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Provavelmente nenhum de nós quando questionados, ainda criança, sobre o que desejávamos ser, respondíamos: -
“Ah! Eu quero mesmo é ser um auxiliar administrativo, vendedor, atendente, balconista, secretaria, etc.”.
Todos querem ser astronautas, modelo, piloto de formula uma atriz jogador de futebol, apresentadora, etc.
E agora aqui estamos querendo desempenhar esta função. Como fica, então, nossa situação?
Na verdade, depende basicamente de como cada um de nós encara a vida interiormente.
Como tudo na vida, as coisas têm sentido na medida em que conseguimos estabelecer um paradigma, ou melhor, a
maneira de vermos as coisas, de interpretar aquilo que chamamos de realidade.
Exemplo: de garçons a métri de cruzeiros – de Office boy a executivo
PROFISSIONALIZAÇÃO
Iniciativa - Não ficar esperando que os outros (o governo, o empregador, o parente, o padrinho) venham resolver
seus problemas. Pessoas que começam coisas novas. A iniciativa, enfim, é a capacidade daquele que, tendo um
problema qualquer, age: arregaça as mangas e parte para a solução.
Autoconfiança - Tem autoconfiança, isto é, acredita em si mesmo. A crença em si mesmo faz o indivíduo arriscar
mais, ousar, oferecer-se para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.
Aceitação do risco - Aceitar riscos, ainda que seja muitas vezes cauteloso e precavido contra o risco, a verdade é
que ele o aceita em alguma medida.
Sem temor do fracasso e da rejeição - O profissional fará tudo o que for necessário para não fracassar, mas não é
atormentado pelo medo paralisante do fracasso. Pessoas com grande amor próprio e medo do fracasso preferem
não tentar correr o risco de não acertar - ficam, então, paralisadas.
Decisão e responsabilidade - Não ficar esperando que os outros decidam por ele. Ele toma decisões e aceita à
responsabilidade que acarretam.
Energia - É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações, que usualmente exigem intensos
esforços iniciais. Dispõe dessa reserva de energia, vinda provavelmente de seu entusiasmo e motivação.
Automotivação e entusiasmo–bons profissionais são capazes de automotivação relacionada com desafios e tarefas
em que acreditam. Não necessitam de prêmios externos, como compensação financeira. Igualmente, por sua
motivação, são capazes de entusiasmarem-se com suas ideias e projetos.
Controle - Acreditar que sua realização depende de si mesmo e não de forças externas sobre as quais não tem
controle. Ele se vê como capaz de controlar a si mesmo e de influenciar o meio de tal modo que possa atingir seus
objetivos.
Otimismo–Ser otimista, o que não quer dizer sonhador ou iludido. Acredita nas possibilidades que o mundo oferece,
acredita na possibilidade de solução dos problemas, acredita no potencial de desenvolvimento.
Persistência - Por estar motivado, convicto, entusiasmado e crente nas possibilidades, é capaz de persistir até que
as coisas comecem a funcionar adequadamente.
CONCEITOS:
ADMINISTRAÇÃO
A palavra administração tem origem no latim e significa: administration
Ad = (direção para, tendência, junto de).
Minister = Comparativo de inferioridade, o sufixo ter (subordinação e obediência) aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem. Função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a
outro.
Administrar é dirigir uma organização utilizando técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma
eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental.
Administrar é a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena.
Habilidades do Administrador
Habilidades Técnicas: Saber utilizar princípios, técnicas e ferramentas administrativas. Saber decidir e solucionar
problemas.
Habilidades Humanas: Saber lidar com pessoas, comunicando-se eficientemente, negociando, conduzindo
mudanças, obtendo cooperação e solucionando conflitos.
Habilidades Conceituais: Ter Visão sistêmica. – visão do todo. – exemplo a águia e a galinha
A tarefa da administração é interpretar os objetivos propostos pela empresa e transformá-los em ação empresarial
por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em
todos os níveis da empresa, a fim de atingir tais objetivos.
Fase da industrialização
Com a revolução industrial, as empresas sofreram um processo de industrialização ligado às máquinas.
O uso do carvão, nova fonte de energia, veio a permitir um enorme desenvolvimento nos países. A empresa assume
um papel relevante no desenvolvimento das sociedades, introduzindo novas máquinas consoantes o material que se
queria produzir, como a máquina de fiar, tear, maquina a vapor, locomotivas, etc.
Fase moderna
Corresponde à fase em que o desenvolvimento científico e tecnológico das empresas se afirma de forma
surpreendente e a utilização de meios tecnológicos cada vez é mais preciso.
Cada vez é mais notório o contraste entre os países do norte e do sul, começando a ser classificados por países
desenvolvidos (os da zona norte, mais avançados a nível tecnológico e empresarial), e países em vias de
desenvolvimento (países da zona do sul, menos industrializados, e mais rurais).
Nos países desenvolvidos começam a “circular” novos materiais básicos (Ex plástico alumínio ,fibras sintéticas, etc.).
Ao petróleo e eletricidade são aumentadas novas formas de energia, como a nuclear e a solar.
O surgimento de novas energias, como o circuito integrado e a informática, permitem a sofisticação da qualidade de
vida quotidiana. O uso de TV em cores, computador, comunicação por satélite e os carros, permite dinamizar as
empresas. Existe uma relação direta entre empresa, consumo, publicidade.
Os consumidores cada vez passam a ser mais existentes em termos de tecnologia. Surge então à competição entre
as empresas no intuito de satisfazer os clientes, o que leva de forma direta e endireita ao avanço tecnológico.
Por trás deste avanço estão estudos científicos. A ciência cada vez fica mais ligada à empresa.
Social
Econômica
Globalização Integração Política Do Mundo
Tecnológica
Cultural
Suas principais funções estão relacionadas com o trabalho de escritório, sendo estas:
Habilidades Necessárias
Conhecimentos Necessários
Conhecer métodos, sistemas, procedimentos, equipamentos de trabalho em um escritório;
Deve saber o que cada pessoa da empresa faz
Deve saber elaborar orçamentos e elaborar relatórios
Deve saber manter registros e controles
A tarefa básica da Administração é a de fazer as coisas através das pessoas. Seja nas indústrias, no comércio, nas
organizações de serviços públicos, nos hospitais, nas universidades, nas instituições militares ou em qualquer outra
forma de empreendimento humano, a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para conseguir objetivos
comuns depende principalmente da capacidade daqueles que exercem função administrativa.
Qualquer que seja a posição ou o nível que ocupe, o administrador, quando tem responsabilidade por subordinados,
só pode alcançar resultados através da efetiva cooperação dos colegas. Todos os que obtêm resultados através do
desempenho dos subordinados subscrevem basicamente as mesmas funções como administrador.
Toda organização precisa ser administrada adequadamente para alcançar os seus objetivos com a maior eficiência e
economia de ação e de recursos. Devido às suas limitações físicas, biológicas e psíquicas, o homem tem
necessidade de cooperar com outros homens para, em conjunto alcançar objetivos.
O conceito de empresa é muito semelhante ao de organização. As empresas nascem quando um grupo de pessoas
se junta, se organiza e trabalha coordenadamente em torno de um objetivo comum.
Uma fábrica;
Uma creche;
Uma loja;
Uma igreja;
Um clube;
Uma associação de moradores;
Uma ONG.
Empresa, por sua vez, é toda organização que tem como objetivo obter lucro.
Uma ONG que se dedica a uma causa ecológica, por exemplo, obtém recursos financeiros por meio de doações e de
campanhas desenvolvidas junto a comunidades. Ela usa esses recursos para pagar suas despesas e para investir
nas atividades a que se propôs. O que sobra é utilizado em melhorias internas na base física da ONG ou fica para o
próximo exercício. Por isso se diz que uma ONG não tem fins lucrativos.
Já em uma fábrica de sapatos, o produto das vendas é usado para pagar os operários, comprar matéria-prima, pagar
taxas, etc. O restante será distribuído entre os sócios, que farão dele o que quiserem. A diferença, nesse caso, é que
a fábrica, como todas as empresas privadas, tem o lucro como objetivo principal.
Quem lida com administração precisa saber reconhecer as modalidades de empresas, já que suas tarefas cotidianas
vão variar de acordo com o tipo de estrutura em que está inserido profissionalmente. Existem muitos tipos de
empresas e organizações, que podem ser agrupados de acordo com critérios variados, tais como:
Tomando como base as atividades que desenvolvem, as empresas podem pertencer ao ramo:
Da indústria;
Do comércio ou;
Da prestação de serviços.
São consideradas indústrias as fábricas ou usinas que transformam matérias-primas em produtos ou mercadorias.
Uma fábrica de leite em pó, por exemplo, compra o leite dos produtores rurais e o submete a um processo industrial
sofisticado para obter o produto final, que ela também embala antes de distribuir.
Entende-se por comércio as atividades realizadas pelas lojas, distribuidoras ou representantes comerciais que
vendem mercadorias. Eles não são fabricantes, já que compram para revender por atacado (em grandes
quantidades) ou a varejo (diretamente ao consumidor).
Prestadoras de serviços são empresas que oferecem algum tipo de trabalho intelectual ou manual ao consumidor.
Exemplos: uma empresa que conserta aparelhos eletrônicos, um curso de línguas, uma firma de conserto de roupas,
um restaurante. Embora as prestadoras de serviço não tenham como finalidade principal a venda de produtos, elas
também podem efetuá-la. É o caso, por exemplo, de uma firma consultora de moda que formata coleções e cria
linhas de roupas para pessoas ou para as empresas. Nada impede que ela também venda alguns acessórios para
acompanhar as roupas. Do mesmo modo, um estabelecimento comercial, que tem como finalidade principal a venda
de produtos, pode também oferecer serviço. É o caso, por exemplo, de uma loja de produtos eletrônicos que tem,
entre seus funcionários, alguns encarregados de pequenos consertos para os clientes interessados.
Porte e tributação
Porte Quanto ao porte, uma empresa pode ser classificada como micro, pequena, média ou grande. Essa
classificação, segundo a lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, depende do seu faturamento anual
bruto, ou seja, de quanto ela consegue obter por ano. Assim temos:
Tributação Todas as empresas, quando desenvolvem regularmente suas atividades, recolhem impostos, taxas e
contribuições ao governo federal, estadual e/ou municipal. Em função do tipo de atividade que exercem, do volume
de faturamento que apuram, por opção ou mesmo por determinação legal, as empresas adotam um regime de
tributação específico para recolhimento de tributos. Veremos, adiante, esses regimes de tributação.
Organização Jurídica
Privadas – Pertencem a uma pessoa ou a um grupo e atuam no sentido de produzir riqueza ou gerar lucro,
que é distribuído entre os sócios para seu uso particular. Um supermercado, por exemplo, investe uma parte
do lucro na manutenção de sua estrutura e a outra parte vai para os donos e os seus sócios.
Públicas – Foram criadas por lei específicas e com capital exclusivamente público para prestar serviços à
comunidade. Podem ser municipais, quando ligadas à prefeitura; estaduais, quando pertencem ao
governo do estado; ou federais, que pertencem e trabalham para o governo do país.
Embora não possam ser deficitárias, tais empresas não tem por objetivo o lucro, mas sim cumprir aquilo que é
estabelecido pelo poder municipal, estadual ou federal. Exemplo: o governo de cada estado brasileiro tem secretarias
de obras, cultura, de meio ambiente, de educação, entre outras. Cada uma delas deve criar projetos na sua área de
atuação e trabalhar para que sejam implantados. Algumas vezes, diferentes instâncias do poder público podem se
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Área de gestão
Auxiliar Administrativo – Santa Maria RS. Prof. Gilson Dal Osto 6
juntar. No município do Rio de Janeiro, por exemplo, parte das escolas públicas pertence à prefeitura e parte ao
governo do estado. Outros exemplos são a Caixa Econômica Federal e as companhias estaduais de água e esgoto.
Autarquias – Em alguns casos, as empresas públicas podem se organizar de forma muito especial. As
autarquias, por exemplo, são entidades estatais autônomas, com patrimônio e receita próprios, criadas por lei
para executar, de forma descentralizada, atividades típicas da administração pública. As autarquias são
isentas de tributação. Exemplo: o INSS, as universidades federais e o banco Central do Brasil.
Empresas de Economia Mista – Criadas pelo governo com a participação de capital privado, para a
realização de empreendimentos ou ações de interesse social. Por esse motivo, o lucro obtido pela atividade
de uma empresa de economia mista. Criada originalmente para explorar o petróleo no subsolo brasileiro,
acabou se transformando em uma empresa de energia, lidando também com gás natural, fontes de energia
alternativa, etc. Uma parte dela é pública e a outra pertence a acionistas.
Dependendo de seus objetivos e da maneira como são organizados os bens, o dinheiro e as ações dentro de sua
estrutura, as organizações se dividem também em fundações, ONGs, associações, cooperativas e agências
reguladoras.
Fundações – Podem ser privadas ou públicas. Em ambos os casos, elas são organizações sem fins lucrativos que
têm a função de administrar e cuidar de um determinado patrimônio. Elas são criadas por um ato do Estado ou de
uma pessoa física ou entidade privada, que, por doação ou por testamento, institui uma pessoa jurídica autônoma
destinada a fins de utilidade pública ou de beneficência, mediante dotação especial de bens. A Fundação Nacional do
Índio, a Fundação Casa Rui Barbosa e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) são órgãos
públicos que se organizam como fundações para realizar tarefas especificas. Já a Fundação Roberto Marinho é uma
organização privada, criada, em 1977, por Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo. Ele investiu parte
de sua fortuna pessoal no desenvolvimento de projetos educacionais, culturais, ambientais e de estímulo à cidadania.
