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SUMÁRIO:
Aula 05 - A Pele 27
Aula 13 – Gastroenterites 51
Aula 18 - Gestação 76
Aula 19 - Parto 80
Aula 24 – Amamentação 99
AULA 01:
Auxiliar Veterinária
No caso de
exposições além da
tosa da raça,
preparar os animais
para entrada na
pista incluindo seu
adestramento
(comportamento).
Abaixo
seguem outras
atividades que
podem ser realizadas
pelo auxiliar
veterinário dentro da
rotina de uma clínica
veterinária:
24. Recolher o material utilizado (instrumentos) para limpeza e preparo para as próximas
cirurgias;
25. Separar materiais descartáveis, tais como seringas, agulhas, escalpes, dentre outros,
dando o destino adequado para cada um;
NO BRASIL
Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, nossa cultura científica e
literária recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino
superior no Brasil Colônia.
São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a
de Engenharia Politécnica (1874).
Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o
Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de
Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista
Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade
semelhante no País.
Entretanto, somente no início deste século, já sob regime republicano, nossas
autoridades decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária
no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército, pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de
1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária,
através do Dec. nº 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio
de Janeiro.
Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregação Beneditina Brasileira do
Mosteiro de São Bento, através do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criação de uma
instituição destinada ao ensino das ciências agrárias, ou seja, Agronomia e Veterinária.
As escolas teriam como padrão de ensino as clássicas escolas agrícolas da Alemanha, as
"Landwirschaf Hochschule".
No dia 1º de julho de 1914, eram inaugurados, oficialmente, os curso de
Agronomia e Veterinária. Todavia, por ocasião da realização da terceira sessão da
Congregação, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina
Veterinária, um Farmacêutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia
solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de "portador de outro diploma do
curso superior". A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar
dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os
conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos (quatro) anos
regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24ª sessão da Congregação, recebia o
grau de Médico Veterinário o senhor DIONYSIO MEILLI, primeiro Médico Veterinário
formado e diplomado no Brasil.
Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24
Veterinários. Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por
ordem do Abade D. Pedro Roeser.
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a DRA. NAIR
EUGENIA LOBO, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária,
hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada
(animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico JOÃO MONIZ BARRETO DE
ARAGÃO, fundador da Escola de Veterinária do Exército, em 1917, no Rio de Janeiro, e
cognominado PATRONO DA VETERINÁRIA MILITAR BRASILEIRA, cuja comemoração
se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército
(17/06/1914).
(Informações extraídas de artigos do Médico Veterinário e Historiador Percy
Infante Hatschbach)
ANOTAÇÕES
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AULA 2:
O Cão:
Classificação zoológica:
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoros
Família: Canídeos
Gênero: Canis
Espécie: Canis familiaris - cão
doméstico
Origem:
A origem do cão doméstico baseia-se em suposições, por se tratar de ocorrências
de milhares de anos, cujos crescentes estudos mudam em ambiente e datação dos fósseis.
Uma das teorias aponta para um início anterior ao processo de domesticação,
apresentando a separação de lobo e cão há cerca de 135 000 anos, sob a luz dos
encontrados restos de canídeos com uma morfologia próxima à do lobo cinzento,
misturados com ossadas humanas. Outras, cujas cronologias são mais recentes, sugerem
que a domesticação em si começou há cerca de 30 000 anos, os primeiros trabalhos
caninos e o início de uma acentuada evolução entre 15000 e 12 000, e por volta de
20% das raças encontradas atualmente, entre 10 000 e 8000 anos no Oriente Médio. Além
das imprecisões do período, há também discordâncias sobre a origem. Enquanto especula-
se que os cães sejam descendentes de outra variação canídea, as mais aceitáveis são a
descendência direta do lobo cinzento ou dos cruzamentos entre lobos e chacais.
As evidências baseiam-se também em achados arqueológicos, já que foram
encontrados cães enterrados com humanos em posições que sugerem afetividade.
Segundo estes trabalhos de pesquisa, o surgimento das variações teria ocorrido por
seleção artificial de filhotes de lobos-cinzentos e chacais que viviam em volta dos
acampamentos pré-históricos, alimentando-se de restos de comida ou carcaças deixadas
como resíduos pelo caçador-coletor. Os seres humanos perceberam a existência de certos
lobos que se aproximavam mais do que outros e reconheceram certa utilidade nisso, pois
eles alertavam para a presença de animais selvagens, como outros lobos ou grandes
felinos. Mais sedentários devido ao desenvolvimento da agricultura, os seres humanos
então deram um novo passo na relação com os caninos. Eventualmente, alguns
filhotes foram capturados e levados para os acampamentos na tentativa de serem
utilizados. Com o passar dos anos, os animais que, ao atingirem a fase adulta, mostravam-
se ferozes, não aceitando a presença humana, eram descartados ou impedidos de se
acasalar. Deste modo, ao longo do tempo, houve uma seleção de animais dóceis,
tolerantes e obedientes aos seres humanos, aos quais era permitido o acasalamento e
que, quando adultos, eram de grande utilidade, auxiliando na caça e na guarda. Esse
gradual processo, baseado em tentativas e erros, levou eventualmente à criação dos cães
domésticos.
Classificação:
Os cães podem ser classificados em categorias com base no peso e altura, da
seguinte maneira:
Pequeno porte: peso abaixo de 10 kg e altura de 15-40 cm;
Médio porte: peso situado entre 10-20 kg e altura de 25-70 cm;
Grande porte: peso situado entre 30-40 kg e altura de 40-80 cm;
Gigantes: peso acima de 40 kg e altura entre 50-90 cm.
Morfologia:
Basicamente, o corpo do cão é composto pelas seguintes partes:
Raças:
Afghan Hound: Cão de aparência nobre, elegante, forte, de
expressão "oriental" e imponente. Como o próprio nome da
raça sugere, o afghan hound é um galgo de origem afegã,
descoberto pelo mundo ocidental no século XIX. Seu passado
mais remoto, entretanto, é pouco conhecido. A raça possui
cabeça alongada, um stop leve ou inexistente, e a mordedura em
tesoura ou torquês.
Dogue alemão: este maravilhoso gigante é um cão de origem alemã, que hoje em dia é
criado em canis especializados por 'muitos países do
mundo, com grande mérito. O dogue alemão reúne a sua
nobre aparência de constituição robusta e bem delineada,
ferocidade, força e elegância. O dogue alemão destaca-se
por sua cabeça expressiva e não revela nervosismo algum,
nem sequer nas grandes manifestações afetivas. O caráter
do dogue alemão é essencialmente amistoso, afetuoso com
os familiares, em particular com as crianças, esquivo e
desconfiado com estranhos. A pelagem do dogue alemão é
muito curta e espessa, aderente e reluzente. A cauda do
dogue alemão é de comprimento médio e os olhos são
bem enquadrados, de tamanho médio, redondos, o mais
escuros possível, com expressão vivaz e inteligente. O
tamanho mínimo para os exemplares machos da raça dogue alemão é de 80 cm,
medidos sempre a altura da cernelha. As fêmeas devem medir pelo menos 72 cm. É
desejável, entretanto, que esse limite seja superado.
Poodle: Um dos mais famosos cães franceses. É um cão, considerado por especialistas,
dos mais inteligentes. É capaz de aprender com extrema
facilidade, o que o tornou muito difundido em todo o
mundo. Além dessas qualidades, deve-se levar em conta
sua beleza e originalidade. Trata-se na realidade, de um
cão anatomicamente bem constituído e muito gracioso, que
se distingue também, pela sua característica tosa, que o
diferencia de, qualquer outra raça. É um excelente
companheiro. De linhas harmoniosas, o poodle possui
aspecto inteligente, constantemente alerta e ativo. O
poodle é famoso pela fidelidade, aptidão para o
adestramento, obediência, o que faz dele um cão de companhia muito agradável. Seus
olhos têm coloração marrom, âmbar escuro, ou preto.
