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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias

Hidrográficas do Nordeste Setentrional


- Trecho VII – Ramal do Agreste -
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

3.1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Educação Ambiental é parte integrante do PBA do Ramal do


Agreste, visando levar aos moradores afetados pelo empreendimento dos
municípios de Sertânia e Arcoverde informações e práticas capazes de auxiliar no
aprimoramento da consciência ambiental desta população, reforçando condições
favoráveis ao melhor aproveitamento dos benefícios gerados pelo
empreendimento.

O Programa tem por referência tanto as legislações vigentes de Educação


Ambiental do país como os resultados das principais discussões levadas a cabo
nas últimas décadas nos fóruns internacionais sobre o tema. Com isso,
configura-se em elemento de vital importância para os melhores resultados a
serem obtidos com a execução das obras.

Vale ressaltar, ainda, que o Ramal do Agreste se inscreve no rol de projetos


associados ao Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias
Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF). Neste sentido, as ações descritas
a seguir procurarão manter similaridade ao escopo do Programa de Educação
Ambiental daquele empreendimento, como forma de estender aos municípios de
Sertânia e Arcoverde as propostas em execução nos diversos municípios
envolvidos no PISF.

O Programa será sudividido em dois Subprogramas: Subprograma de Educação


Ambiental nas Escolas e Subprograma de Educação Ambiental em Comunidades.

3.2. INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental é fundamental para a construção do desenvolvimento sob


uma ótica integradora, fator primordial para a edificação de uma sociedade
sustentável.

A atual legislação ambiental brasileira adota este princípio indicando que, através
de ações de Educação Ambiental, sejam disseminados novos conhecimentos,
hábitos e valores capazes de transformar o modo de vida das populações,
criando uma convivência harmoniosa com o meio ambiente e o aproveitamento
sustentável dos recursos naturais disponíveis.

Nessa perspectiva, a Educação Ambiental visa:

Desenvolver um cidadão consciente do ambiente total e preocupado com


os problemas associados a este ambiente;

 Disseminar conhecimentos, atitudes, motivações e as habilidades


necessárias para trabalhar individual e coletivamente na busca de
soluções para os problemas atuais e para os futuros;

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 Evitar os danos ambientais ao invés de ter de repará-los posteriormente;

 Economizar recursos técnicos, humanos e de capital;

 Propiciar as condições para que as pessoas se tornem cidadãos


informados e produtivos do mundo moderno;

 Assegurar um ambiente enriquecedor que propicie segurança e alegria


às pessoas, no qual elas se sintam econômica, cultural e socialmente
integradas.

A partir desses conceitos e diretrizes foi concebido o presente Programa de


Educação Ambiental, a ser executado com base em metodologia dialógica e
participativa, em que os temas abordados e os conceitos sejam fruto de
discussões aprofundadas, tendo por interlocutores principais os técnicos da
equipe do Programa de Educação Ambiental, as comunidades escolares e a
população afetada dos municípios de Sertânia e Arcoverde.

Neste sentido, o Programa de Educação Ambiental se constituirá em instrumento


para auxiliar a gestão ambiental do empreendimento, a partir da mobilização
para a efetiva participação das comunidades envolvidas na elaboração e
implementação das diferentes ações destinadas a minimizar os impactos
negativos e otimizar os impactos positivos da implantação do Ramal do Agreste.

Na composição deste documento será justificada a ação de Educação Ambiental


no âmbito do Ramal do Agreste para em seguida apresentar sua estrutura lógica:
objetivos geral e específicos, suas metas, indicadores e meios de verificação. Em
seguida identifica-se o público alvo e a metodologia que será composta de
Subprogramas, os recusos necessários e o cronograma fisico para sua execução.

3.3. JUSTIFICATIVAS

Em função da implantação do Ramal do Agreste, a região se deparará com uma


nova realidade, a partir da presença do canal e de seus reservatórios. Para o seu
melhor aproveitamento, torna-se necessário um trabalho intensivo de Educação
Ambiental, capaz de estimular a população à adoção de novos hábitos, valores e
atitudes em relação ao meio ambiente, coerentes com os princípios de combate
ao desperdício e conservação dos recursos naturais. Desta forma, estar-se-á
atendendo ao estabelecido na legislação, além de promover ações voltadas para
o desenvolvimento sustentável local.

A posição transversal deste programa frente a todos os demais Programas


Ambientais do empreendimento caracteriza a complexidade de seu planejamento
e de seus desafios.

Considerando este papel estratégico da Educação Ambiental, será necessário um


conjunto de ferramentas articuladas para dinamizar e controlar os fatores de
êxito ou obstáculos do Programa, que será estruturado a partir de duas
dimensões a serem trabalhadas de forma articulada:

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 Educação Ambiental nas Escolas;

 Educação Ambiental nas Comunidades.

Apresenta-se, a seguir, a estrutura lógica do Programa, expressa em termos de


objetivos, metas e indicadores, que auxiliarão seus processos de avaliação.

3.4. OBJETIVOS
3.4.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo principal do Programa de Educação Ambiental é o desenvolvimento de


ações educativas, a serem formuladas através de um processo participativo,
visando capacitar/habilitar setores sociais, com ênfase nos afetados diretamente
pelo empreendimento, para uma atuação efetiva na melhoria da qualidade
ambiental e de vida na região.

