTO
É o conjunto de condutores, hastes e conectores interligados, circundados por elementos que
dissipam para a terra as correntes impostas nesse sistema.
Os principais tipos de sistema de aterramento são?
1. Apenas uma haste cravada no chão;
2. Hastes dispostas triangularmente;
3. Hastes em quadrado;
4. Hastes alinhadas;
5. Placas metálicas enterradas no solo;
6. Fios ou cabos enterrados no solo;
• Quadrado formando uma malha de terra;
• Em cruz;
• Estendida em vala;
• Em estrela.
7. Eletrodutos de fundação / encapsulados em concreto

O projeto do sistema de aterramento deve ser desenvolvido com normas da Associação


Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

Um sistema de aterramento deve ser composto das seguintes etapas:


1. Definir o local de aterramento;
2. Efetuar medições de resistividade no local definido;
3. Fazer a estratificação do solo.
O sistema de aterramento deve ser sempre dimensionado, levando em conta a segurança das
pessoas e a sensibilidade dos equipamentos.
A manutenção do sistema de aterramento deve ser executada com periodicidade para evitar a
corrosão e a oxidação de seus componentes. O projeto de ver ser elaborado por profissional
legalmente habilitado e executado por trabalhador qualificado.
OBSERVAÇÕES
1 – A secção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou do
mesmo invólucro que os condutores vivos deve ser, em qualquer caso, não inferior a:
a) 2,5mm2 se possuir proteção mecânica;
b) 4,0mm2 se não possuir proteção mecânica;

5
2 – Na conexão do condutor de proteção com a massa, a mesma não poderá ter materiais
isolantes (ex.: tinta).
3 – A parte superior da haste deve situar-se a uma profundidade de, no mínimo, 0,5m
(cinquenta centímetros), a fim de evitar possíveis danos externos.

CONEXÃO DOS ELETRODOS


• Dispositivos mecânicos: Apesar de apresentarem problemas de corrosão, quando
devidamente protegidos, têm desempenho satisfatório, tendo como principal vantagem a fácil
desconexão, a facilidade de instalações e de serem encontrados nas lojas do ramo.

• Solda exotérmica: Ideal para as ligações diretas ao solo por se tratar de conexão
permanente. Elimina problemas de corrosão e resistência de contato. Necessita de mão-de- obra
especializada para ser executada.
• Conexões por compressão: Apresentam baixa resistência de contato, mas não podem ser
desconectadas para medição da resistência de aterramento.

INSTALAÇÕES ELETRICASAÉREAS E SUBTERRÂNEAS

As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja possibilidade
de sofrerem choquem mecânicos provenientes da movimentação de matérias e máquinas ou
possibilidades de contatos acidentais com os trabalhadores.
Nos postes, a rede elétrica (fiação) deve estar a uma altura mínima de 5m(cinco metros) a partir
do solo, Nos serviços especiais ou que empreguem máquinas e equipamentos de grandes
dimensões, a altura da rede elétrica(fiação) deve ser dimensionada para este fim.

Quando não for possível guardar distancia segura entre o trabalhador ou maquina e a rede
energizada, deverão ser instaladas barreiras de proteção com dimensões suficientes paragarantir
proteção eficaz, bem como haver sinalização informando a existência de riscosnaquele local.

6
Não é permitida a queima de qualquer material embaixo de redes elétricas, pois o calor gerado
poderá danificar a fiação e ionizar o ar, possibilitando a formação de arcos elétricos que poderão
se constituir em causas de acidentes.
Não é recomendável dispor os condutores elétricos sobre superfícies ou locais que possam
provocar desgaste ou ruptura do seu isolamento, assim como em locais encharcados ouúmidos.
Quando houver riscos de contato, a fiação deverá estar devidamente isolada por eletrodutos,
fixados de forma adequada na edificação e corretamente dimensionados em função do numero
de fios e cabos no seu interior.
As instalações elétricas temporárias devem ser dispostas em locais onde não haja possibilidade
de sofrerem choques mecânicos provenientes da movimentação de matérias e máquinas ou
possibilidade de contatos acidentais com os trabalhadores.
Quando a distribuição de energia for aérea, os condutores deverão estar corretamente fixados
nos postes, exclusivamente através de elementos isolantes elétricos, tais como isoladores, em
altura que não acarrete riscos de contato com pessoas, maquinas e equipamentos.
As derivações do circuito principal destinadas a alimentar interruptores e tomadas devemestar
protegidas por eletrodutos ou calhas.
Os condutores de ligação dos equipamentos elétricos não devem ser tracionadas,
principalmente para movimentá-los, pendura-los ou desligá-los.
As extensões devem ser feitas com condutores de dupla isolação.

Se a instalação elétrica for subterrânea, devera ser protegida por calhas ou eletrodutos. Nos
locais da passagem a fiação subterrânea, deve haver sinalização indicativa.

Nos trabalhos de escavações, as redes elétricas subterrâneas devem ser devidamente


sinalizadas, o serviço, supervisionado por profissional legalmente habilitado e deve ser
garantido um espaçamento mínimo de segurança de 1,5 entre o local escavado e a rede.

MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

Os operadores de máquinas e equipamentos devem ter em seu treinamento noções básicas sobre
eletricidade, contemplando as medidas de controle necessárias para eliminação ouneutralização
dos riscos elétricos.

7
Máquinas e equipamentos devem ser dotados de dispositivo de acionamento, parada e bloqueio
conforme Norma Regulamentadora NR-18.
Na operação de máquinas de grande porte medidas adicionais de segurança devem ser adotados
principalmente quanto ao contato com redes de distribuição de energia elétrica.
Equipamentos elétricos devem estar desligados da tomada quando não estiverem sendo usados.
Os serviços de manutenção deverão ser realizados com a máquina desligada.
Os cabos de alimentação r os demais dispositivos elétricos devem estar em perfeito estado de
conservação. As operações com veículos, máquinas e equipamentos devem ser planejadas,
evitando o contato ou o impacto com redes de distribuição de energia e/ou equipamentos
elétricos energizados.

