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Estruturas de concreto armado: fundamentos de projeto, dimensionamento e verificacao Joke Carlos Teatini de Souza Climaco Bases da associacao concreto—aco 2.1 OBJETIVOS Cs objotvos dose capitulo sc: 3) Estabelacer as prncpaclorengas ene oconcrelo armado eo protenci. 2) Conneoar a evolugia histrica do uso do conreto arma. © lenticar as piniais vantagens desvankagens do coneroto armad, «troctzir as normas éereas, com umresumo do sua evolucao @ uma elena casremas basioas de rrprego mas reqiente, parao proto e aexecurso ce eszuturas de coneretoarmado, 2.2 ORIGEM DO CONCRETO ARMADO ‘Nas consiragdes da Artiguiade, os materi osrtrais mais empregados fo ‘am, nesta orem: apecra © amadeitao, maistardo, a igas metaicas. © em prego ca peda © ca madeira dala do, pelo menos, 3 mil nos @o das igas, encipamente aera fund, vom de alguns sul. sentar, como qualidades essoncias: resisténcia, durabilidade & dteponibiidade. (Os rieros materia ulizados apresentavam como principas caracterisicas: 2) Pea FRosistonca elovada & comprossio © baixa a tapa0; alla durabildade; iculdades do transporte 0 moléagom, 1) Mada ‘Durablidadee essténcas varaveis, om fungdo de vriosfatores, cone tipo ea drogao de apieapao cas cargas om relagio as fibras, protogio a ceondigdesambientais acversas, ct. Em gor parte substancal das madras tem resistencias & compresséo e &tragao debcientes para ins esruturaise ‘amaiva las que aprseetam resister satisttviaexigem custos levees e manutongo, Ha que 9 ressaltar, anda, as imtagdes impostas plas _questies ecolgicase a nacessdade ce mio.do-obra espocializada, ©) Uasmotticas -Resistinciaselevadas acd. a compressio, mas com problemas sires e dkxabiidade om visa da corsa, cam exigneia do protogao em fac de condos aversas, Da igs mals lizadasncatmente,.de ma emp {oi far uncida, Camo aperolgoamento da tecnologia @ dos prosescos Industria de laminagio de pers, 0 ago suceda feo fund, destacando- 2.como material esrlual do grande viablidace,prncipalmente apart da ‘tad do século XIX, com a Revol Indust Um grande avango acorrau com a desenvosvimento dos chamados mates -aglomerantes". que endurecom om contato com a agua. tomnaram possivala fabricagio do uma “peda aril’, denominada"conceto” ou "bel, com 3 digo do malorias inert, para aumentaro volume, dar estabilidadefseo- ‘ulmi erecuzircusts. Osremanos ji utiizavam umn Ypo de conreto, usando ‘como agiomeranesa calea pasate, do extaci0 nstual ou coma sutprodtos ‘de outros materiais. As primeira gras conhecidas de dosagem de mates ara conerelo si attbuidas.a Leonardo da Vine mas 0 uso s2pronagou, pi ‘cpalmonte, a partir co atabelecimento do um processo d aticago industrial ‘do cimento Porland, por Joseph Apsdin ra Inglaterra om 1824, quo passoua 0 reproduzido em odo © mando. CConereto = agionerante + agua + agregado middo + agregado grado pasta argamassa ‘oes enma, era uta etter conereta"au"eaneroosimploo" Coma mat ialesrutural as principals caractristioas do conceta simples so: + boa resistncia a compress, “+ bana esistincia atragdo (1/5 a 1/15daresistncia. compress} + faclidadesno transporte ona maldagem.podendo sor undo nas cimensdes conas ormas dosed; + meiopredominantementa scale pH = 12a 13.5), 0 quoinbe a conoss0 ¢0 ca armada + dratiidads dovada, semeharte ds pda natura + empregoliniad a pequenas constugies, om pers em que predominam tens6es de compressa no muito olevadas: sapatas do lndago pisos ‘ot ereras compactados, pvaspréoldadas 1s, pedestas estacas, tus, bioess, et ‘bese sus primgrtos, ocanceto ol ampando o Seu emproyona consruio. "No ntant, era nocneséro suporara sua esstncia dicen agéo, part cularmente nas popas submetidasfexo, Dai surg concrete armado: da ‘busca de um material estutural em que se associase a essa podra artical um material com esstnciasatistaéria rag, donainado armada. Essa er Ya ec ae rr armada, usuimente, 6 consivida por baras de ago de so clr, cham ‘as vergathes, Poem, também, sor usados ouros matoriais com resistencia sufcenteatragao, como o sisal barb, este timo muito utlizado em alguns paicoe da América Latina, em somal a Colma, em const tena e ‘mésas. Divers tipos deta, naa sities, 8m sido cbjetodepesmusa como armada, Recentomente, 2 pat da segunda metade da cada de 1990, foram ioc ‘80s materias denominads compdsfos, com gande ulzagéo noreparoeno ‘eforgo de estas, em paricular os polimeras refreadas com ras (FFP) Esses compass conistem om fibras de resistncia alevada (de cavvon,vsho ‘2 aemic)imersas on ei vm gta base apn, pros versos ‘omecides em manta exes, pets chapas, bas, ee ‘Aassociago conereto-ago visa, ra sua conceptio prima, superar a dec {éncia das estruturas nas rides ago, 90 mesmo tempo que. conceto «e boa qualia © com espessura adequada da cama do cabriraro fore 2 um meio alcaino que protege o aga da corres, garantindo a duabiidase a estutura, esta forma, pode-se din Concretoarmad = material esutral compost pla asooiagio \doconcelo com barras de apne nse, do moda qa cers ‘ua um sido nico, dopanc de vista mecinico, quando subme os apes externas. ssa asseciaco aproveta as prinpas vantagens de ambos, cance e ago ‘quanto resistincia,&durabidade oxo custo, destacando se 18} Aboa resstincia 8 compresso do concrato. Com os components usuaise ‘em usar recursos sofstcados, poms alcargar ressténcias dace de 50 MPa, Com alguns adtivesespecias, como a sileaatva (comuments ‘hamada microssilea), podem se cbter valores de resistencia superices & 100 MPa. by Aalevada resisténcia rage do ago. Os agos mais usados para concrto mao tm resistncias nominale de ascoamento a tracao © & compressa e500 0600 MPa. 1) Abo adernca ante agoe caerto, que colaborana sun atuagso conn, proto dag contra eorosofomecida po concrete, 6) Oaysores muito prximos dos cooticients de datago térmica do apo 0 do cxnceo, qu conto para irimizar 0 otetes de variagdes do omperatura (© uso do concretoarmado pode ser considovado recente: as rimeiras pagas surgram hi pouco mals Ge 150 anos, mas seu emprogo ote em const es, com embasamento técico ¢ modelos de cdl raconais, ocore ha menos de com anos, Desde en, tem sid, pols sues vantagens, empregado fom larga excalana inaistria da constugso, © oncroo 6 0 material extrural ‘male uizad pola mamanidade. Posquises estimam (MEHTA e MONTEIRO, Conereto estutura, propredades © materia, 1984) que © consumo mundat de conc ds dm do 6bihoes toneladas/ano,o cue equivale a aproxima <éamonte uma oneladafano por ser humane vivo. © nico material consunido er male quantidade seria a gua ‘Como servis ns tera segur, existom dus formas iorentes de assocagdo entre o concrete © © ao, dapendendo da azo da armada no interior da pera ‘eer, 30 paiva concrtoarmado) ou ativa(oontetoprotendie). Nessa ‘duas formas de assciago, ome, genricament, omaieral anamnac cor cro estatuat 2.3 FORMAS DE ASSOCIACAO ENTRE CONCRETO E AGO 2.3.4 Conereto armado Concete omatraletrtural constitu pla assolacto doco ‘to simples com uma armacurapassiva, amos resistinso sold riamonto aos eslorgosa que a pera esiversubmetida. ‘As bras de