ONGs e Ocupes– As ONGs (Organizações Não Governamentais) e as OCIPEs (Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público) não tem fins lucrativos e formam o chamado terceiro setor (o Estado é o primeiro setor, as
empresas privadas formam o segundo setor). Tais organizações foram criadas para oferecer, de forma coletiva ou
comunitária, serviços básicos, como: saúde, educação, defesa dos direitos humanos, etc. Nos primeiros tempos,
eram mantidas por doações feitas por empresas, governo, organizações internacionais ou pessoas físicas. A mão de
obra era, principalmente, composta por voluntários que trabalhavam sem renumeração, pelo simples prazer de
ajudar. Com o tempo, algumas dessas organizações cresceram, se profissionalizaram e hoje dão emprego a muitos
profissionais.
Cooperativas – São associações de pessoas ou grupos profissionais que se reúnem para trabalhar em uma mesma
atividade. Seus membros dividem os custos de administração do negócio e os resultados. Um exemplo são as
cooperativas de cuidadores de idosos, existentes em várias grandes cidades brasileiras. Essas cooperativas sondam
o mercado e indicam clientes ao cuidador, pagam suas taxas e realizam atividades administrativas. O cuidador, por
sua vez, desconta parte de sua renumeração para a cooperativa à qual está ligado.
Associações – São entidades formadas por um grupo de pessoas que se reúnem com objetivos comuns. Em geral,
não tem caráter empresarial nem visam a lucros. Um exemplo são as associações de moradores de um bairro, que
se juntam para prestar serviços e cuidar dos interesses da comunidade, buscando melhorar as condições de vida de
quem mora no local. Outro exemplo é a Associação Brasileira de Odontologia, que reúne dentistas de todo o Brasil,
realiza congressos e troca de informações entre seus membros.
Agências Reguladoras – Com a descentralização, a flexibilidade dos monopólios estatais e a redução de barreiras à
entrada de capital estrangeiro no país, surgiram grandes grupos econômicos interessados em explorar atividades que
outrora eram exclusiva função do Estado, como os serviços de telecomunicações e energia. Como esses serviços
são considerados estratégicos, essenciais para o bem comum, o governo criou as agências reguladoras, que devem
ditar as normas sob as quais determinadas atividades devem ser desenvolvidas. A ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações) e a ANVISA (Associação Nacional de Vigilância Sanitária) são agências reguladoras. A Aneel,
por exemplo, cria normas para a produção e distribuição de energia elétrica e leilões para a construção de
hidrelétricas.
Empresa
Uma empresa é um conjunto organizado de meios com vista a exercer uma atividade particular, pública, ou de
economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana.
O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é consequência do processo produtivo e o retorno esperado pelos
investidores. As empresas de titularidade do Poder Público têm a finalidade de obter rentabilidade social. As
empresas podem ser individuais ou coletivas, dependendo do número de sócios que as compõem.
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Categorias de empresas
A concepção de uma empresa seja ela grande ou pequena, com ou sem fins lucrativos, não se torna possível sem a
adoção de uma série de princípios administrativos que irão engendrar a organização e o consequente
desenvolvimento da empresa.
O proprietário da empresa pode ser apenas uma pessoa, caso das empresas individuais, como podem ser mais de
uma, formando sociedades.
Pelo fim
1. Fim lucrativo
2. Fim não lucrativo
Essa divisão parte da antiga conceituação de Empresa, uma associação organizada ou empreendimento ou ainda
uma firma ou pessoa jurídica que explora uma determinada atividade com objetivo de lucro.
O Planejamento é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas
de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução
esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha
coerência e sustentação.
O planejamento prever o futuro da empresa, em relação ao longo prazo. De uma forma genérica, consiste em saber o
que deve ser executado e de que maneira deve ser executado. Este é crucial para o sucesso da organização, e a
responsabilidade deste planejamento assenta sobretudo nos gestores de topo, dado o nível de decisões que é
necessário tomar.
Planejamento estratégico;
Planejamento táctico;
Planejamento operacional.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.
PLANEJAMENTO TÁTICO.
É o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. Suas características são:
É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.
Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos
departamentais. É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL.
É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específica. Suas características são:
É projetado para o curto prazo, para o imediato. Envolve cada tarefa ou atividade isoladamente e preocupa-se com o
alcance de metas específicas.
É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.
A missão é o objetivo fundamental de uma organização, traduz a finalidade última da empresa e consiste na definição
dos seus fins estratégicos gerais. É o enunciado dos propósitos gerais que expressam intenções fundamentais da
gestão global. Traduz-se numa filosofia básica de atuação, é o ponto de partida para a definição de objetivos e deve
projetar a cultura da empresa. Deve ser formalmente expressa, servindo de guia e orientação para os colaboradores
da empresa, no entanto, traduzindo-se numa declaração explícita ou num implícito entendimento, a sua função é dar
continuidade de orientação e uniformidade de propósitos.
Quando se traduz numa declaração explícita a missão deve ser breve e simples para mais fácil entendimento, flexível
para durar mais tempo e distintiva para a diferenciar, focalizada nos clientes, desafiadora mas alcançável e
motivadora.
Visão
A visão é o estado futuro desejado e alinhado com as aspirações de uma organização, algo que a organização pode
definir e redigir após responder à questão “para onde pretende ir?”. Normalmente a resposta a esta questão é
formulada em função das análises internas e externas efetuadas e condicionada por essas análises. Saber responder
a esta questão é fundamental para uma clara definição da missão e dos objetivos da organização. A visão
compreende algo que ainda não se tem, um OBJETIVO, que se acredita poder vir a ser real, a visão deve ser
mobilizadora e motivadora. Esse futuro é o que aspiramos, o que esperamos alcançar e criar – algo que requer
mudanças significativas e progresso para ser atingido.”
Valores
Os valores são o conjunto de sentimentos que estruturam, ou pretendem estruturar, a cultura e a prática da
organização. Normalmente, os valores surgem agregados à missão, como uma simples relação ou de forma mais
elaborada, como crenças ou políticas organizacionais. Os valores representam um conjunto de crenças essenciais ou
princípios morais que informam as pessoas como devem reger os seus comportamentos na organização.
Objetivos
Os objetivos traduzem os resultados essenciais a atingir pela organização no cumprimento da sua Missão e de forma
que permitem atingir a Visão que tem.
“A estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha de autoridade que interliga as
posições da organização e define quem se subordina a quem”
Especialização do trabalho
Departamentalização
Cadeia de comando
Amplitude de controle
Centralização e descentralização
Formalização
Estrutura simples
A estrutura simples é caracterizada pelo baixo grau de departamentalização, grande amplitude de controle,
autoridade centralizada e pouca formalização. A estrutura simples corresponde a uma organização bastante
horizontal, com funções bastante flexíveis e um líder principal. Essa é uma forma que pequenas empresas costumam
adotar. É uma estrutura que permite comunicação direta entre os funcionários, não há especialização de tarefas, há
pouca padronização de procedimentos e os diretores e proprietários participam das atividades cotidianas da
organização. Essa estrutura costuma ser usada também por empresas que trabalham com apenas uma linha de
produtos, em um mercado muito específico e cujas estratégias competitivas costumam ser foco no custo ou foco na
diferenciação.
Algumas vantagens dessa estrutura são Algumas desvantagens dessa estrutura são
Fácil comunicação entre os funcionários da organização, a partir do momento que o mercado dessa organização ou sua linha
O acesso aos superiores é rápido, permitindo eficaz resolução de certos de produtos desenvolve-se a ser maior ou mais complexa, essa
problemas. estrutura pode tornar-se obsoleta, o fato de não haver processos
Os funcionários costumam ter uma visão mais global da empresa bem padronizados ou tarefas específicas pode atrasar os processos
Torna-se mais fácil obter informações dentro da organização. e perde-se parte da vantagem competitiva que se tinha antes.
A estrutura funcional é sustentada pela padronização. É caracterizada por tarefas operacionais padronizadas, pela
especialização de funções, por regras e regulamentos formais, pela baixa flexibilidade, pequena interação entre
departamentos, autoridade centralizada, pequena amplitude de controle e processo decisório bastante rígido. A
empresa é dividida em departamentos funcionais, por exemplo, o departamento de finanças, o departamento de
marketing, de recursos humanos e assim por diante. Nessa estrutura, cada departamento é responsável por suas
próprias atividades, e para a comunicação inter-departamental existem procedimentos específicos a serem seguidos
para que a comunicação seja facilitada e padronizada.
Algumas vantagens dessa estrutura são Algumas desvantagens dessa estrutura são
Há uma maior especialização por área de conhecimento, Há uma grande necessidade de se ter diretores que coordenem as atividades
A comunicação interna é bem desenvolvida e a entre os departamentos,
transferência de conhecimento é alta. Exige um trabalho difícil de sinergia interdepartamental.
Permite maiores oportunidades de crescimento pessoal de Torna-se mais difícil se adaptar a mudanças externas e fragiliza a flexibilidade da
cada trabalhador, organização,
As atividades de cada trabalhador são bem definidas e Por causa do foco intradepartamental, os trabalhadores podem acabar focando
específicas, demais nos objetivos do departamento, dando menos ênfase aos objetivos e
estratégias globais da empresa.
Matricial
Algumas vantagens dessa estrutura são Algumas desvantagens dessa estrutura são
Um projeto ou produto tem a opinião e expertise de É uma estrutura muito difícil de ser implementada. Problemas com
especialistas de todas as áreas envolvidas e assim pode se funcionários tendo de responder a mais de um chefe pode criar conflitos. Pode
desenvolver com maior eficiência. O nível de conhecimento dos haver também um maior custo de influência, o funcionário perderá mais tempo
funcionários, tanto sobre a empresa como sobre seus produtos, tentando influenciar ambos os chefes. Funcionários podem não se sentir
aumenta. Já que cada funcionário está sempre em projetos incentivados a se preocuparem com o sucesso do seu time de trabalho, que
diferentes, ou tem de se atentar para duas áreas que ele está sempre mudando, e dar preferência ao resultado que o produto trará ao
trabalha, o nível de informação requerido do funcionário é seu departamento. Conflitos entre os diretores dos departamentos que o
maior. A empresa consegue se adaptar melhor a mercados que funcionário responde podem se desenvolver, e o custo para resolver esses
estão em constante mudança, pois sua adaptabilidade é maior. conflitos se torna alto.
A estrutura de equipe
Estrutura de equipe- tem sido difícil implementar os conceitos de equipe na pratica. A cadeia vertical de comando
sempre constitui um poderoso meio de comando seja das pessoas das funções ou dos processos, mas seu ponto
frágil é jogar a responsabilidade para a cúpula e isentar a base da organização de qualquer compromisso. As equipes
estão se tornando uma forma bastante comum de organizar as atividades do trabalho em geral as organizações
estão utilizando equipes como seu principal meio de coordenação ao coordenar e integrar ela desmonta as antigas
barreiras departamentais e descentraliza o processo decisório nas equipes isso faz que as pessoas tenham de ser
tanto generalistas como especialistas. É comum encontrar equipes auto gerenciada cuidando de unidades
estratégicas de negócios com total autonomia e liberdade. Os lideres das diversas equipes formam uma equipe a
equipe lideres enquanto os executivos regionais também participam de uma equipe. Nas grandes organizações ainda
baseadas no modelo burocrático a estrutura de equipe complementa a burocrático para aumentar a eficiência da
padronização proporcionando flexibilidade e agilidade para o velho modelo.
Algumas vantagens dessa estrutura são Algumas desvantagens dessa estrutura são
Redução das barreiras - entre departamentos e aumento do compromisso das Desvantagens maior tempo despendido - para a
pessoas pela maior proximidade entre elas. Mais flexibilidade da estrutura coordenação por meio de reuniões. Pode provocar
organizacional e menor tempo de reação aos requisitos do cliente e às mudanças descentralização exagerada e não planejada, nem sempre
ambientais, pois as decisões da equipe são mais rápidas por dispensar os membros da equipe tomam decisões de acordo com os
aprovação hierárquica. Participação das pessoas devido ao total envolvimento em objetivos organizacionais ou departamentais por falta de
projetos globais em vez de tarefas estreitas e monótonos do depto as tarefas são noção corporativa e tendem a tomar decisões que são boas
enriquecidas e ampliadas. Menores custos administrativos, pois a criação de para a equipe mas que não podem ser más para a
equipes derruba a hierarquia requerendo poucos gerentes para a sua supervisão. organização como um todo.
A organização virtual
A organização virtual é caracterizada pelo uso da tecnologia da informação como base e sustentação para sua
formação. Ela usa ferramentas da tecnologia para unir pessoas, processos e recursos sem precisar de um espaço
físico para tal. Essas organizações são formadas por "parceiros", que são corporações reais que se unem para atingir
um objetivo comum; são organizações em rede e costumam ser temporárias.
Franquia
Franquia ou franchising empresarial é o sistema pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da
marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços.
Eventualmente, o franqueador também cede ao franqueado o direito de uso de tecnologia de implantação e
administração de negócio ou sistemas desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou
indireta, sem ficar caracterizado vínculo empregatício. (aluguel de Hoeltis)
No Brasil, as franquias encontram respaldo legal na Lei 8.955, de 14/02/94.
Empresa familiar
O empreendedor é a pessoa que gera, acumula e distribui riqueza a partir de um sonho, ideal ou necessidade de
sobrevivência. A princípio, ele visa melhorar a condição social de sua família, dividindo com sua mulher as tarefas
iniciais. Posteriormente, os filhos são envolvidos, às vezes precocemente, nas operações da firma, criando-se assim
uma sociedade familiar que vai gerar ao longo dos anos uma série de questões mais complexas do que a simples
administração de uma atividade comercial ou industrial.
