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NOSSA CAPA
A gravura da nessa capa mostra uma vista parcial da jachada da Biblioteca
Heber J. Grant, na Universidade de Brigham Young, em Provo, Utali, EE.UU.
A Igreja de 3esus Cristo dos Santos dos Últimos Dias acredita que a
educação seja a essência do Progresso.
“A glória de Deus e a inteligência” ê a base da religião Mormon.
São Paulo
Rua Itapeva, 378
Março de 1952
Tef.: 33-6761 Ano V ■
— N. 3
Ó R G Ã O O F IC IA L D A M IS S Ã O B R A S IL E I R A D A I G R E J A D E J E S U S C R IS T O D O S
SANTOS DOS Ú L T IM O S D IA S
s u m A r i o
“ A L IA H O N A ” é p u b li
cada m ensalm ente no E d i t o r i a l .................................................................................... 53
B rasil pela Ig re ja de J e
A Ig re ja No M u n d o ............................................................ 52
sus Cristo dos Santos dos
Ü ltim os D ias. Preços das Progresso Temporal na Igreja (Curta História da
assinaturas : c a d a Igreja) 22 P ....................................................... 54
exemplar, Cr$ 4,00; por O Rum o dos R a m o s ............................................................ 67
Santos
A R T IG O S E S P E C IA IS
Registrado sob N.° 93 do
C onstruindo 0 Espírito Através da Recreação....................... 56
Livro “ B ” n.° 1, de M a
tríc u la de O fic in a s Im Liberdade Na E d u c a ç ã o ............................................................ 62
pressoras, Jo rn a is e P e As Responsabilidades em Nossos Lares
riódicos, conform e De
Ezra T a ft Benson do Conselho dos Doze . . . . 60
creto N.° 4857, de 9-11-
1939.
PONTOS A D IC IO N A IS PARA IN F O R M A Ç Õ E S :
52 A LIAHONA
Milhares de pessoas, através dos tempos, viram suas preces atendidas,
sem engano e, mesmo, miraculosamente. Mas deveríamos lembrar-nos de que
nem sempre Deus atende momentaneamente a nossos pedidos, assim como não
o faria um bom pai. Existem três importantes requisitos, diz a Bíblia, para
que uma prece seja atendida. “ . . , Se habitas em mim, minhas palavras ha
bitam em t i . . . ” (João 15:7). Deveríamos estabelecer uma amizade simples
com Deus e dar-Lhe evidências diárias de que dependemos Dêle, como uma
fôrça condutora de nossas vidas. “ Não te afastes de Deus e Êle não se afastará
de ti” (Tiago 4.8). A pessoa que pela atitude de sua própria prece demons
tra não precisar de Deus, a não ser para socorrê-lo em alguma crise, não deve
esperar muito auxílio. “ Esconderei meus olhos de ti e quando fizeres muitas
preces, eu não as ouvirei” (Isaias 1:15). Ninguém pode ignorar a continua
e vital influência de Deus em sua vida e, ao mesmo tempo, esperar que Êle
ouça as preces que Lhe são dirigidas em momentos dê aflição. Cristo ouviu a
prece do ladrão, na cruz, po-r causa da sinceridade de seu arrependimento.
Outra importante chave da oração é pedir somente o que estiver de
acôrdo com os propósitos eternos de Deus. “ Pedis e não . recebereis porque
pedis mal.” (Tiago 4:3) Somos frequentemente impulsionados pelo egoismo,
quando oramos. Muitas das coisas que pedimos têm muito pouca relação com:
o desenvolvimento dos propósitos de Deus. A terceira condição para obter
resposta a uma prece é ter o espírito pronto a perdoar. “ Portanto, se trouxe-
res a tua oferenda ao altar e ai te lembrares de que teu irmão tem alguma
coisa contra t i . . . ” (Matheus 5:23).
Março de 1952 53
Progresso Temporal na Igreja
54 A L IA H O N A
homens. Além disto, quando a primei
ra área do vale foi arada e plantada com
batatas, milho e outras sementes, não
houve a idéia de que isso pertencia a
uma só pessôa. .Nem tão pouco saiu ca
da homem para procurar o melhor peda
ço de terra para cultivar. Pelo contrá
rio, todos esperaram até que a necessi
dade de todos c-s colonizadores estivesse
satisfeita. Nenhuma terra foi distribui-
da antes da chegada do Presidente Yo-
ung, em fins de 1848. Um pouco mais população Mormon do Oeste. Não só
tarde, a grande campina foi arada, cer para os moradores da cidade do Lago
cada, plantada e foi feita a colheita, prin Salgado, como geralmente se pensa. Um
cipalmente com o trabalho da coletivi armazém “ co-op” seria fundado nas prin
dade . cipais cidades do território, e o estoque
pertenceria aos moradores da localidade
Muito cedo fundaram-se cooperativas
e êstes seriam providos com os manti
em todo o território, com o fim de re
mentos vindes dos principais depósitos
duzir o custo da mercadoria e conser
da capital ou outro qualquer, localizado
var — tanto quanto possível — em tais
em ponto central — Provo ou Logan.
circunstancias, o dinheiro em casa.