apo incorporadas & paca de concreto sao denominadas armada acevo pied satayatvedanenasrosisit A anaes proveniorc dae ages ‘aluanses, som inocu rentum estogo adisonal a pag, Qu sep. as ermartrts ‘em pas de concrtoarmado 6 trabalham se howver salitagin Por exempo ‘enquanto uma vgn estverescoracae, portent, som atuagaa de carga eters, asbartas de agora solremtansdo, amenos dequola origina po proceso ‘se ensurecimento do concrete, ‘A solarodade entra 0s matariis 6 uma propriedade garantie pa ackoréncia lenira © ago ©.0 concrete. 0 que senagua 8 exieéneia do metal “eonorote armade” 6nd her dosizamento ou escoregamonto relatvo ene ambos do apoca tor solicit, Potato, a soliaredade & uma conde sca pa ‘que aconjunto se compote como uma pecamonoltica, ou soja, indpensvel aderncia eicienteerreos materia. ‘Aatorénca 6, potato, a ropiedade que garante 0 cumprimerto das es bis ‘cas que regom os sistemas estrturaislistioos, estudados na Toor das Est ‘uroa Entre lac or oxompl, “a cogoue ranevoranis das pag semanacimh planes quand a carga eae do 260s a 8 ptr, conhecita como hit ‘de Boroull, Ou:"as tenses normals naseeao sa retamenoproporonais {s dstincias das fibres a nautra” - Le de Navier Eseas lls regom © ‘comporamento eistico da estrutura, om quo 0s materiaisapresentam as en ‘os proporionais s deleimagoes, como oxpressa a Le de Hooke. |AFigura 21, a sag, mostra um techo longtudnal de uma viga de conereto ‘Amado wa respetiva soeso transversal etgular, com as armada longi: ‘ale tanaversai Esra ntech rutmati axa pura, Sendo momenta ‘hor M igual nas duas exremidades, a armada longa intr, chamada b exo cu prnapal. se tracionads, Aarnaciuta super da vga estaré conprimida, podondo oun sr considered so.olo, pois oconerea tem boa resistincia a. compressao. Mesimo no send considerada, ola necesséria como amadua de montagem donominada porta ‘stnbos, Por sua vez, 08 astnbos constitu a armacura transversal tom dul alas rosit a onsex do tape proverionot do ciethamarto (pe te (0 da tora conante ou do memento torgor- ro exstentes no caso da fexo ra, tems, como armada de moreagor, para marseraposigao das bar- ‘aslongituina’s quando da concrotagom da pera "Na viga da Figua2.1 alexi pura provocasrotago de cad sro om relagso& ‘szlinhanautra Assoptes raneversals ane bbassumen apocigsesala'e bb'e, cervo resultado, ms curvature doko neutr da pa, Ensaio de aboratco ‘usisso ceo, aderéncia ene a armada eo coneroo deve grant compa- ‘iad do deformacdes, ou soja, que auma mesma dtc do exo da pa. as ‘ras ongitucnas do conerelotém dolomagio igual das brras.deagono es- ‘monivel Essa hips ¢ uiizade, par exemple, para dterrnar apoio da inna roura da soo vansvetsal, ra qual astersdes normals sao nla, Sete or nga dee de Daformaien ad ‘mou ao prt ‘gas Figura 21 — vipa do concrdo arate submati 8 od pura ‘© papel da aden nas pagas de concroto pode ser mais bom entenco por meio e uma analaga com o compertamento de vigas compesas por papas de ‘madera, contre apessetado por Fusco (1976) mostracona Figura 22. Su- onde que es das vigotas de mada da Figura 22 (a) estojam apenas _sperpostas, sem nanhumaligagsoefetva, omacele pedo sar uma analog para uma viga em que oconereo © o app no tennam aderéncia adequada. Eo que ‘00, porexemplo, 0 astavas de ago da armada dua vga orem uriadas cam doo ou ouro material que eduiza a aderencia. Ness caso, a pga exo tensio’,Portanio, essa armadura é ativa, pois stua para radu ova mesmo ‘liar a tonsbes de rage que srao produzidas no concroto quando for ap- | Figura2.3 mostra um esquema