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saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, LEI N° 6.320, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1983 Procedéncia: Governamental Natureza: PL 67/83 DO. 12.365 de 22/12/83 Alterada plas Leis: 11.480/00; 14.660/09; 17.024/16 Ver Lei 13.236/04; 15.243/10; 18.024/20; Decretos: 2363/84; 24622/84; 24980/85; 2660/85; 4085/02; 2115; Fonte: ALESCIGCAN Dispde sobre normas gerais de satide, estabelece penalidades e da outras providéncias. © GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, Fago saber a todos os habitantes deste Estado, que a Assembleia Legislativa, decreta e eu sanciono a seguinte Lei Art. 12 Os assuntos concerentes a satide da populago do Estado de Santa Catarina regem-se pela presente Lei, atendida a legislagao federal pertinente. Art, 22 Toda pessoa que tenha domicilio, residéncia ou realize atividades no Estado de Santa Catarina, est sujeita as determinagdes da presente Lei, bem como as dos regulamentos, normas e instrugdes dela advindas. § 12 Para os efeitos desta Lei, o termo pessoa refere-se a pessoa fisica, ou juridica de direito piblico ou privado, § 22 A pessoa deve colaborar com a autoridade de satide, empenhando-se, ao maximo, no cumprimento das instrugées, ordens e avisos emanados com 0 objetivo de proteger ¢ conservar a satide da populagao e manter ou recuperar as melhores condiges do ambiente. § 3° A pessoa deve prestar, a tempo e veridicamente, as informagées de satide solicitadas pela autoridade de satide, afim de permitir a realizagao de estudos e pesquisas que, propiciando o conhecimento da realidade a respeito da satide da populagao e das condiges do ambiente, possibilitem a programagao de ages para a solucéo dos problemas existentes. '§ 42 A pessoa tem a obrigagao de facilitar e acatar as inspegdes de satide e as coletas de amostras ou apreensées realizadas pela autoridade de satide, bem como outras providéncias definidas pela autoridade de satide, com fundamento na legislacao em vigor. TITULO! DA SAUDE, SUA PROMOGAO E DEFESA CAPITULO | DA SAUDE DA PESSOA E DA FAMILIA. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! sue8 410112022 17:39 LEIN® 6.320, de 20 de eazembro de 1983, Art. 32 Toda pessoa tem o direito a protecdo da satide e é responsavel pela promocao e conservagao de sua satide e a seus dependentes, devendo, para tanto, cumprit, cuidadosamente, as instrugées, normas ordens, avisos ¢ medidas, prescritos por profissional em ciéncia da satide, autoridade de satide e/ou servigo de satide de que se utilize. Art, 42 Toda pessoa tem o direilo de obter do servigo de satide competente, a informagao e/ou a orientagao indispensaveis a promogéo e defesa da satide, principalmente a respeito de doengas transmissiveis e evitaveis, do bem-estar fisico, mental e social, da dependéncia de drogas e dos perigos de poluigao e contaminagao do ambiente Art. 52 A gestante puérpera ou nutriz, comprovada sua insuficiéneia econémica, tem direito de receber do Estado; ~ orientagao e controle médico e de enfermagem; Il—atengdo no parto; I= medicamentos basicos; IV ~alimentagao supletiva. Art. 62 Toda crianga tem direito a: I = que 0s pais ou responsaveis e o Estado zelem pelo seu desenvolvimento, ficando sujeita a atengdo médica desde o nascimento e a participar dos programas que os servigos de satide realizarem; Il medicamentos basicos, quando necessérios; III - alimentagao supletiva; IV - receber, quando estudante de 1° e 2° graus, os ensinamentos indispensaveis, participando junto aos estabelecimentos de ensino, nos programas de atengéo médica, odontolégica, nutricional, saneamento ambiental, higiene ¢ sanidade de alimentos, Pardgrafo nico. Toda pessoa que tenha menor sob sua responsabilidade é obrigada a zelar pelo cumprimento das prescrigées médicas e sanitérias, contribuindo para a execugao de programas de atengao médico odontolégica, nutricional e de saneamento basico. Art. 72 Toda pessoa tem o dever de prevenir acidentes que atentem contra a propria satide, a de sua familia e de terceiros, devendo, consequentemente, cumprir as exigéncias da autoridade de satide competente, seguir as adverténcias que acompanham os produtos ou objetos considerados perigosos, ‘cumprir as normas de seguranga. Art, 8 Toda pessoa esta proibida de doar, vender ¢ receber tecidos e/ou érgéos humanos ou animais, quando 0 ato de doagao ou recep¢ao constituir perigo a sua satide. Pardgrafo tinico. A periculosidade a que se refere este artigo ser previamente avaliada pelo profissional responsavel pelo ato cirtirgico. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 2124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Art. 92 Toda pessoa tem 0 direito a recuperagéo de sua satide pela assisténcia geral ou especializada, em regime de internagao ou de ambulatério. Pardgrafo Unico. Excetuados os casos de comprovada insuficiéncia econémica, a pessoa contribuiré financeiramente pelos servigos que receber, de acordo com tabelas de pregos vigentes ou mediante ajuste prévio. Art. 10. Toda pessoa portadora de doenga mental ou dependente do uso de substancias téxicas ou entorpecentes pode dirigir-se aos servicos de satide mental oferecidos pelo Estado, a fim de recuperar-se. Art. 11. O doente somente serd internado mediante guia de intemagao hospitalar e/ou atestado médico que justifique a necessidade dessa providéncia. § 120 paciente internado voluntariamente podera ter alta a pedido, salvo quando o médico verificar perigo para o mesmo ou para terceiros, podendo, se for o caso, recorrer da deciséio do médico. § 2° As consultas especificas em relago ao doente mental, serdo objeto de regulamento préprio. CAPITULO II DA SAUDE DE TERCEIROS Segao | Disposigao Geral Art. 12, Toda pessoa deve zelar no sentido de por ago ou omissao, no causar dano a satide de terceiros, cumprindo as normas ou regras habituais de sua profissao ou oficio, bem como as prescrigdes da autoridade de satide. Segao Il Atividades diretamente relacionadas com a satide de terceiros Subsegao | Dos profissionais de ciéncia da satide Art. 13. A pessoa no exercicio de profissdo de ciéncia da satide, atuaré de conformidade com as normas legais regulamentares, e as de ética. § 12 A pessoa, para exercer profissdo de ciéncia da satide deve possuir diploma, titulo, grau, certificado ou equivalente valido, devidamente registrado no érgao competente, e em conformidade com as disposigdes legais e regulamentares correspondentes. § 22 Presumir-se-é no exercicio ilegal da profissao a pessoa que, sem Ter a respectiva habilitagao, anunciar e/ou executar servigos por qualquer meio, ou fizer uso de instrumentos relacionados com a ciéncia da satide, Art, 14, O profissional de ciéncia da satide deve: leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 3124 saow2022 17:29 LEIN* 6.320, de 20 de dezembro de 1983, 1 — Colaborar com os servigos de satide ou com a autoridade de satide, quando solicitado e, especialmente, nos casos considerados de emergéncia ou de calamidade publica; Il — cientificar sempre a autoridade de satide as doengas que, através de regulamentos, sejam declarados de notificagao compulséria Art. 15. O profissional de ciéncia da satide que realize transplante de 6rgao humano, sé pode fazé- lo em estabelecimento devidamente autorizado para esse fim, cumprindo as obrigagdes pertinentes. Art. 