Saú de
Cuidados na saú de
a populaçõ es mais
vulnerá veis
UFCD 6580
50 Horas
Cuidados na saú de a populaçõ es mais vulnerá veis UFCD 6580
Índice
Objetivos .........................................................................................................................................................
Conteúdos........................................................................................................................................................
O alcoolismo.....................................................................................................................................................
Os tipos de embriaguez..................................................................................................................................
A toxicodependência......................................................................................................................................
A problemática...............................................................................................................................................
VIH/SIDA
Doenças oportunistas.....................................................................................................................................
Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a Auxiliar e
Saúde ............................................................................................................................................................
Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua supervisão
direta .............................................................................................................................................................
Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho/a
.......................................................................................................................................................................
Bibliografia e netgrafia..................................................................................................................................
Objetivos
Conteúdos
O alcoolismo
Problemas associados ao á lcool
Conceitos bá sicos sobre bebidas alcoó licas, consumo nocivo e
dependência
Os tipos de embriaguez
Processos degenerativos e demências
As dificuldades no tratamento do utente alcoó lico
A reabilitaçã o e redes de suporte
A toxicodependência
A problemá tica
O tipo de drogas: classificaçã o
As medidas de atuaçã o e prevençã o
A integraçã o em programas de assistência sanitá ria
VIH/SIDA
A infeçã o pelo VIH/SIDA e a necessidade da prevençã o e rastreio precoce
Modos de transmissã o, evoluçã o da infeçã o VIH, comportamentos de risco
Conhecimento e cumprimento de regras de precauçã o da infeçã o
Exploraçã o de medos e anseios
As questõ es éticas e legais
Aspetos psicossociais da infeçã o VIH/SIDA
Doenças oportunistas
O alcoolismo
Problemas associados ao álcool
com o mundo e tudo que ele representa para o espírito, com sua complexidade cada
vez mais crescente.
Nem todas as pessoas que bebem muito á lcool sã o consideradas alcoó licas. Só
é considerada alcoó lica uma pessoa fisicamente dependente do á lcool, pois sente
necessidade de beber e dificilmente consegue parar. Considerando-se assim doentes
cró nicos. Essas pessoas desenvolvem tolerâ ncia ao á lcool, precisando sempre de
mais e mais bebida para sentir os efeitos.
Os sinais de que alguém pode ser alcoó lico incluem:
Beber para esquecer os problemas;
Beber sozinho com frequência;
Mentir sobre o seu há bito de beber;
Perder o interesse por comida;
Sentir-se triste ou irritado quando nã o bebe;
Perder as memó rias de certos eventos;
O tipo de álcool das bebidas é o etanol (ou á lcool etílico), cuja estrutura molecular
é CH3 – CH2 – OH. Há duas formas de produçã o dessas bebidas (por fermentação
ou destilação), que se caracterizam por diferenças de concentraçã o da substâ ncia.
Nas bebidas fermentadas, como vinho e cerveja, o teor varia de 4% a 15%, ao
passo que nas destiladas (uísque, vodca etc.) situa-se entre 40% e 90%. Quanto
maior esse valor, mais rá pida é absorçã o pelo organismo –entra na corrente
sanguínea e, de início, provoca uma alteraçã o nas células neurotransmissoras, dando
origem a uma sensaçã o de desinibiçã o e euforia.
O á lcool é tó xico para a maioria dos ó rgã os do corpo e o nível de consumo está
fortemente relacionado com o risco de morbilidade de longo prazo e mortalidade. O
álcool é um fator causal em mais de 60 tipos de doenças e ferimentos.
Os fatores genéticos e ambientais sã o importantes no início do consumo de á lcool. A
família, grupos de pares e a sociedade determinam o nível de exposiçã o ao stresse e
ao á lcool. A suscetibilidade de se desenvolver uma perda de controlo no consumo do
á lcool é geneticamente predisposta e os fatores genéticos contribuem para cerca de
60% do risco de doença. O risco de dependência do álcool aumenta com o
consumo do álcool. Estima-se que o consumo do álcool provoque cerca de 20% a
50% das cirroses hepáticas, epilepsia, envenenamentos, acidentes de viação,
violência e vários tipos de cancro.
Os tipos de embriaguez
Toda a açã o produz uma reaçã o e com o álcool o processo é o mesmo, e os efeitos
variam de pessoa para pessoa de acordo com a quantidade dessa substâ ncia
presente na corrente sanguínea.
de uma bebida padrã o (que corresponde a 10 gr de á lcool) por dia para as mulheres,
devendo em ambos os casos ser consumido no má ximo cinco dias por semana.
É ponto assente que, neste momento, não existe uma cura para o alcoolismo.
Contudo pode ser tratado! O tipo e a duração do tratamento face ao alcoolismo
variam em função do grau de dependência e do estado de saúde geral do
doente. Quanto mais cedo for detetado o problema do á lcool, maiores sã o as
probabilidades de sucesso na recuperaçã o e tratamento do alcoolismo.
