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Atualização Manual de Direito Previdenciário 11ª edição

Autor: Hugo Goes

Orientações:
Os textos que serão EXCLUÍDOS estão tachados e realçados em vermelho.
Os textos que serão ACRESCENTADOS estão realçados em azul.
Os textos que serão MODIFICADOS estão realçados em verde.
Capa e folha de rosto – Alterar o verde; Excluir o vermelho; Acrescentar o
azul.

Hugo Goes

Manual de Direito
Previdenciário

teoria e questões

Atualizado conforme o Decreto 8.499/2015; as Leis 13.161/2015,


13.169/2015, 13.183/2015, 13.189/2015 e a Medida Provisória 696/2015.

Página 13 – Alterar o verde.

Para os servidores públicos federais ocupantes de cargos efetivos que tiverem


ingressado no serviço público a partir do início da vigência do Regime de Previdência
Complementar acima referido, independentemente de sua adesão aos respectivos planos
de benefícios, aplica-se o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União. Para os que já tinham ingressado
no serviço público antes da vigência da Funpresp, o teto do RGPS somente será aplicado
mediante sua prévia e expressa opção (CF, art. 40, §16). Atualmente, o teto dos benefícios
do RGPS é R$5.189,82.

Página 25 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

A seletividade atua na delimitação do rol de prestações, ou seja, na escolha dos


benefícios e serviços a serem mantidos pela Seguridade Social, enquanto a distributividade
direciona a atuação do sistema protetivo para as pessoas com maior necessidade,
definindo o grau de proteção.1 Os benefícios da assistência social, por exemplo, serão
concedidos apenas aos necessitados; os benefícios salário-família e o auxílio-reclusão só
serão concedidos aos beneficiários de baixa renda (atualmente, para aqueles que tenham
renda mensal inferior ou igual a R$1.212,64).2

Página 78 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.


ATENÇÃO: as outras células da tabela devem permanecer inalteradas.

Cônjuge, companheiro(a) e
filho(a) não emancipado(a)
de qualquer condição, menor
de 21 anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual
Classe I =>
ou mental que o torne
absoluta ou relativamente
incapaz, assim declarado
judicialmente ou deficiência
grave.

Classe II => Os pais

Irmão não emancipado, de


qualquer condição, menor de
21 anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual
Classe III => ou mental que o torne
absoluta ou relativamente
incapaz, assim declarado
judicialmente ou deficiência
grave.

1 BALERA, Wagner. Noções Preliminares de Direito Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2004,
p. 87.
2 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
Página 91 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

Nas situações em que o produtor rural pessoa física, enquadra-se como segurado
especial, ele também pode utilizar-se de empregados por pequeno prazo. Neste caso, as
contratações ocorrerão em épocas de safra, à razão de, no máximo, 120 pessoas/dia no
ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas
de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência
da percepção de auxílio-doença. (Lei 8.213, art. 11, §7º).

Páginas 129 a 130 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

De acordo com o art. 16 da Lei 8.213/91, os dependentes do segurado,


considerados beneficiários do RGPS, dividem-se em três classes:

● Classe I: o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de


qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim
declarado judicialmente ou deficiência grave;
● lasse II: os pais;
● Classe III: o irmão, não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou deficiência grave.

A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, deu uma nova redação aos incisos I e III do
art. 16 da Lei 8.213/91. A nova redação é a seguinte:

I – o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer


condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
[...]
III – o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um)
anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência
grave;
Mas a Lei 13.146/2015, conforme o seu art. 127, somente entrará em vigor após
decorridos 180 dias de sua publicação oficial. A Lei 13.146/2015 foi publicada no Diário
Oficial da União no dia 7 de julho de 2015.
Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições, ou
seja, o benefício (pensão por morte ou auxílio-reclusão) será dividido em cotas iguais.
Quando o direito de um dependente cessar, a sua cota reverterá em favor daqueles que
permanecerem com o direito.

Páginas 134 a 135 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

Para ser beneficiário do RGPS, na condição de dependente do segurado, o filho


(não emancipado, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou
deficiência grave) pode ser de qualquer condição. Assim, não há distinção entre filhos
legítimos, ilegítimos, incestuosos, adulterinos ou adotados.
Confusão frequente sobre o filho dependente diz respeito aos filhos maiores de 21
até 24 anos de idade que sejam universitários ou estejam cursando escola técnica de 2º
grau. Para fins de imposto de renda, o contribuinte pode incluir estes filhos em sua
declaração como sendo seus dependentes. Todavia, para efeitos previdenciários, este fato
é irrelevante: qualquer filho maior de 21 anos somente manterá a condição de dependente
se for inválido ou se tiver deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou deficiência grave. Nesse sentido,
confira o seguinte julgado do STJ:

Página 136 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

No caso de filho que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta
ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou deficiência grave, mesmo que
seja maior de 21 anos, continua sendo dependente do segurado. Caso já tenha sido
reconhecida judicialmente tal situação, para considerar este filho como beneficiário na
qualidade de dependente não será necessária a realização de perícia médica. Para tal fim,
a declaração judicial já é suficiente.
O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor
individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do
dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave (Lei 8.213/91,
art. 77, § 6º). Ou seja, mesmo que passe a exercer atividade remunerada, esse filho
permanece com a qualidade de dependente mantida.

Página 139 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

A terceira classe de dependentes refere-se ao irmão não emancipado, de qualquer


condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental,
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou
deficiência grave (Lei 8.213/91, art. 16, III).

Página 142 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

A dependência econômica do cônjuge, do companheiro, da companheira e do filho


(não emancipado de qualquer condição, menor de 21 anos de idade ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental, que o torne absoluta ou relativamente incapaz,
assim declarado judicialmente ou deficiência grave) é presumida e a dos demais
dependentes deve ser comprovada (Lei 8.213/91, art. 16, §4º).

Página 150 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

48. (DPE-RR/Cespe/2013/Adaptada) Assinale a opção correta no que se refere aos


dependentes do RGPS.
a) A dependência econômica de todos os dependentes do segurado deve ser comprovada.
b) É considerado beneficiário do RGPS, na condição de dependente do segurado, o irmão
não emancipado, de qualquer condição, com menos de vinte e cinco anos ou inválido ou
que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz.
c) Avós de segurado podem ser considerados beneficiários do RGPS, na condição de seus
dependentes.
d) O enteado e o menor tutelado equiparam-se ao filho mediante apresentação de
declaração pelo dependente e comprovação da dependência econômica, na forma
estabelecida em regulamento.
e) São considerados beneficiários do RGPS, na condição de dependentes do segurado, o
cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado inválido ou que tenha
deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim
declarado judicialmente ou deficiência grave.

[...]

c) será beneficiário do Regime Geral, como dependente do segurado, o irmão não


emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que
tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,
assim declarado judicialmente ou deficiência grave.

Página 200 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

A regra é que a renda mensal do benefício não terá valor inferior ao do salário
mínimo (hoje, R$880,00), nem superior ao limite máximo do salário de contribuição (hoje,
R$5.189,82),3 respeitados os direitos adquiridos.

Página 275 – Acrescentar o azul.

Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do afastamento da atividade por


motivo de doença ou de acidente de trabalho ou de qualquer natureza, caberá à empresa
pagar ao segurado empregado o seu salário integral (Lei 8.213/91, art. 60, §3º). Mas se
for concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias
contados da cessação do benefício anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento
relativo aos quinze primeiros dias de afastamento (RPS, art. 75, § 3º).

2.6.1 Requerimento

Página 279 – Acrescentar o azul.