3.4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Contribuir para a prevenção e a minimização dos impactos ambientais e


sociais decorrentes do empreendimento;

 Capacitar professores e coordenadores pedagógicos das escolas da rede


municipal e estadual, priorizando aqueles que atuam com alunos oriundos
das localidades que serão priorizadas no Programa de Reassentamento de
Populações – PBA 08, inseridas nos municípios que compõem a Área de
Influência Direta - AID, como agentes multiplicadores de Educação
Ambiental;

 Capacitar membros das comunidades diretamente afetadas como agentes


multiplicadores de Educação Ambiental;

 Integrar e compatibilizar as diversas ações do projeto que envolvam


Educação Ambiental;

3.5. METAS

 Inclusão da totalidade do público alvo nas ações de Educação Ambiental;

 Participação de representantes de todos os setores diretamente


beneficiados na formulação e desenvolvimento das ações e atividades de
Educação Ambiental;

 Capacitar pelo menos 1% de moradores da Área de Influência Direta como


agentes locais multiplicadores de Educação Ambiental;

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 Capacitar pelo menos um dos professores de no mínimo 10% das escolas


da rede pública de ensino dos municípios de Sertânia e de Arcoverde
(listagem em Anexo) como agente multiplicador de Educação Ambiental.

3.6. INDICADORES AMBIENTAIS

 Número de oficinas para Professores e coordenadores pedagógicos


realizados;

 Número de Professores capacitados como agentes multiplicadores;

 Número de oficinas para moradores das comunidades da AID;

 Número de moradores capacitados como agentes multiplicadores;

 Quantidade de materiais produzidos e distribuídos nas escolas e


comunidades.

O Quadro 3.6-1, a seguir, organiza estas informações em um Quadro Lógico.

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Quadro 3.6-1 Quadro Lógico

Desenvolvimento de ações educativas, a serem formuladas através de um processo participativo, visando


OBJETIVO GERAL capacitar/habilitar setores sociais, com ênfase nos afetados diretamente pelo empreendimento, para uma
atuação efetiva na melhoria da qualidade ambiental e de vida na região

MEIOS DE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS METAS INDICADORES
VERIFICAÇÃO

- Número de oficinas em - Listas de Presença


Pelo menos um dos professores de no mínimo Educação Ambiental para das oficinas e
Capacitar professores da rede Professores realizados. atividades
10% das escolas da rede pública de ensino dos
pública como agentes desenvolvidas.
municípios de Sertânia e de Arcoverde
multiplicadores de Educação - Número de Professores
capacitado como agente multiplicador de
Ambiental. capacitados como agentes - Projetos elaborados
Educação Ambiental.
multiplicadores em de Educação pelas escolas
Ambiental participantes.

- Número de oficinas de
Agentes multiplicadores de
Capacitar membros das Educação Ambiental entre
Pelo menos 1% dos moradores da Área de
comunidades da área de moradores das comunidades. -Listas de Presença das
Influência Direta – AID capacitados como
Influência Direta como agentes oficinas e atividades
agentes locais multiplicadores de Educação
multiplicadores de Educação - Número de moradores desenvolvidas.
Ambiental.
Ambiental. capacitados como agentes
multiplicadores de Educação
Ambiental

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3.7. PÚBLICO ALVO

Foram identificados como públicos-alvo do Programa de Educação Ambiental:

 População da Área de Influência Direta – AID, em especial:

 Professores das redes públicas de ensino dos municípios de Sertânia e


Arcoverde;

 Comunidades e moradores situados na faixa de 250 metros em ambos os


lados dos canteiros de obras, canais e reservatórios associados;

 Comunidades reassentadas em Vilas Produtivas Rurais.

3.8. METODOLOGIA

O programa de Educação Ambiental será executado com base em metodologia


dialógica e participativa, em que os temas abordados, os conceitos e contéudos
sejam fruto de discussões aprofundadas, tendo como interlocutores principal a
equipe técnica de Educação Ambiental, em contato com a população das
comunidades abrangidas, e os professores e coordenadores pedagógicos das redes
municipal e estadual da área do ensino formal.

O Programa compreende duas dimensões (Educação Ambiental nas Escolas e


Educação Ambiental nas Comunidades) a serem trabalhadas de forma articulada,
visando aproveitar as sinergias que se apresentam no desenvolvimento de ações que
envolvem a população da área de Influência Direta (AID), em particular a parcela
localizada na faixa de obra do empreendimento, objetivando favorecer a atuação das
populações locais na melhoria de seus padrões de qualidade de vida.

3.8.1. SUBPROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS

A Educação Ambiental na escola é uma ação complementar à gestão do ambiente


escolar, com reflexos persistentes que se estendem para as comunidades através de
seus alunos e professores.

Pretende-se neste eixo do Programa introduzir conceitos e práticas de Educação


Ambiental em escolas das redes municipal e estadual localizadas nos municípios de
Sertânia e Arcoverde no âmbito do Projeto do Ramal do Agreste, na perspectiva de
futuro desenvolvimento da Agenda 21 Escolar nestes municípios.

O Programa atuará junto aos professores e coordenadores pedagógicos das escolas,


das redes municipais e estadual dos Municípios de Sertânia e Arcoverde, inseridos na
AID, priorizando aqueles que atuam com alunos oriundos das localidades que serão
priorizadas no Programa de Reassentamento de Populações – PBA – 08, nas Vilas
Produtivas Rurais de forma a capacitá-los como multiplicadores dos conceitos a
serem trabalhados junto aos seus alunos e ao restante da comunidade escolar.