16. A pessoa, no exercicio pleno de profissao de ciéncia da satide, somente pode proceder a pesquisa ou experiéncias clinicas no ser humano sob patrocinio de instituigéo publica ou privada de cunho cientifico, legalmente reconhecida Pardgrafo nico. Toda pessoa tem o direito a inviolabilidade de seu corpo, néo podendo ser submetida a experiéncias clinicas ou cientificas sem seu prévio consentimento escrito e outorgado com o conhecimento da natureza da experiéncia, para o entendimento dos riscos que ocorre. Subsegdo II Dos estabelecimentos de satide Art. 17. Toda pessoa poder instalar ou alterar a destinago e/ou local de estabelecimento de satide, no territério catarinense, devendo solicitar prévia autorizacdo e registro junto aos Orgéos Sanitarios Estaduais competentes, nos termos da lei e dos regulamentos. § 1 Para os efeitos desta Lei, entende-se por estabelecimento de satide: 1. hospital: lugar onde se realizam agées objetivando a promogao, protegao @ recuperagéo da satide da pessoa, em regime de internagao, tais como hospitais gerais, hospitais especializados, maternidade, clinicas e casos de satide congéneres. 2. laboratério: onde se realizam andlises e/ou pesquisas necessérias ao diagnéstico e/ou idual e coletiva, bem como o que produz drogas, medicamentos, produtos de higiene, toucador, cosméticos, insumos farmacéuticos e correlatos; tratamento de pacientes ou para determinar condigdes ou estados de satide indi 3. unidade de hemoterapia: aquele com o objetivo de colheita e analise de sangue, classificagao e controle, armazenagem e distribui¢éo, conservagao, transfusdo e preparagéo de sangue, de plasma, de produtos derivados de sangue e de soros padrées; 4, farmacia: estabelecimento de manipulagao de formulas magistrais e oficiais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e correlatos, compreendendo o de dispensagao e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assisténcia médica; 5. drogaria: estabelecimento de dispensagaéo e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacéuticos e correlatos em suas embalagens originais; 6. posto de Medicamentos e Unidade Volantes: estabelecimento destinado exclusivamente 4 venda de medicamentos industrializados em suas embalagens originais e constantes de relagdo elaborada pelo leis. sles s.gov-orintml/1983/6320_1989 lei himl saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, 6rgao sanitério federal, publicada n: ou drogaria; prensa oficial, para atendimento 4 localidade desprovida de farmacia 7. dispensario de medicamentos: setor de fornecimento de medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade hospitalar ou equivalente; 8, distribuidor, representantes, importador e exportador; empresa que exerga direta ou indiretamente 0 comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacéuticos e de correlatos; 9, ambulatério, pronto-socorro, policlinica, unidade de emergéncia, consultério médico, Odontolégico, veterinario e demais locais onde se realizam diagnéstico e/ou tratamento e atividades de Prevengao sem regime de internagao, com ou sem 0 emprego de meios fisicos, mecanicos, quimicos psicolégicos. § 2° A pessoa deve, para autorizagao registro funcionamento de estabelecimento de satide, cumprir as normas regulamentares sobre o projeto de construgdo, saneamento, instalagdo, material permanente, instrumentos, pessoal e procedimentos técnicos, conforme a natureza e importancia das atividades, assim como meios de protegao da satide da comunidade. § 3? Os estabelecimentos de satide que envolvam exercicio de atividade profissional, deveréo submeter os contratos de constituigao, alteragées e rescis6es, apreciagao prévia dos respectivos Conselhos Regionais, com a aposigao do seu visto. Art. 18. Toda pessoa deve cumprir, além do disposto no artigo 17 desta Lei, os seguintes preceitos, disciplinados em regulamento, para cada tipo de estabelecimento de satide: | — hospital: localizagao, fontes de recursos que assegurem a execugdo do projeto, condigées de manutengao e enquadramento do plano estadual de satide; Il = laboratério: no caso de utilizagao de substancia radicativa, cujo uso sera objeto de autorizagao especial, apresentar habilitagao adequada, de acordo com a legislagao vigente; Ill — unidade de hemoterapia: comprovagao de que os métodos empregados assegurem a identificagao, registro e controle do doadores, bem como a identificagao, conservagao e utilizagao de sangue e seus derivados; IV - farmacia, drogaria, posto de medicamentos, unidades volantes, dispensarios de medicamentos, drogas, insumos farmacéuticos, produtos de higiene, toucador, cosméticos e correlatos, a identificagdo, poténcia, pureza e outros requisitos da legislagdo pertinente e da farmacopéia oficial. Art. 19. Toda pessoa, para fechar estabelecimento de satide, deve requerer cancelamento do respectivo registro junto aos Orgaos Sanitérios Estaduais, de acordo com as normas regulamentares Seo Ill Dos métodos de controle das doencas transmissiveis Art. 20. Toda pessoa tem o direito a protegéo contra as doengas transmissiveis e/ou evitaveis, sendo-the assegurado 0 direito vacinagao preventiva e outros meios de controle. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 5124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Art. 21. Toda pessoa deve cumprir as ordens instrugdes, normas e medidas que a autoridade de satide prescrever, com 0 objetivo de evitar e/ou controlar a ocorréncia, difusdio ou agravamento das doengas transmissiveis e das evitaveis, § 12 Os pais ou responsaveis s4o obrigados a providenciar vacinagao de menores a ser encargo. § 22 A pessoa apresentaré atestado de vacina nas circunstancias especiais previstas em regulamento. § 32 Atestado de vacina e carteiras de satide nao serdo retidos, em qualquer hipétese, por instituigao publica ou privada ou por pessoa fisica. Art. 22. Toda pessoa portadora de doenga transmissivel ou suspeita desta condigo e seus contatos deve cumprir as ordens e medidas profiléticas e terapéuticas que os servigos de satide prescrevem, submetendo-se ao isolamento ou quarentena, quando necessério, no lugar, forma e pelo tempo determinados pela Autoridade de Satide, de acordo com os regulamentos. Pardgrafo Unico. A pessoa deve permitir 0 acesso a habitagdo, de agente de satide legalmente identificado, para comprovagdo e controle dos casos de doengas transmissiveis. Art. 23. Toda pessoa deve comunicar & autoridade de satide competente qualquer caso de doenga de notificagéo compulséria, do qual tenha conhecimento. § 12 Consideram-se, como objeto de notificagéo compulséria, as doengas previstas na legislagao federal, podendo a Secretaria da Satide tomar obrigatéria a notificagao de outras doengas. § 2°A forma de notificagao compulséria, que pode ter caraiter sigiloso, define-se em regulamento, Art. 24. Toda pessoa criadora ou proprietaria de animais deve cumprir os métodos prescritos pelos servigos de satide, entre os quais se inclui a requisigao de animais, visando a prevengao e ao controle das Zooneses, assegurado ao proprietdrio 0 conhecimento dos resultados das andlises, e na hipdtese de inexisténcia de doenga, a indenizagao pelos prejuizos. § 12 A pessoa é responsavel pelos danos a satide humana causados por doengas de seus animais ou por manté-los acessiveis a terceiros, ou ainda por néo haver cumprido, oportunamente, os métodos