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Saúde
Saúde
Qualidade de Vida
na Terceira Idade

Grupo Unico PDF Passe@diante

 Envelhecimento saudável
 Exames periódicos
 Medicamentos contínuos
 Alimentação equilibrada
 O sexo e o corpo
 Como evitar quedas
Vivendo com Qualidade(G
9 771983 814007 00014

Grupo Unico PDF Passe@diante


É POSSÍVEL ENVELHECER COM SAÚDE?
Embora muitos ainda associem o passar dos anos ao acúmulo de doenças,
entendendo que invariavelmente teremos que conviver com inúmeros
problemas de saúde e limitações com o avançar da idade, os atuais con-
ceitos científicos demonstram que o processo natural de envelhecimento
não é um fator impeditivo para a maioria das atividades cotidianas de um
adulto em qualquer idade, e que as verdadeiras responsáveis pelas defi-
ciências e disfunções atribuídas à velhice são as doenças, que podem ser
prevenidas e/ou tratadas eficientemente na maior parte das vezes.
Devemos lembrar, porém, que a ausência de doenças não significa obriga-
toriamente a presença de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
já há muito tempo definiu saúde como um estado de bem estar biopsíco-
-social, ou seja, um estado de equilíbrio entre todos os determinantes físi-
cos e emocionais do ser humano.
Este modo atual de entender Saúde nos permite desejar um presente e um
futuro de maneira muito mais otimista. Isto, porém, nos confere uma res-
ponsabilidade direta. Dificilmente atingiremos este estado de equilíbrio
sem nos esforçarmos objetivamente por isto. Muitos são os cuidados a
serem tomados, e quanto mais precocemente dermos atenção a eles, mais
eficientes serão nossas atitudes. Isto que dizer que podemos cuidar do
nosso envelhecimento desde as idades mais precoces.
É verdade que com o avançar da idade nos tornamos mais propensos a de-
senvolver doenças crônicas. Em parte por alterações orgânicas próprias do
envelhecimento, mas principalmente, por hábitos inadequados que, duran-
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te toda a vida, prejudicaram PDF
nossos Passe@diante
determinantes básicos da saúde.
Com o envelhecimento da população cresce também a preocupação com a
saúde. As medidas de prevenção de doenças devem ser focadas em aumen-
tar os anos de vida vividos com saúde, e não meramente prolongar a vida.
A população brasileira está envelhecendo. Já são mais de 10 milhões de
brasileiros com mais de 65 anos e a previsão é de que esse crescimento
se acelere. Com o avançar da idade aumentam os risco de várias doen-
ças, portanto é necessário redobrar os cuidados para viver a Terceira Idade
com muita saúde.

VELHICE NÃO É SINÔNIMO DE DOENÇA!


Velhice está deixando de ser sinônimo de doença. A melhora na expec-
tativa de vida nos últimos anos é um fato. Hoje quem tem 50 anos espera
chegar aos 100 anos e com boa saúde. A doença crônica não é uma con-
sequência inevitável da idade, mas, o resultado de escolhas de estilos de
vida. As maneiras de se alcançar a longevidade estão ao nosso alcance.
Há um século a probabilidade de sobreviver até os 100 anos era de 1:500 e
atualmente é de 1:26. O que surpreende é que os idosos estão vivendo com
boa saúde, com importante diminuição de suas incapacidades. Está sendo
observada uma diminuição na incidência de hipertensão arterial, ateros-
clerose e demência entre pessoas com mais de 70 anos. Hoje os grandes
centros que estudam o envelhecimento estão mais preocupados com a
qualidade de vida do idoso do que com aspectos de saúde.
A alimentação correta, as atividades físicas e o bom estado psicológico for-

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mam a base destas mudanças. O sal e a gordura animal são os grandes
vilões da alimentação e devem ser evitados. A atividade física feita com
regularidade produz inúmeros benefícios com destaque para as doenças
cardiovasculares. A depressão, o estresse, a ansiedade são muito prejudi-
ciais a saúde, repercutindo inclusive na imunidade do corpoe devem ser
combatidas. A utilização constante da mente é fundamental, tão importan-
te quando os exercícios físicos.

EXAMES DE ROTINA
Com o avançar da idade aumentam as chances de determinadas doenças,
como as doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, dentre outros. Por isso,
são recomendados alguns exames médicos e laboratoriais periódicos que
buscam identificar problemas que ainda não se estabeleceram ou que ain-
da não deram nenhum sinal de sua existência com o objetivo de detectá-
-los precocemente e tratá-los evitando problemas maiores.

Principais exames
t/ÓWFJTEFDPMFTUFSPMOÓWFJTFMFWBEPTEFDPMFTUFSPMBVNFOUBNPSJTDPEF
problemas cardíacos como o infarto. Recomenda-se até mesmo que sejam
realizados nos adultos jovens.

t1SFTTÍPBSUFSJBMBIJQFSUFOTÍPBSUFSJBM PViQSFTTÍPBMUBwUBNCÏNBVNFO-
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ta o risco de doenças cardíacas e as medidas da pressão arterial devem ser
realizadas em todos os idosos a cada visita ao médico, ou pelo menos a
cada ano.

t&YBNFDMÓOJDPEBNBNBFNBNPHSBåBDPNPPCKFUJWPEFEFUFDUBSQSFDP-
cemente o câncer de mama, as mulheres devem realizar o exame clínico
das mamas e a mamografia a cada 1 ou 2 anos. A mamografia deve ser
realizada em todas as mulheres acima de 50 anos ou mais novas caso haja
relatos de câncer de mama na família.

t&YBNFEFTBOHVFPDVMUPOBTGF[FT TJHNPJEPTDPQJBFFYBNFUPUBMEPDPMP
esses exames visam pesquisar o câncer na parte mais afastada do intestino,
chamado de câncer colorretal. É recomendado a partir de 75 anos, ou an-
tes, caso haja casos na família.

t &YBNF QSFWFOUJWP EF DÉODFS EP DPMP EP ÞUFSP 1BQBOJDPMBPV


 EFWF TFS
realizado em todas as mulheres a cada 1 a 3 anos e pode ser encerrado
nas mulheres com mais de 65 anos com três exames anteriores recentes
normais.

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aconselhável para os homens entre 50 e 70 anos.

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t &YBNF EB QFMF P NÏEJDP EFWFSÈ FTUBS BUFOUP F FYBNJOBS UPEB B QFMF B
procura de lesões que possam indicar câncer. Aconselha-se a realização de
um exame periódico da pele por um dermatologista para as pessoas com
maior de risco para desenvolver câncer de pele.

t (MJDFNJB EF KFKVN FTTF FYBNF NFEF B RVBOUJEBEF EF HMJDPTF BÎÞDBS

no sangue a procura de Diabetes mellitus. A Associação Americana de Dia-


betes recomenda a sua realização a cada 3 anos, principalmente para as
pessoas com maior risco, como as pessoas obesas.

t .FEJEBEPIPSNÙOJP54)FTTFFYBNFÏSFBMJ[BEPQBSBTFQFTRVJTBSBM-
terações na tireóide, como o hipo e hiperteoidismo. Recomenda-se para
todas a mulheres acima de 65 anos.

t 1FTRVJTBEFHMBVDPNBQFMPPGUBMNPMPHJTUBSFDPNFOEBTFQBSBUPEPTBDJ-
ma de 65 anos.

É importante ressaltar que essas são recomendações gerais, ficando sem-


pre a critério do seu médico quais exames solicitar e quando solicitar, de-
pendendo da avaliação individual.

AS PRINCIPAIS DOENÇAS NA TERCEIRA IDADE


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Segundo o Ministério da Saúde as doenças
mais comuns apresentadas por idosos são:
Doenças Cardiovasculares: Infarto, Angina, Insuficiência Cardíaca
Fatores de risco: Pouca atividade física (sedentarismo), fumo, diabetes, alta
taxa de gordura no sangue (colesterol) e obesidade (gordura).

Sintomas: Falta de ar, dor no peito, inchaço, palpitações.

Prevenção: Praticar atividade física de forma sistemática, não fumar e con-


trolar o peso, o colesterol e a diabetes.

Derrames (Acidente Vascular Cerebral - AVC)

Fatores de risco: Pressão alta (hipertensão arterial), fumo, sedentarismo,


obesidade e colesterol elevado.

Sintomas: Tontura, desmaio paralisia súbita.

Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, não


fumar, controla a pressão arterial, peso e o colesterol.

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Câncer
Fatores de risco: Fumo, exposição ao sol, alimentação inadequada, obesi-
dade, casos na família, alcoolismo.

Sintomas: Depende do tipo de Câncer, um dos sintomas mais comuns e o


emagrecimento inexplicável

Prevenção: Consultar o médico pelo menos uma vez por ano para fazer
exames preventivos, evitar exposição ao sol em excesso e não fumar.

Pneumonia
Fatores de risco (SJQF  FOåTFNB F CSPORVJUF BOUFSJPSFT  BMDPPMJTNP F
imobilização na cama.

Sintomas: Febre, dor ao respirar, escarro e tosse.

Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, boa


alimentação, vacinação contra gripe e pneumonia.

Enfisema e Bronquite Crônica


Fatores de risco: Fumo, casos na família, poluição excessiva.
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Sintomas: Tosse, falta de ar e escarro.

Prevenção: Parar de fumar, manter a casa ventilada e aberta ao sol.


Infecção urinária.

Fatores de risco: Retenção urinária no homem e na mulher a incontinên-


cia urinária.

Sintomas: Ardor ao urinar e vontade freqyente de urinar.

Prevenção: Consultar um médico e tratar a infecção e sua causa.

Diabetes
Fatores de risco: Obesidade, sedentarismo, casos na família.

Sintomas: Muita sede e aumento no volume de urina.

Prevenção: Controlar o peso e a taxa de açúcar no sangue.

Osteoporose
Fatores de risco: Fumo, sedentarismo, dieta pobre em cálcio, nas mulhe-
res o risco é 7 vezes maior.

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Sintomas: /ÍP IÈ TJOUPNBT  FN HFSBM  Ï EFTDPCFSUB QFMBT DPNQMJDBÎÜFT
(fraturas).

Prevenção: Praticar atividade física de forma regular e sistemática, não


fumar, comer alimentos ricos em cálcio.

Osteartrose
Fatores de risco: Obesidade, traumatismo, casos na família.

Sintomas: Dores nas juntas de sustentação (joelho, tornozelo e coluna),


e na mãos .