O Gato:
Classificação Zoológica:
Classe: Mamíferos
Ordem: Carnívoro
Família: Felidae
Gênero: Felis
Espécie: Felissivestriscatus
Origem:
Os gatos domésticos atuais são uma adaptação evolutiva dos gatos selvagens.
Cruzamentos entre diferentes espécimes os tornaram menores e menos agressivos aos
humanos. Os gatos foram domesticados primeiramente no Oriente Médio nas primeiras
vilas agriculturais do Crescente Fértil. Os sinais mais antigos de associação entre homens
e gatos datam de 9 500 anos atrás e foram encontrados na ilha de Chipre.
Quando as populações humanas deixaram de ser nômades, a vida das pessoas passou a
depender substancialmente da agricultura. A produção e
armazenamento de cereais, porém, acabou por atrair
roedores. Foi nesse momento que os gatos vieram a fazer
parte do cotidiano do ser humano. Por possuírem um forte
instinto caçador, esses animais espontaneamente
passaram a viver nas cidades e exerciam uma importante
função na sociedade: eliminar os ratos e camundongos,
que invadiam os silos de cereais e outros lugares onde
eram armazenados os alimentos.
Registros encontrados no Egito, como gravuras, pinturas e estátuas de gatos, indicam que
a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5 000 anos. Elementos
encontrados em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e
considerados animais sagrados. Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da
felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de
Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso que havia leis proibindo
que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um
gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma
forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.
Não tardou para que alguns animais fossem clandestinamente transportados para outros
territórios, fazendo com que' a popularidade dos gatos aumentasse. Ao chegarem à Pérsia
antiga, também passaram a ser venerados e havia a crença de que, quando maltratados,
corria-se o risco de estar maltratando um espírito amigo, criado especialmente para fazer
companhia ao homem durante sua passagem na Terra. Desse modo, ao prejudicar um
gato, o homem estaria atingindo a si próprio.
Raças:
Abissínio:de origem indiana, o abissínio é um gato ativo, ágil,
independente, tímido e inteligente. O abissínio aprende com
facilidade, é muito curioso e sociável com pessoas e também com
outros animais.A marcação da pelagem do abissínio, denominada
ticking, apresenta faixas mais escuras ao longo dos pelos, dando a
impressão de urna pelagem "rajada".
Sphynx: Esta é uma raça de gato que tem uma aparência bem diferente do que as
pessoas estão acostumadas a ver. Com um visual "sem pelos", o Sphynx também se
destaca pelo temperamento amável. Conhecida ainda
como Pelado Canadense, a raça Sphynx é reconhecida
internacionalmente desde 1998. O gato Sphynx se
destaca por ser muito afetuoso, gostar de ser mimado e
por preferir permanecer sempre na presença do dono. O
Sphynx é um gato que desperta curiosidade por onde quer
que passe. A aparência esguia e as rugas ao longo do
corpo, são características marcantes da raça Sphynx,
assim como os olhos e orelhas grandes.
O Sphynx é um gato ativo, afetuoso, bastante apegado ao
dono.
É uma raça leal e, sem dúvida muito inteligente. Os gatos
da raça Sphynx são sociáveis, dóceis, capazes de brincar
sem demonstrarem nenhum traço de agressividade.
ANOTAÇÕES
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AULA 3:
Sistema Locomotor
O Sistema locomotor é composto pelos ossos articulações e músculos do cão e do
gato. As considerações sobre essas três classes de órgãos estão agrupadas de acordo
com as principais divisões do corpo, tronco, cabeça, membro torácico e membro pélvico.
O esqueleto é o conjunto de ossos do corpo do animal, conectados entre si por
meio das articulações, que podem permitir movimentos em até três dimensões, tal como
a articulação entre o crânio e a coluna vertebral, ou articulações que são totalmente fixas,
como acontece com os ossos do crânio. A mobilidade do esqueleto é assegurada pela
contração dos músculos estriados, que por meio de tendões são inseridos nos ossos.
As contrações musculares são comandadas pelos nervos através do sistema
nervoso central, sendo que o cérebro e o cerebelo atuam nos movimentos voluntários e a
medula espinhal comanda os movimentos involuntários, também conhecidos como
reflexos. Os neurônios que tomam parte no comando dos movimentos são designados
por neurônios motores, e os neurônios que conduzem as informações do ambiente até o
sistema nervoso central são designados como sensitivos.
Os ossos possuem diversas funções, tais como:
Proteção de órgãos internos tais como o cérebro e o coração;
Apoio para músculos e sustentação do corpo;
Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo.
O esqueleto do cão:
A coluna vertebral é formada por diferentes tipos de vértebras e estende-se do crânio até a
ponta da cauda. Consiste em uma grande quantidade de ossos separados, as vértebras,
unidos de forma estável, porém não rígida. Desempenha o papel de eixo axial, na qual se inserem
13 costelas, 10 das quais ligadas ao esterno, formando a caixa torácica. O crânio articula-se com a
primeira vértebra cervical em forma de receptáculo, denominada atlas.
O esqueleto do gato:
O gato tem o corpo esbelto e- uma série de capacidades que o tornam fascinante.
Essa ágil criatura tem esqueleto formado por 244 ossos, sendo 27 localizados no rabo que o
ajudam a se equilibrar e a se movimentar. São ossos alongados, esguios e finos, porém com alta
resistência. O gato consegue entrar e sair de espaços apertados graças ao seu rabo e à sua
clavícula que lhe permite movimentar seus ombros para frente e para trás no mesmo ritmo de suas
pernas.
Seu tórax é composto pelo esterno e por 13 pares de costelas, 9 das quais externais. Seu
crânio possui o osso frontal muito curto e é volumoso e globular. As fossas temporais e as órbitas
são muito extensas. Suas mandíbulas são fortes e curtas.
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AULA 4:
A cartilagem é um tecido muito frágil e não renovável caso seja destruído, razão que
explica essa dupla proteção sinovial. Em alguns locais essa cápsula articular está coberta
por um revestimento fibroso e vários ligamentos que reforçam a contenção articular.
Nos gatos, as articulações são flexíveis e móveis, e seus membro são capazes
de efetuar uma rotação completa sem riscos de luxação. O esqueleto é muito flexível
e a cauda pode assumir diversas posições.
Os músculos da cabeça são bem desenvolvidos, complexos e sofrem grande
interligação com os músculos subcutâneos. Os músculos envolvidos com a
mastigação também são muito desenvolvidos.
1. Artrose:
2. Artrite:
É um processo
inflamatório da articulação que
pode ocorrer associada a
diversas patologias articulares.
Podem ter diferentes origens:
sépticas, devido à presença de
um microorganismo no interior
da articulação (a introdução
desse microorganismo pode
ocorrer em situações como
dentadas, por exemplo) ou
estéreis, podendo ser
imunológicas (poliartrites, /por
exemplo) ou não.
A artrite séptica é caracterizada por vermelhidão, calor, tumefação da região e
dor, sinais característicos de um processo inflamatório. Pode ocorrer supressão de
apoios.
Displasia coxo-femoral:
A displasia coxofemoral é a doença ortopédica hereditária mais comum nos
cães. Ela' pode surgir em qualquer raça, mas é mais comum nas raças grandes ou
gigantes, como Rottweillers, Pastores e Filas, e principalmente em animais que tem
um crescimento muito rápido. É caracterizada por desenvolvimento anormal da
articulação coxo-femoral, que tem como conseqüência uma má imbricação do fêmur
na cavidade articular do quadril.
A primeira fase, em que o animal sente muita dor, é observada nos cães no
fim do crescimento. Seus sintomas são: marcha anormal, supressão do apoio do
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AULA 5:
Estrutura da pele
Pode-se distinguir 3 camadas na pele:
1. Epiderme composta por células queratinizadas, cuja espessura varia de
acordo com o tratamento que recebe. Ela responde rapidamente ao
desgaste grosseiro, "como ocorre nos coxins das patas de cães e gatos.
