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Parede Celular
Constituída, principalmente, de carboidratos, proteínas e de algumas substâncias
complexas. Estes componentes são sintetizados dentro da célula e transportados através
da membrana plasmática para o local onde eles se organizam.
Funções: Exoesqueleto celular, junção de células, resistência mecânica, resistência à
fortes tensões, reserva metabólica (sementes), barreira à difusão de macromoléculas e
invasão de patógenos.
Membrana Plasmática
É constituída de uma bicamada lipídica contendo proteínas embebidas, formando uma
estrutura conhecida como MOSAIDO FLÚIDO.
Funções: Mantêm as diferenças essenciais entre o citosol e o meio externo e, entre o
citosol e o interior de cada compartimento, respectivamente. Proteção do conteúdo
celular. Permeabilidade seletiva.
Plastídeos
São circundados com dupla membrana. Surgem dos proplastídeos, pequenos corpos
vesiculares produzidos nas células meristemáticas.
Os três tipos principais são: leucoplastos, cromoplastos e cloroplastos.
CLOROPLASTOS: contêm pigmentos fotossintéticos (principalmente clorofila) que
são responsáveis pela coloração verde das folhas e caules herbáceos. São responsáveis
pela fotossíntese.
Mitocôndrias
Possuem duas membranas: uma externa e outra interna com invaginações, formando as
cristas. A fase aquosa é conhecida como matriz.
Função: Respiração celular.
Retículo Endoplasmático
Juntamente com o Complexo de Golgi, formam um sistema de endomembranas
envolvido na biossíntese e secreção de lipídios, proteínas e polissacarídeos.
Função: Parte é associada com ribossomos, associado principalmente com a síntese de
proteínas de membranas.
Complexo de Golgi
É constituído de sacos membranosos achatados, conhecidos como cisternas, que são
separados do retículo endoplasmático.
Função: O Complexo de Golgi serve para organizar e processar cadeias de
oligossacarídeos de glicoproteínas, provenientes do RE. Outra importante função é a
síntese de polissacarídeos complexos (hemicelulose e pectinas) depositadas na parede
celular em crescimento.
Vacúolo
São organelas circundadas por uma única membrana conhecida como tonoplasto. As
células meristemáticas têm inúmeros pequenos vacúolos. Já nas maduras, um
vacúolo pode ocupar de 80 a 90% do volume celular.
Funções: Armazenamento de substâncias, pressão de turgescência, flutuação no
conteúdo de ácidos orgânicos, degradação de macromoléculas (enzimas hidrolíticas),
estoque de proteínas (corpos protéicos), estoque de oxalato de cálcio, homeostase iônica.
Núcleo
Armazena a informação genética. Contém material genético na forma de ácido
desoxiribonucléico (DNA), os quais contém genes e possuem a informação para a
síntese de ácido ribonucléico (RNA). Estas moléculas de mRNA são exportadas para
o citosol onde darão origem às proteínas.
Citoesqueleto
É uma rede tridimensional de proteínas filamentosas que garante a organização espacial
das organelas no citoplasma.
Função: Executa papéis fundamentais na manutenção da forma da célula, mitose, meiose,
citocinese, deposição de parede celular e diferenciação celular.Os citoesqueletos são
formados por três tipos de proteínas: microtúbulos (tubulina) , filamentos
intermediários (formado por queratina) e microfilamentos (actina).
Plasmodesmas
São extensões tubulares da membrana plasmática de 40 a 50 nm de diâmetro, que
atravessam a parede celular e conectam os citoplasmas de células adjacentes. Cada
plasmodesma contém um pequeno tubo de retículo endoplasmático, conhecido como
desmotúbulo.
ESTUDO DIRIGIDO
1. Quais as principais diferenças entre uma célula vegetal e uma célula animal?
2. Descreva de forma detalhada a parede celular. Quais suas funções?
3. O que você entende por protoplasma?
4. Cite as principais funções das seguintes estruturas celulares:
a) Plasmalema
b) Mitocôndria
c) Vacúolo
d) Cloroplasto
e) Plasmodesmos
f) Peroxissomos
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Relações Hídricas
Importância da água
Solvente ideal para a ocorrência dos processos bioquímicos (evolução da vida ocorreu
num sistema aquoso).