Prevenção: Controlar o peso e praticar atividades física adequada.

NÃO FUJA DO MÉDICO!


O Ministério da Saúde recomenda que os idosos façam visitas pelo me-
nos uma vez por ano ao médico e realize exames e utilizem vacinas como
forma preventiva de identificar e combater as doenças em sua fase inicial
facilitando o tratamento e a proteção da saúde.

Vacinas Grupo Unico PDF Passe@diante


- Tétano - a cada 10 anos
(SJQFBOVBMNFOUF
- Pneumonia - a cada 5 anos

Exames
- Aferir a pressão arterial - anualmente
- Colesterol Sanguíneo – anualmente
(MJDFNJBoBOVBMNFOUF
- Pressão ocular – anualmente
- Urina – anualmente
(JOFDPMØHJDP GFNJOJOP
oBOVBMNFOUF
- Próstata (masculino) - anualmente

CONHEÇA DETALHADAMENTE ALGUMAS DOENÇAS

Catarata
Catarata consiste na opacificação do cristalino. O cristalino é uma lente lo-
calizada atrás da pupila dos olhos e atua focalizando os raios de luz sobre
B SFUJOB /BT QFTTPBT KPWFOT  P DSJTUBMJOP Ï FMÈTUJDP F NVEB SBQJEBNFOUF 
permitindo que os olhos focalizem tanto objetos próximos quanto distan-
tes. Ao atingir a meia idade, alterações nas proteínas do cristalino causam
seu endurecimento, resultando em uma doença chamada presbiopia (ou

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iWJTUBDBOTBEBw

Além disso, o envelhecimento e outros fatores podem fazer com que as
proteínas formem grumos e áreas opacas no cristalino (a catarata). Isto é
particularmente comum nos diabéticos e nas pessoas em tratamento com
corticosteróides.
Dependendo da sua densidade e em qual camada do cristalino estão lo-
calizadas, as cataratas podem bloquear a passagem da luz pelo cristalino
e interferir com a formação de imagens na retina, embaçando a visão. As
cataratas são irreversíveis, mas podem ser tratadas cirurgicamente.

O que sente uma pessoa com Catarata?


Os principais sintomas são visão embaçada e/ou visão dupla. Um dos si-
nais do desenvolvimento de catarata é a necessidade frequente de alte-
rações no grau dos óculos. Algumas pessoas relatam que as imagens se
UPSOBSBNiBNBSFMBEBTw " TFOTJCJMJEBEF Ë MV[ QPEF TFS DPNQSPNFUJEB EF
UBM GPSNB RVF TF UPSOB JNQPTTÓWFM EJSJHJS Ë OPJUF /PT DBTPT BWBOÎBEPT  B
pupila, que normalmente é escura, se torna esbranquiçada ou amarelada.
Uma vez que estes mesmos sintomas podem ser causados por outras do-
enças dos olhos, deve-se procurar sempre um Oftalmologista.

Quais são os principais fatores de risco para a Catarata?


Cerca de 40% das pessoas entre 55 e 64 anos apresentam áreas opacas no
cristalino, mas apenas 5% apresentam realmente catarata (na faixa etária
Grupo
de 65 a 74, os valores Unico PDF
correspondem Passe@diante
a 70% e 18%, respectivamente). Prati-
camente qualquer pessoa com mais de 80 anos de idade apresenta um cer-
to grau de catarata. As mulheres possuem uma incidência um pouco maior,
principalmente aquelas que menstruaram mais tardiamente. A catarata é
rara nas crianças (1 caso a cada 10.000 nascimentos), sendo de origem in-
fecciosa ou genética.

Artrite
A palavra artrite significa literalmente inflamação da articulação, mas fre-
quentemente é utilizada para se referir a um grupo de mais de 100 do-
enças reumáticas que podem causar dor, enrijecimento e edema das ar-
ticulações. Estas doenças podem afetar não somente as articulações, mas
também outras partes do corpo, incluindo estruturas importantes como
músculos, tendões, ossos, ligamentos e diversos órgãos internos.

O que causa artrite?


A dor da artrite decorre de diferentes fatores, dentre eles: inflamação da
membrana sinovial, dos tendões, dos ligamentos, das fibras musculares e
fadiga. A combinação destes fatores contribui para a intensidade da dor.
A intensidade da dor na artrite varia bastante de indivíduo para indivíduo.
Cada pessoa possui um limite diferente para a dor, o que depende de as-
pectos físicos e emocionais – depressão, ansiedade, e até mesmo hiper-
sensibilidade nos locais afetados pela artrite.

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Como é feito o tratamento?
/ÍPFYJTUFVNUSBUBNFOUPÞOJDPRVFQPTTBTFSBQMJDBEPBUPEBTBTQFTTPBT
com artrite. Cabe ao profissional de saúde que está prestando a assistência
desenvolver uma abordagem específica para minimizar a dor e melhorar
o funcionamento das articulações. Relacionamos abaixo algumas medidas
que podem ser utilizadas para aliviar a dor a curto prazo.

Medicações: uma vez que as pessoas com osteoartrite possuem uma in-
flamação pequena e discreta, já se consegue alívio da dor com o uso de
analgésicos como o paracetamol. Os pacientes com artrite reumatóide ge-
ralmente apresentam dor causada por inflamação e em geral se beneficiam
mais com o uso de aspirina ou outros antiinflamatórios não hormonais,
tais com o ibuprofeno, meloxicam, diclofenaco e etc.

Aplicação de calor e gelo: a decisão de utilizar calor ou gelo na artrite de-


pende do tipo de artrite e deve ser discutida com o médico. Compressas de
calor no local da dor por cerca de 15 minutos aliviam a sensação de descon-
forto . Compressas geladas pelo mesmo período reduzem o edema e a dor.
/BQSFTFOÎBEFQSPCMFNBTEFDJSDVMBÎÍP OÍPVUJMJ[BSDPNQSFTTBTHFMBEBT

Proteção da articulação: talas ou tipóias podem ser úteis, seguindo sem-


pre as recomendações do médico.
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Massagem: quando aplicada adequadamente e por pessoa habilitada, au-
menta o fluxo sanguíneo e relaxa a área tensa. Contudo, as articulações
inflamadas são muito dolorosas, e o fisioterapeuta deve estar bastante fa-
miliarizado com a doença subjacente.

Acupuntura: este procedimento só deve ser realizado por um profissio-


nal habilitado. Acredita-se que a acupuntura provoca a liberação de subs-
tâncias químicas naturais produzidas pelo sistema nervoso (endorfinas),
aliviando a dor.

O que se pode utilizar para aliviar a dor a longo prazo?


Anti-inflamatórios não hormonais (AINH): esta classe de medicamentos,
que inclui a aspirina e o diclofenaco, é utilizada para reduzir a inflamação e
pode ser utilizada tanto no tratamento a curto quanto a longo prazo para
aliviar a dor em pacientes vítimas de osteoartrite ou artrite reumatóide.

Antireumáticos: estes medicamentos são utilizados para tratar pacientes


com artrite reumatóide que não obtiveram bons resultados com o uso de
anti-inflamatórios. Fazem parte deste grupo: metotrexate, hidroxicloro-
quina e penicilamina. Acredita-se que estas drogas influenciem e corrijam
anormalidades do sistema imune responsáveis por doenças como a artrite
reumatóide. O tratamento com estes remédios exige um monitoramento
médico cuidadoso devido aos efeitos colaterais.

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Corticosteróides: hormônios bastante eficazes no tratamento da artrite.
Os corticosteróides podem ser administrados por via oral ou injetável. A
prednisona é ocorticóide mais utilizado por via oral para reduzir a inflama-
ção da artrite reumatóide. Tanto na artrite reumatóide como na osteoartri-
te, o médico também pode injetar corticosteróides na articulação acome-
tida, parando a dor. Uma vez que injeções frequentes podem danificar a
cartilagem, elas só devem ser empregadas uma ou duas vezes no intervalo
de um ano.

Redução do peso: os quilos em excesso colocam um estresse extra sobre


as articulações que sustentam o corpo, tais como joelhos e quadris. Pes-
quisas mostraram que mulheres obesas que emagreceram também expe-
rimentaram uma redução substancial no desenvolvimento de osteoartrite
nos joelhos. Ainda, na presença de osteoartrite em um joelho, a redução de
peso ajuda a diminuir a chance de ocorrência da doença no outro joelho.

Exercícios: nadar, caminhar e praticar exercícios aeróbicos de baixo impac-


to reduz a rigidez e a dor articular. Os alongamentos são úteis e necessários.

Cirurgia: alguns pacientes com artrite podem necessitar de cirurgia para


remoção da sinóvia (sinovectomia) ou realinhamento da articulação (ose-
totomia), ou, em casos avançados, substituição da articulação afetada por
uma prótese. A substituição completa da articulação não somente oferece
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um alívio da dor como também tem melhorado a mobilidade de muitas
pessoas com artrite.

Parkinson
A doença de Parkinson é uma doença progressiva, caracterizada pela pre-
sença de tremores e dificuldade de movimentação. Esta doença é causada
pela falta da produção de um neurotrasmissor cerebral, a dopamina. A falta
desta substância em uma região específica do cérebro prejudica a função
motora dos indivíduos afetados pela doença.
A doença de Parkinson é mais comum entre os idosos. Acredita-se que 1%
das pessoas com mais de 65 anos sejam portadoras desta enfermidade.

Sintomas indicativos da doença de Parkinson

 Lentidão dos movimentos (em todo o corpo ou em apenas um determi-


nado membro)

 Perda da expressão facial

 Tremores nos membros, especialmente nas mãos

 Rigidez muscular

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 Diminuição do volume da voz

 Dificuldade para mastigar e engolir

 Dificuldade para dormir

 Sintomas depressivos: humor deprimido, falta de ânimo, fadiga, irritabi-


lidade, alteração do apetite e peso, entre outros.

O médico mais capacitado para o diagnóstico da doença de Parkinson é o neu-


rologista.Para que o diagnóstico da doença se corfime, é necessário excluir ou-
tras enfermidades que possam causar os sintomas mencionados acima.

