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Resumo:

A antropologia cultural é o estudo do ser humano ou a respeito dele, no que tange à sua
cultura, crenças, sistema político, ética e moral. Assim estuda-se o modus operandis de
cada comunidade.

A antropologia, enquanto ciência, relaciona-se com outras ciências, pois isso faz com
que o leque de visão seja ampliado. Assim é possível analisar uma cultura, um povo, de
forma muito mais ampla.

A antropologia que surge da fé cristã tem por pressuposto de que o ser humano (e todas
as coisas) foram criadas por Deus. Assim, o ser humano assume uma transcendência no
que se refere à sua responsabilidade no impacto social.

A antropologia cultural pode ser bem aproveitada no grande chamado de Jesus. Quando
Ele convoca todos os seus discípulos a irem pelo mundo anunciando as boas novas do
Evangelho, estes alcançariam outros povos e, consequentemente, outras culturas. Nessas
outras realidades é preciso conhecer a cultura, os costumes, crenças, sistemas políticos,
enfim, diversas características para que a mensagem anunciada seja clara e assertiva.

A antropologia cultural pode ser dividida em três seguimentos: 1) Ciência social, em


que se estuda o ser humano enquanto membro de uma comunidade organizada; 2)
Ciência Humana, em que se volta para o homem com um todo, abordando sua história,
crenças, filosofia, usos e costumes, etc, e 3) Ciência natural, em que se divide em
ciências biológicas, tendo enfoque no ser físico, e ciências culturais se voltando para o
ser cultural (fazedor de cultura).

A antropologia utiliza-se de dados comparativos com estudo em laboratório ou de


estudo de campo. O estudo de campo pode ter resultado mais subjetivo.

Utiliza como objeto o homem e a cultura (trabalho do homem). Aproveita de dois


grandes campos de estudo com objetivos definidos, a saber, a antropologia física e a
antropologia cultural.

Resumo:

Hominização: Processo de crescimento/evolução do ser humano. É o ser humano se


desenvolvendo no meio onde está. É a formação progressiva do homem.

Tanto a fé judaico-cristã na sua perspectiva criacionista quanto a ciência na sua análise


Evolucionismo, entendem que o homem passou e passa por um processo de
hominização, ou seja, de evolução; salvo nos aspectos inegociáveis de cada ciência.
O Criacionismo e o Evolucionismo são perspectivas q buscam explicar as origens
humanas na terra. Caminham de forma paralela no conhecimento, possuem abordagens
distintas, mas podem completar uma à outra.

Cultura: A cultura se entende por tudo aquilo que é produzido pelo homem, tudo o que
ele por meio de sua inteligência consegue executar, e que possui significado para ele
próprio. Assim é possível afirmar que todos os povos possuem cultura, pois mais
tradicional e arcaica que ela seja.

Elementos culturais: artes, ciências, costumes, sistemas políticos/organizacionais, leis,


religião, crenças, esportes, mitos (lendas), valores morais e éticos, comportamento,
preferências, invenções e todas as maneiras de ser (sentir, pensar e agir).

Quando comparado o ser humano aos demais animais (não mamíferos), percebe-se
características diferentes. Os animais tendem a agir (ou reagir) sempre de uma mesma
maneira. Se o meio mudar e/ou as condições alterarem, eles não agem diferente, mas
instintivamente agem de forma padrão. Esses impulsos não possuem reflexão necessária
para a formação e transformação do meio onde estão inseridos.

Já os humanos tendem a refletir antes de cada tomada de decisão. Por meio de sua
inteligência pensam e agem de acordo com o que pensam, podendo assim interferir de
forma intencional no meio onde vivem. Conseguem prever alterações nas condições e
modificar o curso de determinado projeto que havia feito.

Ao contrário dos animais não mamíferos, os animais mamíferos (e não humanos)


tendem a não agir precisamente por instinto. Isso significa eles podem dar respostas
compatíveis com os problemas que lhes aparecem. Eles agem de forma criativa e
inteligente. Então, mesmo que pegos de surpresa numa situação adversa, os mamíferos
tendem a buscar novas saídas para aquele problema.

Assim, os animais mamíferos não humanos são bem parecidos com os humanos. São
organizados e criam grupos complexos com características próprias visando a
sobrevivência. No entanto, quando se comparado as construções humanas das dos
animais não humanos é possível ver uma grande diferença entre um e outro.

O humano interfere no meio por intermédio de coisas não óbvias, usando do próprio
meio para criar outras coisas que não estão imediatamente ao seu redor (flechas,
prédios, enfim). Assim reflete, cria e pensa sobre o que reflete. O humano tem também
a capacidade de gerar símbolos, e, com esses, elaborar outras formas de sentido ao
grupo em que se situa.