Se houvesse comerciantes em qualquer
Antes de existir estradas de ferro em
das cidades onde se tornasse necessário
Utah, os artigos eram transportdaos em
fundar uma cooperativa, era de se es
carretas tiradas per mulas ou bois. Isto,
perar que êles aderissem ao plano e,
naturalmente, era muito trabalhoso, de
realmente, quase todos assim fizeram.
forma que c-s comerciantes cobravam
A principal dificuldade dêsse empreen
preços exorbitantes.
dimento era com respeito à sua adminis
Quando o Presidente Young viu êsses tração. Havia poucos homens conhece
homens do transporte acumulando for dores do assunto e por outro lado, nem
tunas à custa do povo, resolveu tomar todos compreendiam ou davam o justo
uma providência . A produção precisa valor ao movimento, daí resultando não
va aumentar e o povo se unir melhor. ter tido o sucesso almejado pelos seus
Os preços tinham que baixar. De forma organizadores. Porém, foi o começo de
que tomou duas diretrizes — aumentar a uma grande obra.
produção dentro do Estado e fazer com Naquele tempo, os homens eram esca
que houvesse mais cooperação entre os lados para determinado trabalho. Assim
compradores e vendedores. Presidente era, porque havia necessidade de exe
Young sabia que Utah poderia produzir cutarem certos serviços e o Presidente
para suprir quase tôdas as necessidades da Igreja escolhia os homens com quem
do povo. Muito já havia sido feito com podia contar para levá-los avante. Foi
relação aos artigos manufaturados. Foi assim que uns homens foram escolhidos
construído um engenho para fabricar para colonizar as colônias em u tah.
açucar e uma serraria a sudeste de Salt Presidente Snow que foi o quinto
Lake City. No condado de Irem come presidente da Igreja, além de possuir
çaram a fabricar fogões, com sucesso um elevado espírito, era um homem
vertiginoso, seguindo-se naquela mesma prático. Deu andamento ao Plano das
épeca a fundação da Instituição Coope cooperativas, naquela cidade, tornando-
rativa Mercantil de Zion, hoje conhecida o -conhecido e apreciado em todo o ter
pela abreviatura Z . C , M . I . ritório nacional.
Essa organização beneficiava tôda a (Cont. n a p ág in a 59)
Março de 1952 55
Construindo o Espirito
bem que, ao apresentar nosso trabalho,
não vamos de casa em casa distribuindo
folhetos nem fazendo reuniões nas ruas,
contudo os instrumentos que nos são
dados para a realização do nosso traba
lho são tão importante para a salvação
das almas como a distribuição de folhe
tos e reuniões nas ruas. Somos missio
nários ; devemos converter os fiihos dos
homens. Devemos trazer conversão a?
coração de todos os que vêm as nossas
reuniões e não devemos fazer o êrro de
A palavra do- Senhor veiu ao Profeta supor que as crianças nascem cem co
Joseph Sm ith: nhecimento e testemunho do Evangelho.
10 . Lembrai-vos de que o valor das Elas devem ser convertidas; elas de
almas é grande na vista de Deus. vem ser ensinadas a amar a verdade.
11. Pois, eis que o Senhor vosso Re
Lembro-me de uma das coisas que o
dentor, padeceu a morte na carne; por
Presidente Grant ensinou a êsse respei
tanto, sofreu a dor de todos os homens,
to. Ele disse que êle e sua espôsa sa
para que todos pudessem arrepender-
biam bem a taboada de multiplicações,
se e vir a Êle.
mas que nenhum de seus filhos nasceu
12. E ressuscitou outra vez dentre
sabendo a mesma. Ele disse que o mes
os mortos, para que pudesse trazer a
mo se dá com a verdade com respeito ao
Si todos os homens, sob condição de
testemunho e conhecimento do Evange
arrependimento.
lho. Devemos ensinar nossas crianças
13. E como se alegra Êle com a al
a conhecer o Evangelho e auxilia-las a
ma que se arrepende!
vivê-lo, a fim de que o testemunho pos
14. Portanto, sois chamado para
sa vir às mesmos. Esse conhecimento
proclamar arrependimento a êste povo.
e testemunho então as auxiliará a re
15. E se acontecer que, se trabalhar-
sistir a tentação e pecado do mundo.
des todos os vossos dias proclamando
Recreação — recreação sã dos Santos
arrependimento a êste povo, e trouxer-
-j- é um dos instrumentos pelo qual po
des a Mim mesmo que seja uma só al
demos auxiliar os jovens desta Igreja
ma quão grande será a vossa alegria
a aprender e amar o Evangelho do Se
com ela no reino de Meu Pai.
nhor, Jesus Cristo, e a viver na verdade.