prescritos em regulamento. § 22 A pessoa, criadora, proprietéria ou que comercialize animais, deve adotar os métodos higiénicos dispostos em regulamento, inclusive quanto ao sepultamento de animais. Segdo IV Atividades indiretamente relacionadas com a satide de terceiros Subsegao | Disposigdes Gerais Art. 25. Toda pessoa cujas agdes ou atividades possam prejudicar, indiretamente, a satide de terceiros, quer pela natureza das agées ou atividades, quer pelas condicdes ou natureza de seu produto ou leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! e124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, resultado deste, quer pelas condigdes do local onde habita, trabalha ou freqiienta, deve cumprir as exigéncias legais e regulamentares correspondentes e as restrigdes ou medidas que a autoridade de satide fixar. § 12 A pessoa, para construir ou reformar edificio urbano ou parte deste, de qualquer natureza, tipo ou finalidade, deve obter a aprovagao do respectivo projeto por parte da Autoridade de Satide competente, dependendo, para fins de ocupagao, de vistoria sanitéria, a qual sera repetida periodicamente, conforme disposto em regulamento § 22 0 disposto no paragrafo anterior aplica-se também a qualquer utlizagao diferente daquela para a qual o edificio ou parte deste foi construido ou reformado. Subsegdo II Habitagao Urbana e Rural Art. 26. Toda pessoa proprietaria ou usudria de construgao destinada a habitagao deve obedecer as prescrigdes regulamentares relacionadas com a salubridade. § 12 Para os efeitos desta lei, endente-se por construgao destinada a habitagao o edificio ja construido, toda espécie de obras em execugao, e ainda as obras tendentes a amplia-lo, modificd-lo ou melhoré-lo, com o fim de servir para moradia ou residéncia prépria ou de terceiros. § 22 pessoa proprietaria tem obrigagao de entregar a casa em condicdes higiénicas e a usuaria tem a obrigagao de assim conservé-la. § 3A pessoa proprietaria ou usudria de habitag4o ou responsdvel por ela deve acatar a intimagao da autoridade de Satide e executar, dentro do prazo concedido, as obras julgadas necessdrias. § 42 As disposigdes deste artigo aplicam-se também a hotel, motel, albergue, dormitério, pensao, pensionato, intematos, creche, asilo, carcere, quartel, convento e similares. Sedo V Estabelecimento industrial, comercial e agropecuario. Art, 27. Toda pessoa proprietaria de ou responsdvel por estabelecimento industrial, comercial ou agropecuario, de qualquer natureza, deve cumprir as exigéncias regulamentares para que, por sua localizagao, condigao, estado, tecnologia empregada ou pelos produtos de sua atividade, nao ponha em risco a satide e a vida dos que nela trabalhem ou o utilizem. § 12 © estabelecimento industrial obedecera as exigéncias sanitarias regulamentares no que concere a: 1. projeto de construgao; 2. localizagao, mediante os seguintes critérios: a periculosas; fistancia do perimetro urbano, para a instalagéo de industrias insalubres, ruidosas ou b. preferéncia em zona industrial; leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 7124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, c. aces: idade de vias de trafego e transito; 4d, ocupagao de area disponivel; fe, drenagem natural; . langamento ou destino final de despejos industriais; g. disponibilidade de abastecimento d’agua, sistema de esgoto sanitério, remogao € destino final de lixo e ventilizagao de matérias-primas; i. seguranga do trabalho contra incéndios; j. aprovagdo pelo érgao de controle ambiental do Estado. |. oultos critérios estabelecidos pela autoridade competente, inclusive atendendo a peculiaridade locais ¢ regionais. § 28 0 estabelecimento industrial, comercial ou agropecudrio que utiliza substancia radioativa, deve obter permissao prévia e especial do servico de satide competente para seu funcionamento e reunir condigdes de seguranga adequada a protegao de seu pessoal, de terceiros e do ambiente. Segao VI Estabelecimento de ensino — Estabelecimento e local para lazer Art, 28, Toda pessoa proprietéria de ou responsdvel por estabelecimento de ensino de qualquer natureza, deve cumprir as exigéncias regulamentares para que nao haja risco a satide dos que nele estudem ou trabalhem, nem poluigao ou contaminagao do ambiente. § 12 Parégrafe-tniee A pessoa deve, para a construgao ou funcionamento do estabelecimento, cumprir as normas sobre projeto de construgao, zoneamento, localizagao, orientago, acesso, saneamento, acistica, iluminagao, relagdo espago/aluno e outras especificadas em regulamento, (Redagdo do § 1° fenumerada pela Lei 11.480, de 2000) § 22 A pessoa que explora comercialmente cantinas nos estabelecimentos escolares colocard a disposigdo dos usudrios alimentos adequados a sua nutrigéio, como forma de garantir 0 desenvolvimento de habitos alimentares a sua socializagao e @ sua plena formagao alimentar. § 3° VETADO. § 4° VETADO. (Redacao dos §§§ 2°. 3° e 4° incluida pela Lei 11,480, de 2000). Art, 29, Toda pessoa, proprietaria de ou responsdvel por estabelecimento ou local para lazer, deve constar, para construgao ou instalagao ou funcionamento ou utilizagao dele, com a aprovagao do servigo de satide competente, a fim de que no ponha em perigo a satide e a vida dos que nele trabalhem ou dele se utilize, nem polua ou contamine o ambiente. § 18 Para os efeitos desta Lei, a expresso lugar ou estabelecimento para lazer inch aerédromo, autédromo, balneario, boate, camping, campo e centro esportivo, cinema, citco, clube, coléni , entre outros: de leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 8124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, férias, estadio, gindsio de esportes, hipédromo, jardim piblico, jardim zoolégico, locais de amostras, kartédromo, museu, parque, piscina, pista de corridas, pista de patinagao, praga, praia, sauna, teatro termas. § 28 A pessoa usuatia de piscina, sauna e termas deve submeter-se a exame médico periédico na forma regulamentar, cujo atestado deve ser exigido pelo respectivo proprietario ou responsavel. Segdo VII Alimentos e bebidas Art. 30. Toda pessoa que produza, fabrique, transforme, comercie, transporte, manipule, armazene ou coloque @ disposicao do ptiblico, inclusive ao ar livre, alimentos e/ou bebidas, deve obedecer aos padrées de higiene e salubridade estabelecidos em lei e regulamento. § 12 A pessoa que manipule alimentos ou bebidas, na forma deste artigo, deve submeter-se a exame de satide periddico e curso de higiene para manipulagao de alimentos, cujo atestado de exame médico expedido por servigo de satide e certificado do curso expedido por entidade publica ou privada, devem ser exigidos pelo respectivo proprietario ou responsavel. (NR) (Redacdo dada pela Lei 14.66 2009) , de § 2% somente podera ser comercializado 0 alimento que preencher os requisitos dispostos em lei, regulamentos, portarias e/ou normas técnicas. Art, 31, Toda pessoa, poderd construir, instalar ou por em funcionamento estabelecimento que produza, fabrique, transforme, comercie, manipule, armazene ou coloque a disposigéo do piiblico alimento elou bebida, desde que obtenha a autorizacao e registro junto ao servigo puiblico competente, cumprindo, para fo, normas regulamentares, entre outras, as referentes a projeto de construgao, localizagao, e instrumentos, conforme a natureza ¢ a importancia das atividades, assim com os meios de que dispée para proteger a satide da comunidade e evitar a poluigao e/ou contaminagao do ambiente. saneamento, pessoal, tecnologia empregada, reutilizagéo de embalagens, instalagdes, materiais Segao VIII Abastecimento de agua Art, 32. Toda pessoa proprietéria de ou responsavel por sistema de abastecimento de agua deve obter a aprovacao do servigo de satide competente, para a sua instalagao e utilizacdo, submetendo-se as normas regulamentares, entre a quais as referentes a tomada de amostras para andlise, fiscalizagao técnica de aparelhos ¢ instrumentos e ainda garantir a seguranga e polabilidade da agua. Pardgrafo nico. Para os efeitos desta Lei definem-se em regulamento os requisitos que caracterizam a agua segura € potavel. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 9124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Art. 33. Toda pessoa esta proibida de poluir e/ou contaminar os mananciais de superficie subterraneo, tais como a agua de curso e fonte, ou qualquer outra unidade de sistema de abastecimento de gua, como adutora, reservatério ¢ rede de distribuicao. Art, 34, Toda pessoa responsavel por sistema de abastecimento ptiblico de agua deve proceder conforme as normas técnicas relativas a fluoragao e outros procedimentos. ‘Segao IX Substancias produtos perigosos Art, 35. Toda pessoa que elabore, fabrique, armazene, comercie ou transporte substancia ou produto perigoso ou agrotéxico deve solicitar permisséo ao servigo de satide competente e cumprir as exigéncias regulamentares, em defesa da satide publica § 12 Considera-se substancia ou produto perigoso, para os efeitos desta Lei, o que é capaz de, por seu grau de combustao, explosividade, emissao radioativa, carga elétrica, propriedade téxica ou venenosa, pér em risco a satide ou a vida da pessoa, ou de terceiros em qualquer fase de sua preparacao, armazenagem, transporte ou utilizagao. § 2% Considera-se agrotéxico as substéncias ou misturas de substancias e/ou processos fisicos, quimicos ou biolégicos destinados ao setor de produgo, armazenamento e beneficiamento de alimentos e protegdo de florestas nativas ou implantadas, bem como a outros ecosistemas ¢ ambientes doméstico, urbano, hidrico e industrial, cuja finalidade seja alterar a constituigao faunistica e floristica dos mesmos, a fim de preservé-los da agéio danosa de seres vivos considerados nocivos. § 3A pessoa est proibida de entregar ao ptiblico substancia e produto mencionados neste ai sem indicagao precisa e clara de sua periculosidade, sem a utiizagao de receitudrio agronémico prescrito por profissional devidamente habilitado, bem como das instrugdes para seu uso correto @ correspondente tratamento de urgéncia, quando puser em risco a salide e a vida da pessoa ou de terceiros. Segao X Divulgagao, promogao e propaganda Art, 36. toda pessoa fica proibida de apresentar conotagdes enganosas, sensacionalistas ou alarmantes, ao divulgar tema ou mensagens relativos a satide, bem como ao promover ou propagar exercicio de profissao, estabelecimento de satide, alimentos, medicamentos e outros bens ou servigos de satide. Paragrafo unico. O profissional em comunicagéo devera solicitar a autoridade de satde a orientagao necesséria, para evitar a divulgagdo de mensagem ou tema relacionado com a satide que possa causar atitudes enganosas ou reagées de panico na populagdo. CAPITULO III DEVERES DA PESSOA COM RELAGAO AO AMBIENTE Segao | Disposigdes preliminares leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 10124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Art. 37. Toda pessoa deve preservar o ambiente evitando por meio de sua ages ou omissées, que ele se polua e/ou contamine, se agravem a poluigao ou a contaminagao existente. Paragrafo Unico. Para os efeitos desta Lei, séo entendidos como: 1, ambiente: 0 meio em que se vive; 2. poluigdo: qualquer alteragao das propriedades fisicas, quimicas e biolégicas do ambiente, que possa importar em prejuizo a satide e a seguranga da populagéo; 3, Contaminagao: qualquer alteragao de origem biolégica que possa potencializar injliria a satide dos seres vivos, Art, 38. Toda pessoa esl proibida de descarregar ou langar ou dispor de quaisquer residuos, industriais ou no, sélidos, liquidos gasosos, que nao tenham recebido adequado tratamento, determinado pela autoridade de satide, em especial do érgéo responsavel pelo meio ambiente. Art. 39. Toda pessoa deve preservar a natureza, protegendo a flora e a fauna benéficas ou inécuas, em relagdo a satide individual ou coletiva e evitando a destruigdo indiscriminada efou extingdo das espécies. Art. 40. Toda pessoa proprietaria de ou responsdvel por imével deve conserva-lo de forma que nao polua ou contamine o ambiente. § 12A pessoa devera utilizar a rede pliblica de abastecimento de agua, salvo se comprovar que sua fonte prépria se apresenta de conformidade com os padrées de potabilidade, nao comprometendo a sua satide ou de terceiros. § 28 A pessoa devera utilizar a rede piiblica de esgotos sanitérios, salvo se comprovar que seu sistema de eliminagdo de objetos ndo compromete a sua satide ou a de terceiros. §3°A pessoa, para implantar, comerciar ou ocupar loteamento de terreno, deve obter a aprovagao do servigo de satide competente, submetendo-se a normas regulamentares. § 42 A pessoa proprietéria de ou responsavel por terreno baldio em zona urbana ou suburbana, & obrigada a realizar as obras de saneamento determinadas pela Autoridade de Satide competente. Segao Il Poluigao e/ou contaminagao do solo e/ou da agua Subsegao | Disposigao de residuos e dejetos Art, 41. Toda pessoa deve dispor higienicamente dejetos, residuos e detritos provenientes de sua atividade doméstica, comercial, industrial ou puiblica, de acordo com o prescrito em regulamento, normas, avisos ou instrugées da Autoridade de Satide em especial do érgao responsével pelo meio ambiente. Pardgrafo tinico, A pessoa é proibida de langar despejos e residuos industriais nos mananciais de gua e sistemas de esgotos sanitarios, sem a autorizagao e sem 0 cumprimento de regulamentos, normas € leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! ne8 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, instrugdes baixadas pela Autoridade de Satide, e érgao encarregado da manutengao destes sistemas. Art, 42, A pessoa é obrigada a utilizar 0 servigo de coleta, remogao e destino do lixo mantido pela municipalidade, conforme as exigéncias estabelecidas nos regulamentos, normas e instrugées legais. § 12 Enquanto no for implantado 0 servigo pliblico urbano, a pessoa deve dispor o lixo conforme regulamentos, normas ou instrugdes da autoridade de satide § 22 O servigo piiblico urbano de coleta & remogao do lixo, onde nao houver incineragao ou tratamento adequado, depositd-lo-4 em aterros sanitarios, ou utilizar outros processos, a critério da Autoridade de satide Subsegdo Il Agua residuarias e pluviais Art, 43. Toda pessoa é obrigada a dar escoamento das aguas servidas ou residudrias, oriundas de qualquer atividade, e as pluviais, em sua propriedade, conforme as disposigdes regulamentares, normas e instrugées da Autoridade de Saude § 12A pessoa é proibida de langar as aguas servidas ou residudrias, sem prévio tratamento em mananciais de superficie ou subterraneos, como em qualquer outras unidades de sistema de abastecimento de Agua, assim como no