Constituinte de todos os tecidos vivos:
- Folhas tenras –80 a 95%
- Folhas murchas –50 a 70%
- Tecidos lenhosos –35 a 75%
- Sementes secas –5 a 15%
Boa parte é perdida na forma de vapor – transpiração (Necessita de reposição).
Alongamento celular
Trocas gasosas na folha (entrada de CO2 e saída da molécula de água)
Transporte no floema
A pressão de turgescência contribui para a rigidez e estabilidade mecânica de tecidos de
plantas não lignificados
Propriedades físico-químicas da água
Solvente
Propriedades térmicas
Coesão e adesão
Tensão superficial
Propriedade de solvente
Deve-se ao pequeno tamanho e a natureza dipolar de sua molécula (alta constante
dielétrica).
Constante dielétrica mede a capacidade de uma substância para neutralizar a atração
entre cargas elétricas. Assim as camadas de hidratação que circundam os íons em solução,
reduzem a possibilidade de recombinação para formar cristais.
Propriedades Térmicas
A água é líquida na faixa de temperatura compatível com a vida.
• Geralmente os pontos de fusão e ebulição se relacionam com o tamanho da
molécula.
• A água tem um alto CALOR ESPECÍFICO (4,184 J/g/°C).
• A água tem um alto CALOR LATENTE DE FUSÃO (335 J/g a 0°C)
• A água tem um alto CALOR LATENTE DE VAPORIZAÇÃO (44 kJ/mol a
25°C)
A água líquida tem uma tensão superficial extremamente elevada, explicada pelas
ligações por pontes de hidrogênio que mantêm as moléculas fortemente unidas. É o
resultado da orientação das moléculas de água na superfície do líquido, cujas ligações de
hidrogênio estão orientadas na direção do corpo do líquido, resultando numa alta
resistência à superfície.
FLUXO EM MASSA
O movimento de moléculas por fluxo em massa ocorre quando forças externas são
aplicadas, tais como pressão produzida por alguma compressão mecânica ou a própria
gravidade; assim todas as moléculas tendem a se mover na mesma direção em massa.
DEFINIÇÃO: O movimento em conjunto de partículas de um fluido em resposta a um
gradiente de pressão.
Ex.: Movimento da água em um rio, chuva, água na torneira, dentre outros.
Água e solutos movem-se através do xilema por fluxo em massa. Esse movimento é
causado pela tensão ou pressão negativa desenvolvida nas superfícies transpirantes.
DIFUSÃO
A difusão envolve movimento espontâneo, ao acaso, de partículas individuais.
DEFINIÇÃO: É o movimento ao acaso, de partículas (moléculas e íons), causado pela
sua própria energia cinética, de uma região para outra adjacente, onde a mesma substância
está em menor concentração ou menor potencial químico.
Osmose
Caso especial de difusão (H2O): Movimento da água através de membranas de
permeabilidade diferencial.
Processo espontâneo
Osmose é a forma de movimento da água para dentro e fora da célula, e envolve tanto a
difusão através da membrana a favor de um gradiente de potencial químico da água, como
também o fluxo em massa através de canais de membrana (aquaporinas).
A força que dirige o movimento da água nas plantas é o gradiente de potencial químico
da água.
Potencial Hídrico
O potencial hídrico representa o estado de energia livre da água ou o seu potencial
químico.
Potencial químico é definido como a quantidade de energia livre por mol de qualquer
substância.
Energia livre é a energia de um sistema qualquer que está disponível para realizar
trabalho a temperatura e pressão constantes (CNTP).
O potencial químico da água é uma expressão qualitativa da energia livre a ela associada.
Em termodinâmica, energia livre representa o potencial para realizar trabalho.
A água sempre se movimenta de locais onde apresenta maior energia para aqueles
onde o nível energético é mais baixo.
Potencial Hídrico – representada pela letra grega Psi (Ψ).
Nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) o potencial da água pura é zero
Ψw = 0.