16. E agora, se a vossa alegria fôr
grande com uma só alma que trouxes- Quando pensamos em recreação, de
tes a Mim no reino de Meu Pai, quão vemos aceitar quatro fatos. Primeiro,
grande será a vossa alegria se Me trou- “ Os homens existem para que possam
xercles muitas almas! (D. e 18:10-16) ter alegria” ( I I Nephi 2:25). Segun
Nós, que trabalhamos nas organiza do, recreação é um dos meios pelo qual
ções da Mutua, juntamente com todos obtemos alegria. Terceiro, nossos jo
os outros que trabalham em outras or vens vão participar de alguma forma de
ganizações da Igreja, temos somente um recreação, boa ou má, quer nos coope
objetivo, a salvação das almas. Em to remos com êles quer não. E quarto,
das as nossas atividades, somos missio eu e você e todos os outros trabalhado
nários em um sentido verdadeiro. Se res desta Igreja temos a oportunidade
56 A L1AHONA
Através da Recreação
e o privilégio de auxiliar nossos jovens lugares públicos onde estão expostos aos
a escolher a forma certa de recreação. supostos atrativos das bebidas e cigar
Olhando recreação sob o ponto de vis ros e os outros males do mundo. As
ta de um jovem, parece que tudo se re crianças, por outro lado, protestam que
sume no seguinte: Que recreação é m á ; êstes são os unicos lugares a que podem
entre quais podemos escolher? ir. Elas não- apreciam as pesadas nu
Muitos de nossos jovens não paren- vens de fumaça que as sufocam e os
deram a providenciar sua própria re ocasionais embriagados que vêm, que
creação, por isso procuram diversões já certamente não auxiliarão a sua recrea
feitas. Olham, vêm o que existe e en ção. Mas o que foi’ feito para eliminar
tão fazem a sua escolha. Considere a esta condição? Uma resposta imediata
sua cidade. Que recreação existe nela seria os praticamente não-existentes
para os jovens em qualquer noite da se bailes da Mutuo em sua cidade. Olhe
mana? Faça uma lista das coisas que para êstes bailes sôbre o ponto de vis
os jovens podem fazer. Faça uma lis ta dos jovens. O baile típico de um
ta dos lugares a que êles podem ir, e ramo, ou tem uma orquestra inferior ou
você descobrirá que existem mais bi nenhuma. O chão torna-se perigoso
lhares, bares e “ boites” do que outra com um bando de crianças patinando ou
coisa. Então faça uma lista dos luga escorregando por êle, sem tomar conhe
res desejáveis a que os jovens podem cimento dos dansarinos. Os pares não
ir, quando procuram recreação. Exami são encorajados e a maior parte das vê-
ne esta lista cuidadosamente. Pergunte zes o baile todo passa com os rapazes
a si mesmo se êsses lugares são atra de um lado, olhando as moças do outro
entes. Se você fôsse um jovem procu lado. Os poucos pares que se formam
rando uma noite de recreação, você es sentem-se embarraçados de dançar nes
colheria alguns dos lugares da sua lista? sa situação e procuram outros lugares
Após ter feito um estudo dessa espécie, para se divertir. E os bailes Auri-ver-
verifique as recreações patronizadas de? No todo, êsses bailes são excelen
pela Igreja. tes e bem freqüentados. Os melhores
Em muitas partes da Igreja nossos salões e orquestras são providenciados,
programas recreativos são formidáveis. mas êles acontecem somente uma vez
Em algumas seções achamos o centro de por ano. Podemos esperar que os jo
reuniões fechados e no escuro. vens da Igreja dansem somente uma
Recentemente recebi uma carta de uma vez por ano?
jovem de 16 anos fazendo perguntas sô- Como é que você responderia a essa
bre recreação. Ela havia tido algumas jovem de l 6 anos? Os programas es
discussões com seus pais a respeito de tão sempre funcionando no seu ramo?
ir a danças em salões públicos. Os Estão as suas salas de recreação escu
pais objetavam por causa do fumo e da ras? Estão as suas portas fechadas con
bebida que lá existem. Mas ela disse: tra o jovens? Se ela estão fechadas e
“ Não temos recreação patronizada pe as casas estão escuras, estã você deixan
la Igreja; existem êstes lugares públi do os jovens a agir por si? Vão êles a
cos para ir e eu gosto de dansar nve lugares a meia-luz, onde aprendem a fu
mais posso fazer?” Ela continua: “ M ui mar e a beber, onde tôda a atmosfera
ta objeção é feita pelos pais mormons,
que não aprovam que seus filhos vão a (Cont. n a pág. 63)
Março de 1952 57
be there, whether or not English is spo-
58 A L IA H O N A
A HISTORIA DA IGREJA nOssa fábrica de lã, onde mãntemòs ümã
colônia de uns vinte rapazes. Temos
(Cont. da pág. 55) uma seção para a fabricação de chapéus
de palha, onde empregamos uns quinze
Como psicólogo prático, Presidente
ou vinte moças.”
Sncw chegou à conclusão de que para
À proporção que a instituição expan
ò povó ser feliz precisava três coisas:
dia, outros acionistas entravam, dando o
primeiro, alimentação para seu susten
seu trabalho como capital, até que quase
to, casa para se abrigar e roupa para
todos, na cidade de Brigham, se torna
vestir. Segundo: diversão para encher
ram membros da organização. E todos
as horas de lazer e terceiro, religião pa
os acionistas empregavam seus dividen
ra conhecimento da verdade espiritual.
dos na compra dos artigos manufatura
Estas convicções foram a base do tra
dos pelos inúmeros departamentos. O
balho que fêz na cidade de Brigham.
trabalho era efetuado, principlamente,
Segundo uma descrição do próprio
nos períodos de menos serviço nas fazen
Elder Snow, foi da seguinte maneira
das, conforme declaração do seu princi
que levou avante o plano das coopera
pal presidente. Naquela época não cir
tivas :
culava muito dinheiro.