mar, lagoas, sarjetas e valas provocando ou contribuindo para a poluigaéo e/ou contaminagao destes. § 2° Pessoa alguma pode estancar ou represar as aguas correntes ou pluviais em area urbana. Segao Ill Poluigao e/ou contaminagao aérea Art. 44, Toda pessoa poderé langar na atmosfera substancia fisica, quimica, ou biolégica, Proveniente de fonte industrial, comercial, agropecuaria ou correlatas, veiculo automotor similares, desde que no provoque poluigéo ou contaminago, acima dos limites estabelecidos pela autoridade de satide, em especial o érgao responsavel pelo Meio Ambiente. Pardgrafo Unico. A pessoa que provoque a poluigéo efou contaminagao do ar, deve reduzi-la ao limite de tolerancia regulamentar, executando as medidas necessérias, no prazo fixado pela Autoridade de Satide, em especial pelo érgao responsdvel pelo Meio Ambiente. Segao IV Poluigao sonora Art. 45. Toda pessoa deve evitar a produgéo de som ou ruido que ultrapasse os limites de tolerancia fixados em regulamento, normas e instrugdes. Paragrafo Unico. Para os efeitos desta I entendimento de poluigéo sonora abrange, também, duragdo, hordrio e lugar da produgao do som ou ruido, bem como a distancia de sua audibilidade nociva. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 12124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, SegaoV Flora e Fauna Art, 46, Toda pessoa deve evitar as condigées que facilitem o aparecimento e reprodugao de flora e fauna nociva, cumprindo, para o controle, modificagao ou exterminio, as instrugdes, normas ou exigéncias do servigo de satide respectivo. Pardgrafo Unico. A pessoa tem o direito a recorrer a autoridade de satide para solicitar os servigos de controle e erradicagao de vetores e fauna nocivos a satide conforme disposto em regulamento. Art. 47. Toda pessoa, proprietaria de ou responsavel por estabelecimento que se dedica ao controle elou exterminio da flora e fauna nocivas, deve solicitar prévia aprovagao do servigo de satide, em obediéncia s normas regulamentares, entre as quais as referentes ao pessoal, substancias ou mistura de substancias empregadas os métodos utiizados, a fim de que suas atividades nao causem riscos @ satide das pessoas, no poluam e/ou contaminem 0 ambiente, nem. provoquem danos & fauna e a flora nao nocivas. CAPITULO IV CEMITERIOS, DISPOSIGAO TRANSLADO DE CADAVERES. NECROTERIO Art, 48. Toda pessoa proprietaria de ou responsdvel por cemitério, deve solicitar prévia aprovagao do servigo de satide, cumprindo as normas regulamentares, entre as quais as referentes ao projeto de implantagéo, localizago, topografia e natureza do solo, orientago, condigdes gerais de saneamento, vias de acesso e urbanismo. § 12 Para os efeitos desta lei, cemitério € 0 local onde se guardam restos humanos, compreendendo-se, nesta expressdo, corpo de pessoas falecidas ou parte em qualquer estado de decomposigao. § 2° Os sepultamentos de pessoas somente serao efetuados apés apresentagao de declaragao de dbito, outorgado em formulério oficial devidamente registrado. Art. 49, Toda pessoa responsavel por sepultamento, embalsamento, entre as quais as referentes a prazo do enterro, translado e transporte de cadaveres, técnicas, substancias e métodos empregados, Pardgrafo Unico. Na suspeita de ébito ocorrido por doenga transmissivel, a autoridade de satide poderd exigir a necropsia e/ou exumagao para verificar a causa basica do ébito. Art. 50. Toda pessoa, para construir, instalar ou fazer funcionar necrotério ou similar, devera cumprir as normas regulamentares, entre as quais as que disp6em sobre localizagao, projeto de construgéo e saneamento. TITULO II DAS INFRAGOES E PENALIDADES CAPITULO | leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 19124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, DISPOSIGOES GERAIS Art, 51. Para os efeitos desta lei, considera-se a infragéo a desobediéncia ou a inobservanci disposto nas normas legais, regulamentares e outras que, por qualquer forma, se destinam a promocao, preservago e recuperagdo da satide. § 1 Responde pela infragéo quem de qualquer modo, cometer ou concorrer para a sua prética, ou dela se beneficiar. § 2% Exclui a imputagao de infragao a causa decorrente de forga maior ou proveniente de eventos naturais ou circunstancias imprevisiveis, que vier a determinar avaria, deterioragdes ou alteragao de produtos ou bens do interesse da satide publica. Art, 52. Autoridades de satide, para os efeitos da lei, é todo agente piiblico designado para exercer fungées referentes a preservagao e repressdo de tudo quanto possa comprometer a satide publica, nos termos desta lei, seus regulamentos ¢ normas técnicas. § 12 Regulamento especifico ocupar-se-4 da ordem hierdrquica em que exercita a autoridade de satide no Estado de Santa Catarina. § 2 Pessoas e/ou organismos estranhos estrutura da Secretaria de Estado de Satide, poderao ser investidos na condigao de autoridade de satide, por ato decorrente de lei, de regimento ou de convénio. § 3° Em casos de emergéncia ou calamidade publica, a hipstese prevista no pardgrafo anterior poderé ocorrer através de ato sumario CAPITULO II GRADUAGAO DAS INFRACOES Art. 53. As infragdes de natureza sanitaria seréo apuradas em processo administrativo proprio, e |= leves, aquelas em que o infrator seja beneficiado por circunstancia atenuante; Il- graves, aquelas em que for verificada uma circunstanci agravante; Il = gravissimas, aquelas em que seja verificada a existéncia de duas ou mais circunstancias agravantes. Art, 54, Para a graduago e imposigao de pena, a autoridade sanitéria levard em conta: |-as circunstancias atenuantes e agravantes; la gravidade do fato, tendo em vista as suas conseqiiéncias para a satide publica; Il - 0s antecedentes do infrator quanto as normas sanitarias. Art. 55. So circunstancias atenuantes: leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! ai24 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, | —a a¢do do infrator nao ter sido fundamental para a consecugao do evento; Il — a errada compreensao da norma sanitaria, admitida como excusdvel, quando patente a incapacidade do agente entender o carter ilicito do fato; Ill - © infrator, por esponténea vontade, imediatamente, procurar reparar ou minorar as conseqiiéncias do ato lesivo a satide puiblica que Ihe for imputado; IV ~ter 0 infrator softido coago, a que podia resistir para a pratica do ato: V - ser o infrator primario, e a falta cometida, de natureza leve, Art, 56, Sao circunstancias agravantes: I~ ser infrator reincidente; Il = ter 0 infrator cometido a infragao para obter vantagem pecunidria decorrente do consumo pelo Ublico do produto elaborado em contrério ao disposto na legislagao sanitaria.; Ill - 0 infrator coagir outrem para a execucao material da infragao; IV ~ter a infragao conseqiiéncias calamitosas a satide publica; V — se, tendo conhecimento de ato lesivo a satide publica, o infrator deixar de tomar as providéncias de sua algada, tendentes a evité-lo; VI-ter 0 infrator agido com dolo, ainda que eventual, fraude ou ma fé. Art, 57. Havendo o concurso de circunstancias atenuantes e agravantes, a aplicagéio da pena sera considerada em razo das que sejam preponderantes. CAPITULO III ESPECIFICACAO DAS PENALIDADES Art. 58. Sem prejuizo das sangées de natureza civil ou penal cabiveis, as infragées sanitarias seréo punidas, alternati ou cumulativamente, com