PLUGUES E TOMADAS BLINDADAS


Os plugues e as tomadas devem ser protegidos contra penetração de umidade ou agua. È
obrigatório o uso do conjunto plug /tomada para a ligação dos equipamentos elétricos ao
circuito de alimentação. Não ligar mas de um equipamento á mesma tomada, a menos que o
circuito de derivação tenha sido projetado para tal.
Obs: Nas ligações com plug/ tomadas, a parte energizada deve ser a tomada, afim de se evitar
a exposição de trabalhadores ás partes vivas.
A tabela abaixo especifica os tipos de tomadas indicadas para baixa tensão:

TOMADAS DE SOBREPOR
PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES
AMARELO 110/220V

AZUL 220/240V

VERMELHO 380/440V

8
TOMADAS DE EMBUTIR
PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES
AMARELO 110/220V

AZUL 220/240V

PLUGUES ACOPL AM
VEERNM
TEOLSHO 380/440V

PÓLOS: 3, 4 e 5 PÓLOS: 3, 4 e 5
CORES CORES

AMARELO 110/220V AMARELO 110/220V

AZUL 220/240V AZUL 220/240V

VERMELHO 380/440V VERMELHO 380/440V

Voltagem Frequência Posição horária


de Hz 2P +T 3P + T 3P+N+T
utilização

16 e 32 A 63 a 16 e 32 63 a 16 e 32 A 63 a
125A A 125A 125A

100 a 130 50 a 60 4 4 4 4 4 4

200 a 250 50 a 60 6 6 6 6 6 6

380 a 440 50 a 60 9 9 9 9 9 9

PROTEÇÕES DE PARTES MÓVEIS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores transmissões e partes
perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores.


Após o termino da alvenaria deve ser instalado as proteções periféricas nas periferias das lajes.
As proteções devem obedecer ao procedimento de proteções coletivas (em anexo) e estar de
acordo com o projeto de proteções coletivas.

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PROTEÇÃO DE ABERTURA DE PISO
Todas as aberturas na lajes ou pisos não utilizada para transporte vertical de materiais e
equipamentos devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de fechamentos obrigatórios fixo
(assoalho com encaixe), de materiais a fim de evitar seu deslizamento.

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Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e
seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas
PLATAFORMA DE SEGURANÇA (BANDEJAS)

 Instalar plataforma principal de proteção em todo o perímetro, a partir da primeira laje.


 Instalar plataformas intermediárias a cada três pavimentos, retirando somente após o
fechamento da periferia dos pavimentos;
 Instalar as telas entres as proximidades de duas plataformas de proteção consecutiva,
retirando-a somente depois de concluir o fechamento da periferia até a plataforma
imediatamente superior;
 Retirar periodicamente o entulho das plataformas;
 Restringir o cumprimento do talabarte do cinturão de segurança tipo Paraquedista ao
ponto de ancoragem, para não ultrapassar o limite da edificação (periferia);
 Instalar, conforme projeto de proteção coletiva dispositivo destinado á ancoragem e
sustentação dos andaimes dos cabos de segurança para uso de proteção individual.

 Plataforma principal

Deve ser instalada em todo o perímetro da edificação, uma plataforma principal de


proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé direito acima do nível
do terreno. Com as seguintes características.

 Deve ter no mínimo 2,50 m de proteção horizontal de face externa da construção


e complemento de 0,80 m de extensão com inclinação de 45 graus a partir de
sua extremidade.
 Em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser
considerada a primeira laje do corpo recuado recuado para instalação da
plataforma principal .
 A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da a laje que se refere
e retirada, somente , quando o revestimento externo do prédio acima desta
plataforma estiver concluído.

11
 Plataforma secundária

Deve ser instalado também, acima e a partir da plataforma principal de proteção,


plataformas secundárias, em balanço, de 3(três ) lajes. Com as seguintes características.

 Deve ter no mínimo 1,40 m de balanço e um cumprimento de 0,80 m de extensão


com inclinação de 45° graus (quarenta e cinco) a partir de sua extremidade.

OBS: Cada plataforma deve ser instalada após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior estiver
concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas ainda plataformas
terciárias de proteção, de 2(duas)em 2(duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da
laje referente a instalação da plataforma principal de proteção. Essas plataformas devem ter, no
mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de proteção horizontal da face externa da
construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de
45°(quarenta e cinco graus) a partir de sua extremidade.
OBS: No caso de suporte metálicos, só poderão ser utilizados os elementos convenientemente
dimensionados e cujo estado de conservação não venha a comprometer a segurança a estrutura
das plataformas de proteção. Portanto peças empenadas, oxidadas ou com falhas de soldagem,
serão necessariamente rejeitadas. É indispensável a realização de inspeções frequentes dos
diversos elementos e componentes dos suportes metálicos . O estrado das plataformas de
proteção deverá ser contínuo, sem apresentar vãos, com execução da passagem de prumadas,
que deverá ser realizada através dos recortes minimamente necessários na forração.
Trechos de plataformas de proteção, retirados temporariamente para transporte vertical
indispensável, devem ser recolocados logo depois de concluído o transporte.
As plataformas de proteção devem ser mantidas sem sobrecarga, que prejudiquem a
estabilidade de sua estrutura, devendo o início de sua desmontagem ser precedido da retirada
de todo os materiais ou detritos nela acumulados.

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Nas construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, a plataforma principal de
proteção deve ser obrigatoriamente instalada na primeira laje do corpo recuado e as plataformas
secundárias de proteção a partida quarta laje.

Tela de Proteção

Todo o perímetro da construção de edifícios, entre as plataformas de proteção, devem ser


fechados com tela de resistência de 150 Kgf/metro linear, com malha de abertura de
intervalo entre 20mm(vinte milímetros) e 40mm ( quarenta milímetro)ou material de resistência
e durabilidade equivalentes fixada nas extremidades dos complementos das plataformas.

Guarda – Corpo

As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e


equipamentos, devem ser protegidas por guarda corpo fixo, no ponto de entrada e saída de
material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar, com as seguintes
características:
 Ser construída com altura de 1,20m(um metro e vinte centímetros)para travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
 Ter rodapé com altura de 0,20m(vinte centímetros);
 Ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garantao
fechamento seguro da abertura.

Cercado de proteção por guarda corpo com cancela.

Barreiras verticais
Este sistema diferencia-se do guarda corpo por ser constituído de dois elementos horizontais
rigidamente fixados em suas extremidades a estrutura da construção sendo o vão entre os
elementos superior e inferior fechado unicamente por meio de rede de resistência de 150
Kgf/metro linear com malha de abertura de intervalo entre 20mm e 40mm ou de malha
resistente e de malha equivalente.