Câncer
O corpo é formado por muitos tipos de células e, normalmente, elas cres-
cem e se dividem em mais células apenas quando necessário, mantendo-
-nos saudáveis. Algumas células, porém, continuam a se dividir mesmo
RVBOEP OÍP Ï NBJT QSFDJTP  GPSNBOEP VNBiNBTTB FYUSBw EF UFDJEP  RVF
chamamos de Tumor. Os tumores podem ser benignos ou malignos.
Os tumores benignos não são propriamente cânceres. Em geral não repre-
sentam uma ameaça à vida, podendo ser removidos com baixo ou nenhum
risco reincidente. As células dos tumores benignos não se espalham pelo
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corpo. Os tumores malignos, por PDF
outroPasse@diante
lado, são mais agressivos: suas cé-
lulas anormais dividem-se desordenadamente e podem invadir e até mes-
mo destruir tecidos e estruturas vizinhos. Ainda, as células cancerígenas
podem se soltar do tumor original e se espalhar pelo corpo através da cor-
rente sanguínea ou do sistema linfático (é o que os médicos chamam de
metástase). Existem locais do corpo onde as metástases dos cânceres são
mais frequentes: cérebro, pulmões, fígado e ossos.
Em alguns casos, o tumor metastático é descoberto, mas não se encontra
o tumor primário, apesar de todos os testes. Os médicos se referem ao
tumor primário como desconhecido ou oculto. Quase sempre é possível
tratar as metástases mesmo quando o tumor primário não pode ser loca-
lizado. Os tumores metastáticos podem ser encontrados no mesmo mo-
mento do câncer primário ou meses (até anos) depois.
Existem várias modalidades de tratamento para os tumores malignos: ci-
rurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, terapia com laser, etc.
Estas abordagens podem ser utilizadas separadamente ou em associações.
O tratamento pode ser curativo (eliminação do câncer do organismo) ou
paliativo (diminuição dos sintomas relacionados ao tumor). Independente
dos avanços no tratamento e desenvolvimento de novas drogas e técnicas
cirúrgicas, a força de vontade continua sendo a maior arma para melhorar
a qualidade de vida das pessoas com câncer.

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Quimeoterapia: a alternativa para vários tipos de câncer

A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicações específicas, as


quais têm propriedade de atuar inativando ou destruindo as células tu-
morais. A primeira observação de que alguns medicamentos ou produtos
RVÓNJDPTQPEFSJBNBUVBSFNUVNPSFTBDPOUFDFVOB4FHVOEB(VFSSB.VO-
dial, quando pessoas que ficaram expostas ao vazamento de gás mostarda
(arma química) apresentaram redução em tumores.
A inserção dos medicamentos quimioterápicos na estratégia de tratamen-
to do câncer pode ser feita de várias formas. O ideal é tratar o câncer no
estágio inicial, mas a quimioterapia pode ajudar mesmo quando a doença
KÈFTUÈFNVNFTUÈHJPNBJTBWBOÎBEP(SBÎBTBFTTFNÏUPEP NBJTEBNFUB-
de dos casos de câncer já tem cura.
Em casos de tumores grandes, que não podem ser retirados com cirurgia, a
quimioterapia pode ser utilizada para reduzi-los, a fim de serem operados
posteriormente. Depois da retirada cirúrgica de um tumor, a quimioterapia
QPEF TFS ÞUJM QBSB FMJNJOBS DÏMVMBTiFTDPOEJEBTw FN PVUSPT ØSHÍPT F RVF
não podem ser detectadas através dos exames habituais. Também pode
ser feito o tratamento exclusivo e isolado, como é o caso das leucemias e
linfomas, que são tumores com grande potencial de cura.
A quimioterapia deve ser orientada por profissionais qualificados na área
de oncologia clínica e os medicamentos devem ser preparados e manipu-
lados sob critérios rigorosos de controle de qualidade. As sessões são fei-
tas, geralmente, em regime ambulatorial. Em raras situações é necessário o
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internamento do paciente.
O tratamento quimioterápico deve ser planejado, entre outros aspectos,
de acordo com o tipo de tumor e a extensão da doença. As infusões pode-
rão ser diárias, semanais ou mensais, obedecendo aos intervalos progra-
mados pelo médico. A duração depende, entre outras coisas, da resposta
do tumor às drogas utilizadas. O paciente pode receber a medicação por
via endovenosa (na veia), intramuscular (dentro do músculo), subcutânea
(na região acima do músculo) ou oral.
Atualmente, quimioterápicos mais ativos e menos tóxicos encontram-se
disponíveis para uso na prática clínica, mas o procedimento deve ser bem
orientado pelos médicos. Como qualquer outro medicamento, esse trata-
mento pode trazer efeitos colaterais graves.
Apesar de avanços no tratamento direcionado, onde os remédios só atuam
na célula cancerígena, as drogas utilizadas na quimioterapia geralmente
agem em todo o corpo, atingindo tanto as células tumorais quanto as nor-
mais. A ocorrência dos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e queda
de cabelo, dependem dos tipos de medicamentos prescritos e do próprio
organismo da pessoa.

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OS MEDICAMENTOS NA TERCEIRA IDADE
A grande maioria dos remédios são produzidos baseados em estudos rea-
MJ[BEPTFNQFTTPBTKPWFOT/BUFSDFJSBJEBEFPDPNQPSUBNFOUPEBTTVCT-
tâncias químicas são diferentes daquelas que ocorrem nos jovens e muitas
vezes produzem efeitos indesejáveis. Tanto a absorção e o metabolismo
quanto a distribuição de medicamentos difere quando se compara o orga-
nismo de um jovem com o de um idoso. O idoso então está mais sujeito a
efeitos colaterais dos remédios e frequentemente apresentam novos sin-
tomas decorrentes da medicação o que pode confundir o quadro clínico.
Há uma tendência ao acúmulo das substâncias no organismo. Por outro
lado a existência de determinados distúrbios, como a insuficiência renal
por exemplo, pode acentuar esta tendência.
Muitas vezes a pessoa procura o médico com sintomas aparentemente de-
corrente de uma doença e nada mais é do que um sintoma decorrente de
medicação utilizada de maneira incorreta.
O uso de medicamentos deve ser muito criterioso, devendo se evitar ao
máximo o uso concomitante de várias substâncias e sempre deve ser feito
sob prescrição medica. A dosagem deve ser também muito bem controlada.
/BUFSDFJSBJEBEFBVUJMJ[BÎÍPEFNFEJDBNFOUPTÏNVJUPBMUBSFQSFTFOUBO-
do cerca de 25% dos medicamentos vendidos. Há uma tendência muito
grande para a automedicação nesta faixa de idade e também para o uso
continuado e sem critério. A comum utilização de medicamentos caseiros
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(não prescritos por médico), como laxantes, antiácidos, vitaminas, anti-
-gripais, podem levar a consequência indesejáveis quando associados a
outros medicamentos, e isto pode ocorrer sem conhecimento do médi-
co. A utilização rotineira do álcool leva a conflitos com os medicamentos
prescritos.
Distúrbios do estômago e do fígado podem afetar a absorção de medica-
mentos alterando a resposta ao medicamento. A utilização simultânea de
vários medicamentos pode também levar a distúrbios, como o uso conti-
nuado de determinados diuréticos ou de cortisona leva a perda de potás-
sio, aumentando o risco de arritmias do coração em pessoas que também
fazem uso de digitálicos. A deficiência de vitamina C, não rara na terceira
idade, pode facilitar reações adversas aos medicamentos.
Cortisona, vários tranquilizantes e antialérgicos aumentam o apetite. Di-
gitálicos e antiinflamatórios levam a perda do apetite. Vários diuréticos,
alguns tranquilizantes e anticoagulantes tendem a provocar aumento da
glicose no sangue. A aspirina, e os barbitúricos podem diminuir a glicemia.
O idoso tende a ser mais sensível aos efeitos sedativos de tranquilizantes.
Ao receber uma medicação o paciente deve procurar levantar o máximo de
informações possíveis sobre o tipo de medicação, seus efeitos colaterais e
suas possíveis interações com outras substâncias. Deve se evitar tomar me-
dicamentos prescritos para outras pessoas acreditando que seus resultados
TÍPJEÐOUJDPTQBSBUPEPT/VODBEFWFTFUPNBSNFEJDBNFOUPDPNEBUBWFO-
cida. Qualquer sintoma diferente deve ser sempre comunicada ao médico.

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Alguns cuidados devem ser sempre tomados quando se utilizar qual-
quer medicamento na terceira idade:

1- Evitar uso de medicação não necessária, procurando usar, sempre que


possível, formas de tratamento que não utilizem medicamentos, como fi-
sioterapia.

2- Sempre iniciar tratamento com medicamentos utilizando doses inferio-


res aquelas utilizadas por jovens.

3- O aumento da dose deve ser sempre feito vagarosamente e deve ser evi-
tado, quando possível, o seu fracionamento (tomar doses menores várias
vezes ao dia).

4 4FNQSFEFåOJSPUFNQPEFUSBUBNFOUPKVOUPBPNÏEJDP/VODBUPNBS
medicação por longo prazo sem conhecimento do médico.

5- Sempre procurar saber com detalhes os possíveis efeitos colaterais do


medicamento.

6- Informar sempre ao médico todos os medicamentos que estão sendo


utilizados e procurar saber eventuais reações entre os mesmos.

7- Evitar sempre queGrupo Unico


possível PDF Passe@diante
a utilização prolongada de medicamentos
sintomáticos, como: laxantes, tranquilizantes, soníferos, vasoconstritores
nasais, vasodilatadores, etc.

8 /ÍPFYJTUFNFEJDBNFOUPRVFEFWFTFSUPNBEPTFNQSF DPOUJOVBNFOUF
iQBSBPSFTUPEBWJEBw5PEBNFEJDBÎÍPEFWFTFSSFBWBMJBEBQFSJPEJDBNFOUF
tanto em função do tipo de medicamento como também de sua dosagem.

Cuidados com os medicamentos de uso


contínuo
A maioria das pessoas idosas utilizam um ou mais medicamentos de uso
contínuo. Abaixo enumeramos alguns cuidados relativos ao uso destes
medicamentos:

A compra da medicação
Os medicamentos usados por idosos, em sua maioria, são de uso contí-
OVP F QPS UFNQP JOEFåOJEP /B IPSB EB DPNQSB EB NFEJDBÎÍP  SFTQFJUF
a prescrição de seu médico. Seguir corretamente a prescrição médica é a
DIBWF EP TVDFTTP QBSB TFV USBUBNFOUP /ÍP USPRVF VNB NFEJDBÎÍP DPN
um determinado nome de fantasia, por um genérico, similar ou, ainda, por
uma medicação manipulada. Utilize estes tipos de medicamentos apenas
com a autorização de seu médico.

