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Orientações:
Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados em vermelho.
Os textos que serão ACRESCENTADOS estão realçados em azul.
Os textos que serão MODIFICADOS estão realçados em verde.
Capa e folha de rosto – Alterar o verde; Excluir o vermelho; Acrescentar o
azul.
Hugo Goes
Manual de Direito
Previdenciário
teoria e questões
Cônjuge, companheiro(a) e
filho(a) não emancipado(a)
de qualquer condição, menor
de 21 anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual
Classe I =>
ou mental que o torne
absoluta ou relativamente
incapaz, assim declarado
judicialmente ou deficiência
grave.
1 BALERA, Wagner. Noções Preliminares de Direito Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2004,
p. 87.
2 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
Página 91 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.
Nas situações em que o produtor rural pessoa física, enquadra-se como segurado
especial, ele também pode utilizar-se de empregados por pequeno prazo. Neste caso, as
contratações ocorrerão em épocas de safra, à razão de, no máximo, 120 pessoas/dia no
ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas
de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência
da percepção de auxílio-doença. (Lei 8.213, art. 11, §7º).
A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, deu uma nova redação aos incisos I e III do
art. 16 da Lei 8.213/91. A nova redação é a seguinte:
No caso de filho que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta
ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou deficiência grave, mesmo que
seja maior de 21 anos, continua sendo dependente do segurado. Caso já tenha sido
reconhecida judicialmente tal situação, para considerar este filho como beneficiário na
qualidade de dependente não será necessária a realização de perícia médica. Para tal fim,
a declaração judicial já é suficiente.
O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor
individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do
dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave (Lei 8.213/91,
art. 77, § 6º). Ou seja, mesmo que passe a exercer atividade remunerada, esse filho
permanece com a qualidade de dependente mantida.
[...]
A regra é que a renda mensal do benefício não terá valor inferior ao do salário
mínimo (hoje, R$880,00), nem superior ao limite máximo do salário de contribuição (hoje,
R$5.189,82),3 respeitados os direitos adquiridos.
2.6.1 Requerimento
Exemplo:
Maria e Joaquim, empregados da empresa Beta S.A., são casados e têm, em
comum, quatro filhos: Mateus (16 anos de idade), Marcos (12 anos), Lucas (8 anos)
e João (4 anos). A remuneração mensal de Maria é R$1.100,00, e a de Joaquim,
R$1.200,00. Neste caso, Maria receberá três cotas de salário-família, sendo
R$29,16 o valor de cada cota, perfazendo um total de R$87,48. Joaquim também
receberá três cotas, sendo R$29,16 o valor de cada cota, perfazendo um total de
R$87,48. Note-se que, apesar da existência de quatro filhos, cada um dos
segurados só terá direito a três cotas de salário-família, pois o primeiro filho
(Mateus) já tem mais de 14 anos de idade.
Exemplo 1:
João, segurado do RGPS, faleceu, deixando sua esposa, Maria, e dois filhos não
emancipados menores de 21 anos. Nesse caso, cada um dos dependentes receberá
1/3 do valor total da pensão por morte. Quando o filho mais velho completar 21
anos (ou, se antes disso, morrer ou emancipar-se), a sua parte na pensão reverterá
em favor dos demais dependentes, que passarão a receber, cada um, 1/2 do valor
total da pensão. Quando o segundo filho completar 21 anos (ou, se antes disso,
morrer ou emancipar-se), a pensão passará a ser recebida, integralmente, por
Maria (esposa do segurado falecido). Quando Maria morrer, o benefício será
encerrado.
Será devida a pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado ocorrer
até doze meses após o livramento (prazo de manutenção da qualidade de segurado),
mesmo que os dependentes não recebam o auxílio-reclusão em razão do salário de
contribuição do segurado recluso ser superior a R$1.212,646 (RPS, art. 118, parágrafo
único).
Mas a Lei 13.146/2015, conforme o seu art. 127, somente entrará em vigor após
decorridos 180 dias de sua publicação oficial. A Lei 13.146/2015 foi publicada no Diário
Oficial da União no dia 7 de julho de 2015.
A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência
Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a
dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após
a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da
Previdência Social (Lei 8.213/91, art. 93, §1º).
Ao Ministério do Trabalho e Previdência Social incumbe estabelecer a sistemática
de fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total de empregados e as
vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por beneficiários reabilitados da
Previdência Social, fornecendo-os, quando solicitados, aos sindicatos, às entidades
representativas dos empregados ou aos cidadãos interessados (Lei 8.213/91, art. 93,
§2º).
Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação direta de pessoa
com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a CLT (Lei 8.213/91, art.