Escadas de mão

Seu uso deve ficar restrito a acessos provisórios e serviços de pequenos portes. A utilização
frequente e sua construção deve seguir o projeto de proteção coletivo.
CONSTRUÇÃO

Os degraus devem ser rígidos e fixados nos montantes por meio de dois pregos de cada lado do
travessão com cavilhas de 3,5 x 2,5 cm ou outro meio que garanta a rigidez.

13
Os degraus das escadas de uso individual devem ser uniformes, com um espaçamento constante
de no mínimo 0,25m e no máximo de 0,30.
Os degraus devem ser antiderrapantes com dimensões de 2,5cm X 7,0cm X 7,0cm.

UTILIZAÇÃO

Verificar sempre se os comprimentos da escada são compatíveis com o desnível a ser alcançado.
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação a vertical deve ser de
aproximadamente igual a ¼ do comprimento entre esses apoios e a escadas deve ser firmemente
apoiada e ultrapassar a 1m do ponto de apoio superior.
Os trabalhos que utilizarem escadas de uso individual (de mão) deve sempre usar as duas mãos.
Eventuais cargas (equipamentos e materiais leves) deverão ser içadas com bolsas ou outro
materiais semelhantes.

Obs: a escada de mão deve:


a) ultrapassar em 1,00m do piso superior.
b) ser fixados nos pisos inferior e superior ou
ser dotada de dispositivo que impeça o seu
escorregamento
c) ser dotada de degraus antiderrapante
d) ser apoiado em piso resistente

14
E terminantemente proibido:
a) O uso da escada de mão com montante único
b) Colocar escadas nas proximidades de portas ou áreas de circulação
c) Colocar escadas onde houver risco de queda de objetos ou materiais
d) Fazer união de duas ou mais escadas, bem como prolongar seus montantes visando
aumentar o comprimento total da escada.
e) Usar escadas de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

MANUTENÇÃO
A construção e o conserto das escadas devem ser feitos por trabalhadores qualificados

As escadas devem ser transportadas horizontais evitando-se choques contra pessoas ou


obstáculos. Quando transportada por uma só pessoa sustentada por suportes fixos na parede.

Escadas de Uso Coletivo, Rampas e Passarelas.

As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e matérias devem
ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.

ESCADAS DE USO COLETIVO

As escadas de uso coletivo são utilizadas quando mais de vinte trabalhadores necessitam
transpor níveis ao realizar um trabalho.

As escadas devem ser providas de uma guarda- corpo


com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para
o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para
o travessão intermediário, com um rodapé de 0;20m (
vinte centímetros) de altura.

As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de


trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 (oitenta centímetros). Sendo o
dimensionamento conforme tabela abaixo

Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)


Menor que 45 0,80
Entre 45 e 90 1,20

15
Entre 90 e 135 1,50(*)
Maior que 135 2,00(*)
(*) Com reforço inferior intermediário

As escadas de uso coletivo com largura superior a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros)
deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão do degrau da escada.
A escada de uso coletivo cuja largura seja igual a 2m (dois metros) poderá possuir corrimão
intermediário.

RAMPAS E PASSARELAS

16
A escada de uso coletivo com desnível superior a
2,90m (dois metros e noventa centímetros) deve
possuir patamar intermediário, com a mesma
largura da escada e comprimento mínimo igual á
largura.
As rampas são superfícies de passagem para
transpor pessoas e materiais, constituídos de
planos inclinados que formam com a horizontal
ângulos que variam de 0º (zero grau) até 15º
(quinze graus). Os ângulos citados são uma
recomendação visando evitar esforços excessivos
dos trabalhadores ao transpor a rampa.

As passarelas são superfícies de passagem para


transpor pessoas e materiais sobre vãos
construídos por um plano horizontal (0º - zero
grau).

Não deve haver ressaltos entre o piso da rampa ou passarela e as superfícies a serem atingidas.
Para obter um maior fluxo de trabalhadores, sem prejudicar sua segurança, a largura da rampa
ou passarela é dada em função do numero de trabalhadores que a utilizam. Desse modo se
estabelece
Nº de Trabalhadores Largura mínima (m)
Menor que 45 0,80
Entre 45 e 90 1,20
Entre 90 e 135 1,50(*)
Maior que 135 2,00(*)
(*) Com reforço inferior intermediário

A rampa ou passarela com largura superior a 1,50 (um metro e cinquenta centímetros) deve
possuir reforço intermediário para evitar a flexão do piso.
As rapas e passarelas devem ser providas de uma guarda-corpo com altura de 1,20m(um metro
e vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70m (setenta centímetros) para o travessão
intermediário, com um rodapé de 0,20m ( vinte centímetros) de altura.
As rampas com inclinação entre 6º ( seis graus) e 20º (vinte graus) devem ser dotadas de sistema
antiderrapante, tipo friso, réguas ou outros meios que evitam escorregamento do trabalhador.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ultrapassar, no mínimo, de cada lado, ¼ da
largura total do vão, e deverão ser fixados de modo a garantir sua estabilidade.

17
Deverá ser tecnicamente garantida a estabilidade do talude em terrenos naturais instáveis.
As áreas próximas aos acessos das rampas ou passarelas deveram ser protegidas por sistema
de guarda-corpo, bem como ser sinalizadas.
Escadas, tábuas e outros materiais não poderão ser utilizados como rampas e passarelas,
devendo ser evitada qualquer improvisação.

Cabos de aço e Corda de segurança.

18.16.1 É obrigatória a observância das condições de utilização, dimensionamento e


conservação dos cabos de aço.
Utilizados em obras de construção, conforme o disposto na norma técnica vigente NBR
6327/83 - Cabo de Aço/Usos
Gerais da ABNT.
18.16.2 Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas quebradas que possam
vir a comprometer sua segurança.
18.16.2.1 Os cabos de aço devem ter carga de ruptura equivalente a, no mínimo, 5 (cinco) vezes
a carga máxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistência à tração de seus fios de, no
mínimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-força por milímetro quadrado).
18.16.3 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser fixados por meio de dispositivos que
impeçam seu deslizamento e desgaste.
18.16.4 Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos quando apresentarem
condições que comprometam a sua integridade em face da utilização a que estiverem
submetidos.
18.16.5 Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou como
cabo-guia para fixação
do trava-quedas do cinto de segurança tipo paraquedista, deverá ser dotado de alerta visual
amarelo.
18.16.6 Os cabos de fibra sintética deverão atender as especificações constantes do Anexo I -
Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR.