A epiderme não possui vasos sangüíneos, porque se nela houvesse
vasos ficaria mais sujeita a ser "penetrada" por microorganismos. Os
nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos
sangüíneos da derme. A epiderme apresenta várias camadas. A origem
da multiplicação celular é a camada basal. Todas as outras são
constituídas de células cada vez mais diferenciadas que, com o
crescimento basal, vão ficando cada vez mais periféricas, acabando por
descarnar e cair (uma origem importante do pó que se acumula nos
locais onde vivem pessoas ou outros seres vivos).
2. Derme; a derme é um tecido conjuntivo que sustenta a epiderme.
3. Hipoderme é a camada mais profunda, rica em células repletas de
gordura (adipócitos), e faz conexão entre a derme e a fáscia muscular.
Além disso, tem a função de: reservatório energético; isolante térmico;
modelagem da superfície corporal; absorção de choque e fixação dos
órgãos.
Os anexos da pele:
AULA 06
4- Dermatite de Iambedura:
É causada por lambedura repetida das patas, ocorrendo principalmente
em cães de grande porte muito ativos que ficam a sós durante o dia em
casa
Ardor Generalizado
6- Sarnas:
A sarna do cão é uma doença de pele causada por um pequeno ácaro
microscópico chamado Sarcoptesscabiei. O parasita 'cava' túneis nas
camadas mais l profundas da pele causando intensa coceira, o sintoma
mais j conhecido da sarna tanto em humanos como em animais. Mas é í
claro que nem todo prurido (coceira) significa sarna.
Além da coceira, que pode ter tão intensa que faça
com l que o animal pare de comer pelo estresse, a
sarna causa perda i de pelos, descamações e crostas
na cabeça, orelhas e patas, * podendo alastrar-se para
todo o corpo do animal, se não for tratada.
No gato, a sarna é causada por um outro ácaro, o
Notroediscati. Os sintomas são praticamente os
mesmos que nos cães, porém, encontramos lesões
principalmente na cabeça© orelhas.
Ácaro Causador da escabiose
Os animais podem pegar sarna no contato direto com outros cães ou gatos
doentes, ou pelo contato indireto através de cobertores, roupinhas, toalhas, escovas,
etc., contaminados. Por isso, no tratamento
da doença, é importante não apenas tratar o
animal, mas também os objetos usados por
ele, lavando-os com água quente e, se
possível, passando a ferro em temperatura
alta.
Micoses:
Alguns tipos de fungos são os causadores de micoses, tanto no homem
quanto nos animais. Esses fungos podem viver no solo, nas plantas ou na pele.
Mesmo sendo tão facilmente encontrados, os fungos só irão causar micoses na
presença de condições especial como baixa resistência do organismo. Assim, numa
mesma casa com vários animais, um deles pode apresentar micose em vários locais
do corpo e os outros não.
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CENAIC – Centro Nacional Integrado de Cursos Página 32 MÓDULO I
CURSO AUXILIAR VETERINÁRIO
AULA 7:
Sistema nervoso:
As convulsões:
O termo convulsão refere-se ao distúrbio paroxístico
(ataque súbito) involuntário do cérebro, geralmente
manifestando-se como uma atividade muscular
descontrolada.
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AULA 8:
Sistema circulatório:
Sistema Circulatório
O coração:
Divide-se em quatro grandes compartimentos: o átrio direito que recebe o sangue
pobre em oxigênio e envia-o para o ventrículo direito, que o expele em direção aos
pulmões; o átrio esquerdo que recebe o sangue dos pulmões rico em oxigênio envia-o
para o ventrículo esquerdo que por sua vez o expele para as diferentes
zonas do corpo. No adulto o coração é totalmente compartimentado, não
se verificando a mistura entre os sangues rico e pobre em oxigênio, a
passagem pelos diferentes compartimentos processa-se graças a
válvulas que formam um sistema de "portas".
Esquema da Circulação do sangue pelo corpo que ocorre devido ao bombeamento realizado pelo coração
ANOTAÇÕES
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AULA 9:
As artérias e veias:
Artérias são vasos sangüíneos que carregam sangue a partir dos ventrículos do
coração para todas as partes do nosso corpo. Elas se contrastam com as veias, que
carregam sangue em direção aos átrios do coração. A aorta, grande artéria cujo sangue
se apresenta enriquecido em oxigênio, parte da zona esquerda do coração em direção à
zona anterior do animal.
Uma vez chegado ao músculo ou ao órgão, a artéria divide-se num feixe de
arteríolas, artérias que permitem a distribuição do oxigênio e que em troca retiram o
dióxido de carbono. O sangue volta a sair por
vênulas que confluem numa veia de pequeno
calibre. Todas estas pequenas veias partem
então em direção à veia cava cranial na zona
anterior do corpo ou à veia cava caudal na
zona posterior. Estas duas veias trazem o
sangue de volta ao lado direito do coração
que o propulsiona seguidamente, através do
tronco pulmonar, em direção aos pulmões
onde o sangue se liberta do gás carbônico.
Regressa ao coração pelas veias pulmonares
para retomar a aorta: e o círculo encerra-se.
1- Cardiomiopatia dilatada:
A cardiomiopatia dilatada é caracterizada como uma dilatação
ventricular progressiva, com redução de função ventricular esquerda
ou de ambos os lados. Ela não tem causa aparente, sendo definida
por enfermidade hereditária, na maioria das vezes, podendo surgir
também pelo desgaste do coração ao ser sobrecarregado devido a
problemas secundários.
2- Insuficiência mitral:
A insuficiência da válvula mitral é uma
alteração cardíaca grave, causada por um
funcionamento anormal da válvula mitral, que
separa o compartimento superior esquerdo (átrio
esquerdo) do compartimento inferior esquerdo
(ventrículo esquerdo). Cães que sofrem de
insuficiência da válvula mitral mostram dificuldades
ao se exercitar, apresentando uma tosse que
aumenta em freqüência à medida que a doença
progride que poderá chegar a um quadro de
insuficiência cardíaca congestiva e edema
pulmonar. Este problema raramente ocorre em gatos. A degeneração mixomatosa da
válvula mitral ocorre normalmente em animais de porte pequeno e médio, adultos e
idosos. Algumas raças sofrem maior incidência da doença tais como Cocker Spaniel,
Chihuaua, Poodie Miniatura, Pinscher, Fox Terriers, Boston Terriers e Schnauzers
Miniatura. Machos são 50% mais suscetíveis à doença do que fêmeas.
O sangue:
O sangue é um
tecido conjuntivo líquido,
produzido na medula
óssea vermelha, que flui
pelas veias, artérias e
capilares sangüíneos
dos animais vertebrados
e invertebrados. O
sangue é um dos três
componentes do sistema
circulatório, os outros
dois, são o coração e os
vasos sangüíneos. Nele
encontramos o plasma
sangüíneo, responsável
por 66% de seu volume,
além das hemácias, dos
leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua
composição. A maior parte do plasma sangüíneo é composta por água (93%). Nos 7%
restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás
carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.
Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos,
transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células duram
aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.
Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela
defesa de nosso corpo. Eles protegem o organismo contra a invasão de
microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante simples,
podemos dizer que eles são "soldadinhos de defesa".
As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a
coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia). Elas
geralmente agem quando os vasos sangüíneos sofrem danos. Um exemplo simples é o
caso de uma picada de agulha, onde se observa uma pequena e ligeira perda de sangue
que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.
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AULA 10:
O Sistema Respiratório
Afecções respiratórias:
1- Broncopneumonia:
A broncopneumonia é, sem dúvida, o tipo mais
comum de pneumonia vista nos animais domésticos,
ocorrendo na porção mais dianteira dos pulmões devida á
deposição mais acentuada de partículas infecciosas nessa
região.
