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ANHANGUERA EDUCACIONAL

CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

SASKIA RAFAELA FERNANDO DA SILVA MELO


RA: 2981145701

PRODUÇÃO TEXTUAL:

Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD): identificação e


encaminhamentos no âmbito escolar.

Disciplinas: ED-Educação e Tecnologia • Educação a Distância •


Educação e Diversidade • Educação Inclusiva • Estágio Curricular no
Ensino Fundamental • Fundamentos da Gestão Educacional e
Coordenação Pedagógica. • Libras- Língua Brasileira de Sinais. •
Políticas Públicas na Educação Básica. • Práticas Pedagógicas:
Identidade Docente. Competências.

Roseira
2021
ANHANGUERA EDUCACIONAL
CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

SASKIA RAFAELA FERNANDO DA SILVA MELO


RA: 2981145701

PRODUÇÃO TEXTUAL:

Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD): identificação e


encaminhamentos no âmbito escolar.

Disciplinas: ED-Educação e Tecnologia • Educação a Distância •


Educação e Diversidade • Educação Inclusiva • Estágio Curricular no
Ensino Fundamental • Fundamentos da Gestão Educacional e
Coordenação Pedagógica. • Libras- Língua Brasileira de Sinais. •
Políticas Públicas na Educação Básica. • Práticas Pedagógicas:
Identidade Docente. Competências.

Roseira
2021
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 7
Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD): identificação e encaminhamentos no
âmbito escolar .......................................................................................................... 8
Situação Geradora de Aprendizagem ................................................. 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................10
REFERÊNCIAS........................................................................................................13
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INTRODUÇÃO

Na busca permanente para estruturar um sistema educacional cada vez mais


inclusivo, propiciando melhores condições de compreensão e aplicabilidade de
forma complementar, este trabalho trata-se de uma oportunidade para analisar a
questão sob como o professor está preparado, como reage, qual o encaminhamento
dado, qual o embasamento para enfrentar situações fora de sua área de formação,
para responder a desafios como altas habilidades/superdotação.
A necessidade de atualização, de superação de preconceitos, a adoção de
novas estratégias e de novas práticas frente aos desafios da educação inclusiva são
fatores determinantes. Os professores necessitam conhecer os aspectos legais que
amparam os alunos com altas habilidades, buscando diagnosticá-los através da
participação ativa de todos os profissionais envolvidos no contexto escolar, para que
a intervenção junto a eles possa ser efetivada de acordo às suas necessidades. Mas
para isso é necessário verificar como acontece o processo diagnóstico do aluno com
altas habilidades no contexto da escola.
O conhecimento dos professores a respeito das AH/SD é fundamental, em
razão de que serão os responsáveis por conduzir a aprendizagem, ao tratar da
discussão em relação às AH/SD e o processo de identificação no contexto escolar,
busca realizar um entrelaçamento com os conhecimentos teóricos e práticos, a fim
de dar uma visualização geral das etapas desenvolvidas, bem como dos resultados
obtidos apontando possibilidades para esse público da Educação Especial que em
muitos casos não é visualizado em sala de aula.
Este trabalho visa informar sobre alunos com AH/SD e a identificação e
encaminhamentos no âmbito escolar, buscando uma visão ampla com alunos
especiais, pois ser professor é se dedicar ao máximo priorizando o aprendizado de
cada um.
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DESENVOLVOMENTO

Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD): identificação e


encaminhamentos no âmbito escolar

Os alunos com Altas Habilidades ou Superdotação (AH/SD) são


considerados público alvo da Educação Especial, ou seja, com direito a ter um
atendimento educacional especializado por se tratar de pessoas que podem
necessitar de programas diferenciados de ensino e aprendizagem. No processo de
identificação do aluno com AH/SD devem participar os professores, pais e
profissionais de áreas especializadas. Os psicólogos podem contribuir com a
aplicação de testes padronizados, para uma verificação da produção cognitiva do
aluno.
Quando se fala de identificação e encaminhamento de alunos superdotados,
muitos problemas aparecem como: alegação de que aluno inteligente não precisa
ser identificado e receber atendimento especial; ou se investe com interesse de
identificar esses alunos para estar, de certa forma, utilizando sua inteligência, mas
nunca se pensa no desenvolvimento do aluno. O desenvolvimento intelectual e
afetivo, Vygotsky (1991, p.7) desenvolveu uma teoria explicando a união que ocorre
entre o intelectual e o afetivo na elaboração das ideias que cada um vai formando
em relação às experiências proporcionadas pelo meio em que vive.
A superdotação enquanto processo é um construto psicológico que se
caracteriza por alguns traços comuns e diferentes combinações como: curiosidade
ampla ou específica fazem muitas perguntas, questionamentos abstratos e
filosóficos, não aceita respostas simples, entende com facilidade o estabelecimento
das ralações entre fatos e nem sempre são os melhores alunos na escola
geralmente incomoda por ser incomodado e mal-entendido. O principal objetivo é o
atendimento destes alunos, das necessidades e carências dentro da escola, de
forma bem abrangente, o atendimento tanto de identificação como encaminhamento
desses alunos através de um programa para que esses alunos com altas
habilidades não tenham dificuldades para a realização de atividade dentro do
projeto, sabemos que os projetos são de ordem burocrática, a questão de contratar
educadores para o programa a secretaria teria que aceitar contratar professor que
não vão atuar em sala de aula, e a capacitação do professor de classe comum, que
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a escola tem a rotina dos dias letivos não pode ser capacitado.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Nº. 9.394/96,
dispõe em seu artigo 58º que a Educação Especial é “a modalidade de educação
escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais”. No entanto, embora a legislação assegure o
atendimento educacional especializado (AEE) aos alunos com altas
habilidades/superdotação (AH/SD), são poucas as iniciativas voltadas à garantia
desse direito. De acordo com Freitas e Pérez (2010) a habilidade acima da média,
um dos componentes da superdotação, só pode ser identificada tomando-se como
parâmetro o contexto no qual a criança se insere.

A habilidade acima da média pode ser detectada tendo como referência um


grupo homogêneo de pessoas (por exemplo, os alunos de uma mesma
turma escolar), da mesma faixa etária e aproximadamente da mesma
origem socioeconômica (já que as oportunidades de expressão das AH/SD
estão estreitamente vinculadas ao contexto) (FREITAS, PÉREZ, 2010,
p.16).

Quando falamos sobre AH/SD, o conceito é comumente associado à ideia


de crianças com habilidades globais, no entanto, embora existam pessoas
igualmente talentosas em todas as matérias escolares, este fato constitui uma
exceção, visto que é mais provável encontrarmos crianças com habilidades muito
menos equilibradas, ou até mesmo, com distúrbio de aprendizagem em alguma
área. Dentre as várias características que podem ser apresentadas pelos alunos, a
superdotação depende da interação entre os seguintes fatores: habilidade acima da
média, manifesta precocemente; criatividade que os leva a encontrar novas formas
para resolver problemas em sua área de domínio e a insistir por fazer as coisas a
seu modo; e motivação intrínseca para dominar sua área de interesse, resultando
em uma dedicação extrema.
Entretanto, para atender as necessidades educacionais destes indivíduos, o
professor precisa ser capaz de identificar tais características. Neste sentido, fica
claro que a formação docente se faz necessária, contudo, não suficiente, pois existe
ainda a demanda por um olhar atento, que leve o professor a conhecer seu aluno,
considerar seu contexto e livrar-se das imagens estereotipadas.
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Situação Geradora de Aprendizagem