Anexo I – Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética


1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do subitem 18.16.5 deverá
atender as especificações
previstas a seguir:
a) deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno
ou poliamida na cor
amarela com o mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez por cento)
da densidade
linear.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.
g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).
h) Densidade linear 95 + 5 KTEX(igual a 95 + 5 g/m).
i) Carga de ruptura mínima 20 KN.
j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 KN.

18
2. O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no subitem 18.16.5 deverá
atender as prescrições de
identificação a seguir:
a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno gravado NR 18.16.5 ISO 1140
1990 e fabricante com
CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 2mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS
SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-
QUEDAS".
3. O cabo sintético deverá ser submetido a Ensaio conforme Nota Técnica ISO 2307/1990, ter
avaliação de carga
ruptura e material constituinte pela rede brasileira de laboratórios de ensaios e calibração do
Sistema Brasileiro de
Metrologia e Qualidade Industrial.

Estocagem de Vergalhões

Ficar próximo à central de armação. Ser afastada de fiação elétrica aérea. Ser afastada de
circulação obrigatória de trabalhadores.
Transportes: É conveniente evitar o transporte manual de vergalhões. Sempre que possível
transporta-lo por meio de equipamentos de guindar. A área de movimentação deverá ser
sinalizada e isolada.

Bancadas para corte, dobra e montagem de vergalhões.

As bancadas ou plataformas devem estar apoiadas em superfícies planas. Devem estar afastadas
de circulação obrigatória de trabalhadores.

Trabalhos com formas de periferia

Evitar sobrecarga individual no transporte de forma.


Não empilhar painéis de formas ou escorar, próximos a periferia da laje.
Os materiais de desforma não devem ser deixados em circulação ou escadas de aceso.
A colocação de fôrmas e desforma devem ser permanentemente acompanhadas pelo
encarregado do serviço.
Utilizar obrigatoriamente cinto de segurança, fixados nos grampos de segurança.

Colocação da armação e formas de pilares

Usar andaimes para colocação dos estribos, quando for o caso.


Não usar a armação das vigas de periferias para fixar o cinto de segurança.
A plataforma de trabalho em balanço terá que ter o seu guarda-corpo reforçado com a mão
francesa conforme Figuras acima.

Escoramento VERIFICAR QUAIS ESCORAMENTOS


- Os escoramentos deverão ser inspecionado sempre antes e durante a concretagem.

19
- Só poderão ser retirados após a cura da laje.
- É proibida a fixação do cinto de segurança nos escoramentos.
- É proibida a colocação de escadas apoiadas nos escoramentos.

Grampos de Segurança

Durante a concretagem das lajes deverá ser deixado grampos de segurança em todos os
pavimentos para a fixação dos cintos de segurança na realização de serviços na periferia das
lajes sempre 20 cm da laje e da coluna, com parte exposta de 8 cm.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

 As máquinas e equipamentos elétricos serão aterrados adequadamente a anel de


aterramento.
 Toda máquina ou equipamento deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir o
seu acionamento por pessoa não autorizada.

SERRA CIRCULAR

- A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries.
- Devem ser dotadas de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anteriores e
posteriores.
- Devem ser instalados anteparos fixo e resistente nas partes móveis das máquinas e
equipamentos onde haja risco de contato acidental.
- Instalar coifa protetora com alavanca de regulagem, cutelo divisor, proteção no sistema de
proteção de sistema de transmissão de força e no dispositivo de acionamento.

20
- Manter, próximo a bancada, deposito especiais para coleta de serragem e resto madeira.
- O trabalhador deve utilizar dispositivo empurrador para serrar as peças de tamanho reduzido,
de modo a afastar as mãos do ponto de corte.
- Afixar na carpintaria a relação dos trabalhadores autorizados a operar a serra circular.
- Usar guia de alinhamento (lateral) e de esquadrejamento.
Somente poderá ser operada por funcionários qualificados, identificados e com o devido EPI
(capacete, calçado de segurança, protetor facial e protetor auricular, avental e mascara p/poeira).
Estes EPI’s ficarão em compartimento próprio próximo da mesa da serra ao alcance dos
operadores.
Atenderá os seguintes requisitos mínimos:
 Coifa protetora;
 Caixa coletora de resíduos;
 Chave de ignição;
 Extintor tipo CO2 ou Pó-químico;
 Aterrada eletricamente;
 Quadro de aviso “uso exclusivo de carpinteiro” e “uso obrigatório de EPI”;
 Instalar dispositivo de bloqueio para impedir o seu acionamento por pessoas não
autorizadas.

COIFA
FECHAMENTO DAS PROTETORA BOTÃO LIGA DESLIGA
FECHADO COM
PARTES MÓVEIS CADEASO

CAIXA COLETORA
DE PÓ

Alguns procedimentos básicos:


 Regularmente será verificado o disco de corte;
 Será esvaziada a caixa coletora de resíduos, principalmente no final do expediente;
 Corte de cunhas somente em madeiras com mais de 30 cm (trinta centímetros).

21
BETONEIRAS

Serão utilizadas betoneiras com carregador e misturados. Operada apenas por funcionário
qualificado, identificado como tal e com os EPI’s necessários (ver planilha EPI x Função). A
betoneira obedecerá aos seguintes requisitos mínimos:
 Ficará sobre cobertura;
 Seus componentes serão revisados periodicamente (proteções na transmissão
de força principalmente)
 Limpeza do equipamento somente no final do expediente e com equipamento
desligado, colocando sempre um calço de suporte na caçamba;
 Instalar dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoas não
autorizadas.
 Aterrada eletricamente.

VIBRADORES

Serão operados por pessoas autorizadas utilizando os devidos EPI (bota de borracha, lvas de
PVC, protetor auricular e óculos de proteção).
Devem ser tomados os seguintes cuidados com os vibradores.
Não arrastar o motor pelo mangote do vibrador;
Não puxar o motor pelo cabo elétrico;
Limpar o motor a cada jornada de trabalho;
Verificar a instalação elétrica sempre que a temperatura do motor
ultrapassar 60°;
O motor deverá ficar sobre madeira.

