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Tema do Trabalho:
A FRASE SIMPLES E A FRASE COMPLEXA
Curso: Geografia
Disciplina: Técnica de Expressão em Língua
Portuguesa
Ano de Frequência: 1º
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 1
3. Conclusão .............................................................................................................................. 10
A frase simples e a frase complexa é o tema que será abordado nesse presente. O objectivo desse
trabalho é compreender o conceito de frase simples e o conceito de frase complexa. Frase é um
conceito muito abrangente, compreendendo desde estruturas muito simples a estruturas muito
complexas. O trabalho possui a seguinte estrutura: capa; folha de feedback; folha para
recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor; índice; introdução; metodologia usada;
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender o conceito de frase simples e a frase complexa.
1.1.2. Especifico
Identificar frase simples e a frase complexa;
Produzir frases simples e a frases complexas;
Distinguir frases simples das frases complexas.
1.2.Metodologia
Metodologia é entendida como sendo o caminho ou vias usadas para alcançar-se um determinado
fim. Portanto, o nosso presente trabalho realizou-se com base na leitura de vários artigos e
referencias bibliográficas que abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Como não
basta-se recorreu-se ao uso da internet.
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2. A Frase Simples e a Frase Complexa
2.1. A Frase
No contexto de comunicação a frase tem sido a unidade mínima de acordo com a língua. Torna-
se imprescindível que os falantes da Língua Portuguesa sejam capazes de produzir frases simples,
pois a partir destas poderão elaborar as frases complexas. De acordo com Zona (2016):
A frase, segundo critérios ortográficos, semânticos e prosódicos, pode definir-se como a maior
unidade de descrição gramatical. Ela é uma unidade sequencial autónoma – ordenação de palavras
e morfemas delimitada no início por uma maiúscula e no fim por um sinal de pontuação forte ou
uma entoação descendente ou ascendente – e uma unidade de sentido (p. 77).
Segundo o autor, é importante, antes de mais, entender que frase no plano semântico, é a unidade
abstracta mínima de comunicação. A frase só se torna um objecto concreto quando resulta de um
acto de enunciação individual numa situação particular. Num processo de actualização, a frase
torna-se enunciado. Maia (2000) expressa que:
Frase é todo enunciado que possui sentido completo, isto é, ela possui a capacidade de transmitir
as ideias por si só, podendo ou não conter um verbo. A frase pode ser curta, média ou longa –
composta por apenas uma ou por várias palavras – desde que cumpra o objectivo de estabelecer
comunicação, transmitindo ordens, sentimentos, ideias e desejos (p. 15).
Cunha & Cintra (1999) definem o termo frase como sendo “todo o enunciado linguístico capaz de
transmitir uma ideia. Pode ser uma palavra ou todo um conjunto de palavras. O mais importante é
o propósito da sua transmissão e não a sua extensão, constituindo um enunciado de sentido
completo” (p. 26). Ainda de acordo com os autores:
O conceito de frase, portanto, abrange várias formas: desde as estruturas linguísticas muito
simples até enunciados bastante complexos. Na frase pode, muitas vezes, ser omisso o verbo. Na
linguagem oral, cada frase possui uma melodia, um ritmo, uma entoação peculiar que a escrita
procura sugerir por meio dos sinais de pontuação, que lhe emprestam um sentido completo (p.
27).
Portanto, de acordo com os autores acima citados podemos concluir que, uma frase é um
enunciado que apresenta um sentido e uma estrutura completa. A estruturação de palavras em
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frase visa a um propósito de comunicação, de transmissão de um conteúdo. Existem frases
simples e complexas, nominais e verbais, com diferentes intenções comunicativas.
Vunguire (2018) afirma que de acordo com o conceito de frase anteriormente apresentado, a frase
é um enunciado de sentido completo, a unidade mínima de comunicação. Neste sentido, a Frase
simples é aquela que possui um e único verbo (p. 52).
Zona (2016) expressa que, as frases simples classificam-se em diversos tipos de acordo com a
necessidade de distinguir os diversos tipos de actos que elas permitem realizar: asserção,
interrogação, exclamação, ordem.
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2.1.2. Conceito de Frase Complexa
De acordo com Bueno (2000). Frase complexa é definida como sendo a “aquela que é constituída
por duas ou mais orações. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do
que um sujeito” (p. 200).
Segundo Vunguire (2018), “a frase complexa é aquela que contém dois ou mais verbos
conjugados e, por consequência, duas ou mais orações. A ligação da frase complexa é feita pelos
processos de coordenação e subordinação” (p. 52).