3 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


Quando o empregado acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os
15 dias de responsabilidade da empresa pela sua remuneração integral são contados a
partir da data do afastamento.
Se o segurado empregado, por motivo de doença, afastar-se do trabalho durante
quinze dias, retornando à atividade no décimo sexto dia, e se dela voltar a se afastar
dentro de sessenta dias desse retorno, em decorrência da mesma doença, fará jus ao
auxílio doença a partir da data do novo afastamento (RPS, art. 75, § 4º). Nessa mesma
hipótese, se o retorno à atividade tiver ocorrido antes de quinze dias do afastamento, o
segurado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar os quinze
dias de afastamento, somados os períodos de afastamento intercalados (RPS, art. 75, §
5º).
Cabe à empresa que dispuser de serviço médico próprio ou em convênio o exame
médico e o abono das faltas correspondentes aos primeiros 15 dias de afastamento. A
empresa somente deverá encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social
quando a incapacidade ultrapassar 15 dias (Lei 8.213/91, art. 60, §4º).

Página 292 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

O salário-família será devido, mensalmente, aos segurados empregado,


empregado doméstico e trabalhador avulso que tenham salário de contribuição inferior ou
igual a R$1.212,64,4 na proporção do respectivo número de filhos

Página 293 – Alterar o verde.

Os R$360,00 citados pela art. 13 da EC 20, corrigidos pelos mesmos índices de


reajuste aplicados aos demais benefícios do RGPS, correspondem, atualmente, a
R$1.212,64.

Página 294 – Alterar o verde.

4 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


I. R$41,37, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$806,80; e
II. R$29,16, para o segurado com remuneração mensal superior a R$806,80 e igual
ou inferior a R$1.212,64.

Os valores acima são os vigentes a partir de 1º/01/2016, de acordo com a Portaria


MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016. Esses valores são corrigidos na mesma data e pelo mesmo
índice de correção dos demais benefícios do RGPS.
Como se vê, os segurados que tenham remuneração mensal superior a R$1.212,64
não têm direito ao salário-família.
Para fins de reconhecimento do direito ao salário-família, considera-se
remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda
que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades
simultâneas (Portaria MTPS/MF nº 1/2016, art. 4º, §1º). O direito à cota do salário-família
é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês,
independentemente do número de dias efetivamente trabalhados (Portaria MTPS/MF nº
1/2016, art. 4º, §2º).
Todas as importâncias que integram o salário de contribuição serão consideradas
como parte integrante da remuneração do mês, exceto o 13º salário e o adicional de férias
previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal, para efeito de definição do
direito à cota de salário-família (Portaria MTPS/MF nº 1/2016, art. 4º, §3º).

Página 295 – Alterar o verde.

Exemplo:
Maria e Joaquim, empregados da empresa Beta S.A., são casados e têm, em
comum, quatro filhos: Mateus (16 anos de idade), Marcos (12 anos), Lucas (8 anos)
e João (4 anos). A remuneração mensal de Maria é R$1.100,00, e a de Joaquim,
R$1.200,00. Neste caso, Maria receberá três cotas de salário-família, sendo
R$29,16 o valor de cada cota, perfazendo um total de R$87,48. Joaquim também
receberá três cotas, sendo R$29,16 o valor de cada cota, perfazendo um total de
R$87,48. Note-se que, apesar da existência de quatro filhos, cada um dos
segurados só terá direito a três cotas de salário-família, pois o primeiro filho
(Mateus) já tem mais de 14 anos de idade.

No exemplo supra, a empresa Beta S.A. pagará, a título de salário-família, um valor


total de R$174,96 (que corresponde a 87,48 + 87,48). Quando a empresa Beta S.A. for
recolher as contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração dos segurados
que lhes prestam serviço, terá o direito de se reembolsar desse valor despendido com o
pagamento de salário-família.
O salário-família do trabalhador avulso independe do número de dias trabalhados
no mês, devendo o seu pagamento corresponder ao valor integral da cota (RPS, art. 82,
§2º). Já para o empregado, a cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias
trabalhados nos meses de admissão e demissão (Portaria MTPS/MF nº 1/2016, art. 4º,
§4º).

Páginas 298 a 299 – Alterar o verde.


O restante da tabela permanece como está.

Quadro Resumo – Salário-família

Ser segurado de baixa renda (SC de até R$1.212,64); e


Fato gerador
Ter filho (ou equiparado) até 14 anos de idade ou inválido.

a) Segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador


avulso;
Beneficiários b) Aposentado por invalidez ou por idade; e
c) Demais aposentados a partir dos 65 anos de idade, se homens,
ou 60 anos de idade, se mulheres.

Carência Não é exigida.

Uma cota em relação a cada filho (ou equiparado) até 14 anos de


idade ou inválido. O valor da cota é de:
I - R$41,37, para o segurado com remuneração mensal não
Renda mensal
superior a R$806,80; e
II - R$29,16, para o segurado com remuneração mensal superior
a R$806,80 e igual ou inferior a R$1.212,64.
Página 315 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

I. o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer


condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou
mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado
judicialmente ou deficiência grave (classe I);
II. os pais (classe II);
III. o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido
ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente ou deficiência grave (classe
III).

Página 324 – Excluir o vermelho.

Exemplo 1:
João, segurado do RGPS, faleceu, deixando sua esposa, Maria, e dois filhos não
emancipados menores de 21 anos. Nesse caso, cada um dos dependentes receberá
1/3 do valor total da pensão por morte. Quando o filho mais velho completar 21
anos (ou, se antes disso, morrer ou emancipar-se), a sua parte na pensão reverterá
em favor dos demais dependentes, que passarão a receber, cada um, 1/2 do valor
total da pensão. Quando o segundo filho completar 21 anos (ou, se antes disso,
morrer ou emancipar-se), a pensão passará a ser recebida, integralmente, por
Maria (esposa do segurado falecido). Quando Maria morrer, o benefício será
encerrado.

Página 325 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

I – pela morte do pensionista;


II – para filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao completar
21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência tiver deficiência
intelectual ou mental ou deficiência grave;
III – para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
Página 329 – Alterar o verde.
ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

O inciso IV do art. 201 da Constituição Federal, na redação dada pela EC 20/98,


restringiu a concessão do auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa
renda. De acordo com o art. 13 da Emenda Constitucional 20/98, “até que a lei discipline
o acesso ao salário-família e auxílio-reclusão para os servidores, segurados e seus
dependentes, esses benefícios serão concedidos apenas àqueles que tenham renda bruta
mensal igual ou inferior a R$360,00, que, até a publicação da lei, serão corrigidos pelos
mesmos índices aplicados aos benefícios do regime geral de previdência social”. Os
R$360,00 citados pela art. 13 da EC 20, corrigidos pelos mesmos índices de reajuste
aplicados aos demais benefícios do RGPS, correspondem, atualmente, a R$1.212,64.5

Página 330 – Alterar o verde; Acrescentar o azul.

d) Desde que o seu último salário de contribuição seja igual ou inferior a


R$1.212,64.

Considera-se pena privativa de liberdade, para fins de reconhecimento do direito


ao benefício de auxílio-reclusão, aquela cumprida em regime fechado ou semi-aberto,
sendo:

I - regime fechado aquele sujeito à execução da pena em estabelecimento de


segurança máxima ou média; e
II - regime semi-aberto aquele sujeito à execução da pena em colônia agrícola,
industrial ou estabelecimento similar.