Os vibradores deverão estar ligados diretamente a um quadro móvel de tomadas, deve existir
da dupla isolação, instalações elétricas adequadas á potência do equipamento, cabos protegidos
contra choques mecânicos e cortes;
Inspecionar o escoramento e a resistência das formas, por profissional habilitado, antes de
iniciar as atividades de lançamento e vibração de concreto;
Promover revezamentos frequentes de atividades entre os trabalhadores que transportam o
mangote, com os demais trabalhadores envolvidos na tarefa de concretagem;
Inspecionar as conexões dos dutos transportadores previamente à utilização.

ANDAIMES

O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado
por profissional legalmente habilitado.

22
Os projetos de andaimes do tipo fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser acompanhados
pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.

Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as


cargas de trabalho a que estarão sujeitos.

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e
fixado de modo seguro e resistente.

Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem, desmontagem e


movimentação de andaimes próximos às redes elétricas.

A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.

É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.

Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em todo
o perímetro, conforme subitem 18.13.5 da NR 18, com exceção do lado da face de trabalho.

É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular sua ação.

É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos.

O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.

Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe acidental.

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e
fixado ou travado de modo seguro e resistente.

O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estruturametálica
e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira.

Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.

A montagem, desmontagem e movimentação de andaimes próximos às redes elétricas, devem


ser inspecionadas por profissional da área de segurança do trabalho ou responsável pela obra,
a fim de garantir a total segurança da atividade ou serem tomadas medidas paliativas como o
desligamento da rede elétrica até a conclusão dos serviços.

Além das orientações do fornecedor dos andaimes, serão consideradas as seguintes


observações:

 A montagem, movimentação e desmontagem dos andaimes, será supervisionado pelo


Técnico de Segurança da obra para evitar riscos de acidentes, principalmente com

23
redes elétricas e queda de componentes, que possam atingir não somente aos
trabalhadores da obra, como a pedestres.
 O andaime suspenso disporá de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas
cabeceiras.
 Todos os andaimes suspensos serão numerados, e no livro da obra registrado o nome
da(s) pessoa(s) que estiverem nesses equipamentos diariamente.
 Deve ser feita verificação diária das condições dos cabos de sustentação, assoalho e do
cabo guia de segurança, dos balancins.
 Após o uso dos andaimes suspensos, devem ser devidamente ancorados à estrutura do
prédio.
ANDAIMES APOIADOS Travessão Intermediário
(preso na peça do andaime por
intermédio de abraçadeira)
Os montantes dos andaimes devem ser
apoiados em sapatas sobre base sólida
capaz de resistir aos esforços solicitantes Piso Completo
e às cargas transmitidas. e amarrado

É proibido trabalho em andaimes apoiados


sobre cavaletes que possuam altura
superior a 2,00m (dois metros) e largura
inferior a 0,90m (noventa centímetros).

É proibido o trabalho em andaimes na


periferia da edificação sem que haja
proteção adequada fixada à estrutura da
Escada
mesma.

É proibido o deslocamento das estruturas


dos andaimes com trabalhadores sobre os
mesmos. Travessa
Diagonal
Os andaimes cujos pisos de trabalho
estejam situados a mais de 1,00m (um
Sapatas
metro) de altura devem ser providos de
escadas ou rampas.

O ponto de instalação de qualquer aparelho


de içar materiais deve ser escolhido, de
modo a não comprometer a estabilidade e
segurança do andaime.Os andaimes de
madeira não podem ser utilizados em
obras acima
A estrutura de 3 (três)
dos andaimes deve ser fixada à construção por meio de amarração e
pavimentosde modo
entroncamento, ou aaltura equivalente,
resistir aos esforços a que estará sujeita.

As torres de andaimes não podem exceder, em


podendo ter o lado apoiado na própria altura, 4 (quatro) vezes a menor dimensão
da base de apoio, quando não estaiadas.
edificação.

24
Utilizar o andaime móvel somente em superfícies planas, com travas nos rodízios, e modo
a evitar deslocamentos acidentais e somente e deslocá-lo sem pessoas ou materiais na
plataforma;

ANDAIMES FACHADEIROS

Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas


pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a circulação
de pessoas a ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho.

Instalar andaimes em montantes apoiados em sapatas sobre solo resistente, com guarda-
corpo (1,20m) e rodapé (0,20m), com toda a superfície de trabalho isenta de saliência ou
depressões e com travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe;

A fixação e sustentação dos andaimes devem ser feita somente por profissional legalmente
habilitado.

Os acessos verticais ao andaime fachadeiros devem ser feitos em escada incorporada a sua
própria estrutura ou por meio de torre de acesso.

A movimentação vertical de componentes e acessórios para a montagem e/ou desmontagem


de andaime fachadeiros deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de
içamento.

Os montantes do andaime fachadeiros devem ter seus encaixes travados com parafusos,
contrapinos, braçadeiras ou similar.

Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como
travamento, após encaixados nos montantes, devem ser contraminados ou travados com
parafusos, braçadeiras ou similar.

25
As peças de contraventamentos devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos,
braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contraminados, de modo que
assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.

ANDAIMES SUSPENSOS MECÂNICOS

Os sistemas de fixação e de sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos devem


ser precedidos de projeto elaborado e acompanhamento por profissional habilitado.
Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada e local visível, onde
conste a carga máxima de trabalho permitida.
A instalação e a manutenção odos andaimes suspensos devem ser feitos por trabalhador
qualificado, sob a supervisão e a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado
obedecendo, quando de fabrica as especificações técnicas do fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspenso durante todo o período de sua
utilização, através dos procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos
para tal fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo para quedista, ligado ao trava quedas de
segurança este ligado a o cabo guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e
sustentação de andaime suspenso.

26
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feitas por meio de vigas, afastadores ou outras
estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
A sustentação de andaimes suspenso somente pode ser apoiada ou fixada em elemento estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação essa deve
ser precedida de estudos de verificação estrutural sob-responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.
A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes suspenso
em platibanda ou beiral de edificação deve permanecer no local de realização dos serviços.
É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustenção dos
andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificações mínimas:
a) Ser invariável quanto a forma e peso especificados no projeto;
b) Ser fixado a estrutura de sustentação dos andaimes;
c) Ser de concreto, aço ou outro solido não granulado, com seu peso conhecido e marcado
de forma indelével em cada peça;e,
d) Ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento horizontal.
E proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
Os cabos de sustentação devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
Os dispositivos de sustentação devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo
responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.