Os principais sintomas são: dificuldade respiratória,
como aumento da freqüência respiratória, sopro labial (o
lábio levanta quando o cão
expira), tosse curta, dolorosa e
violenta, febre com aumento
irregulares da temperatura,
animal fica abatido e pode
ocorrer comprometimento
cardíaco.
Deve-se evitar deixar o animal em locais secos e
com mudanças bruscas de temperatura, pois tudo isso
acentua a dificuldade respiratória. Caso o cão fique muito
tempo deitado, deve-se procurar vira-lo de vez em quando
para evitar a estagnação de líquidos do mesmo lado dos
pulmões.
2- Paralisia da laringe:
É uma diminuição do orifício da laringe, que provoca dificuldades respiratórias e
respiração ruidosa. A intensidade dos sintomas varia caso a paralisia atinja um lado da
laringe (cão de guarda preso, cirurgia) ou os dois (Buli Terriers, animais braquicefálicos,
idosos ou em caso de origem neurológica. Em alguns casos obtém-se sucesso com
intervenção cirúrgica.
ANOTAÇÕES
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AULA 11:
O sistema digestivo
O sistema digestivo ou
gastrointestinal inclui o tubo
digestivo (que é constituído por:
boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado,
intestino grosso e reto), e órgãos
glandulares (glândulas salivares,
glândulas estomacais, fígado e
pâncreas) que segregam
substâncias que lançam no
interior desse tubo. A função
deste aparelho é transferir as
moléculas orgânicas, água e
sais minerais que constituem a
alimentação para o meio interno
do organismo, de modo a que os
átomos e moléculas que os
constituem possam ser
distribuídos pelas células através do sistema circulatório.
1. A boca:
O cão abocanha os alimentos e engole sem ter de efetuar uma pré mastigação
mecânica. Na boca, os alimentos são umedecidos pela saliva, que facilita seu trânsito
pelo esôfago. No momento da deglutição a língua empurra os alimentos em direção á
orofaringe, a epiglote fecha-se (evitando a entrada para a traquéia) e então ocorre sua
condução para o esôfago.
2. O esôfago:
O esôfago é um canal que conduz o alimento até o estômago.
3. O estômago:
Situa-se na zona esquerda da cavidade abdominal, por
detrás das costelas, ultrapassando ligeiramente o esterno. O seu
volume é comparativamente ao do intestino, devido ao regime
alimentar carnívoro do cão. Terminada a alimentação, ele se dilata,
podendo ocupar a metade da cavidade abdominal. É no interior do
estômago que se encontram as glândulas gástricas que produzem
o suco gástrico. No estômago, o suco gástrico é envolvido nos
alimentos em digestão, e o bolo alimentar é transformado em
quimo. Inicia-se aí a digestão das proteínas, pois esse suco contém
muitas enzimas.
4. Intestino delgado:
O quimo (alimentos parcialmente digeridos) é propulsionado pelo piloro em direção
ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O esvaziamento gástrico ocorre
lentamente, controlado, simultaneamente, pelo piloro e pela zona inicial do duodeno.
5. Glândulas digestivas:
No intestino delgado, o alimento é submetido á digestão química por intermédio
das secreções pancreáticas e hepáticas liberadas no duodeno pelos canais secretores.
6. O Pâncreas:
É um órgão alongado em formato de "v" em carnívoros. Esta
glândula é constituída por um conjunto de células que produzem e
libertam as enzimas digestivas no canal pancreático: o suco
pancreático. Esta secreção ocorre apenas durante as refeições. As
enzimas são libertadas sob uma forma inativa (caso contrário
destruiriam os órgãos que atravessassem!) sendo ativadas
posteriormente através de processos químicos que ocorrem no
intestino. O suco pancreático é, também, constituído por
bicarbonatos que permitem neutralizar o conteúdo do intestino
acidificado pelo estômago.
7. O Fígado:
O fígado é um órgão com múltiplas funções, entre as quais a digestiva. Situa-se
por trás do diafragma, do lado direito. Quando o quimo atinge o duodeno, a vesícula
contrai-se e provoca a descarga biliar. A bílis entra, assim, em contacto com os
alimentos pré-digeridos no duodeno. Os sais biliares possuem um papel fundamental na
digestão dos lipídios.
8. Intestino delgado:
São produzidas em sua parede as enzimas que digerem os alimentos ingeridos. A
superfície interna, ou mucosa, dessa região, apresenta, além de inúmeros dobramentos
maiores, milhões de pequenas dobras, chamada vilosidades (aumenta a superfície de
absorção intestinal). O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as
vitaminas. Ele se divide em duodeno, jejuno e íleo.
9. Intestino grosso:
Dividido em três partes: Ceco Cólon e o Reto| É o local de absorção de água,
tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Glândulas da mucosa do intestino
grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo
ânus.
O ceco e o cólon, além de absorverem os nutrientes não absorvidos no intestino
delgado e a água, digerem o restante do quimo graças à flora bacteriana intestinal (ação
acessória em cães), participa na formação, armazenamento e evacuação das fezes. O
reto e o ânus, localizados na cavidade pélvica, armazenam o material fecal.
A digestão:
As substâncias simples da nossa
dieta, como a água, os sais minerais e as
vitaminas (exceto a vitamina B12), podem
ser absorvidos ao longo do tubo digestivo
sem sofrerem transformações. Contudo,
as macromoléculas, como proteínas,
gorduras e hidratos de carbono, têm de
ser transformadas em moléculas
pequenas e menos complexas para serem
absorvidas. As proteínas são desdobradas
em polipeptídios, peptídeos e
aminoácidos. No estômago, a acidez e as
proteases (enzimas específicas que
quebram as proteínas) do suco gástrico
Sistema digestivo
dão início á digestão das proteínas, que
prossegue no intestino por ação das proteases pancreáticas. Os hidratos de carbono são
transformados em açúcares simples (monossacarídeos) como a glicose, a frutose e a
galactose, entre outros através de amilases presentes na saliva e produzidas também
pelo pâncreas; As gorduras são quebradas em triglicérides pelas lípases pancreáticas e
pelos sais biliares do fígado. A transformação dos alimentos ocorre ao longo do tubo
digestivo por ação de fenômenos mecânicos e químicos que, no seu conjunto,
constituem a digestão.
Para executar estas transformações, o aparelho digestivo realiza três tipos
distintos de atividades, que tornam máximo o aproveitamento dos nutrientes: secreção,
movimento e absorção. A digestão é uma função que se desenrola de forma seqüencial,
isto é, trata-se de um conjunto de fenômenos que acontecem sucessivamente, de acordo
com uma determinada ordem.
A esta ação de ataque químico também se associam, ao longo do trajeto do tubo
digestivo, vários outros efeitos mecânicos que resultam da contração das paredes de
alguns órgãos que o constituem. Por exemplo, o estômago, ao contrair-se de forma
própria, mistura o seu conteúdo com grande eficiência, e o esôfago e o intestino delgado
contribuem, com as suas contrações, para o avanço dos materiais ao longo do percurso
(movimento).
As moléculas resultantes do processo digestivos são capazes de atravessar as
paredes do intestino delgado, através de uma camada de células epiteliais, para se
integrarem no sangue ou na linfa (absorção). No intestino delgado ocorre a maior parte
da digestão e absorção dos nutrientes. Mede seis vezes o comprimento do corpo do cão
e apresenta-se dobrado no abdômen. Residualmente, ficam no intestino materiais que o
aparelho digestivo não transformou em substâncias
assimiláveis e que elimina sob a forma de fezes.