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Por sua importância no desenvolvimento dos trabalhos junto às escolas, torna-se


fundamental a criação de um ambiente de discussão da realidade vivida pela
comunidade escolar (compreendendo tanto a sua direção como seu corpo docente,
funcionários, os alunos e suas famílias).

Pretende-se que este debate não se esgote com a implantação do Programa, que
deve servir, na verdade, como ponto de partida para a introdução de novas
perspectivas pedagógicas, em que a integração das questões ambientais no
cotidiano contribua para o desenvolvimento pessoal de todos os participantes.

O quantitativo de profissionais por Município será de, no máximo, 30 participantes da


rede municipal e 30 participantes da rede estadual. As vagas serão preenchidas
procurando atender os seguintes critérios:

1. Mínimo de 1 professor e 1 coordenador pedagógico por escola


participante;

2. As vagas remanescentes serão destinadas aos professores e


coordenadores pedagógicos das escolas que atendem aos alunos
residentes na AID e nas sedes municipais, procurando abranger as
diversas áreas de conhecimento.

As especificidades locais, como número de participantes, nível de interação entre


profissionais da rede estadual e municipal, espaços disponíveis, dentre outros,
determinarão a forma de divisão dos grupos a serem trabalhados.

No desenvolvimento das ações de Educação Ambiental serão abordados temas sobre


a mitigação dos impactos negativos e a potencialização dos considerados positivos.
As escolas constituem espaços privilegiados para a socialização das informações
referentes ao empreendimento, assim como para a formação de importantes
competências entre os cidadãos que irão conviver com a nova realidade trazida pela
implantação do Ramal do Agreste. A abordagem de temas que encontrem
correspondência na vida cotidiana dos alunos pode ser considerada como um dos
desdobramentos da implementação do Programa de Educação Ambiental.

Considerando a influência do Projeto do Ramal do Agreste sobre as comunidades


escolares, foram selecionados quatro eixos temáticos orientadores para um diálogo
democrático a serem trabalhados pela equipe de Educação Ambiental do Programa.
Esta intervenção educativa de diálogo se faz necessária para construção de
competências e habilidades, na convivência com o ambiente em transformação, em
um espaço de relações socioambientais historicamente configuradas no ecossistema
Caatinga.

O processo de capacitação será realizado em um total de 20 horas em sua parte


presencial, dividida em formatos de cinco módulos, de acordo com os temas
abordados, com oficinas de quatro horas de duração. Os conteúdos foram definidos
de acordo com a necessidade de compreensão que o público-alvo deverá ter sobre o
empreendimento e o que representarão os impactos positivos e negativos de sua
implantação na qualidade de vida da população afetada pelo Projeto.

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Os temas propostos anteparam a influência concreta do Projeto do Ramal do Agreste


estimulando para ação participativa da comunidade escolar em decisões sobre os
processos e produtos resultantes do empreendimento, orientando sobre:

I) a compreensão do Projeto do Ramal do Agreste e sua derivação a partir do


Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do
Nordeste Setentrional (PISF) e o papel da Educação Ambiental na
mitigação de impactos;

II) a construção do Diagnóstico Ambiental Participativo;

III) a formação da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida COM-VIDA,


conforme proposta do Ministério da Educação; e

IV) o Projeto Político Pedagógico (PPP) e a Agenda Ambiental Escolar.

Os professores que tiverem comparecido a pelo menos 75% das atividades


receberão certificado em que constará a carga horária cumprida, tanto presencial
como não presencial, e suas escolas receberão um conjunto dos materiais didáticos,
paradidáticos e informativos produzidos. As Secretarias de Educação dos municípios
de Sertânia e Arcoverde e as representações locais da Secretaria Estadual de
Educação receberão um DVD com estes materiais, em formato adequado para livre
reprodução.

Procedimentos / Métodos

Para a execução dos trabalhos a serem realizados pela equipe técnica de Educação
Ambiental com o público-alvo de Ensino Formal é necessário que seja realizada
articulação institucional por parte do MI com as Secretarias Municipais e as
Gerências Regionais de Educação, para apresentação da proposta técnica e ajuste,
se for o caso, e elaboração de cronograma para execução da capacitação em cada
município.

O MI deverá manter contato com o MEC para marcação de realização de oficina para
formação de COM-VIDA com os representantes das escolas selecionadas dos
municípios da AID.

Desta forma, as atividades deverão constar de:

1- Reuniões com os Secretários de Educação dos municípios de Sertânia e


Arcoverde, e da Gerência Regional de Educação, para apresentação do
empreendimento e seus Programas Ambientais, especialmente o Programa
de Educação Ambiental e elaboração de cronogramas para sua
implementação. Nestas reuniões serão ainda discutidas as realidades
educacionais dos municípios, suas demandas e potencialidades. A partir de
então será realizada a seleção das escolas a serem atendidas pelo Programa
em Sertânia e Arcoverde à exceção daquelas já incluídas nas atividades de
Educação Ambiental realizadas no âmbito do PISF. Posteriormente será

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efetuada a inscrição dos professores e coordenadores que participarão do


processo de capacitação

2- Reunião com o MEC para apresentação da Proposta Técnica com ênfase na


Formação de COM-VIDA (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida).
A metodologia a ser utilizada será a proposta pelo Ministério da Educação –
MEC.