simples de protons, em uma vga de socio 'ransversal retangulay,com um eabo deprotensao cu cordoaa, coincident com ‘000 dapaca. Na Figua 2-3 (a), ume frea axial de protonsio 'éapleada a vign sem carga, Na Figura? (0), ands saat oe) macaco(s, indica uma fora ‘de comprssiona page, por meio do sistema de ancoragem. A tia ca tigu \vb-80 um esquema cas tensbesprévias decom pressao no concteto,unifrmes ‘2 supdeunformemenodistrbuida, va corer a sperposicodastensbes em \Vinude ca protensocom as lensée da flex com dtibuigao near na altura ci seco cenferme a Leide Navior AFigiza2.Smosa, mais adreta, odiagra- ‘ma do swperposiio de tenses, om que se pode ver que a protersaoreduziv as tensbes de rapio nas ras iferores eaurertou as de compressio nas super es, Se,nasitrasinerires as tensbes trram-se do compressan.u sto anu lad, tom-se a rotenstio completa. Quando se acme, ainda, agama Haga essaslitras, om-s0a protest pala 0) Protemsia daca, a Seca aa P > b)Compressioprivia__g — . €—~) Superpasicdo FS] devenaes : > wri I | compessdo ST 6) Flesdo sob carga Ss 7 TTT) | 4 Figura 2.3 ~Fltn da rotenso de una ga sro relagur im cae wx Cbviamente,aetcincia do processoaumenta co fs cabs) deprotonsso Posicionado(s xconicamerte em rela ao exo da pega, ds med que se apliquem testis de compresso mais tas na itras maistraconadas. ro caso asintncees Exisom diterentes tous de prensa, em ungta de come e quando se ‘materia aaderéncis entra armada ativa e oconcrete, podendo er do's tips de concrete poten: com adortnci iia ou com adréncia poster. ‘No concrtoprotendie com aderéncanicial, «conto 6 langad nes rma, ‘em goral motieas, com os cabos ja vacionados, lieardo estes em cotalo ‘roto com 0 conereo no sou processo de enduracianto, Apts 0 conereto tng a resistncia necessria para absorver a ensbes do compresséo, po- dem se erados os cspostives extemos dereago, contra os quis fol apica cla orga doemacacos,sendo nto tanslorida acompressao 20 conerot, [No conereto protendido com adoréncia posterior, antes da concretagem posicionam-se no interior das formas bainhas metaieas 04 de plastic, por ‘onde se inroduze 0s cabos sind sam tensa, Quando 0 coneret iver aca ‘Gado resistniasutcierte, procede-e a protenso dos cabos, com os mac os teagindo dretamente sobre as syperlices deconcrto. Apésa protenso, {az20 a injegdo de uma nata ou cal do conto no interior da bainha, sod rosso, ara de dulos espectios, Essa nata deve sor bastante Huda para ‘arantiropreenchimento corto da bainna ea boa aderncia entre aarmadura Recentomente, na década de 19, ganhou dostaque um sistema de proersio «ye usa crdonhas de ago proviemente“engraxadas que conte dentro de tubes Dlistions, som adoréncia, potato, entre os cabos de protensio eo concreto essa fom, a tansmissao de estoreos dos cabos paca de concrato 6 eta, ‘exclusvamerte, por meio dos dispsivos de ancoragem, na extremidade das cerdoanas, Ese sistoma ver snd bastante undo, princ)pamente em jos prlendias, pela maior simplcidade na execu, em azo do menor peso dos macacase do sor disponsada ain da naa de cimento, una das pinipais ‘causa do problemas na execusio de estuturas potendidas Devos restalar, ainda, Up 08 sistemas de protensionacesstiam de amadu ras passivas, com barras convencionais. Estas srmacuras so incispensdvels para garant una res'sténcia minima ostrutua, independentemente da potens, ben como para mathorar a dstibuiga d onsdes.om zonas speci Pede-se conduit do exposto que © conceto protendigo é, do panto ce vista teenolégica, um processo mals stistcado, imlicando, para