ANOTAÇÕES
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AULA 12:
Cavidade bucal:
O cachorro possui 32 dentes quando nasce, que são substituídos por uma
dentição definitiva de 42 dentes por volta dos quatro meses de idade. Os dentes do
adulto gastam-se mais ou menos depressa conforme os hábitos alimentares do cão, mas
também conforme as suas brincadeiras. Por este motivo é de evitar dar-lhe pedras ou
brinquedos de materiais duros. Durante o seu crescimento, os dentes do cão podem ser
afetados por diferentes anomalias. Em primeiro lugar, é freqüente que 05 primeiros
dentes não caiam, especialmente nas raças pequenas. Estes dentes supranumerários
deverão ser extraídos se o cão manifestar dor durante a alimentação. Inversamente,
alguns dentes podem faltar, sem que isto cause problemas para o comportamento
alimentar do cão. Observam-se também anomalias de posicionamento que perturbam,
entre outros, o bom fechamento da boca. Alguns dentes podem apresentar anomalias de
constituição como, por exemplo, um defeito na qualidade do esmalte.
O cão também sofre com freqüência de abscessos ou fístulas. Embora
excepcionalmente, também pode haver a formação de cáries, como nos seres humanos.
Em todos os casos, somente o Médico Veterinário poderá avaliar a necessidade de uma
extração ou de um tratamento dentário. Porém, a afecção mais comum encontrada no
cão ainda é o aparecimento de tártaro. A boca do animal emite um odor nauseabundo
característico, denominado halitose. Além disso, o tártaro provoca lesões graves nos
dentes e nas gengivas que podem levar à perda dos dentes. O animal sofre bastante e
não consegue alimentar-se. Nesta fase, só a extração de alguns dentes, ou até de todos
eles, irá aliviar o cão. Por este motivo, é necessário verificar o estado dos dentes e
remover o tártaro regularmente.
Do conjunto das lesões mais freqüentes encontram-se as rânulas. Trata-se da
formação de uma bolsa de saliva entre o maxilar e o lábio, em resposta a uma obstrução
dos canais das glândulas salivares. De acordo com a natureza da obstrução e o
tamanho da retenção de líquido, o Médico Veterinário decidirá ou não praticar a exérese
das glândulas salivares. Por vezes, estas lesões podem ser observadas ao nível do
pescoço e, neste caso, são sinais de uma obstrução alta no trajeto salivar.
O esôfago:
Esôfago Normal
Esôfago Dilatado
Estômago:
Intestinos:
Aula 13
Gastroenterites
Esquema de Vermifugação
Em seguida, repete 1 ou 2 vezes antes do término das vacinas, que é com 150 dias.
1a dose de vermífugo de amplo espectro com 30 à 35 dias de vida e após 15 dias repete
A colite crônica é uma inflamação crônica que ocorre no intestino grosso ou cólon.
A sua origem é, mais uma vez, muito diversa: de ordem alimentar ou alérgica, parasitária
ou metabólica, inflamatória ou simplesmente desconhecida. Manifesta-se por fezes
viscosas.com muito muco, dor na defecação e episódios mais ou menos severos de
diarréia.
Fígado:
Hérnias:
Vômitos:
Diarréias:
A diarréia consiste no aumento do número de evacuações e/ou a presença de
fezes amolecidas com consistência pastosa e/ou até
mesmo líquidas nas evacuações. O estado das fezes
varia mito conforme a qualidade e a quantidade da
alimentação. Portanto, o erros alimentares são causas
predisponentes para o aparecimento da diarréia.
Diarréias agudas
Surgem rapidamente e de forma brutal. Em
geral, têm repercussões significativas no estado geral
do cão e a sua origem é múltipla. Evidentemente, o
erro alimentar é a causa mais freqüente (modificações
do alimento sem respeitar um período de transição,
responsável pela destruição da microflora intestinal
muito frágil do cão - ver nota abaixo sobre flora intestinal do cão).
Em seguida, a diarréia pode ser o sinal de uma infecção viral como a cinomose e a
parvo virose (ocorrências mais comuns em filhotes não vacinados), de uma infecção
bacteriana, na qual os germes se multiplicam sobre e dentro da mucosa intestinal. Os
parasitas intestinais, nomeadamente os vermes e os fungos, também causam
freqüentemente sintomas de diarréia, bem como as substâncias tóxicas ou alergênicas.
Finalmente, certo número de afecções patológico metabólica completo este quadro.
As diarréias crônicas
Nesse caso, o animal se mantém no quadro
diarréico por mais de um mês e pode ser
recorrente. As causas do aparecimento são um
pouco diferentes da forma aguda. Encontram-se
inflamações da mucosa intestinal de origem
parasitária ou alérgica e auto-imune, às quais se
somam perturbações na secreção de enzimas
digestivas ou nos mecanismos de assimilação das
substâncias nutritivas pelas células intestinais.
Assim, a diarréia aguda, que levou a uma
destruição significativa da mucosa digestiva, pode
evoluir para um estado crônico. A diarréia pode aparecer de forma intermitente por
ocasião de um stress especial e repetitivo. Na diarréia crônica, o estado geral do animal
degrada-se lentamente. O cão emagrece progressivamente e em proporção mais
significativa do que numa diarréia aguda. Por outro lado, a desidratação ocorre mais
tardiamente e a dor abdominal é menos intensa. A saúde do cão pode deteriorar-se
rapidamente, principalmente nos indivíduos jovens ou idosos.
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AULA 14:
O sistema urinário:
O sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a formação, depósito
e eliminação da urina. O aparelho é formado por dois rins, dois ureteres uma bexiga e
uma uretra. Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do organismo, não são
assimilados, sendo assim eliminados.
Os rins são responsáveis por filtrar o sangue que lhes chega através da artéria
aorta e que, após a filtração é, novamente jogado na corrente sanguínea pela veia cava
Os rins dos cães e gatos são uni piramidais, sendo que em gatos adultos a córtex
é amarelada e a medula cinza pálida, com a vascularização bem evidente.
1. Nefrite
Caracterizada por alterações inflamatórias renais, podendo ser crônica ou aguda,
a nefrite surge subitamente e diminui ou elimina a capacidade de filtração dos rins.
Falta de apetite, vômito, excesso ou falta de urina e apatia são os principais sinais
clínicos.
2. Tumores renais
Diminuição do apetite;
Aparecimento de aftas;
Abdômen sensível;
Queda de pelo;
Sonolência constante;
Diarréia;
Mau hálito;
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CENAIC – Centro Nacional Integrado de Cursos Página 60 MÓDULO I
CURSO AUXILIAR VETERINÁRIO
Aula 15
Perda de apetite.
Perda de peso.
Vômitos
Constipação ou diarréia.
Cegueira repentina.
Depressão.
Febre.
Uma das razões para os casos agudos de insuficiência renal ocorrem em função da
ingestão de produtos tóxicos, inclusive produtos usados para matar lesmas em jardins,
que, mesmo quando ingeridos em pequenas doses, podem levar à morte por
insuficiência renal aguda.
Outro motivo relevante para que ocorra a insuficiência renal aguda é a ocorrência
da Leptospirose, uma doença que é transmitida por ratos e pode contaminar os cães e os
humanos.
Diagnóstico e tratamento
Para definir se um cão sofre com esse tipo de problema renal, além do exame
clínico, o veterinário necessita de métodos diagnósticos complementares, como exames
laboratoriais, dosagens dos níveis de uréia e creatinina, raios X e ultrassom abdominal.
Esse problema de saúde pode ser prevenido através de uma dieta adequada ao
cão, além de sempre estar de olho em qualquer sintoma ou comportamento anormal e
jamais deixar ter acesso a produtos tóxicos.
ANOTAÇÕES
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Aula 16:
Sistema Reprodutivo:
A Reprodução:
Testículo:
No cão e no gato, o testículo migra para o escroto após uma semana de vida.
Cão
Testículo: orientação horizontal,
posição perineal baixa.
Epidídimo: cabeça canial, corpo dorsal
e cauda posicionada caudalmente ao
testículo.
Pênis: tipo músculo membranoso
(membranoso), possui osso peniano.