93, §3º).
[...]
Contribuição do Remuneração
Empregado Remuneração Alíquota
segurado líquida
João R$2.595,00 11% R$285,45 R$2.309,55
Pedro R$2.594,00 9% R$233,46 R$2.360,54
Salário de
Empresa Remuneração Alíquota Contribuição
contribuição
Alfa S.A. 4.000,00 4.000,00 11% 440,00
Beta S.A. 2.500,00 1.189,82 11% 130,88
Total 6.500,00 5.189,82 11% 570,88
Salário de
Empresa Remuneração Percentual Contribuição
contribuição
Alfa S.A. 7.000,00 5.189,82 11% 570,88
Beta S.A. 3.000,00 - - -
Total 10.000,00 5.189,82 11% 570,88
Exemplo:
Paulo, bombeiro hidráulico, reformou a estrutura hidráulica da residência de
Rosana e cobrou R$1.000,00 pelo serviço. Este foi o único serviço prestado por
Paulo durante o mês de março de 2016. Neste caso, a contribuição previdenciária
de Paulo, referente à competência 03/2016, será de R$200,00 (que corresponde a
20% de R$1.000,00). Paulo terá até o dia 15/04/2016 para recolher sua
contribuição por iniciativa própria, pois, neste caso, Rosana (pessoa física) não tem
a obrigação de descontar a contribuição do segurado contribuinte individual.
Se no caso acima exposto, a remuneração recebida por Paulo fosse, por exemplo,
de R$7.000,00, a contribuição que o segurado teria de recolher seria de R$1.037,96 (que
corresponde a 20% de R$5.189,82). Se a remuneração de Paulo tivesse sido de R$700,00,
sua contribuição seria de R$176,00 (que corresponde a 20% de R$880,00). É assim por
que a contribuição do contribuinte individual deve respeitar os limites (mínimo e máximo)
do salário de contribuição.
Exemplo:
No dia 02/03/2016, a advogada Rosana (segurada contribuinte individual) prestou
serviço à empresa Alfa S.A. e recebeu R$7.000,00 pelos serviços prestados. No dia
25/03/2016, Rosana prestou serviço à empresa Delta Ltda. e recebeu R$1.000,00
pelos serviços prestados.
A empresa Alfa é obrigada a descontar da remuneração de Rosana a contribuição
de R$570,88 (que corresponde a 11% x R$5.189,82). Assim, a remuneração
líquida que a empresa Alfa pagou a Rosana foi de R$6.429,12 (que corresponde a
R$7.000,00 – R$570,88). A contribuição a cargo da empresa é de R$1.400,00 (que
corresponde a 20% x R$7.000,00). A empresa Alfa é obrigada a recolher a
contribuição descontada de Rosana juntamente com a contribuição a seu cargo até
o dia 20/04/2016. Neste caso, o valor a ser recolhido pela empresa Alfa é de
R$1.970,88 (que corresponde a R$1.400,00 + R$570,88).
A empresa Delta Ltda. não é obrigada a efetuar nenhum desconto na remuneração
de Rosana, pois, no mês de março de 2016, a segurada já contribuiu sobre o limite
máximo do salário de contribuição (R$5.189,82). Todavia, a empresa Delta é
obrigada a recolher a contribuição a seu cargo, no valor de R$200,00 (que
corresponde a 20% de R$1.000,00).
[...]
Exemplo:
Pedro, contribuinte individual, prestou serviço para a empresa Beta S.A. recebendo
uma remuneração de R$700,00. Este foi o único serviço prestado por Pedro durante
o mês de abril de 2016. Neste caso, a empresa descontará da remuneração de
Pedro a quantia de R$77,00 (que corresponde a 11% x R$700,00), sendo obrigada
a recolher o valor descontado, juntamente com a contribuição a seu cargo, até o
dia 20/05/2016. Pedro terá de recolher, por iniciativa própria, até o dia
15/05/2015, a contribuição de R$36,00 (que corresponde a 20% de R$180,00)
para complementar sua contribuição mensal.
Exemplo 1:
Um contribuinte individual, durante o mês de março de 2016, prestou serviços a
uma missão diplomática, e recebeu pelo trabalho o valor de R$2.000,00. Sua
contribuição, incluindo a dedução permitida por lei, será de:
• Contribuição do segurado (sem dedução) = R$400,00 (que corresponde a 20%
de 2.000,00).
• Contribuição da missão diplomática = R$400,00 (que corresponde a 20% de
2.000,00).
• Possibilidade de dedução = R$180,00 (que corresponde a 45% de 400,00).