14
Custo da medicação
Caso você esteja encontrando dificuldades para comprar seus medica-
mentos, comente com o seu médico. Ele poderá lhe dar alternativas para
que seu tratamento continue sendo efetivo, dentro do seu alcance finan-
ceiro. Atualmente, a maioria dos laboratórios apresenta programas de des-
conto para medicamentos de uso contínuo. Informe-se a respeito com o
seu médico. Muitos medicamentos de uso contínuo podem ser obtidos
gratuitamente através do SUS (Sistema Único de Saúde).

Tomando a medicação
Procure seguir corretamente a prescrição de seu médico, seguindo o ho-
rário e a posologia (número de vezes que a medicação deve ser tomada ao
EJB
RVFGPSBNSFDPNFOEBEPT/ÍPEJNJOVBFTUFOÞNFSPQPSDPOUBQSØ-
pria. Em relação às refeições, seu médico lhe orientará sob a necessidade
do uso da medicação em jejum, após uma refeição ou longe desta. Medi-
camentos prescritos no mesmo horário poderão ser tomados juntos, não
havendo necessidade de estabelecer um intervalo entre eles. Essa medida
melhora a aderência ao tratamento e evita confusões ou esquecimentos.

Efeitos colaterais
Todos os medicamentos podem ter efeitos colaterais. Ao iniciar uma me-
dicação e percebendo algum tipo de efeito colateral, informe rapidamente
seu médico. Alguns efeitos colaterais são transitórios, melhorando com
P QBTTBS EP UFNQP /ÍP UFOIB WFSHPOIB EF SFMBUBS FGFJUPT DPMBUFSBJT OB
Grupo Unico PDF Passe@diante
esfera sexual, com a perda da libido (desejo), dificuldade de ereção ou de
ejaculação.

A receita médica
Procure ter sempre em mão a receita médica. Em uma situação de emer-
gência, esta receita será importante para o médico assistente. Um bom
médico colhe inúmeras informações sobre o quadro clínico do paciente
baseando-se apenas em sua receita de medicamentos.

ALIMENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE


A alimentação correta é um dos fatores que tem maior influencia na saú-
de e no bem estar. Múltiplos fatores contribuem para a má nutrição dos
idosos: dificuldade para engolir alimentos sólidos, devidos doenças da
garganta e do esôfago; perda ou diminuição da visão, do paladar e do olfa-
to; problemas odontológicos como falta de dentes, próteses velhas e mal
ajustadas, doenças da cavidade oral e das gengivas; problemas psicoge-
riátricos principalmente a depressão, a tristeza, o desânimo, a apatia e a
solidão; o uso de muitas medicações ocasionando como efeito colateral a
perda de apetite; anemia (deficiência de ferro e vitamina A); a falta de von-
tade de cozinhar, e condições econômicas reduzidas. Além disso, muitos
idosos são obesos, porque a atividade física é reduzida, quando a neces-
sidade energética (em calorias) do organismo cai e o corpo ganha mais
gordura ao envelhecer.

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Algumas recomendações simples, que podem ser postas em prática na sua
próxima refeição devem ser abordadas. Faça delas motivo de mudança em
seus hábitos alimentares.

 Procure ingerir de seis a oito copos de água por dia, mesmo que, habitu-
almente, você esteja acostumado a consumir chás e sucos. Lembre-se de
que a partir dos 60 anos aumenta a propensão da pessoa ficar desidrata-
da. Beba muitos líquidos especialmente quando o tempo estiver quente.
Esta regra é muito importante. A sede não é um sinal que traduza as ne-
cessidades orgânicas e, por isso, é importante beber mesmo quando não
se tem sede. Beba água ou bebidas não açucaradas, como sucos ou chá.

 Alimente-se a cada três horas, alternando, entre uma refeição e frutas


e chás. Realize, por dia, 3 a 5 refeições em horas certas; isto o ajudará a
lembrar-se mais facilmente do que comeu e em que quantidade.

 /ÍPDPNBEFNBJT OFNDPNBDPJTBTRVFOÍPTÍPOFDFTTÈSJBT

 /ÍPUFOUFGB[FSBTEJFUBTEBNPEB&MBTOÍPTFBKVTUBNËTOFDFTTJEBEFT
do idoso.

 Verifique quais são os remédios que causam náuseas e azia, e peça para
o seu médico programá-los para horários distantes das refeições.
Grupo Unico PDF Passe@diante
 Use ervas como o alecrim, salsinha, coentro, orégano e gengibre, entre
outras, para acentuar o sabor dos alimentos, sem abusar do sal, mesmo
que você não sofra de hipertensão.

 /ÍPDPNBBÎÞDBSFNFYDFTTP

 Reduza as gorduras e os alimentos gordos.

 /ÍPCFCBNBJTEPRVFVNDPQPEFWJOIPPVEFDFSWFKBQPSEJB EFQSF-
ferência na hora do almoço.

 A grande maioria dos idosos brasileiros não tem dentes, e apenas 75%
destes utiliza prótese dentária satisfatória, o que geralmente dificulta a
NBTUJHBÎÍP/FTTFDBTPPTBMJNFOUPTEFWFNTFSOBTVBNBJPSJBDP[JEPT
ou preparados de modo que a mastigação seja facilitada. Mas não esque-
ça de variar, pois estes tipos de alimentos contêm menos vitaminas, sais
minerais e fibras.

 Passe a comer produtos mais macios, como ovos, lacticínios ou papas


(feitas de arroz, massas, cereais). Coma alimentos que não seja necessá-
rio mastigar, como, por exemplo, sucos de fruta e de vegetais, o peixe,
a carne e os vegetais bem cozidos até ficarem tenros e depois, se achar
necessário, esmague-os ou pique-os.

16
 Privilegie pratos cremosos, como sopas e purês, além de carne moída,
frango desfiado e peixes, panquecas, macarrão a bolonhesa, rocambole
de carne moída e bolo com frutas.

 A visão geralmente debilitada dificulta a escolha dos alimentos, no caso


de se fazer as suas próprias compras, então sempre que possível vá às
compras acompanhado.

 /B FTDPMIB EP DBSEÈQJP PQUF QPS QSFQBSBÎÜFT NBJT DPMPSJEBT RVF QPT-
sibilitem um melhor estímulo visual, que sabemos é muito importante.

 Segundo o Ministério da Saúde devem-se seguir os 10 passos para uma


alimentação saudável para idosos:

1º passo: Aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras. Co-


ma-os 5 vezes por dia.

2º passo: Coma feijão pelo menos 1 vez por dia, no mínimo 4 vezes por
semana.

3º passo: Reduza o consumo de alimentos gordurosos, como carne com


gordura aparente, salsicha, mortadela, frituras e salgadinhos, para no má-
ximo 1 vez por semana.

Grupo Unico
4º passo: Reduza o consumo PDF
de sal. Passe@diante
Tire o saleiro da mesa.

5ºQBTTP'BÎBQFMPNFOPTSFGFJÎÜFTFMBODIFQPSEJB/ÍPQVMFBTSF-
feições.

6º passo: Reduza o consumo de doces, bolos, biscoitos e outros alimentos


ricos em açúcar para no máximo 2 vezes por semana.

7º passo: Reduza o consumo de álcool e refrigerantes. Evite o consumo


diário. A melhor bebida é a água.

8º passo: Aprecie a sua refeição. Coma devagar.

9º passo: Mantenha o seu peso dentro dos limites saudáveis.

10º passo: Seja ativo. Acumule 30 minutos de atividade física todos os dias.

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-FNCSFTF EF RVF OÍP FYJTUF P NJUP FN RVF P JEPTPiDPNF NFOPTw PV
iOÍPUFNBQFUJUFw6NBBMJNFOUBÎÍPTBVEÈWFMEFQFOEFEFRVÍPQSB[FSPTB
se torna esta atividade. Independente de patologias que necessitam de
dietas, como hipertensão arterial, diabetes ou colesterol alto, ou dificulda-
des impostas pela sua idade, procure um profissional de saúde que estará
apto a reconhecer tais obstáculos e ajudá-lo a manter a melhor qualidade
de vida possível e merecida por você.

17
SEXO NA TERCEIRA IDADE
A função sexual envolve processos biológicos básicos que se iniciam com
a concepção e prosseguem na maturidade. Recebe influências que variam
de cultura para cultura de acordo com valores próprios, estereótipos de
masculinidade e de feminilidade e tabus sobre comportamento sexual.
Aspectos psicológicos e emocionais afetam de maneira acentuada o com-
portamento sexual.
A função sexual continua por toda a vida. O adulto jovem utiliza seu re-
lacionamento sexual como importante meio de expansão emocional de
acordo com seus valores culturais. O casamento traz nova dimensão à fun-
ção sexual, envolvendo a relação síncrona entre duas pessoas. Os filhos
trazem novo estágio ao desenvolvimento sexual com o aparecimento da
figura do pai e da mãe com todas suas repercussões.