27
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizado nos guinchos tipo catraca dos andaimes
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:
A. Ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis
voltas sobre cada tambor; e
B. Passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado
de limpeza e conservação.

Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de


trabalho.

É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.


É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de
tarefas.
Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que não
estejam vinculados aos serviços em execução.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de
sistema guarda-corpo e rodapé.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte.
É vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspenso para prédios acima de
oito pavimentos, a partir térreo, ou altura equivalente.

Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos:


A. Ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca;
B. Ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na
descida do andaime; Possuir segunda trava de segurança para catraca; e ser dotado da
capa de proteção da catraca.

A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta
e cindo centímetros.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8,00 (oito
metros).
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de cabo
de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.

CADEIRA SUSPENSA
As cordas deve ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível, tipo borracha,
eletrodutos, garrafa pet. Os cabos de aço não devem ser apoiados nas quinas mesmo com
proteção visto que sofrem deformações permanentes e ficam com a resistência comprometida.
A cadeira suspensa deve dispor de:

28
a) Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança
quando a sustentação for através de cabo de aço.
b) Requisitos mínimos de conforto previsto na NR 17 – Ergonomia
c) Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto de segurança tipo para quedista e
trava quedas.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado a um trava queda em
cabo – guia independente.
A cadeira suspensa deve apresentar na sua estruturas, em característica indeléveis e bem visíveis,
a razão social do fabricante e o numero de registro respectivo no cadastro nacional de pessoa
jurídica – CNPJ
E PROIBIDA A IMPROVISAÇÃO DA CADEIRA SUSPENSA.

O sistema de fixação de cadeira suspensa deve ser independente do cabo guia do trava quedas.

11.3 - PROTEÇÕES INDIVIDUAIS

29
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

Há diferentes modelos de cintos, disponíveis para os mais diversos usos, sendo o cinto
paraquedista um dos mais seguros e recomendáveis.

Esse equipamento é recomendado para atividades em que haja risco de queda. A norma
regulamentadora de segurança e saúde no trabalho (NR 18) dispõe que “o cinto de
segurança tipo paraquedista deve ser utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois
metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador”.

Dessa forma, é muito importante a escolha de um cinto de qualidade. Antes dautilização


do cinto, deve-se verificar com cuidado o estado das costuras, certificando- se de que
não estejam desfiadas. Também é necessário verificar se as fivelas e os mosquetões
estão funcionando corretamente. Esses cintos podem ser feitos dos mais diversos
materiais, sendo poliéster e poliamida (nylon) os mais comuns.

O usuário do cinto deverá passar por um treinamento adequado para aprender a vesti-
lo, bem como a operar a trava anti-queda. Quanto maior o nível de instrução a respeito
dos EPIs, maior será a segurança e mais eficaz a prevenção de acidentes no ambiente de
trabalho. O treinamento também deverá conter informações sobre a conservação dos
materiais de segurança, aumentando assim a sua vida útil.

O cinto paraquedista deve ser posicionado na região lombar, peitoral e nas coxas. Os
modelos de cinto apresentam fivelas ajustáveis e geralmente um reforço na região da
cintura.

È importante que outras medidas além dos cintos sejam observadas para a proteção dos
funcionários. A obra deverá contar com mecanismos de proteção extra, assim como
redes de proteção ou guarda-corpo, visto que acidentes por queda são ainda muito
comuns neste setor.

30
Outra medida importante é a orientação quanto ao local de engate do cinto de segurança,
levando-se em consideração o FATOR DE QUEDA, conforme segue abaixo:

FATOR DE QUEDA
Fator de queda é a relação entre a queda do trabalhador e o comprimento do talabarte
que é obtida pela fórmula hQ/CT, onde:

hQ = Altura da queda
CT = Comprimento do talabarte

Essa relação determina o quanto a queda irá impactar no sistema de absorção de energia.

OBS: A utilização de talabarte sem sistema absorvedor de impacto, poderá causar


perigo ao usuário em caso de queda.

31
18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas da indústria da
construção
18.33.1 A empresa que possuir na mesma cidade 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frentes
de trabalho, com menos de 70 (setenta) empregados, deve organizar CIPA centralizada.

18.33.2 A CIPA centralizada será composta de representantes do empregador e dos


empregados, devendo ter pelo menos 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente, por grupo
de até 50 (cinquenta) empregados em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, respeitando-
se a paridade prevista na NR 5.
18.33.3 A empresa que possuir 1 (um) ou mais canteiros de obra ou frente de trabalho com 70
(setenta) ou mais empregados em cada estabelecimento, fica obrigada a organizar CIPA por
estabelecimento.
18.33.4 Ficam desobrigadas de constituir CIPA os canteiros de obra cuja construção não
exceda a 180 (cento e oitenta) dias, devendo, para o atendimento do disposto neste item, ser
constituída comissão provisória de prevenção de acidentes, com eleição paritária de 1 (um)
membro efetivo e 1 (um) suplente, a cada grupo de 50 (cinquenta) trabalhadores.

18.33.5 As empresas que possuam equipes de trabalho itinerantes deverão considerar como
estabelecimento a sede da equipe.
18.33.6 As subempreiteiras que pelo número de empregados não se enquadrarem no subitem
18.33.3 participarão com, no mínimo 1 (um) representante das reuniões, do curso da CIPA e
das inspeções realizadas pela CIPA da contratante.
18.33.7 Aplicam-se às empresas da indústria da construção as demais disposições previstas na
NR 5, naquilo em que não conflitar com o disposto neste item.

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18. ANEXO MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

PREVENÇÃO DE QUEDAS
A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os
diferentes graus de prevenção de quedas,

Impedir a queda: eliminar o risco através da concepção e organização do trabalho na obra. -


ex.: colocação de guarda-corpo.
Limitar a queda: se a queda for impossível, deve-se recorrer a proteções que a limitem. - ex.:
redes de proteção.
Proteção individual: se não for possível a adoção de medidas que reduzam o tempo de
exposição, que impeçam ou limitem a queda de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de
proteção individual.
ex.: cinto de segurança.

1. É obrigatória e de fundamental importância em toda construção com mais de quatro


pavimentos, ou altura equivalente, a instalação de plataforma principal de proteção,
abrangendo todo o perímetro da edificação.