Começaram com o capital aproxima
do de três mil dólares, com que organi
zaram um departamento mercantil. De
pois em pouco tempo conseguiram re Antes da sua morte, em 1877, Presi
unir os interêsses do povo e desta for dente Young anunciou como tema “A
ma obtendo seu apôio. Depois abriram irmandade da Ordem Unida” e pediu
industrias. àqueles escolhidos para falar, que mos
Um empreendimento seguiu outro; trassem seus pontos-de-vista sôbre o as
fábricas de lã, criação de carneiros, sunto. Entre êles estava Presidente Ge-
criaram gado, uma industria de chapéus, orge A. Smith, conselheiro da Primeira
uma ferraria, alfaiataria, uma fazenda Presidência, que disse: “ Uma Ordem
de algodão, e uma fabrica de laticínios, Unida organizaria uma comunidade pa
produzindo aproximadamente 8.000 ra que tôda a sinceridade, talento, habi
dólares de manteiga e queijo. Depois lidade e energia nela existentes redun
começámos com :o negócio de gado, dasse em benefício do conjunto. Êste é
tendo no momento mil cabeças, nos su o objetivo dessas organizações. E ’ per
prindo, juntamente com o rebanho de feitamente certo que em tôda comunida
carneiros, o mercado de carnes, de pro de existe uma quantidade suficiente de
priedade da nossa associação. Temos energia, habilidade e trabalho para satis
também uma industria de chapéus, na fazer as suas necessidades e garantir a
qual fabricamos tôdas as qualidades de seus membros uma vida confortável, se
chapéus de pele e de lã. Fazemos os a energia e a habilidade forem bem di
nossos vasilhames ■ —• temos fábricas de rigidas.” Outros oradores, da mesma
louças, vassouras, escovas e melado, uma forma, acataram o movimento.
riparia e duas serrarias movidas à fôr-
A seguir, os apostolos sairam pela co
ça hidháulica e um moinho a vapor; te munidade para falar sôbre o movimento
mos também uma ferraria, alfaiataria,
e organizá-lo onde encontrassem um
um departamento para o negócio de mó campo propício. Elders Wilford Wood-
veis e outro- para consertos e reparos de ruff e Charles C. Rich foram para o va
diligências e carruagens. Estabelecemos le de Bear Lake, onde organizaram co
uma fazenda de algodão, na parte sul do operativas, nas quais o povo possuia ha-
território, com 20 ou 25 acres de ter
ra, além de fornecer os cordumes para a (Cont. n a pág. 65)
Março de 1952 59
As Respon
em no
0 Senhor implantou em cada coração
um deseje de trabalhar para construir
um lar. As intimidades entre pais e fi
lhos, marido e mulher estão entre as
mais doces e satisfatórias experiências
nesta vida. O desejo de possuir um lar
e uma família é um impulso forte e na
tural. Que doce lembranças surgem em
nossos corações ao mencionarmos as pa
lavras mãe, pai, irmãos, irmãs, lar e fa
mília ! E fei assim que o Senhor desig do não é suficiente preparar tudo isto e
nou tudo isso. A família é uma insti também mandar nossos filhos à Escola
tuição divina estabelecida por nosso Pai Dominical, à Primária, e à Associaão
Celestial. E ’ a base da civilização e, de Melhoramentos Mutuos. H á muito
particularmente da civilização Cristã. A mais para ser feito.
construção de um lar não é somente um Durante a organização da Igreja o
privilégio mas, como o casamento, a ins Senhor falou quanto a importante obri
trução, o sustento e a própria educação gação dos pais na educação dos filhos.
dos filhos é um dever da mais elevada As seguintes palavras de Doutrinas e
ordem. Convênios são frequentemente citadas:
Para os Santos dos Últimos dias o “ E novamente, se em Sião ou em qual
primeiro e grande mandamento é uma quer de suas estacas organizadas hou
forte realidade. Ninguém está isento ver pais que tendo filhos e não os ensi
desses sagrados deveres, não importa nam a compreender a doutrina do arre
qual seja a sua condição na vida. O pendimento, da fé em Cristo, o filho de
Casamento, o lar e a família são esta Deus vivo, e do batismo, e do Dom do
belecidos por Deus como parte de seu Espírito Santo pela imposição das mãos
divinc plano para as bênçãos de seus fi ao alcançarem 8 anos de idade, sôbre a
lhos. As mais ricas bênçãos e mais pro cabeça dos pais seja o pecado” D e C
fundas alegrias desta vida e da vida fu 6 8 :27 —■A obrigação de ensinar os prin
tura estão ligadas à prática destes deve cípios do Evangelho à juventude de Sião
res sagrados. De fato a nossa exaltação baseia-se honradamente os pais da Igre
do reino Celestial está diretamente rela ja. Não somente uma obrigação de en
cionada à família e à eternidade do ca sinar êstes princípios, mas como o Se
samento. nhor disse nesta mesma revelação, “E
H á muita gente neste mundo Cristão quando alcançaram os seus filhos 8 anos
e passivamente entre os Santos dos Ú l de idade, deverão ser batizados para a
timos Dias que acham que fazem seu de remissão dos pecados e receberão a im
ver preparando alimento, abrigo, ves posição das mãos.” E ’ uma obrigação
tuário, educação e acumulando rique dos pais vêr que estas sagradas orde
zas que seus filhos herdarão mais tarde. nanças são executadas depois que os fi