3- Capacitação dos Docentes – o processo de capacitação se dará em oficinas


mensais com quatro horas de duração, compreendendo:

 Módulo I - Oficina sobre o Projeto Ramal do Agreste/PISF e o papel da


Educação Ambiental na mitigação de impactos. Na ocasião serão apresentados
e discutidos o processo de licenciamento da obra, os objetivos pretendidos
pelo empreendimento, a localização das estruturas, os impactos positivos e
negativos esperados e os Programas Ambientais associados, com destaque
para o Programa de Educação Ambiental, com seus objetivos e metas,
discutindo-se a sua contribuição para a minimização dos impactos negativos e
potencialização dos impactos positivos decorrentes das obras.

 Módulo II - Oficina de Diagnóstico Ambiental. Através da realização de um


Diagnóstico Rápido Participativo – DRP serão examinadas as características
ambientais das escolas participantes e das comunidades por elas atendidas. A
discussão dos resultados dos diagnósticos elaborados permitirá sistematizar os
principais problemas ambientais destas unidades escolares, contribuindo para
a sua possível mitigação a partir dos recursos disponíveis.

 Módulo III - Oficina de Projeto Político Pedagógico (PPP). Objetiva reforçar a


estrutura atual do Projeto Político Pedagógico das escolas na contemplação de
temáticas ambientais, ou no cumprimento de seu plano de trabalho no âmbito
da Educação Ambiental, com o intuito de estimular a formação de uma agenda
ambiental positiva fundamentada na estrutura do PPP.

 Módulo IV – Oficina de formação de COM-VIDA. A constituição de Comissões


de Meio ambiente e Qualidade de Vida faz parte da metodologia elaborada
pelo MEC com vista à criação da Agenda Ambiental Escolar. Com este objetivo,
este Módulo apresentará as bases metodológicas e as ferramentas necessárias
à formação de COM-VIDA nas escolas participantes.

4- Atividades de Acompanhamento – Trimestralmente será realizado o


acompanhamento das atividades desenvolvidas nas escolas
participantes, com o objetivo de colaborar na implantação das COM-
VIDA. Em reuniões programadas com antecedência, serão verificados e
discutidos os progressos alcançados, as dificuldades encontradas e as
formas empregadas para superá-las ou mitigá-las e elaboração de
programação para o período subsequente. Essas reuniões se
constituirão, efetivamente, em oficinas de troca de experiências na
implementação dos projetos e de revisão/adaptação dos processos.
Adicionalmente, estes momentos serão também aproveitados para a
introdução de novos aportes ligados à Educação Ambiental, tais como
Escolas Sustentáveis (tema escolhido pelo MEC como âncora da IV

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Conferência Nacional Juventude e Meio Ambiente, a ser realizada em


2013) e elaboração de projetos ambientais nas escolas, entre outros.

5- Materiais - Ao longo da execução do Programa nas escolas serão


elaborados e reproduzidos diversos materiais educativos e informativos,
tais como cartilhas, folhetos, cartazes, álbuns seriados, jogos
educativos, etc., preferencialmente através de oficinas organizadas com
base nas discussões com os professores.

6- Outras Atividades - Será, ainda, estimulada a realização de eventos nas


escolas, ou em conjunto por várias escolas, tais como comemorações
de datas relacionadas a questões ambientais (Semana do Meio
Ambiente, Dia da Água, etc.), concursos de arte, feiras de ciências,
gincanas, entre outros. Da mesma forma, as escolas deverão estar
integradas às atividades de Educação Ambiental realizadas nas
comunidades em que estão inseridas.

3.8.2. SUBPROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS


COMUNIDADES

O trabalho a ser realizado nas comunidades visa à consolidação de uma consciência


ambiental entre os moradores dos municípios de Sertânia e Arcoverde, com ênfase
na população residente nas localidades situadas na faixa de obras, de modo a
contribuir efetivamente para a melhoria dos padrões de qualidade de vida da
população e para a otimização de seus resultados.

O levantamento, apresentado no EIA, ainda, indicou que na faixa de domínio, onde


se localizarão as obras, foi verificada a existência de 23 casas, que deverão ser
removidas. Na área do futuro reservatório Negros, serão removidas as famílias de
mais 5 casas.

A base conceitual do Subprograma está centrada nos princípios das


responsabilidades individuais, coletivas e governamentais, e suas diretrizes apontam
para o estímulo para a participação das comunidades na proposição e na execução
de ações que irão influir no seu cotidiano.

Neste sentido, serão desenvolvidas ações para agentes multiplicadores locais, como
a discussão e implementação de atividades que permitam a participação da
população no acompanhamento das ações relativas aos Programas Ambientais.

Pela natureza das obras assumem destaque as atividades que dizem respeito aos
temas relacionados à maior presença do recurso natural Água. Neste sentido, em
articulação com o Programa de Reassentamento de Famílias deverão ser reforçados
os conceitos e boas práticas de cuidados sanitários, incluindo a utilização adequada
dos equipamentos a serem instalados nas moradias.

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Especial atenção deverá ser concedida à discussão sobre os cuidados necessários na


ocupação e desenvolvimento de atividades junto às margens do canal e dos
reservatórios a serem formados, de modo a serem mantidas as condições próprias
de conservação deste patrimônio a ser constituído, evitando-se atividades
predatórias como o desmatamento das bordas e o uso inadequado de agrotóxicos
em seu entorno, comprometendo a qualidade de suas águas.

