Falar sobre o processo de coaching é ir além. É muito mais do
que simplesmente falar de um processo que acelera o alcance de metas. De um processo que une duas pessoas focadas em atingir um objetivo. O coaching poderia ser definido, como normalmente é, desta maneira, com essa linguagem “comercial, coorporativa ou ainda marketeira”, pois reconhecemos que desta maneira ele pode atingir mais pessoas. Reconhecemos também que é fazer muito mais pelas pessoas do que simplesmente auxiliá-las em atingir resultados materiais. É mais do que isso: é proporcionar ao coachee um momento de reconexão, em que ele pode olhar para si mesmo, reconhecer-se e se conhecer. Evidenciar o que está dentro de si e poder viver de maneira plena. Muitos que já passaram por este processo, seja ele mais remediativo, generativo ou mesmo evolutivo, (definições estas que poderão ser tratadas mais adiante) relatam a experiência única que viveram e que jamais será apagada de sua memória. Mal sabem eles que pode ser até mais do que isso. Diríamos que jamais será apagada de sua memória genética e que isso irá perdurar por gerações. Quem dera todos soubéssemos realmente o poder de alcance deste processo. Alguns podem dizer que parece até bruxaria, terapia ou algo afim. (Não querendo desqualificar ou perjuriar os profissionais terapeutas, pois muitos de nós também professamos esta atividade). A verdade, é que coaching também poderia ter outro nome, talvez libertação, processo de cura, ou mesmo um encontro espiritual. Já que a inteligência espiritual está tão em moda assim. Gostamos da idéia de ver o coaching como um processo evolutivo, que vai além de nossa compreensão racional muitas vezes e, que outras tantas é plenamente compreendido. O mais importante de se olhar para este termo “coaching”, é poder enxergar além. Ir muito além, através da aparência e poder sentir na essência o que ele pode e faz por nós. Ele nos garante o direito de reconquistar nossa liberdade, as escolhas que foram nos sendo bloqueadas em função de uma sociedade cheia de regras. Diríamos até que seria um resgate de nosso livre arbítrio. Nosso direito universal de escolher entre o bem e o mal. Aliás, bem e mal são duas palavrinhas que sempre andam juntas, não é mesmo? Será que isso quer nos dizer alguma coisa? Talvez a grande máxima de que “em todo bem há um mal e em todo mal há um bem” faça sentido neste momento. Aprendemos que isso se trata do pensamento dual. E que maravilha é descobrir que podemos ir além nesta compreensão. Ver as coisas, acontecimentos, pensamentos sob a perspectiva de um pensamento sistêmico. Onde as possibilidades são muitas e maiores. Onde a compreensão é estendida a diversas óticas e diversas interpretações.*
Gostamos ainda de descrever o coaching como algo além da
compreensão. Pois nosso corpo sabe exatamente o que deve saber e fazer. Nele estão impressas muito mais do que aquelas inúmeras seqüencias de cromossomos, aminoácidos e afins. Não quero entrar aqui nesta discussão dos componentes do DNA, pois poderia causar algum equívoco em nomenclaturas. O que por hora é importante mencionar é que ele desperta em nossos sentidos tudo o que está registrado em nosso código genético. O que nos foi deixado de herança por nossos antepassados. Tudo o que eles viveram e sentiram na pele: alegrias, tristezas e principalmente dor. Seja ela física ou emocional. Desta forma, entrar nesta nave do coaching é permitir explorar um mundo negado e refutado por muitos. Poderíamos dizer até que o coaching permite uma “regressão” até... Neste momento, você, caro leitor, poderia completar esta frase, pois o seu entendimento é o melhor para você. Queremos deixar muito clara a intenção de demonstrar o poder de um legítimo coaching evolutivo. Respeitamos todas as formas de atuação e reconhecemos a necessidade de existência destas atuações na sociedade. Nossa missão é ir além!
Mesmo que um dia alguém possa duvidar destas palavras que
aqui se manifestam, convidamos este alguém a viver. Sim, a viver este momento conosco, pois o nosso método é diferente de todos que existem. Veja bem, estamos dizendo diferente e não melhor ou pior. Pois se assim fizéssemos, estaríamos também contribuindo para um único sistema de pensamento, dual. Nossa abordagem é realmente muito diferente do que se pode imaginar. E isso é o que faz a diferença entre “ser” e um humano. (?) Sim, é esta mesma a afirmação que faço. Talvez possa causar estranhamento, talvez seja familiar, talvez nem faça sentido. O que importa é que as possibilidades de entendimento são inúmeras e cada um atribui o significado que melhor lhe aprouver neste momento. Seja como for, uma afirmação é de fácil interpretação: O coaching evolui, como um sistema em si e como método de evolução pessoal.