Climatério e impotência
O climatério (fase da vida em que ocorre a transição do período reprodu-
tivo ou fértil para o não reprodutivo) para algumas mulheres é um período
de problemas psicológicos em que o fato de não poder mais gerar filhos
propicia sentimento de desvalorização pessoal. Outras mulheres entretan-
to descobrem nesta fase uma nova liberdade. O homem não tem o proble-
ma da diminuição da fertilidade sendo bem conhecido homens que tive-
ram filhos com noventaGrupoanos de idade.
Unico Mas o homem pode experimentar
PDF Passe@diante
crises emocionais que se refletem no seu vigor sexual. O homem idoso
não perde a sua função sexual sendo um mito em nossa cultura o fato de a
terceira idade ser assexuada.
Com o avanço da idade há uma tendência a diminuição da função sexual
havendo uma queda na frequência das relações sexuais. Após a menopau-
sa a mulher pode apresentar problemas sexuais como a diminuição da li-
bido, falta de orgasmo, diminuição da lubrificação da vagina e dor duran-
te a relação sexual, distúrbios estes plenamente corrigidos com o uso de
medicação apropriada (reposição hormonal). O homem pode apresentar
impotência devida a problemas circulatórios e à diminuição da sensibili-
dade na região do pênis, mas na grande maioria das vezes a impotência se
deve a fatores emocionais. A utilização de determinados medicamentos
(anti-hipertensivos, tranquilizantes, etc.) podem provocar a impotência no
homem. O álcool e o fumo também podem diminuir a potência sexual.
Os aspectos psicológicos decorrentes de alguma doença formam a situa-
ção mais comum geradora de impotência. O sentir-se velho pode consti-
tuir por si só uma causa da impotência. Aqui deve ser destacada a depres-
são, a ansiedade e angustia.
A impotência atinge profundamente o homem gerando baixa autoestima
e infelicidade.
Toda situação de impotência deve ser avaliada clinicamente, com desta-
que para aspectos circulatórios e urológicos. Os cuidados psicológicos são
fundamentais e devem estar sempre presentes. O idoso em geral apresen-
ta componente orgânico associado ao psicológico. Recentemente surgiu
VNNFEJDBNFOUPQBSBVTPPSBM EFOPNJOBEPiTJMEFOBåMw RVFÏFGFUJWPF

18
bem tolerado no tratamento da impotência.
A atividade sexual permanece na terceira idade, havendo somente uma di-
minuição na sua frequência. O sexo na terceira idade ale da satisfação físi-
ca, reafirma a identidade de cada parceiro, demonstrando que cada pessoa
pode ser valiosa para a outra.
Junto ao sexo também estão valores muito importantes na terceira idade: a
intimidade, a sensação de aconchego, o afeto, o carinho, o amor.
Tanto o homem como a mulher continuam a apreciar as relações sexuais
durante a terceira idade. As alterações que ocorrem na mulher (como a se-
cura da vagina) ou no homem (como a diminuição no tempo de ereção) ou
a diminuição da fase de excitação para ambos, não são fatores que chegam
a prejudicar o prazer sexual. A boa adaptação sexual é o principal fator que
determina o prazer sexual.
A atividade sexual em qualquer idade é demonstração de um estado de
boa saúde tanto física como mental.

Mudanças no corpo
Há mudanças significativas no corpo do homem e da mulher quando eles
BMDBOÎBN B UFSDFJSB JEBEF /P DPSQP NBTDVMJOP PDPSSF B EJNJOVJÎÍP EBT
taxas de testosterona e de dopamina, que é um neurotransmissor impor-
tante na resposta sexual. Ao mesmo tempo a produção de prolactina, hor-
mônio que bloqueia o desejo sexual, aumenta consideravelmente. Por isso
há uma queda no desejo sexual da maioria dos homens.
Além disso, as áreas erógenas ficam concentradas na região dos genitais,
e a excitação pelo toque
Grupo na pelePDF
Unico é muito difícil. O tempo para ter uma
Passe@diante
ereção é mais lento e após o orgasmo é quase impossível repeti-la. Há uma
diminuição normal do volume de esperma, deixando mais difícil sentir o e
segurar o orgasmo.
/B NVMIFS BT NVEBOÎBT TÍP NBJT MFOUBT F QSPHSFTTJWBT EP RVF OPT IP-
mens, e começam entre os 48 e 51, com a chegada da menopausa, ou seja,
o fim da menstruação e da função reprodutiva. Com a menopausa che-
gam mudanças fisiológicas atróficas na pele, mama, mucosa genital. Essas
mudanças favorecem o aparecimento de dor durante a relação. Também
há sintomas psicológicos como irritabilidade ou mudanças de humor, que
variam de mulher para mulher. Efetivamente, a resposta sexual como a di-
minuição do desejo causado pela redução da produção de testosterona.
As áreas erógenas, assim como nos homens, se concentram na região ge-
nital, tornando contatos em outras partes do corpo quase sem efeito. A
intensidade e a capacidade de orgasmos se mantêm, mas os números de
contrações orgásticos são menores, mudando a sua sensação.

Como melhorar a relação sexual


Adaptações são necessárias para aperfeiçoar a relação sexual na terceira
idade. Conseguir manter o cônjuge interessado é o grande segredo para
ter uma vida sexual mais longa e ativa. Aqui estão algumas dicas para faci-
litar o ato sexual nessa fase da vida:

19
 É preciso saber o que é mais prazeroso para o seu parceiro nessa fase da
vida. Muitas vezes o que agradava pode não fazer mais efeito. Por isso,
é importante que o casal não tenha medo de conversar sobre o assunto
e faça esforço para descobrir como adaptar a relação às mudanças de
sensibilidade.

 As respostas sexuais desejadas dificilmente são alcançadas depois de


uma cobrança. Antes de cobrar, incentive o seu companheiro a fazer o
que você deseja, e fique atento aos sinais do parceiro na hora do sexo.

 "JNBHJOBÎÍPUBNCÏNBKVEBBNFMIPSBSBTFYVBMJEBEFEPTDBTBJT/ÍPÏ
necessário se ter orgasmo para se ter prazer. Use a imaginação para um
carinho com um tecido, com um creme ou óleo. Ouse e com certeza
você terá uma resposta positiva do seu parceiro.

POR QUE O NÚMERO DE CASOS DE AIDS ENTRE OS IDOSOS


ESTÁ AUMENTANDO?
Desde o início da epidemia da Síndrome da imunodeficiência adquirida
4*%"PV"*%4
MFWPVTFBNFOTBHFNEPTFYPTFHVSPBPTDIBNBEPTiHSV-
QPTEFSJTDPw DPNPPTIPNPTTFYVBJT QSPTUJUVUBT WJDJBEPTFNESPHBTJOKF-
táveis, jovens heterossexuais e mais recentemente, mulheres casadas.
Atualmente, a doença avança sobre uma parcela da população fisicamente
fragilizada e que cresce
Gruporapidamente:
Unico PDFosPasse@diante
idosos. A ocorrência da AIDS pra-
ticamente dobrou nesta população nos últimos 10 anos, saltando de 7,5%,
em 1996, para 15,7%, em 2006, segundo o Ministério da Saúde.
Frente a uma maior eficácia no controle e prevenção das doenças na popu-
lação, com o advento da descoberta dos antibióticos, e outros avanços das
ciências da saúde, ocorreu o aumento na expectativa e qualidade de vida,
prolongando o período sexualmente ativo dos indivíduos, e aumentando
assim, a parcela de pessoas acima de 60 anos vulneráveis a exposição ao
vírus causador da AIDS, o HIV (Vírus da imunodeficiência humana).
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil será o sexto país do
mundo em número de idosos até 2025, o que equivalerá a 15% da popula-
ção brasileira, isto é, aproximadamente 30 milhões de pessoas.
/FTTFTFOUJEP ÏQSFDJTPEFTNJTUJåDBSBDPODFQÎÍPEFRVFTFYPÏQSFSSP-
gativa da juventude e por isso, só o jovem contrai o HIV; pois pensar que a
terceira idade não tem vida sexual ativa é preconceito. Desta forma, o não
reconhecimento dos idosos, como população sob risco, é um fator contri-
buinte para o aumento do número dos casos de HIV/AIDS entre as pessoas
com 60 anos ou mais.
O homem com 60 anos ou mais, que usa medicamentos para impotência,
constantemente, ao invés de enriquecer as relações em seu casamento,
muitas vezes já desgastadas, procura parceiras externas mais jovens, que
geralmente acaba sendo prostitutas ou mulheres que não exigem o uso do
preservativo, devido a diversos motivos.
Culturalmente, o homem mais velho tem mais dificuldade de aceitar o
preservativo, porque associa à sua juventude, quando não se usava muito
camisinha. Era uma época em que as doenças sexualmente transmissíveis

20
temidas eram a gonorréia e a sífilis, facilmente tratadas com antibióticos.
Outro fator é que esse homem idoso só tem ereção parcial, o que dificulta
a colocação do preservativo.
É importante que os idosos se conscientizem da importância do uso de
preservativos, caso contrário, o percentual de indivíduos infectados pelo
HIV na terceira idade só tenderá a crescer.

BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE


Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico
de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da
autonomia física durante o processo de envelhecimento. Além dos bene-
fícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também
importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na
terceira idade:

- Melhora da velocidade de andar.


- Melhora do equilíbrio
- Aumento do nível de atividade física espontânea
- Melhora da autoeficácia
- Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea
- Ajuda no controle do Diabetes, artrite e Doença cardíaca
- Melhora da ingestão alimentar
- Diminuição da depressão
Grupo Unico PDF Passe@diante
Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira ida-
de é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio,
fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença
cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O
exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:

1- Fortalece os músculos das pernas e costas


2- Melhora os reflexos
3- Melhora a sinergia motora das reações posturais
4- Melhora a velocidade de andar
5- Incrementa a flexibilidade
6- Mantém o peso corporal
7- Melhora a mobilidade
8- Diminui o risco de doença cardiovascular

Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício


leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos ca-
sos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios
mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10%
o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de de-
sempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.

21
EXERCÍCIOS AERÓBICOS PARA 3 IDADE
Os exercícios a seguir serão grandes aliados contra a pressão alta. Mas para
que esse programa de exercícios tenha resultados realmente significativos
será necessário que você faça o exercícios em sua casa ao menos 5 (cinco)
dias da semana.

Lembre-se você deve seguir corretamente o cronograma de cada semana.

1ª Semana
5 minutos de aquecimento + 10 minutos de exercícios aeróbios + 5 minu-
tos de volta à calma

2ª Semana
5 minutos de aquecimento + 20 minutos de exercícios aeróbios + 5 minu-
tos de volta à calma.

3ª Semana em diante
5 minutos de aquecimento + 30 minutos de exercícios aeróbios + 5 minu-
tos de volta à calma

Atenção (colocar em um quadro):


/FOIVNFYFSDÓDJPQPEFDBVTBSEPSPVEFTDPOGPSUP
Grupo Unico PDF Passe@diante
-Todos os exercícios devem ser feitos numa velocidade que, se for neces-
sário falar com alguém, seja possível conversar por uns poucos minutos
sem perder o fôlego.

1º MÊS
Aquecimento
(05 minutos)

De pé, braços ao longo do corpo, mãos tocando as coxas:

1) abra e feche as mãos, pausadamente (10 vezes)

2) mãos fechadas, dobre e estique os punhos, pausadamente (10 vezes)

3) dobre e estique os cotovelos, pausadamente (10 vezes)

4) eleve e abaixe as mãos acima da cabeça, pausadamente (10 vezes)

5) eleve-se na ponta dos pés e volte, pausadamente (10 vezes)

6) eleve um joelho de cada vez até a altura da cintura e voltar (10 vezes)

Faça a seguir os seguintes movimentos de alongamento, suavemente, sem


provocar dor:

22
7) Alongue a panturrilha de pé, de frente para uma parede, mãos apoiadas na
parede, movimente o pé direito para trás, até sentir repuxar a barriga da
perna direita;
conte de 1 até 10 lentamente. Repita com o pé esquerdo.