Procedimentos / Método

O processo participativo é a base metodológica para o desenvolvimento da proposta


de Educação Ambiental nas Comunidades. Entendendo que a questão ambiental
coletiva /comunitária é um caminho necessário para o enfrentamento e a superação
de muitos dos problemas ambientais existentes, esta proposta busca desenvolver as
capacidades das comunidades para uma atuação efetiva na melhoria de sua
qualidade de vida.

De maneira geral, a proposta de trabalho está voltada à autogestão comunitária. Ela


pressupõe um processo dialógico entre a equipe técnica do Programa e atores locais
visando à construção de um plano local de ação que seja um instrumento da
comunidade para atuar no enfrentamento de problemas e potencialidades apontados
e analisados a partir da elaboração de um diagnóstico participativo.

Estruturou-se a proposta de Educação Ambiental em Comunidades em duas fases:

Fase 1 – Reconhecimento Local e Processo de Planejamento Participativo

Fase 2 – Processo de Formação de Agentes Socioambientais

A Fase 1 compõe-se de um processo de reconhecimento e de planejamento


participativo. De reconhecimento, na medida em que se buscará organizar, durante o
processo de intervenção, compreensões sobre a vida da comunidade.

Um processo participativo, de empoderamento local, como o que está sendo


proposto exige, necessariamente, o desenvolvimento de um diagnóstico participativo
para, então, viabilizar a construção do plano local de ação. Complementarmente à
construção do plano local, buscar-se-á proporcionar para parte dos atores das
comunidades um processo de formação que os fortaleçam neste desafio.

Esta fase será realizada em duas etapas, realização do diagnóstico participativo e a


construção do plano local de ação.

A elaboração de Diagnóstico Participativo será realizada pelos participantes através


de dinâmica em que serão listadas as principais questões ambientais observadas nas
áreas em exame, notadamente aquelas relativas ao saneamento (abastecimento de
água, esgotamento sanitário, descarte de lixo), e outras referenciadas às
especificidades de cada lugar (por exemplo, práticas agrícolas com uso de
agrotóxicos, ocupação inadequada das margens dos cursos d’água e reservatórios,
etc.). Estes temas deverão ser classificados pelos participantes quanto à sua
magnitude, permitindo que sejam identificadas as prioridades da comunidade quanto
à minimização de seus efeitos. É importante ressaltar que, ao final da atividade, terá
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sido montado um quadro bastante realista da situação ambiental destas localidades,


segundo a perspectiva de seus moradores.

É com base neste diagnóstico que poderão ser propostas ações de intervenção, em
que estarão explicitadas as responsabilidades de cada grupo de agentes sociais.

Para além de qualquer projeto a ser desenvolvido esta fase da intervenção em


comunidades quer conhecer e enfatizar junto ao grupo participante das atividades
que há muita riqueza e conhecimento local que deve ser valorizado para se
constituírem as mudanças desejáveis localmente.

A Fase 2 compõe-se de um processo a ser organizado de forma articulada com


diferentes capacitações previstas nos Programas Ambientais, constituindo-se uma
formação mais estruturada de atores locais. O desafio técnico será, portanto, de
articular as capacitações com dois módulos de Educação Ambiental. Um módulo será
desenvolvido no início da formação e visa reforçar, ao ator local concebido como um
agente socioambiental, a relevância dos conhecimentos que já possui e o desafio de
integrar esses conhecimentos e saberes com os novos saberes trazidos pelas
capacitações. O segundo módulo será desenvolvido ao final das capacitações
realizadas pelos Programas Ambientais do Ramal do Agreste e tratará da
responsabilidade com a multiplicação e edição de conhecimentos por parte daquele
agente participante.

A formação de Agentes Socioambientais Locais se dará a partir da divulgação nas


comunidades, através das instituições, entidades e organizações existentes nestes
locais, tais como escolas, postos de saúde, associações e igrejas, entre outros.

O processo de capacitação de Agentes Ambientais locais consistirá em um conjunto


de palestras, dinâmicas e atividades, de acordo com suas características,
necessidades e expectativas. Alguns temas e atividades ressaltam por sua
importância, podendo ser incorporados aos processos de capacitação, devendo ser
destacados:

3.9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O monitoramento do Programa de Educação Ambiental será realizado


continuamente, através das ações de acompanhamento permanentes e sua avaliação
se dará em duas vertentes:

 Avaliação de processos, em que serão examinados os procedimentos adotados


e as ações empreendidas, conformando uma análise capaz de retro-alimentar
as propostas e mesmo fornecer subsídios para eventuais correções de rumos.
Esta avaliação será realizada tanto dentro da equipe do Programa, em
reuniões periódicas, como em conjunto com os públicos atendidos. Nestas
ocasiões serão descritos os modos como foram realizadas as ações,
procurando-se destacar os elementos facilitadores encontrados e os
obstáculos enfrentados, analisando-se os meios utilizados para a sua
mitigação ou superação.

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 Avaliação de resultados, a partir da análise de indicadores que permitam


retratar o progresso dos trabalhos e o atendimento de seus objetivos. Estes
indicadores serão elaborados a partir do exame das metas estabelecidas e dos
trabalhos realizados. Esta aferição deverá ser feita através do recolhimento e
análise de dados qualitativos quantificáveis, de modo a permitir o exame do
alcance do Programa e o sucesso da iniciativa.