ΔGw = Δμ w = μw – μ0 w
em que: Δμw = diferença de potencial químico ou diferença em energia livre molal parcial
de Gibbs (ΔGw), dado em erg/mol; μw = potencial químico de água na solução; μ0w =
potencial químico da água pura à mesma temperatura.
Vw = volume molal parcial da água. Isso permitiu transformar a unidade para pressão, a
qual é mais facilmente mensurável.
Δμw = μw - μow = erg x mol-1 = erg = dina x cm = dina x cm-2
Vw cm3 x mol-1 cm3 cm3
106 dina x cm-2 = 1 bar = 0,987 atm (atmosfera) = 0,1 MPa (megapascal)
Yw = μw – μow
Vw
Principais fatores que influenciam no potencial hídrico
POTENCIAL OSMÓTICO
Os solutos reduzem a energia livre do sistema.
POTENCIAL DE PRESSÃO
O termo Ψp é a pressão hidrostática (efetiva) da solução.
A pressão positiva dentro da célula é chamada de pressão de turgor ou pressão de
turgescência.
O valor de Ψp também pode ser negativo como ocorre no xilema e na parede celular,
onde uma tensão (pressão hidrostática negativa) pode se desenvolver.
PRESSÕES NEGATIVAS FORA DA CÉLULA SÃO IMPORTANTES PARA O
MOVIMENTO DE ÁGUA À LONGA DISTÂNCIA NA PLANTA.
POTENCIAL MÁTRICO
Diz respeito às interações entre a matriz do solo e a solução no solo, incluindo forças
associadas com adsorção e a capilaridade, responsáveis pela retenção de água no solo
(LIBARDI, 2004).
• O potencial mátrico é geralmente negativo, podendo ser zero em sistemas isentos de
partículas coloidais.
• Nas células diferenciadas que apresentam grandes vacúolos, seu valor é desprezível.
• Ψm é importante na caracterização do processo de embebição de sementes e nas
relações hídricas do solo.
POTENCIAL GRAVITACIONAL
A gravidade faz com que a água mova-se para baixo.
Dentro da célula, a solução pode ter um valor de pressão positivo e fora dela, pode
ter valor negativo.
Ex.: xilema de plantas transpirando – desenvolve pressão negativa podendo atingir até -
1,0 Mpa ou menor.
Ao meio-dia, quando a transpiração é máxima, a pressão no xilema torna-se mais
negativa.
Durante a noite, quando a transpiração é baixa e a planta se reidrata, o valor do potencial
aumenta novamente.
Plasmólise
Plasmólise é o desprendimento da membrana plasmática da parede celular.
A água no solo
Fase sólida (matriz): fração mineral e orgânica.
Fase líquida.
Fase gasosa
A estrutura do solo afeta a porosidade, a qual está ligada diretamente à retenção de água
e à aeração. Solos argilosos retém mais água do que solos arenosos.
A água penetra nas raízes, principalmente pelos pelos absorventes. Regiões mais maduras
das raízes, geralmente têm uma camada externa protetora, exoderme, que contêm
materiais hidrofóbicos (impermeáveis à água).
Pressão radicular
Pressão radicular é uma pressão hidrostática positiva no xilema.
As raízes absorvem íons da solução do solo diluída, transportando para dentro do xilema.
O acúmulo de solutos no xilema produz um decréscimo no Ψs do Ψw, produzindo a força
que impulsiona a absorção de água.
De modo contrário, quando as plantas estão submetidas a estresse hídrico, ocorre o efluxo
de K+ e de outros íons das células-guarda. Diante deste fato, as células-guarda perdem
água para suas vizinhas levando a um decréscimo na turgescência e finalmente o estômato
se fecha.
A abertura dos canais levará a uma passagem de ânions do interior da célula para a parede
celular. Os principais ânions que fazem essa passagem são o Cl- e o malato2-. Esse
movimento faz com que os canais de K+ abram-se e, consequentemente, ocorre o
movimento do K+ do citoplasma para a parede celular.
Todo esse processo, em que o Cl-, malato2- e K+ saem do citoplasma em direção à parede,
faz com que a água se mova também para a parede celular. Quando isso ocorre, as células-
guarda ficam flácidas e ocorre o fechamento do estômato.