2. Caso o fechamento da periferia da edificação não seja executado logo após a desforma da
laje imediatamente superior, a NR-18 obriga a instalação de proteção contra queda de
operários e projeção de materiais. Esta proteção contra quedas poderá ser formada por telas
resistentes com altura mínima de 1,20m ou em sistema de guarda-corpo e rodapé que, por sua
vez, deve atender aos seguintes requisitos: ser construída com altura de 1,20m para o
travessão superior e 0,70m para o travessão intermediário; ter rodapé com altura de 0,20m e
ter os vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura, conforme pode ser observado através da foto abaixo:

OBS: Segundo consulta realizada a Delegacia Regional do Trabalho, a colocação de cordas


horizontais a 0,70 e 1,20m de altura, mesmo com a presença das plataformas secundária e
primária, foge aos padrões exigidos pela NR-18.

3. As aberturas no piso e as que dão acesso ao poço do elevador e ao exterior (como sacadas)
necessitam de fechamento provisório resistente. Vale ressaltar que o fechamento provisório
dos vãos de acesso aos elevadores deve ter, no mínimo, 1.20m de altura e estar fixado à
estrutura, até a colocação definitiva das portas.

4. Os operários que utilizam andaimes devem seguir algumas regras básicas para o não
comprometimento da sua segurança:
- não correr ou pular do andaime;
- não colocar peso excessivo sobre o piso do
andaime;
- nunca subir no andaime pelas estruturas de apoio;
- não subir em seus guarda-corpos;
- mantê-los livres de entulho
- tomar medidas para evitar que o piso fique
escorregadio
Fatores que influenciam a escolha das técnicas a serem utilizadas:

Tempo de exposição: tempo necessário para a execução do serviço;


Número de pessoas envolvidas: quantidade de operários que trabalharão no serviço;
Repetitividade do serviço: os serviços são feito com freqüência ou os equipamentos podem
ser usados em outros serviços;
Custo x benefício: verificar quanto custa a proteção e quanto de proteção eficaz ela oferece;
Produtividade: a proteção aumenta a produtividade dos trabalhadores;

Espaço físico e interferência: há espaço para colocação da proteção e não ha interferência.

Os EPC´S mais utilizados na prevenção de queda de trabalhos em altura são :


- Rede de proteção e guarda-corpo de rede;
- bandeja de proteção;
- Trava-queda e cabo de aço guia;
- Guarda-corpo;
- Pranchas antiderrapantes;
- Cadeira suspensa;
- Andaime suspenso;
- Elevadores de pessoal
Memorial sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho nas Atividades contempla as seguintes
informações descritas abaixo:
 Grupo Homogêneo de Exposição;
 Setor; funções com números de trabalhadores expostos, CBO, descrição das atividades;
 Identificação dos agentes ambientais;
 Identificação das fontes geradoras / Trajetórias e meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
 A caracterização do tipo da exposição;
 Possíveis danos a saúdes relacionadas aos agentes ambientais identificados;
 Medidas de controle já existentes;
PCMAT 2021- 2022
Empresa: HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA LTDA

Cargo: Servente de Obra Setor: Produção


Descrição sumária da atividade: Executar serviços de limpeza e organização, Auxiliar todas as equipes da obra na execução de diversas
atividades manuais e, principalmente, no transporte de materiais, abastecendo as frentes de trabalho. Poderá operar compactadores e
marteletes.
TRAJETÓRIA/MEIO DE GRADAÇÃO
AGENTE RISCO FONTE GERADORA PROPAGAÇÃO
DANOS A SAÚDE
EFEITO EXPOSIÇÃO
- Ruído -Máquinas e Equipamentos Todas as direções/Ar Surdez Leve Frequente
FÍSICO - Calor - Radiação não ionizante Todas as direções/Ar Estresse Pequeno Frequente
térmico,
câimbras.
- Aerodispersóides - Poeira da Obra Ar/Ambiental Bronquite, Médio Frequente
líquido nos
QUIMICO pulmões e
pneumonia.
BIOLOGICO - Não identificado Não identificado N/A N/A N/A N/A
ERGONÔMICO -Postura - Exercício da Atividade Atividade Lombalgias, Médio Frequente
Inadequada dores
- Levantamento de musculares
peso. etc.
ACIDENTE - Queda de altura - Desnível de piso Atividade Ferimentos Grande Frequente
- Prensagem de - Trabalho em altura diversos
Membros -Ferramentas de trabalho
-Bater contra

PROPOSIÇAO DE MEDIDAS DE CONTROLE


Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se
encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação; ou ainda quando em caráter complementar ou emergencial, serão ado tadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e Utilização de
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
COLETIVA - EPC’S RECOMENDADOS
 Unidades portáteis de extinção de fogo;
 Placas de sinalização e cones de isolamento (quando necessário);
 Guarda corpo e linha de vida.
ADMINISTRATIVAS
 Procedimentos Operacionais;
 Controle da Entrega de EPI’s;
 Procedimentos de Segurança;
 Treinamentos e Exames Clínicos e complementares.

INDIVIDUAL - EPI’S RECOMENDADOS


 Bota de segurança;
 Capacete de segurança com aba frontal;
 Protetor auricular tipo inserção
 Óculos de segurança lente escura ou incolor (Quando for adentrar a obra);
 Luva de malha e Raspa de Couro;
 Máscara descartável com filtro PFF1;
 Protetor solar.
 Cinto de segurança com talabarte em Y.
PCMAT 2021- 2022
Empresa: HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA LTDA

Cargo: Pedreiro de edificações Setor: Produção


Descrição sumária da atividade: Executar trabalhos de alvenaria, concreto e outros materiais seguindo desenhos, esquemas e
especificações, utilizando processos e instrumentos adequados, para construir, reformar ou reparar prédios e obras similares. Atuam em
conformidade com as normas técnicas de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde.
TRAJETÓRIA/MEIO DE GRADAÇÃO
AGENTE RISCO FONTE GERADORA PROPAGAÇÃO
DANOS A SAÚDE
EFEITO EXPOSIÇÃO
- Ruído -Máquinas e Equipamentos Todas as direções/Ar Surdez Leve Frequente
- Calor - Radiação não ionizante Todas as direções/Ar Estresse Pequeno Frequente
FÍSICO
térmico,
câimbras.
- Aerodispersóides - Poeira da Obra Ar/Ambiental Bronquite, Médio Frequente
líquido nos
QUIMICO
pulmões e
pneumonia.
BIOLOGICO - Não identificado Não identificado N/A N/A N/A N/A
ERGONÔMICO -Postura - Exercício da Atividade Atividade Lombalgias, Médio Frequente
Inadequada dores
- Levantamento de musculares
peso. etc.
ACIDENTE - Queda de altura - Desnível de piso Atividade Ferimentos Grande Frequente
- Prensagem de - Trabalho em altura diversos
Membros -Ferramentas de trabalho
-Bater contra