obras corns, SS ota te tect maiores custos nas etapas de projelo © execugdo, A redugto das tenses de ‘rago lem egies prodtorminadas pemite vabilzar esrturas com maioes vis feu maiores cargas. técnica constutivamats adaquadia a cadacaso, conreto ‘mado ou protencido, val depender de una anise devabikkade rico econd- ‘mica que lve em canta anatureza da ecticago, os carragamenios @ as cord ‘es amblenais prevsios,oprazo do execu, os recursos spanivels, et 2.4 HISTORICO DO EMPREGO DO CONCRETO ESTRUTURAL CCuiosamente, os priors restos hiséricas ce uso do conereto com algun | ‘ipo dearmackra com funedo esta no foram creltados a ornenesos, Es- tespassaram aatuar apenas depois dos primeira olalos de sucesso do mater. a, 0 santo do dosarvelver seu grande ptencial na corso am larga escsla €,como conhecimento teérico écrco, buscar 0 emprego racinal ecient \domateral.Algumas paquenas dveyincis prsistom quanlo alas wou ator res do invento, especialmente se criinadas do paises cerentes. Na rola se ‘uinte, apresenta-se deforma suc, pelaordom cronoégia do evento, once ‘doresponsiveleincpal ea doscobers: + 1849-Lambot: barcode concrta com rede metlica(Frangal ‘+1849 —Monior: vaso de coneteta com amatura Franga): ‘+ 1852 — Coie: rimeiras elementos de constupdo — vignas © poquonas Aaja (rane); ‘+ 1967778 Moor: rogisto de dversas patents de olerenios para. const do vasos, ubos depos (Franga ‘+1871 —Branron estacas de fundagso de conereto com arma (narra ‘+ 1879.—Hyatt: colunas com armaduras vical eholicial (USA +1880 —Hennebique primeira aj de coneroto com armacura cnstituida por barra do apo de sepa cular, semethante as alunis (Fraga + 1820-Henetique: patent do px tipo de vga com armada transversal constuide de ests Fane ‘+ 1897--Rabutprimeire curso sobre. concretoarmado(Franga ‘+ 1902 Mérsch: primeira ego de um lio de sia colagao sobre conereto arma, considera até je como amis impotarte efernciaNstériea no ‘porto Wcnico-cieniio, Publieou resultados de indmeros ensaios Jo Iaboraros e dosenvolveu modelos de cul, alguns até hoe utiizados. (Alera) = 190006 —Wayes © Frag: picago de virosrabahos experimentas assoviados om frma especialzada, at hoe existnte (Alemanha) “+ 1907-Koenen: prope a canpressoprdvia'em paras de conreto, principio ‘nisin do coneret proterdido (Amana) “+ 1928-Froysinet patente doprimeiosstoma de prtensto, omandoposive ‘ousoem grande escaa da tence (Franga). No Bras, 0 so do concreo armada desenvolveu-s9rapidamento no inci do ‘shoud XX serdomarcanes os soguintes events: + 1908-Hennebique primeira ponte de conereto amas (Rio); + 1912-Riedinger primera fema do ongenhara aconsirurectcagoes com cetsuas de concrete arate; + 1919--Wayss eFreyiag: encampam a irmade Résdinge,ranstrmad em nati Erire alguns eventos ntaveis no Brasil, merecem dosiaque: +1908 conclusdo da construge do Eatiio A Note, no Rio de Janeiro, que durante mtos anos to record om aura de esticos com astra de ‘conctetoarmado; + 1908--construpo de ponte em Santa Catarina por Emilio Basan: ‘+ 1955-1060. construgode Brasilia, com projets principals de armutetura anism do autora dos arquitetos Oscar Niemeyer @ Lico Casta, ene otros. A eficacies/morumentos de Brasil, hoje Palriméria Mistrica da Humanicade, com estufuras em concretoamedoe protendidoextomamente arojadas @ esbotias, marcaram 9 desenvelvmente mundial desse to do -solug constutva, com destaque para os projets esruturasd engento Joaguim Cardozo, Erireinimeros engonheits pesquisadores que tiveram partspaciorlovarts| ‘na istra do desorwolimenioca