Quando o ABA se separa de seu receptor na membrana plasmática, os íons retornam para
o citoplasma e a água, por osmose, volta ao interior da célula. Isso faz com que as células-
guarda fiquem túrgidas e, consequentemente, o estômato abre-se.
ESTUDO DIRIGIDO
1. Defina adesão, coesão e tensão superficial.
2. Quais os componentes do potencial hídrico? Analise cada um.
3. Uma célula em plasmólise incipiente (Ψp = 0MPa) com volume igual a 1,0 é
colocada em água pura, alcançando posteriormente o equilíbrio, e ficando com
o volume final igual a 1,5. Considerando o Ψs =-0,9 MPa, calcule:
a) Ψw inicial
b) Ψs final (Fórmula: Ψsi .Vi = Ψsf . Vf)
c) Ψp da célula no equilíbrio
4. Duas células A e B estão em contato, e têm os seguintes potenciais:
Célula A Ψs= -0,4 MPa e Ψp= 0,1 Mpa
Célula B Ψs= -0,7 MPa e Ψp= 0,5 Mpa
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Nutrição Mineral
Um Elemento Essencial é definido como aquele que é um componente intrínseco na
estrutura ou no metabolismo de uma planta, ou cuja ausência causa anormalidades severas
no crescimento, no desenvolvimento ou na reprodução do vegetal, impedindo-o assim de
completar seu ciclo de vida.
CRITÉRIOS DE ESSENCIALIDADE
A planta não é capaz de completar o seu ciclo de vida na ausência do elemento;
A função do elemento é específica, ou seja, nenhum outro poderá substituí-lo naquela
função;
O elemento deve estar envolvido no metabolismo da planta (como constituinte de
moléculas, participar de uma reação, etc.).
“Todos os elementos essenciais devem ser encontrados nas plantas, mas nem todos
os elementos encontrados nas plantas são elementos essenciais”.
Terceiro grupo: Presente nos tecidos como íons livres dissolvidos na água do vegetal ou
como íons eletrostaticamente ligados a substancias, como ácidos pécticos, presentes na
parede celular. Esses elementos possuem importantes funções como: Cofatores
enzimáticos, reguladores de potencial osmótico e no controle da permeabilidade de
membranas. São eles o K, Ca, Mg, Cl, Mn e Na.
ABSORÇÃO: Na forma de íons na solução do solo.
ROTAS DE ABSORÇÃO:
Simplasto: move-se de uma célula para a outra através de plasmodesma.
Apoplasto: move-se exclusivamente através das paredes celulares.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO
Passivo: O elemento entra sem que a célula necessite gastar energia, deslocando-se de
uma região de maior concentração, a solução externa, para outra de menor concentração,
a qual corresponde à parede celular, espaços intercelulares e superfície externa do
plasmalema.
Os mecanismos passivos ocorrem a favor de um gradiente de potencial químico ou
eletroquímico.
Ativo: O processo ativo faz com que o nutriente atravesse a barreira lipídica do
plasmalema, atingindo o citoplasma, podendo chegar ao vacúolo (atravessando o
tonoplasto). Exige gasto de energia (fornecida pela respiração).
O mecanismo ativo ocorre contra o gradiente de potencial químico ou eletroquímico.
TRANSPORTE
O transporte pode ser passivo ou ativo.
Passivo: difusão facilitada – a favor de um gradiente eletroquímico.
Ativo: Acopla o transporte de soluto contra o seu gradiente de potencial eletroquímico
com o transporte de outro soluto a favor do seu gradiente (transporte ativo secundário).
Canais: São proteínas integrais que funcionam como poro seletivo na membrana.
Estes canais não permanecem constantemente abertos e parecem abrir em resposta a
sinais ambientais.
O transporte por canais é passivo (a favor de um gradiente eletroquímico).
FATORES INTERNOS
Potencialidade genética
Estado iônico interno
Nível de carboidratos
Intensidade transpiratória
Morfologia das raízes
ELEMENTOS ESSENCIAIS: FUNÇÕES E SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
Algumas funções do Boro (B) no metabolismo vegetal ainda são pouco claras.