as penalidades de I= adverténcia; I— mutta; Ill - apreensao do produto; IV — inutilizagao de produto; \V — interdigao de produto; VI — suspensdo de vendas e/ou de fabricagao de produto; Vil — cancelamento de registro de produto; Vill — interdigao parcial, ou total do estabelecimento; leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 19124 saow2022 17:29 LEIN* 6.320, de 20 de dezembro de 1983, IX = proibigao de propaganda; X—cancelamento de autorizagdo para funcionamento de empresa; XI—cancelamento do alvara de licenciamento de estabelecimento. Art. 59. A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias: t-nasinfragses-teves-de-28-UFR-@440-UFR: 7 7 arep arie-competente-sob-p sobrancerjtdiciat | — nas infragées leves, de RS 84,06 (oitenta © quatro reais seis centavos) a RS 420,32 (quatrocentos e vinte reais e trinta e dois centavos); Il-nas infragdes graves, de R$ 421,00 (quatrocentos e vinte e um reais) a R$ 840,64 (citocentos e quarenta reais e sessenta e quatro centavos); ¢ Ill = nas infragdes gravissimas, de RS 841,00 (oilocentos e quarenta e um reais) a RS 3.362,58 (trés mil, trezentos e sessenta e dois reais e cinquenta e oito centavos). § 1° Sem prejuizo do disposto nos arts, 53 e 54 desta Lei, na aplicagao da pena de multa, a autoridade de satide levaré em consideragao a capacidade econémica do infrator. § 2° Quando aplicada a pena de mutta, o infrator serd notificado para efetuar o pagamento a repartigao competente da Secretaria de Estado da Fazenda no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da sua notificagéo, observado o contraditério e a ampla defesa, sob pena de inscrigéo em divida ativa e cobranga judicial. § 3° Os valores das penas de multa instituldas por esta Lei poderdo ser atualizados anualmente por ato do Chefe do Poder Executivo, observando-se como limite a variagdo, no periodo, do indice Nacional de Pregos ao Consumidor Amplo (|PCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). (NR) (Redacdo do art. 59 dada pela Lei 17.024, de 2016) Art. 60. A reincidéncia especifica toma o infrator passivel de enquadramento na penalidade maxima ea caracterizagao da infrag&io como gravissima. Pardgrafo Unico. Para efeitos desta lei e de seus regulamentos e normas técnicas, ficard caracterizada a reincidéncia especifica quando o infrator, apés decisdo definitiva na esfera administrativa do leis. sles s.gov-orintml/1983/6320_1989 lei himl 18128 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, processo que Ihe houver imposto a penalidade, cometer nova infragéo do mesmo tipo ou permanecer em infragao continuada. CAPITULO IV CARACTERIZAGAO DAS INFRAGOES E SUAS PENALIDADES Art. 61. A pessoa comete infragao de natureza sanitaria e esta incursa nas penas discriminadas a seguir, quando: | — constréi, instala ou faz funcionar laboratérios de producéo de medicamentos, drogas, insumos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, correlatos, ou quaisquer estabelecimentos que fabriquem alimentos, aditivos para alimentos, bebidas, embalagens, saneantes e demais produtos que interessem & satide publica, sem registro, licenga e autorizagao dos érgaos sanitérios competentes ou contrariando as normas legais pertinentes: Pena — adverténcia, interdigéo, cancelamento de autorizagdo e de licenga e/ou mutta; Il constréi, instala, ou faz funcionar estabelecimento de dispensagao de medicamentos, drogas, insumos farmacéuticos, correlatos, utensilios e aparelhos que interessem a satide ptiblica ou individual, sem registro, licenga ou autorizagdo do érgao sanitario competente, ou contrariando o disposto na legislagao sanitaria pertinente: Pena — adverténcia, interdigao e/ou multa; Ill -constréi, instala ou faz funcionar hospitais, postos ou casas de satide, clinicas em geral, casas de repouso, servigos ou unidades de satide, estabelecimentos ou organizagées afins, que se dediquem & promogao, protegao e recuperacdo da satide, sem licenga do érgao sanitério competente ou contrariando normas legais e regulamentares pertinentes: Pena —adverténcia, interdigao, cancelamento da licenga e/ou multa; IV — instala consultérios médicos, odontolégicos ¢ de quaisquer atividades paramédicas, laboratérios de anélise e de pesquisas clinicas, bancos de sangue, de leite humano, de olhos ¢ estabelecimentos de atividades afins, institutos de esteticismo, gindstica, fisioterapia e de recuperagdo, balnearios, esténcias hidrominerais, termais climaticas, de repouso, e congéneres, gabinetes ou servigos que utilizem aparelhos e equipamentos geradores de raio-X, substdncias radioativas ou radiagdes ionizantes e outras; estabelecimentos, laboratérios, oficinas e servigos de ética, de aparelhos ou materiais éticos, de prétese dentéria, de aparelhos ou materiais para uso odontolégico, ou explora atividades comerciais, industriais, ou filantrépicas, com a participagao de agentes que exergam profissdes ou ocupagées técnicas auxiliares relacionadas com a satide, sem licenga do érgao sanitério competente ou contrariando o disposto nas normas legais e regulamentares pertinentes: Pena — adverténcia, interdicdo, cancelamento da licenga e/ou multa; V = extrai, produz, fabrica, transforma, prepara, manipula, purifica, fraciona, embala ou reembala, importa, exporta, armazena, expede, transporta, compra, vende, cede, ou usa alimentos, produtos alimenticios, medicamentos, drogas, insumos farmacéuticos, produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, correlatos, embalagens, saneantes, utensilios e aparelhos que interessem a satide piiblica ou individual, sem leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 7124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, registro, licenga ou autorizagao do érgao sai sanitaria pertinente: rio competente ou contrariando o disposto na legislagao Pena — adverténcia, apreensao, inutilizagao, interdigéo, cancelamento do registro e/ou multa; VI - faz propaganda de produtos sob vigilancia sanitaria, alimentos ou outros, contrariando a legislagao sanitaria: Pena — adverténcia, proibigao de propaganda, suspensdo de vendas, e/ou multa: Vil - aquele que tiver o dever legal de fazé-lo, deixa de notificar doenga ou zoones e transmissivel ao homem, de acordo com o que disponham as normas legais ou regulamentares vigentes: Pena — adverténcia e/ou multa; Vill — impede ou dificulta a aplicagao de medidas sanitarias relativas a doengas transmissiveis ¢ a0 sacrificio de animais domésticos considerados perigosos pelas autoridades sanitérias: Pena — adverténcia e/ou multa; IX —retém atestado de vacinagdo obrigatéria, deixa de executar, dificulta ou opée-se a execugao de medidas sanitérias que visem a prevengdo das doengas transmissiveis e sua disseminagdo, a preservagao e A manutengao da satide; Pena — adverténcia, interdigéo, cancelamento de licenga ou autorizagao e/ou multa; X - opde-se a exigéncia de provas imunolégicas ou a sua execugdo pelas autoridades sanitarias pena — adverténcia e/ou mutta; XI—obsta ou ificulta a ago fiscalizadora das autoridades de satide no exerci io de sua fungées; Pena — adverténcia, interdigéo, cancelamento de licenga, autorizagao e/ou multa; XII — avia receita em desacordo com prescrigdes médicas ou determinagao expressa em lei normas regulamentares: Pena — adverténcia, interdigao, cancelamento de licenga, autorizagao e/ou multa; XIll = fornece, vende ou pratica atos de