O ser humano usa da linguagem para se comunicar. Ele cria símbolos que permitem que
o permite exercer um diálogo inteligente e racional com outros indivíduos. Ao contrário
disso estão os animais que não conhecem símbolos. Eles conhecem índices e são por
eles guiados. Se criasse um macaco junto de uma criança, os primeiros meses deixariam
os dois praticamente idênticos, mas logo depois disso o menino humano deixaria claro
sua diferença, pois começaria a formar símbolos, ou seja, começaria a se comunicar.

O ser humano também pode se comunicar com os animais, mas como não entendem
símbolos, não será uma comunicação clara. Os animais agem de maneira fixa e
adestrada. Os animais apenas conhecem os índices. Quando os animais se comunicam
entre si é simplesmente para uma adaptação específica.

O ser humano modifica o ambiente onde vive por meio trabalho, pelo qual também gera
a cultura. O trabalho, no entanto, não muda apenas o ambiente, mas também o próprio
ser humano. Ao passar do tempo, com a revolução industrial, o trabalho se tornou
mercadoria e objeto de negócio.

Ao mesmo tempo que o animal não se modifica, o ser humano se modifica por meio do
trabalho, porque o trabalho altera o próprio individuo. Essa alteração se dá porque o
trabalho estabelece relações mutáveis que por sua vez alteram a maneira de perceber,
pensar e sentir.

Resumo:

Evolucionismo: Toda sociedade tanto evolui quanto involui. É a perspectiva de que o


ser humano iniciou bem, mas involuiu e por isso precisa voltar para suas origens. É o
caso da cultura judaico-cristã que vê o homem no jardim, vê sua involução e vê a
necessidade de voltar para suas origens, no caso Deus.

Teoria do Progresso Circular: É a história humana sempre voltando para seu período
inicial após um tempo.

Evolucionismo Cultural: É a teoria de que a humanidade passa e passou por vários


estágios, até alcançar etapas mais avançadas no processo evolutivo da civilização. No
entanto, compreende-se de que algumas culturas ainda estavam em processos diferentes
de evolução, sendo o parâmetro que norteava as comparações ser o próprio
desenvolvimento (a cultura pela cultura) e progresso presentes na Europa moderna
(como uma cultura mais desenvolvida).

Etnocentrismo: É a forma de compreender que uma cultura é superior à outra, mais


precisamente a outra cultura, não a minha, é inferior à minha cultura. É toda forma de
entender e julgar as demais culturas como inferior a ela própria. Comportamentos
agressivos, hostis, agressões verbais, discriminação e violência são formas de expressar
o etnocentrismo na prática.

Ao utilizar-se do Evolucionismo Cultural para analisar culturas diferentes, cria-se o


risco de se usar o etnocentrismo como meio de interpretação. Essa não seria uma boa
análise, pois acreditar que uma cultura precisa passar por um processo para evoluir, é
correr o risco de acreditar que uma cultura/civilização é melhor do que a outra.
Essas teorias surgiram na Idade Média, com a Revolução Industrial. As migrações para
as grandes cidades e o desenvolvimento delas levou a uma busca de respostas que
explicasse como o progresso acontece.

Resumo:

Funcionalismo: É o estudo da cultura a partir da análise da funcionalidade de cada


unidade da cultura no contexto presente.

Para o funcionalismo, a cultura/sociedade não deve ser analisada pelo seu passado ou a
partir dele, mas com base nos fatos que se veem no presente. Ao funcionalismo não
interessava explicar o presente pelo passado, mas o passado pelo presente. Estudava-se
a cultura pela própria cultura, por meio de seu funcionalismo, por meio da lógica de
cada cultura.

Para Malinowski (BM) a cultura deve ser obervada por seu funcionalismo, mas
abordando a cultura e natureza humana como coisas que se completam. A cultura pode
até ser um mundo artificial criado pelo homem, mas também é uma extensão do mundo
natural, ou seja, da natureza humana.

A cultura, para BM é um conjunto de atividades que colocam o homem numa melhor


posição para tratar com problemas complexos. Essas atividades são organizadas em
torno de tarefas importantes e essenciais, como Família, comunidade local, política e
atividades educacionais (entre outros).

Para uma análise da cultura deve-se avaliar aspectos como (funcionalidades) educação,
controle social, economia, crença e moralidade, arte e afins. BM afirmava que para
compreender a cultura era preciso saber como as instituições (que são construídas pelo
próprio homem) interagia com as pessoas enquanto uma criação cultural (o homem faz
a cultura). A construção do funcionalismo de BM trazia traços do positivismo, em que
via de modo estático o corpo social.

Para Radcliffe-Brown (RB) a análise da cultura deve ser pelo funcionalismo, mas os
conceitos por ele abordado (diferentemente de BM) é a estrutura (relações entre
entidades como política e religião, p. ex.) e função (tarefa, trabalha para a manutenção
da continuidade estrutural). Assim a cultura precisa, por exemplo, criar leis para
repressão, mas também criar incentivos com compensações e oportunidades de
expansão emotiva.