Contudo isto não é suficiente. Confor lhos tenham sido propriamente ensina
me as revelações que o Senhor tem da dos. Não é privilégio dos pais permitir
60 A L IA H O N A
habilidades
so Lar
que seus filhos cresçam e escolham para •58:31-32. Esta revelação dada em
si mesmos. E ’ o seu dever educá-los Ohio alguns anos depois da organiza
quando êles são ainda pequenos e vêr ção da Igreja, fôra dada a Olívio Cow
que estas importantes ordenanças sejam dery para os Santos em Sião por ordem
executadas em seu favor. Ainda nesta do Senhor. Achamos também em outras
revelação o Senhor fala que é responsa revelações que ninguém é perdoado des
bilidade dos pais ensinar seus filhos a ta obrigação e propriamente da educa
orar. Isto não quer dizer somente ora ção dos filhos. Eu desejo, meus irmãos,
ções secretas. Estou certo de que isto que como pais, possamos merecer a re*
quer dizer para ensinar, como por exem comendação que o Senhor dirigiu ao pai
plo, nas orações íamiíiares, Necessita Abraão nestas palavras: “Porque eu o
mos de influências sãs que vêm somente tenho conhecido que êle há de ordenar a
da devoção no lar —- orar como uma seus filhos e à sua casa depois dele, pa
família. O Senhor indica mais que êles ra que guardem o caminho do Senhor,
devem lembrar seus trabalhos, que não para obrarem com justiça e juízo, para
deve haver preguiça, e Êle fala mui cla que o Senhor faça vir sôbre Abraão o
ramente sôbre as crianças crescendo na que acêrca dêle tem falado”, Gen. 18-19.
ociosidade, pois diz Êle: “ Agora eu o Que coisa gloriosa não seria se pudés
Senhor, não estou satisfeito com os ha semos merecer aquelas palavras de a-
bitantes de Sião, pois entre êles existem provação como maridos, pais, esposas e
ociosos, e seus filhos estão também cres mães de Sião!
cendo em iniqüidade; não buscam sin O Senhor também torna isto claro* em
ceramente as riquezas da eternidade, uma das outras revelações que Êle fala
mas os seus olhos estão cheios de avidez. da chefia dos homens nestas sagradas
Estas coisas não deveriam existir, e de obrigações e que quando os homens são
vem ser abolidas de vosso meio; portan chamados para bsipos, presidentes de
to que o meu servo Olivio Cowdery leve estacas, ou membro; das autoridades
êstes dizeres à terra de Sião”. D e C, gerais, esta obrigação não cessa. Não
importa quão grande seja a atividade,
ou o cargo para o qual fomos chamados
— esta obrigação continua. Em Doutri
nas e Convênios o Senhor falara de dois
poderes que estão em ação no mundo,
o pcder do mal e o poder da verdade e
da luz. “ A glória de Deus é inteligên
cia, ou em outras palavras luz e verdade.
Luz e verdade renunciam ao ser per
verso” D e C, 93:36-37. E então as
sinala que: “ aquele ser perverso, pela
desobediência e por causa da tradição de
seus pais, vem a tira dos homens a luz
e a verdade. Mas vos mandei que crias-
(Cont. n a pág. 64)
Março de 1952 61
Liberdade na Educação
outro qualquer abuso de liberdade, há
algo com que devemos contar porque em
contacto com idéias, verdadeiras ou fal
sas, estão longe de fazer efeito sôbre
nossas vidas. Porém, no entanto, deve
mos insistir nessa liberdade. Educação
sem ela é zombaria. Mas também de
vemos insistir que teorias e persuasões
que não sejam enganadas por leis, e que
crenças não-provadas que as nistruções
literais podem ser examinadas inteligen
temente, é um fator de salvação e uma
necessidade e progresso. Além de me
Como as portas das escolas se abrem
para receber a mocidade de nossa gera
ção, é bom dizer algo sôbre o que se cha
ma geralmente liberdade acadêmica. Sa
bemos que nas aulas deve haver liber
dade de falar a verdade, liberdade para a
procura de novas verdades, liberdade pa
ra a aceitação da verdade nova e para
apresentar os fatos como são.
Porém, com nossa insistência sôbre a
liberdade acadêmica, devemos igualmen
te insistir centra a licença acadêmica;
graves dificuldades sempre aparecem
quando os homens não sabem distinguir
entre liberdade e licença. Isso não deve
ser admissível nos círculos acadêmicos, ra servilidade e obediência mecânica de
como também não deve ser em tôdas as ve haver a inteligência e o talento e bôa
atividades humanas. vontade de fazer mais e melhores atos
Liberdade que excedem aos limites, do que se lhe tem pedido e esperado
liberdade que tem sido permitida para
que o fizesse. Aquêle que nada faz se
chegar à corrupção, resulta em práticas
devastadas pelo engano (ma-lentendidos) não o que lhe é pedido, é um emprega
de liberdade acadêmica, alguns dos ins do preguiçoso e pouco prudente. F i
trutores da mocidade podem às vêzes ser nalmente aquêle que faz uma boa ação
levados a crêr que êles têm o direito de por sua própria vontade, está em cami
semear descrença (incredulidade), de
nho de ser uma honra para aquêles que
julgar poder ensinar teoria não provada
como verdade inviolável, de julgar que o tem encaminhado e ensinado, e pro
podem proclamar dogmàticamente suas mete servir em grau mais alto do que
próprias opiniões incontestàvelmente. aquêle que espera ser mandado em tudo.
