Laboratório - Teste da latência de rede com ping e traceroute

Topologia

Objetivos
Parte 1: Usar ping para documentar a latência de rede
Parte 2: Usar traceroute para documentar a latência de rede

Histórico/cenário
Para obter estatísticas realistas de latência de rede, esta atividade deve ser realizada em uma rede ativa.
Verifique com seu instrutor qualquer restrição de segurança local quanto ao uso do comando ping na rede.
O objetivo deste laboratório é medir e avaliar a latência de rede com o tempo e durante períodos diferentes
do dia para capturar uma amostra representativa da atividade típica de rede. Isso será realizado pela análise
do atraso de retorno de um computador distante com o comando ping. Os tempos de atraso de retorno,
medidos em milissegundos, serão resumidos pela computação da latência média (meio) e o intervalo
(máximo e mínimo) dos tempos de atraso.

Recursos necessários
• 1 PC (Windows 7, Vista ou XP com acesso à Internet)

Parte 1: Usar ping para documentar a latência de rede

Na parte 1, você examinará a latência de rede em vários sites Web em diferentes partes do mundo. Esse
processo pode ser usado em uma rede de produção empresarial para criar uma base de desempenho.

Etapa 1: Verificar a conectividade.

Efetue ping nos seguintes sites de Registro de Internet Regionais (RIR) para verificar a conectividade:
C:\Users\User1> ping www.arin.net
C:\Users\User1> ping www.lacnic.net
C:\Users\User1> ping www.afrinic.net
C:\Users\User1> ping www.apnic.net
Observação: como www.ripe.net não responde às solicitações do ICMP, não pode ser usado para este
laboratório.

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Etapa 2: Coletar dados de rede.

Você coletará uma quantidade suficiente de dados para computar estatísticas na saída do ping enviando 25
solicitações de echo a cada endereço listado na etapa 1. Registre os resultados para cada site nos arquivos
de texto.
a. No prompt de comando, digite ping para listar as opções disponíveis.
C:\Users\User1> ping

Usage: ping [-t] [-a] [-n count] [-l size] [-f] [-i TTL] [-v TOS]
[-r count] [-s count] [[-j host-list] | [-k host-list]]
[-w timeout] [-R] [-S srcaddr] [-4] [-6] target_name

Options:
-t Ping the specified host until stopped.
To see statistics and continue - type Control-Break;
To stop - type Control-C.
-a Resolve addresses to hostnames.
-n count Number of echo requests to send.
-l size Send buffer size.
-f Set Don't Fragment flag in packet (IPv4-only).
-i TTL Time To Live.
-v TOS Type Of Service (IPv4-only. This setting has been deprecated
<saída omitida>
b. Usando o comando ping com a opção de contagem, você pode enviar 25 solicitações de eco para
o destino conforme ilustrado abaixo. Além disso, criará um arquivo de texto com o nome de arquivo
arin.txt no diretório atual. O arquivo de texto conterá os resultados das solicitações de echo.
C:\Users\User1> ping –n 25 www.arin.net > arin.txt
Observação: o terminal permanece em branco até o comando ser concluído, visto que a saída foi
redirecionada a um arquivo de texto, arin.txt, neste exemplo. O símbolo > é usado para redirecionar
o resultado da tela para o arquivo e substituir o arquivo existente, se houver. Se adicionar mais resultados ao
arquivo desejado, substitua > por >> no comando.
c. Repita o comando ping nos outros sites.
C:\Users\User1> ping –n 25 www.afrinic.net > afrinic.txt

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C:\Users\User1> ping –n 25 www.apnic.net > apnic.txt

C:\Users\User1> ping –n 25 www.lacnic.net > lacnic.txt

Etapa 3: Verifique a coleta de dados.

Para ver os resultados no arquivo criado, utilize o comando mais no prompt de comando.
C:\Users\User1> more arin.txt

Pinging www.arin.net [192.149.252.76] with 32 bytes of data:

Reply from 192.149.252.76: bytes=32 time=108ms TTL=45
Reply from 192.149.252.76: bytes=32 time=114ms TTL=45
Reply from 192.149.252.76: bytes=32 time=112ms TTL=45
<saída omitida>
Reply from 192.149.252.75: bytes=32 time=111ms TTL=45
Reply from 192.149.252.75: bytes=32 time=112ms TTL=45
Reply from 192.149.252.75: bytes=32 time=112ms TTL=45