Para Malinowski (BM), a unidade de análise são as instituições culturais. Para


Radcliffe-Brown (RB), são as estruturas sociais; O arcabouço teórico de Malinowski
(BM) é funcional, o de Radcliffe-Brown (RB) é estrutural-funcional.

BM via a sociedade como um todo coerente entre si, e, ao se analisar um aspecto da


cultura, poder-se-á chegar ao todo. O problema dessa dedução é que, ao analisar o
funcionamento da sociedade como desejo manifesto, deixa-se de ver outros desejos
latentes ou escondidos que poderão florescer no conjunto organizado de instituições. 
Em RB, a abordagem consistiu na explicação sociológica da sociedade.

Resumo:

Para Ferdinand de Saussure é possível entender uma cultura a partir de seus traços. Os
traços materiais podem ser objetos como cadeira, mesa, brinco, colar, machado, roupas,
carro, habitação. Os traços não materiais compreendem atitudes, comunicação e
habilidades.

Culturas inteiras podem ser percebidos nos complexos culturais, que são os traços
inteiramente agrupados. Como exemplo da cultura do Brasil se tem o complexo cultural
no carnaval, que por sua vez possui inúmeros traços, como carros alegóricos, música,
dança, instrumentos musicais, desfile, organização, etc.

Os complexo cultural (parte de uma cultura, como carnaval p. ex.) que é formado pelos
traços/elementos culturais, acaba gerando padrões culturais (como receitas para tal viés
cultural) que são apropriados pelos indivíduos que passam a agir da maneira que lhes foi
passado. Um complexo cultural pode interferir significativamente na vida e escolha de
cada indivíduo.

Estruturalismo: Pressupõe que o ser humano reage ao que se percebe nas estruturas já
existentes e, sendo assim, não se comporta apenas dentro de seus limites e livres
escolhas, mas de acordo com uma lógica social externa, que é por vezes mais poderosa
do que a vontade individual. Teoria de Lévi-Strauss.

Para Lévi-Strauss existem regras de estrutura cultural na mente humana. Essas regras
permitem a construção de pares de oposição (estrutural social e consciência individual)
capazes de organizar o sentido. Assim é possível dizer que as estruturas mentais
inconscientes (pares de oposição) seriam universais e estariam por trás de todas as
culturas.

No final das contas, Lévi-Strauss está afirmando que todos os povos têm as regras
estruturantes na sua mente. Tais regras possibilitam pares em si, ou seja, não há
necessidade de hierarquizar nenhum povo. A estrutura social é constante em toda
comunidade e consciência individual é presente em cada indivíduo.

Resumo:

A religião pode ser vista como parte da cultura (funcional) ou como a própria cultura
(estrutural).
A Religião é vista como um escape por parte das sociedades, que, em busca de tentar
explicar o inexplicável, correm atrás de algo que os faça relacionar com o meio em que
estão. Assim se fundem as religiões, que procuram por meio de símbolos e
comportamentos éticos, criar coesão entre todas as partes do sistema, a saber o humano
e o não humano.

Aspecto percebido em diversas culturas: crença no sobrenatural. Essa crença pode


ocorrer de modo explicito ou implícito. Essa crença se dá por conta de um
desdobramento humano que se vê no meio de uma briga entre o bem e o mal. Assim
essa busca por transcendência faz o homem ficar inquieto na busca pela verdade de si e
dos outros. A crença é mais forte que o conhecimento.

Ritual: Manifestação dos sentimentos, por um ou vários indivíduos, através de ação.


Consiste em atividade padronizada em que todos agem praticamente do mesmo modo se
voltando uma divindade, com uma finalidade específica.

Culto: Tem como elemento os objetos sagrados (imagem de algo), os propriamente


objetos sagrados (roupas, utensílios, armas) e Máscaras (em religiões mais tradicionais).
Esses objetos são formas de cumprirem os rituais presentes nos cultos.

As formas de tiruais nos cultos podem ser objetivas (oferendas) e subjetivas (orações,
preces).

Fatores que se sobressaem ao culto religioso são os de natureza propiciatória (quando


se pede ou suplica algo à divindade|), de passagem (quando há mudança na vida do
indivíduo como nascimento, puberdade, matrimonio e morte) e os iniciação, que em
tese possui similaridade com os de passagem.

Para realização ou administração do culto tem-se a figura dos oficiantes, como os


sacerdotes, os reis divinos (relembra o absolutismo), chefes ou ministros religiosos
(Possuem habilidades especiais e seu papel é lidar com aspectos do culto que exijam
certa técnica sobrenatural a ser aprendida e que será utilizada no ritual), os especialistas
(peritos nas diversas praticas de cultivo e caça por alimentos e arte na guerra), e os
oráculos, que são de alguma maneira peritos/especialistas.