• Limite de dedução = R$180,00 (que corresponde a 9% de 2.000,00).
• Contribuição do segurado = R$220,00 (que corresponde a R$400,00 –
R$180,00).
Obs.: Neste caso, o salário de contribuição foi de R$2.000,00.
Exemplo 2:
Um contribuinte individual (um eletricista, por exemplo) prestou serviço a outro
contribuinte individual (um médico, por exemplo, em seu consultório particular) e
recebeu uma remuneração de R$10.000,00.
• Neste caso, o salário de contribuição do eletricista é R$5.189,82.
• Contribuição do segurado (sem dedução) = R$1.037,96 (que corresponde a 20%
de R$5.189,82).
• Contribuição patronal do médico (contribuinte individual equiparado a empresa)
= R$2.000,00 (que corresponde a 20% de 10.000,00).
• Dedução (sem aplicação do limite máximo) = R$900,00 (que corresponde a 45%
de 2.000,00).
• Limite máximo da dedução = R$467,08 (que corresponde a 9% x 5.189,82).
• Contribuição do segurado = R$570,88 (que corresponde a R$1.037,96 –
R$467,08).
Exemplo:
No mês de março de 2016, o segurado Joaquim, na condição de empregado da
Construtora Edifica Ltda., recebeu uma remuneração de R$4.000,00. No mesmo
mês, Joaquim prestou um serviço eventual à empresa Moda Moderna Ltda.,
recebendo uma remuneração de R$2.500,00. Em relação à empresa Moda
Moderna, Joaquim é considerado contribuinte individual. Neste caso, a contribuição
descontada do segurado ocorre da seguinte forma: a Construtora Edifica desconta
R$440,00 (que corresponde a 11% de 4.000,00); a Moda Moderna desconta
R$130,88 (que corresponde a 11% de 1.189,82).
Se na Construtora Edifica Ltda., a remuneração de Joaquim tivesse sido de
R$7.000,00 (em vez de R$4.000,00), em relação à remuneração recebida da empresa
Moda Moderna, o segurado não sofreria desconto de contribuição, porque na condição de
empregado ele já teria atingido o limite máximo do salário de contribuição.
Direito à
Aposentadoria Base de
Situação Alíquota
por tempo de cálculo
contribuição
Salário-de-
contribuição,
respeitados os
Com direito Regra geral 20%
limites de
R$880,00 a
R$5.189,82.7
Um salário
Regra geral 11%
mínimo.
Segurado facultativo
sem renda própria que
se dedique
Sem direito exclusivamente ao
Um salário
trabalho doméstico no 5%
mínimo.
âmbito de sua
residência, desde que
pertencente a família
de baixa renda.
Exemplo:
A empresa contrata um transportador rodoviário autônomo (contribuinte
individual) e paga R$1.000,00 pelo frete. Neste caso, considera-se como
remuneração do condutor, o valor de R$200,00 (que corresponde a 20% de
1.000,00) que no caso, será a base de cálculo da contribuição da empresa. Assim,
a contribuição previdenciária da empresa será de R$40,00 (que corresponde a 20%
de 200,00).
8 STJ, AgRg no AREsp 188083 / MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, 1ª Turma, DJe 08/10/2012.
Exemplo:
No mês de março de 2016, o resumo da folha de pagamento dos segurados que
prestaram serviço à empresa Alfa Industrial Ltda. foi o seguinte:
Contribuição da empresa
incidente sobre a remuneração
Total a
do segurado Contribuição
recolher
Segurado descontada
(empresa +
Para a do segurado
Para o RAT segurado)
Seguridade
(antigo SAT)
Social
9,8319% x
Joaquim 20% x 1.000,00 8% x 1.000,00 378,32
1.000,00
3,8319% x
Rosana 20% x 2.000,00 9% x 2.000,00 656,64
2.000,00
A empresa Alfa Industrial Ltda. recolherá aos cofres da Previdência Social, até o
dia 20/04/2016, o valor de R$3.055,84. Ressalte-se que, neste valor, estão incluídas a
parcela da contribuição a cargo da empresa e a parcela que foi descontada dos segurados.
Imagine, por exemplo, uma empresa que tem receita bruta total de R$10 milhões,
sendo R$7 milhões oriundas de confecção de vestuários de malha (capítulo 61 da TIPI), e
R$3 milhões de outras atividades, que não são beneficiadas pelos arts. 7º e 8º da Lei
12.546/2011. Nesse caso, a contribuição previdenciária patronal será calculada da
seguinte forma: (a) sobre R$7 milhões incidirá a alíquota de 1%; e (b) sobre 30% do total
da remuneração de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais incidirá
a alíquota de 20%.