comércio em relagao a medicamentos, drogas e correlatos, cuja venda e uso dependam de prescrigéo médica, sem observancia dessa exigéncia e contrariando as normas legais e regulamentares: Pena — adverténcia, interdi¢ao, cancelamento da licenga e/ou multa; XIV — retira ou aplica sangue, procede a operagées de plasmaferese, ou desenvolve outras atividades hemoterdpicas, contrariando normas legais e regulamentares: Pena — adverténcia, interdi¢ao, cancelamento de licenga e registro e/ou multa: XV — exporta sangue e seus derivados, placentas, érgaos, glandulas ou horménios, bem como quaisquer substancias ou partes do corpo humano, ou utiliza-os contrariando as disposigdes legais e regulamentares: leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 19124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Pena — adverténcia, interdi¢ao, cancelamento da licenga e registro e ou multa; XVI — rotula alimentos e produtos alimenticios ou bebidas, bem como medicamentos, drogas, insumos farmacéuticos, produtos dietéticos, de higiene, de corregao estética, cosméticos, perfumes, correlatos, saneantes e quaisquer outros, contrariando as normas legais e regulamentares: Pena —adverténcia, inutilizagao, interdigao e/ou multa; XVII — altera 0 processo de fabricagao dos produtos sujeitos a controle sanitario, modifica os seus componentes basicos, nome e demais elementos objeto do registro, sem a devida autorizagao do érgéo sanitario competente: Pena — adverténcia, interdigdo, cancelamento do registro, da licenga e autorizagao e/ou multa; XVIII = reaproveita vasilhames de saneantes, seus congéneres, e de outros produtos capazes de serem nocivos a satide, no envasilhamento de alimentos, bebidas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, refrigerantes, produtos dietéticos, medicamentos, drogas, produtos de higiene, cosméticos e perfumes: Pena — apreensao, inutilizagao, interdicdo, cancelamento do registro e/ou multa; XIX — expe a venda ou entrega ao consumo, produtos de interesse a satide, cujo prazo de validade tenha expirado, ou apde-Ihe novas datas de validade, posteriores ao prazo expirado: Pena — adverténcia, apreensao, inutilizagao, interdigao, cancelamento do registro, da licenga e da autorizagao e/ou multa; XX — industrializa produtos de interesse sanitério sem a assisténcia de responsdvel técnico, legalmente habilitado: Pena adverténcia, apreensao, inutilizagao, interdigéo, cancelamento de registro, e/ou multa; XI — utiliza, na preparagdo de horménios, érgaos de animais doentes, estafados ou emagrecidos ou que Apresentem sinais de decomposigao no momento de serem manipulados: Pena — adverténcia, apreensdo, inutilizagao, interdi¢ao, cancelamento do registro, da autorizagao e da licenga, e/ou multa; XXII = comercializa produtos biolégicos, imunoterdpicos e outros que exijam cuidados especiais de conservacao, preparagao, expedigéo, ou transporte, sem a observancia das condigdes necessarias a sua preservagdo: Pena — adverténcia, apreensao, inutilizagao, interdigdo, cancelamento do registro, e/ou multa; XXIII — aplica raticidas cuja agao se produza por gs ou vapor, em geladeiras, bueiros, pordes, s6td0s ou locais de possivel comunicagao com residéncias ou freqiientados por pessoas e animais: Pena — adverténcia, interdi¢ao, cancelamento de licenga e de autorizagao, e/ou mult XXIV — nao cumpre normas legais e regulamentares, medidas, formalidades e outras exigéncias sanitarias relativas a empresas de transportes, seus agentes e consignatérios, comandantes ou responsaveis diretos por embarcagdes, aeronaves, ferrovias, veiculos terrestres nacionais e estrangeiros: leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 19124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Pena — adverténcia, interdi¢ao e/ou multa; XXV — nao cumpre as exigéncias sanitarias relativas a iméveis quer seja proprietério, ou detenha legalmente a sua posse: Pena — adverténcia, interdigao, e/ou multa: XXVI — exerga profissées e ocupagées relacionadas com a satide sem a necessaria habilitagao legal: Pena — interdigao e/ou multa; XXVII = comete 0 exercicio de encargos relacionados com a promogao, protegao e recuperagao da satide a pessoas sem a necesséria habilitagao legal: Pena — interdigao e/ou multa; XXVIII = procede @ cremagdo de cadaveres, ou utiliza-os contrariando as normas sanitarias, pertinentes: Pena — adverténcia, interdigao, e/ou multa; XXIX = frauda, falsifica ou adultera alimentos, inclusive bebidas, medicamentos, drogas, insumos farmacéuticos, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, dietéticos, saneantes e quaisquer outros que interessem a satide publica Pena — apreensao, inutilizacao, e/ou interdicao do produto, suspensdo da venda e/ou fabricagao do produto, cancelamento de autorizagéo pata funcionamento da empresa, cancelamento do alvara de licenciamento do estabelecimento e multa; XXX — transgride outras normas legais e regulamentares destinadas a protegao da satide: Pena — adverténcia, apreensao, inutilizagao e/ou interdi¢ao do produto, suspensao de vendas e/ou fabricagao do produto, cancelamento do registro do produto, interdigao parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorizagao para funcionamento da empresa, cancelamento do alvara de licenciamento os estabelecimento, proibicdo de propaganda, e/ou multa; XXXI — expée, ou entrega ao consumo humano, sal, refinado ou moido, que nao contenha iodo na proporgao de dez mil miligramas de iodo metaldide por quilograma de produto: Pena — adverténcia, apreensdo e/ou interdigao do produto, suspenséo de venda e/ou fabricagao do produto, cancelamento do registro do produto, interdicao parcial ou total do estabelecimento, cancelamento de autorizagéo para funcionamento da empresa, cancelamento do alvaré de licenciamento do estabelecimento; XXXII — descumpre atos emanados das autoridades de satide visando a aplicagao da legislagao pertinente: Pena — adverténcia, apreensao, inutilizagao e/ou interdig&o do produto, suspensdo de venda e/ou de fabricagao do produto, cancelamento do registro do produto, interdigao parcial ou total do estabelecimento; cancelamento de autorizagao para funcionamento da empresa, cancelamento do alvaré de licenciamento; proibigdo de propaganda. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 20124 410112022 17:39 LEIN® 6.320, de 20 de eazembro de 1983, XXXIll — Transgride normas legais e regulamentares, pertinentes ao controle da poluicéo das Aguas, do ar do solo ¢ das radiagées: Pena — adverténcia, interdigao temporaria ou definitiva, e/ou multa; XXXIV — inobserva as exigéncias de normas legais pertinentes a construgées, reconstrugées, reformas, loteamentos, abastecimento domicilidrio de agua, esgoto domiciliar, habitagdes em geral, coletivas ou isoladas, hortas, jardins e terrenos baldios, escolas locais de trabalho em geral, locais de divertimentos coletivos e de reuniées, necrotérios, velérios e cemitérios, estabulos e cocheiras, saneamento urbano e rural em todas as suas formas, controle dos ruidos e seus incmodos, bem como tudo que contrarie a legislagao sanitaria referente a iméveis em geral e sua utllizagdo’ Pena — adverténcia, e/ou multa, interdigéo parcial ou total, temporaria ou definitiva do estabelecimento ou atividade. § 12 Independem de licenga para funcionamento os estabelecimentos integrantes da Administragao Publica ou por ela