* * *
O abuso de liberdade acadêmica, como
62 A L IA H O N A
ATRAVÉS DA REC R E A Ç Ã O
(Cont. da pág. 63)
Acho que não há maior honra nesta terra do que ser chamado
a trabalhar para o Senhor, isto está acima do dinheiro, acima de
qualquer coisa.
Março de 1952 63
AS R E S P O N S A B IL ID A D E S N O S L A R E S ... te o ministério do presidente José F.
(Cont. da p á g in a 61) Smith que um novo projeto fôra orga
nizado e anunciado na igreja, e uma car
ta dirigida aos presidentes das estacas,
seis os vossos filhos em luz e verdade.
bispos dos ramos e pais de Sião, da qual
D e C 93 :39-40. -— Agora Êle se refe
eu cito o seguinte: “ Aconselhamos e
re à alguns dos lideres da Igreja. Êle
animamos a inauguração de uma reu-
chama-os seus amigos e castiga-os no
niãozinha íntima na igreja na qual em
espirito de amizade e amor. Em pri
certos dias os pais e mães possam juntar
meiro lugar Êle se refere a Frederico
seus filhos e filhas, dar-lhes instruções
G. Williams que recentemente havia si
sôbre o lar e ensiná-los à palavra do
do chamado para o mais alto conselho
Senhor. (Improvement Era, June, . ..
— o dos Doze: “ Mas em verdade, te di
1915). Então, na mesma carta, a pri
go, Meu servo Frederico G. Williams,
meira presidência deu aos pais de Is
tu tens continuado sob esta condenação;
rael um dos maiores compromissos: “ Se
não tens ensinado luz e verdade a teus
os Santos obedecem êste conselho pro
filhos de acôrdo com os mandamentos ;
metemos que receberão grandes bênçãos.
e aquêle sêr perverso tem, ainda poder
No lar aumentará a obediência para os
sôbre ti, e esta é a causa de tua afli
pais. A fé desenvolver-se-á nos cora
ção. E agora um mandamento te dou
ções da juventude de Israel e êles ga
— se quizeres te livrar dela, deverás pôr
nharão poder para combater as influên
em ordem a tua própria casa, pois há
cias do mal e as tentações que os cer
muitas coisas que não estão certas em
cam.
tua casa”. D e C 93:41-43. ■ — E de
Para atender a isso a Associação de
Sidney Rigdon um caso semelhante:
“ Na verdade digo ao meu servo Sidney Melhoramentos Mutuos usou como seu
lema: Procuremos realizar uma reun-
Rigdon que em algumas coisas êle não
tem guardado os mandamentos concer niãozinha íntima semanal. Subsequente
nentes aos seus filhos, portanto, que pri mente o presidente Heber J. Grant re
meiro ponha em ordem a sua casa”. D afirmou as instruções préviamente da
e C 93 :44. das e oficialmente sancionou a influên
cia de uma hora familiar no lar com um
E então para o proféta José: “ E ago
significativo propósito no qual o Evan
ra, na verdade te digo José Smith F i
gelho possa ser ensinado a nossos filhos
lho. Tu não guardaste os mandamen
tos, é necessário que sejas repreendido e trocas de amizade e afeição possam ser
diante do Senhor; A tua família preci fortalecidas entre pais e filhos. E em
sa arrepender-se e renunciar a certas 4 de Janeiro de 1936 a l.a presidência
coisas, e prestar mais atenção às tuas disse mais: “Como ajuda aos pais em
palavras, ou ser removida do seu lugar desempenhar estas mais sagradas obri
D e C 93:47-48. E quanto a Newel gações e deveres foi estabelecida uma
K. Whitney, um bispo da Igreja: “ O reuniãozinha íntima na qual em uma cer
que digo a um, digo a todos, orai sem ta hora os pais e filhos reunam-se ao re
dor de um coração familiar de uma co
pre para que o ser perverso não tenha
munhão social e religiosa. Nestes dias
poder sôbre vôs e vos remova do lu
quando festas sociais, jantares, negocios
gar.” D e C 93 :49.
Esta é uma séria obrigação irmãos. interessantes, etc., se realizam em tôda
No decorrer dos anos, a l.a presidência parte, no mundo profano, entre nós rea
da igreja e outros dirigentes têm nos lizam-se reuniões familiares santamente
aconselhado e admoestado quanto aos constituídas em torno do nome do Se
nossos sagrados deveres de pais e do en nhor, E isso dá uma oportunidade aos
sinamento dos filhos no lar. Foi duran (Cont. n a pág. 66)
64 A L IA H O N A
H IS T Ó R IA D A I G R E J A . . . alcançaram as expectativas dos chefes da
Igreja, os quais resolveram abandoná-
veres. Havia possessão privada, como las.
em outro qualquer lugar, mas as fábri sH* *
cas, os depósitos e outras organizações
publicas, pertenciam à comunidade. O Em períodos posteriores da Igreja, no
plano era o de produzir para suprir as Oeste, houve também muito trabalho
necessidades do povo, no tocante à ali econômico, porém, sob formas diferentes
mentação e rOupa. Isto não era exata e.. em menor escala.