8) Alongue a parte da frente da coxa: de pé, de lado para a parede, mão


esquerda apoiada na parede; com a mão direita puxe o tornozelo direito
tentando aproximar o pé da parte de trás da coxa, até sentir pequeno repu-
xar na parte da frente da coxa direita; conte de 1 até 10 , lentamente. Repita
com o tornozelo esquerdo.

Parte principal
(primeira semana 10 minutos; segunda 20 minutos; após a terceira semana
30 minutos)

1) Estique a corda no chão. Vá e volte de uma ponta até a outra da corda,


passando para um lado e outro da corda (= cruzando a corda); enquanto
anda, dobre e estique os cotovelos, partindo as mãos das coxas e retornan-
do até elas. Repita 10 vezes indo e voltando.

2) Corda (no chão) – dê 2 passos a frente e volte, fazendo círculos com as


mãos a frente do corpo; depois dê 2 passos para cada lado (afasta e aproxi-
ma os pés) fazendo círculos com as mãos a frente do corpo. 5 idas e vindas
a frente + 5 para cada lado.
Grupo Unico PDF Passe@diante
3) Bola - corra sem sair do lugar, quicando a bola no chão com as duas
mãos. A cada 10 quiques, passe a bola de uma mão para outra, por trás do
corpo. Faça 10 vezes.

4) De pé atrás de uma cadeira e apoiando as mãos no encosto; eleve a mão


direita acima e a frente até a altura do ombro, enquanto afasta o pé esquer-
do para trás; volte à posição inicial e faça o mesmo movimento com a mão
esquerda; após 10 movimentos, caminhe rápido 10 passos largos pela casa
e volte ao início do exercício. Faça 05 vezes.

5) Corda na mão - ultrapasse ou pule com 1 ou 2 pés Faça 10 movimentos.

6) Estique a corda no chão. A partir da posição de pé com as mãos ao lado


do corpo e os pés afastados, vá e volte a distância da corda, dobrando um
joelho de cada vez aproximando o pé da nádega (bumbum); ao dobrar
joelho direito toque com a mão esquerda no pé direito, ao dobrar joelho
esquerdo toque com a mão direita no pé esquerdo. 10 idas e vindas.

OBS: Ao completar os seis exercícios desta fase, reinicie do primeiro, caso


o tempo de 30 minutos não tenha sido completado.

Volta à calma
(5 minutos)
Ao final do tempo de exercício, faça os mesmos movimentos do aqueci-
mento, de forma bem pausada.

23
2º MÊS
Aquecimento
(05 minutos)

Repita os exercícios de aquecimento do circuito aeróbico 1º mês

Parte principal
(30 minutos)

1) Estique a corda no chão. Ande para frente e para trás ao longo da corda,
passando para um lado e outro da corda; enquanto anda, estique e dobre os
cotovelos para frente, na altura dos ombros. Repita 10 vezes indo e voltando.

2) Degrau – de frente para o degrau, mão tocando as coxas; suba e toque as


mãos na nuca; desça e toque as mãos nas coxas (subir uma vez com o pé es-
querdo e outra vez com o pé direito). Caso não tenha nenhum degrau na casa,
ponha no chão 2 tijolos maciços embrulhados lado a lado. Repita 10 vezes.

3) Estique a corda no chão. Fique de pé de frente para uma ponta da corda,


com as mãos tocando as coxas. Dê um passo para frente por cima da corda
e eleve a mão direita à frente, até a altura do ombro; de um passo para trás
voltando a mão até a coxa; repita o movimento com mão esquerda; vá e
volte de uma ponta a outra da corda. Faça 10 vezes este movimento.

Grupo
4) Bola – corra sem sair Unicojogando
do lugar, PDF Passe@diante
a bola para o alto. A cada 10 vezes,
eleve um joelho de cada vez, até a altura da cintura e toque com a bola no
joelho. Faça 10 vezes.

5) Sentada na cadeira. Estique o joelho direito e eleve o braço esquerdo ao


lado do corpo até a altura do ombro; repita com o joelho esquerdo e braço
direito; faça 10 movimentos, levante-se, caminhe rapidamente dez passos
largos pela case e volte até a cadeira. Faça 5 vezes.
6) Corda na mão - ultrapasse ou pule com 1 ou 2 pés. Faça 10 movimentos.

OBS: Ao completar os seis exercícios desta fase, reinicie do primeiro, caso


o tempo de 30 minutos não tenha sido completado.

Volta à calma
(5 minutos)

Ao final do tempo de exercício, faça os mesmos movimentos do aqueci-


mento, de forma bem pausada.

24
COMO EVITAR AS QUEDAS DOS IDOSOS
Segundo Relatório da OMS (2007): 28% a 35% pessoas acima de 65 anos
sofrem quedas a cada ano. A freqüência das quedas aumenta com a idade
e o nível de fragilidade.
Podemos citar como principais fatores de risco: uso de múltiplos medica-
mentos, consumo abusivo de álcool, falta de exercícios, fraqueza muscu-
lar, calçados inadequados, iluminação insuficiente, pouco espaço para cir-
culação, além dos fatores comuns do processo de envelhecimento como
alterações visuais, alterações na marcha e no equilíbrio, diminuição dos
reflexos, doenças crônicas (osteoporose, Alzheimer, Parkinson) e presença
de dor nas pernas.
Dentre as lesões mais comuns podemos destacar: Fratura do quadril, le-
sões traumáticas do cérebro e ferimentos dos braços.

Como prevenir?

 Usar sapatos com solado de borracha, anti-derrapantes, não flexíveis e


sem saltos

 Caminhar sem pressa especialmente em lugares desconhecidos

 Evitar bebidas alcóolicas


Grupo Unico PDF Passe@diante
 Procurar assistência médica se você tiver tonturas, problemas de visão
ou de equilíbrio

 Fazer avaliação periódica de visão

 /ÍPVTBSNFEJDBNFOUPTTFNBVUPSJ[BÎÍPNÏEJDB

 Fazer atividade física moderada e regular, com orientação médica

 Procure manter a casa sempre bem iluminada (Instale luz de vigília no


corredor – pequena lâmpada ligada na tomada)

 Tapetes que escorregam (Retire todos os tapetes dos cômodos. Caso


isso não seja possível, fixe anti-derrapante neles).

 Fios de telefone ou eletricidade soltos (Mantenha os fios elétricos e ex-


tensões fora da área de circulação prendendo-os, por exemplo, nas pa-
redes).

 Deixe os ambientes com o mínimo de objetos possíveis, assegurando


dessa forma espaço livre para caminhar.

25
Acrescente medidas de segurança como:
 Barras de apoio no banheiro, no box.
 Iluminação noturna (abajur ao lado da cama, corredor)
 Capachos anti-derrapantes.
 Evite encerar o piso da casa.
 Evite deixar objetos soltos no chão.
 Fique atento aos animais domésticos, pois eles podem nos desequilibrar.
 Instale corrimão nos dois lados das escadas.
 Coloque faixa anti-derrapante nos degraus.
 Coloque protetores nas quinas dos móveis.
 Evite prateleiras muito altas ou muito baixas.
 Organize sempre o quintal, evitando o acúmulo de folhas e flores úmidas no chão.
 Mantenha uma cadeira ou poltrona no quarto, assim você poderá se sen-
tar quando for colocar meias, sapatos e calças.
 Procure utilizar uma cama com altura adequada, de forma que quando
estiver sentado você consiga apoiar seus pés no chão.
 Instale um assento elevador para vaso sanitário – suporte que aumenta
a altura da privada.
 Evite andar apenas de meias pela casa.

As adaptações com o objetivo transformar a própria casa, num ambiente segu-


ro, além das orientações são muito eficazes para evitar as quedas dos idosos.

DICAS PARA ENVELHECER COM BELEZA


Grupo Unico PDF Passe@diante
 Para se envelhecer com beleza basta seguir algumas dicas simples, e que
devem ser incorporadas na sua rotina diária.

 Limpe a pele duas vezes por dia com produtos sem detergente, sabão e
perfume (esses produtos irritam a pele seca), hidratando-a bem e reali-
zando esfoliação uma ou duas vezes por semana.

 /ÍPEFNPSFNBJTRVFNJOVUPTOPDIVWFJSPPVOBCBOIFJSB VUJMJ[BO-
do água morna (a água quente retira os óleos naturais e proteínas que
protegem a pele).

 Para hidratar o cabelo, coloque algumas gotas de óleo de oliva ou de


amêndoas e deixe durante algum tempo. Para as mãos e os pés, passe
um creme emoliente e denso (encontrado nas farmácias, ou use algum
gel derivado do petróleo), cobrindo-os com meias grossas e luvas de
algodão durante algum tempo.

 Evite a exposição à radiação solar, mesmo durante o inverno.

 Beba de seis a oito copos de água por dia.

 Pare de fazer dietas e comece a comer refeições nutritivas que oferecem


benefícios a longo prazo. Dê preferência a produtos orgânicos frescos,
coma regularmente, retire a gordura e escolha alimentos de todos os
grupos alimentares.
26
 Corte a cafeína (encontrada em bebidas, chocolates e algumas medica-
ções para dor e sinusite) após 3 horas da tarde.

 Pare de fumar.

 Encontre maneiras divertidas de praticar exercícios, realizando-os três


vezes por semana. Comece a caminhar com os amigos, ande de bicicleta,
caiaque, ou faça qualquer coisa de que você goste e que a mantenha em
movimento.

 Durma bem, regularmente.

 Tome um banho quente - fornecendo sangue do cérebro para a superfí-


cie da pele e relaxando os músculos. Além disso, é um momento no qual
você pode organizar as suas ideias e sensações do dia.

 Desligue a televisão e escute música.

 Participe de programas voluntários. Ajudar a comunidade dá uma sensa-


ção de integração e bem-estar.
 Medite, ore ou contemple.
 Crie um grupo de amigas que estimulem umas às outras.
Grupoentre
 Continue aprendendo; UniconoPDF Passe@diante
curso com o qual você sempre sonhou,
volte à escola.