O Escritório em Casa (ou Home Office) é o trabalho profissional realizado em casa. É uma opção atrativa
para o início de micro e pequenas empresas já que representa considerável redução de custos.
Sua expansão vem mudando o contexto empresarial e o perfil do emprego, a partir da terceirização de
serviços gerada pelos novos modelos empresariais decorrentes da globalização da economia.
A tendência mundial, tida como irreversível, é de maiores oportunidades para as home offices, em especial nos
seguintes setores:
- contabilidade – cosméticos – alimentos – confecções - publicidade e computação gráfica -consultorias em geral
Cooperativas
É uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeita a falência,
constituída para prestar serviços a seus associados (número mínimo de 20 pessoas físicas).
É uma empresa com dupla natureza, que contempla o lado econômico e o social de seus associados. O cooperado é
ao mesmo tempo dono e usuário da cooperativa: enquanto dono ele vai administrar a empresa e enquanto usuário
ele vai utilizar os serviços.
Comércio eletrônico
Em todo o mundo, as empresas buscam novas formas de aperfeiçoar a produção, comercialização e distribuição de
seus bens e serviços, de forma a garantir ganhos de produtividade e a redução de custos para competir no mercado
globalizado.
Com a globalização da economia, outro fenômeno vem conquistando espaços em vários países, inclusive no Brasil: o
comércio eletrônico (e-commerce), uma forma de fazer negócios através do computador.
Comércio eletrônico (ou e-commerce) é a automação das transações comerciais pela utilização das tecnologias de
informática e telecomunicações. A parcela mais visível do comércio eletrônico para a maioria das pessoas é
constituída pelo universo de "lojas virtuais" disponíveis na Internet.
Para uma micro ou uma pequena empresa exercer suas atividades no Brasil, é preciso ter registro na prefeitura da
cidade onde vai funcionar, no estado, na Receita Federal, na Previdência Social, na Entidade de Classe e na
Secretaria de Meio-Ambiente e outros órgãos de fiscalização.
O registro legal de uma empresa é tirado na Junta Comercial do estado ou no Cartório de Registro de Pessoa
Jurídica. Para as pessoas jurídicas, esse passo é equivalente à obtenção da Certidão de Nascimento de uma pessoa
física. A partir desse registro, a empresa existe oficialmente - o que não significa que ela possa começar a operar.
Para fazer o registro é preciso apresentar uma série de documentos e formulários que podem variar de um estado
para o outro. Citamos os mais comuns:
- Contrato Social;
- Documentos pessoais de cada sócio (no caso de uma sociedade).
O Contrato Social é a peça mais importante do início da empresa, e nele devem estar definidos claramente os
seguintes itens:
- Interesse das partes;
- Objetivo da empresa;
- Descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas.
Para ser válido, o Contrato Social deverá ter o visto de um advogado. As micro empresas e empresas de pequeno
porte são dispensadas da assinatura do advogado, conforme prevê o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.
Ainda na Junta Comercial ou no Cartório, deve-se verificar se há alguma outra empresa registrada com o nome
pretendido. Geralmente é necessário preencher um formulário próprio, com três opções de nome. Há estados que já
oferecem esse serviço pela Internet.
Se tudo estiver certo, será possível prosseguir com o arquivamento do ato constitutivo da empresa, quando
geralmente serão necessários os documentos:
Os preços e prazos para abertura variam de estado para estado. Para isso, o ideal é consultar o site da Junta
Comercial do estado em que a empresa estiver localizada.
Registrada a empresa, será entregue ao seu proprietário o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa),
que é uma etiqueta ou um carimbo, feito pela Junta Comercial ou Cartório, contendo um número que é fixado no ato
contitutivo.
CNPJ
Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como contribuinte, ou seja, de obter o CNPJ. O registro
do CNPJ é feito exclusivamente pela Internet, no site da Receita Federal por meio do download de um programa
específico. Os documentos necessários, informados no site, são enviados por sedex ou pessoalmente para a
Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada também pela Internet.
Ao fazer o cadastro no CNPJ, é preciso escolher a atividade que a empresa irá exercer. Essa classificação será
utilizada não apenas na tributação, mas também na fiscalização das atividades da empresa. Lembre-se que nem
todas as empresas podem optar pelo Simples, principalmente as prestadoras de serviços que exigem habilitação
profissional. Portanto, antes de fazer sua inscrição no CNPJ, consulte os tipos de empresa que não se enquadram no
Simples.
Alvará de Funcionamento
Com o CNPJ cadastrado, é preciso ir à prefeitura ou administração regional para receber o alvará de funcionamento.
O alvará é uma licença que permite o estabelecimento e o funcionamento de instituições comerciais, industriais,
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agrícolas e prestadoras de serviços, bem como de sociedades e associações de qualquer natureza, vinculadas a
pessoas físicas ou jurídicas. Isso é feito na prefeitura ou na administração regional ou na Secretaria Municipal da
Fazenda de cada município.
Inscrição Estadual
Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria Estadual da Fazenda. Em geral, ele não
pode ser feito pela Internet, mas isso varia de estado para estado. Atualmente, a maioria dos estados possui
convênio com a Receita Federal, o que permite obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ, por meio de um único
cadastro.
A Inscrição Estadual é obrigatória para empresas dos setores do comércio, indústria e serviços de transporte
intermunicipal e interestadual. Também estão incluídos os serviços de comunicação e energia. Ela é necessária para
a obtenção da inscrição no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), e em geral a documentação
pedida para o cadastro é:
Observação: em alguns estados a inscrição estadual deve ser solicitada antes do alvará de funcionamento.
Após a concessão do alvará de funcionamento, a empresa já está apta a entrar em operação. No entanto, ainda
faltam duas etapas fundamentais para o seu funcionamento. A primeira é o cadastro na Previdência Social,
independente da empresa possuir funcionários.
Para contratar funcionários, é preciso arcar com as obrigações trabalhistas sobre eles. Ainda que seja um único
funcionário, ou apenas os sócios inicialmente, a empresa precisa estar cadastrada na Previdência Social e pagar os
respectivos tributos. Assim, o representante deverá dirigir-se à Agência da Previdência de sua jurisdição para solicitar
o cadastramento da empresa e seus responsáveis legais. O prazo para cadastramento é de 30 dias após o início das
atividades.
Aparato fiscal
Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar
a autorização para impressão das notas fiscais e a autenticação de livros fiscais. Isso é feito na prefeitura de cada
cidade. Empresas que pretendam dedicar-se às atividades de indústria e comércio deverão ir à Secretaria de Estado
da Fazenda.No caso do Distrito Federal, independente do segmento de atuação da empresa, esta autorização é
emitida pela Secretaria de Fazenda Estadual.
Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente. Antes, no
entanto, certifique-se que tudo ocorreu bem durante os procedimentos anteriores. Se estiver tudo certo, basta tocar o
seu negócio adiante.
A melhor maneira de analisar o conceito de responsabilidade social empresarial é identificando as diversas visões
existentes, apresentadas a seguir:
A responsabilidade social como um conjunto de valores: Não incorpora apenas conceitos éticos, mas uma
série de outros conceitos que lhe proporciona sustentabilidade, como por exemplo, autoestima dos
funcionários, desenvolvimento social e outros.
A responsabilidade social como postura estratégica empresarial: A busca da responsabilidade social é vista
como uma ação social estratégica que gera retorno positivo aos negócios, ou seja, os resultados são
medidos através do faturamento, vendas e market share.
A responsabilidade social como estratégia de marketing institucional: O foco está na melhoria da imagem
institucional da empresa. São os ganhos institucionais da condição de empresa-cidadã que justificam os
investimentos em ações sociais encetadas pela empresa.
A responsabilidade social como estratégia de valorização das ações da empresa (agregação de valor): “A
reputação de uma empresa e o valor de suas ações no mercado andam juntos”. Uma pesquisa feita por esta
organização identificou que 70% do valor de mercado de uma empresa dependem de seus resultados
financeiros. Os outros 30% dependem da sua reputação no mercado.
A responsabilidade social como estratégia de recursos humanos: As ações são focadas nos colaboradores e
nos seus dependentes, com o objetivo de satisfazê-los e conseqüentemente reter seus principais talentos e
aumentar a produtividade.
A responsabilidade social como estratégia de inserção na comunidade: A empresa busca aprimorar suas
relações com a comunidade e a sociedade e também a definição de novas formas de continuar nela inserida.
A responsabilidade social como promotora da cidadania individual e coletiva: A empresa, mediante suas
ações, ajuda seus colaboradores a se a tornarem verdadeiros cidadãos e contribui para a promoção da
cidadania na sociedade e na comunidade.
A responsabilidade social como exercício de consciência ecológica: A responsabilidade social é vista como
responsabilidade ambiental. A empresa investe em programas de educação e preservação do meio
ambiente, e conseqüentemente, torna-se uma difusora de valores e práticas ambientalistas.
Responsabilidade Social tem um conceito amplo, com muitos significados e sinónimos, cidadania corporativa,
desenvolvimento sustentável, crescimento sustentável, sustentabilidade, capitalismo sustentável, filantropia
empresarial, marketing social e activismo social empresarial. Todos estes desfechos referem-se em geral ao
conjunto de acções estabelecidas por empresas em relação a sociedade que transitam a esfera directa da
sua actividade económica.
A responsabilidade social de uma empresa melhora a sua comunicação com a sociedade por uma simples
razão: a partir do momento em que a empresa está convencida do seu papel social e se orienta para a
melhoria contínua dessa sociedade, este esforço resulta apenas num constante fortalecimento, que aumenta
e reforça o seu conceito junto dessa mesma sociedade.
Percebe-se então que inúmeras são as interpretações e definições de Responsabilidade Social Empresarial, e que
cada empresa acaba atuando de uma forma perante si e a sociedade. Em geral, não há um significado preciso de
responsabilidade social, surgindo assim, conhecimentos teóricos com diferentes conceituações – responsabilidade
social como obrigação social; responsabilidade social como aprovação social e responsabilidade social como
abordagem sistêmica dos stakeholders.
A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade de vida são fatores
que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente,
assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece relações interpessoais, que teoricamente serviriam para
reforçar a sua identidade e o senso de contribuição.
Fatores Intrapessoais e a Qualidade de vida no Trabalho
Cada pessoa tem uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e assim também o trabalho é visto de sua
forma especial. Há pessoas mais dispostas a ouvir, outras nem tanto, há pessoas que se interessam em aprender
constantemente, outras não, enfim as pessoas tem objetivos diferenciados e nesta situação muitas vezes priorizam o
que melhor lhes convém e às vezes estará em conflito com a própria empresa.
O auto conhecimento e o conhecimento do outro são componentes essenciais na compreensão de como a pessoa
atua no trabalho, dificultando ou facilitando as relações. Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se: falta
de objetivos pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir.
É bom lembrar também que o ser humano é individual, é único e que, portanto também reage de forma única e
individual a situações semelhantes.
No cenário idealizado de pleno emprego, mesmo de ótimas condições financeiras, conforto e segurança, alguns
trabalhadores ainda estarão tomados pelo sofrimento emocional. Outros, necessitados, cavando o alimento diário
com esforço excessivo, ainda assim se declaram felizes, esperançosos.
Normalmente procura-se passar a responsabilidade para a outra parte, porém é importante lembrar que somos
produto do meio, mas também influímos no meio.
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Além de constituir responsabilidade da empresa, qualidade de vida é uma conquista pessoal. O auto conhecimento e
a descoberta do papel de cada um nas organizações, da postura facilitadora, empreendedora, passiva ou ativa,
transformadora ou conformista é responsabilidade de todos.
Arranjo Físico e Ambiente de Trabalho
O objetivo de um arranjo funcional é garantir conforto, bem-estar, satisfação e segurança para os funcionários e
garantir aos clientes melhores condições de visualizar os produtos, além de um ambiente saudável e agradável de
ser visitado, ao espaço físico oferecer flexibilidade na disposição dos materiais e bom aproveitamento do espaço, à
empresa propiciar aumento dos níveis de qualidade, produtividade e eliminação dos desperdícios.
Esses fatores em si não promovem a satisfação, mas a sua ausência a inibe. Por outro lado, fatores como
oportunidade de auto-realização, reconhecimento pela qualidade e dedicação no trabalho, a atratividade do próprio
trabalho em si e a possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional do trabalhador são motivadores em
essência. Recebem o nome de fatores de motivação.
Princípios dos 5S
Como se sabe, os 5S são sinônimos de qualidade para o ambiente de trabalho e cabem aqui algumas observações
como: a realidade e percepção do ambiente, que é observada de maneiras distintas por cada pessoa.
Os nossos sentidos e os nossos valores podem nos confundir. Quando isso ocorre deixamos de ver a bagunça, o
desperdício, e todo tipo de comportamento que gera má qualidade de vida. É preciso prestar mais atenção para
perceber a realidade.
Os 5 sensos ou bom senso, que é mais adequado assim colocar, procura mostrar que com uma boa utilização dos
materiais, uma boa ordenação, com uma limpeza constante, com saúde e higiene e acima de tudo com autodisciplina
se alcança maior conforto e um melhor relacionamento no trabalho e conseqüentemente melhores resultados para a
empresa.
Pode-se criar um ambiente de qualidade em torno de si, usando as mãos para agir, a cabeça para pensar e o
coração para sentir, por meio do sistema ou programa 5S. É só colocar em ação cinco sensos que estão dentro de
cada um.