Possui bulbo da glande, que quando
ereto, impede que saia da vagina.
A próstata envolve a uretra, é
relativamente grande e de estrutura
densa.
Órgão Genital do Cão Possui ampola do ducto deferente
(glândula ampular).
Gato
Testículo: orientação oblíqua, posição
perineal alta.
Pênis: tipo musculomembranoso
(membranoso) possui osso peniano e
é voltado caudalmente. Possui
espículas que estimulam a ovulação.
Possui glândula bulbouretral que está
caudalmente à próstata.
Próstata: tem forma bulbar e cobre a
uretra dorsalmente, mas não a
Órgão Genital do Gato
envolve completamente.
Como foi dito acima, o escroto é uma bolsa de pele na qual os testículos
estão inseridos. Esse escroto possui externamente um sulco mediano, denominado
septo escrotal, que marca a divisão entre os compartimentos direito e esquerdo.
Com a migração do testículo da cavidade abdominal para o interior do
Constitui-se de
ovários, ovidutos, cornos e
corpo uterino, cerviz,
vagina, vestíbulo c vulva.
As estruturas internas são
sustentadas pelo ligamento
largo: mesovário que
sustenta o ovário;
mesossalpinge que ancora
o oviduto e o mesométrio
que mantém o útero.
Nervos autônomos inervam
o ovário, o oviduto e o
útero, enquanto as fibras
sensitivas e
parassimpáticas do nervo pudendo atendem a vagina, vulva e clitóris.
Embriologicamente, os duetos de Múller fundem-se na porção caudal para originar
o útero, cerviz e a porção anterior do canal vaginal. O oviduto torna-se sinuoso,
adquirindo epitélio diferenciado e fímbrias pouco antes do nascimento.
As medidas dos ovários variam com a idade, raça, número de partos, estado
nutricional e fase do ciclo reprodutivo. Nas gatas, os ovários têm o tamanho e a
forma lembrando um grão de arroz, parcialmente cobertos por uma bursa c, nas
cadelas, o tamanho varia na dependência do ciclo estral, localizando-se próximo
aos rins, sendo recobertos pela gordura periovárica. Desempenham dupla função,
liberando o oócito e promovendo a estcroidogênese.
O útero é composto por dois cornos, um corpo curto e uma cerviz, também
denominada de colo, com forma, comprimento e diâmetro variáveis de espécie
para espécie. As paredes são constituídas por uma mucosa interna, uma camada
muscular lisa intermediária e uma serosa externa (peritôneo), inervados por ramos
simpáticos dos plexos uterinos e pélvicos. Os vasos sanguíneos são numerosos,
A Puberdade no macho:
A Puberdade na fêmea:
Anestro: fase de repouso sexual que dura cerca de quatro meses, onde a
fêmea não possui nenhuma alteração comportamental.
Mas um grande número de gatas (de pelo curto, vivendo no interior, tipo
siamês) praticamente permanece apenas em descanso sexual (anestro).
Aumentando o período de exposição à luz, é possível pôr fim ao anestro.
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CENAIC – Centro Nacional Integrado de Cursos Página 70 MÓDULO I
CURSO AUXILIAR VETERINÁRIO
Aula 17:
A cópula:
Após da seleção dos progenitores e da determinação do momento exato da
ovulação, a fêmea é apresentada ao macho para um cruzamento, É prudente
verificar previamente a ausência de lesões genitais nos parceiros para limitar os
riscos de doenças sexualmente transmissíveis, como é o caso do herpes vírus
canino. Nas raças de pelo comprido, os cuidados para com a fêmea através do
alisamento, afastamento ou corte dos pelos da região perivulvar facilitam o
acasalamento.
Esta fase deve durar no mínimo cinco minutos, mas pode durar mais de meia
hora se os movimentos da fêmea mantiverem a constrição dos bulbos eretores. Na
maioria dos casos, se o momento for oportuno, os dois parceiros escolhidos
comportam-se muito bem sozinhos e não é necessário perturbá-los com qualquer
presença.
Inseminação artificial:
3. É realizada uma massagem nos bulbos até que o cão inicie os movimentos
pélvicos.
O conjunto destas etapas deve ser realizado com precauções múltiplas para
evitar qualquer choque térmico, mecânico ou químico aos espermatozoides. Se
estas precauções forem respeitadas, as taxas de concepção resultantes da
utilização da técnica de inseminação artificial com sêmen fresco são semelhantes
às obtidas pela cópula (a probabilidade da fêmea ficar gestante é
aproximadamente 80%).
Vagisnocopia:
A vaginoscopia ou a colposcopia estão indicadas em casos de alterações
vaginais, hemorragias, aumento de volume, trauma, suspeita de corpo estranho,
estrangúria e também nas questões de reprodução, como por exemplo, em caso de
inseminação artificial nas cadelas.
A “ótica de uso universal” com 2,7 mm de diâmetro é um instrumento ideal
para muitas áreas. Para a inseminação artificial, e no caso de se tratar de cadelas
de grande porte, convém utilizar uma ótica de 3,5 mm juntamente com um
mecanismo defletor do cateter.
Ótica 2,7 mm 30º com camisa de exame e pinça de biopsia
Fecundação:
Superfecundação: fecundação de
diferentes óvulos, durante a mesma
ovulação, por espermatozoides de pais
diferentes. O que significa que os
filhotinhos da ninhada são provenientes
de pais diferentes.
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Aula 18:
A Gestação:
Fases da gestação:
Infertilidade em cadelas:
Alguns dos sintomas comuns que aparecem nas cadelas que são incapazes
de se reproduzir são anormais de ciclismo, incapacidade de conceber,
incapacidade de copular e perda da gravidez. A fertilidade normal em um cão
requer um ciclo normal estral, com um trato reprodutivo saudável, óvulos normais
(adicional), níveis normais e estáveis de hormônios reprodutivos, fertilização por
espermatozoides normais, implantação de um embrião no revestimento do útero
(endométrio), colocação de placenta normal, e níveis estáveis de concentração de
progesterona. Essas condições devem ser mantidas para a totalidade do período
de dois meses de gestação, ou o processo de reprodução serão alteradas, com
infertilidade resultante.
Infertilidade pode afetar cães de todas as idades, mas tende a ser mais
comum entre os cães mais velhos. Uma hiperplasia endometrial cística subjacente
cistos uterinos é mais comum entre cães últimos seis anos de idade. Os cães que
anteriormente tiveram infecções uterinas também podem ter dificuldades
posteriores com implante. Contudo, uma das causas de infertilidade aparente é a
inseminação durante o tempo inadequado do ciclo estral.
Aula 19:
O Parto:
O parto normal:
No próprio dia do parto, em geral a
gestante rejeita a alimentação, não chegando
sequer a cheirar o próprio alimento que lhe seja
servido. Já água a mesma procurará
insistentemente. Chegada a hora, serão notados
movimentos abdominais semelhantes aqueles
que a própria fêmea executa para evacuar,
movimentos esses com pouca frequência e
distanciados uns dos outros, que a medida que o
tempo passa, vão se repetindo com menor
intervalo de tempo, até a sucederem-se quase que em seguida uns dos outros.
Intervenções médicas:
A ocitocina é um hormônio liberado
naturalmente pela hipófise posterior e tem
como função a estimulação das contrações
uterinas, porém seu uso é desaconselhado
ara indução de parto em cadelas, pois na
ausência de um diagnóstico preciso pode:
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CENAIC – Centro Nacional Integrado de Cursos Página 85 MÓDULO I
CURSO AUXILIAR VETERINÁRIO
Aula 20:
As intervenções cirúrgicas:
As manipulações obstétricas na espécie canina e
felina são muito limitadas. Quando os tratamentos
médicos não são eficazes, ou existe uma obstrução
evidente na passagem natural do feto pelas ias
maternas, recorre-se a episiotomia (incisão na
comissura vulvar superior) ou a cesariana.