Ping statistics for 192.149.252.75:

Packets: Sent = 25, Received = 25, Lost = 0 (0% loss),
Approximate round trip times in milli-seconds:
Minimum = 107ms, Maximum = 121ms, Average = 111ms
Observação: pressione a barra de espaço para exibir o restante do arquivo ou pressione q para sair.
Para verificar se os arquivos foram criados, use o comando dir para listar os arquivos no diretório. O coringa *
também pode ser usado para filtrar somente os arquivos de texto.
C:\Users\User1> dir *.txt
Volume in drive C is OS
Volume Serial Number is 0A97-D265

Directory of C:\Users\User1

02/07/2013 12:59 PM 1,642 afrinic.txt

02/07/2013 01:00 PM 1,615 apnic.txt
02/07/2013 12:40 PM 1,641 arin.txt
02/07/2013 12:58 PM 1,589 lacnic.txt
4 File(s) 6,487 bytes
0 Dir(s) 34,391,453,696 bytes free
Registre seus resultados na tabela a seguir.

Mínimo Número máximo Média

www.afrinic.net
www.apnic.net
www.arin.net
www.lacnic.net

Compare os resultados de atraso. Como o atraso é afetado pela localização geográfica?

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Parte 2: Usar traceroute para documentar a latência de rede

As rotas rastreadas podem atravessar muitos saltos e uma série de ISPs diferentes dependendo do tamanho
dos ISPs e da localização dos hosts de origem e de destino. Os comandos traceroute também podem ser
usados para observar a latência de rede. Na parte 2, o comando tracert é usado para rastrear o caminho
aos mesmos destinos na parte 1.
O comando tracert usa os pacotes excedidos do TTL do ICMP e as respostas de eco do ICMP para rastrear
o caminho.

Etapa 1: Use o comando tracert e registre a saída nos arquivos de texto.

Copie os seguintes comandos para criar arquivos traceroute:
C:\Users\User1> tracert www.arin.net > traceroute_arin.txt
C:\Users\User1> tracert www.lacnic.net > traceroute_lacnic.txt
C:\Users\User1> tracert www.afrinic.net > traceroute_afrinic.txt
C:\Users\User1> tracert www.apnic.net > traceroute_apnic.txt

Etapa 2: Utilize o comando mais para examinar o caminho rastreado.

a. Utilize o comando mais para acessar o conteúdo desses arquivos:
C:\Users\User1> more traceroute_arin.txt

Tracing route to www.arin.net [192.149.252.75]

over a maximum of 30 hops:

1 <1 ms <1 ms <1 ms 192.168.1.1

2 11 ms 12 ms 11 ms 10.39.0.1
3 10 ms 15 ms 11 ms 172.21.0.116
4 19 ms 10 ms 11 ms 70.169.73.90
5 13 ms 10 ms 11 ms chnddsrj01-ae2.0.rd.ph.cox.net [70.169.76.229]
6 72 ms 71 ms 70 ms mrfddsrj02-ae0.0.rd.dc.cox.net [68.1.1.7]
7 72 ms 71 ms 72 ms 68.100.0.146
8 74 ms 83 ms 73 ms 172.22.66.29
9 75 ms 71 ms 73 ms 172.22.66.29
10 74 ms 75 ms 73 ms wsip-98-172-152-14.dc.dc.cox.net [98.172.152.14]
11 71 ms 71 ms 71 ms host-252-131.arin.net [192.149.252.131]
12 73 ms 71 ms 71 ms www.arin.net [192.149.252.75]

Trace complete.

Neste exemplo, levou menos de 1 ms para receber uma resposta do gateway padrão (192.168.1.1). Na
contagem de saltos 6, a viagem de ida e volta para 68.1.1.7 levou uma média 71 ms. Para a viagem de
ida e volta até o destino final em www.arin.net levou uma média de 72 ms.
Entre as linhas 5 e 6, há mais atraso de rede como indicado pelo aumento do tempo de ida e volta de
uma média de 11 ms a 71 ms.

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b. Execute a mesma análise com o restante dos resultados do tracert.

O que você pode concluir sobre o relacionamento entre o tempo de ida e volta e a localização
geográfica?
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Reflexão
1. Os resultados do tracert e ping podem fornecer informações importantes sobre a latência de rede. O que
você precisa fazer para obter uma imagem precisa da base sobre a latência de rede para a rede?
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2. Como você pode usar as informações da linha de base?
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