Os passos que se deve seguir são faxina geral, limpar o ambiente e os objetos, separar tudo o que se precisa com
freqüência daquilo que se usa esporadicamente, fazer uma arrumação de forma a se facilitar a vida no trabalho,
guardar cada coisa em seu lugar, manter os equipamentos em ordem e bom funcionamento, combater o desperdício,
ordenar as informações, estar atento as condições de saúde e higiene e por fim uma auto disciplina e
aperfeiçoamento constante do local de trabalho.
Podemos iniciar a longa caminhada da melhoria continua praticando os cinco (bons) sensos que cada um tem dento
de si: utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina. A mudança deverá ocorrer dentro de cada um. Se não
tomarmos a decisão pessoal de viver com dignidade, ninguém poderá nos ajudar.
A condução de um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados é chamado de liderança.
É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e
com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma
organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder.
Teorias
Traços da personalidade. Segundo esta teoria o líder possui características marcantes de personalidade que o
qualificam para a função.
Estilos de liderança. Esta teoria aponta três estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.
Situações de liderança . Nesta teoria o líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo com a situação
Para alguns os líderes influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder legítimo, obtido com o
exercício de um cargo, poder de referência, em função das qualidades e do carisma do líder e poder do saber,
exercido graças a conhecimentos que o líder detém.
Estilos de Liderança
Liderança autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é
chamado de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos
liderados. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, de modo imprevisível para o
grupo. Além da tarefa que cada um deve executar, o líder determina ainda qual o seu companheiro de trabalho. O
líder é dominador e pessoal nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.
Liderança democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou consultiva, este tipo de liderança é voltado para
as pessoas e há participação dos liderados no processo decisório. Aqui as diretrizes são debatidas e decididas pelo
grupo, estimulado e assistido pelo líder. O próprio grupo esboça as providências para atingir o alvo solicitando
aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo
escolher. As tarefas ganham novas perspectivas com o debate. A divisão das tarefas fica ao critério do próprio grupo
e cada membro pode escolher os seus próprios companheiros de trabalho. O líder procura ser um membro normal do
grupo. Ele é objetivo e limita-se aos fatos nas suas críticas e elogios.
Liderança liberal : que significa "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais
liberdade na execução dos seus projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto dirigida e que não
necessita de supervisão constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança
negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigi-los.
Liderança paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança, onde o Líder e sua equipe tem relações
interpessoais similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar
conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois numa relação paternal, o mais
importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar e
os resultados a serem alcançados pela equipe são mais importantes do que um indivíduo.
Embora os estilos de liderança já tenham sido identificados anteriormente e designados com estes ou outros nomes
aqui ficam outros estilos de liderança associados à relação causal entre cada estilo e os efeitos sobre o clima de
trabalho e o desempenho:
Estilo Conselheiro: Relaciona os desejos das pessoas com os objetivos da organização. Ajuda um empregado a ser
mais eficiente, melhorando as suas capacidades de longo prazo.
Estilo Relacional: Cria harmonia melhorando o relacionamento entre as pessoas. Ideal para resolver e sarar conflitos
num grupo; dar motivação em períodos difíceis; melhorar o relacionamento entre as pessoas.
Estilo Pressionador: Atinge objetivos difíceis e estimulantes. Tem um efeito por vezes negativo sobre o clima de
trabalho pois é frequentemente mal executado.
Estilo Dirigista: Acalma os receios dando instruções claras em situações de emergência. É apropriado em situações
de crise; para desencadear uma reviravolta na situação; com subordinados difíceis.
Estilo de liderança: sempre foi complexo, por estar diretamente condicionado com as reações do comportamento
humano, mas é imprescindível que seja situacional, flexível e adaptado para os resultados que se pretende. O
principal objetivo pretendido deve contar com as etapas do estilo autocrático, democratico e liberal levando em conta
o receptor com as ações de auto-estima e afetividade (respeito ao liderar ). O estilo deve ser situacional devido ao
aprimoramento contínuo de todo o ambiente de trabalho.
Ética
Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano. A
palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός, e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter.
Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao
contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão.
A ética não se resumia à moral (entendida como "costume", ou "hábito"), mas busca a fundamentação para encontrar
o melhor modo de viver e conviver, isto é, a busca do melhor estilo de vida, tanto na vida privada quanto em pública.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios
éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros
indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei
pode ser
A ética empresarial pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua
reputação e, consequentemente, seus bons resultados, a ética empresarial é "o comportamento da empresa -
entidade lucrativa - quando ela age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas
pela coletividade (regras éticas)."
Importância
As organizações estão percebendo a necessidade de utilizar a ética, para que o "público" tenha uma melhor imagem
do seu "slogan", que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes.
Desse modo, é relevante ter consciência de que toda a sociedade vai se beneficiar através da ética aplicada dentro
da empresa, bem como os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo… Se a empresa agir
dentro dos padrões éticos, ela só tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compõem.
Quando a empresa tira vantagem de clientes, abusando do uso dos anúncios publicitários, por exemplo, de início ela
pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiança será perdida, forçando o cliente a consumir produtos da
concorrência. Além disso, recuperar a imagem da empresa não vai ser fácil como da primeira vez;
A ética do lucro
O lucro é a parte mais sensível de uma organização, por isso exige cuidado no momento do planejamento para sua
obtenção. Isto significa que ser antiético, enganando seus clientes, não é uma boa conduta para a empresa que
almeja se desenvolver e crescer perante à concorrência.
Assim, pode-se deduzir que a obtenção do lucro é um dos fatores advindos as satisfação dos clientes, pois é objetivo
do negócio, que a empresa desenvolve para cumprir suas metas, tendo como retorno o resultado
dos serviços prestados.
Valores éticos
São um conjunto de ações éticas que auxiliam gerentes e funcionários a tomar decisões de acordo com os princípios
da organização.
Quando bem implementado, os valores éticos tendem a especificar a maneira como a empresa administrará os
negócios e consolidar relações com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas.
Código de ética
É um instrumento criado para orientar o desempenho de empresas em suas ações e na interação com seu
diversificado público.[desambiguação necessária] Para a concretização deste relacionamento, é necessário que a
empresa desenvolva o conteúdo do seu código de ética com clareza e objetividade, facilitando a compreensão dos
seus funcionários.
Se cada empresa elaborasse seu próprio código, especificando sua estrutura organizacional, a atuação dos seus
profissionais e colaboradores poderia orientar-se através do mesmo.
O sucesso da empresa depende das pessoas que a compõe, pois são elas que transformam os objetivos, metas,
projetos e até mesmo a ética em realidade. Por isso é importante o comprometimento do indivíduo com o código de
ética.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO:
Poucos mecanismos eficazes de comunicação são aplicados atualmente nas organizações. Na realidade, a ênfase
maior está na metodologia de trabalho, nos fluxogramas, relatórios e processos.
Informação - Emissor envia a mensagem (conjunto de dados com a intenção de eliminar uma séria de incertezas)
para o Receptor.
Comunicação - Emissor envia a mensagem para o Receptor, no entanto esta mensagem deve ser entendida,
decodificada e retornada ao Emissor através do FEEDBACK (compreensão da mensagem que foi transmitida).
Obs: um dos grandes problemas de comunicação nas organizações está relacionado com o FEEDBACK mal feito.
TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Interpessoal: Uma pessoa se comunica com outras pessoas. Quanto mais pessoas envolvidas neste tipo de
comunicação, maiores chances de ocorrer problemas de comunicação.
Interfuncional: Uma Área da empresa se relaciona com outras áreas da própria empresa. A comunicação pode ser
verbal, escrita, telefônica ou por e-mail.
Informal: Quando os canais formais de comunicação da empresa funcionam precariamente (jornal interno, intranet,
quadro de avisos, etc.). Também conhecida como “rádio corredor”, pois ela é sempre veloz, porém, normalmente, é
imprecisa. Funcionários começam a gerar a informação informalmente através de boatos e fofocas.
Palavra = 7%, Tom de Voz = 38% e Postura corporal = 55% (gesto, olhar).
FALHAS NA COMUNICAÇÃO
São ruídos ou mal entendidos que podem levar a empresa a sérios prejuízos.
Causas
Ambiente adverso: Local com muito barulho, tumultuado e com trânsito de pessoas.
Momento impróprio: Uma pessoa está atendendo ao telefone e outro funcionário entra na sala e dá um recado.
Linguagem inadequada: Falar muito termo técnico e palavras estrangeiras para público leigo.
Exposição descuidada ou exagerada: O emissor fica distraído enquanto transmite a mensagem; transmitir a
mensagem com muitos rodeios e perdendo o foco principal.
Incoerência da mensagem: Mensagem de otimismo está sendo transmita por pessoa desmotivada e triste. Os
receptores vão ficar desconfiados.
Conotação preconceituosa: Ex: quando um instrutor diz para os estagiários no primeiro dia de treinamento – “vou
explicar para vocês bem devagar para entenderem direitinho!”. Na verdade, não se deve julgar superior em relação
ao receptor da mensagem principalmente se forem de escolaridade inferior.
Choque de personalidades e Cultura diferenciada: O emissor deve tomar cuidado com palavras e termos que não
são entendidos ou possuem outra interpretação em outras regiões do próprio país.
CONCLUSÃO
Para se estabelecer comunicação, tem de ocorrer um conjunto de elementos constituídos por: um emissor (ou
destinador), que produz e emite uma determinada mensagem, dirigida a um receptor (ou destinatário). Mas para que
a comunicação se processe efetivamente entre estes dois elementos, deve a mensagem ser realmente recebida e
decodificada pelo receptor, por isso é necessário que ambos estejam dentro do mesmo contexto (devem ambos
conhecer os referentes situacionais), devem utilizar um mesmo código (conjunto estruturado de signos) e
estabelecerem um efetivo contato através de um canal de comunicação. Se qualquer um destes elementos ou fatores
falhar, ocorre uma situação de ruído na comunicação, entendido como todo o fenômeno que perturba de alguma
forma a transmissão da mensagem e a sua perfeita recepção ou decodificação por parte do receptor.
- Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de signos;
- Decodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de informação) de
cada pessoa;
- Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi
captada pelo receptor.
LINGUAGEM VERBAL: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos de
abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmo, mas nas pessoas (no repertório
de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras);
LINGUAGEM NÃO VERBAL: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e
corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também importantes: são os elementos não verbais da
comunicação.
Os significados de determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de época para
época.
A comunicação verbal é plenamente voluntária; o comportamento não verbal pode ser uma reação involuntária ou um
ato comunicativo propositado.
Alguns psicólogos afirmam que os sinais não verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações
sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.
a) expressão facial: não é fácil avaliar as emoções de alguém apenas a partir da sua expressão fisionômica. Por
vezes os rostos transmitem espontaneamente os sentimentos, mas muitas pessoas tentam inibir a expressão
emocional.
b) movimento dos olhos: desempenha um papel muito importante na comunicação. Um olhar fixo pode ser entendido
como prova de interesse, mas noutro contesto pode significar ameaça, provocação.
Desviar os olhos quando o emissor fala é uma atitude que tanto pode transmitir a ideia de submissão como a de
desinteresse.
d) postura e movimentos do corpo: os movimentos corporais podem fornecer pistas mais seguras do que a expressão
facial para se detectar determinados estados emocionais. Por ex.: inferiores hierárquicos adotam posturas atenciosas
e mais rígidas do que os seus superiores, que tendem a mostrar-se descontraídos.
e) comportamentos não verbais da voz: a entoação (qualidade, velocidade e ritmo da voz) revela-se importante no
processo de comunicação. Uma voz calma geralmente transmite mensagens mais claras do que uma voz agitada.
f) a aparência: a aparência de uma pessoa reflete normalmente o tipo de imagem que ela gostaria de passar. Através
do vestuário, penteado, maquiagem, apetrechos pessoais, postura, gestos, modo de falar, etc., as pessoas criam
uma projeção de como são e de como gostariam de ser tratadas. As relações interpessoais serão menos tensas se a
pessoa fornecer aos outros a sua projeção particular e se os outros respeitarem essa projeção.
Conclusão: na inteiração pessoal, tanto os elementos verbais como os nãos verbais são importantes para que o
processo de comunicação seja eficiente.
Em um texto narrativo, o autor pode optar por três tipos de discurso: o discurso direto, o discurso indireto e o discurso
indireto livre. Não necessariamente estes três discursos estão separados, eles podem aparecer juntos em um texto.
Dependerá de quem o produziu.
Discurso Direto: Neste tipo de discurso as personagens ganham voz. É o que ocorre normalmente em diálogos. Isso
permite que traços da fala e da personalidade das personagens sejam destacados e expostos no texto. O discurso
direto reproduz fielmente as falas das personagens. Verbos como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para
que as falas das personagens sejam introduzidas e elas ganhem vida, como em uma peça teatral.
Travessões, dois pontos, aspas e exclamações são muito comuns durante a reprodução das falas.
Ex. “O Guaxinim está inquieto, mexe dum lado pra outro. Eis que suspira lá na língua dele – Chente! que vida dura
esta de guaxinim do banhado!…”.
Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e reações das personagens. É escrito normalmente
em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utiliza de palavras suas para reproduzir aquilo que foi dito pela
personagem.Ex. “Elisiário confessou que estava com sono.”.
“Fora preso pela manhã, logo ao erguer-se da cama, e, pelo cálculo aproximado do tempo, pois estava sem relógio e
mesmo se o tivesse não poderia consultá-la à fraca luz da masmorra, imaginava podiam ser onze horas.”
Discurso Indireto Livre: O texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a história, mas as personagens
têm voz própria, de acordo com a necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos
de discurso e as duas vozes se fundem.
Ex.“Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava
desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase… quase!”