Os dependentes do segurado detido em prisão provisória (preventiva ou


temporária) terão direito ao benefício desde que comprovem o efetivo recolhimento do
segurado por meio de documento expedido pela autoridade responsável (IN INSS
77/2015, art. 381, § 1º). Ao término da prisão provisória, o auxílio-reclusão pago aos
dependentes deverá ser cessado e, caso nova prisão ocorra, ainda que em razão do
mesmo evento causador da primeira privação de liberdade, proceder-se-á à nova análise

5 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


de dependência, qualidade de segurado e renda, em novo requerimento de auxílio-
reclusão (IN INSS 77/2015, art. 381, § 4º).
Equipara-se à condição de recolhido à prisão, a situação do maior de dezesseis e
menor de dezoito anos de idade que se encontre internado em estabelecimento
educacional ou congênere, sob custódia do Juizado da Infância e da Juventude (IN INSS
77/2015, art. 381, § 2º).
A privação da liberdade será comprovada por documento, emitido pela autoridade
competente, comprovando o recolhimento do segurado à prisão e o regime de reclusão.
Para o maior de dezesseis e menor de dezoito anos, serão exigidos certidão do despacho
de internação e o documento atestando seu efetivo recolhimento a órgão subordinado ao
Juiz da Infância e da Juventude.
Não cabe a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes do segurado que esteja
em livramento condicional ou que cumpra pena em regime aberto.
O STJ tem entendido ser possível a concessão de auxílio-reclusão aos dependentes
do segurado que recebia salário de contribuição pouco superior ao limite estabelecido
como critério de baixa renda pela legislação da época de seu encarceramento. Nesse
sentido, confira o seguinte julgado:

Página 335 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

Será devida a pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado ocorrer
até doze meses após o livramento (prazo de manutenção da qualidade de segurado),
mesmo que os dependentes não recebam o auxílio-reclusão em razão do salário de
contribuição do segurado recluso ser superior a R$1.212,646 (RPS, art. 118, parágrafo
único).

Páginas 343 a 344 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

IV. mais de 1.000 empregados, cinco por cento.

A dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado ao final de contrato


por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias, e a imotivada, no contrato por prazo

6 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


indeterminado, só poderá ocorrer após a contratação de substituto de condição
semelhante (Lei 8.213/91, art. 93, §1º).
O Ministério do Trabalho e Previdência Social deverá gerar estatísticas sobre o total
de empregados e as vagas preenchidas por reabilitados e deficientes habilitados,
fornecendo-as, quando solicitadas, aos sindicatos ou entidades representativas dos
empregados (Lei 8.213/91, art. 93, §2º).
A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, alterou a redação dos §§ 1º e 2º e acrescentou
o § 3º ao art. 93 da Lei 8.213/91. A redação dos referidos parágrafos é a seguinte:

§ 1º A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da


Previdência Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90
(noventa) dias e a dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado
somente poderão ocorrer após a contratação de outro trabalhador com deficiência
ou beneficiário reabilitado da Previdência Social.
§ 2º Ao Ministério do Trabalho e Emprego incumbe estabelecer a sistemática de
fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total de empregados e
as vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por beneficiários reabilitados
da Previdência Social, fornecendo-os, quando solicitados, aos sindicatos, às
entidades representativas dos empregados ou aos cidadãos interessados.
§ 3º Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação direta de
pessoa com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de
1º de maio de 1943.

Mas a Lei 13.146/2015, conforme o seu art. 127, somente entrará em vigor após
decorridos 180 dias de sua publicação oficial. A Lei 13.146/2015 foi publicada no Diário
Oficial da União no dia 7 de julho de 2015.
A dispensa de pessoa com deficiência ou de beneficiário reabilitado da Previdência
Social ao final de contrato por prazo determinado de mais de 90 (noventa) dias e a
dispensa imotivada em contrato por prazo indeterminado somente poderão ocorrer após
a contratação de outro trabalhador com deficiência ou beneficiário reabilitado da
Previdência Social (Lei 8.213/91, art. 93, §1º).
Ao Ministério do Trabalho e Previdência Social incumbe estabelecer a sistemática
de fiscalização, bem como gerar dados e estatísticas sobre o total de empregados e as
vagas preenchidas por pessoas com deficiência e por beneficiários reabilitados da
Previdência Social, fornecendo-os, quando solicitados, aos sindicatos, às entidades
representativas dos empregados ou aos cidadãos interessados (Lei 8.213/91, art. 93,
§2º).
Para a reserva de cargos será considerada somente a contratação direta de pessoa
com deficiência, excluído o aprendiz com deficiência de que trata a CLT (Lei 8.213/91, art.
93, §3º).

3.2 Serviço social

Página 376 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

De acordo com o disposto no parágrafo único do art. 15 da Lei 8.212/91,


“equiparam-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual e a pessoa
física na condição de proprietário ou dono de obra de construção civil, em relação a
segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou a entidade de
qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreira
estrangeiras”.

Páginas 388 a 389 – Alterar o verde.

Em valores atualizados, a partir de 01/01/2016, a tabela de contribuição destes


segurados é a seguinte:

Salário de contribuição (R$) Alíquota


Até 1.556,94 8%
De 1.556,95 até 2.594,92 9%
De 2.594,93 até 5.189,82 11%

[...]

A incidência da alíquota é não cumulativa, ou seja, incide um único percentual


sobre o valor total do salário de contribuição. Exemplo: o empregado cujo salário de
contribuição mensal é de R$2.500,00 terá descontado de sua remuneração a contribuição
previdenciária de R$225,00 (que corresponde a 9% de R$2.500,00).
A incidência não cumulativa pode ocasionar uma situação interessante, que será
demonstrada através do seguinte exemplo: João recebe uma remuneração mensal de
R$2.595,00, e Pedro, R$2.594,00. Apesar de João ter uma remuneração maior que a de
Pedro, após o desconto da contribuição previdenciária, sua remuneração líquida será
menor que a de Pedro. Vejamos:

Contribuição do Remuneração
Empregado Remuneração Alíquota
segurado líquida
João R$2.595,00 11% R$285,45 R$2.309,55
Pedro R$2.594,00 9% R$233,46 R$2.360,54

A forma usada para o cálculo das contribuições previdenciárias é diferente da


utilizada para o cálculo do imposto de renda. No cálculo do imposto de renda da pessoa
física não ocorre a distorção verificada no exemplo acima.
A contribuição do segurado só incide até o teto do salário-de-contribuição (que
atualmente é R$5.189,82). Sobre o valor da remuneração que ultrapassar R$5.189,82, o
segurado não paga nada. Todavia, a contribuição da empresa (que será estudada mais
adiante) incide sobre a remuneração integral. Exemplo: o empregado cuja remuneração
mensal é de R$9.000,00 terá descontado de sua remuneração a contribuição
previdenciária de R$570,88 (que é o equivalente a 11% de R$5.189,82). Mas a
contribuição da empresa incidirá sobre R$9.000,00.

Página 390 – Alterar o verde.

Exemplo 2: o segurado tem vínculo empregatício com duas empresas.

Salário de
Empresa Remuneração Alíquota Contribuição
contribuição
Alfa S.A. 4.000,00 4.000,00 11% 440,00
Beta S.A. 2.500,00 1.189,82 11% 130,88
Total 6.500,00 5.189,82 11% 570,88

Página 391 – Alterar o verde.

Exemplo 3: o segurado tem vínculo empregatício com duas empresas.

Salário de
Empresa Remuneração Percentual Contribuição
contribuição
Alfa S.A. 7.000,00 5.189,82 11% 570,88
Beta S.A. 3.000,00 - - -
Total 10.000,00 5.189,82 11% 570,88

Página 394 – Alterar o verde.

Exemplo:
Paulo, bombeiro hidráulico, reformou a estrutura hidráulica da residência de
Rosana e cobrou R$1.000,00 pelo serviço. Este foi o único serviço prestado por
Paulo durante o mês de março de 2016. Neste caso, a contribuição previdenciária
de Paulo, referente à competência 03/2016, será de R$200,00 (que corresponde a
20% de R$1.000,00). Paulo terá até o dia 15/04/2016 para recolher sua
contribuição por iniciativa própria, pois, neste caso, Rosana (pessoa física) não tem
a obrigação de descontar a contribuição do segurado contribuinte individual.