Uma frase é uma unidade composta potencialmente de duas ou mais palavras, que não tem as
características proporcionais da oração. As frases, tipicamente, ainda que nem sempre, funcionam
como constituinte das orações. De acordo com Bueno (2000):
A frase complexa não somente se define como composta de duas ou mais orações, senão como
potencialmente composta de duas ou mais verbos. Portanto, uma frase complexa pode ser
literalmente uma sequência de orações ou pode ser uma só oração a qual se podem agregar de
forma eventual conector para formar uma sequência de oração (p. 270).
Exemplo:
As orações da mesma natureza podem ser coordenadas entre si através de conjunções e locuções
coordenativas. Observando o exemplo acima, podemos notar que as suas orações são
independentes, ou seja, nenhuma depende da outra.
De acordo com Lima (2019), numa frase complexa existem duas ou mais orações ligadas por
uma conjunção ou locução conjuncional. E segundo o autor, numa frase complexa, quando ambas
as orações têm sentido próprio e independente, diz-se que são orações coordenadas.
Por exemplo: O gato miou, mas o rouxinol não cantou. Segundo o exemplo, ambas as orações são
orações coordenadas, pois ambas têm sentido próprio e independente. Cada uma delas, sozinha,
tem sentido próprio. À palavra que utilizámos para fazer a junção de uma oração com a outra
chamamos conjunção (Lima, 2019, p. 2).
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De acordo com Lima (2019), agora quando, eventualmente, tivermos uma oração com sentido
próprio e independente mas a outra não, dizemos que são orações subordinadas. À oração com
sentido próprio chamamos oração subordinante. E à oração sem sentido próprio chamamos
oração subordinada.
Por exemplo: a) Vou ao cinema, mesmo que chova. b) Embora esteja a chover, vou sair. As
orações subordinantes são aquelas que sozinhas têm sentido próprio e independente.
Diferentemente das orações subordinantes, as orações subordinadas são aquelas que sozinhas não
têm sentido próprio e se ligam (subordinada) com outras orações para ganharem sentido. E essas
orações se ligam através de conjunções (Lima, 2019, p. 3).
Para Lima (2019), as orações coordenadas são orações que se unem por meio de uma conjunção
ou locução coordenativa e que não dependem umas das outras para terem sentido, dividem-se em:
Copulativas
Disjuntivas
Adversativas
Conclusivas
Explicativas
Conforme o autor acima citado, nas orações coordenadas, cada uma das orações tem um sentido
próprio e independente da outra oração. As orações coordenadas podem ser copulativas,
adversativas, disjuntivas e conclusivas conforme a conjunção coordenativa que as liga.
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2.2.2. Conceito de Subordinação
Zona (2016) define subordinação como sendo uma “relação de uma oração não autónoma com
uma oração principal. A oração não autónoma depende da oração principal. As orações
subordinadas são aquelas que se ligam por meio de conjunções subordinadas” (p. 82).
Segundo Esteves Rei (2002, cit. em Vunguire, 2018), a subordinação é “ uma relação entre duas
orações que permite a inserção uma na outra e estabelece uma hierarquia sintáctica entre elas:
uma depende da outra, determinando ou complementando o sentido” (p. 53).
De acordo com Vunguire (2018), refere-se que, as orações subordinadas dependem das orações
subordinantes e esta dependência pode ser feita através de:
Conjunções ou locuções subordinativas: por exemplo: Ela gritou para que a socorressem.
Pronomes ou advérbios relativos: por exemplo: O rapaz que caiu magoou-se.
Pronomes ou advérbios interrogativos: por exemplo: Ele disse quem chega hoje?
Formas verbais não finitas (infinitivo, gerúndio e particípio): por exemplo: Pensávamos
ter concluído o trabalho. (= Penávamos que o trabalho estava concluído).
Lima (2019) expressa que, as orações subordinadas são aquelas em que uma delas tem sentido
próprio e independente, denominada oração subordinante, mas a outra não, a que chamamos de
oração subordinada, e são introduzidas por meio de uma conjunção ou locução conjuncional
subordinativa. E essas orações dividem-se em:
Causais
Condicionais
Finais
Temporais
Integrantes
Comparativas
Concessivas
Consecutivas
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2.3.Quadro de conjunções e locuções coordenativas e subordinativas;
Entretanto, a frase simples é aquela que possui um e único verbo enquanto, as frases complexas
são aquelas que são compostas por mais de um verbo. Estas podem ser unidas por conjunções ou
locuções coordenativas ou subordinativas, conforme a relação de coordenação ou subordinação,
respectivamente.
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4. Referências bibliográficas
Bueno, Joaquim Silveira (2000). Dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Brasil.
Cunha, C.; & Cintra, L. (1999). Nova Gramática do Português Contemporâneo (15ª ed.), Lisboa:
Portugal.
Maia, João Domingues. (2000). Língua Portuguesa. Universidade Federal do Rio Grande. São
Paulo: Brasil.
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