No Porto:
Em Lisboa:
No Centro:
A toxicodependência
A problemática
Curiosidade;
Desejo de viver outras experiências;
Desejo de testar limites e transgredir regras;
DROGAS NATURAIS
Maconha: uma das drogas mais populares, a maconha é consumida por meio
de um enrolado de papel contendo a substâ ncia. É feita a partir da planta Cannabis
sativa. Existe a variaçã o chamada Skunk, com um teor de THC bastante elevado, bem
como o Haxixe.
DROGAS SINTÉTICAS
Anfetaminas – O seu principal efeito é o estimulante. É muito utilizada no
com o objetivo de afastar o sono e poder dirigir por longos períodos.
Barbitúricos - Um poderoso sedativo e tranquilizante, causa grande
dependência química.
DROGAS SEMI-SINTÉTICAS
Heroína - A heroína é uma das drogas mais devastadoras, altamente viciante
- causa rá pido envelhecimento do usuá rio e forte depressã o quando o efeito acaba.
Cocaína e Crack - A cocaína é o pó produzido a partir da folha de coca, e o
crack é a versã o petrificada dessa droga. Altamente viciante, deteriora rapidamente
VIH/SIDA
Uma infeção pelo VIH evolui em diferentes está dios, prossiga e os estádios
do sistema imunitário é fortemente deteriorado, onde doenças graves e letais
como tumores podem desenvolver-se. Uma infeçã o pelo VIH/SIDA nã o pode ser
curada, no entanto, graças ao melhoramento das terapias médicas, existem fortes
possibilidades que uma deficiência imunitá ria já adquirida fique latente, ou se a
terapia já começou há algum tempo o seu aparecimento seja retardado por diversos
anos. Em algumas pessoas infetadas pelo VIH, o progresso médico levou a um
aumento bastante considerá vel da esperança de vida (conferir terapias
combinadas).
Uma infeçã o pelo VIH é e continua a ser, no entanto uma doença mortal.
Há muito tempo a AIDS deixou de ser uma doença que atinge grupos sociais
específicos, como os homossexuais. “Nã o existe grupo de risco e sim comportamento
de risco”. Homens, mulheres, crianças, adolescentes, brancos, negros, índios, velhos,
pobres ou ricos estã o vulnerá veis à infeçã o pelo vírus HIV, independente da
orientaçã o sexual.
O indivíduo após se infetar com o HIV, passa por diferentes está gios
clínicos da infeçã o até chegar ao está gio de AIDS. Isto significa que, um indivíduo,
mesmo apresentando resultado positivo para a infeçã o pelo HIV pode nã o estar com
a aids. Dizemos, entã o, que o indivíduo é infetado pelo HIV, seropositivo para o HIV,
HIV positivo ou portador do HIV. A AIDS, por sua vez, representa o está gio mais
avançado da infeçã o, quando o sistema imunoló gico já se encontra bastante
comprometido.
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é a manifestaçã o
clínica (sinais, sintomas e/ou resultados laboratoriais que indiquem deficiência
imunoló gica) da infeçã o pelo vírus HIV que leva, em média, oito anos para se
manifestar. Desta forma, a evoluçã o na histó ria natural da infeçã o pelo HIV dos
está gios iniciais assintomá ticos até fases avançadas (AIDS), caracteriza-se por uma
contínua e progressiva deficiência imunológica e pode variar entre os indivíduos.
A infeção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas que estã o
intimamente ligadas à evolução natural da infeção. O evento inicial é a síndrome
aguda pelo HIV (definida pelo período de tempo entre a infeçã o inicial e o
desenvolvimento da resposta imunoló gica), que é acompanhada por uma sú bita
diminuiçã o da contagem das células CD4, altos níveis de viremia plasmá tica e altos
níveis de RNA-HIV no plasma.
Revelar a um paciente um resultado positivo para HIV/aids é uma questã o que deve
ser tratada com o maior cuidado. Antes da realizaçã o do teste, recomenda-se que o
paciente passe por um aconselhamento pré-teste realizado por profissionais de
saú de capacitados para isso. O paciente deve ser informado das implicaçõ es que
DIAGNÓSTICO POSITIVO
social e humano.
Doenças oportunistas
Hepatite A
Hepatite B
Mais da metade da populaçã o mundial já foi contaminada pelo vírus do tipo B e nem
imagina. Assim como os outros tipos de Hepatite, este avança sem dar sinais: o vírus
pode ficar quietinho por até três décadas.
Hepatite C
O que pouca gente sabe é que até mesmo um inofensivo vidro de esmalte de unhas
pode manter vivo, por 15 dias, o silencioso vírus desta doença.
Tuberculose
Tuberculose
Esta vacina diminui as hipó teses de contaminaçã o com formas graves da tuberculose
e de casos de tuberculose extrapulmonar, mas nã o é muito eficaz contra a
tuberculose pulmonar. Mesmo tomando a vacina o indivíduo pode ser contaminado
e desenvolver a doença se houver algum comprometimento do sistema imune.
