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Quando finalmente a
caixa onde está para de subir, uma luz invade seus olhos sensíveis que, após se
acostumarem com a claridade, informam a ele que está rodeado de meninos de todos os
tipos e idades.
Logo no início, explicam para Thomas que cada clareano desempenha uma tarefa e que
uma vez por mês a caixa, a espécie de elevador que o trouxe, presenteia a Clareira
com mais um menino sem memória e que todo dia traz suprimentos extras para
sobrevivência de todos. Até esse ponto da história tudo o que você consegue pensar
é “Qual o objetivo desses meninos ficarem nesse lugar?”, “Por que enviam eles?”,
“Qual o critério?”, “Quem os envia?”, “Por que eles se lembram apenas do nome?” e
“Whatfuck é essa porra?!“.
Na tentativa de sanar todos esses questionamentos você vai lendo mais e mais, até
que descobre que além das grandes portas, presentes em cada canto da Clareira, há
um grande labirinto! Esse foi o ponto que conquistou meu coração, já que labirintos
me despertam um certo fascínio meio masoquista (sempre quis me perder em um). E
esse fascínio que domina Thomas logo quando ele põe os olhos sobre aquele
misterioso sistema de paredes.
Hipnotizado pelo labirinto e enxergando ali uma maneira de retornar a sua vida
(seja lá qual fosse), o menino toma um susto quando escuta um alto ranger e percebe
que os muros que contornam a Clareira estão se mexendo para fechar cada porta que
leva à construção de Dédalo. E você pensará “Whatfuck, paredes não se mexem!“, mas
em Maze Runner elas se mexem sim. Inclusive as paredes do labirinto, fazendo com
que se torne quase impossível encontrar uma saída.
fonte: https://ummetroemeiodelivros.com/2014/10/resenha-maze-runner-correr-ou-
morrer/