Se no caso acima exposto, a remuneração recebida por Paulo fosse, por exemplo,
de R$7.000,00, a contribuição que o segurado teria de recolher seria de R$1.037,96 (que
corresponde a 20% de R$5.189,82). Se a remuneração de Paulo tivesse sido de R$700,00,
sua contribuição seria de R$176,00 (que corresponde a 20% de R$880,00). É assim por
que a contribuição do contribuinte individual deve respeitar os limites (mínimo e máximo)
do salário de contribuição.

Página 395 – Alterar o verde.

Exemplo:
No dia 02/03/2016, a advogada Rosana (segurada contribuinte individual) prestou
serviço à empresa Alfa S.A. e recebeu R$7.000,00 pelos serviços prestados. No dia
25/03/2016, Rosana prestou serviço à empresa Delta Ltda. e recebeu R$1.000,00
pelos serviços prestados.
A empresa Alfa é obrigada a descontar da remuneração de Rosana a contribuição
de R$570,88 (que corresponde a 11% x R$5.189,82). Assim, a remuneração
líquida que a empresa Alfa pagou a Rosana foi de R$6.429,12 (que corresponde a
R$7.000,00 – R$570,88). A contribuição a cargo da empresa é de R$1.400,00 (que
corresponde a 20% x R$7.000,00). A empresa Alfa é obrigada a recolher a
contribuição descontada de Rosana juntamente com a contribuição a seu cargo até
o dia 20/04/2016. Neste caso, o valor a ser recolhido pela empresa Alfa é de
R$1.970,88 (que corresponde a R$1.400,00 + R$570,88).
A empresa Delta Ltda. não é obrigada a efetuar nenhum desconto na remuneração
de Rosana, pois, no mês de março de 2016, a segurada já contribuiu sobre o limite
máximo do salário de contribuição (R$5.189,82). Todavia, a empresa Delta é
obrigada a recolher a contribuição a seu cargo, no valor de R$200,00 (que
corresponde a 20% de R$1.000,00).

Página 396 – Alterar o verde.

Se, no exemplo anterior, a remuneração de Rosana na empresa Alfa tivesse sido


de R$5.000,00 (em vez de R$7.000,00), a contribuição descontada da segurada pela
empresa Alfa seria de R$550,00 (que corresponde a 11% x R$5.000,00). Na empresa
Delta (mantendo-se a remuneração de R$1.000,00), a contribuição descontada seria de
R$20,88 (que corresponde a 11% x R$189,82). Ou seja, a empresa Delta descontaria a
contribuição da segurada sobre o valor que faltava para atingir o teto de R$5.189,82.

[...]

Exemplo:
Pedro, contribuinte individual, prestou serviço para a empresa Beta S.A. recebendo
uma remuneração de R$700,00. Este foi o único serviço prestado por Pedro durante
o mês de abril de 2016. Neste caso, a empresa descontará da remuneração de
Pedro a quantia de R$77,00 (que corresponde a 11% x R$700,00), sendo obrigada
a recolher o valor descontado, juntamente com a contribuição a seu cargo, até o
dia 20/05/2016. Pedro terá de recolher, por iniciativa própria, até o dia
15/05/2015, a contribuição de R$36,00 (que corresponde a 20% de R$180,00)
para complementar sua contribuição mensal.

Página 398 – Alterar o verde.

Exemplo 1:
Um contribuinte individual, durante o mês de março de 2016, prestou serviços a
uma missão diplomática, e recebeu pelo trabalho o valor de R$2.000,00. Sua
contribuição, incluindo a dedução permitida por lei, será de:
• Contribuição do segurado (sem dedução) = R$400,00 (que corresponde a 20%
de 2.000,00).
• Contribuição da missão diplomática = R$400,00 (que corresponde a 20% de
2.000,00).
• Possibilidade de dedução = R$180,00 (que corresponde a 45% de 400,00).
• Limite de dedução = R$180,00 (que corresponde a 9% de 2.000,00).
• Contribuição do segurado = R$220,00 (que corresponde a R$400,00 –
R$180,00).
Obs.: Neste caso, o salário de contribuição foi de R$2.000,00.

Exemplo 2:
Um contribuinte individual (um eletricista, por exemplo) prestou serviço a outro
contribuinte individual (um médico, por exemplo, em seu consultório particular) e
recebeu uma remuneração de R$10.000,00.
• Neste caso, o salário de contribuição do eletricista é R$5.189,82.
• Contribuição do segurado (sem dedução) = R$1.037,96 (que corresponde a 20%
de R$5.189,82).
• Contribuição patronal do médico (contribuinte individual equiparado a empresa)
= R$2.000,00 (que corresponde a 20% de 10.000,00).
• Dedução (sem aplicação do limite máximo) = R$900,00 (que corresponde a 45%
de 2.000,00).
• Limite máximo da dedução = R$467,08 (que corresponde a 9% x 5.189,82).
• Contribuição do segurado = R$570,88 (que corresponde a R$1.037,96 –
R$467,08).

Página 403 – Alterar o verde.

Exemplo:
No mês de março de 2016, o segurado Joaquim, na condição de empregado da
Construtora Edifica Ltda., recebeu uma remuneração de R$4.000,00. No mesmo
mês, Joaquim prestou um serviço eventual à empresa Moda Moderna Ltda.,
recebendo uma remuneração de R$2.500,00. Em relação à empresa Moda
Moderna, Joaquim é considerado contribuinte individual. Neste caso, a contribuição
descontada do segurado ocorre da seguinte forma: a Construtora Edifica desconta
R$440,00 (que corresponde a 11% de 4.000,00); a Moda Moderna desconta
R$130,88 (que corresponde a 11% de 1.189,82).
Se na Construtora Edifica Ltda., a remuneração de Joaquim tivesse sido de
R$7.000,00 (em vez de R$4.000,00), em relação à remuneração recebida da empresa
Moda Moderna, o segurado não sofreria desconto de contribuição, porque na condição de
empregado ele já teria atingido o limite máximo do salário de contribuição.

Páginas 407 a 408 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

Direito à
Aposentadoria Base de
Situação Alíquota
por tempo de cálculo
contribuição
Salário-de-
contribuição,
respeitados os
Com direito Regra geral 20%
limites de
R$880,00 a
R$5.189,82.7
Um salário
Regra geral 11%
mínimo.
Segurado facultativo
sem renda própria que
se dedique
Sem direito exclusivamente ao
Um salário
trabalho doméstico no 5%
mínimo.
âmbito de sua
residência, desde que
pertencente a família
de baixa renda.

Se o segurado facultativo desejar ter direito à aposentadoria por tempo de


contribuição, a sua contribuição será de 20% sobre o seu salário de contribuição (Lei

7 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


8.212/91, art. 21, caput). Para o segurado facultativo, o salário de contribuição é o valor
por ele declarado, observado o limite máximo de R$5.189,82 e o limite mínimo de um
salário mínimo mensal (atualmente, R$880,00).

Página 415 – Excluir o vermelho; acrescentar o azul.

Em relação aos cargos de direção existentes nas cooperativas (de trabalho ou de


produção), desde que pelo seu exercício venham a ser remunerados, qualquer que seja o
nome dado a essa remuneração, se pro-labore ou honorários, estão sujeitos à incidência
de contribuições previdenciárias patronais, mesmo que essa função, nessas
circunstâncias, seja exercida por cooperados. Seguindo essa linha de raciocínio, o STJ tem
entendido que é devida a incidência de contribuição previdenciária em face do pagamento
realizado aos membros do Conselho Administrativo e Fiscal das Sociedades Cooperativas
a título de cédula de presença, tendo em vista a natureza remuneratória da referida
verba.8
Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor
autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo
rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, como operador de trator,
máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a
20% do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado
(Lei 8.212/91, art. 28, § 11). Assim, quando uma empresa contratar um desses
contribuintes individuais, a base de cálculo da contribuição será de 20% do valor do frete.
Quando o contribuinte individual for um transportador rodoviário autônomo, a base
de cálculo da contribuição será de 20% do valor do frete (RPS, art. 201, §4º).