A prestação de cuidados
Para a Hepatite C nã o há vacina, mas as drogas existentes curam oito de cada dez
pacientes cró nicos. O tratamento é feito com remédios que fortalecem o sistema
imunoló gico e ajudam a combater a inflamaçã o cró nica no fígado.
A reação de cada mulher à sua situaçã o de vitimaçã o é ú nica. Estas reaçõ es devem
ser encaradas como mecanismos de sobrevivência psicológica que, cada uma,
aciona de maneira diferente para suportar a vitimaçã o.
As pessoas idosas:
Os homens:
APOIO JURÍDICO
Apoio social
O Apoio Social é prestado por técnicos (as) de Serviço Social, educadores sociais e
outros profissionais de Trabalho Social devidamente qualificados. Em termos
O apoio emocional deve ser garantido por qualquer profissional que esteja
implicado no processo. É de natureza pessoal, nã o requer nenhuma especializaçã o
académica, ou profissional.
Numa necessá ria interaçã o, alternamos com a pessoa papéis de emissor e recetor,
estabelecendo por isto uma relaçã o da qual deverá resultar o apoio de que
necessita.
Ouvir com atenção. Quando a vítima fala, ouçamos com atençã o. Devemos
prestar atençã o apreendendo os conteú dos da sua mensagem, tanto racionais, como
emocionais. Devemos também responder nã o verbalmente, mostrando que estamos
a prestar atenção ao que está a dizer-nos. Podemos fazê-lo através do uso de
sinais, como:
Manter os olhos fixos nos seus,
Acenar com a cabeça ou
Utilizar interjeiçõ es
Reformular. Devemos expor os conteú dos emitidos pela vítima no seu discurso, de
modo a termos certeza de o ter apreendido adequadamente, podendo também fazer
uso de exemplos simples que os expliquem em concreto. Isto é importante também
para que a vítima tenha a certeza de que está a ser ouvida com atenção, o que a
encorajará a continuar;
Questionar. Devemos questionar a vítima sempre que esta nã o tenha emitido toda
a informaçã o necessá ria ao processo de apoio e/ou ao encaminhamento, ou quando
a informaçã o tenha sido contraditó ria ou menos clara. Para tal, podemos utilizar
questões abertas, que geralmente implicam conteú dos mais ou menos vastos e/ou
complexos ou que envolvem abstraçã o e cujas respostas nã o serã o simples e/ou
curtas, como por exemplo:
Que receio tem de ir a Tribunal?
Como se sente agora?
O que o preocupa?);
questões fechadas, que geralmente implicam uma resposta de “sim” ou “não”
Alimentação e eliminação
Higiene e conforto
A descoberta de que vá rios micró bios causam doenças, fez com que a higiene se
tornasse fundamental.
A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e das habitaçõ es, diminuiu
sensivelmente o risco de infeçã o por fungos, bactérias e vírus.
A higiene pessoal, cuidado bá sico para a saú de e bem-estar do ser humano, é uma
atividade incorporada na rotina diá ria e difere entre culturas e épocas. Entende-se
por higiene pessoal a corporal e íntima, a oral e a do couro cabeludo.
OU
Embora o banho seja muito importante, a rotina do seu uso diá rio nã o pode ser
legitimamente resguardada. Se um banho por dia já é difícil de defender, o que dirá
dois. No entanto, esse é o há bito de alguns hospitais, instituiçõ es, cuidadores
domiciliares etc.
Banho no leito
Esponja
Toalhas limpas
Se o banho é no chuveiro:
Se o banho é na cama:
O idoso deve ser lavado com uma esponja embebida em á gua e sabã o, ou com
um gel de banho hipoalergénico.
Iniciar a higiene com a limpeza dos olhos, usando uma compressa com á gua
ou soro fisioló gico para cada olho, limpando sempre de dentro para fora, de uma só
vez.
De seguida: lavar a cara, as orelhas e a cabeça. A lavagem desta deve ser feita
com regularidade, devendo, contudo, respeitar a vontade do idoso, sempre que
possível.
Lavar da frente para trá s (do meato uriná rio para orifício vaginal e
posteriormente para a regiã o anal), prestando atençã o à sujidade acumulada entre
os lá bios, utilizando uma mã o para afastar os lá bios e outra para lavar.
Sono e repouso
O repouso imposto pelo sono é o meio natural do organismo refazer as suas forças
e reorganizar os sistemas.
Reduçã o da fadiga
Relaxamento dos sentidos
Relaxamento dos mú sculos
Estabilizaçã o dos humores
Melhora do fluxo sanguíneo para o cérebro
Manutençã o dos mecanismos detetores de doença do sistema imunoló gico
Promoçã o do crescimento e do reparo das células
Melhora na capacidade de aprendizagem e armazenamento na memó ria
Executar tarefas que exijam uma intervençã o imediata e simultâ nea ao alerta
do técnico auxiliar de saú de;
O técnico auxiliar de saúde, para além das tarefas anteriormente descritas, possui
um conjunto de outras que realiza sem a supervisã o de um profissional de saú de:
Bibliografia e netgrafia