Filhotes que choram e se isolam dos outros devem ser observados. Nesses
casos, ou estão hipoglicêmicos (falta de alimentação adequada), com hipotermia
ou com a presença de alteração sistêmica. A tríade hipoglicemia (diminuição nos
níveis de glicose), hipotermia (temperatura abaixo do normal) e desidratação é a
maior causa de mortalidade neonatal em cãezinhos. Cada um desses fatores é
relacionado ao outro,
Controle da reprodução:
1 - Interrupção da reprodução:
Esterilização temporária:
2 - Induções do estro
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AULA 21:
Distúrbios neonatais:
Os filhotes de cães
nascem com uma grande
imaturidade com relação á
regulação térmica, imunidade,
hidratação e metabolismo, além de
ausência de reservas hepáticas e
de gordura.
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Aula 22:
Patologias reprodutivas:
Piometra:
É uma infecção uterina que acomete cadelas a partir dos 5 anos de idade,
mas que pode aparecer em fêmeas mais jovens. A frequência da doença é maior
em cadelas que nunca tiveram cria, daí o equivocado dito popular, "cadela que
nunca cruzou terá câncer no útero". Na verdade, a piometra (e não o câncer) pode
aparecer mais facilmente em cadelas que nunca criaram, porém, temos visto que
também cadelas que já tiveram cria podem ter piometra. Assim, acasalar uma
fêmea no intuito de prevenir a infecção uterina (piometra), certamente não é um
método 100% eficaz.
Criptorquidismo:
ANOTAÇÕES
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Aula 23:
• Período de Transição: de 13 a 20
dias de vida
Só agora ele começa a usar os seus sentidos de audição e visão. Ele pode
reconhecer movimentos, e objetos. Ele precisa muito de sua mãe e irmãozinhos
para se sentir seguro e, porque estas percepções sensoriais ocorrem de forma
excepcionalmente abrupta é muito importante que o ambiente em que ele vive seja
calmo e estável.
Este é o melhor período para o filhote se juntar à sua nova família. Esta
também é a melhor época para introduzi-lo às coisas que farão parte da sua vida.
Por exemplo, automóveis, outros animais, crianças, idosos, sons, etc. Tudo
aprendido nesta fase é permanente.
Se você ainda não ensinou ao seu filhote a vir quando chamado, este é o
momento. Nesta idade ele desenvolve uma "surdez seletiva" que pode durar de
poucos dias a várias semanas. É muito importante que os donos saibam como
reagir nesta fase para evitar que seu cachorro se torne um eterno fujão.
Para a maioria das raças a maturidade (inclusive a sexual) ocorre entre 1,5 e
3 anos de idade, sendo que raças pequenas tendem a amadurecer mais cedo do
que os cães gigantes.Este período é normalmente marcado com um aumento na
agressividade e um novo teste da autoridade do líder. O aumento da agressividade
não é necessariamente uma coisa negativa. Muitos cães que eram excessivamente
amistosos com estranhos passam a ser ótimos cães de guarda.
Vários cuidados especiais são necessários nessa fase da vida. É bom estar
sempre preparado para dedicar atenção especial ao seu amigo.
Na terceira idade, a forma como o gato foi cuidado durante o seu período
adulto será crucial para definir como será a qualidade de vida do felino quando ele
for mais velho. Durante este período o gato vai ficar mais tempo dormindo,
principalmente em lugares ensolarados e quentes.
Aula 24
A amamentação:
O final do metaestro
(período correspondente à
gestação ou à
pseudogestação) é
caracterizado por um
declínio dos níveis de
progesterona no sangue e
por uma elevação temporária
dos estrógenos, permitindo a
dilatação do colo do útero e
um aumento da prolactina,
hormônio que permite a
produção do colostro e
depois do leite.
Estas variações hormonais são idênticas numa cadela gestante e numa
cadela não gestante, o que explica a frequência de "lactação nervosa" ou "lactação
de pseudogestação", fenômeno que foi explicado no módulo anterior, Isto é
observado em matilhas de cães selvagens atinge essencialmente as cadelas de
posição hierárquica inferior que podem então servir de "amas de leite" em caso de
perturbações na lactação de cadelas dominantes. Assim, como em muitas outras
espécies de mamíferos, a pseudogestação ressalta de forma evidente a
importância do fator psicológico no desencadeamento da lactação.
Uma cadela que não se sente à vontade com a sua maternidade, contrariada
pela escolha do seu ninho ou até anestesiada por uma cesariana, apresenta um
atraso no aparecimento do leite. Este problema pode ser contornado, modificando
as condições ambientais, utilizando produtos fito-homeopáticos ou ainda
administrando medicamentos antieméticos que estimulam a secreção de prolactina
pelo sistema nervoso central.
A produção de leite:
O primeiro leite secretado pela cadela, chamado colostro, com sua proteção
O desmame:
A partir de 30 dias, devemos começar o desmame, ou seja, introduzir algum
tipo de alimentação para que o filhote deixe de mamar na mãe. Nessa idade, os
filhotes já estão andando e os dentinhos já estão começando a nascer. A mãe
sente desconforto ao amamentar os
filhotes e, naturalmente, passa a
ficar mais distante deles.
Aos 45 dias de idade, nunca antes dos 40 dias, os filhotes podem ser
afastados da mãe. Mas lembre-se, nunca retire todos os filhotes de uma vez. Faça-
o ao longo de 3 ou 4 dias para que a fêmea não fique desesperada procurando a
cria ou corra o risco de desenvolver uma mastite.
Aula 25:
Desenvolvimento físico:
Esta imagem, apesar de ser demasiado simplista, visto que estas fases são
naturalmente progressivas e simultâneas, apresenta interesse de sublinhar os riscos
inerentes a cada estágio de desenvolvimento do cachorro e ilustra:
De uma forma geral, um cachorro que não ganhe peso durante dois dias
consecutivos deve ser cuidadosamente vigiado. A causa responsável pelo atraso de
crescimento deve ser rapidamente pesquisada. Esta causa pode estar relacionada com a
mãe se toda a ninhada apresentar o mesmo problema (leite insuficiente ou tóxico), ou a
fatores individuais se apenas alguns cachorros apresentam este atraso (fenda palatina,
competição alimentar).
Vindo para o ganho de peso, a obesidade pode ser definida simplesmente como um
peso corporal que é de 30% mais do que o peso corporal ideal. Peso do corpo, tais ideal
pode variar com a raça e idade.
Se você deseja detectar obesidade cão no início muito em si, então, você deve
conhecer os parâmetros para um cão com peso corporal ideal e acima do peso. Se olhar do
lado do cão, o animal (com o peso corporal ideal) deve ter uma dobra abdominal e uma
cintura adequada. As costelas podem ser sentidas com quase metade cobertura de uma
No caso de cães obesos, você pode achar que é difícil sentir as costelas como as
camadas de gordura vão ser grossas. Tais cães acima do peso faltarão dobra abdominal,
bem como cintura adequada. Em cães obesos graves, você pode encontrar um abdômen
flacidez, devido a grandes depósitos de gordura. Mesmo a parte de trás do animal será
muito maior.
Em cães obesos, pode não ser capaz de sentir os ossos, perto da base da cauda.
Isto aplica-se para os ossos da coluna vertebral, ombros e até mesmo os quadris. Certifique-
se de levar em consideração a anatomia da raça do cão especial, ao olhar para estes
parâmetros.
Para além do acima referido, os cães com excesso de peso vão ser menos ativos e
abster-se de exercícios e jogar. Eles também podem evitar subir escadas ou saltar em
carros. Eles vão ser preguiçosos e cansados e pode também calça constantemente.
Assim, como mencionado acima, a obesidade canina pode ser causada por várias
razões. Algumas das causas mais comuns de obesidade nos cães são o consumo
excessivo de alimentos, especialmente os gordurosos, falta de exercício, e certas condições
médicas. Também foi notado que algumas raças de cães são geneticamente predispostas
para a obesidade e que incluem Beagles, Pugs, Dachshunds, Bulldog Inglês e cocker
spaniels.