Estudos mostram sua participação na estrutura da RGII (polissacarídeo péctico),
conferindo estabilidade a parede celular, desempenha papel no alongamento celular,
síntese de ácidos nucléicos, metabolismo hormonal (AIA), biossintese de lignina e
diferenciação do xilema, estabilidade da membrana e regulação do ciclo celular.
Sintomas de deficiência:
Redução no crescimento e deformação nas zonas de crescimento; necrose em folhas
jovens e gemas terminais. Nas folhas ocorre na base da lâmina foliar; os caules
anormalmente rígidos e quebradiços; com a dominância apical (ápices terminais dos
ramos), perdida a planta se torna altamente ramificada devido a inibição da divisão
celular; abortamento floral; fendas em ramos, pecíolos e frutos;
O elemento cloro é encontrado na planta como íon cloreto (Cl-). Ele é necessário para
as reações de clivagem da molécula de água na fotossíntese, pelas quais o oxigênio é
produzido. Além disso, o cloro pode ser necessário para a divisão celular tanto em
folhas, quanto em raízes.
Sintomas de deficiência:
Murcha dos ápices foliares, seguida por clorose e necrose generalizada; as folhas
podem exibir crescimento reduzido. Eventualmente podem assumir uma coloração
bronzeada (bronzeamento); as raízes podem apresentar-se curtas e grossas junto ao
ápice radicular; os íons cloreto são muito solúveis e geralmente disponíveis nos solos.
Portanto, a deficiência de cloro é desconhecida nas plantas que crescem em hábitos
nativos ou agrícolas.
No caso do cloro ao invés de sua falta, o que é muito raro, é o excesso que vai
provoca queimaduras nas folhas começando no ápice e posteriormente, queda
das folhas.
Como o ferro, o Cobre (Cu2+) está associado a algumas enzimas envolvidas nas
reações redox, sendo reversivelmente oxidado de Cu+a Cu2+. O principal exemplo é
o complexo citocromo oxidase da cadeia de transporte de elétrons mitocondrial
(respiração). Outro exemplo é a plastocianina, a qual está envolvida na transferência
de elétrons durante as reações de luz da fotossíntese.
Sintomas de deficiência:
Produção de folhas verde-escuras, que podem conter manchas necróticas; as manchas
necróticas aparecem primeiro no ápice das folhas jovens e então se estendem em
direção à base da folha ao longo das margens; as folhas podem também ficar
retorcidas ou malformadas; sob deficiência severa as folhas podem cair
prematuramente.
Muitas enzimas requerem o íons Zinco (Zn2+) para suas atividades (desidrogenase
alcoólica, glutâmica, anidrase carbônica, superóxido dismutase, etc.), sendo esse íon
também exigido para biossíntese de clorofila em algumas plantas.
Sintomas de deficiência:
Redução do crescimento internodal e como resultado, a planta apresenta um hábito de
crescimento rosetado; as folhas podem apresentar-se pequenas e retorcidas, com
margens de aparência enrugada. Tais sintomas podem resultar da perda da capacidade
de produzir quantidades suficientes da auxina, ácido indol-3-acético; em algumas
espécies (milho, sorgo, feijoeiro), as folhas mais velhas podem tornar-se cloróticas
entre as nervuras e, então, desenvolver manchas necróticas esbranquiçadas. É possível
que a clorose seja uma expressão da necessidade de zinco a síntese de clorofila.
Níquel (Ni). A urease é a única enzima conhecida em plantas superiores que contém
níquel (Ni2+), embora microrganismos fixadores de nitrogênio exijam níquel (Ni+ a
Ni4+) para a enzima que reprocessa parte do gás hidrogênio gerado durante a fixação
(hidrogenase).
Sintomas de deficiência:
Plantas deficientes em níquel acumulam uréia nas folhas e, em consequência,
apresentam necrose nos ápices foliares; plantas cultivadas em solo raramente, ou
mesmo nunca, mostram sinais de deficiência de níquel, pois as quantidades requeridas
de níquel são minúsculas.
ESTUDO DIRIGIDO