3.10. INTER-RELAÇÃO COM OUTROS PROGRAMAS

O Programa de Educação Ambiental relaciona-se com os demais Programas


Ambientais, dos quais recolhe subsídios para suas atividades, articulando-se
especialmente com o Programa de Comunicação Social e com o Programa de
Reassentamento de Famílias.

3.11. ATENDIMENTO A REQUISITOS LEGAIS E/OU OUTROS REQUISITOS

O desenvolvimento do Programa de Educação Ambiental irá atender aos ditames


preconizados nos seguintes diplomas legais:

 Constituição Federal, Artigo 255, que determina a promoção da Educação


Ambiental em todos os níveis de ensino;

 Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a Educação


Ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Em seu Artigo 5º esta Lei discrimina como objetivos
fundamentais da Educação Ambiental:

I o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente


em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos,
científicos, culturais e éticos;
II a garantia de democratização das informações ambientais;
III o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
IV o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
V o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em níveis micro e
macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente
equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade,
democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;
VI o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;
VII o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade
como fundamentos para o futuro da humanidade.

 Decreto 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei nº 9.795.


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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias
Hidrográficas do Nordeste Setentrional
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 Instrução Normativa nº 02, de 27 de março de 2012.

3.12. CRONOGRAMA FÍSICO DE IMPLANTAÇÃO

As atividades do Programa de Educação Ambiental estão prevista para ocorrerem


nas épocas indicadas no quadro a seguir.

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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
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3.13-1 Cronograma do Programa de Educação Ambiental

ANO 1 ANO 2 ANO 3


ATIVIDADES
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Planejamento das Atividades


Articulação com as Secretarias
de Educação dos Municípios e as
GERS
Articulação com as Entidades e
Organizações Comunitárias
Oficinas de Capacitação para
Professores e Coordenadores
Pedagógicos
Capacitação de Agentes
Ambientais Locais
Elaboração e Edição de Materiais
Instrucionais e Informativos
Atividades de Acompanhamento
junto às Escolas
Acompanhamento de Atividades
nas Comunidades
Relatórios de Acompanhamento
Avaliação do Programa
(Relatórios Semestrais)
Relatório Final

Projeto Básico Ambiental ‐ PBA 
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- Trecho VII – Ramal do Agreste -
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3.13. ORÇAMENTO

Até que seja concluída a etapa de Cadastro, para Indenização de Terras e


Benfeitorias, não é possível estabelecer o número exato de moradores aptos a
participar do Subprograma de Educação Ambiental nas Comunidades e realizar
uma estimativa de custos realista.

Da mesma forma, até que sejam realizadas as reuniões com as Secretarias


Municipais de Educação de Sertânia e de Arcoverde e da Gerência Regional de
Educação, não é possível estimar o número de unidades escolares que irão
participar do Subprograma de Educação Ambiental nas Escolas e,
consequentemente, o número de professores a serem capacitados – o que
definirá o número de oficinas a serem ministrados e os respectivos custos
envolvidos.

De acordo com experiências anteriores em processos similares, pode-se estimar


a equipe técnica envolvida formada pelos seguintes profissionais:

 Consultor sênior

 Profissional médio

 Profissional júnior

 Técnico médio

Orçamento apresentado no Anexo I.

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias
Hidrográficas do Nordeste Setentrional
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3.14. QUADRO ANEXO

Escolas da Rede Pública de Ensino dos Municípios de Arcoverde e Sertânia

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NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ARCOVERDE

ESC. ANTONIO COSTA LEITAO Municipal Urbana RUA VICENTE GOMES SAO CRISTOVAO

ESC. MUN ANTONIO JOAQUIM DA SILVA Municipal Urbana RUA JAMES PACHECO DE ALBUQUERQUE BOA VISTA

ESC. MUN ADALGIZA C. BARROS CORREIA Municipal Urbana RUA JOSE LOPES CONJ HAB N ARCOVERDE

ESC. MUL JOSE MEDEIROS DA FONSECA Municipal Urbana RUA JOSE FERREIRA DE LIMA SUCUPIRA

ESC. MUL OLGA GUEIROS LEITE Municipal Urbana RUA JOAQUIM BEZERRA CENTRO

ESC. MUL SEBASTIAO LUIZ CAVALCANTI Municipal Urbana RUA CORALIA DE SIQUEIRA SAO CRISTOVAO

ESC. EUCLIDES DA CUNHA Municipal Urbana R LEONARDO JOSE GUIMARAES CENTRO

ESC. FREIRE FILHO Municipal Urbana R JOAO GONCALVES DE LIMA SAO GERALDO

ESC. MUL GUMERCINDO CAVALCANTI Municipal Urbana RUA MAGALHAES PORTO TAMBORIL

ESC. MUN LEONARDO PACHECO Municipal Urbana RUA FERNANDO FERRARI BOA VISTA

ESC. REUNIDA VITORIA MARIA DE LIMA Municipal Urbana R.JAMES PACHECO DE ALBUQUERQUE SAO GERALDO

Projeto Básico Ambiental ‐ PBA 
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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
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NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ESC.S MUL BARAO DO RIO BRANCO Municipal Urbana R SERAFIM DE BRITO SAO MIGUEL