Ruídos na comunicação
Redação é o ato de redigir, ou seja, de escrever, de exprimir pensamentos e ideias através da escrita.
Logo, para que você escreva uma redação técnica é necessário que certos processos sejam seguidos, como o tipo
de linguagem, a estrutura do texto, o espaçamento, a forma de iniciar e finalizar o texto, dentre outros.
Dessa forma, a necessidade de certa habilidade e de se ter os conhecimentos prévios para se fazer uma redação
técnica é imprescindível!
A redação técnica engloba textos como: ata, circular, certificado, contrato, memorando, parecer, procuração, recibo,
relatório, currículo.
No mundo dos negócios não há tempo a perder. Assim sendo, acreditamos que nessa prerrogativa resida a
importância de as empresas estarem cada vez se aprimorando mais quanto aos requisitos exigidos para a
contratação de seus funcionários, sobretudo a competência em comunicar-se de forma adequada e objetiva.
Sabemos que memorandos, relatórios, comunicados e cartas comerciais fazem parte das atividades desenvolvidas
dentro de uma empresa, uma vez que possibilitam a formalização da escrita. Elas representam, portanto, o registro
formal da correspondência interna ou externa ou o registro de uma situação profissional.
Como dito anteriormente, vale mencionar que o interlocutor não dispõe de tempo para decifrar possíveis
truncamentos estabelecidos mediante uma comunicação que não se realizou de forma plena, o que implica tão
somente na perda de excelentes oportunidades por parte do empresário. Por essa razão, faz-se necessário que o
redator esteja apto a proceder de forma adequada, ou seja, pronto a desenvolver suas habilidades em relação ao ato
de redigir, levando-se em consideração os pormenores estabelecidos pela linguagem em referência. Ao desenvolver
bem tal procedimento, o funcionário ajuda a criar uma imagem positiva da empresa.
* Vimos pela presente comunicação / Vimos por meio desta..., sendo que o mais recomendável é entrar diretamente
no assunto.
* Inteiramente à disposição de nossos clientes..., uma vez que “somente à disposição de nossos clientes” já é o
bastante.
* Chegamos a uma conclusão que... , quando o correto é somente dizer “concluímos que...”.
* No caso das datas, o recomendável é que sejam assim expressas: São Paulo, 7 de outubro de 2009.
* Quanto à saudação final, vale lembrar que devemos utilizar “respeitosamente” em se tratando de autoridades
superiores ao destinatário, e “atenciosamente” no caso de hierarquias iguais ou inferiores a ele.
Redação técnica
Compreender as características linguísticas é fator preponderante para compreender a diferença que há entre
a redação técnica e a redação literária. Dessa forma, tomemos como exemplo duas situações rotineiras, levando em
consideração o que se espera por parte do interlocutor:
Quando solicitamos uma declaração, seja ela destinada a qualquer finalidade, esperamos que nela haja clareza e
objetividade, no sentido de fazer com que os objetivos prestados mediante a comunicação sejam consolidados.
Agora, ao lermos um poema, por exemplo, certamente à interpretação que faremos dele pode não ser a mesma de
outrem. Tal fato se dá pela presença de uma linguagem subjetiva, a qual possibilita múltiplas interpretações. Dessa
forma, o interlocutor está livre para fazer a interpretação que desejar, ao contrário da modalidade primeira, cuja
característica principal se manifesta pela presença de apenas uma só interpretação, dado o caráter objetivo proferido
mediante a comunicação.
Certificado, como o próprio nome já diz, certifica alguma coisa que a pessoa fez. É um documento comprobatório de
que o indivíduo fez um curso ou participou de um simpósio, encontro, congresso ou oficina. É emitido pelos
organizadores ou realizadores do evento.
O certificado é o conteúdo, ou seja, o corpo da certificação. Esta última atesta “ser verdade” algo que está declarado.
Portanto, fazer a certificação é um ato sério, pois quem assina está assumindo a responsabilidade sobre aquilo que
afirma o documento.
Veja um exemplo:
CERTIFICADO
________________________
Diretor Geral do Departamento de Educação do SENAI RS
CIRCULAR
A circular é uma carta destinada a funcionários de um determinado setor, remetida pelo chefe da repartição ou do
departamento. Tem o objetivo de transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou seja, de delimitar comportamentos e
homogeneizar condutas de um grupo de pessoas.
Tem o nome de circular porque indica a função de divulgar as informações entre todos os destinatários.
Ao final da página, caso haja necessidade de um controle maior por parte da administração, pode-se colocar (em
letras menores) as iniciais de quem redigiu e de quem digitou a circular.
Modelo de Circular
Fundação Terceiridade
CNPJ: 32.003.003/0001-01
Rua do João, 600
640030-300 – Porto Alegre – RS
Senhores funcionários:
Comunicamos que no dia 21 deste mês teremos expediente normal. Porém, nos dias 23 e
25 que, respectivamente, antecede e precede a data do feriado (24), não haverá
expediente. Em relação a este fato, estimo bom descanso a todos.
Atenciosamente,
___________________
Joaquim João de Oliveira.
Gerente administrativo
R: ACM
D: CVS
CONTRATO
De acordo com o dicionário Aurélio, contrato é um acordo entre duas ou mais pessoas que entre si transferem direito
ou se sujeitam a alguma obrigação.
Ou seja, uma das partes cede um direito e a outra assume uma responsabilidade sobre algo.
A estrutura do contrato, geralmente, já vem digitada com as lacunas a serem preenchidas.··.
Terceira:
_________________________ , etc.
______________________________
Assinatura dos contratados
______________________________
Assinatura das testemunhas
DECLARAÇÃO
A declaração é um tipo de texto muito ligado às situações cotidianas, que se constitui num relato proferido por
alguém a favor de outra pessoa, procurando evidenciar uma verdade em que se acredita.
Trata-se de uma comunicação escrita, cuja estética segue alguns padrões fixos que envolvem conhecimentos
linguísticos adequados, tais como o tipo de linguagem, a estrutura textual, o espaçamento, a forma de iniciar e
finalizar a mensagem, dentre outros fatores.
Visando aprimorar nossos conhecimentos acerca da composição textual em evidência, enfatizaremos as seguintes
particularidades:
# Tal documento deverá fazer referência ao objetivo pretendido por meio do discurso, ou seja, a expressão
“declaração” é grafada com letras maiúsculas, ocupando uma posição de destaque sobre as demais;
# Ao final, cita-se o local, a data, enfatizando dia, mês e ano, seguida da assinatura do emissor (declarante) e seu
respectivo cargo (função), quando for o caso. ··.
DECLARAÇÃO
DECLARAMOS para os devidos fins que a aluna ---------------------------(nome da pessoa a que se refere às
informações prestadas), encontra-se regularmente matriculada na seguinte instituição de ensino (nome
da escola, faculdade). Situada à Rua (endereço completo da instituição).
(local e data)
--------------------------------
Assinatura do emissor
MEMORANDO
O memorando, assim como os demais gêneros textuais, apresenta uma finalidade discursiva específica e é
constituído de traços distintos. Um deles é representado pela objetividade, ou seja, um discurso demarcado por uma
linguagem breve, precisa e direta, visto que faz parte de uma comunicação veiculada no meio comercial.
Ele representa um documento cuja característica principal é à agilidade – dada a isenção de quaisquer
procedimentos burocráticos que porventura venham a dificultar a tramitação do referido ato comunicativo. Desse
modo, no intuito de evitar um aumento no número de comunicações feitas, os despachos ao memorando devem ser
dados no próprio documento e, no caso da falta de espaço, em folha de continuação.
Partindo do princípio de que o referido documento é endereçado a funcionários, e não a autoridades, como é o caso
da carta e do ofício, além das características antes ressaltadas, a estrutura se compõe dos seguintes pressupostos,
entre eles:
- Timbre da instituição;
- Número do memorando;
- Remetente;
- Destinatário, sendo este mencionado pelo cargo que ocupa;
- Indicação do assunto;
- Local e data;
- Corpo da mensagem, ou seja, o próprio texto;
- Despedida;
- Assinatura e cargo.
ORDEM DE SERVIÇO
A ordem de serviço é um documento que tem a função de emitir comunicações internas em uma empresa a respeito
de um trabalho que precisa ser efetuado.
É necessário que a ordem tenha número e data, a qual é colocada antes do nome de quem assina, com indicação do
cargo.
Veja um exemplo:
Em 25 de janeiro de 2009.
_______________________
Chefe do Departamento de Processos.
PROCURAÇÃO
A procuração é um documento legal que transfere a alguém (outorgado) poderes para agir no nome de outra pessoa
(outorgante).
O outorgado também é chamado Procurador (aquele que representa) e o outorgante de Constituinte (aquele que
delega).
A procuração precisa ter identificação, profissão das partes, os poderes delegados, a finalidade e o prazo de
validade. Abaixo, após o corpo do texto, devem vir expressos local, data e assinatura do outorgante ou constituinte.
Observe um modelo:
PROCURAÇÃO
Eu, Eloá Oliveira, brasileira, natural de Marilândia, casada, Residente e Domiciliada em Belo Horizonte, MG,
Rua Joaquina Silvério, nº 444, RG 4254748, CPF 263.362.421.12, NOMEIO MEU PROCURADOR O Sr. João
da Silva, brasileiro, natural de Marilândia, casado, Residente e Domiciliado em Belo Horizonte, MG, Rua
Joaquina Silvério, nº 444, RG 2542636, CPF 263.895.325-13, PARA FINS ESPECÍFICOS DE efetivar
matrícula, junto à Universidade Federal de Minas Gerais, PODENDO em meu nome, fazer a inscrição no
curso de Pedagogia, para o qual fui selecionada no Processo Seletivo de 2008.
___________________
Eloá Oliveira
RECIBO
O recibo é um documento muito importante, pois é a prova de que uma transação financeira foi realizada.
É uma declaração por escrito, na qual alguém (pessoa física ou jurídica) declara ter recebido de outrem o que está
especificado.
Há blocos de recibos já prontos em papelarias, contudo, a empresa pode fazer um próprio, com timbre.
Este documento deve constar de duas vias para que fique uma cópia com cada uma das partes envolvidas.
É fornecido pela pessoa ou empresa que recebe o dinheiro e todo processo do acordo estará especificado no corpo
do texto.
No alto, escreve-se RECIBO e à direita o valor da transação em algarismos.
Depois do texto, a pessoa que fornece o recibo deve assinar, afirmando ter auferido determinada quantia.
No caso do recibo ser emitido por pessoa jurídica, pode haver necessidade de especificar a retenção do Imposto de
Renda sob o valor bruto. Pode ou não ter testemunhas.
Veja os exemplos:
PESSOA FÍSICA:
De R$100,00
________________
Líria Souza
PESSOA JURÍDICA:
RECIBO
Recebi da empresa Cimentoso – Materiais para construção Ltda., inscrita no CNPJ sob o
nº 63.533.312/0001-35, a quantia de R$ 1.680,00 (um mil, seiscentos e oitenta reais)
referente aos serviços de acabamento de uma construção civil com 350 m2 (trezentos e
cinquenta metros quadrados).
_____________
David Souza
Testemunhas:
___________________
___________________
RELATÓRIO
O relatório tem por finalidade expor informações sobre um decreto, uma decisão, um projeto, uma atividade, uma
pesquisa ou algo semelhante, a fim de prestar contas, sejam financeiras ou administrativas. Pode ser complexo como
de uma empresa e simples como de um estágio.
Senhores Acionistas:
______________________
_______________________
Assinaturas
REQUERIMENTO:
Requerimento deriva-se do verbo requerer, que, de acordo com seu sentido denotativo, significa solicitar, pedir, estar
em busca de algo. E principalmente, que o pedido seja deferido, ou seja, aprovado.
Podemos fazer um requerimento a um órgão público, a um colégio, a uma faculdade, e mais a uma infinidade de
outros destinatários.
É importante sabermos que o requerimento pertence à chamada Redação Técnica, pois como todo texto, o mesmo
constitui-se de algumas técnicas específicas para redigi-lo.
(Nome da pessoa que solicita o requerimento), aluna regularmente matriculada no nono ano do ensino
fundamental desta escola, vem respeitosamente solicitar a V. Sª a expedição dos documentos
necessários à sua transferência para outro estabelecimento de ensino.
Nestes termos, pede deferimento
Texto
# Nome do solicitante
#Identificação do solicitante
# Exposição do que se quer
Fecho
#A fórmula convencional
# Local e data
#Assinatura
Observações importantes:
# Num requerimento, as expressões “abaixo-assinado”, “muito respeitosamente” e outra que já se tornaram arcaicas,
devem ser abolidas.
# O nome do solicitante deve vir acompanhado de informações que o identifiquem, conforme a natureza do
requerente.
Convites Formais
A seguir encontram-se as principais regras para todos os tipos de convites que precisam ser mais formais:
- Use um cartão simples, nas cores creme ou marfim, com pouca decoração - os ornamentos podem vir em dourado
ou relevo.
- Para convites escritos à mão, use um papel simples de boa qualidade - branco ou quase branco.
- As letras em quase todos os convites formais são geralmente impressas em preto. O dourado pode ficar berrante
demais. Se os convites forem feitos à mão, use tinta preta.
- Use a terceira pessoa (ele, ela, eles, em vez de eu, você, nós). O Dr. Einstein e Sra. têm o prazer de solicitar a
companhia dos Professor Alberto...
- Não use abreviaturas, como Sab., Capt., Rev. Escreva as palavras por extenso: Sábado, Capitão etc. As
abreviaturas básicas, todavia, como Sr., e Sra., são inevitáveis. A abreviatura Dr. também é aceitável.