Exemplo:
A empresa contrata um transportador rodoviário autônomo (contribuinte
individual) e paga R$1.000,00 pelo frete. Neste caso, considera-se como
remuneração do condutor, o valor de R$200,00 (que corresponde a 20% de
1.000,00) que no caso, será a base de cálculo da contribuição da empresa. Assim,
a contribuição previdenciária da empresa será de R$40,00 (que corresponde a 20%
de 200,00).

Página 424 – Alterar o verde.

8 STJ, AgRg no AREsp 188083 / MG, Rel. Min. Benedito Gonçalves, 1ª Turma, DJe 08/10/2012.
Exemplo:
No mês de março de 2016, o resumo da folha de pagamento dos segurados que
prestaram serviço à empresa Alfa Industrial Ltda. foi o seguinte:

Nome do segurado Categoria previdenciária Remuneração

Joaquim Segurado empregado R$1.000,00

Rosana Segurada empregada R$2.000,00

Mateus Contribuinte individual R$7.000,00

Página 425 – Alterar o verde.

Agora, vamos calcular as contribuições previdenciárias, levando-se em


consideração que: (a) o grau de risco de acidente do trabalho desta empresa é grave; (b)
o FAP da empresa é igual a 1,2773; (c) o empregado Joaquim exerce atividade com
exposição a agentes nocivos, tendo direito à aposentadoria especial aos 25 anos de
trabalho; (d) Rosana não está exposta a agentes nocivos; e (e) Mateus é o sócio-gerente
da empresa, recebendo os R$7.000,00 a título de pro-labore:

Contribuição da empresa
incidente sobre a remuneração
Total a
do segurado Contribuição
recolher
Segurado descontada
(empresa +
Para a do segurado
Para o RAT segurado)
Seguridade
(antigo SAT)
Social

9,8319% x
Joaquim 20% x 1.000,00 8% x 1.000,00 378,32
1.000,00

3,8319% x
Rosana 20% x 2.000,00 9% x 2.000,00 656,64
2.000,00

Mateus 20% x 7.000,00 0,00 11% x 1.970,88


5.189,82

TOTAL R$2.000,00 R$174,96 R$830,88 3.055,84

A empresa Alfa Industrial Ltda. recolherá aos cofres da Previdência Social, até o
dia 20/04/2016, o valor de R$3.055,84. Ressalte-se que, neste valor, estão incluídas a
parcela da contribuição a cargo da empresa e a parcela que foi descontada dos segurados.

Páginas 427 a 430 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

2.3.2.7 Desoneração da folha de pagamento

Neste item, trataremos da desoneração da folha de pagamento promovida pelos


artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011.
Em substituição às contribuições previdenciárias previstas nos incisos I e III do art.
22 da Lei 8.212/91, as empresas descritas no quadro a seguir contribuirão da seguinte
forma:

Empresa Alíquota Base de Cálculo

a) empresas que prestam os serviços de tecnologia da


informação (TI) e tecnologia da informação e
comunicação (TIC);
b) empresas que prestam serviços de call center e que
exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou
projeto de circuitos integrados; Valor da receita
c) empresas do setor hoteleiro enquadradas na bruta, excluídas as
subclasse 5510-8/01 da Classificação Nacional de vendas canceladas
2%
Atividades Econômicas (CNAE 2.0). e os descontos
d) as empresas de transporte rodoviário coletivo de incondicionais
passageiros, com itinerário fixo, municipal, concedidos.
intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes
4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0.
e) as empresas do setor de construção civil,
enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE
2.0;
f) as empresas de transporte ferroviário de passageiros,
enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da
CNAE 2.0;
g) as empresas de transporte metroferroviário de
passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da
CNAE 2.0;
h) as empresas de construção de obras de
infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429
e 431 da CNAE 2.0.

As empresas que fabricam os produtos classificados na


TIPI, aprovada pelo Decreto 7.660/2011, nos códigos 1%
referidos no anexo I da Lei 12.546/2011.

A desoneração da folha de pagamento aqui estudada ampara-se nos §§9º e 13 do


art. 195 da Constituição Federal, que estabelecem o seguinte:

§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter


alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da
utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural
do mercado de trabalho.
[...]
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições
incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não cumulativas.
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual,
total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente
sobre a receita ou o faturamento.

A contribuição previdenciária prevista no art. 195, I, “a”, da Constituição Federal é


a do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidente
sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.
De acordo com o §13 do art. 195 da Constituição Federal, esta contribuição pode ser
substituída, de forma gradual, total ou parcial, pela incidente sobre a receita ou o
faturamento. Foi exatamente isso o que foi feito pelos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011.
Para efeito da contribuição aqui estudada, consideram-se serviços de TI e TIC:
análise e desenvolvimento de sistemas; programação; processamento de dados e
congêneres; elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;
licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; assessoria e
consultoria em informática; suporte técnico em informática, inclusive instalação,
configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e
planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
Todavia, não contribuirão nos moldes aqui estudados as empresas que exerçam
exclusivamente as atividades de representante, distribuidor ou revendedor de programas
de computador.
Como visto no quadro supra, as empresas que fabricam os produtos classificados
no anexo I da Lei 12.546/2011 contribuirão para a previdência social com 1% sobre o
valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos. O referido anexo relaciona 437 códigos da TIPI (Tabela de Incidência do
Imposto sobre Produtos Industrializados), referentes a diversos produtos, dentre os quais
podemos destacar a fabricação de matérias têxteis e suas obras, plásticos e suas obras,
calçados, chapéus, vidros para automóveis, espelhos retrovisores para veículos, tubos de
ferro ou aço, chaves de fenda, fechaduras para automóveis, placas de metal, reatores
nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, motores e geradores
elétricos, lanternas elétricas portáteis, tratores, veículos automóveis para transporte de
dez pessoas ou mais, carroçarias para os veículos automóveis, partes e acessórios dos
veículos automóveis, helicópteros, aviões, veículos espaciais, embarcações e estruturas
flutuantes, colchões, botões e fechos-ecler.
Saliente-se que as contribuições tratadas neste tópico (de 1% ou 2% sobre o valor
da receita bruta) substitui apenas duas contribuições previdenciárias patronais: (a) a
incidente sobre a remuneração de empregado e trabalhador avulso (prevista no inciso I
do art. 22 da Lei 8.212/91); e (b) a incidente sobre a remuneração de contribuinte
individual (prevista no inciso III do art. 22 da Lei 8.212/91).
Assim, em relação ao RAT (art. 22, II, da Lei 8.212/91) e à contribuição sobre
serviços prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho (art. 22,
IV, da Lei 8.212/91), as empresas mencionadas neste tópico seguem a regra geral.
No caso de empresas que, além das atividades previstas nos arts. 7º e 8º da Lei
12.546/2011, também se dedicam a outras atividades, o cálculo da contribuição
obedecerá:

I – à forma descrita neste tópico, quanto à parcela da receita bruta correspondente


às atividades referidas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011; e
II – ao disposto no art. 22 da Lei nº 8.212/91, reduzindo-se o valor da contribuição
a recolher ao percentual resultante da razão entre a receita bruta de atividades não
relacionadas aos serviços de que tratam os arts. 7º e 8º da Lei
nº 12.546/2011 e a receita bruta total.

Imagine, por exemplo, uma empresa que tem receita bruta total de R$10 milhões,
sendo R$7 milhões oriundas de confecção de vestuários de malha (capítulo 61 da TIPI), e
R$3 milhões de outras atividades, que não são beneficiadas pelos arts. 7º e 8º da Lei
12.546/2011. Nesse caso, a contribuição previdenciária patronal será calculada da
seguinte forma: (a) sobre R$7 milhões incidirá a alíquota de 1%; e (b) sobre 30% do total
da remuneração de empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais incidirá
a alíquota de 20%.
Para as empresas mencionadas neste tópico (relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei
12.546/2011), exclui-se da base de cálculo das contribuições a receita bruta de
exportações.
A data de recolhimento das contribuições será até o dia 20 (vinte) do mês subsequente
ao da competência.
No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos neste
tópico, mediante cessão de mão de obra, na forma definida pelo art. 31 da Lei 8.212/91,
a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de
prestação de serviços (Lei 12.546/2011, art. 7º, §6º).