ESC. MUN ROTARY ALCIDES CURSINO Municipal Urbana RUA DR. LEONARDO ARCOVERDE SAO CRISTOVAO

ESC. MUN CONSTANCIA MARIA DE MELO Municipal Rural SITIO GRAVATA

ESC. MUN ANTONIO MARINHO Municipal Rural SITIO PERI PERI

ESC. MUN ARACY LUIZA DE FREITAS Municipal Rural FAZENDA RADIANTE

ESC. MUL ARCELINO DE BRITO Municipal Rural SITIO SERRA DAS VARAS

ESC. MUN DOM HELDER CAMARA Municipal Rural ASSENTAMENTO BARRA VERMELHA

ESC. MUN EUCLIDES ARANTES Municipal Rural SITIO FUNDAO

ESC. MUN HENRIQUE C BEZERRA Municipal Rural SITIO MALHADA

ESC. MUN JOAO ALEXANDRE Municipal Rural SITIO MOCO

ESC. MUN JOSE HENRIQUE VIANA Municipal Rural SITIO DESCOBRIMENTO

ESC. MUN JOSE PAULINO FERNANDES Municipal Rural SITIO GRAVATA

ESC. MUL MANOEL C. NASCIMENTO Municipal Rural SITIO CARRAPATEIRA

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NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ESC. MUL MANOEL CARLOS BARBOSA Municipal Rural SITIO SERRINHA

ESC. MUL MANOEL LUMBA DE OLIVEIRA Municipal Rural SITIO ALDEIA VELHA

ESC. MUN MANUEL ANTONIO DA COSTA Municipal Rural SITIO SALOBRO

ESC. MUL MARIA BENVINDA DOS SANTOS Municipal Rural SITIO PEDRA DE FOGO

ESC. MUL MARIETA BRITO FREIRE Municipal Rural POVOADO CARAIBAS

ESC. MUL N. S. DO LIVRAMENTO Municipal Rural SITIO CAIANO

ESC. MUL SEBASTIAO VICENTE FERREIRA Municipal Rural SITIO RIACHO DO MEIO

ESC. MUL SECONDINA HONORIO Municipal Rural SITIO PINTADA

ESC. MUN SERAFIM DE BRITO Municipal Rural POVOADO IPOJUCA

ESC. MUL SEVERINA DE SOUZA BRADLEY Municipal Rural RUA ANTONIO GOMES DA SILVA POVOADO CARAIBAS

ESC. MUN TITO MAGALHAES Municipal Rural SITIO LAGOA DA BARRA

CENTRO DE EDUCACAO ESPECIAL Estadual Urbana RUA JOAO PESSOA SUCUPIRA

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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
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NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

CENTRO ENS SUP CICERO FRANKLIN


Estadual Urbana
CORDEIRO RUA GUMERCINDO CAVALCANTI SAO CRISTOVAO

ESC. DE REF. ENS.MEDIO SEN. VITORINO


Estadual Urbana
FREIRE RUA GUMERCINDO CAVALCANTI SAO CRISTOVAO

ESC. ANTONIO JAPIASSU Estadual Urbana RUA PADRE ROMA SANTA LUZIA

ESC. CARLOS RIOS Estadual Urbana RUA MARIA JOSE DE SIQUEIRA MORENO CENTRO

ESC. INDUSTRIAL DE ARCOVERDE Estadual Urbana RUA SAO PEDRO SAO CRISTOVAO

ESC. JORNALISTA EDSON REGIS Estadual Urbana RUA CASTRO ALVES SAO CRISTOVAO

ESC. LIONS ANTONIO MORENO Estadual Urbana RUA L COHAB I-BOA VISTA

ESC. MONSENHOR JOSE KEHRLE Estadual Urbana RUA ANTONIO TENORIO CAVALCANTI BOA ESPERANCA

ESC. NOE NUNES FERRAZ Estadual Urbana RUA 01 COHAB II-SAO CRISTOVAO

ESC. PRESIDENTE MEDICI Estadual Urbana RUA GUMERCINDO CAVALCANTI SAO CRISTOVAO

ESC. IMACULADA CONCEICAO Estadual Urbana RUA FRANCISCO LEONARDO FILHO CENTRO

ESC. SANTA CECILIA Estadual Urbana AV. PINTO DE CAMPOS SAO MIGUEL

 Projeto Básico Ambiental ‐ PBA 
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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

SERTÂNIA

ESC. AGRICOLA MUN DE SERTANIA Municipal Urbana FAZENDA SUSSUARANA

ESC. MUL GOV ETELVINO LINS DE


Municipal Urbana
ALBUQUERQUE R.G. VILA DA COHAB

ESC. MUN MARIA MORAIS Municipal Urbana RUA BELINA DA PENHA DE SIQUEIRA POVOADO CAROALINA

ESC. PRESIDENTE VARGAS Municipal Urbana RUA SANTINA DE OLIVEIRA CAVALCANTI CENTRO

ESC. MUN CEL ERNANE GOMES ARAUJO Municipal Urbana RUA CORONEL ERNANI GOMES DE ARAUJO

ESC. MUL DR ALCIDES L. DE SIQUEIRA Municipal Urbana VILA ALBUQUERQUE NE

ESC. MUL MANOEL MONTEIRO DOS SANTOS Municipal Urbana POVOADO DE MODERNA

ESC. MUN JOSE SERGIO VERAS Municipal Urbana POVOADO CRUZEIRO DO NORDESTE

ESC. MUL LAURA ALVES F. CHAVES Municipal Urbana AV. NOSSA SRA. DA CONCEICAO VILA ALGODOES

ESC. MUL ODILON M. DE OLIVEIRA Municipal Urbana POVOADO PERNAMBUQUINHO

ESC. MUN CONSTANCIA RODRIGUES Municipal Urbana PE 280 VILA DO FERRO VELHO

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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ESC. MUN JOAO PEREIRA VALE Municipal Urbana RUA JOSE PATU