Se não for gerida de forma adequada, a obesidade cão pode levar a vários
problemas de saúde como diabetes mellitus, osteoartrite, pressão arterial alta, lesões ósseas
e ligamentos, problemas respiratórios, doenças cardíacas, certas formas de câncer e
doenças do fígado. Então, você deve tomar medidas rápidas para conter a doença e evitar
complicações posteriores.
O dito acima é um breve resumo sobre os sinais de obesidade em cães, suas causas
e efeitos. O tratamento para esta condição inclui a redução na ingestão de calorias, o
aumento do exercício, o tratamento da condição médica subjacente, se houver, e o aumento
da ingestão de fibra e água. Você pode evitar que o seu cão de ficar acima do peso,
fornecendo-lhe alimentação adequada, que é rica em fibras. Outro fator importante é o
exercício regular. Acima de tudo, as avaliações do corpo regulares durante a sua visita ao
veterinário também será útil na prevenção da doença.
ANOTAÇÕES
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Aula 26
Antes do desmame, a mãe assume, muito mais do que o pai, uma parte ativa no
desenvolvimento físico e comportamental dos cachorros, parte que se mostrará
determinante para o equilíbrio e integração posterior destes no seu novo meio social.
1- Período neonatal
As duas primeiras semanas de vida consiste
basicamente em turnos de amamentação intercalados com
turnos de sono. O período neonatal tem início no nascimento e
termina com a abertura das pálpebras. Foi frequentemente
chamada "fase vegetativa", visto que a vida do cachorro parece
estar dominada pelo sono e por algumas atividades reflexas.
Durante esta fase, o cachorro apenas reage aos estímulos
tácteis e move-se em direção às fontes de calor, rastejando.
2- Período transicional
3- Período de socialização
Para evitar uma ligação demasiado forte do cão ao seu dono (que frequentemente se
traduz em danos ambientais quando o cão é deixado sozinho), será bom lembrar do
fenômeno natural de "desligamento" que ocorre antes da puberdade quando o cachorro é
deixado com a mãe.
4- Período Juvenil
Aqui eles entram na fase mais ativa de exploração do ambiente. É necessário que o
treinamento doméstico continue nesta fase a fim
de evitar que as lições sejam esquecidas. Vale
lembrar que uma experiência ruim também pode
ser traumática.
ANOTAÇÕES
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AULA 27:
O crescimento do cachorro
Os cachorros têm todas as
velocidades de crescimento
diferentes O crescimento de um
cachorro não é linear com o tempo:
ou seja, o seu ganho de peso diário
evolui com o decorrer do tempo.
Assim, o ganho de peso diário
aumenta após o nascimento para
alcançar um patamar de duração
variável, diminuindo depois, à
medida que o animal se aproxima
da sua maturidade (idade e peso
adulto).
O estudo das curvas de referência para as várias raças, mostra que os cachorros de
raças pequenas, apresentam uma reduzida velocidade de crescimento atingindo
rapidamente a idade adulta.
Mesmo que um cão adulto de raça gigante pese 25 vezes mais que um cão de raça
pequena, a relação dos seus pesos à nascença não ultrapassa um fator de 1 para 6. Isto
significa que as diferentes raças: tem diferentes padrões de crescimento, sendo a amplitude
e a duração do crescimento, proporcional ao peso final do cão: - metade do peso adulto é
atingida aos 3 meses de idade num cachorro de raça pequena e apenas aos 5 a 6 meses
num cachorro de raça grande.
A maturidade:
A maturidade é um período de realização do*dãò, durante a qual se instalam modificações
celulares. Apesar destas modificações não serem ainda observáveis a olho nu, são uma
indicação de idade avançada.
O envelhecimento:
O envelhecimento canino é um
processo natural ainda não totalmente
entendido, embora sabido que ocorra de
modo variado, dependendo das raças e de
seu porte.
No entanto, essa teoria foi revista, e mais recentemente, tenta-se comparar o estágio
de desenvolvimento inicial da vida do cão com aquele dos seres humanos. De acordo com
alguns resultados obtidos, raças pequenas alcançam seus tamanhos finais entre os oito e os
doze meses; raças de porte médio entre doze e dezesseis meses; de porte grande entre
dezesseis e dezoito meses; e as gigantes, por volta dos dois anos.
Com isso, foi possível traçar um paralelo que resultou em variação de porte
para porte. As raças pequenas e médias têm os cinco primeiros anos de vida para
o primeiro ano humano. Deste ponto em diante, são quatro para cada ano vivido
Com base nessas afirmações, pode-se dizer que um chiuaua nascido no mesmo dia
e ano que um homem, cinco anos mais tarde, terá 21.
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AULA 28:
Fatores intrínsecos:
Raça: quanto mais pesada for a raça, mais rápido é o crescimento;
Fatores extrínsecos:
Tamanho da ninhada: ninhadas muito numerosas geralmente são
constituídas por animais menores do que ninhadas com número de filhotes
menor. Essa diferença de peso se acentua na primeira semana de vida,
devido ao fato de, em uma ninhada maior, a mesma quantidade de leite ser
compartilhada por um número maior de filhotes. Porém, nesses casos, essa
diferença de peso é atenuada após o desmame, quando o animal passa a
receber a alimentação sólida;
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AULA 29:
A nutrição dos animais de companhia:
Existem grandes diferenças no
modo de alimentar um animal
herbívoro (com enzimas orientadas
para uma eficiente digestão de
matérias vegetais, como o coelho, o
cavalo, etc.), um onívoro (com enzimas
orientadas para uma eficiente digestão
de matérias vegetais ou animais, como
o porco o frango, etc.) e um carnívoro
(com enzimas digestivas
predominantes para digestão de matérias de origem animal, com fraca ação
amilolítica, isto é, sem capacidade de digestão de vegetais).
A alimentação caseira:
Antes de formular uma dieta caseira algumas dicas podem ser levadas
em consideração:
1. Olhe antes de se lançar - Verifique com seu veterinário se está bem passar
para comida caseira, e qual o tipo e forma de preparo do alimento cozido é bom
para o seu cão.
3. Refeição simples - Uma refeição simples e nutritiva para seu cão é uma
mistura de arroz, carne moída ou picada, legumes, um pouco de levedura de
cerveja e água adequada, dependendo se você deseja seca ou úmida. Legumes
devem ser sempre cozidos e amassados também, uma vez que os cães não podem
digerir vegetais crus.
7. Evite alimentos - como chocolates, chá, café, passas de uva, uva, noz-
moscada, cebolas, ovos crus, frutos de casca dura (nozes, castanha) com exceção
do amendoim estão expressamente proibidos (não os utilize, nunca). Eles podem
causar todos os tipos de complicações, como convulsões, insuficiência renal,
intoxicação por salmonela, problemas de circulação sangüínea, tremores, etc.
Também evite alimentos mofados, caroços de frutas e massa fermentada.
Alimentos industrializados:
CENAIC – Centro Nacional Integrado de Cursos Página 122 MÓDULO I
CURSO AUXILIAR VETERINÁRIO
Processos de fabricação
Alimentos enlatados:
Os alimentos que são enlatados passam por
processo de esterilização durante seu enlatamento, sendo
submetidos a temperaturas elevadas durante uma hora e
meia, e desse tempo, 55 minutos ficam a temperaturas de
120 °C. A constituição desses alimentos é basicamente de
carnes e derivados de subprodutos (carnes que não serão
consumidas pelo homem), tratados de forma congelada e
livre de umidade. Esses constituintes são acondicionados
em recipientes isolados de gases, líquidos e micro-
organismos, o que garante sua longa duração.
Alimentos semi-úmidos:
ANOTAÇÕES
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