Fabiane que atua há dez anos como professora dos anos finais do Ensino
Fundamental, em um colégio estadual, de sua cidade, durante um congresso teve
contato com o tema das Altas Habilidades/Superdotação aprendeu sobre esse
conceito, suas características, seus amparos legais e pode entender melhor o
assunto. No meio do ano letivo, durante o segundo bimestre, a professora Fabiane
que ministrava aulas em um colégio estadual com a disciplina de Língua
Portuguesa, começou a se preocupar com uma aluna em particular que chamava
sua atenção.
A professora Fabiane percebia que a estudante apresentava certo
isolamento social, sem amigos, ficando sozinha no intervalo e com dificuldades de
fazer trabalhos coletivos. Neste contexto a professora teve que fazer atividades
adaptadas para que a aluna possa conseguir o objetivo de seus estudos, o ideal
para poder ajuda-la é fazer uma pré-avaliação com partes de todo o conteúdo que
será dado durante o ano. Explicando a todos seus alunos que a nota em si não é
importante, mas que você apenas deseja conhecê-los melhor. Certamente por meio
deste teste, será possível detectar alunos com alto desempenho, pois uma vez
identificados, será mais fácil trabalhar com eles durante o ano letivo.
Para que não haja diferenciação na hora de aplicar as atividades, Fabiane
proporcionou alguns exercícios mais desafiadores para seus alunos, sendo assim se
não conseguirem executá-los sem problema algum, mas diante do contexto terá que
dar outra atividade desta vez menos complexa, caso consiga fazer, Fabiane
observará deixando-os livres para optarem por atividades que sejam do interesse
deles, como leitura, projetos, ou alguma outra atividade que não perturbe os demais
alunos. Desta forma ela estará desafiando seu aluno com perguntas usando as
palavras, por exemplo, como, por que ou deveria. Descobrindo seus interesses
pessoais, crie um momento para elaborar projetos em que eles possam desenvolvê-
los, podendo dar a eles várias escolhas.
Ao dar determinada atividade, dê opções diversificadas para demonstrar que
eles compreenderam e que eles podem executar qualquer atividade proposta,
Fabiane deu exemplo de escrever um panfleto, ou criar uma dramatização usando
meios não tradicionais, essas atividades fizeram com que a professora pudesse
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concretizar seu trabalho e verificar alunos com Altas Habilidades/Superdotação.


Neste contexto diante do texto proposto a professora teve que se organizar
para que pudesse ajudar alunos com Altas Habilidades/Superdotação, como deveria
fazer com esse aluno a respeito do grau escolar, e para ajuda-lo estudando o caso
leu a respeito o que é e como pode ajudar crianças com Altas
Habilidades/Superdotação.
De acordo com Cupertino (2008), a criança com AH/SD requer formação
ampla, que considere e desenvolva suas potencialidades. Para isso, as principais
formas de atendimento utilizadas são as seguintes: aceleração, agrupamento e
enriquecimento. A aceleração consiste em pular etapas da formação regular, de
modo a cumprir o programa em menor tempo. Nesta modalidade, o aluno vivência
experiências com colegas mais velhos, deste modo, é indispensável certificar-se de
que a criança possui as condições psicológicas e os conhecimentos necessários
para esta interação. Os agrupamentos podem ocorrer em centros específicos,
escolas e classes especiais ou mesmo nas classes regulares, em tempo parcial
(agrupamento flexível). Embora também chamados de segregação, os
agrupamentos podem estar apartados da escolarização na forma de acampamentos
temáticos, intercâmbios ou cursos específicos. E o enriquecimento resume-se como
o oferecimento de experiências diversas das quais são proporcionadas por meio do
currículo regular. Dá-se através do acréscimo de conteúdos mais abrangentes e
aprofundados, ou pela solicitação de projetos e seu ponto forte é não segregar ou
retirar o aluno de seu ambiente.
Portanto a professora acredita que a implementação da aceleração depende
de algumas condições que estão relacionadas a características pessoais dos alunos
e os procedimentos da escola. No que se referem aos alunos, cada professor deve
acreditar na importância de um bom desempenho acadêmico e habilidade acima da
média, sendo: maturidade emocional; boa interação social e motivação para
aprender. Quanto aos procedimentos escolares, os aspectos acadêmicos e sócios
emocionais dos alunos devem ser avaliados e acompanhados mesmo após a
aceleração e que quaisquer professores devem ser preparados para lidar com
alunos acelerados. Apesar de existirem traços e características comuns entre os
alunos com AH/SD, estes não constituem um grupo homogêneo, tampouco deixam
de possuir suas características individuais ou de se diferenciar por conta da
personalidade.
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Desta maneira, acentuamos a importância do oferecimento de formação e