Para as empresas mencionadas neste tópico (relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei
12.546/2011), exclui-se da base de cálculo das contribuições a receita bruta de
exportações.
A data de recolhimento das contribuições será até o dia 20 (vinte) do mês subsequente
ao da competência.
No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos neste
tópico, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei 8.212/91,
a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços (Lei 12.546/2011, art. 7º, §6º).
A Lei 13.161, de 31 de agosto de 2015, deu uma nova redação aos artigos 7º e 8º
da Lei 12.546/2011. Mas essa nova redação somente entrará em vigor a partir do dia
01/12/2015 (Lei 13.161/2015, art. 7º, I).
A principal mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 é que a
desoneração passará a ser facultativa. Ou seja, as empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento terão o direito de escolher se querem contribuir sobre:
(a) o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos; ou (b) a folha de pagamento, na forma prevista nos incisos I e III do art. 22
da Lei 8.212/91.
A opção pela tributação substitutiva prevista nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011
será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta
relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja
receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário. Excepcionalmente,
para o ano de 2015, a opção por essa tributação substitutiva será manifestada mediante
o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a novembro de 2015,
ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será
irretratável para o restante do ano. No caso de empresas que contribuem simultaneamente
com as contribuições previstas nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011, a opção valerá para
ambas as contribuições, e não será permitido à empresa fazer a opção apenas com relação
a uma delas. Para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412,
432, 433 e 439 da CNAE 2.0, a opção dar-se-á por obra de construção civil e será
manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa
à competência de cadastro no CEI ou à primeira competência subsequente para a qual
haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento.
Outra mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 diz respeito a alterações
nos valores das alíquotas.
A base de cálculo continuará sendo o valor da receita bruta, excluídos as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. As alíquotas que incidirão sobre essa
base de cálculo serão as seguintes:
A Lei 13.161, de 31 de agosto de 2015, deu uma nova redação aos artigos 7º e 8º
da Lei 12.546/2011. Essa nova redação entrou em vigor no dia 01/12/2015. A principal
mudança introduzida pela Lei 13.161/2015 foi que a desoneração passou a ser facultativa.
Ou seja, agora as empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento têm o
direito de escolher se querem contribuir sobre: (a) o valor da receita bruta, excluídos as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; ou (b) a folha de pagamento,
na forma prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91.
Caso opte por recolher suas contribuições previdenciárias sobre o valor da receita
bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, a
empresa beneficiada pela desoneração da folha de pagamento deixa de recolher as
contribuições previdenciárias prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91, que
são as seguintes:
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos
que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e
os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador
de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa.
[...]
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer
título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem
serviços;
A opção pela tributação substitutiva prevista nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011
será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta
relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja
receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário (Lei 12.546/2011,
art. 9º, § 13).
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas
e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos
incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91:
Empresas Alíquota
a) de call center;
b) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,
municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1
da CNAE 2.0; 3%
c) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses
4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
d) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na
subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0.
Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT
Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT
Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT
Exemplo:
Anderlaine trabalha como empregada doméstica na residência de Kerolaine. No
mês de fevereiro de 2016, a remuneração mensal de Anderlaine foi de R$7.000,00.
Nesse caso, incidiram as seguintes contribuições previdenciárias:
Limites
Segurado Conceito de salário de contribuição
Mínimo Máximo
[...]
[...]
b) Exigência de CND
A instituição financeira é obrigada a exigir das empresas com as quais tenham
efetuado operações de crédito que envolvam os mesmos recursos enumerados no item
anterior.
Multa: O descumprimento desta obrigação sujeitará a instituição financeira à multa
de R$313.283,20 (RPS, art. 287, parágrafo único, II).17
[...]
Exemplo 1:
Joaquim, servidor ocupante de cargo efetivo, amparado por RPPS, completou 75
anos de idade e 15 anos de contribuição. Nesta situação, a sua aposentadoria
compulsória será 15/35 da média aritmética das maiores remunerações,
correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.
Exemplo 2:
Maria, servidora ocupante de cargo efetivo, amparada por RPPS, completou 75
anos de idade e 20 anos de contribuição. Nesta situação, a sua aposentadoria
compulsória será 20/30 da média aritmética das maiores remunerações,
correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.
Exemplo 1:
Maria, servidora aposentada pelo RPPS, recebe proventos no valor de R$10.000,00.
Caso venha a falecer, a pensão por morte que Maria deixará para o conjunto de
seus dependentes será calculada da seguinte forma: 5.189,82 + 70% x (10.000,00
– 5.189,82) = 8.556,95.