pesquisa e do pojeto de estrus conceto| ‘aa e putensdono Bast dover ressaar osnomesde Emo. Gauange, ‘ni Tons, Arn A. Noro, Pao Fragoeo, kaye Ferra da Siva, Telco Van Langendonck, Fernando L. Lobo B, Camere, Joaquim Cardnzo @ Adorson Morera da Rocha 2.5 VANTAGENS E DESVANTAGENS D0 CONCRETO ARADO ‘Alm daquolas jt tadas, sodom so acrescentarouras vantagers na emprgo {do concreto armado em estuturas das mais diversas naturezas, vlna sot smencorads: 23} Facimente adaptavel is lormas, or ser angado em estado semiluido, 0 ‘ue are enormes possildades para a coneopoarautetdnica. Os atv Plasiticanos fuitcanes, usados para aumentar a rabahabildade 6a luidez do concrot, posiiitam o uso do conereta bombeads, que permite langar 0 concreto em mangueias sob pressio, em grandes auras, com redupdo signilicativa dos cusios @ prazos das tarelas de transporte © langamento, 18, Economianas consrugdes pela possitildad de obteneodematerais nas proximidades da obra. Vale obsorvar que toda cidade de pte maa ou ‘rane tom, hoje, uma cu mais aticas de cmento no seu eroro, ) Facliiade o rapier na canstragio com 0 uso de poras pré-moldadas, sruturais uno, ed tonologias avangadas para a execura0 de formas © Durabidade elovada, Os custos de manutengto das estruuras de concreto ‘So baixos quanto alendidos 0 equistos das norms técricaspertinentes No entant, deve-se ressaar que a manutoro preventva 6 essencal ‘epeciaimento em edlicagdes com exposigao contirua a agertos aessivos {ambiente marino, pluie stmostérica, umidadeexcossiva, et.) ov cam ‘emp d coneetoaparonte sem argamassa do event). 1) Arosistncia 8 compress do concrete aumenta com a dade 1) Uso de coneretas de ata resisténeia avait desempeno. O grande impulso atva ou merossica prt aber concetas com olovadas resistencias & compressio,acima de 100 MPa. As vantagons no usa desses concretos 630 ‘enormes, ncipalmarte nas poras compris, com economia nareduao ‘te dimensbes © armaduras, alm do aumento a. durabidado, No ontano, 0 ccomportamento de pagas estruturais com concrtos do rasistincias muto lovadas, sperores a 50 MPa no ainda plenarente conocido, sero {este um campo muito promissor paraa pesquisa, [As oesvantagons mals marcantes do concrete armad coro matarial estutural «Peso prcipn eovad massa espoctica = 2.500 gh. Acton de cones loves para fim extrutual 6 tcricamente vive, com a substiuigao da bra ‘cru, roledoouem pare, por agregadas eves, come, por exemplo,aargia ‘exzndida. A redugso da massa espoctica pode ser gna, chegando rao coneeto esta valores da or de até 1.60 kgm. Noantanto, ‘esse agyogas resulta em aumento aprecivel do csts, para emprogo am oe —————————— ‘obras convencionais,além de sar necossio aval melhor os aspects do ‘durabldade ois esses concrets endo ser, também, mais pores 2) Fissuragioineront bana resistncia a trago,Atendéncia isu se inicia na movdagem das poras, pla rtragdo do concteto, caractoritica Inrinsca a sua composiio, persist durante toda. vida tl da esr, las contiies ambontais ede iizago, movimentago térmica, ec. 19 Consumo elevado de tomas e escoramento ® execuio lenta, quando tlizades processosconvenconas do montagem de formas = corctlagem. respectvos escoramente, paras leentes pegas estruturais. usa do agentes aultivos para concreto, com diversas tinalidades, deve ter _ompantamentoenicoadoq.ado, 1) Ditcxtade om adaptapsesposteoves,Alleragéessiniicalivas na edtcagS0 ‘06m revisdo do poet esta, oqueimpiica, muta vezes, a necesita de reforo da exrutura

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