de boas condições de trabalho aos docentes, é necessário investir no educador, pois
nós futuros educadores fazemos a diferença. De acordo com o texto a professora
Fabiane descobre com estudos e atividades proposta que a aluna Vanessa tem o
tipo de superdotação intelectual.
Inteligência Intelectual esta relacionada aos aspectos do pensamento e do
raciocínio para perceber, aprender, recordar e pensar sobre uma informação
captada através dos cinco sentidos. As pessoas brilhantes, com alto grau de
inteligência intelectual (Quociente Intelectual) podem ter impulsos desgovernados e
afundar-se no descontrole de suas próprias emoções, ou seja, a inteligência
intelectual corresponde a cinco características sendo: Habilidades Intrapessoais que
correspondem a autoconhecimento, a autorregulação e automotivação. E as
Habilidades Interpessoais são: Empatia e os que Lidam com relacionamentos. Essas
cinco caraterística precisam acontecer de forma dinâmica e em um processo
contínuo, uma vez que, para uma identificação adequada recomenda-se utilizar mais
de um dos seguintes meios: testes psicométricos, escalas de características,
questionários, observação do comportamento, entrevistas com a família e
professores, entre outros.
Apesar de haver críticas quanto ao uso de testes para identificar pessoas com
AH/SD, a aplicação do Teste de Raven e do TDE se deu para serem utilizados como
uma medida inicial, ou seja, um instrumento de triagem, para realizar um
levantamento dos alunos com possíveis sinais de AH/SD. Esses instrumentos são
úteis para esta finalidade por serem de fácil e rápida aplicação, para realizar uma
identificação com os menores erros possíveis, deve-se fazê-la em duas fases, uma
de triagem e outra de diagnóstico. Por exemplo, um aluno que tem inteligência
acima da média, mas não está dentro do critério de AH/SD, um atendimento
especializado para ele não será em vão, pois terá de alguma forma, as suas
necessidades educacionais atendidas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Às vezes, há a necessidade de se criar um currículo individual adaptado,


voltado para alunos com inteligência acima da média. O que não se pode, em
hipótese alguma, é fazer com que tais alunos se sintam entediados. Entre os
instrumentos escolhidos, observa-se que o TDE apontou para a fragilidade do
ensino oferecido, mostrando que mesmo os alunos bastante inteligentes estão
defasados em termos de conteúdos quanto ao ano escolar em que estão
matriculados. Infelizmente, nem todas as instituições de ensino contam com
profissionais especializados para identificar/atender a alunos com AH/SD, ou seja,
cada professor tem que se dedicar e fazer o máximo para atender esse tipo de
ocorrência em sua escola, priorizar alunos especiais e entender que precisam de
ajuda, nós profissionais da área da Educação é dever contribuir para que o aluno
tenha um aprendizado com excelência e para isso é fazer com carinho e dedicação
cada passo no âmbito escolar.
Concluo esse trabalho com ênfase, pois aprendi que ser professor é gostar do
que faz, é viver no mundo em constante aprendizado e estar aberto a novas
experiências, com isso eu vejo que estou no caminho certo, escolher se professora é
vivenciar cada momento, cada dia de cada vez.
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REFERÊNCIAS

Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Disponível em:


http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me004719.pdf Acesso em: 18. dez.
2020

Breve histórico acerca das altas habilidades/ superdotação: políticas e


instrumentos para a identificação. Disponível em:
http://www.ppgees.ufscar.br/documentos/breve-historico-artigo Acesso em: 18. dez.
2020.

BRASIL. LEI n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso:
29/08/2011.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial.


Projeto Escola Viva. Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos
na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília:
MEC/SEESP, 2002.

Superdotação e seus mitos. Disponível em:


http://www.scielo.br/pdf/pee/v14n2/a12v14n2 Acesso em: 18. dez. 2020.

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