instituidos, ficando sujeitos, porém as exigéncias pertinentes as instalagées, aos equipamentos e a aparelhagem adequados, e a assisténcia € responsabilidade técnicas. § 22 O desrespeito ou desacato ao servidor competente, em razéo de suas atribuigdes legais, sujeitard o infrator & penalidade de multa, sem prejuizo das demais legais cabiveis. CAPITULO V CARACTERIZAGAO BASICA DO PROCESSO. Art. 62. O processo administrativo préprio para apuragdo das infragSes sanitarias, inicia-se com a lavratura de auto de infragdo, observando-se 0 rito e os prazos estabelecidos nesta Lei e seus regulamentos. Art. 63. O auto de infragdo seré lavrado na sede da repartigao competente ou no local em que for Verificada a infragao, pela autoridade de satide que a houver constatado, e contera: = nome do infrator, seu domicilio e residéncia, bem como os demais elementos necessdrios a sua qualificagao e identificagao civil ou caracterizagao da entidade autuada; I= 0 ato ou fato constitutivo da infragao e 0 local, a hora e a data respectivos; Ill - a disposigao legal ou regulamentar transgredida; IV = indicagao do dispositive legal ou regulamentar que comina penalidade a que fica sujeito 0 infrator; \V — prazo para interposi¢ao do recurso, quando cabivel: VI— nome e cargo legiveis da autoridade autuante e sua assinatura; Vil — a assinatura do autuado, ou, na sua auséncia, de seu representante legal ou preposto, e em caso de recusa, a consignagdo dessa circunstancia pela autoridade autuante e a assinatura de duas testemunhas, quando possivel leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 21124 410112022 17:39 LEIN® 6.320, de 20 de eazembro de 1983, Pardgrafo Unico. Os servidores so responsaveis pelas declaragées que fizerem nos autos de infragao, sendo passiveis de punigao, por falta grave, em casos de falsidade ou omissao dolosa. Art. 64, 0 infrator sera notificado para ciéncia do auto de infracao: I- pessoaimente; I= pelo correio ou via postal; Ill - por edital, se estiver em lugar incerto ou ndo sabido. § 12 Se 0 infrator for notificado pessoalmente e recusar-se a exarar a ciéncia, procede-se na forma prevista no inciso VII do Artigo 63. § 28 0 edital referido no inciso Ill deste artigo sera publicado uma Unica vez, na Imprensa Oficial, considerando-se efetivada a notificagao cinco dias aps a publicagao. § 3% Quando, apesar da lavratura do auto de infragao subsistir, ainda, para o infrator, obrigagao a cumprir, seré expedido edital fixando 0 prazo de trinta dias para o seu cumprimento, observado o disposto no paragrafo anterior. § 42 O prazo para 0 cumprimento da obrigagao subsistente poderd ser reduzido ou aumentado, um casos excepcionais, por motivos de interesse piiblico, mediante despacho fundamentado, § 5 A desobediéncia a determinacdo contida no Edital a que se alude no paragrafo 3° deste artigo, além de sua execugao forgada acarretard a imposigao de multa didria, arbitrada de acordo com os valores correspondentes a classificacao da infrago, até 0 exato cumprimento da obrigagao, sem prejuizo de outras penalidades previstas na legislagao vigente. Art, 65. As multas impostas em auto de infragéo poderao sofrer redugao de vinte por cento, caso 0 infrator efetue © pagamento no prazo de vinte dias contados da data em que for notificado, implicando em desisténcia tacita de defesa ou recurso. Art, 66. O infrator podera oferecer defesa ou impugnagao do auto de infragao no prazo de quinze dias contados da sua notificagao. § 12 Antes do julgamento da defesa ou da impugnagao a que se refere este artigo, deverd a autoridade julgadora ouvir o servidor autuante, que tera prazo de dez dias para se pronunciar a respeito. § 28 Apresentada ou ndo a defesa ou impugnacdo, 0 auto de infragdo sera julgado pelo dirigente do 6rg4o sanitério competente. Art. 67. A apuragao do ilicito em se tratando de produto ou substancia referidos no inciso V do artigo 61, far-se- mediante a apreensdo de amostras para a realizagdo de andlise fiscal e de interdigao, se for 0 caso. Paragrafo Unico. Regulamento proprio disciplinaré os procedimentos especificos, atentando-se a legistagao federal, para a execugdo do previsto no presente artigo. leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 22124 saow2022 17:29 LEIN* 6.320, de 20 de dezembro de 1983, Art. 68. Nas transgressées que independam de anélise ou pericias, inclusive por desacato a Autoridade de Saude, 0 processo obedecerd rito especial e ser considerado concluso caso o infrator nao apresente recurso no prazo de quinze dias. Art. 69, Das decisées condenatérias podera o infrator recorrer, dentro de igual prazo fixado para a defesa, inclusive quando se tratar de multa. § 18 Mantida a decisdo condenatéria, caberd recurso para a autoridade superior, no prazo de vinte dias de sua ciéncia ou publicagao. § 28 Nao caberé recurso na hipétese de condenagao definitiva do produto em razéio de laudo laboratorial confirmado em pericia de contraprova, ou nos casos de fraude, falsificagdo ou adulteragao. § 3° Os recursos interpostos das decisdes nao definitivas somente teréo efeito suspensivo relativamente ao pagamento da penalidade pecunidria, nao impedindo a imediata exigibilidade do cumprimento da obrigagao subsistente na forma do disposto nos pardgrafos 32, 4%, e 5% do artigo 64, Art. 70. Ultimada a instrugdo do processo, uma vez esgotados os prazos para recurso sem apresentagao de defesa ou apreciados os recursos, a autoridade de satide proferira a decisdo final, dando 0 processo por concluso apés a publicago desta tiltima na Imprensa Oficial. Pardgrafo Unico, A inutilizago dos produtos e 0 cancelamento do registro, da autorizagao para 0 funcionamento da empresa e da licenga dos estabelecimentos, somente ocorreréo apés a publicagao, na Imprensa Oficial, de decisao irrecorrivel Art. 71. As infragées as disposigdes legais e regulamentares de ordem sanitaria, prescrevem em cinco anos. § 12 A prescrigdo interrompe-se pela notificagao, ou outro ato da autoridade competente, que objetive a sua apuragao ¢ consegilente imposigao da pena § 28 Nao corre o prazo prescricional enquanto houver processo administrativo pendente de decisao. DISPOSIGOES FINAIS E TRANSITORIAS Art. 72. © Poder Executivo expedira os regulamentos necessarios a execugao desta Lei, ouvidos as Entidades Profissionais da area da Satide, Art. 73. A Secretaria de Estado da Satide, ouvidos as Entidades Profissionais da area da Satide, elaborara e/ou adotaré normas técnicas, que serao baixadas por Decreto do Poder Executivo, com o fim de complementar regulamentos previstos no artigo anterior. Art. 74. Os termos técnicos que se empregam nesta Lei e nela néo se encontram definidos explicitamente, sero entendidos no sentido que Ihes consagra a legislagdo federal, e na auséncia desta, 0 constante nas regulamentagées decorrentes da presente Lei leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 23124 saow2022 17:29 LEIN’ 6.320, de 20 de dezamtro de 1983, Art. 75. Esta lei entrard em vigor 120 (cento e vinte) dias apés a sua publicagao. Art, 76, Fica revogado, em especial, 0 decreto n° 2.096, de 28 de julho de 1928 e as demais disposigbes em contrario. Palacio do Governo, em Florianépolis, 20 de dezembro de 1983 ESPERIDIAO AMIN HELOU FILHO Governador do Estado leis. alese.se.gov.brintml/1983/6320_1983. lei hm! 24124

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