mente a Ordem Unida, mas era uma ir
..Nos lugares onde as colônias dos San
mandade — a idéia predominante da O r tos dos Últimos Dias não podiam finan
dem. ciar a construção de um canal, por exem
Em outras comunidades “ possuiam tu plo, a Igreja tanto quanto possível, vi
do em comum”, como era o caso, parece, nha em seu socorro, especialmente quan
do a comunidade prometia um desenvol
na igreja Cristã da antiguidade. A O r
vimento muito maior do que o canal ori
dem foi estabelecida em algumas colô ginário poderia oferecer. Esta ajuda e
nias do Little Colorado. Sendo estas co direção por parte da Igreja não era só
munidades pequenas, todos comiam à em Utah, mas também em Idaho, Wy-
mesma mesa, porém, cada um possuia oming e outros Estados.
seu próprio lar e sua própria fazenda e, A Igreja encorajou a construção de
em conjunto, cultivavam a terra. Du fábricas e fundação de industrias, sendo
rante o tempo que perdurou essa ordem, um dos exemplos mais notáveis a indus
todos estavam satisfeitos. Depois, pre tria de açucar de beterraba, em u tah e
valeceram as instituições da Igreja, como Idaho. Seu iniciador foi Presidente
Sejam: “ stakes”, W ards” e sociedades Woodruff, que estava convencido de
beneficentes. que o açucar devia ser produzido por
Havia, ainda, em outras comunidades, seu povo. Por outro lado, êle desejava
a Ordem Unida conforme designada por que os. fazendeiros tivessem fontes de
Joseph Smith. Isto era principalmente renda e por outro, queria tornar a co
o csao do condado de Sevier. Utah. munidade capaz de produzir à altura
Havia possessão privada de casas e fer das próprias necessidades.
ramentas, quaisquer que fôssem elas, e Como resultado da sua determinação
cada chefe de família deduziria do que e da ajuda financeira da Igreja, uma
ganhasse, o necessário para a sua ma fábrica foi fundada em Lehi, pequena
nutenção. Tudo mais era bem comum. cidade a algumas milhas ao sul de Salt
As casas eram construídas pela comu Lake City e a produção de açucar prin
nidade ; os gêneros alimentícios eram dis cipiou.
tribuídos por aquêles que estavam a ser
A fundação dessa fábrica data de
viço da comunidade; cada um era desig
nado para fazer o serviço para o qual es 1891, apesar de várias tentativas terem
tava mais apto. O excedente de mercado sido feitas durante a administração de
rias era vendido aos residentes de Salt Brigham Young e John Taylor. Antes
Lake City e o dinheiro assim obtido era da sua nomeação para a presidência da
empregado na compra de mais terras ou
Igreja, Wilford Woodruff havia sido o
em beneficiamentos.
chefe da Sociedade Agrícola e Manu-
Estas experiências na vida econômica
tiveram um fim durante a administração fatureira, durante 25 anos — o que ex
.do- Presidente John Taylor. A razão plica o seu grande interêsse pelos fa
baseou-se no fato de que algumas não zendeiros e produtores em geral.
Março de 1952 65
(Cont. da pág. 64)
66 A L IA H O N A
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BAURU’
Março de 1952 67
alguns folhetos explicando o motivo de tamos ainda de uma vitróla, discos, cor
nossa missão aqui e como pagamos nos tinas para o palco e janelas, — isto é —
sas próprias despesas. Uuas semanas cêrca de cem metros de material; neces
mais tarde êle assinou a primeira pági« sitamos ainda de quatro ventiladores mé
na dc livro de ouro dando-nos o comê- dios, mais cinqüenta cadeiras, quatro
ço de que necessitávamos. quadros negros, duas mesas de ping-pong
O Sr. Plinio Ferraz convidou-nos para e ainda de várias outras coisas.
jantar no Rotary Club, ocasião em que O Centre Cultural em São Paulo en-
encontramos várias figuras proeminentes viar-nos-á livros e revistas e ainda for
desta cidade a quem apresentámos nossos necerá filmes eeducacionais e outros ma
planos e objetivo. Êste foi um dos gran teriais para os bauruenses, por intermé
des fatores que possibilitaram o sucesso dio do Sr. Euler Barreto.
de nosso projeto. Desejamos aqui agra Utilizamo-nos grandemente do auxilio
decer ao Rotary Club pelo privilégio com do Presidente do Distrito, Elder Lloyd
que nos distinguiu. J. Stevens, em tôdas as oportunidades
Gostaria de falar sôbre o nosso pro que tivemos, para que êle nos acompa
gresso até aqui. Apresentamos os car nhasse em visitas previamente estabele
tões de sócio para aquêles que contribu cidas. E sua experiência e muitas su
em com cem cruzeiros ou mais, e tam- gestões nos vieram em auxílio quando
bé damos a cada um uma assinatura a- mais necessitávamos dêle. Ele inspirou-
nual d a .“ A Liahona”, revista publicada nos neste trabalho.
pela Missão. Até agora conseguimos Recebemos sugestões a qualquer hora,
cêrca de cento e sessenta membros e a no enderêço mencionado em baixo.
metade de nosso objetivo financeiro/ Te
* * *
mos cêrca de trinta alunos regulares de
Inglês e muitas inscrições para começar
Rua l.o de Agôsto, 1-70.