ESC. MUL VICENTE BEZERRA DA SILVA Municipal Urbana POVOADO DE VARZEA VELHA ZONA RURAL

ESC. MUL ANTONIO BATISTA DE MELO Municipal Rural SITIO BOM NOME

ESC. MUL AGOSTINHO FERREIRA DE BRITO Municipal Rural SITIO CALDEIRAO DE BAIXO

ESC. MUL ANTONIO FRANCISCO DA SILVA II Municipal Rural SITIO CARNAUBA

ESC. MUL ANTONIO JOSE DA SILVA Municipal Rural SITIO CALDEIRAO DE CIMA

ESC. MUL BRASILIANO JOSE DA SILVA Municipal Rural SITIO CACIMBINHA

ESC. MUL FIRMINO JONAS DA SILVA Municipal Rural SITIO MAXIXE

ESC. MUN GREGORIO GOMES Municipal Rural SITIO MACAMBIRA

ESC. MUL JOAO FERREIRA DE ANDRADE Municipal Rural FAZENDA RECREIO

ESC. MUN JUCA QUEIROZ Municipal Rural SITIO CIPO ZONA RURAL

ESC. MUN MANOEL XAVIER DE MELO Municipal Rural SITIO CAROA ZONA RURAL

ESC. MUL MARCELINO AGOSTINHO DA SILVA Municipal Rural SITIO JACUZINHO

 Projeto Básico Ambiental ‐ PBA 
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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

LEAL

ESC. MUL RAIMUNDO GOMES DA SILVA Municipal Rural SIT RIACHO DO CAROA

ESC. MUN SENHOR VICENTE Municipal Rural SITIO RIACHO DO FELICIANO

ESC. MUL ANTONIO TEIXEIRA SOBRINHO Municipal Rural SITIO SERECE

ESC. MUL PACIFICO ALVES DO AMARAL Municipal Rural SITIO CACIMBA DAS BESTAS

ESC. MUN ANTONIA MARCOS DA SILVA Municipal Rural SITIO RIACHO DOS PORCOS

ESC. MUN DO BREJO VELHO Municipal Rural SITIO BREJO VELHO

ESC. MUL MANOEL FERREIRA DE BRITO Municipal Rural SITIO SANTA LUZIA

ESC. MUN JOSE ALVES DE SOUSA Municipal Rural SITIO CAROA DE BAIXO

ESC. MUN SEVERIANO DIAS FILHO Municipal Rural SITIO UMBURANAS

ESC. MUL FRANCISCO NUNES DA SILVA Municipal Rural SITIO CAMPOS ZONA RURAL

ESC. MUL MANOEL TOMAZ DE AQUINO Municipal Rural POVOADO MANICOBA

ESC. MUL PEDRO BATISTA DOS SANTOS Municipal Rural SITIO TIGRE DOS BATISTAS

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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
- Trecho VII – Ramal do Agreste -
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ESC. MUL CONSTANTINO JOSE DA SILVA Municipal Rural SITIO SALGADINHO

ESC. MUN ELOI CADETE DA SILVA Municipal Rural SITIO COXI DOS CADETES

ESCOL MUL GIVALDO CAVALCANTI DE


Municipal Rural
SIQUEIRA POVOADO VALDEMAR SIQUEIRA

ESC. MUN JAIME SIQUEIRA Municipal Rural SITIO FAVELA

ESC. MUL JOAQUIM FERREIRA DA ASSUNCAO Municipal Rural SITIO FELICIANO

ESC. MUL JOSE ALVES DE SIQUEIRA


Municipal Rural
CARVALHO SITIO BARRO VERMELHO

ESC. MUN LEOPOLDINO AMORIM Municipal Rural SITIO BRABO NOVO

ESC. MUN JOANA MARIA DE SANTANA Municipal Rural SITIO BRABO ZONA RURAL

ESC. MUL SEVERINA BATISTA DE QUEIROZ Municipal Rural SITIO PATEO

ESC. MUL MARIA VERONICA DA SOLEDADE Municipal Rural SITIO CAIANA

ESC. INSTITUTO EDUCACIONAL BENEFICENTE Estadual Urbana RUA DA ESTACAO CENTRO

ESC. NOSSA SENHORA DE FATIMA Estadual Urbana AVENIDA IMACULADA CONCEICAO CENTRO

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Hidrográficas do Nordeste Setentrional
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NOME DA ESCOLA DEPENDÊNCIA LOCALIZAÇÃO ENDEREÇO BAIRRO

ESC. AMARO LAFAYETTE Estadual Urbana AV. RAUL DE ARAUJO GUIMARAES CENTRO

ESC. DE REF. ENS. MEDIO OLAVO BILAC Estadual Urbana AVENIDA AGAMENON MAGALHAES CENTRO

ESC. PROFESSOR JORGE DE MENEZES Estadual Urbana AV. AGAMENON MAGALHAES CENTRO

ESC. SEBASTIAO LAFAYETTE Estadual Urbana RUA PROFESSOR MOREIRA ALTO DO RIO BRANCO

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