2.3.2.7.1 Desoneração da folha de pagamento a partir de 01/12/2015

A Lei 13.161, de 31 de agosto de 2015, deu uma nova redação aos artigos 7º e 8º
da Lei 12.546/2011. Mas essa nova redação somente entrará em vigor a partir do dia
01/12/2015 (Lei 13.161/2015, art. 7º, I).
A principal mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 é que a
desoneração passará a ser facultativa. Ou seja, as empresas beneficiadas pela
desoneração da folha de pagamento terão o direito de escolher se querem contribuir sobre:
(a) o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais
concedidos; ou (b) a folha de pagamento, na forma prevista nos incisos I e III do art. 22
da Lei 8.212/91.
A opção pela tributação substitutiva prevista nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011
será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta
relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja
receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário. Excepcionalmente,
para o ano de 2015, a opção por essa tributação substitutiva será manifestada mediante
o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa a novembro de 2015,
ou à primeira competência subsequente para a qual haja receita bruta apurada, e será
irretratável para o restante do ano. No caso de empresas que contribuem simultaneamente
com as contribuições previstas nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011, a opção valerá para
ambas as contribuições, e não será permitido à empresa fazer a opção apenas com relação
a uma delas. Para as empresas do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412,
432, 433 e 439 da CNAE 2.0, a opção dar-se-á por obra de construção civil e será
manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta relativa
à competência de cadastro no CEI ou à primeira competência subsequente para a qual
haja receita bruta apurada para a obra, e será irretratável até o seu encerramento.
Outra mudança que será introduzida pela Lei 13.161/2015 diz respeito a alterações
nos valores das alíquotas.
A base de cálculo continuará sendo o valor da receita bruta, excluídos as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. As alíquotas que incidirão sobre essa
base de cálculo serão as seguintes:
A Lei 13.161, de 31 de agosto de 2015, deu uma nova redação aos artigos 7º e 8º
da Lei 12.546/2011. Essa nova redação entrou em vigor no dia 01/12/2015. A principal
mudança introduzida pela Lei 13.161/2015 foi que a desoneração passou a ser facultativa.
Ou seja, agora as empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento têm o
direito de escolher se querem contribuir sobre: (a) o valor da receita bruta, excluídos as
vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos; ou (b) a folha de pagamento,
na forma prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91.
Caso opte por recolher suas contribuições previdenciárias sobre o valor da receita
bruta, excluídos as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, a
empresa beneficiada pela desoneração da folha de pagamento deixa de recolher as
contribuições previdenciárias prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91, que
são as seguintes:

I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a
qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos
que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a
sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e
os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador
de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa.
[...]
III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer
título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem
serviços;
A opção pela tributação substitutiva prevista nos arts. 7º e 8º da Lei 12.546/2011
será manifestada mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a receita bruta
relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a qual haja
receita bruta apurada, e será irretratável para todo o ano-calendário (Lei 12.546/2011,
art. 9º, § 13).
Poderão contribuir sobre o valor da receita bruta, excluídos as vendas canceladas
e os descontos incondicionais concedidos, em substituição às contribuições previstas nos
incisos I e III do art. 22 da Lei 8.212/91:

Empresas Alíquota

a) que prestam serviços de tecnologia da informação (TI) e tecnologia da


informação e comunicação (TIC);
b) que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de
circuitos integrados;
c) do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da
4,5%
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0;
d) do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e
439 da CNAE 2.0;
e) de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos
421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0.

a) de call center;
b) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,
municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1
da CNAE 2.0; 3%
c) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses
4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
d) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na
subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0.

a) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo,


municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal,
interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1
2%
da CNAE 2.0;
b) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses
4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
c) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na
subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0.

a) de transporte aéreo de carga;


b) de transporte aéreo de passageiros regular;
c) de transporte marítimo de carga na navegação de cabotagem;
d) de transporte marítimo de passageiros na navegação de cabotagem;
e) de transporte marítimo de carga na navegação de longo curso;
f) de transporte marítimo de passageiros na navegação de longo curso;
g) de transporte por navegação interior de carga;
h) de transporte por navegação interior de passageiros em linhas
regulares;
i) que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de
contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e
1,5%
5231-1 da CNAE 2.0;
j) de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da
CNAE 2.0;
k) de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da
CNAE 2.0; e
l) jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata
a Lei no 10.610, de 20 de dezembro de 2002, enquadradas nas classes
1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e
6319-4 da CNAE 2.0.
m) que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 6309.00,
64.01 a 64.06 e 87.02, exceto 8702.90.10.

Que fabricam os produtos classificados na TIPI nos códigos 02.03,


0206.30.00, 0206.4, 02.07, 02.09, 02.10.1, 0210.99.00, 03.03, 03.04,
1%
0504.00, 05.05, 1601.00.00, 16.02, 1901.20.00 Ex 01, 1905.90.90 Ex
01 e 03.02, exceto 0302.90.00.

a) de manutenção e reparação de aeronaves, motores, componentes e


equipamentos correlatos;
b) de navegação de apoio marítimo e de apoio portuário.
c) de manutenção e reparação de embarcações; 2,5%
d) de varejo que exercem as atividades listadas no Anexo II da Lei
12.546/2011;
e) que fabricam os produtos classificados na TIPI, nos códigos referidos
no Anexo I da Lei 12.546/2011 (ressalvados os códigos enquadrados nas
alíquotas de 1,5% e 1%).

Página 441 a 442 – Excluir o vermelho; Alterar o verde.

VI – Empresas que prestam os serviços de tecnologia da informação (TI) e tecnologia


da informação e comunicação (TIC); Empresas que prestam serviços de call center e
que exercem atividades de concepção, desenvolvimento ou projeto de circuitos
integrados; e Empresas do setor hoteleiro enquadradas na subclasse 5510-8/01 da
CNAE 2.0. Empresas de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário
fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e
internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0; Empresas do setor
de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0;
empresas de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-
4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0; as empresas de transporte metroferroviário de
passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0; empresas de
construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da
CNAE 2.0.

Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT

Total das remunerações pagas, devidas ou


(1%, 2% ou 3%)
creditadas aos segurados empregados e -
X FAP
trabalhadores avulsos.

Valor da receita bruta, excluídas as vendas


canceladas e os descontos incondicionais 2% -
concedidos.

Valor bruto da nota fiscal ou fatura de


prestação de serviços, relativamente a
serviços que lhe são prestados por 15% -
cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho.
VII – As empresas que fabricam os produtos classificados na TIPI, aprovada pelo Decreto
7.660/2011, nos códigos referidos no anexo I da Lei 12.546/2011.

Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT

Total das remunerações pagas, devidas ou


(1%, 2% ou 3%)
creditadas aos segurados empregados e -
X FAP
trabalhadores avulsos.

Valor da receita bruta, excluídas as vendas


canceladas e os descontos incondicionais 1% -
concedidos.

Valor bruto da nota fiscal ou fatura de


prestação de serviços, relativamente a
serviços que lhe são prestados por 15% -
cooperados por intermédio de cooperativas
de trabalho.

VI – Microempreendedor individual – MEI

Alíquotas
Base de cálculo
Seguridade social RAT

Salário de contribuição do empregado que lhe


3% -
presta serviço.

Página 443 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.
O salário-família é devido ao empregado com salário de contribuição de até
R$1.212,64.9

Páginas 444 a 446 – Excluir o vermelho. Acrescentar o azul.

