O documento discute as semelhanças e diferenças entre o psicodiagnóstico infantil e adulto. A principal diferença é que o psicodiagnóstico infantil requer entrevistas iniciais com os pais da criança e pode envolver sessões adicionais com a família. Além disso, o primeiro contato com a criança geralmente envolve uma entrevista lúdica. Há também semelhanças como a realização de entrevistas iniciais, aplicação de testes psicológicos e elaboração de laudos.
O documento discute as semelhanças e diferenças entre o psicodiagnóstico infantil e adulto. A principal diferença é que o psicodiagnóstico infantil requer entrevistas iniciais com os pais da criança e pode envolver sessões adicionais com a família. Além disso, o primeiro contato com a criança geralmente envolve uma entrevista lúdica. Há também semelhanças como a realização de entrevistas iniciais, aplicação de testes psicológicos e elaboração de laudos.
O documento discute as semelhanças e diferenças entre o psicodiagnóstico infantil e adulto. A principal diferença é que o psicodiagnóstico infantil requer entrevistas iniciais com os pais da criança e pode envolver sessões adicionais com a família. Além disso, o primeiro contato com a criança geralmente envolve uma entrevista lúdica. Há também semelhanças como a realização de entrevistas iniciais, aplicação de testes psicológicos e elaboração de laudos.
Assim como supracitado na consigna, existem semelhanças e diferenças
no psicodiagnóstico infantil e adulto. Segundo Tsu (1984), o psicodiagnóstico infantil é um processo muito complexo que demanda o delineamento de um modelo específico de trabalho que é diferente do psicodiagnóstico de adultos.
Em relação às diferenças é possível citar que no psicodiagnóstico infantil
o primeiro passo é a entrevista com os pais da criança para que se possa realizar um levantamento com as informações importantes sobre ela. Além disso, é possível, que durante o processo seja necessário realizar novas sessões com os pais, para dar novas orientações, ou solicitar que estes façam acompanhamentos psicológicos também.
É preciso ter em mente que a criança precisa ser compreendida como
parte do contexto familiar em que vive, sendo assim, é de suma importância que a família seja parte do processo psicodiagnóstico em todo o seu decorrer. Diferentemente do psicodiagnóstico com adultos, pois este não possui como foco realizar entrevistas com familiares, a primeira entrevista é realizada exclusivamente com o paciente.
Logo após a primeira entrevista com os pais, vêm o primeiro contato
com a criança, que pode ocorrer de diversas formas, inclusive por meio de uma entrevista lúdica.
Segundo Cunha (2007) uma entrevista lúdica tem como pressuposto
propiciar à criança a oportunidade de brincar com aquilo que ela tiver vontade, com todo o material disponível naquele ambiente, deixando claro os espaços onde ela poderá brincar, o tempo que ela terá para tal, sobre o papel dela e do psicólogo, além de explicar a ela qual é o objetivo da atividade. Isso possibilitará conhecê-la melhor e, consequentemente, poder ajudá-la em suas necessidades. Por possuir uma dimensão lúdica o jogo pode ser visto como um possibilitador de desenvolvimento do espírito construtivo, da imaginação e abstração, além de proporcionar uma interação social, segundo Smole, Diniz e Milani (2007, p.10), “Isso ocorre porque a dimensão lúdica envolve desafio, surpresa, possibilidade de fazer de novo, de querer superar os obstáculos iniciais e o incômodo por não controlar todos os resultados”. E justamente nesse momento o psicólogo poderá fazer suas observações, quando a criança está aberta ao novo, sem medir as suas ações, sem premeditá-las. Ela acaba fornecendo informações com suas atitudes que não conseguiria verbaliza-las.
Esta questão da ludicidade é outra diferença entre o psicodiagnóstico
infantil e adulto, pois com os adultos não há a modalidade da entrevista lúdica. Além das diferenças já citadas, quando uma criança é levada ao psicólogo é porque algum adulto identificou alguma questão que está fora daquilo que ele julga comum, ou que o esteja incomodando. Já quando o próprio adulto busca por atendimento é porque tem algo que o está incomodando diretamente. Também existe a questão da faixa etária para a realização de determinados testes, pois alguns não podem ser aplicados em crianças com menos de 13 anos.
Contudo, existem muitas semelhanças nos dois processos, tais como:
Ter uma entrevista inicial, onde são levantadas as primeiras impressões e queixas, a anamnese, o contrato onde são estabelecidos os valores, datas, prazos, objetivos, entre outros, além das observações realizadas e formuladas as hipóteses, onde em seguida serão aplicados os testes psicológicos. Também são realizadas as correções e análise dos dados, e ambos são finalizados com uma devolutiva e elaboração de laudo.
Referências:
Cunha, J. A. Psicodiagnóstico-V. 5. ed. rev. e ampl. Porto Alegre : Artmed,
2007. ISBN 978-85-363-0778-7.
SMOLE, K. S; Diniz, M. I; Cândido, P. Cadernos do Mathema: de 1º a 5º ano.
Porto alegre: Artmed, 2007. Tsu, T. M. J. A. (1984). A relação psicólogo-cliente no psicodiagnóstico infantil. In: Trinca, W. Diagnóstico psicológico: a prática clínica. São Paulo: EPU.