- Centralize o texto. As únicas parte que não precisam ser centralizadas são o nome do endereçado, que pode vir
escrito à mão no canto superior esquerdo do cartão; o endereço do remetente; quando for o caso, a razão do evento;
as instruções sobre como responder ao convite, como R.S.V.P.; e as instruções relativas ao traje a ser usado. As três
últimas observações são colocadas normalmente no fim do cartão e podem ser dispostas à direita ou à esquerda,
conforme parecer melhor.
- Não pontue ao final de cada linha. A pontuação só deve ser usada para separar determinadas palavras numa
mesma linha e nas abreviações. Como R.S.V.P. (ou R.s.v.p., que também está correto).
Os convites informais devem incluir os seguintes itens:
- o/s nome/s do/s anfitrião/ões; o/s nome/s do/s destinatário/s; o tipo de evento e, geralmente, o motivo; o endereço
onde o evento se realizará; a data e a hora do evento, geralmente nesta ordem: o telefone para o qual ligar em caso
de confirmação ou não de presença.
Ao enviar ou responder a um convite formal, use sempre que possível o nome completo da pessoa, incluindo o nome
de batismo.
Tradicionalmente, o nome da mulher é omitido se ela é citada junto com o marido (como, por exemplo, Sr. e Sra.
Amadeu Azevedo). As crianças com menos de 15 anos são geralmente identificadas por seus nomes de batismo e
costumam se listadas junto com os pais.
Convites Informais
Para eventos menos formais, em geral é suficiente um telefonema ou um bilhete escrito à mão.
Num convite informal, use a primeira e a segunda pessoas (eu, nós, você) em vez de a terceira (ele, ela, eles),
Os cartões de correspondência com formato e tamanho de cartão postal devem ser colocados num envelope antes
de serem enviados.
R.S.V.P.: Se você estiver enviando convites, sejam eles formais ou informais, e quiser saber com antecedência quem
virá ou não, adicione as letras R.S.V.P. - do francês Réspodez, si vous plaît, que significa "responda, por favor".
Coloque as letras na parte debaixo do convite, em cima do telefone para o qual a pessoa deve ligar para confirmar a
presença.
Respostas
A maneira certa de se aceitar ou declinar um convite vai depender do tipo de convite recebido. Todas as respostas
devem ser redigidas à mão, de preferência num papel branco ou creme de boa qualidade. Você também pode usar
cartões nos eventos menos formais.
O documento é utilizado para reivindicarmos algo ou então fazer a solicitação para alguma coisa. Ele deve ser escrito
dentro da norma culta da língua portuguesa e encaixado dentro de um corpo para que o texto não fuja do assunto. É
necessário ser coerente e apresentar argumentos necessários para que o documento seja atendido.
No momento de inserir as palavras em seu ofício você deve pensar muito bem, pois isso deixará ainda mais
apresentável o seu ofício. É importante que não se use em hipótese algumas gírias e muitos menos vícios
linguísticos. Os pronomes de tratamento precisam ser usados e cada qual para a sua funcionalidade. Dentre eles
estão Reverendíssimo, Senhor, Senhora, Doutora, Excelência, entre outros.
Os seus dados pessoais são os mais importantes na hora da criação. Isso porque serão através deles que as
autoridades analisarão. No caso de ser uma empresa não esqueça dos dados como nome, endereço, CNPJ, entre
outras. Para uma pessoa comum é preciso nome, endereço, ocupação, empresa para qual trabalha, CPF, onde
mora, etc.
Quanto ao documento é necessário que coloque o número do documento, pois ao contrário do que parece ele
também possui uma autenticação. No momento da descrição é preciso que descreva de uma forma curta e precisa
tudo que é necessário. Havendo um ofício sem esta descrição então não é considerado como tal. E também não
adianta você colocar duas linhas achando que conseguirá algo. É preciso expor realmente o que está ocorrendo, qual
é o problema ou solicitação para que possa ser atendimento o mais breve possível.
OFÍCIO DE REQUERIMENTO
Ofício nº (número)/(ano)
À Secretaria de Trânsito
Município de Serrariano – SR
Odoriovaldo Furtado Machado, brasileiro, solteiro, lenhador, inscrito no CPF sob o nº (informar), residente e
domiciliado à Rua dos Cortes, nº 111 - Jardim do Bosque, nesta cidade, vem respeitosamente à presença de Vossa
Senhoria solicitar a colocação de um quebra molas em meu bairro, em frente ao Colégio Municipal, tendo em vista
que o trânsito de veículos flui em velocidade elevada no local, colocando em risco a integridade física dos pedestres,
especialmente das crianças que frequentam aquele estabelecimento de ensino.
Certo de que a solicitação será atendida, fique com meus votos de estima e consideração.
(local), (dia) de (mês) de (ano)
(assinatura)
(nome)
SUGESTÕES PARA INÍCIOS E FECHOS DE DOCUMENTOS
Inícios Fechos
1. Acusamos o recebimento de seu 1. Agradecendo a atenção que, por certo, V. Sª dispensarão ao
documento e para tanto... assunto, firmamo-nos Atentamente
2. Cumpre cientificá-los de que... 2. Aguardando suas providências a respeito, subscrevemo-nos
3. Com o presente, vimos trazer ao Atenciosamente
conhecimento de V. Sª que... 3. À inteira disposição de V. Sª, para qualquer duvida subscrevemo-
4. Com (em) referência ao assunto..., nos Atenciosamente.
lamentamos comunicar... 4. Sendo o que se nos apresenta no momento, enviamos protestos
5. Tendo chegado ao nosso conhecimento de alta estima e consideração.
que V. Sª (Senhor) pretendem... 5. Com a consideração de sempre, firmamo-nos Atenciosamente
6. O fim da presente é solicitar-lhe... 6. Esperando continuar a merecer sua honrosa preferência,
7. Pedimos a fineza (gentileza) de enviar- subscrevemo-nos Atentamente
nos... 7. No aguardo de um pronunciamento a respeito, firmamo-nos
8. Temos a satisfação de apresentar a V. Sª Atentamente
o portador desta... 8. Sem outro objetivo para o momento, firmamo-nos Atenciosamente.
9. Solicitamos vossa ordem para (no 9. Sem mais para oportunidade.
sentido de que)... 10. Desde já agradeço a atenção dispensada.
Por mais informal que seja um ambiente de trabalho, as decisões tomadas em reuniões devem ser registradas,
formalizadas, e divulgadas a todos a quem as informações puderem interessar por meio de um documento chamado
“ata de reunião”.
Por muito tempo, as atas de reunião foram os documentos formalizadores das decisões tomadas em empresas,
condomínios e associações. Elas continuam sendo um excelente instrumento, principalmente porque elas se
tornaram mais flexíveis quanto ao seu formato, sua apresentação.
O que antigamente se resumia a uma estrutura rígida, com linguagem até de difícil compreensão, hoje tem por
objetivo democratizar o acesso às decisões tomadas.
Algumas orientações gerais continuam válidas. Principalmente no que diz respeito às informações que devem
constar em um documento deste tipo e a linguagem a ser utilizada. Mas no geral, a ata de reunião se tornou um
documento muito mais simples de ser elaborado do que se imagina.
Layout
Antigamente existiam várias regras para elaboração de atas de reunião. As principais eram:
Texto corrido, em um único parágrafo, com todas aquelas informações da lista anterior.
A ata deveria ser escrita à mão, pelo “secretário”, durante a reunião, e assinada por todos os presentes ao
final da mesma.
Não era permitido nenhum tipo de rasura, e em caso de erro eram usadas expressões como “digo,”.
Enfim, essas regras caíram. Desconheço a existência de norma para redação de atas (como as regras para redação
oficial). Mas o que eu tenho visto nas empresas por aí é a preocupação em registrar suas atas em um layout que
facilite a leitura e interpretação do documento. Alguns softwares até já apresentam modelos a serem meramente
preenchidos com as informações da reunião.
Qualquer que seja o caso, uma regra que permanece, além das informações que devem constar na ata, é aquela que
exige que as informações sobre as discussões e decisões figurem exatamente na ordem em que ocorreram.
Algumas empresas adotam padrões de layout para seus documentos. Manter este padrão para as atas de reunião é
uma boa opção: ajuda a manter a identidade visual dos documentos da empresa, e as pessoas não se sentem
intimidadas. Afinal, já conhecem estruturas de documento semelhantes.
Posicione-se em um local mais central, onde seja possível visualizar todos os participantes e ouví-los com
clareza.
Leve papel e caneta. O papel deve ser em quantidade o suficiente para que você não precise economizar
nas anotações e a caneta deve ser testada antes da reunião!
Se preferir fazer a ata diretamente no computador, certifique-se que:
1. Você digita rápido o suficiente
2. Seu teclado e seu digitar não são barulhentos (o barulho certamente atrapalhará a reunião)
3. Você terá condições de salvar as alterações de tempos em tempos para evitar a perda de
informações por queda de energia/bateria. (Aliás, tenha de qualquer maneira um papel e uma caneta,
caso isso ocorra. Assim, a reunião continuará independente do restabelecimento da energia elétrica.)
4. Sempre que possível, faça uma gravação do áudio da reunião. Se você perder alguma informação,
anote o tempo de gravação decorrido. Quando estiver revisando ou passando a limpo suas
anotações, você saberá o momento certo da gravação para ouvir e complementar sua ata.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Área de gestão
Auxiliar Administrativo – Santa Maria RS. Prof. Gilson Dal Osto 38
Por último, vale lembrar que em uma ata de reunião, por mais grosseiro que pareça, sua opinião não interessa. As
pessoas devem saber o que foi discutido e decidido, independente do seu posicionamento sobre os fatos. Dessa
forma, você produzirá uma ata de reunião imparcial e completa, como esperado por todos.
Modelos de Atas
As atas são os registros dos principais pontos decididos em reuniões, eleições e Assembleias Gerais. Elas devem ser
registradas em um livro específico, com páginas numeradas.
____________________________________
Assinatura do Coordenador de Comunicação
____________________________________
Assinatura do Coordenador Geral
_______________________________________________________________
Seguem as assinaturas dos presentes.
Etimologia
Do latimarchívum, lugar onde se guardam os documentos.
1. Lugar onde se guardam documentos
2. Conjunto de documentos escritos, fotográficos, microfilmes, etc.
3. Conjunto de dadosorganizados, segundo a sua natureza e o seu uso, em suportemagnético.
Finalidade
Servir a administração: Fornecem informações e documentos necessários ao desenvolvimento das
atividades, facilitam o acesso aos documentos, preservam a documentação da empresa, possibilitam o
controle da produção de documentos e colocam à disposição dos usuários documentos que fornecem
informações de caráter probatório ou simplesmente informativo.
Servir à História: Fornecem informações e/ou documentos para reconstituir ou escrever a história política,
social ou econômica de uma nação. Também servem de memória de uma empresa e constituem uma
importante fonte de pesquisa.
Funções do Arquivo
Recolher e ordenar todos os documentos que circulam na empresa;
Avaliar e selecionar os documentos, tendo em vista sua preservação ou eliminação;
Garantir o fluxo dos pedidos de documentos provenientes dos diversos setores da empresa;
Arquivar os documentos, visando à recuperação da informação;
Conservar e assegurar a integridade dos documentos, evitando danos que possam ocasionar a sua perda;
Executar as funções específicas conforme a organização e administração da instituição.
A Teoria das três idades é baseada no Ciclo vital dos documentos, segundo o qual, os mesmos passam por três
fases: corrente, intermediária e permanente.
Arquivo corrente (Primeira idade): Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística (D.T.A.) de 1996, é o
“conjunto de documentos estritamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e
recebidos no cumprimento de atividades fim e meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em
razão de sua vigência e da freqüência com que são por eles consultados”. Essa idade corresponde à
produção do documento, sua tramitação, a finalização do seu objetivo e a sua guarda.
Arquivo Intermediário (Segunda idade): “Conjunto de documentos originários de arquivo corrente, com uso
pouco freqüente, que aguardam, em depósito de armazenamento temporário, sua destinação final” (D.T. A).
Os documentos são ainda conservados por razões administrativas, legais ou financeiras. É uma fase de
retenção temporária que se dá por razões de precaução.
Arquivo permanente (Terceira idade): “Conjunto de documentos custodiados em caráter definitivo, em
função do seu valor” (D.T.A). Constitui-se de documentos produzidos em geral há mais de 25 anos pelas
instituições administrativas públicas ou privadas.
Quanto à natureza
Arquivo Especial: São aqueles que requerem tratamento especial de armazenamento, independente de sua
forma. Certas variáveis precisam ser controladas, pois caso contrário, podem deteriorar os documentos,
(temperatura, luminosidade, umidade etc).
Arquivo Especializado: São aqueles que tratam de um assunto específico, independente da forma
física,comercial e industrial.
Quanto à abrangência
Arquivo Setorial: São aqueles que cumprem função de arquivo corrente e, por esta razão, devem ser
guardados próximos aos órgãos operacionais e por isso costumam ser descentralizados.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
É formado pelo acúmulo natural de documentos, seu objetivo principal é guardar e preservar documentos a fim de
fornecer informações necessárias para utilizações futuras.
O termo “arquivo morto” é utilizado de maneira equivocada, pois se entende por morto o que não tem mais utilidade,
logo não existem motivos para se arquivar um documento que nunca mais será utilizado. Um arquivo só deve manter
os documentos que ainda poderão ser utilizados, mesmo que eventualmente, para fins administrativos ou históricos.
O principal motivo de criação do Documento de Arquivo é provar, testemunhar algo, sendo que o tipo de
conhecimento registrado em cada documento é único.