2.3.3 Contribuição previdenciária do empregador doméstico

De acordo com o art. 34 da Lei Complementar 150/2015, o Simples Doméstico


assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos
seguintes valores:

I – 8% a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado


doméstico, nos termos do art. 20 da Lei 8.212/91;
II – 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo
do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei 8.212/91;
III – 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes
do trabalho;
IV – 8% de recolhimento para o FGTS;
V – 3,2%, na forma do art. 22 desta Lei; e
VI – imposto sobre a renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7º da Lei
7.713/88, se incidente.

O empregador doméstico é obrigado a recolher os valores acima, juntamente com


a contribuição que desconta do empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da
competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário
naquele dia (LC 150/2015, art. 35 Lei 8.212/91, art. 30, V c/c § 2º, II).
O inciso I do art. 34 da LC 150/2015 refere-se à contribuição que o empregador
doméstico descontará do segurado empregado doméstico. Essa contribuição, como visto
anteriormente, corresponde a 8%, 9% ou 11% sobre o salário de contribuição do
segurado.
Os valores previstos nos incisos IV a VI do art. 34 da LC 150/2015 não se referem
a contribuições previdenciárias.
As contribuições previdenciárias patronais, a cargo do empregador doméstico, são
as previstas nos incisos II e III do art. 34 da Lei Complementar 150/2015. Assim, as
contribuições previdenciárias a cargo do empregador doméstico são as seguintes:

9 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


a) 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo do
empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei 8.212/91;
b) 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do
trabalho.

Quando trata da contribuição patronal do empregador doméstico, o art. 34, II, da


Lei Complementar 150/2015, faz referência expressa ao art. 24 da Lei 8.212/91. A base
de cálculo da contribuição previdenciária do empregador doméstico, prevista no art. 24 da
Lei 8.212/91, é o salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço. Isso nos
permite inferir, em uma perspectiva sistemática, que a base de cálculo da contribuição
previdenciária a cargo do empregador doméstico é o salário de contribuição do empregado
doméstico a seu serviço. Assim, podemos resumir as contribuições previdenciárias a cargo
do empregador doméstico por meio do seguinte quadro:

De acordo com o art. 24 da Lei 8.212/91, a contribuição do empregador doméstico


incidente sobre o salário de contribuição do empregado doméstico a seu serviço é de:

I - 8% (oito por cento); e


II - 0,8% (oito décimos por cento) para o financiamento do seguro contra acidentes
de trabalho.

Contribuições previdenciárias do empregador doméstico

Destinação Alíquota Base de cálculo

Para a seguridade social 8%


Salário de contribuição do
Para financiamento do empregado doméstico a
seguro contra acidentes do 0,8% seu serviço
trabalho

O empregador doméstico é obrigado a recolher os valores acima, juntamente com


a contribuição que desconta do empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte ao da
competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário
naquele dia (Lei 8.212/91, art. 30, V c/c § 2º, II).

Exemplo:
Anderlaine trabalha como empregada doméstica na residência de Kerolaine. No
mês de fevereiro de 2016, a remuneração mensal de Anderlaine foi de R$7.000,00.
Nesse caso, incidiram as seguintes contribuições previdenciárias:

I - Contribuições previdenciárias a cargo da empregadora doméstica:


a) 8% X 5.189,82 = 415,19
b) 0,8% X 5.189,82 = 41,52
II - Contribuição descontada da empregada doméstica = 11% X 5.189,82 = 570,88

No caso em tela, a empregadora doméstica ficou obrigada a recolher aos cofres da


Previdência Social, até o dia 07/03/2016, o valor de R$1.027,59 (que corresponde
à soma das contribuições da empregadora com a da empregada).

As contribuições previdenciárias a cargo do empregador doméstico e a descontada


do empregado doméstico que lhe presta serviço são recolhidas mediante documento único
de arrecadação do Simples Domestico, juntamente com os demais encargos do
empregador doméstico. De acordo com o art. 34 da Lei Complementar 150/2015, o
Simples Doméstico assegurará o recolhimento mensal, mediante documento único de
arrecadação, dos seguintes valores:

I - 8% a 11% de contribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado


doméstico, nos termos do art. 20 da Lei 8.212, de 24 de julho de 1991;
II - 8% de contribuição patronal previdenciária para a seguridade social, a cargo
do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei 8.212, de 24 de julho de
1991;
III - 0,8% de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do
trabalho;
IV - 8% de recolhimento para o FGTS;
V - 3,2% destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do
emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador; e
VI - imposto sobre a renda retido na fonte de que trata o inciso I do art. 7º da Lei
7.713, de 22 de dezembro de 1988, se incidente.
O empregador doméstico fornecerá, mensalmente, ao empregado doméstico cópia
do documento de arrecadação do Simples Doméstico.

Página 455 – Alterar o verde.

Limites
Segurado Conceito de salário de contribuição
Mínimo Máximo

A remuneração auferida em uma ou


O piso salarial
mais empresas, assim entendida a
legal ou
totalidade dos rendimentos pagos,
normativo da
devidos ou creditados a qualquer título,
categoria ou,
durante o mês, destinados a retribuir o
inexistindo
trabalho, qualquer que seja a sua
piso salarial,
forma, inclusive as gorjetas, os ganhos
Empregado e o salário
habituais sob a forma de utilidades e os
trabalhador mínimo,
adiantamentos decorrentes de reajuste
avulso tomado no
salarial, quer pelos serviços
seu valor
efetivamente prestados, quer pelo
mensal, diário
tempo à disposição do empregador ou
ou horário,
tomador de serviços, nos termos da lei R$5.189,82
conforme o
10
ou do contrato ou, ainda, de convenção
ajustado e o
ou acordo coletivo de trabalho ou
tempo de
sentença normativa
trabalho
efetivo
A remuneração registrada na carteira
Empregado durante o
profissional e/ou na Carteira de
doméstico mês
Trabalho e Previdência Social

A remuneração auferida em uma ou


O salário
Contribuinte mais empresas ou pelo exercício de sua
mínimo
individual atividade por conta própria, durante o
mensal
mês
(atualmente,
R$880,00)
Facultativo O valor por ele declarado

10 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


Página 496 – Alterar o verde.

O salário mínimo é estabelecido em valor mensal, diário e horário. Conforme


estabelece o caput do art. 1º do Decreto 8.618/2015, “a partir de 1º/01/2016, o salário
mínimo será de R$880,00”. O parágrafo único do art. 1º determina que “em virtude do
disposto no caput, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$29,33 e o seu valor
horário a R$4,00”.

Página 499 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul.

O empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição do segurado


empregado doméstico a seu serviço e recolhê-la, assim como a parcela a seu cargo,
cabendo-lhe durante o período da licença-maternidade da empregada doméstica apenas
o recolhimento da contribuição a seu cargo (RPS, art. 216, VIII). Estas contribuições
devem ser recolhidas até o dia sete do mês seguinte, prorrogando-se o vencimento para
o dia útil subsequente quando não houver expediente bancário no dia sete ou até o dia
útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia.

Página 622 – Alterar o verde.