em Janeiro. Já pagamos o aluguel de
Novembro e Dezembro com o dinheiro Se você deseja colaborar conosco, com
conseguido pelas aulas de inglês, cujo contribuições em dinheiro, material ou
prêço é de setenta e cinco' cruzeiros, por bôa vontade, visite-nos ainda hoje.
dize lições em um mês. Nossos estu
Foram organizadas duas festas cujo
dantes parecem apreciar êsse sistema e
êxito foi absoluto. O Crush Dançante e
um grupo de participantes depois de seis
a Festa da Pipóca. Temos ainda ou
•semanas passou por um exame que foi
tros projetos para Janeiro.
dado a estudantes de dois anos de estu
do em Curitiba, por um dos missionários Desejamos agradecer ao povo de Bau
daqui. ru pela sua colaboração e esclarecer que
A sede pintada com Kem-Tone, o as- poderão dispôr das facilidades do Centro
. soalho raspado e encerado; foram cons Americano sem sentir-se na obrigação
truídos dois palcos, compramos cincoen- de freqüentar funções religiosas, para as
ta cadeiras e três mesas, instalamos lu quais, entretanto, todos estão cordial
zes fluorescentes e compramos ainda mente convidados.
uma enceradeira elétrica. Foi-nos doada Por Elder Roylance Martin
uma grande e bonita secretária pelo Sr.
Irineu Biancardi que esta auxiliando-nos * * *
68 A L IA H O N A
Nosso festa de Natal foi a mais boni
ta em todos os anos. O programa cons
tou de números musicais pelo côro do
ramo, poesias, discursos, histórias e até
o Papai Noel veio trazer dôces e balas
para as crianças. A sala foi lindamen
te ornamentada com flores e pinheiros.
Pedimos a Deus que abençoe a todos
os nossos irmãos e amigos de outros ra
mos e que êste ano lhes traga muita ale
gria e felicidade.
O S M IN E R A IS N E C E S S Á R IO S ...
C U R IT IB A
Enxofre — Importante na formação
Muitas são as nossas atividades nes
tes últimos tempos: Para a despedida da pele e cabelo.
da ex-presidência da A . M . M ., foi orga Flúor — Entra na constituição da
nizado um baile no qual se elegeu a parte branca dos olhos.
Silício — Construtor dos dentes,
“ Miss Dôce de Côco” que foi coroada
pelo atual conselheiro dessa organização unhas e cabelos.
Iodo — Necessário à glândula tjreói-
— Irmão Eloy Gonçalves.
dea, tvita o bócio. O oceano é o grande
Foram abençoadas diversas crianças reservatório de iodo. As águas das fon
do ramo C-tavio Tupinambá e Jussara tes junto- ao mar têm mais iodo do que
Dinasil, filhos do irmão Octavio Rodri as do interior. O mesmo se pode dizer
gues e da Sra. Eloina G. Rodrigues; dos alimentos.
Eneide e Elair, filhas do irmão Eloy
Gonçalves e da Sra. Zilda Gonçalves;
Nancy, filha de Oswaldo e Amícia Que- FOLDER T R A V E L IN G
rolim; e Enos, filho de Enos de Castro
Deus e Irmã Matilde F. de Castro Deus.
No dia 15 de dezembro- realizou-se o est, the urge may come to visit the local
bazar da S . S . e, apesar da chuva torren nursery where many flowers of a like
cial, várias pessoas estiveram presente nature may be seen and procured for ho-
e puderam admirar os belos trabalhos me development. Again, the original re
feitos pelos membros da organização e ading of the travei f.dders might inspire
por diversas outras pessoas. O bazar you to look up the religious beliefs of the
permaneceu aberto- por cinco dias, dan inhabitants. To some readers the idea
do assim uma oportunidade àqueles que of collecting postage stamps of the coun-
não compareceram à inauguração. try will ap-peal, while others will want to
save coins or post cards.
Nosso rebanho foi aumentado de duas
ovelhas. Na bela manhã de domingo The hobby of travei folders is a fascin-
Antonia Gonçalves e D. Elza entraram acting one — one that is capable of open-
nas águas do batismo. ing vast fields of pleasure. Give it a try!
Todos os missionários que passaram
por êste ramo nos últimos dois anos ti “ Ao invés de espsrar até que chegue o
veram a oportunidade de conhecer D. teu navio to m a u m a canôa e saia ao seu
Elza. Sentimo-nos felizes com o batis en co n tro.” — Sun. M ag.
mo destas duas irmãs.
Março de 1952 69
Missionários D n b rip k da Missão Brasileira
Scctt T aggart
R o bert Everton Cody, W y om in g
Logan, U ta h
K e n n e th M c B ride
Burley, Id a h o
Na B ib lia o
cavalo sem
pre é o s ím
bolo de guer
ra e conquis
ta, j á que a n
tigam ente so
m ente era u t i
lizado com
tais fins.
Quando Torrimy voltou para casa com o ôlho machucado e os lábios in
chados, disse-lhe a màe em tom de censura:
— Ora, Tommy! Você andou brigando outra vez!
— Apenas evitei que um menino íèsss espancado por outro maior, expli
cou o guri.
— Bom, voiê deu prova de coragem, filhinho. Quem era o garôto
menor ?
— Eu mamãe.
— D . L . Swanson
( “ Seleções” )
D e u s
ALEXANDRE BRAGA