É o registro de qualquer informação, é através dele que o homem se Cada documento é único, ou seja, as cópias
não possuem o mesmo valor probatório (de testemunhar algo) dos originais.
Os conjuntos de documentos representam as relações internas e externas da Instituição, suas funções, atividades e
estrutura.
Um documento perde seu significado se for arquivado em um conjunto de documentos de origem diferente da dele
(por exemplo: uma pasta funcional não deve ser arquivada juntamente com os livros de protocolo). Um conjunto de
documentos deve ser preservado sem dispersão, mutilação ou acréscimos indevidos.
Se um documento não foi produzido ou recebido pelo órgão, não deve ser mantido em seu conjunto de documentos.
Não se deve misturar documentos de origens diversas, ou seja, um documento só terá valor se integrado a um
conjunto próprio.
Utilizar sempre caixas para arquivar os documentos, dando prioridade às caixas plásticas (chamadas de poliondas),
pois as de papelão possuem grande quantidade de elementos ácidos que são um dos piores fatores de deterioração
dos documentos ao longo do tempo.
Utilizar estantes e armários de metal, pois os móveis de madeira podem ser atacados por cupins e outros insetos.
Afastar os documentos de produtos inflamáveis.
Evitar grampos e clipes de metal, pois eles enferrujam e acabam danificando os documentos. Se possível, utilizar
grampos trilho e clipes plásticos.
Manter o ambiente limpo e arejado, pois os papéis são feitos de células vivas que precisam de oxigênio e ventilação
para evitar que se deteriorem; é pelo mesmo motivo que as caixas arquivo possuem aberturas. A limpeza do local
também é fundamental no combate à proliferação de fungos e bactérias que não apenas danificam os documentos,
mas também causam danos à nossa saúde.
Não comer nem guardar alimentos perto de arquivos para evitar insetos.
Não arquivar papel de fax, pois, com o tempo, a tinta se apaga; se for realmente indispensável o arquivamento,
providenciar uma cópia.
A incidência direta da luz (natural ou artificial) pode causar amarelamento,desbotamento e ressecamento do papel.
IMPORTANTE
Documentos a serem encaminhados ao Arquivo, cópias e documentos que tenham diversas vias que são arquivadas
por outros setores não precisam ser guardados, assim evita-se sobrecarregar o Arquivo Central de documentos.
No caso de eventuais dúvidas sobre a destinação dos documentos, entrar em contato com o Arquivo Central da
instituição.
Deve-se sempre utilizar o bom senso na hora de selecionar os documentos
Evitar o arquivamento de cópias, rascunhos, bilhetes, fax;
Procurar arquivar apenas uma via dos documentos;
Lembrar que documento não é local de recados, só fazer anotações que forem estritamente necessárias (como por
exemplo, os despachos);
Utilizar o mínimo de grampos e clipes e somente se for indispensável;
Panfletos, propagandas e informativos de outras empresas ou Instituições não precisam ser arquivados, a não ser
nos casos em que tais documentos tiverem algum tipo de valor histórico para a Instituição.
Formato de arquivo digital é a forma usada por determinada aplicação computacional reconhecer os dados
gerados por ela. Cada aplicativo tem um formato específico, padronizado ou não para que possa tratar as
informações contidas no arquivo gerado.
Arquivos de texto
Arquivos de Imagem
Arquivos de som
Arquivos de vídeo
Arquivos compactados
Bancos de dados
Arquivos executáveis
Alguns tipos de arquivo mais comuns foram criados por grandes empresas como a Microsoft, Adobe, IBM, Oracle
dentre outras, e se tornaram padrão de mercado.
Alguns exemplos
O dicionário diz que arquivar significa guardar em arquivo, conservar, reter na memória, pôr em lugar conveniente.
No universo da administração, arquivo é um conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma organização
ao longo de sua existência e que são organizados e conservados para consultas e comprovações. Essas duas
informações nos levam a concluir que arquivar é um ato realizado no presente tendo em vista o futuro, pois as
informações retidas, colocadas “em lugar conveniente”, como diz o dicionário, irão servir para ajudar a dirimir dúvidas
ou esclarecer questões que ainda irão ocorrer.
O substantivo arquivo designa diferentes realizadas: ele pode ser o conjunto de documentos e correspondências que
devem permanecer guardados; o móvel que guarda esses documentos ou ainda a sala ou o lugar onde estão os
papéis arquivados.
Muitas empresas e instituições costumam ter vários arquivos: um para o setor de almoxarifado, outro para o
departamento financeiro, etc. E os métodos de organizá-los também podem ser variados. No arquivo do setor de
pessoal, o método mais adequado costuma ser o alfabético; já no setor de compras pode querer o organizar o seu
arquivo segundo critérios numéricos ou geográficos. Não se guarda nada à toa, sem motivo. Portanto, o arquivo
preserva a situação administrativa e fiscal, a memória e a história da empresa ou organização que o criou e o
mantém. Se um funcionário pretende se aposentar, por exemplo, e não tem papéis que comprovem seu tempo de
serviço, os documentos arquivados vão ser muito úteis nesse sentido. Se houver alguma pendência com relação ao
pagamento (ou não) de alguma conta telefônica antiga, o arquivo pode localizar essa conta e resolver a dúvida. E
assim por diante. A principal finalidade de um arquivo é servir à administração de uma instituição, qualquer que seja a
sua natureza. Quando a atividade administrativa se extingue (por fechamento da empresa ou outro motivo qualquer),
os arquivos passam a desempenhar um novo papel: tornam-se úteis para a cultura e para a história. Esse novo papel
é decorrente do primeiro, ou seja, os atos do dia a dia aparentemente banais, preservados num determinado arquivo
por questões fiscais, podem ser fundamentais, no futuro, para uma avaliação da vida daquela instituição e até do
próprio país. Qualquer que seja a configuração, a forma de organização e o tamanho de um arquivo, as suas funções
básicas são sempre parecidas: guardar e conservar documentos que possam ser usados para atender a interesses
pessoais, empresariais ou oficiais.
Tipos de arquivos
Arquivo Corrente: Guarda a documentação mais atual, consultada com mais freqüência, por isso, também é
conhecido como arquivo de movimento. Deve ser mantido em local de fácil acesso, justamente para facilitar a
consulta. Exemplo: arquivo de uma empresa de exportação deve abrigar todas as guias e os processos elaborados
para viabilizar a venda, no exterior, dos diferentes tipos de produtos com que a empresa trabalha.
Arquivo intermediário: Preserva documentos que vieram do arquivo corrente e, com o tempo, foram deixando de
ser usados com frequência. Sua permanência no intermediário é temporária, pois estão aguardando para serem
jogados fora ou mandados para o arquivo morto. Exemplo: documentos reunidos ao longo dos últimos dez anos pelo
arquivo do departamento financeiro de uma empresa.
Arquivo morto: Abriga documentos que perderam o valor administrativo e cujo uso passou a ser apenas esporádico.
São conservados por causa de seu valor histórico e também para fins de pesquisa. Exemplo: arquivo de uma
Secretaria de obras que abriga planos para a urbanização do Rio Grande do sul no fim do século XIX.
Documentos arquiváveis
Documento é todo material recebido ou produzido por um governo, organização ou empresa no decorrer de suas
atividades e que se constitui em elemento de prova ou de informação, sendo, portanto, conservado por essas
instituições e seus sucessores para efeitos futuros. Também são considerados documentos peças escritas, fotos,
desenhos ou mapas produzidos ou recebidos por pessoas físicas. Os mais comuns são os seguintes:
Recibo: é o comprovante que alguém deve assinar quando recebe alguma encomenda, um documento importante,
um sedex ou algum pagamento.
Nota fiscal: Deve acompanhar as remessas de mercadorias expedidas pelo fornecedor. Nela precisam ser
relacionados os produtos, as quantidades, os preços e a data da operação. Além disso, precisam também ser
discriminados os impostos, os descontos e até o valor do frete. A nota fiscal permite, entre outras coisas, que se
troque um produto que foi entregue com defeito.
Guias de recolhimento: Tipo de boleto bancário usado para pagar os impostos. Para cada imposto há uma guia
diferente.
Requisições de materiais ou pedidos de compra: formulários usados internamente para solicitar materiais de
consumo ou produtos ao almoxarifado, ou ainda para pedir a compra de materiais que não estão no estoque.
Se tiver que escolher, ele próprio, qual o método de arquivamento que vai usar, o profissional dessa área deve refletir
sobre as atividades cotidianas da empresa ou da organização para a qual trabalha e também sobre os documentos
que ela gera, observando principalmente quais são as principais solicitações feitas aos arquivos. Para quem utiliza
um arquivo, o importante é que possa encontrar aquilo que está sendo procurado. E para que isso seja possível, é
importante conhecer os vários métodos de arquivamento de documentos. Não devemos esquecer que uma mesma
empresa pode ter vários arquivos, e cada um deles pode empregar um método diferente.
Assunto – O importante nesse método é a escolha do assunto principal, sua divisão e subdivisão. Exemplo: em uma
agência de automóveis o assunto principal pode ser “carros nacionais e importados”. Estes podem ser divididos em
“novos” e “usados”. Cada um desses grupos, por sua vez, subdivide-se em especificações como: “fabricante”,
“modelo”, “cor”, “ano”.
Ordem Numérica – Costuma ser usada para arquivar informações confidenciais. Só quem detém a lista com o tema
relativo a cada número sabe de que trata conteúdo das pastas. Os documentos são separados em pastas numeradas
em ordem crescente ou decrescente. Um índice auxiliar contém os números das pastas e as informações nelas
guardadas. Esse índice precisa ser atualizado constantemente.
Referência Cruzada – Médoto usado quando a pessoa ou empresa é mais conhecida por seu apelido ou nome
fictício. Exemplo: nome fictício - Pão de Açúcar; razão social - Companhia Brasileira de Distribuição. Nesse caso, o
arquivo tem uma pasta em nome de pão de Açúcar, mas dentro se lê a observação: “Companhia Brasileira de
Distribuição”.
Ordem Cronológica – Os documentos são arquivados por ordem de data, crescente ou decrescente. A ordem
alfabética é usada como uma subdivisão, a fim de organizar os papéis que compartilham a mesma data.
Geográfico – Os documentos são arquivados levando em consideração uma região geográfica preestabelecida
como, bairros, municípios, estados, regiões do país etc.
Esse método costuma ser utilizado nos departamentos de vendas, importação e exportação de empresas.
Arquivo Eletrônico – De modo geral, valem as mesmas regras usadas para o arquivamento de papéis. A
informatização do trabalho e a digitalização de documentos são uma tendência irreversível. Vivemos numa sociedade
virtual e a informática é uma ferramenta de trabalho importantíssima. Mas isso não significa que o arquivo físico,
como papéis, gavetas e fichas, esteja condenado a desaparecer.
Os documentos que têm valor legal e fiscal, - como os relativos ao Imposto de Renda, à escritura de bens imóveis,
etc. – podem até ser arquivados no sistema do computador, mas precisam ser guardados também em papel. E mais:
esse papel precisa durar muito. Alas, quem lida com arquivos deve “desconfiar” dos documentos em fax e em Xerox,
pois sua vida útil é bastante reduzida. Já imaginou a possibilidade de uma escritura de uma casa ou um terreno, por
exemplo, desaparecer com o tempo? Por isso o ideal é guardar documentos impressos, evitando Xerox e fax. Além
disso, documentos sobre a vida funcional dos empregados não devem ser jogados fora nunca. Mesmo que o
empregado saia da empresa, sua pasta deve continuar no arquivo, pois ele pode, no futuro, precisar de
documentação para fins de pensão ou aposentadoria.
Documentos considerados mais descartáveis, como correspondência, ordens internas de serviço etc., podem ser
guardados apenas em arquivo eletrônico. No computador, os documentos devem ser classificados e encaminhados
para pastas que ficam nos diferentes diretórios. Aliás, cabe lembrar que, na linguagem da informática, guardar é
salvar. Um arquivo digital, quando bem organizado, permite localizar com rapidez os diferentes documentos. Em
geral, os softwares têm instrumentos de busca para facilitar esse trabalho: basta escrever uma palavra-chave que
conste no documento e o computador poderá encontrá-la facilmente. A economia de espaço é outra vantagem do
arquivo eletrônico, pois papéis e documentos exigem um grande espaço físico para serem guardados. Até mesmo
alguns documentos contábeis podem ser gerados e armazenados em computador, sem necessidade de impressão.
Mas, de qualquer forma, os documentos arquivados eletronicamente devem ter, necessariamente, uma cópia de
segurança chamada de backup.
Introdução
As Rotinas Administrativas são atividades praticadas diariamente nas organizações. O objetivo do desenvolvimento
deste componente curricular é o de executar as atividades de apoio administrativo, observando a legislação vigente,
com responsabilidade e ética profissional.
LEGISLAÇÃO
13. Auxiliar em rotinas específicas de departamento de pessoal (benefícios, cadastros, documentos etc.).
SISTEMA FINANCEIRO:
Sistema Financeiro:
Administração financeira: definição; finalidade;
Características da Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; Banco Central;
Entidades Privadas;
Títulos de créditos;
Cálculos de juros bancários e de financiadoras;
Bases de cálculos: alíquotas; prazos; formas de recolhimento;
Taxas de retorno;
Fluxo de caixa;
Produtos e serviços financeiros;
Critérios de Avaliação
14. Auxiliar na administração do patrimônio empresarial (qualquer fluxo contábil gera um fluxo financeiro e vice-versa)
MERCADO:
Conceito de mercado;
Segmentação de mercado;
Definições de marketing;
Pesquisas de mercado: preços e condições de pagamento; fornecedores;
Vantagem competitiva;
Necessidade do pós-venda.