PROPOSIÇAO DE MEDIDAS DE CONTROLE


Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se
encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação; ou ainda quando em caráter complementar ou emergencial, serão ado tadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e Utilização de
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
COLETIVA - EPC’S RECOMENDADOS
 Unidades portáteis de extinção de fogo;
 Placas de sinalização e cones de isolamento (quando necessário);
 Guarda corpo e linha de vida.
ADMINISTRATIVAS
 Procedimentos Operacionais;
 Controle da Entrega de EPI’s;
 Procedimentos de Segurança;
 Treinamentos e Exames Clínicos e complementares.

INDIVIDUAL - EPI’S RECOMENDADOS


 Bota de segurança;
 Capacete de segurança com aba frontal;
 Protetor auricular tipo inserção
 Óculos de segurança lente escura ou incolor (Quando for adentrar a obra);
 Luva de malha e Raspa de Couro;
 Máscara descartável com filtro PFF1;
 Protetor solar.
 Cinto de segurança com talabarte em Y.
PCMAT 2021- 2022
Empresa: HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA LTDA

Cargo: Eletricista / Auxiliar de eletricista Setor: Produção


Descrição Sumária da Atividade: Executar manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, manter relatórios de manutenção
atualizados, efetuar leituras nas instalações elétricas e identificar necessidade de troca de peças nos equipamentos.
TRAJETÓRIA/MEIO GRADAÇÃO
AGENTE RISCO FONTE GERADORA DE PROPAGAÇÃO
DANOS A SAÚDE
EFEITO EXPOSIÇÃO
- Ruído - Máquinas e Equipamentos Todas as Surdez Leve Ocasional
FÍSICO direções/Ar
- Aerodispersóides - Poeira da Obra Ar/Ambiental Bronquite, Médio Frequente
líquido nos
QUIMICO
pulmões e
pneumonia.
BIOLOGICO - Não identificado Não identificado N/A N/A N/A N/A
ERGONÔMICO -Postura - Exercício da Atividade Atividade Lombalgias, Leve Frequente
Inadequada dores
musculares
ACIDENTE - Queda de mesmo - Ferramentas de trabalho Atividade Ferimentos Médio Frequente
nível e com - Montagem de peças diversos
diferença de nível; - Área de circulação obstruída Fraturas
-Prensamento de - Trabalho em altura Choques
membros; elétricos
-Choque elétrico.

PROPOSIÇAO DE MEDIDAS DE CONTROLE


Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se
encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação; ou ainda quando em caráter complementar ou emergencial, serão adotadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e Utilização de
Equipamento de Proteção Individual - EPI.

COLETIVA - EPC’S RECOMENDADOS


 Unidades portáteis de extinção de fogo;
 Guarda corpo e linha de vida
 Sinalização e cones de isolamento de área quando necessário;
 Escada de madeira ou fibra.

ADMINISTRATIVAS
 Procedimentos Operacionais;
 Procedimentos de Segurança;
 Treinamentos e Exames Clínicos e complementares.

INDIVIDUAL - EPI’S RECOMENDADOS


 Capacete de segurança c/ aba frontal e jugular;
 Bota de segurança bidensidade, com solado antiderrapante e biqueira termoplástica;
 Protetor auricular tipo inserção
 Luvas isolantes de borracha média tensão cano médio e cobertura de vaqueta;
 Óculos de Segurança com lente escura e incolor;
 Cinto de segurança Talabarte (Y);
 Luva de tecido 3 fios pigmentada;
PCMAT 2021- 2022
Empresa: HUNGRIA &HUNGRIA ENGENHARIA LTDA

Cargo: Bombeiro Hidráulico / Auxiliar Setor: Produção


Descrição Sumária da Atividade: Atuar com reparos hidráulicos, troca de canos, organização do local de trabalho e demais atividades.
Obs: Essa função irá realizar trabalho em espaço confinado e poderá operar máquinas.
TRAJETÓRIA/MEIO DANOS A GRADAÇÃO
AGENTE RISCO FONTE GERADORA DE PROPAGAÇÃO SAÚDE EFEITO EXPOSIÇÃO
Todas as
FÍSICO - Ruído - Máquinas e Equipamentos Surdez Leve Frequente
direções/Ar
-Vapores - Cola dos canos Ar/Ambiental Bronquite, Leve Frequente
orgânicos líquido nos
QUIMICO pulmões e
pneumonia.
BIOLOGICO - Não identificado Não identificado N/A N/A N/A N/A
ERGONÔMICO -Postura - Exercício da Atividade Atividade Lombalgias, Médio Frequente
Inadequada dores
- Levantamento de musculares
peso etc.
ACIDENTE - Queda - Ferramentas de trabalho
- Prensagem de - Montagem de peças Ferimentos
Membros - Área de circulação obstruída -Atividade Grande Ocasional
Diversos.
- Bater contra
- Cortes

PROPOSIÇAO DE MEDIDAS DE CONTROLE


Quando comprovado a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou se
encontrarem em fase de estudo, planejamento ou implantação; ou ainda quando em caráter complementar ou emergencial, serão adotadas
outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia: Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e Utilização de
Equipamento de Proteção Individual - EPI.
COLETIVA - EPC’S RECOMENDADOS
 Unidades portáteis de extinção de fogo;
 Guarda corpo e linha de vida
 Placas de sinalização e cones de isolamento (quando necessário).
ADMINISTRATIVAS
 Controle da Entrega de EPI’s;
 Procedimentos de Segurança;
 Treinamentos e Exames Clínicos e complementares.
INDIVIDUAL - EPI’S RECOMENDADOS
 Capacete de segurança c/ aba frontal e jugular;
 Bota de segurança;
 Protetor auricular tipo inserção
 Óculos de Segurança com lente escura e incolor;
 Luva de pigmentada;
 Máscara descartável com filtro PFF1;
 Protetor solar.

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