Como manter sua mente ativa, afastando a solidão e a depressão


 Faça parte de um grupo de dança. Desta forma você se exercitará, além
de ter que decorar diversas coreografias de dança.

 Leia muito e mantenha-se sempre atualizado. Procure ainda fazer uma


reflexão sobre os temas abordados em revistas e jornais.
 Estimule o seu cérebro. Fazer palavras cruzadas, jogar cartas ou xadrez,
estimulam o funcionamento cerebral.

 Volte a estudar. A terceira idade pode ser uma boa oportunidade para fazer
uma faculdade ou realizar cursos, como culinária ou língua estrangeira.

 Participe de grupos de pessoas que tenham um objetivo comum. Este


objetivo pode ser a prática de exercícios ou determinado esporte, uma
ação social, trabalhar em uma entidade filantrópica ou participar de um
grupo de estudos.

 Cultive uma relação amorosa.

 .BOUFOIBTFTFYVBMNFOUFBUJWP/ÍPIBWFOEPMJNJUBÎÜFTEFPSEFNNÏ-
dica, a atividade sexual deve ser mantida na melhor idade.
 Estabeleça desafios e metas pessoais.

27
LONGEVIDADE COM QUALIDADE DE VIDA EM 9 PASSOS
É fato que nós estamos procurando sempre uma forma mais segura e ade-
quada de vivermos mais, com independência, mobilidade, saúde e feli-
cidade. Os avanços médicos contribuem muito para este fato. É isso que
chamamos de longevidade com qualidade de vida.

1. Mantenha sempre uma atitude de vida otimista e positiva

2. Estimule sua mente, mantendo-a sempre muito ativa

3. Cultive relacionamentos profundos e saudáveis. Afaste-se das pessoas


que lhe fazem mal

4. Procure combater o estresse

5. Cuide do seu meio ambiente

6. Pratique exercícios físicos regularmente

7. Alimente-se de uma forma saudável

8/ÍPGVNF4FGPSCFCFS GBÎBPDPNNPEFSBÎÍP

9. Procure sempre as orientações dos profissionais da saúde.


Grupo Unico PDF Passe@diante
QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM A QUALIDADE DE
VIDA EM MULHERES IDOSAS?
Os idosos são um subgrupo populacional que cresce rapidamente em nos-
so país.Estima-se que em 2020, a expectativa média de vida dos brasileiros
ultrapasse os 80 anos de idade.Estudos que avaliem os fatores que influen-
ciam a qualidade de vida entre os idosos, são de grande importância para
a nossa sociedade.
Um estudo teve como objetivo principal investigar o conceito de qualidade
de vida para idosas, pontuando os aspectos que elas consideram mais im-
portantes, os que melhoram e os que prejudicam a sua qualidade de vida.
Participaram deste estudo um total 103 idosas, que responderam acerca de
informações sociodemográficas e a um questionário composto por quatro
questões abertas que investigavam sobre a sua percepção sobre qualidade
de vida. Os dados foram categorizados mediante análise de conteúdo. Os
resultados do estudo demonstraram que:

 Fatores que afetam positivamente a qualidade de vida em idosas: afetos


positivos, saúde e independência financeira.
 Fatores que afetam negativamente a qualidade de vida em idosas: fatores
e contextos sociais negativos, os problemas de saúde e familiares.
Os autores do estudo concluem que a qualidade de vida é determina-
da por fatores múltiplos, contemplando aspectos físicos, psicológicos
e sociais.
28
QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À QUEDAS
E FRATURAS ÓSSEAS?
A ocorrência de quedas, principalmente na população de idosos, pode
acarretar consequências catastróficas, como o traumatismo cranioencefá-
lico, fraturas ósseas associadas à osteoporose, e ainda, a trombose venosa
e embolia pulmonar, causadas pela consequente imobilização de tais in-
divíduos.
Um estudo teve como objetivo primordial estimar a frequência de quedas
recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados.
Dados antropométricos, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, ati-
vidade física e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivíduos adul-
tos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6%
das mulheres.
/BTNVMIFSFT PTGBUPSFTEFSJTDPBTTPDJBEPTDPNRVFEBTSFDPSSFOUFTGP-
ram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabetes
F VTP BUVBM EF CFO[PEJB[FQÓOJDPT USBORVJMJ[BOUFT
 /PT IPNFOT  GPSBN
idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabetes,
fratura prévia e uso atual de benzodiazepínicos (tranquilizantes).
Maior ingestão de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco
de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalência de
quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multi-
disciplinar a fim de Grupo
minimizá-las
Unico bem
PDFcomo de suas consequências como
Passe@diante
as fraturas por osteoporose.

TESTE SUA MEMÓRIA E VEJA SE ESTÁ NA HORA DE


PROCURAR UM MÉDICO
Quando se trata de problemas cerebrais, não é tão fácil diagnosticar a si
QSØQSJP  PV NFTNP B VN QBSFOUF QSØYJNP /P FOUBOUP  TBCFNPT RVF P
avançar da idade traz consigo um prejuízo variável das funções cognitivas,
como a memória e o raciocínio. A doença de Alzheimer, atualmente, é a
forma mais comum de demência entre os idosos.
Muitas vezes, um lapso de memória pode ser considerado como parte nor-
NBMEPQSPDFTTPEFFOWFMIFDJNFOUP/PFOUBOUP BMHVOTTJOUPNBTMJTUBEPT
abaixo podem indicar que você, ou seu parente, precisam procurar um
neurologista.

 Fazer repetidamente a mesma pergunta.


 Esquecer como fazer algo que, normalmente, faz com facilidade.
 Perder-se na vizinhança (exemplo: após ir até a padaria próxima de casa).
 Colocar coisas no lugar errado, frequentemente
 Contar sempre a mesma história do passado.
 Deixar de tomar banho.
 Precisar da ajuda de outras pessoas para tomar decisões que você, nor-
malmente, tomaria sozinho.

29
VOCÊ SABE O QUE É A SÍNDROME DA FRAGILIDADE?
O envelhecimento é um processo que pode começar antes dos 60 anos,
idade definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como início
da terceira idade, alerta o Dr. Abrão José Cury Jr., diretor da Regional São
Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
Diante disso, foi criado o conceito Síndrome da Fragilidade, que consiste
na soma de mudanças físicas e psicológicas que comprometem a qualida-
de de vida e predispõem a pessoa a desenvolver doenças.
São indicadores da Síndrome da Fragilidade: dificuldades de recuperação
após doença, redução do desejo sexual, osteoporose acelerada (perda de
massa óssea), redução da força muscular, susceptibilidade a doenças, re-
fluxo gástrico, prisão de ventre, redução da absorção de alimentos e medi-
camentos, infecções respiratórias, diabetes e doenças cardíacas. Em geral,
esses problemas estão associados à incontinência urinária (eliminação in-
voluntária de urina), desnutrição, quedas, imobilidade, uso de vários me-
dicamentos e depressão.
As pessoas não devem aceitar as mudanças físicas como inevitáveis e nor-
mais, é preciso se preocupar com a qualidade de vida e, principalmente, é
preciso cuidar da saúde antes que as doenças se instalem. Um dos passos
importantes é a avaliação nutricional e a prescrição de uma dieta que con-
sidere a realidade e as características do paciente. Cardápio individualiza-
do, dividido em várias refeições, rico em fibras, adequado às condições
de mastigação, com suplementos e com líquidos são medidas que contri-
buem para a boa saúde.
Grupo Unico
Outro aspecto importante PDF Passe@diante
é a avaliação do médico, que deve considerar
a idade do paciente, comprometimento da audição e da visão, doenças
pré-existentes,depressão, hospitalização nos últimos meses, capacidade
de compreensão, problemas na tireóide, condições para desenvolver ativi-
dades diárias, como vestir, comer, higienizar e andar.
A Medicina está capacitada para corrigir de forma eficaz o mais simples
dos problemas, mesmo que aparentemente sem importância, mas que
pode comprometer a qualidade de vida do idoso e acelerar o surgimento
de doenças. Cabe ao médico dar atenção e apoio ao paciente, buscando
manter sua capacidade funcional, bem como condições emocionais e so-
ciais estáveis.

A DANÇA NA TERCEIRA IDADE


A dança é uma das três principais artes cênicas da Antigüidade, ao lado do
teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimen-
tos previamente estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre).
/BNBJPSQBSUFEPTDBTPT BEBOÎB DPNQBTTPTDBEFODJBEPTÏBDPNQBOIB-
da ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos
potenciados por ela.
Estudos científicos, envolvendo dança e idosos, comprovam as contribui-
ções desta prática para a saúde física e mental, principalmente em relação
aos ganhos ligados à força muscular, agilidade, coordenação motora, equi-
líbrio e flexibilidade.

30
As atividades físicas, quando praticadas regularmente, retardam as doen-
ças que podem acometer os idosos e, no caso da dança, por ser uma ati-
vidade aeróbica, muitas vezes ela é recomendação médica para amenizar
sintomas de doenças como hipertensão arterial, obesidade, osteoporose,
depressão e problemas de memória.
/BEBOÎB BMÏNEFFYFSDJUBSPDPSQP BBHJMJEBEF BDPPSEFOBÎÍPNPUPSBFP
equilíbrio, as pessoas da terceira idade também exercitam a mente, a aten-
ção, a concentração e a memória. Além disso, a prática diminui o estresse
e a ansiedade, melhorando a autoestima.
Professores de dança para idosos concordam e afirmam que a modalidade
em questão pode proporcionar bem-estar físico e emocional, principal-
NFOUF  QBSB BRVFMFT DPN EFQSFTTÍP F EPFOÎB EF "M[IFJNFS /P QBÓT  KÈ
existem Escolas de Dança voltadas apenas para a terceira idade (Dança Se-
nior). Contudo, não é necessário frequentar escolas específicas para prati-
car e obter todos os benefícios da dança.