Processos de Compras:
Modalidades de compras (licitação, concorrência etc.);
Pesquisa de preços: custos, tarifas e taxas;
Atendimento a fornecedores;
Processo de compra: preparação, recebimento e relatório de pedido;
Conferência de carga de acordo com o pedido de compra;
Importação e exportação.
Atender requisição de compras de acordo com procedimentos
25. Manter o cadastro de fornecedores atualizado
26. Encaminhar o pedido de compras
A. Identificando as solicitações.
B. Encaminhando os materiais.
C. Incluindo novos fornecedores.
D. Atualizando os dados cadastrais
E. Identificando o tipo de compra
F. Enviando a solicitação de compra para o responsável.
Administração da produção
Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já que é aquela que vai se incumbir de
alcançar o objetivo principal da empresa, o seja, sua razão de existir.
Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção para atender a demanda e ser competitivo.
Ergonomia
O processo produtivo consiste na transformação de entradas (de materiais e serviços) em saídas (de outros materiais
e serviços).
Transformação é o uso de recursos para mudar o estado ou condição de algo para produzir saídas. A maioria das
operações produz tantos produtos como serviços. Os processos de transformação podem ser de vários tipos:
De materiais - processam suas propriedades físicas (forma, composição, características), localização (empresas
distribuidoras ou de frete) ou posse (empresas de varejo).
De informações - processam a forma da informação (ex. contadores), localização (ex. empresa de telecomunicações)
ou posse (ex. consultoria, serviços de notícias, etc.).
De consumidores – processam condições físicas (ex. médicos), de localização (acomodação: ex. hotéis), de estado
psicológico (indústria do entretenimento), etc.
Proteção da Produção
Entre as principais responsabilidades da Gerência de operações está a proteção da produção: são medidas utilizadas
para garantir a continuidade da produção ao longo do tempo, defendendo-a de intempéries e circunstâncias externas.
A proteção da produção pode ser dividida de acordo com sua natureza:
Proteção física - envolve a construção de um estoque de recursos, de forma que qualquer interrupção de
fornecimento possa ser absorvida pelo estoque. Serve tanto para matérias-primas quanto para produtos acabados.
Proteção organizacional - é uma função de isolamento do pessoal da produção com o ambiente externo. É feito pelo
pessoal de apoio (escritórios, etc.). Seu uso excessivo tem sido criticado por modelos japoneses, que preveem maior
interação de pessoal da fábrica com fornecedores/clientes externos.
A gerência de operações trata de operações produtivas, que tipicamente se diferem em quatro variáveis:
Volume - Em sistemas de grande volume de produção (por exemplo, os sistemas da lanchonete McDonalds), há um
alto grau de repetição de tarefas. Isso possibilita a especialização de trabalhadores, e a sistematização do trabalho
(procedimentos-padrões estão estabelecidos em um manual, com instruções de como cada parte do trabalho deve
ser feita) e de ferramentas (ex. fogões e frigideiras especializados para o McDonalds). A implicação mais importante
disto é o custo unitário baixo, pois no mínimo, os custos fixos são diluídos em um grande número de produtos.
Em sistemas com baixo volume de produção (por exemplo, um restaurante pequeno), há um número pequeno de
funcionários, e não há grande repetição de tarefas. Isso pode ser mais gratificante para o funcionário, mas é
prejudicial à sistematização. Além disso, o custo unitário é bem mais alto, pois é pouco diluído. O capital exigido, no
entanto, é intensivo.
Variabilidade (de demanda) - Contrapõe negócios de alta variação de demanda (demanda instável – por exemplo, um
resort que fica cheio na alta temporada, mas vazio na baixa) com negócios de demanda estável (por exemplo, um
hotel na frente de uma rodoviária movimentada). O custo unitário de primeiro caso é maior, e ele deve se adaptar
para contratar funcionários temporários, etc.
Visibilidade - Depende do quanto da operação é exposto para os clientes. Operações de alto contato (ex. varejo de
material de construção) exigem funcionários com boas habilidades de interação com o público. Operações de baixo
contato (ex. vendas por catálogo, ou via web) exigem funcionários menos qualificados, e pode ter alta taxa de
utilização por isso, tem custos mais baixos. Visibilidade baixa tolera prazos de entrega mais longos, e por isso podem
trabalhar com menor estoque. Há operações de visibilidade mista: algumas micro operaçõesé de alta visibilidade,
outras de baixa.
Administração pública
Administração pública (ou gestão pública) é, em sentido orgânico ou subjetivo, o conjunto de órgãos, serviços e
agentes do Estado, bem como das demais pessoas coletivas públicas (tais como as autarquias locais) que
asseguram a satisfação das necessidades coletivas variadas, tais como a segurança, a cultura, a saúde e o bem
estar das populações. Uma pessoa empregada na administração pública diz-se servidor público ou funcionário
público.
A administração pública, segundo o autor Alexandre de Moraes, pode ser definida objetivamente como a atividade
concreta e imediata que o Estado desenvolve para assegurarem os interesses coletivos e subjetivamente como o
conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos qual a Lei atribui o exercício da função administrativa do Estado.
Sob o aspecto operacional, administração pública é o desempenho perene e sistemático, legal e técnico dos serviços
próprios do Estado, em benefício da coletividade. A administração pública pode ser direta, quando composta pelas
suas entidades estatais (União, Estados, Municípios e DF), que não possuem personalidade jurídica própria, ou
indireta quando composta por entidades autárquicas, fundacionais e paraestatais.
No Brasil
Dentro da organização da Administração Pública do Brasil, integram o Poder Executivo Federal diversas carreiras
estruturadas de servidores públicos, entre elas as de Diplomacia (Diplomatas), Militares (Forças Armadas), Ciclo de
Gestão (Especialista em Políticas Públicas, Analistas de Orçamento e Planejamento, Técnico do IPEA, Analista de
Finanças e Controle), Supervisão do Mercado Financeiro e de Capitais (Analista do Banco Central do Brasil,
Analistas e Inspetor da CVM, Analista da SUSEP), Auditoria (Receita Federal, Previdência Social e Ministério do
Trabalho), Segurança Pública (cargos de Delegado, Perito, Papiloscopista, Escrivão e Agente da Polícia Federal e
Analista de Informações da ABIN) e Regulação Federal (Especialista em Regulação das Agências Reguladoras
Federais - ANATEL, ANCINE, ANEEL, ANP, ANAC, ANTAQ, ANTT, ANVISA, ANS e ANA).
Há, ainda, os servidores não estruturados em carreiras (integrantes do Plano de Classificação de Cargos de 1970),
temporários, empregados públicos e terceirizados via convênio.
Logística
A Logística é a área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as
atividades de uma empresa.
Em resumo: "Logística é a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o
produto/serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível”.
Atividades envolvidas
Recursos humanos
Na gestão organizacional, sãochamados recursos humanos o conjunto dos empregados ou dos colaboradores dessa
"organização". A Gestão de Recursos Humanos frequente é atribuída à função que ocupa para adquirir, desenvolver,
usar e reter os colaboradores da organização. Estas tarefas podem ser realizadas por uma pessoa ou um
departamento (profissionais em recursos humanos) junto dos diretores da organização.
O objetivo básico que persegue a função de Recursos Humanos (RH) com estas tarefas é alinhar as políticas de RH
com a "estratégia" da organização, que reservará para implantar a estratégia através dos trabalhadores.
Durante muito tempo ficou associada à forma coerciva como organização tratava os seus trabalhadores. Depois de
algum tempo adquiriu o nome de Gestão de pessoal e só depois gestão de recursos humanos (GRH). Esta última
designação foi a mais popular e melhor aceita, isto porque trouxe uma lufada de ar fresco, mais flexibilidade e, acima
de tudo, começou a preocupar-se com os trabalhadores, a dar importância e reconhecer o mérito do talento humano
de cada organização.
Dicionário de Administração
A expressão Curriculum Vitae vem do latim onde “vitae” é vida e “curriculum” tem o sentido de trajetória, curso ou
carreira. Logo, se fôssemos traduzir a tal expressão seria algo como “a trajetória da vida”.
Então, o Curriculum Vitae terá como objetivo trazer uma síntese das qualificações, experiências profissionais,
formação acadêmica e dados pessoais. Neste último, não se usa mais colocar naturalidade, filiação, no caso de RG e
CPF, só quando solicitado, caso contrário, não é necessário. A foto, que foi banida há algum tempo, volta com ênfase
total e permite até mesmo um leve sorriso.
O importante é que o empregador tenha um perfil do candidato, sem mesmo conhecê-lo pessoalmente. O CV é como
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Área de gestão
Auxiliar Administrativo – Santa Maria RS. Prof. Gilson Dal Osto 54
se fosse a primeira porta aberta na conquista do emprego e, por isso, é essencial.
Atualmente, há programas que permitem a elaboração de currículo, o qual é entregue diretamente ao responsável via
on-line. No entanto, o digitado e impresso ainda são o mais utilizado, mesmo que enviado por e-mail.
Seja claro e objetivo, não “faça rodeios”, como dizem. Revise seu CV para verificar se não ficaram erros de
ortografia. Não rasure, nem passe corretivo. Cuidado para não amassá-lo, de preferência coloque dentro de uma
pasta plástica. Seja simples e objetivo, escreva o necessário de maneira clara.
Observação importante: O CV deve ter no máximo duas folhas inteiras! E mais: toda informação deve ser verídica!
Nunca invente nada, mesmo porque se for testado na entrevista a respeito de algo que declarou falsamente, irá
passar vergonha!
Nome completo
Não escreva currículo ou curriculum vitae (isso é outra coisa, quem sabe o que é currículo não precisa ser informado
do que é).
1 Dados Pessoais:
2 Objetivo Pretendido:
Qual o seu interesse em encaminhar um currículo
3 Instrução e Formação:
Qual a formação – o título à data de formatura ou conclusão escrever sempre do ultimo para os mais antigos
4 Experiências Profissionais:
Escrever sempre do ultimo para os mais antigos
Trabalho atual:
Função:
Atividades Desempenhadas:
Período – a partir de quando
Último trabalho:
Função: Ex: auxiliar administrativo
Atividades Desempenhadas:
Período – de quando a quando
Penúltimo trabalho:
Função: Ex: auxiliar de atendimento
Atividades Desempenhadas:
Período – de quando a quando
6 Disponibilidades e conhecimentos:
(O que realmente você conhece e se dispõe a fazer como:)
De viagens programadas para treinamentos e capacitação em todo o RS por Ex.;
De conhecimentos gerais em informática (básico intermediário ou avançado)
Conhecimento vivencial nas regiões X e Y.
Carteira de motorista categoria Ex - AD.
De veiculo próprio para trabalho (moto ou carro).
Equipamentos de informática e comunicação para uso profissional (celular ou not book).
Experiências diversas, produções e ações comerciais em feiras e eventos.
Disponibilidade para trabalho em turnos diversos e aos finais de semana se for o caso.
Firma individual cadastrada para prestação de serviços autônomos.
8 Informações Adicionais:
(as que são realmente interessantes de se acrescentar como cargos de liderança e projetos sociais e participação
efetiva em ONGs e organizações interessantes, C.T.G, Igrejas, clubes, etc., ou ainda pagina na web ou blogs)
9 Pretensão salarial:
EX: conforme a politica institucional para o cargo, mas não posso aceitar remuneração inferior a R$ X.
Anexos – documentos
Aula Prática
Criar uma empresa – nome, razão social, CNPJ, endereço completo, contato,
Certificados
Participação em um curso – para um(a) estudante
Formado horizontal, bordas, molduras, logo, timbre, nº de referencia, ex: ATA carga horaria, data, certificamos ou
certifico, verso ref. discrição dos itens coerência do curso operacional ou gerencial.
Circular
Será expediente interno no próximo sábado e não haverá atendimento ao público.
Assunto, memorial, descrição, Informo, comunico ou comunicamos,
Contrato
De fornecimento de matéria prima ou compra e venda ou locação
Maquina usada para empresa de uma pessoa física com pagamento em 10 vezes
Objeto do contrato, formas de pagamento datas e clausulas, parágrafos, denominações, responsabilidades, registros
Declaração
Funcionário que trabalha no horário noturno para comprovação de trabalho junto a Polícia
Nome completo, função, horário, período, desde quando, na data citada.
Memorando
Que informe ou indique que há uma mudança nas regras viagens pela empresa.
Algo que fique na memoria do trabalho que sirva de referencial para orientar algo novo, nº, data texto claro, autor
Pode ser trabalhado como se e-mail fosse costumeiramente leva vistos.
Ordem de serviço
Revitalização da fachada da filial e repintura da logomarca da empresa. Contratação de serviços especializados.
Informar as regras e prazos para realização dos serviços
Procuração
Advogado representar a empresa junto ao processo do ministério do trabalho – ex-funcionário
Objeto especifico, formas de representação, órgão datas e clausulas, poderes parágrafos, denominações,
responsabilidades, registros prazo substabelecimento.
Recibo
500 referende a pintura da fachada da empresa para uma pessoa física, ou chaveiro, carpinteiro, vidraceiro, lanche,
moto taxi, faz tudo.
Valor R$ 25,00
Recebi diferente de paguei.
Relatórios
4q1poc ordinários e extraordinários. Bêbado no sofá.
Observação
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Área de gestão
Auxiliar Administrativo – Santa Maria RS. Prof. Gilson Dal Osto 57
Horas 13:30 horas e não 01.30h
Muitos documentos são vistados
Concordância verbal de inicios e assinaturas.
Agenda
Porta cartões
Celular
Calculadora
Caneta
Cartão pessoal
Pen driv – mod de doc
Carimbo