O culto e os rituais acontecem nos santuários (que pressupõe uma resposta à divindade,
uma vez que é um local sagrado por ser um local onde se realizam as cerimônias) e os
lugares sagrados (que pressupõe uma comunicação do sobrenatural com o humano,
pelas vias geográficas e materiais tidos como morada de Deus).

Funções da Religião: Explanatória (busca responder aos porquês humanos num âmbito
geral) e Interpretativa (que interpreta os comportamentos sociais, políticos, moais, etc.
sob sua ótica).

A religião pode ser vista como um fenômeno psicológico, em que se tem como base os
sentimentos e emoções das pessoas; e sociológico, que vê a religião como um fenômeno
coletivo que contribui para a ordem social.
Diferença entre religião e magia: A religião é um fenômeno coletivo que implica na
crença em seres espirituais, sendo a oração a forma de se comunicar com eles, e o culto
a forma de responder a essa percepção divina, por meio de símbolos e rituais. Já magia
consiste na arrogância de tentar manipular os poderes espirituais, interferindo no curso
dos acontecimentos.

Assim, a magia e a religião se distinguem entre si na medida em que a religião


pressupõe reverência e espanto diante do sobrenatural, ao passo que a magia, constitui-
se do manejo de certas técnicas no intuito de alterar os acontecimentos, dando ao
mágico perfil de autoconfiança diante das forças da natureza. 

Tanto a religião como a cultura podem ser vistas como complementares em si mesmas.

A cultura que cria o religioso.

Resumo:

A Bíblia inicia seu texto a partir de Gênesis, o qual narra sob uma perspectiva religiosa,
que a humanidade (assim como todas as coisas) procede de Deus. Quando, no entanto,
faz o homem/mulher, o faz à sua Imagem e Semelhança. Assim, está presente no
homem a responsabilidade de atuar sobre todas as coisas (dominar/cuidar - natureza),
como Deus age.

É importante frisar a ação divina: ele decide e faz o homem à sua Imagem e
Semelhança. Assim o homem é um ser que cria, constrói, age; ele é um imitador de
Deus. Também é importante frisar que a missão do homem na Terra é dada ao casal,
sendo assim os dois são inteiramente responsáveis pelo que Deus lhes direcionou. A
ordem foi de “encher, multiplicar e dar nome” (cunho familiar e social), “sujeitar
cultivar e guardar” (cunho ecológico e econômico) e “dominar e dar nome” (cunho
governamental).

O homem tem a obrigação de se envolver socialmente por meio de suas obras. Deus em
nós nos torna em seres sociais.

O homem governava sobre tudo, mas com base numa moralidade. A partir do pecado
essa moralidade se perdeu, não por completo, mas o suficiente para o mal adentrar na
humanidade e na cultura. Assim o humano fica fora dos parâmetros de Deus, pois está
corrompido. Só existe humanidade, de fato, quando Deus é referencia, e o homem o
imita e o escuta.

Agora a relação do homem consigo mesmo, com Deus, com o próximo e com seu meio
passa a ser conturbado, diferente, no sentido de ruim. A comunhão com Deus que antes
era de comunhão e amizade agora é alterada e o medo se torna fator preponderante.
Resumo:

No novo testamento a Imagem do Pai é manifestada em Jesus. Este, enquanto imagem


do Pai o revela. O ser humano que antes era apresentado como ser principal é agora
colocado como secundário numa teologia cristocêntrica. E agora também, o homem que
havia perdido seu relacionamento pleno com Deus a plenitude da vida, agora tem de
volta pela morte de Cristo, que morre a nossa morte para podermos viver a sua vida.

Essa plenitude é acessível àqueles que se renderam à graça salvadora. Esse processo
recebe o nome de Conversão, que significa mudar de religião, mudar o comportamento
moral; refere-se à consciência do pecado, da necessidade de salvação e enfim se render
à graça salvadora. Ao aceitar a dádiva, o ser humano passa a experimentar as virtudes
da nova vida recebida.

A fé e a revelação estão essencialmente referidas a Cristo por ser ele (alem de


mediador) a plena realização daquilo que Deus pensou sobre o ser humano ao cria-lo.

Se no inicio da Criação o humano tinha como ordem/função o cuidado, agora, a partir


de Jesus, começa uma caminhada rumo a uma autonomia/maturidade, que se dá pela
capacidade de se fazer juízos morais, mas também possuir uma conduta moral. Conduta
pautada por virtudes que o capacita a agir e processa a auto-realização.

“a virtude não é apenas um comportamento ético ressaltado socialmente; ela é também


uma competência do sujeito moral, que o capacita para o agir. O comportamento
transforma-se em poder ou capacidade ética de atuar espontaneamente em
conformidade com a virtude”.

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