Alterar apenas a nota de rodapé.

c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel de valor superior ao


estabelecido periodicamente mediante Portaria, incorporado ao ativo permanente
da empresa;11 e

Página 647 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

11 A partir de 1º/01/2016, esse valor é de R$53.574,85 (Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016).


b) a folha de pagamento mensal não ultrapasse o valor de R$1.510,00, sendo este
valor reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos
benefícios da Previdência Social. Atualmente, para que se aplique o disposto no
§3º do art. 337-A do CP, a folha de pagamento mensal não pode ultrapassar a
R$4.581,79.12

Página 659 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

Por infração a qualquer dispositivo das Leis 8.212/91, 8.213/91 e 10.666/2003,


para a qual não haja penalidade expressamente cominada, fica o responsável sujeito a
multa variável de R$2.143,04 a R$214.301,53, conforme a gravidade da infração (RPS,
art. 283).13

1 Valores das multas

I. a partir de R$2.143,04 nas seguintes infrações:

Página 660 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

II - a partir de R$21.430,11 nas seguintes infrações:

[...]

e) deixar o servidor, o serventuário da Justiça ou o titular de serventia extrajudicial


de exigir a apresentação do documento comprobatório de inexistência de débito na
alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel incorporado ao ativo
permanente da empresa, de valor superior a R$53.574,85;14

12 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


13 Os valores das multas previstas neste capítulo foram atualizados, a partir de 1º/01/2016, pela
Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
14 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
Página 666 – Alterar o verde.
ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

Multa: pelo descumprimento dessas obrigações será aplicada multa de R$281,94 a


R$28.195,50, para cada competência em que tenha havido a irregularidade (RPS, art.
287, caput).15

[...]

Multa: o descumprimento desta obrigação sujeitará a instituição financeira à multa


de R$62.656,64 (RPS, art. 287, parágrafo único, I).16

Página 667 – Alterar o verde.


ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

b) Exigência de CND
A instituição financeira é obrigada a exigir das empresas com as quais tenham
efetuado operações de crédito que envolvam os mesmos recursos enumerados no item
anterior.
Multa: O descumprimento desta obrigação sujeitará a instituição financeira à multa
de R$313.283,20 (RPS, art. 287, parágrafo único, II).17

[...]

1.7. Demais infrações

As demais infrações a dispositivos da legislação, para as quais não haja penalidade


expressamente cominada, sujeitam o infrator à multa de R$2.143,04 (RPS, art. 283, §
3º).18

15 Valores atualizados, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


16 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
17 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
18 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.
Página 668 – Alterar o verde.
ATENÇÃO: alterar também a nota de rodapé.

d) A multa será elevada em três vezes a cada reincidência no mesmo tipo de


infração, e em duas vezes em caso de reincidência em infrações diferentes,
observados os valores máximos de R$214.301,5319 e, no caso de acidente de
trabalho, o limite máximo do salário de contribuição por acidente que tenha deixado
de comunicar dentro do prazo.

Página 699 – Alterar o verde.

2. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de


R$10.000,00, que tenha ingressado no serviço público até a data da instituição da
FUNPRESP, e que a ela tenha aderido, contribuirá para o RPPS da União com 11%
de R$5.189,82.
3. Um servidor federal ocupante de cargo efetivo, com remuneração mensal de
R$10.000,00, que tenha ingressado no serviço público depois da data da instituição
da FUNPRESP, contribuirá para o RPPS da União com 11% de R$5.189,82,
independentemente de ter aderido ou não à FUNPRESP.

Página 702 – Alterar o verde.

Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas


pelo RPPS que superem o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS, com
alíquota igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos (CF, art. 40,
§18). Quando o beneficiário for portador de doença incapacitante, conforme definido pelo
ente federativo e de acordo com laudo médico pericial, a contribuição incidirá apenas sobre
a parcela de proventos de aposentadoria e de pensão que supere o dobro do limite máximo
estabelecido para os benefícios do RGPS (CF, art. 40, §21). Atualmente, o limite máximo
dos benefícios do RGPS é R$5.189,82.

19 Valor atualizado, a partir de 1º/01/2016, pela Portaria MTPS/MF nº 1, de 08/01/2016.


Páginas 706 a 707 – Excluir o vermelho; Acrescentar o azul; Alterar o verde.

3.2 Aposentadoria compulsória

Os servidores abrangidos por RPPS serão aposentados compulsoriamente, com


proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de idade, ou aos 75 anos
de idade, na forma de lei complementar (CF, art. 40, § 1º, II).
Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art.
40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75
anos de idade (CF, ADCT, art. 100).
Ou seja, para os os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais
Superiores e do Tribunal de Contas da União, já está vigorando a aposentadoria
compulsória aos 75 anos de idade.
Para os demais servidores abrangidos por RPPS, a aposentadoria compulsória
continua sendo aos 70 anos de idade. Somente passará para 75 anos depois que entrar
em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição
Federal.
O quadro a seguir apresenta um resumo da aposentadoria compulsória:

Servidor Idade da aposentadoria compulsória

Ministros do STF, dos


Já está vigorando a aposentadoria compulsória aos 75
Tribunais Superiores e do
anos de idade.
TCU

Antes de entrar em vigor a lei


complementar de que trata o inciso II do 70 anos
§ 1º do art. 40 da Constituição Federal.
Demais servidores
abrangidos por RPPS
Depois de entrar em vigor a lei
complementar de que trata o inciso II do 75 anos
§ 1º do art. 40 da Constituição Federal.

De acordo com o art. 2º da Lei Complementar nº 152/2015, serão aposentados


compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75
(setenta e cinco) anos de idade:
I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações;
II - os membros do Poder Judiciário;
III - os membros do Ministério Público;
IV - os membros das Defensorias Públicas;
V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

Na aposentadoria compulsória, não há a exigência de o servidor ter tempo mínimo


de dez anos de exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo. Estes requisitos
são exigidos somente para as aposentadorias voluntárias.
Os proventos da aposentadoria compulsória são calculados de modo proporcional
ao tempo de contribuição.

Exemplo 1:
Joaquim, servidor ocupante de cargo efetivo, amparado por RPPS, completou 75
anos de idade e 15 anos de contribuição. Nesta situação, a sua aposentadoria
compulsória será 15/35 da média aritmética das maiores remunerações,
correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.

Exemplo 2:
Maria, servidora ocupante de cargo efetivo, amparada por RPPS, completou 75
anos de idade e 20 anos de contribuição. Nesta situação, a sua aposentadoria
compulsória será 20/30 da média aritmética das maiores remunerações,
correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência julho
de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência.

Página 720 – Alterar o verde.

Atualmente, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS é


R$5.189,82.

Exemplo 1:
Maria, servidora aposentada pelo RPPS, recebe proventos no valor de R$10.000,00.
Caso venha a falecer, a pensão por morte que Maria deixará para o conjunto de
seus dependentes será calculada da seguinte forma: 5.189,82 + 70% x (10.000,00
– 5.189,82) = 8.556,95.

Página 728 – Alterar o verde.

Assim, para os servidores públicos federais ocupantes de cargos efetivos que


tiverem ingressado no serviço público a partir do início da vigência do Regime de
Previdência Complementar acima referido, independentemente de sua adesão aos
respectivos planos de benefícios, aplica-se o limite máximo estabelecido para os benefícios
do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) às aposentadorias e pensões a serem
concedidas pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União. Para os que já
tinham ingressado no serviço público antes da vigência da Funpresp, o teto do RGPS
somente será aplicado mediante sua prévia e expressa opção (CF, art. 40, §16).
Atualmente, o teto dos benefícios do RGPS é R$5.189,82.

Página 771 – Alterar o verde.

Embora o texto constitucional não determine expressamente, é óbvio que para


aquele servidor que tiver seus proventos de aposentadoria e pensão limitados ao teto do
RGPS, a base de cálculo de sua contribuição ao RPPS também obedecerá ao mesmo teto
(atualmente, R$5.189,82).
Sendo assim, suponhamos um servidor ocupante de cargo efetivo que receba uma
remuneração mensal de 10.000 reais e tenha ingressado no serviço público após a
instituição da Previdência Complementar Pública. Esse servidor contribuirá para o RPPS
sobre R$5.189,82 (teto do RGPS). Mediante adesão facultativa, contribuirá para a
Previdência Complementar Pública sobre R$4.810,18 (parcela da remuneração que excede
ao teto do RGPS). Caso não tenha aderido à Previdência Complementar, contribuirá
somente para o RPPS sobre R$5.189,82.

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