PERDA DE MEMÓRIA
Memória é a parte do cérebro que armazenar, conservar e recuperar infor-
mações. Se houver qualquer tipo de lesão ou lesões cerebrais, que pode
levar à perda de memória. A perda de memória pode ser uma condição
temporária ou permanente.
Grupo Unico PDF Passe@diante
Sintomas
Os sintomas de perda de memória podem variar de indivíduo para indiví-
duo. A perda de memória é uma condição progressiva e da intensidade de-
pende da causa da doença. Alguns sintomas incluem a perda de memória:

t 'JDBSQFSEJEPFNMVHBSFTVNFTUÈGBNJMJBSJ[BEP

t 'B[FOEPBNFTNBQFSHVOUBVNBFPVUSBWF[

t $POGVTÍPTPCSFPUFNQP MVHBS BTQFTTPBT

t 1FSEFSPTTFVTQFSUFODFT DPNPDIBWFT DFMVMBS DBSUFJSBDPNSFHVMBSJEBEF

t *ODBQBDJEBEFQBSBMFNCSBSDPNQSPNJTTPTPVFOHBKBNFOUPT

t 1FSEBEFQBMBWSBTDFSUBTQBSBVTBS

t"TBMUFSBÎÜFTDPNQPSUBNFOUBJTPVNVEBOÎBTEFIVNPSTFNNPUJWPBQBSFOUF

t*ODBQBDJEBEFEFFYFDVUBSVNBUBSFGBGBNJMJBS BQFTBSEFSFBMJ[BSPNFTNP
para vários outros momentos.

31
Se você tiver quaisquer sinais de perda de memória, você deve procurar a
intervenção médica. Você pode evitar problemas com a memória principal
em tempo oportuno medicação de perda de memória. perda de memória
maior parte do tempo, é totalmente curável. Você pode até mesmo ser
capaz de detectar uma condição médica séria antes do início da doença e
tomar medidas para mantê-la sob controle.
Há muitas maneiras de melhorar a memória Você deve comer alimentos
saudáveis e reduzir seu consumo de tabaco e de álcool para evitar a perda
de memória. Espero que este artigo tenha ajudado a compreender os sin-
tomas de perda de memória.

Memória: exercício e dicas para melhorar


Parar, pensar e repetir é a fórmula para reter uma informação importante.
Aprenda a cultivar e melhorar a sua memória e, com os nossos testes on-
-line, descubra se o seu cérebro tem uma boa capacidade para reter as
informações ou se precisa de algum treino.
Porque é que existem recordações que nos marcam e acontecimentos que
nos passam despercebidos? Porque é que às vezes esquecemos o local
onde estacionámos o carro ou uma lista de 3 ou 4 coisas que precisávamos
de comprar no supermercado?
As falhas de memória podem dever-se à falta de pistas de memória, ao es-
tado físico ou emocional da pessoa ou à interferência de novas memórias.
Até certo ponto, são Grupo Unico PDF
necessárias para Passe@diante
darem lugar a novas informações.
Mas é sempre possível melhorar as suas capacidades mentais e retardar os
efeitos do envelhecimento.
Para ter uma memória de elefante, convém manter o cérebro ativo e exer-
citá-lo. Veja as nossas dicas e teste a sua memória, fazendo os exercícios
que lhe propomos.
A aquisição de uma nova memória implica sempre três etapas: a codifica-
ção da informação, o armazenamento e consolidação da informação, e a
recuperação da informação.

O porquê de a memória ser treinada


Só recentemente os cientistas descobriram o verdadeiro porquê de a me-
NØSJBQSFDJTBSEFUSFJOP&MFTDPOTJEFSBSBNOBDPNPVNNÞTDVMP/BQSÈ-
tica, porém, nós a exercitamos cada vez menos. Observe: em vez tentarmos
lembrar do número do telefone, nós o armazenamos na agenda do celular;
quando encontramos um site rico de informações, nem nos preocupamos
em guardá-lo na memória, porque podemos fazê-lo pelos sites de busca.

Fatores de influência
O esquecimento resulta da falência de um dos processos envolvidos na
memorização: má codificação, deficiente consolidação ou dificuldades em
recuperar as informações. Pode dever-se à falta de pistas de memória, ao
estado físico ou emocional da pessoa ou à interferência de novas memórias.

32
t"BUFOÎÍPFBDPODFOUSBÎÍP PJOUFSFTTF NPUJWBÎÍPPVOFDFTTJEBEF CFN
como o estado emocional podem interferir na eficácia de memória. Se,
ao estacionarmos o carro, ficarmos furiosos por termos riscado o pára-
-choques, é natural que, no dia seguinte, nos lembremos do local onde
este ficou. Mas se estivermos distraídos enquanto estacionamos, é normal
que não nos recordemos do local.

t 0 FTUÓNVMP TFOTPSJBM Ï PVUSP GBUPS RVF BKVEB B DPOUFYUVBMJ[BS F SFDPS-


dar algo. Um cheiro, um som ou uma luminosidade podem levar-nos a
recordar locais ou situações. Por exemplo, o cheiro a relva cortada pode
transportar-nos para recordações de férias em casa dos avós quando éra-
mos pequenos.

t6NBDPOUFDJNFOUPNBSDBOUF DPNPPEF4FUFNCSP QPEFGB[FSDPN


que façamos a associação com uma ida ao dentista.

t0TUSFTTF OÍPEPSNJSPTVåDJFOUFFVNBBMJNFOUBÎÍPEFåDJFOUFUBNCÏN
podem perturbar a memória.

Mas é preciso reter que há sempre uma parte da informação do dia-a-dia


que temos de esquecer: as informações que não são consideradas inte-
ressantes para o futuro. As memórias mudam e, por vezes, as informações
perdem-se. Mas este processo também é importante para a flexibilidade
do cérebro, mesmo com algumas falhas.
Grupo Unico PDF Passe@diante
Dicas para melhorar
t1SPDVSFFTUBSNBJTBUFOUPTFGB[RVFTUÍPEFTFMFNCSBSEFVNBJOGPSNBÎÍP

t1BSBS QFOTBSFSFQFUJSBKVEBPDÏSFCSPBBSNB[FOBSFSFDVQFSBSBJOGPS-
mação quando for necessária. É uma forma de memorizar, por exemplo,
uma lista de compras.

t4FBJOGPSNBÎÍPBNFNPSJ[BSÏMPOHB EJWJEBBQPSQBSUFTFGBÎBSFTVNPT
Organize-a, catalogando cada parte por categorias. Tente associar informa-
ções a imagens mentais vividas.

t²NBJTGÈDJMEFDPSBSTFBUSJCVJSVNTJHOJåDBEPPVTFOUJEPËTJOGPSNBÎÜFT
Um método comum é associar uma lista de coisas a locais pelos quais se
passa habitualmente.

t 6TF NOFNØOJDBT QBSB EFDPSBS MJTUBT EF DPJTBT 1FSNJUFN BVNFOUBS FN
cerca de 10 vezes a memória.

t1BSBFTUVEBS ÏNBJTSFOUÈWFMGB[FSQFRVFOBTQBVTBTEFEFTDBOTP.BOUFS
hábitos regulares de sono e não saltar as refeições também é importante.
/VODBGBÎBFYBNFTTFNUFSEFTDBOTBEPFDPNPFTUÙNBHPWB[JP
t4F FNGBTFTEFNBJPSDBOTBÎPPVTUSFTTF TFOUFRVFBTVBNFNØSJBPUSBJ 
páre e concentre-se na informação relevante. Repita-a em voz alta.

t 5FOIB TFNQSF DPOTJHP VN CMPDP  EJÈSJP PV DBMFOEÈSJP Ï VN FYDFMFOUF
auxiliar de memória, além de ajudar a melhorá-la.

33
Atualmente entre tanta correria, tantos compromissos, tanta confusão e
tanta informação acabamos nos deixando levar pelo esquecimento de algo
aqui, um número ali, um nome lá e encaramos isso como atitude normal
de um cérebro que em meio a tantas atividades falha de vez em quando
por não conseguir processar tanta informação.
Mas não podemos acreditar que mesmo isso acontecendo nosso cérebro
DPOUJOVBGVODJPOBOEPOPSNBMNFOUF/ÍPPDÏSFCSPGPJGFJUPQBSBQSPDFTTBS
informações e guardá-las por tempo indeterminado para que o ser humano
possa recorrer a elas quando necessário, mas por falta de exercícios o cére-
bro, ou parte dele acaba deixando a parte responsável pela memória longa
– córtex – inativa dificultando a armazenagem de dados e informações.
Mas isso pode facilmente ser modificado ou revertido, basta que certos
exercícios sejam feitos por quem deseja ter uma memória em bom funcio-
namento. Por isso aqui vai algumas dicas de exercícios que estimulam o
bom funcionamento da memória: Prestar atenção em tudo o que as pesso-
as falam, tentar guardar o máximo possível de detalhes daquela conversa
que você tanto deseja guardar; nas escola ou no trabalho tome anotações
de tudo o que precisa lembrar, escreva repetidas vezes para o cérebro gra-
var a partir da visão o que é necessário; utilizar jogo da memória e quebra
cabeça que estimulam o cérebro a funcionar e memorizar desde coisas
pequenas até grandes detalhes; Exercícios físicos também fazem muito
bem ao cérebro, além do corpo é claro. Uma alimentação regular aliada ao
descanso e o sono em dia deixam sua memória ótima e seu cérebro como
um todo também.

Algumas técnicas para melhorar


Grupo a memorização
Unico PDF Passe@diante
Velocidade da memória: pense nos dias da semana e fale os nomes deles em
ordem inversa (começando pelo sábado). Repita esse exercício até dominá-
-lo. Depois, recite os nomes em ordem alfabética. Faça esses mesmos exercí-
cios (ordenar inversa e alfabeticamente) com os nomes dos 12 meses.
Memória episódica: anote todos os detalhes sobre determinado aconteci-
mento (a cor de roupa que você usou numa festa, por exemplo). Sete dias
depois, relembre esse evento e faça novamente uma descrição dele. Com-
pare os dois textos e assinale as diferenças. Repita o exercício, com outros
eventos, até minimizar o seu grau de erro.
/PNFT F FOEFSFÎPT USBOTGPSNF FOEFSFÎPT FN TÓNCPMPT &YFNQMP SVB
maestro torquato amore vira uma nota musical, um quatro inclinado e um
coração. Feche os olhos e pense em alguém. Mentalize a imagem dessa
pessoa – com o nome escrito na testa dela, como se fosse uma tatuagem.
Repita esse processo com todas as pessoas que você conhece
Memória visual: observe o ambiente onde você está e imagine uma linha
diagonal que o atravessa feche os olhos e tente se lembrar dos objetos
que passam por essa linha imaginária. Olhe ao redor e ache 5 coisas que
caberiam em seu bolso – e 5 que não caberiam. Feche os olhos e tente se
lembrar de cada uma.

Colaboração: Carla Marchetti - Fisioterapeuta

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